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Manual de Custos MT acp Obras_Complementares_Protecao_Ambiental_DNIT_ BR

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DNIT 
2017 
MANUAL DE CUSTOS DE 
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
VOLUME 10 
MANUAIS TÉCNICOS 
 
CONTEÚDO 12 
OBRAS COMPLEMENTARES E PROTEÇÃO AMBIENTAL 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
DIRETORIA GERAL 
DIRETORIA EXECUTIVA 
COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
MINISTRO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
Exmo. Sr. Maurício Quintella Malta Lessa 
 
DIRETOR GERAL DO DNIT 
Sr. Valter Casimiro Silveira 
 
DIRETOR EXECUTIVO DO DNIT 
Eng.º Halpher Luiggi Mônico Rosa 
 
COORDENADOR-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho 
MANUAL DE CUSTOS DE 
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
VOLUME 10 
MANUAIS TÉCNICOS 
 
CONTEÚDO 12 
OBRAS COMPLEMENTARES E 
PROTEÇÃO AMBIENTAL 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
ii 
MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
A. VERSÃO ATUAL 
 
EQUIPE TÉCNICA: 
 
Revisão e Atualização: Fundação Getulio Vargas (Contrato nº 327/2012) 
 
Revisão e Atualização: Fundação Getulio Vargas (Contrato nº 462/2015) 
 
MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
A. VERSÃO ATUAL 
 
FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DO DNIT: 
MSc. Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho 
Eng.º Paulo Moreira Neto 
Eng.º Caio Saravi Cardoso 
 
B. PRIMEIRAS VERSÕES 
 
EQUIPE TÉCNICA (SINCTRAN e Sicro 3): 
Elaboração: CENTRAN 
Eng.º Osvaldo Rezende Mendes (Coordenador) 
 
SUPERVISÃO DO DNIT: 
Eng.º Silvio Mourão (Brasília) 
Eng.º Luciano Gerk (Rio de Janeiro) 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. 
Diretoria Executiva. Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura 
de Transportes. 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - 
Brasília, 2017. 
 
12v. em 74. 
 
 
Volume 10: Manuais Técnicos 
Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
1. Rodovias - Construções - Estimativa e Custo - Manuais. - 2. Ferrovias - 
Construções - Estimativa e Custo - Manuais. - 3. Aquavias - Construções - 
Estimativa e Custo - Manuais. - I. Título. 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
iii 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
DIRETORIA GERAL 
DIRETORIA EXECUTIVA 
COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE 
TRANSPORTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE CUSTOS DE 
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
VOLUME 10 
MANUAIS TÉCNICOS 
 
CONTEÚDO 12 
OBRAS COMPLEMENTARES E PROTEÇÃO AMBIENTAL 
 
1ª Edição - Versão 3.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2017
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
iv 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
DIRETORIA GERAL 
DIRETORIA EXECUTIVA 
COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE 
TRANSPORTES 
 
 
 
 
 
 
Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes, Edifício Sede do 
DNIT, Mezanino, Sala M.4.10 
Brasília - DF 
CEP: 70.040-902 
Tel.: (061) 3315-8351 
Fax: (061) 3315-4721 
E-mail: cgcit@dnit.gov.br 
 
 
TÍTULO: MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
Primeira edição: MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES, 2017 
 
VOLUME 10: Manuais Técnicos 
Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão: 
Fundação Getulio Vargas - FGV 
Contratos 327/2012-00 e 462/2015 (DNIT) 
Aprovado pela Diretoria Colegiada em 25/04/2017 
Processo Administrativo nº 50600.096538/2013-43 
 
 
Impresso no Brasil / Printed in Brazil 
 
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a 
fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
v 
APRESENTAÇÃO 
 
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes constitui a síntese de todo o 
desenvolvimento técnico das áreas de custos do extinto DNER e do DNIT na formação 
de preços referenciais de obras públicas. 
 
Em consonância à história destes importantes órgãos, o Manual de Custos de 
Infraestrutura de Transportes abrange o conhecimento e a experiência acumulados 
desde a edição das primeiras tabelas referenciais de preços, passando pelo 
pioneirismo na conceituação e aplicação das composições de custos, até as mais 
recentes diferenciações de serviços e modais de transportes, particularmente no que 
se refere às composições de custos de serviços ferroviários e hidroviários. 
 
Outras inovações relevantes no presente Manual de Custos de Infraestrutura de 
Transportes referem-se à metodologia para definição de custos de referência de 
canteiros de obras e de administração local e à diferenciação das taxas referenciais 
de bonificação e despesas indiretas em função da natureza e do porte das obras. 
Também merece registro a proposição de novas metodologias para o cálculo dos 
custos horários dos equipamentos e da mão de obra e para definição dos custos de 
referência para aquisição e transporte de produtos asfálticos. 
 
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes encontra-se organizado nos 
seguintes volumes, conteúdos e tomos: 
 
Volume 01 - Metodologia e Conceitos 
 
Volume 02 - Pesquisa de Preços 
 
Volume 03 - Equipamentos 
 
Volume 04 - Mão de Obra 
 Tomo 01 - Parâmetros do CAGED 
 Tomo 02 - Encargos Sociais 
 Tomo 03 - Encargos Complementares 
 Tomo 04 - Consolidação dos Custos de Mão de Obra 
 
Volume 05 - Materiais 
 
Volume 06 - Fator de Influência de Chuvas 
 Tomo 01 - Índices Pluviométricos - Região Norte 
 Tomo 02 - Índices Pluviométricos - Região Nordeste 
 Tomo 03 - Índices Pluviométricos - Região Centro-Oeste 
 Tomo 04 - Índices Pluviométricos - Região Sudeste 
 Tomo 05 - Índices Pluviométricos - Região Sul 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
vi 
Volume 07 - Canteiros de Obras 
 Tomo 01 - Módulos Básicos e Projetos Tipo (A3) 
 
Volume 08 - Administração Local 
 
Volume 09 - Mobilização e Desmobilização 
 
Volume 10 - Manuais Técnicos 
Conteúdo 01 - Terraplenagem 
Conteúdo 02 - Pavimentação / Usinagem 
Conteúdo 03 - Sinalização Rodoviária 
Conteúdo 04 - Concretos, Agregados, Armações, Fôrmas e Escoramentos 
Conteúdo 05 - Drenagem e Obras de Arte Correntes 
Conteúdo 06 - Fundações e Contenções 
Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais 
Conteúdo 08 - Manutenção e Conservação Rodoviária 
Conteúdo 09 - Ferrovias 
Conteúdo 10 - Hidrovias 
Conteúdo 11 - Transportes 
Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção Ambiental 
 
Volume 11 - Composições de Custos 
 
Volume 12 - Produções de Equipes Mecânicas 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
vii 
RESUMO 
 
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes apresenta as metodologias, as premissas e as 
memórias adotadas para o cálculo dos custos de referência dos serviços necessários à execução deobras de infraestrutura de transportes e suas estruturas auxiliares. 
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
ix 
ABSTRACT 
 
The Transport Infrastructure Costs Manual presents the methodologies, assumptions and calculation 
sheets adopted for defining the required service referential costs to implement transport infrastructure 
ventures and its auxiliary facilities.
 
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
xi 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01 - Componentes da defensa metálica maleável simples .............................. 8 
Figura 02 - Componentes da defensa semi-maleável ................................................. 8 
Figura 03 - Terminal aéreo de defensa metálica (Tipo A - NBR 6971) ........................ 9 
Figura 04 - Ancoragem de defensa metálica em barreira New Jersey ........................ 9 
Figura 05 - Terminal de ancoragem de defensa metálica em barreira New Jersey .. 10 
Figura 06 - Barreira tipo New Jersey simples e dupla ............................................... 12 
Figura 07 - Armação da barreira pré-moldada de concreto ....................................... 14 
Figura 08 - Detalhe da armação da barreira pré-moldada de concreto ..................... 14 
Figura 09 - Configuração do sistema universal TAU II .............................................. 17 
Figura 10 - Amortecedor de impacto paralelo ancorado em barreira de concreto..... 17 
Figura 11 - Amortecedor de impacto afunilado ancorado em defensa metálica ........ 18 
Figura 12 - Cerca de arame farpado ......................................................................... 18 
Figura 13 - Detalhe dos mourões .............................................................................. 19 
Figura 14 - Caminhão lançador de hidrossemeadura ............................................... 25 
Figura 15 - Aplicação da hidrossemeadura em talude rodoviário.............................. 26 
Figura 16 - Picoteamento de taludes com inclinação elevada .................................. 27 
Figura 17 - Retaludamento com emprego de motoniveladora .................................. 30 
Figura 18 - Retaludamento com emprego de escavadeira hidráulica ....................... 31 
Figura 19 - Detalhamento das fixações das cordas na passagem aérea de fauna ... 41 
Figura 20 - Perfil de passagem aérea de fauna ........................................................ 42 
Figura 21 - Blocos de concreto 20 x 20 cm a ser colocado na base da cerca .......... 44 
Figura 22 - Grampo galvanizado para fixação da tela nos mourões ......................... 44 
Figura 23 - Mourões de eucalipto tratado da cerca ................................................... 45 
Figura 24 - Arame liso galvanizado para fixar a tela de alambrado ........................... 45 
Figura 25 - Alambrado em tela .................................................................................. 45 
Figura 26 - Passagem de fauna seca associada a bueiro tubular simples ................ 46 
Figura 27 - Detalhe da passagem de fauna seca associada a bueiro tubular simples
 ............................................................................................................... 47 
Figura 28 - Passagem de fauna seca associada a bueiro celular simples ................ 48 
Figura 29 - Detalhe da passagem de fauna seca associada a bueiro celular simples
 ............................................................................................................... 49 
Figura 30 - Passagem de fauna em obras de arte especiais .................................... 50 
Figura 31 - Detalhe de passagem de fauna em obras de arte especiais .................. 51 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
xii 
Figura 32 - Passagem de fauna em bueiro celular ................................................... 52 
Figura 33 - Cerca de vedação (1) ............................................................................. 52 
Figura 34 - Cerca de vedação (2) ............................................................................. 52 
Figura 35 - Rodovia sem cerca de vedação e passagem de fauna .......................... 53 
Figura 36 - Ausência de passagem de fauna na rodovia .......................................... 53 
Figura 37 - Utilização de passagem de fauna em bueiro tubular simples (1) ........... 53 
Figura 38 - Utilização de passagem de fauna em bueiro tubular simples (2) ........... 53 
Figura 39 - Biomanta biodegradável ......................................................................... 55 
Figura 40 - Biomanta biodegradável ......................................................................... 56 
Figura 41 - Grampos de fixação ............................................................................... 56 
Figura 42 - Aplicação de grampos de fixação ........................................................... 56 
Figura 43 - Recuperação de erosão por meio de preenchimento com saco de 
aniagem ................................................................................................. 57 
Figura 44 - Detalhe da aplicação das placas de telas verdes ................................... 59 
Figura 45 - Retentores de sedimentos cilíndricos ..................................................... 59 
Figura 46 - Cobertura com biomanta vegetal biodegradável após a aplicação dos 
retentores .............................................................................................. 60 
Figura 47 - Tela eletrosoldada .................................................................................. 60 
Figura 48 - Fixação da tela eletrosoldada ................................................................. 61 
Figura 49 - Lançamento do concreto em talude devidamente preparado com tela .. 61 
Figura 50 - Proteção de talude com tela eletrosoldada e concreto projetado ........... 61 
Figura 51 - Corredor arbóreo acústico em rodovia ................................................... 63 
Figura 52 - Distribuição de vegetação nas áreas lindeiras à rodovia (DER/MG) ...... 63 
Figura 53 - Distribuição de vegetação em áreas lindeira à rodovia (DNIT)............... 64 
Figura 54 - Áreas hidrossemeadas sem reforço de adubação a lanço ..................... 65 
Figura 55 - Áreas hidrossemeadas com reforço de adubação a lanço ..................... 65 
Figura 56 - Dique de bambu em construção ............................................................. 68 
Figura 57 - Dique de bambu já consolidado ............................................................. 68 
Figura 58 - Detalhe do bambu utilizado no dique ..................................................... 69 
Figura 59 - Detalhe das estacas de eucalipto tratado utilizadas no dique ................ 69 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
xiii 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 01 - Produção horária dos serviços de implantação de defensas ................. 11 
Tabela 02 - Dimensões das variáveis A e H da barreira New Jersey ........................ 12 
Tabela 03 - Consumos referenciais de materiais para confecção das barreiras de 
concreto ................................................................................................. 15 
Tabela 04 - Consumo de concreto e aço para confecção de mourões ..................... 19 
Tabela 05 - Produção dos serviços de fabricação de mourões de concreto ............. 20 
Tabela06 - Produção dos serviços de execução de cerca de arame ....................... 21 
Tabela 07 - Consumo de insumos na composição de custo de hidrossemeadura .... 26 
Tabela 08 - Consumo de insumos na composição de custo de enleivamento .......... 28 
Tabela 09 - Consumo de insumos na composição de custo de revestimento vegetal 
com mudas ............................................................................................ 29 
Tabela 10 - Consumo de insumos na composição de obtenção de grama para 
replantio ................................................................................................. 29 
Tabela 11 - Consumo de insumos na composição de adubação de cobertura ......... 30 
Tabela 12 - Composições de custos dos serviços de retaludamento em material de 
1ª categoria ............................................................................................ 31 
Tabela 13 - Composições de custos dos serviços de retaludamento em material de 
2ª categoria ............................................................................................ 33 
Tabela 14 - Produção dos serviços de plantio de árvores frutíferas e ornamentais .. 34 
Tabela 15 - Consumo de materiais necessários ao plantio de árvores frutíferas e 
ornamentais ........................................................................................... 34 
Tabela 16 - Consumo de materiais necessários ao plantio de tapete de floríferas ... 36 
Tabela 17 - Consumo de insumos necessários à regularização de bota-fora ........... 36 
Tabela 18 - Consumo de materiais no plantio de mudas arbóreas com porte de 200 a 
300 cm ................................................................................................... 38 
Tabela 19 - Consumo de materiais no plantio de mudas arbustivas com porte de 50 
cm .......................................................................................................... 39 
Tabela 20 - Composição de custo para regularização de taludes em material de 1ª 
categoria ................................................................................................ 39 
Tabela 21 - Consumo de insumos na composição de revegetação a lanço de 
sementes ............................................................................................... 40 
Tabela 22 - Consumo de insumos para confecção e instalação de passagem aérea 
de fauna ................................................................................................. 43 
Tabela 23 - Consumo de insumos para cerca de passagem de fauna com tela de 
alambrado .............................................................................................. 54 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
xiv 
Tabela 24 - Consumo de insumos na composição de custo de recuperação 
ambiental de pedreiras ou de áreas degradadas com biomanta vegetal 
biodegradável ........................................................................................ 57 
Tabela 25 - Consumo de insumos para preenchimentos de erosões em taludes .... 58 
Tabela 26 - Consumo de insumos necessários para aplicação das placas de telas 
verdes .................................................................................................... 59 
Tabela 27 - Consumo de insumos necessários para aplicação dos retentores de 
sedimentos ............................................................................................ 60 
Tabela 28 - Consumo de insumos necessários à fixação de telas eletrosoldadas ... 62 
Tabela 29 - Consumo de insumos necessários à confecção e instalação de cerva 
viva ........................................................................................................ 62 
Tabela 30 - Consumo de insumos necessários à confecção e instalação de barreiras 
arbóreas ................................................................................................ 64 
Tabela 31 - Consumo de insumos para manutenção de cobertura de gramíneas a 
lanço ...................................................................................................... 66 
Tabela 32 - Consumo de insumos para manutenção de cobertura por 
hidrossemeadura ................................................................................... 66 
Tabela 33 - Consumo de insumos para manutenção de cobertura de gramíneas por 
mudas e adubos a lanço ....................................................................... 67 
Tabela 34 - Consumo de insumos necessários à execução do aterro de solo vegetal
 .............................................................................................................. 68 
Tabela 35 - Consumo de insumos necessários à execução dos diques de bambu .. 69 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
xv 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3 
2. OBRAS COMPLEMENTARES .................................................................... 7 
2.1. Descrição dos Serviços ............................................................................. 7 
2.1.1. Defensas ....................................................................................................... 7 
2.1.2. Barreira de Concreto ................................................................................... 11 
2.1.3. Amortecedor de Impacto Retrátil ................................................................ 16 
2.1.4. Cercas ......................................................................................................... 18 
3. PROTEÇÃO AMBIENTAL ......................................................................... 25 
3.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 25 
3.1.1. Hidrossemeadura ........................................................................................ 25 
3.1.2. Revestimento Vegetal ................................................................................. 27 
3.1.3. Adubação de Cobertura para Hidrossemeadura ......................................... 30 
3.1.4. Retaludamento de Cortes em Material de 1ª Categoria, Inclusive Escavação, 
Carga e Transporte .................................................................................... 30 
3.1.5. Retaludamento de Cortes em Material de 2ª Categoria, Inclusive Escavação, 
Carga e Transporte .................................................................................... 33 
3.1.6. Espalhamento de Material em Bota-fora ..................................................... 33 
3.1.7. Plantio de Árvores Frutíferas e Ornamentais .............................................. 34 
3.1.8. Plantio de Tapete de Floríferas de Porte de até 50 cm ............................... 35 
3.1.9. Regularização de Bota-fora com Espalhamento, Compactação e Execução 
de Hidrossemeadura .................................................................................. 36 
3.1.10. Regularização Manual de Taludes de Corte e Aterro ................................. 37 
3.1.11. Regularização de Erosão Superficial em Terreno Plano ............................. 37 
3.1.12. Plantio de Mudas Arbóreas com Porte de 30 a 80 cm e Covas de 60 x 60 x 
60 cm .......................................................................................................... 38 
3.1.13. Plantio de Mudas Arbustivas de Porte de 50 cm em Covas de 40 x 40 x 40 
cm ............................................................................................................... 39 
3.1.14. Regularização de Taludes de Caixa de Empréstimo e de Jazidas com 
Retaludamento ...........................................................................................39 
3.1.15. Regularização de Fundo de Caixa de Empréstimo e de Jazidas com 
Retaludamento ........................................................................................... 40 
3.1.16. Revegetação a Lanço de Sementes de Gramíneas e Leguminosas .......... 40 
3.1.17. Passagem Aérea de Animais com Rede de Cabos de Aço e Sisal Apoiadas 
em 6 Postes de Concreto de 15 m com Extensão Total de 100 m ............. 41 
3.1.18. Cerca de Passagem de Fauna com Tela de Alambrado sobre Mureta de 
Blocos de Concreto .................................................................................... 44 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
xvi 
3.1.19. Recuperação Ambiental de Pedreiras ou de Áreas Degradadas com 
Biomanta Vegetal Biodegradável ............................................................... 55 
3.1.20. Preenchimento de Erosões em Talude de Cortes e Aterros com Solo Vegetal 
e 90 g de Sementes de Gramíneas ........................................................... 57 
3.1.21. Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas com Placas de Tela Verde58 
3.1.22. Retentores de Sedimentos de Fibras Vegetais em Rolos de 20 cm de 
Diâmetro .................................................................................................... 59 
3.1.23. Fixação em Talude de Tela Eletrosoldada para Lançamento de Argamassa 
ou Concreto Projetado ............................................................................... 60 
3.1.24. Cerca Viva para Tratamento Acústico das Áreas Lindeiras da Faixa de 
Domínio ...................................................................................................... 62 
3.1.25. Barreiras Arbóreas Acústicas ..................................................................... 63 
3.1.26. Manutenção de Cobertura de Gramíneas a Lanço Após 6 Meses de 
Semeadura ................................................................................................ 65 
3.1.27. Manutenção de Cobertura de Gramíneas por Hidrossemeadura Após 6 
Meses de Semeadura ................................................................................ 66 
3.1.28. Manutenção de Cobertura de Gramíneas por Mudas e Adubo a Lanço Após 
6 Meses de Semeadura ............................................................................. 67 
3.1.29. Aterro de Solo Vegetal com Adição de 10% de Adubo Orgânico ............... 67 
3.1.30. Dique de Bambu para Controle de Erosão em Taludes de Cortes e Aterros
 ................................................................................................................... 68 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO
 
 
 
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Ambiental 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
O presente volume do Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes tem por 
objetivo apresentar as premissas e as memórias de cálculo adotadas na elaboração 
das composições de custos referentes aos serviços relacionados às obras 
complementares e à proteção ambiental. 
 
Além disso, são apresentados neste volume os conceitos e premissas adotadas na 
elaboração de composições de custos de serviços de escavações manuais ou de 
pequeno porte e de demolições de estruturas e dispositivos diversos. 
 
 
 
 
 
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2. OBRAS COMPLEMENTARES
 
 
 
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2. OBRAS COMPLEMENTARES 
 
As obras complementares podem ser definidas como estruturas executadas ao longo 
das vias terrestres de forma a proteger a faixa de domínio e a circulação de veículos 
na pista de rolamento. 
 
Dentre os serviços normalmente relacionados às obras complementares, podem ser 
destacados a instalação de cercas e os dispositivos de segurança viária, tais como, 
defensas, barreiras e amortecedores de impacto retráteis. 
 
Os dispositivos de segurança viária são elementos confeccionados em material 
flexível, maleável, semimaleável ou rígido, projetados e instalados de forma 
permanente ao longo de vias, interseções, ramos e acessos, de modo a proteger as 
pessoas e minimizar os danos em casos de colisão. 
 
Os principais objetivos dos dispositivos de segurança viária são: 
 
 Reter, manter ou redirecionar os veículos desgovernados nas rodovias; 
 Evitar ou dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto, 
áreas adjacentes ou obstáculos; 
 Evitar que pedestres transponham um determinado local. 
 
A elaboração de um projeto de segurança viária encontra-se condicionado a diversos 
fatores, tais como, a velocidade de tráfego na via, os tipos de veículos circulantes, o 
volume médio de tráfego, o grau angular do trajeto da via e o espaço existente entre 
os dispositivos de contenção e os itens a serem protegidos. 
 
2.1. Descrição dos Serviços 
 
2.1.1. Defensas 
 
As defensas são dispositivos destinados a melhorar as condições de segurança da 
rodovia, minimizando os danos pessoais ou materiais, absorvendo a energia cinética 
dos veículos que saem da pista por meio de sua deformação. 
 
As defensas são constituídas basicamente por postes de sustentação e guias de 
deslizamento. As defensas podem ser classificadas quanto ao número de linhas de 
lâminas, podendo ser simples (apenas uma linha) ou dupla (duas linhas de lâminas 
paralelas). As lâminas são sustentadas por uma linha de postes. 
 
As defensas podem ainda ser classificadas de acordo com sua capacidade de 
absorver a energia provocada pelo choque do veículo em maleáveis e semi-
maleáveis. As defensas metálicas maleáveis são montadas com postes metálicos de 
pequena resistência, que tendem a se deformar plasticamente com o impacto dos 
veículos, conforme ilustrado na Figura 01. 
 
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Figura 01 - Componentes da defensa metálica maleável simples 
 
 
As defensas metálicas semi-maleáveis são aquelas que, embora montadas com 
postes considerados rígidos, tem espaçadores ou travessas maleáveis, separando a 
guia de deslizamento do poste de sustentação, conforme ilustrado na Figura 02. 
 
Figura 02 - Componentes da defensa semi-maleável 
 
 
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As defensas são implantadas paralelamente à pista de rolamento, sendo a forma mais 
comum de ancoragem realizada por meio do enterramento de suas extremidades. 
Este procedimento é realizado por meio da mudança na altura do conjunto, iniciando-
se com a lâmina enterrada cerca de 20 cm no solo. A lâmina segue até a altura de 
projeto, fazendo-se essa variação de altura em uma extensão mínima de 16 m. 
 
No trecho final da defensa, o procedimento é realizado da mesma maneira. É comum 
que essa variação de altura nas extremidades seja acompanhada de um desvio 
horizontal em que as defensas se distanciam progressivamente da pista. 
 
Excepcionalmente, quando não houver nenhuma possibilidade de choques frontais de 
veículos, pode-se usar um terminal aéreo na defensa, na altura padrão do sistema, 
conforme ilustrado na Figura 03. 
 
Figura 03 - Terminal aéreo de defensa metálica (Tipo A - NBR 6971) 
 
 
A eventual transição de uma defensametálica para um elemento rígido, tais como 
uma barreira New Jersey ou um muro de concreto, deve produzir um enrijecimento 
crescente dos elementos por meio da diminuição contínua do espaçamento entre os 
postes. Nestas situações, é normalmente empregado um terminal de ancoragem 
específico, conforme ilustrado nas Figuras 04 e 05. 
 
Figura 04 - Ancoragem de defensa metálica em barreira New Jersey 
 
 
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Figura 05 - Terminal de ancoragem de defensa metálica em barreira New Jersey 
 
 
A realização dos serviços de instalação das defensas deve atender às diretrizes 
preconizadas nas seguintes especificações técnicas: 
 
 Norma NBR 6.961/99 - Defensas metálicas - Projeto e implantação; 
 Norma 15.486/2007 - Segurança no tráfego - Dispositivos de contenção viária 
- Diretrizes; 
 Especificação de Serviço DNER nº 144/85 - Defensas metálicas; 
 Especificação de Material DNER nº 370/97 - Defensas metálicas de perfis 
zincados; 
 Especificação de Serviço DNIT nº 088/2006 - Dispositivos de segurança lateral: 
guarda-rodas, guarda-corpos e barreiras. 
 
O SICRO disponibiliza composições de custos para os seguintes serviços 
relacionados às defensas: 
 
 Defensa maleável simples; 
 Ancoragem de defensa maleável simples; 
 Defensa maleável dupla; 
 Ancoragem de defensa maleável dupla; 
 Defensa semimaleável simples; 
 Ancoragem de defensa semimaleável simples; 
 Defensa semimaleável dupla; 
 Ancoragem de defensa semimaleável dupla; 
 Remoção de defensa metálica; 
 Terminal aéreo de defensa metálica; 
 Terminal de ancoragem de defensa metálica em barreira New Jersey. 
 
Para a definição de parâmetros de produção unitária da mão de obra e dos 
equipamentos para implantação das defensas, foi considerada uma equipe básica 
constituída por 1 montador e 4 serventes. 
 
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Consoante a equipe formada, a Tabela 01 apresenta as produções médias horárias 
dos serviços de implantação das defensas fornecidas pelos fabricantes. 
 
Tabela 01 - Produção horária dos serviços de implantação de defensas 
Descrição dos Serviços Produção Horária 
Defensa maleável simples 39,8 m 
Ancoragem de defensa maleável simples 5,86 m 
Defensa maleável dupla 28,4 m 
Ancoragem de defensa maleável dupla 4,74 m 
Defensa semi-maleável simples 66,4 m 
Ancoragem de defensa semi-maleável simples 7,38 m 
Defensa semi-maleável dupla 28,4 m 
Ancoragem de defensa semi-maleável dupla 4,74 m 
 
Para cada módulo, foi considerada a utilização de 1 hora de toda a equipe, com a 
participação de 1 bate estaca hidráulico montado em caminhão guindauto. Cada 
módulo de defensa possui as peças compreendidas em 4 metros úteis de defensa. 
 
A medição dos serviços de defensas deve ser realizada em função do comprimento 
efetivamente implantado e de acordo com os quantitativos previstos no projeto. Já os 
terminais das defensas devem ser medidos por unidade efetivamente instalada. 
 
As composições de custos dos serviços contemplam o fornecimento dos 
equipamentos, dos materiais e da mão de obra necessária, incluindo todos os 
encargos correspondentes para a sua completa execução. 
 
2.1.2. Barreira de Concreto 
 
As barreiras são dispositivos de proteção, rígidos e contínuos, implantados ao longo 
das rodovias, com forma, resistência e dimensões capazes de fazer com que veículos 
desgovernados sejam reconduzidos à pista, sem brusca redução de velocidade nem 
perda de direção, reduzindo os danos ao veículo, seus ocupantes e ao dispositivo. 
 
Com as barreiras de concreto, objetiva-se que os acidentes não sejam agravados por 
fatores como, por exemplo, saídas de pista, colisão com objetos fixos (árvores, postes, 
pilares, etc.) e colisão frontal com veículos trafegando na pista de fluxo oposto. 
 
O formato geométrico da seção transversal da barreira é composto de uma ou duas 
superfícies de deslizamento, topo e base, tendo um eixo de referência como elemento 
auxiliar. Existem no mercado brasileiro um número razoável de empresas fabricantes 
de barreiras de concreto, contando com perfis personalizados em alturas, dimensões 
e métodos construtivos diversos. 
 
 
 
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Entretanto, segundo o Procedimento DNIT nº 109/2009, em fase de revisão, são 
admitidos apenas dois tipos de perfis de barreira de concreto, a saber: 
 
 Perfil tipo F; 
 Perfil New Jersey, conforme apresentado na Figura 06. 
 
Figura 06 - Barreira tipo New Jersey simples e dupla 
 
 
O SICRO apresenta composições de custos considerando o perfil New Jersey, em 
virtude de tal perfil mostrar-se de domínio público, estar consolidado na norma NBR 
14.885 e ter sido ensaiado pelo Federal Highway Administration (FHWA). 
A Tabela 02 apresenta as dimensões das varáveis A e H dos perfis simples e duplos 
apresentados na Figura 06. 
 
Tabela 02 - Dimensões das variáveis A e H da barreira New Jersey 
A (mm) H (mm) 
60 810 
85 1.070 
 
As barreiras de concreto podem ser moldadas no local ou pré-moldadas em canteiros 
ou centrais de fabricação, em seção simples ou dupla. As barreiras podem ser 
executadas com formas de planas, de aço, de madeira ou mistas, com emprego de 
formas deslizantes ou extrusoras. 
Para a construção de barreiras moldadas no local o SICRO considera ainda o 
prolongamento da altura da barreira (variável H) em 100 mm. Este prolongamento tem 
por objetivo preservar a altura da guia da barreira (75 mm) integral, responsável 
primeira em redirecionar os veículos no caso de pequenos impactos, permitindo que 
os comprimentos disponíveis da rampa e da mureta trabalhem conforme o esperado. 
O prolongamento objetiva ainda conectar o perfil da barreira à fundação escolhida 
pelo projetista (direta, profunda, etc.). 
 
 
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As barreiras moldadas na obra apresentadas no SICRO podem ainda ser divididas 
em dois grupos, a saber: moldadas com formas metálicas (armadas e não-armadas) 
e construídas com o emprego de equipamento de extrusão (não-armadas). 
 
As primeiras, além do emprego de formas planas de aço, podem apresentar armadura 
transversal e longitudinal ou apenas longitudinal de continuidade (4 Φ 12,5 mm). As 
segundas, construídas com equipamentos de extrusão, apresentam apenas 
armaduras de continuidade, que pode variar de acordo com o equipamento 
empregado. O SICRO considerou esta armação de continuidade com 2 Φ 12,5 mm. 
 
Em resumo, o SICRO apresenta as seguintes composições de custos para os serviços 
de barreiras de concreto moldadas no local: 
 
 Barreira simples de concreto, não armada, moldada no local (perfil New Jersey) 
- H = 810 + 100 mm; 
 Barreira dupla de concreto, não armada, moldada no local (perfil New Jersey) 
- H = 810 + 100 mm; 
 Barreira simples de concreto, armada, moldada no local (perfil New Jersey) - H 
= 810 + 100 mm; 
 Barreira dupla de concreto, armada, moldada no local (perfil New Jersey) - H = 
810 + 100 mm; 
 Barreira simples de concreto, não armada, moldada no local, com extrusora 
(perfil New Jersey) - H = 810 + 100 mm; 
 Barreira dupla de concreto, não armada, moldada no local, com extrusora (perfil 
New Jersey) - H = 810 + 100 mm. 
 
No caso das barreiras pré-moldadas, consideradas sempre armadas (para as ligações 
entre os módulos, inclusive) e sem prolongamentode altura, foram mantidas as alturas 
padronizadas apresentadas na Tabela 02. 
 
Com objetivo de dar liberdade aos usuários e projetistas que se utilizam o sistema, as 
composições de custos das barreiras pré-moldadas do SICRO foram concebidas em 
função dos consumos médios de insumos entre as seções mínimas e máximas do 
perfil New Jersey. 
 
Estas barreiras pré-moldadas com dimensões médias foram definidas em módulos 
com comprimento estimado em 3 metros. Este comprimento, bem como os consumos 
médios adotados como referência, deve ser obrigatoriamente ajustado para as 
caraterísticas exigidas em projeto, adequando-se também, os respectivos consumos 
e as produções dos equipamentos utilizados. 
 
O SICRO apresenta ainda uma composição de custo para modelo de barreira pré-
moldada dupla, baseada no perfil New Jersey, também concebida em módulos, mas 
com comprimento estabelecido em 3,82 metros, conforme detalhes construtivos da 
armação apresentados nas Figuras 07 e 08. 
 
 
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Figura 07 - Armação da barreira pré-moldada de concreto 
 
 
Figura 08 - Detalhe da armação da barreira pré-moldada de concreto 
 
As composições de custos das barreiras pré-moldadas de concreto consideram que a 
sua fabricação ocorrerá em canteiro fabril, por meio do emprego de formas metálicas 
reutilizáveis. Diferente das barreiras moldadas no local, o transporte e o lançamento 
das barreiras pré-moldadas foram inseridos nas composições de custos, por meio da 
inclusão de um veículo caminhão carroceria com guindauto, além de mão de obra 
adicional para realização do serviço. 
 
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O SICRO disponibiliza as seguintes composições de custos para as barreiras de 
concreto pré-moldadas: 
 
 Barreira dupla de concreto, armada, pré-moldada (perfil New Jersey) - L = 3,82 
m e H = 810 mm; 
 Barreira simples de concreto, armada, pré-moldada (perfil New Jersey) - L > 
3,00 m e 810 ≤ H ≤ 1.070 mm; 
 Barreira dupla de concreto, armada, pré-moldada (perfil New Jersey) - L > 3,00 
m e 810 ≤ H ≤ 1.070 mm. 
 
A Tabela 03 apresenta os consumos de concreto, fôrmas e armaduras por metro linear 
necessários à confecção das diferentes barreiras de concreto. 
 
Tabela 03 - Consumos referenciais de materiais para confecção das barreiras de concreto 
Descrição das Barreiras 
Consumo por Metro Linear 
Concreto 
(m³) 
Forma 
(m²) 
Armadura 
(kg) 
Barreira simples de concreto, não armada, moldada no local (perfil New 
Jersey) H = 810 + 100 mm 
0,1917 1,8763 3,8520 
Barreira dupla de concreto, não armada, moldada no local (perfil New 
Jersey) H = 810 + 100 mm 
0,2605 2,1326 3,8520 
Barreira simples de concreto, armada, moldada no local (perfil New 
Jersey) H = 810 + 100 mm 
0,1917 1,8763 18,1410 
Barreira dupla de concreto, armada, moldada no local (perfil New Jersey) 
H = 810 + 100 mm 
0,2605 2,1326 41,4732 
Barreira simples de concreto, não armada, moldada no local, com 
extrusora (perfil New Jersey) H = 810 + 100 mm 
0,1917 - 1,9260 
Barreira dupla de concreto, não armada, moldada no local, com extrusora 
(perfil New Jersey) H = 810 + 100 mm 
0,2605 - 1,9260 
Barreira dupla de concreto, armada, pré-moldada, (perfil New Jersey) 
L = 3,82 m e H = 810 mm 
0,2514 1,74 21,20 
Barreira simples de concreto, armada, pré-moldada (perfil New Jersey) 
L > 3,00 m e 810 ≤ H ≤ 1.070 mm - seção média 
0,2210 2,3172 24,5740 
Barreira dupla de concreto, armada, pré-moldada, (perfil New Jersey) 
L > 3,00 m e 810 ≤ H ≤ 1.070 mm - moldada (perfil New Jersey 
0,3242 2,6043 32,0294 
 
Importante destacar que o concreto indicado nas composições das barreiras não 
possui resistência característica de compressão definida. Dessa forma, durante a 
elaboração do orçamento, o projetista deve incluir o concreto adequado à utilização, 
sem perdas, bem como os respectivos serviços de lançamento e homogeneização. 
De modo análogo ao concreto, também deverá ser adequado pelo projetista os 
consumos de aço CA-50 das diferentes barreiras propostas. Esta verificação é 
imprescindível para adequar a barreira à finalidade do seu emprego na via (contenção, 
proteção, redirecionamento de tráfego, desvios, etc.) e de seu ponto de aplicação 
(tangente, curva, transição, bordo, desníveis, etc.). 
 
 
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A medição dos serviços de barreiras de segurança deve ser realizada em função do 
comprimento efetivamente implantado e de acordo com o seu projeto. 
 
As composições de custos dos serviços contemplam o fornecimento dos 
equipamentos, dos materiais e da mão de obra necessária, incluindo todos os 
encargos correspondentes para a sua completa execução. 
 
2.1.3. Amortecedor de Impacto Retrátil 
 
Os amortecedores de impacto são elementos que podem receber impactos frontais 
ou em ângulo, quer seja na cabeça ou nas laterais do dispositivo de contenção. Devem 
conter e redirecionar veículos desgovernados, dissipando a sua energia cinética e 
conduzindo o veículo errante a uma parada segura e controlada. 
 
Os amortecedores de impacto são ideais para locais onde os objetos fixos não podem 
ser removidos, relocados ou adequadamente protegidos por barreiras e defensas 
longitudinais, como por exemplo em cabines de pedágio, em extremidades de 
barreiras rígidas e defensas metálicas, em saídas a esquerda em locais com alto 
volume de tráfego, em trechos de alta velocidade com canteiros centrais largos ou 
estreitos, em bifurcações, na região dos postes, entre outros. 
 
Os amortecedores de impacto devem atender aos critérios de aprovação das normas 
NBR 15.486 e da NCRHP 350 (norte-americana), dentro da velocidade projetada e 
para a categoria de contenção requerida (TL1, TL2 ou TL3). 
 
Os materiais em perfis de aço devem atender à norma NBR 6.650, com revestimento 
por galvanização de acordo com a norma NBR 6.323. 
 
Os amortecedores de impacto adotados como referência no SICRO são compostos 
por lâminas normais de defensa (perfil ABNT), cabo, postes e fixações de aço, e 
cartuchos de absorção de energia, que são de polietileno e resistentes às intempéries. 
O conjunto dos amortecedores de impacto tem comprimento variável, em função da 
velocidade de projeto, e é de fácil montagem e manutenção. 
 
A elaboração das composições de custos dos amortecedores de impacto no SICRO 
foi realizada admitindo-se a adoção dos seguintes parâmetros: 
 
 Tipo de fundação em concreto; 
 Velocidade de 100 km/h; 
 Tipo do amortecedor de impacto de PCB (Portable Concrete Barrier) backstop 
- ancorado em barreira de concreto; 
 Montagem no local. 
O SICRO disponibiliza composições de custos para diferentes amortecedores de 
impacto, variando com a largura dos obstáculos (até 2,60 m) e com o tipo (paralelo, 
combinado e afunilado). 
 
A equipe responsável pela instalação dos amortecedores de impacto é composta por 
1 montador e 1 servente, o que resulta em uma produção de 1 unidade de 
amortecedor instalado a cada 3 horas. 
 
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As Figuras 09 a 11 ilustram os diferentes tipos de amortecedores de impacto retráteis 
com composições de custos disponibilizadas no SICRO. 
 
Figura 09 - Configuração do sistema universal TAU II 
 
 
Figura 10 - Amortecedor de impacto paralelo ancorado em barreira de concreto 
 
 
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Figura 11 - Amortecedor de impacto afunilado ancorado em defensa metálica 
 
 
A medição dos amortecedores de impacto deve ser realizada em função da unidade 
efetivamente instalada e de acordo com seus tipos (paralelo, combinado e afunilado). 
 
As composições de custos dos serviços contemplam o fornecimento dos 
equipamentos, dos materiais e da mão de obra necessária, incluindo todos os 
encargos correspondentes para a sua completa execução. 
 
2.1.4. Cercas 
 
As cercas são dispositivos de vedação constituídos de fios de arame farpado, 
apoiados em suportes rígidos e fixos no solo, e que têm como função principal 
delimitar a faixa de domínio da rodovia ou ferrovia. 
 
O DNIT adota, como referência, a cerca constituída de quatro fios de arame, 
esticados, com três espaçamentos de 0,40 m e um de 0,30 m (inferior) a partir de 0,10 
m da extremidade superior dos mourões, que deverão ter o comprimento de 2,10 m. 
As Figuras 12 e 13 apresentam os modelos de cercas e de mourão adotados. 
 
Figura 12 - Cerca de arame farpado 
 
 
 
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Figura 13 - Detalhe dos mourões 
 
Vista frontal do mourão Vista lateral do mourão 
 
Os mourões de cercas podem ser confeccionados de madeira (eucalipto tratado) ou 
de concreto armado, em seção transversal quadrada ou triangular, de acordo com as 
indicações do projeto da rodovia. 
 
De acordo com a sua função, os mourões podem ainda ser classificados em: 
 
 Mourão de suporte; 
 Mourão esticador; 
 Mourão de escora. 
 
O mourão de suporte tem como função sustentar as fiadas de arame farpado, de modo 
a mantê-las paralelas entre si e na altura determinada. Os esticadores, como diz o 
próprio nome, são destinados a manter os fios de arame devidamente esticados. Já o 
mourão de escora é utilizado como reforço aos mourões esticadores. 
 
O SICRO apresenta composições de custos para fabricação de mourões de concreto 
esticadores e de suporte. A forma da seção pode ser triangular ou quadrada, com 
dimensões das arestas sendo de 11 ou 15 cm, conforme detalhamento dos consumos 
de concreto e aço apresentado na Tabela 04. 
 
Tabela 04 - Consumo de concreto e aço para confecção de mourões 
Tipo de Mourão Tipo de Seção 
Dimensão da 
Aresta (cm) 
Armação 
(Aço CA-60) 
Concreto 
(fck = 25 MPa) 
Esticador 
Quadrada 
15 1,70912 kg 0,04950 m3 
Suporte 11 1,35596 kg 0,02541 m3 
Esticador 
Triangular 
15 1,28184 kg 0,02145 m3 
Suporte 11 1,01697 kg 0,01100 m3 
 
 
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A Tabela 05 apresenta as produções horárias para fabricação dos mourões de 
concreto por uma equipe formada por 4 serventes. 
 
Tabela 05 - Produção dos serviços de fabricação de mourões de concreto 
Tipo de Seção Dimensão 
Produção 
(un/h) 
Quadrada 
15 cm 45 
11 cm 87 
Triangular 
15 cm 103 
11 cm 202 
 
Os serviços de instalação de cercas devem satisfazer obrigatoriamente às seguintes 
especificações técnicas: 
 
 Especificação de Serviço DNIT nº 099/2009 - Cerca de arame farpado; 
 Especificação de Material DNER nº 174/94 - Mourões de concreto armado para 
cercas de arame farpado; 
 Especificação de Material DNER nº 366/97 - Arame farpado de aço zincado. 
 
De acordo com essas especificações técnicas, o SICRO disponibiliza as seguintes 
composições de custos para os serviços relacionados à instalação de cercas: 
 
 Cerca de arame farpado com mourão de concreto de secção quadrada 11 x 11 
cm; 
 Cerca de arame farpado com mourão de concreto de secção triangular; 
 Cerca de arame farpado com mourão de madeira; 
 Cerca de arame liso galvanizado com mourão de madeira. 
 
Embora não esteja normalizada pelo DNIT, a cerca com arame liso galvanizado foi 
incluída na relação das composições de custos por ser muito utilizada no meio rural. 
O espaçamento a ser adotado entre os mourões foi definido de acordo com as 
diretrizes da Especificação de Serviço DNIT nº 099/2009, a saber: 
 
 1 mourão esticador a cada 50 m; 
 1 mourão de suporte a cada 2,5 m; 
 2 mourões de escora a cada mourão esticador. 
 
 
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Dessa forma, torna-se possível definir o consumo de mourões por metro linear de 
cerca, destacando-se que os mourões de suporte contemplam também os de escora, 
conforme memória de cálculo apresentada abaixo. 
 
 Mourão de suporte 
 
1
2,5
 + 
2
50
 − 
1
50
 = 0,42 un/m 
 Mourão esticador 
 
1
50
 = 0,02 un/m 
 
Nas composições de custos de cerca de arame farpado com mourões de concreto, o 
arame liso é utilizado na fixação do arame farpado ao mourão. Já nas composições 
com mourões de madeira, a fixação é realizada por meio de grampos metálicos. 
 
Considerando que em 1 kg de grampos existem 194 unidades e que são necessários 
4 grampos para realizar a fixação do arame farpado, temos que: 
 
4 [un]
194 [un/kg]
 = 0,02062 kg 
 
Como os mourões de madeira encontram-se espaçados a cada 2,5 m, torna-se 
possível obter o consumo por metro linear de cerca: 
 
0,02062
2,5
 = 0,00825 kg/m 
 
A Tabela 06 apresenta as produções dos serviços de execução de cercas de arame 
em função do material do mourão e de sua respectiva seção. 
 
Tabela 06 - Produção dos serviços de execução de cerca de arame 
Tipo de Cerca de Arame Produção (m/h) 
Cerca com mourão de madeira 10,0 
Cerca com mourão de concreto com seção quadrada 15,0 
Cerca com mourão de concreto com seção triangular 15,0 
 
A medição dos serviços de cercas deve ser realizada em função do comprimento 
efetivamente implantado e de acordo com os quantitativos previstos no projeto. Já a 
fabricação dos mourões deve ser medida por unidade efetivamente produzida. 
 
As composições de custos dos serviços contemplam o fornecimento dos 
equipamentos, dos materiais e da mão de obra necessária, incluindo todos os 
encargos correspondentes para a sua completa execução. 
 
 
 
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3. PROTEÇÃO AMBIENTAL
 
 
 
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3. PROTEÇÃO AMBIENTAL 
 
As obras de infraestrutura de transportes, em qualquer das etapas de seu ciclo de 
vida, sejam construtivas ou operacionais, devem respeitar as diretrizes e 
determinações preconizadas na legislação ambiental vigente por meio da inclusão do 
Componente Ambiental nos projetos de engenharia. 
 
Dentre os serviços mais recorrentes, destacam-se a necessidade de tratamento 
ambiental por revestimento vegetal das áreas de utilização, do canteiro de obras e do 
passivo ambiental, nas quais são considerados os procedimentos e técnicas de 
reabilitação ambiental, e em sua própria faixa de domínio e nos acessos, onde são 
exigidas outras técnicas de proteção ambiental. 
 
Além disso, são normalmente necessários serviços relacionados à regularização de 
áreas, retaludamento de cortes, à recuperação ambiental de pedreiras e jazidas, à 
construção de diques de contenção de sedimentos, ao preenchimento de erosões, à 
passagem, afugentamento ou resgate de fauna, entre outros. 
 
3.1. Descrição dos Serviços 
 
3.1.1. Hidrossemeadura 
 
A hidrossemeadura é umprocedimento de plantio que consiste no lançamento, por 
meio de jato d’água com equipamento especial, de uma mistura de água, adubo, 
retentores de umidade, fertilizantes e sementes das espécies a serem implantadas 
(gramíneas e leguminosas), sobre o solo devidamente preparado. 
 
O preparo do solo é realizado por meio de nivelamento ou regularização da área a ser 
aplicada, o picoteamento manual com furos desencontrados e a fertilização e correção 
do solo com calagem e/ou fertilização. 
 
O equipamento utilizado nos serviços de hidrossemeadura é constituído por um 
tanque, onde são armazenados água, sementes, fertilizantes e aditivos, conforme 
modelo apresentado na Figura 14. 
 
Figura 14 - Caminhão lançador de hidrossemeadura 
 
 
 
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No interior do depósito, as sementes são misturadas com fertilizantes orgânicos e 
químicos, celulose, cola e defensivos. 
 
A mistura é então lançada por bomba centrífuga através de mangueira com bico 
espargidor, sobre o talude a ser revestido. 
 
A Figura 15 ilustra a aplicação da hidrossemeadura em um talude de aterro rodoviário. 
 
Figura 15 - Aplicação da hidrossemeadura em talude rodoviário 
 
 
A Tabela 07 apresenta os consumos de materiais, equipamentos e mão de obra 
constantes da composição de custo do serviço de hidrossemeadura. 
 
Tabela 07 - Consumo de insumos na composição de custo de hidrossemeadura 
Discriminação dos Insumos Unidade Quantidade 
Caminhão carroceria com capacidade de 9 t - 136 kW un 1,00000 
Caminhão para hidrossemeadura com capacidade de 7.000 l 
- 136 kW 
un 1,00000 
Servente h 8,00000 
Adesivo fixador para hidrossemeadura - Goma Xantana kg 25,0500 
Adubo fósforo (30%) kg 1,2000 
Adubo NPK kg 1,5720 
Adubo orgânico kg 0,1552 
Adubo potássio kg 1,4500 
Enxofre kg 1,3700 
Material formador da camada protetora de hidrossemeadura kg 1,2000 
Pó calcário kg 0,1580 
Sementes para hidrossemeadura kg 10,0331 
 
 
 
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27 
A produção da equipe proposta para o serviço de hidrossemeadura foi definida em 
415 m² por hora, considerando a necessidade de picoteamento do talude e as 
condições desfavoráveis do trabalho, no caso de rampas muito inclinadas, onde 
necessita-se inclusive do emprego de rapel, conforme apresentado na Figura 16. 
 
A medição do serviço de hidrossemeadura deve ser realizada em função das áreas 
efetivamente tratadas, em metros quadrados. A composição de custo do serviço 
contempla o fornecimento dos equipamentos, dos materiais e da mão de obra 
necessária, incluindo todos os encargos para a sua completa execução. 
 
Figura 16 - Picoteamento de taludes com inclinação elevada 
 
 
3.1.2. Revestimento Vegetal 
 
O SICRO disponibiliza composições de custos para o revestimento vegetal por placas 
ou leivas (enleivamento) e por mudas. 
 
3.1.2.1. Revestimento Vegetal por Placas ou Leivas de Gramíneas (Enleivamento) 
 
O processo de enleivamento consiste no plantio direto de placas de grama nos 
taludes de aterros e bota-foras previamente preparados, objetivando a estabilização 
imediata do solo e a reabilitação ambiental da área degradada. 
 
Recomenda-se o emprego da revegetação por leivas imediatamente após a 
exploração de áreas ou da construção do corpo estradal, de forma a evitar que as 
áreas expostas às intempéries sofram processos erosivos. Este tipo de revestimento 
proporciona resultados imediatos e mostra-se muito eficiente. 
 
Entretanto, esta solução exige um consumo elevado de mudas, razão pela qual o 
serviço torna-se mais indicado para regiões em que haja grande ocorrência natural 
das gramas indicadas em projeto. 
 
O processo de enleivamento é normalmente adotado em áreas de canteiro central de 
rodovias duplicadas, em canteiros de acessos, em trevos, em rotatórias e em retornos, 
regiões nos quais se busca um efeito imediato. 
 
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28 
As placas de grama devem ter o formato retangular (0,40 m x 0,20 m) ou quadrado 
(em média 0,20 m x 0,20 m) e 6 cm de espessura, não devendo conter sementes ou 
material vegetativo de ervas daninhas e tendo sido retiradas no máximo há 2 (dois) 
dias, em condições adequadas de conservação e transporte. 
 
Recomenda-se que as leivas extraídas sejam imediatamente transplantadas, 
preferencialmente em dias úmidos. Em caso de seca prolongada, recomenda-se a 
realização de irrigação preliminar abundante por aspersão sobre a superfície das 
leivas com até 12 horas de antecedência da retirada das placas. 
 
O SICRO apresenta uma composição de custo para o serviço de enleivamento, 
elaborada em função da utilização de um caminhão tanque com capacidade de 6.000 
litros para irrigação e de uma equipe formada por 10 serventes, o que resulta em uma 
produção de 50 m² por hora. 
 
A Tabela 08 apresenta os consumos de equipamentos e de mão de obra constantes 
da composição de custo do serviço de enleivamento. 
 
Tabela 08 - Consumo de insumos na composição de custo de enleivamento 
Discriminação dos Insumos Unidade Quantidade 
Caminhão tanque com capacidade de 6.000 l - 136 kW un 0,64927 
Servente h 10,00000 
 
A medição do serviço de enleivamento deve ser realizada em função das áreas de 
placa de grama efetivamente plantadas, em metros quadrados. A composição de 
custo contempla o fornecimento dos equipamentos, dos materiais e da mão de obra 
necessária, incluindo todos os encargos para a sua completa execução. 
 
3.1.2.2. Revestimento Vegetal com Mudas 
 
O revestimento vegetal com o plantio de gramíneas por mudas consiste em um dos 
processos mais caros, pois o plantio é realizado individualmente para cada muda, 
sendo justificada sua adoção somente em função dos resultados almejados de 
determinada espécie plantada. 
 
O revestimento vegetal com mudas pode ser aplicado nas seguintes situações: 
 
 Formação de barreira para contenção de enxurradas, prevenindo 
ravinamentos e voçorocamento na faixa de domínio rodoviária; 
 Proteção de dispositivos de drenagem, de forma a evitar o colapso por erosões 
laterais e aumentar sua vida útil; 
 Recuperação de áreas degradadas. 
 
O SICRO apresenta uma composição de custo para o serviço de revestimento vegetal 
com mudas, elaborada em função da utilização de um caminhão tanque com 
capacidade de 6.000 litros para irrigação e de uma equipe formada por 8 serventes, o 
que resulta em uma produção de 25 m² por hora. 
 
 
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A Tabela 09 apresenta os consumos de equipamentos e de mão de obra constantes 
da composição de custo do serviço de revestimento vegetal com mudas. 
 
Tabela 09 - Consumo de insumos na composição de custo de revestimento vegetal com mudas 
Discriminação dos Insumos Unidade Quantidade 
Caminhão tanque com capacidade de 6.000 l - 136 kW un 0,16670 
Servente h 8,00000 
 
A medição dos serviços de revestimento vegetal com mudas deve ser realizada em 
função da área de mudas efetivamente plantadas, em metros quadrados. A 
composição contempla o fornecimento dos equipamentos, dos materiais e da mão de 
obra necessária, incluindo todos os encargos para a sua completa execução. 
 
3.1.2.3. Obtenção de Grama para Replantio 
 
A obtenção da grama para replantio é normalmente realizada em locais próximos a 
obra. O processo de escavação das placas é usualmente manual, entretanto, a 
extração pode serrealizada por meio de dispositivo montado num trator agrícola, o 
que resulta em placas de maior área, com 6 cm de espessura. 
 
A retirada das placas no terreno natural não deve ser contínua, de forma a evitar a 
instalação de processo erosivo na área de origem. 
 
O SICRO apresenta uma composição de custo para obtenção de grama para 
replantio, utilizada como composição auxiliar nos serviços de enleivamento e de 
revestimento vegetal com mudas. 
 
A composição de custo do serviço foi estruturada em função da utilização de um trator 
agrícola para obtenção da grama e de uma equipe formada por 10 serventes, o que 
resulta em uma produção de 100 m² por hora. 
 
A Tabela 10 apresenta os consumos de equipamentos e de mão de obra constantes 
da composição de custo do serviço de obtenção de grama para replantio. 
 
Tabela 10 - Consumo de insumos na composição de obtenção de grama para replantio 
Discriminação dos Insumos Unidade Quantidade 
Trator agrícola - 77 kW un 1,00000 
Servente h 10,00000 
 
A medição do serviço de obtenção da grama para replantio deve ser realizada em 
função da área de grama efetivamente obtida, em metros quadrados. A composição 
de custo contempla o fornecimento dos equipamentos, dos materiais e da mão de 
obra necessária, incluindo todos os encargos para a sua completa execução. 
 
 
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30 
3.1.3. Adubação de Cobertura para Hidrossemeadura 
 
A Especificação de Serviço DNIT nº 072/2006 estabelece a necessidade de uma 
adubação de cobertura da hidrossemeadura após 45 dias da aplicação. 
 
A composição de custo do serviço foi estruturada em função da utilização de um 
caminhão para hidrossemeadura de 7.000 litros e de uma equipe formada por 2 
serventes, o que resulta em uma produção de 2.905 m² por hora. 
 
A Tabela 11 apresenta os consumos de materiais, de equipamentos e de mão de obra 
constantes da composição de custo do serviço de adubação de cobertura para 
hidrossemeadura. 
 
Tabela 11 - Consumo de insumos na composição de adubação de cobertura 
Discriminação dos Insumos Unidade Quantidade 
Caminhão para hidrossemeadura com capacidade de 7.000 l 
- 136 kW 
un 1,00000 
Servente h 2,00000 
Adubo NPK kg 0,03000 
 
A medição do serviço de adubação de cobertura para hidrossemeadura deve ser 
realizada em função da área efetivamente tratada, em metros quadrados. A 
composição contempla o fornecimento dos equipamentos, dos materiais e da mão de 
obra necessária, incluindo todos os encargos para a sua completa execução. 
 
3.1.4. Retaludamento de Cortes em Material de 1ª Categoria, Inclusive Escavação, 
Carga e Transporte 
 
O retaludamento de cortes pode ser realizado com a utilização de motoniveladora ou 
de escavadeira hidráulica sobre esteira, dependendo da altura do talude, sendo 
apresentadas no SICRO composições de custos para as duas situações. 
 
No primeiro caso, o carregamento dos caminhões é realizado por uma carregadeira, 
sendo que, na segunda situação, a própria escavadeira executa o seu carregamento. 
 
A Figura 17 ilustra o retaludamento de corte realizado com motoniveladora. 
 
Figura 17 - Retaludamento com emprego de motoniveladora 
 
 
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31 
A Figura 18 ilustra o retaludamento de corte com escavadeira hidráulica sobre esteira. 
 
Figura 18 - Retaludamento com emprego de escavadeira hidráulica 
 
 
O SICRO disponibiliza composições de custos em função da diferenciação do 
equipamento responsável pelo retaludamento, ou seja, motoniveladora ou 
escavadeira hidráulica, conforme relação apresentada na Tabela 12. 
 
Tabela 12 - Composições de custos dos serviços de retaludamento em material de 1ª categoria 
Equipamento Distâncias de Transporte Equipamento Distâncias de Transporte 
Motoniveladora 
Até 50 m 
Escavadeira hidráulica 
Até 50 m 
De 50 a 200 m De 50 a 200 m 
De 200 a 400 m De 200 a 400 m 
De 400 a 600 m De 400 a 600 m 
De 600 a 800 m De 600 a 800 m 
De 800 a 1.000 m De 800 a 1.000 m 
De 1.000 a 1.200 m De 1.000 a 1.200 m 
De 1.200 a 1.400 m De 1.200 a 1.400 m 
De 1.400 a 1.600 m De 1.400 a 1.600 m 
De 1.600 a 1.800 m De 1.600 a 1.800 m 
De 1.800 a 2.000 m De 1.800 a 2.000 m 
De 2.000 a 2.500 m De 2.000 a 2.500 m 
De 2.500 a 3.000 m De 2.500 a 3.000 m 
 
O transporte que exceder a distância de 3.000 metros deve ser remunerado em função 
das composições de custos de momento de transporte, separadamente. 
 
 
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32 
a) Retaludamento com Motoniveladora 
 
A produção horária do serviço pode ser obtida em função da expressão matemática 
apresentada abaixo. 
 
Produção horária = 
60 × E × L × D × Fe
T × N
 
 
onde: 
 
E representa a espessura; 
L representa a largura da lâmina; 
D representa a distância; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo de ciclo; 
N representa o número de passadas. 
 
Substituindo os valores, tem-se que: 
 
Produção horária =
60 × 0,05 × 3,66 × 100 × 0,83
3,5833 × 2
 = 127,16 m³/h 
 
b) Retaludamento com Escavadeira Hidráulica 
 
A produção horária do serviço pode ser obtida em função da expressão matemática 
apresentada abaixo. 
 
Produção horária = 
60 × C × Fc × Fcv × Fe
T
 
 
onde: 
 
C representa a capacidade; 
Fc representa fator de carga; 
Fcv representa o fator de conversão; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo de ciclo. 
 
Substituindo os valores, tem-se: 
 
Produção horária =
60 × 1,5 × 1,0 × 0,77 × 0,83
0,65
 = 88,49 m³/h 
 
A medição dos serviços de retaludamento de cortes em material de 1ª categoria deve 
ser realizada em função do equipamento adotado para o serviço, do volume 
efetivamente escavado e das distâncias de transporte envolvidas. 
 
 
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33 
3.1.5. Retaludamento de Cortes em Material de 2ª Categoria, Inclusive Escavação, 
Carga e Transporte 
 
O retaludamento de taludes em material de 2ª categoria é realizado com emprego de 
escavadeira hidráulica sobre esteira, equipamento este que também executa o 
carregamento dos caminhões, o que resulta em uma produção de 126,55 m3/h. 
 
O SICRO disponibiliza composições de custos para esse serviço em função das 
distâncias de transporte, conforme relação apresentada na Tabela 13. 
 
Tabela 13 - Composições de custos dos serviços de retaludamento em material de 2ª categoria 
Equipamento Distâncias de Transporte 
Escavadeira hidráulica 
Até 50 m 
De 50 a 200 m 
De 200 a 400 m 
De 400 a 600 m 
De 600 a 800 m 
De 800 a 1.000 m 
De 1.000 a 1.200 m 
De 1.200 a 1.400 m 
De 1.400 a 1.600 m 
De 1.600 a 1.800 m 
De 1.800 a 2.000 m 
De 2.000 a 2.500 m 
De 2.500 a 3.000 m 
 
O transporte que exceder a distância de 3.000 metros deve ser remunerado em função 
das composições de custos de momento de transporte, separadamente. 
 
A medição dos serviços de retaludamento em material de 2ª categoria deve ser 
realizada em função do volume escavado e das distâncias de transporte envolvidas. 
 
3.1.6. Espalhamento de Material em Bota-fora 
 
O serviço é executado com trator de esteira com lâmina - 112 kW, admitindo-se os 
seguintes parâmetros de operação: 
 
 Capacidade da lâmina de 4,28 m3; 
 Distância de transporte de 50 m; 
 Velocidade de ida de 60 m/min; 
 Velocidade de retorno de 80m/min; 
 Tempo de ciclo de 1,4583 min. 
 
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34 
A produção horária do serviço de espalhamento de material de bota-fora pode ser 
obtida em função da expressão matemática apresentada abaixo. 
 
Produção horária = 
60 × C × Fe
T
 
onde: 
 
C representa a capacidade da lâmina do trator; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo de ciclo da operação. 
 
Substituindo os valores, tem-se: 
 
Produção horária =
60 × 4,28 × 0,83
1,4583
 = 146,2 m³/h 
 
3.1.7. Plantio de Árvores Frutíferas e Ornamentais 
 
O SICRO disponibiliza composições de custos para os serviços de plantio de árvores 
frutíferas e ornamentais em função do porte e das dimensões das covas, conforme 
produções de referência por jardineiro apresentadas na Tabela 14. 
 
Tabela 14 - Produção dos serviços de plantio de árvores frutíferas e ornamentais 
Porte da Árvore 
Dimensões 
das Covas 
Produção 
(por Jardineiro) 
Até 100 cm 40 x 40 x 60 cm 7 
100 a 200 cm 50 x 50 x 60 cm 4 
200 a 300 cm 60 x 60 x 60 cm 2 
 
A Tabela 15 apresenta os consumos de materiais necessários ao plantio de árvores 
frutíferas e ornamentais em função do porte da árvore. 
 
Tabela 15 - Consumo de materiais necessários ao plantio de árvores frutíferas e ornamentais 
Discriminação dos Materiais Unidade 
Quantidade por Árvore 
Até 100 cm 100 a 200 cm 200 a 300 cm 
Adubo NPK kg 0,12000 0,18750 0,27000 
Pó calcário kg 0,15000 0,23438 0,33750 
Adubo orgânico kg 1,00000 1,56250 2,25000 
Terra vegetal m³ 0,09515 0,14867 0,21410 
Árvore de porte de até 100 cm un 1,00000 1,00000 1,00000 
Estaca de tutoramento D = 5 x 2 m un 1,00000 1,00000 1,00000 
 
 
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35 
As quantidades de adubo orgânico, de adubo NPK e de pó calcário para cova de 40 
x 40 x 60 cm foram definidas de acordo com a Especificação de Serviço DNIT nº 
073/2006 - Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do passivo ambiental 
de áreas consideradas planas ou de pouca declividade por revegetação herbácea. 
 
Para determinação do consumo destes materiais em covas maiores, utilizou-se a 
relação de proporcionalidade apresentada abaixo. 
 
Q = Q 40x40 × 
A
A 40x40
 
 
onde: 
 
Q representa a quantidade do insumo (adubo orgânico, adubo NPK ou pó calcário) 
utilizado em covas maiores; 
A representa a área de abertura da cova; 
Q 40x40 representa a quantidade do insumo definido em especificação de serviço para 
covas de 40 x 40 x 60 cm; 
A 40x40 representa a área de abertura da cova de 40 x 40 x 60 cm. 
 
Considerando que a massa específica da terra vegetal é de 1.500 kg/m³, a quantidade 
de terra necessária para o preenchimento das covas pode ser determinada em função 
da expressão matemática abaixo. 
 
VT = VC − (VA + VNPK + VP) 
 
onde: 
 
VT representa o volume de terra vegetal; 
VC representa o volume da cova; 
VA representa o volume de adubo orgânico; 
VNPK representa o volume de adubo NPK; 
VP representa o volume de pó calcário. 
 
A medição dos serviços de plantio de árvores deve ser realizada em função da 
quantidade, do porte e da natureza das árvores (frutíferas ou ornamentais) 
efetivamente plantadas. 
 
3.1.8. Plantio de Tapete de Floríferas de Porte de até 50 cm 
 
A composição de custo do serviço foi estruturada em função dos trabalhos de apenas 
um jardineiro, o que resulta em uma produção de 2 m2 de tapete por hora. 
 
A Tabela 16 apresenta os consumos de materiais necessários ao plantio de tapete de 
floríferas de porte de até 50 cm. 
 
 
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36 
Tabela 16 - Consumo de materiais necessários ao plantio de tapete de floríferas 
Discriminação dos Materiais Unidade Quantidade 
Jardineiro h 1,00000 
Tapete de floríferas de porte até 50 cm m² 1,00000 
Adubo NPK kg 0,03000 
Pó calcário kg 0,30000 
Terra vegetal m³ 0,05000 
 
A medição do serviço deve ser realizada em função das áreas de tapetes de floríferas 
efetivamente plantadas. 
 
3.1.9. Regularização de Bota-fora com Espalhamento, Compactação e Execução de 
Hidrossemeadura 
 
O serviço abrange todas as atividades de regularização de bota-fora, desde o 
espalhamento e compactação até a consequente proteção com hidrossemeadura. 
 
A Tabela 17 apresenta os consumos dos equipamentos, materiais e mão de obra 
necessários à regularização de bota-fora. 
 
Tabela 17 - Consumo de insumos necessários à regularização de bota-fora 
Discriminação dos Insumos Unidade Quantidade 
Motoniveladora - 93 kW h 1,00000 
Rolo compactador pé de carneiro vibratório autopropelido 
de 11,6 t - 82 kW 
h 1,00000 
Trator agrícola - 77 kW h 1,00000 
Grade de discos rebocável 24 x 24 h 1,00000 
Caminhão tanque com capacidade de 10.000 l - 188 kW h 2,00000 
Servente h 1,00000 
Hidrossemeadura m² 1,00000 
 
A produção horária do serviço é determinada pelo rolo compactador, admitindo-se os 
seguintes parâmetros de operação: 
 
 Espessura média de 0,3 m; 
 Largura do tambor de 2,13 m; 
 Sobreposição de 0,2 m; 
 Largura útil de 1,93 m; 
 Velocidade de 70 m/min; 
 Número de passadas de 6. 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
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Diante destes parâmetros, torna-se possível determinar a produção horária do serviço 
em função da expressão matemática apresentada abaixo. 
 
Produção horária = 
60 × E × L × V × Fe
N
 
 
onde: 
 
E representa a espessura; 
L representa a largura útil; 
V representa a velocidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo de ciclo; 
N representa o número de passadas. 
 
Substituindo os valores, tem-se: 
 
Produção horária =
60 × 0,3 × 1,93 × 70 × 0,83
6
 = 336,40 m³/h 
 
A medição do serviço deve ser realizada em função dos volumes de materiais 
efetivamente espalhados e compactados. 
 
3.1.10. Regularização Manual de Taludes de Corte e Aterro 
 
A composição de custo do serviço foi estruturada em função dos trabalhos de um 
servente, admitindo-se uma produção de 1 m2 de talude regularizado por hora. 
 
A medição do serviço deve ser realizada em função das áreas efetivamente 
regularizadas de forma manual. 
 
3.1.11. Regularização de Erosão Superficial em Terreno Plano 
 
A produção horária do serviço é determinada pela motoniveladora, admitindo-se os 
seguintes parâmetros de operação: 
 
 Largura da lâmina de 3,66 m; 
 Sobreposição de 0,2 m; 
 Largura útil de 3,46 m; 
 Velocidade de 110 m/min; 
 Número de passadas de 2; 
 Distância de 300 m; 
 Tempo de ciclo de 5,7 min. 
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção 
Ambiental 
 
 
 
 
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Diante destes parâmetros, torna-se possível determinar a produção horária do serviço 
em função da expressão matemática apresentada abaixo. 
 
Produção horária = 
60 × L × D × Fe
N × T
 
onde: 
 
L representa a largura útil; 
D representa a distância; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo de ciclo; 
N representa o número de passadas. 
 
Substituindo os valores, tem-se: 
 
Produção horária =
60 × 3,46 × 300 × 0,83
2 × 5,7
 = 4.530,81 m²/h 
 
A medição do serviço deve ser realizada em função das áreas de erosão superficial 
em terreno plano efetivamente regularizadas. 
 
3.1.12. Plantio de Mudas Arbóreas com Porte de 30 a

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