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Ação 
Vedada em princípio a autodefesa e limitadas a autocomposição e a arbritagem, o estado moderno reservou para si o exercício da função jurisdicional.
Ação, portanto, é o direito ao exercício da atividade jurisdicional (ou o poder de exigir esse exercício). Mediante o exercício da ação provoca-se a jurisdiçao, que por sua vez se exerce através daquele complexo de atos que é o processo.
Teoria imanentista – ação seria o direito de pedir em juízo o que nos é devido. Ação seria uma qualidade de todo direito ou o próprio direito reagindo a uma violação, não há ação sem direito, não ha direito sem ação;a ação segue a natureza do direito.
Ação é um direito autônomo, não pressupondo necessariamente o direito subjetivo material violado ou ameaçado, como demonstram as ações meramente declaratórias. Dirige-se contra o estado, pois configura o direito de exigir a proteção jurídica, mas também contra o adversário, do qual exige a sujeição. 
O direito de ação independe da existência efetiva do direito material invocado: não deixa de haver ação quando uma sentença justa nega a pretensão do autor, ou quando uma sentença injusta a acolhe sem que exista na realidade o direito subjetivo material.
Sendo um direito (ou poder) da natureza publica, que tem por conteúdo o exercício da jurisdição, a ação tem inegável natureza constitucional. 
Se o estado não pode autoexecutar a sua pretensão punitiva, deverá faze-lo dirigindo-se a seus juízes, postulando a atuação da vontade concreta da lei para a possível satisfação daquela. O direito de pedir o provimento jurisdicional nada mais é senão a própria ação.
A exigência da observância das condições da ação deve-se ao principio de economia processual.
Possibilidade jurídica do pedido – as vezes, determinado pedido não tem a menor condição de ser apreciado pelo PJ, porque já excluído a priori pelo ordenamento jurídico sem qualquer consideração das peculiaridades do caso concreto. 
Interesse de agir – essa condição da ação assenta-se na premissa de que, tendo embora o estado o interesse no exercício da jurisdição, não lhe convém acionar o aparato judiciário sem que dessa atividade se possa extrair algum resultado útil. É preciso, pois, sob esse prisma, que, em cada caso concreto, a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada.
Repousa a necessidade da tutela jurisdicional na impossibilidade de obter a satisfação do alegado direito sem a intercessão do estão.
Adequação é a relação existente entre a situação lamentada pelo autor ao vir a juízo e o provimento jurisdicional concretamente solicitado. 
Legitimidade ad causam – ainda como desdobramento da idéia da utilidade do provimento jurisdicional pedido. Ninguém poderá pleitear em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. Em principio, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo material cuja tutela pede (legitimidade ativa), podendo ser demandado apenas aquele que seja titular da obrigação correspondente (legitimidade passiva).
Quando faltar uma só que seja das condições da ação, diz-se que o autor é carecedor desta. 
Elementos: as partes, a causa de pedir e o pedido. A falta dessas indicações acarretará o indeferimento liminar da petição inicial, por inépcia.

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