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Manual Injectáveis 2012 preparação

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Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
1 
 
ÍNDICE: 
 
ACETILCISTEÍNA (mucolítico) 3 
ACETILCISTEÍNA (antídoto) 4 
ACETILSALICILATO DE LISINA 5 
ACICLOVIR 6 
ÁCIDO TRANEXÂMICO 7 
ÁCIDO VALPRÓICO 8 
ÁCIDO ZOLEDRÓNICO (concentrado) 9 
ÁCIDO ZOLEDRÓNICO (perfusão) 10 
ADENOSINA 11 
ADRENALINA (Epinefrina) – Alto Risco 12 
ALBUMINA HUMANA – Hemoderivado 13 
AMBROXOL 14 
AMICACINA 15 
AMINOFILINA 16 
AMIODARONA – Alto Risco 17 
AMOXICILINA/ÁCIDO CLAVULÂNICO 18 
AMPICILINA 19 
ANTICORPOS ANTIDIGITÁLICOS 20 
ANTITRIPSINA- 1 – Hemoderivado 21 
ATROPINA – Alto Risco 22 
AZITROMICINA 23 
AZTREONAM 24 
BENZILPENICILINA BENZATÍNICA 25 
BENZILPENICILINA BENZATINA-
PROCAÍNA-POTÁSSICA 26 
BENZILPENICILINA POTÁSSICA 27 
BENZILPENICILINA SÓDICA 28 
BICARBONATO DE SÓDIO 8,4% 29 
BIPERIDENO 30 
BUTILESCOPOLAMINA 31 
CEFAZOLINA 32 
CEFOTAXIMA 33 
CEFOXITINA 34 
CEFTAZIDIMA 35 
CEFTRIAXONA 36 
CEFUROXIMA 37 
CIANOCOBALAMINA (Vitamina B12) 38 
CICLOSPORINA 39 
CIPROFLOXACINA 40 
CITICOLINA 41 
CLARITROMICINA 42 
CLINDAMICINA 43 
CLOMIPRAMINA 44 
CLONAZEPAM 45 
CLORETO DE POTÁSSIO – Alto Risco 46 
CLORETO DE SÓDIO 20% – Alto Risco 47 
CLOROPROMAZINA 48 
COLISTIMETATO DE SÓDIO 49 
CONCENTRADO DE C1-INIBIDOR 
ESTERASE – Hemoderivado 50 
DANTROLENO 51 
DAPTOMICINA 52 
DESFERROXAMINA 53 
DESMOPRESSINA 54 
 Para teste diagnóstico: 54 
DEXAMETASONA 55 
DIAZEPAM – Alto Risco 56 
DICLOFENAC 57 
DIGOXINA – Alto Risco 58 
DINITRATO DE ISOSSORBIDO 59 
DOBUTAMINA – Alto Risco 60 
DOPAMINA – Alto Risco 61 
DOXICICLINA 62 
ERITROMICINA 63 
ERTAPENEM 64 
ESTREPTOMICINA 65 
FENITOÍNA 66 
FENOBARBITAL (Psicotrópico) 67 
FENTANIL – Alto Risco (Estupefaciente) 68 
FERRO III, polimero carboximaltose 69 
FERRO III, hidróxido dextrano 70 
FERRO III, hidróxido sacarosado 71 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
2 
 
FIBRINOGÉNIO HUMANO - 
Hemoderivado 72 
FITOMENADIONA (VITAMINA K1) 73 
FLUCLOXACILINA 74 
FLUCONAZOL 75 
FUROSEMIDA 76 
GANCICLOVIR 77 
GENTAMICINA 78 
GLUCAGON – Alto Risco 79 
GLUCONATO DE CÁLCIO 80 
HALOPERIDOL 81 
HEPARINA - Alto Risco 82 
HIDROCORTISONA 83 
IMIPENEM / CILASTATINA 84 
IMUNOGLOBULINA HUMANA 
INESPECIFICA (IV) – Hemoderivado 85 
IMUNOGLOBULINA HUMANA 
INESPECÍFICA (SC) – Hemoderivado 86 
LABETALOL – Alto Risco (AUE) 87 
LEVETIRACETAM 88 
LEVOFLOXACINA 89 
LEVOMEPROMAZINA 90 
LEVOTIROXINA – (AUE) 91 
LIDOCAÍNA CLORIDRATO – Alto Risco 92 
LINEZOLIDA 93 
MEROPENEM 94 
MESNA 95 
METAMIZOL MAGNÉSICO 96 
METILPREDNISOLONA SUCCINATO 97 
METOCLOPRAMIDA 98 
METRONIDAZOL 99 
MICOFENOLATO MOFETILO 100 
MIDAZOLAM - Alto Risco 101 
MORFINA – Alto Risco (Estupefaciente) 102 
NALOXONA 103 
NORADRENALINA - Alto Risco 104 
OCTREOTIDO ACETATO 105 
OMEPRAZOL 106 
ONDANSETROM 107 
PANTOPRAZOL 108 
PARACETAMOL 109 
PETIDINA – Alto Risco (Estupefaciente) 110 
PIPERACILINA + TAZOBACTAM 111 
PROMETAZINA – Alto Risco 112 
PROPOFOL - Alto Risco 113 
PROPRANOLOL - Alto Risco 114 
PROTAMINA 115 
RIFAMPICINA – (AUE) 116 
SALBUTAMOL – Alto Risco 117 
SILIBININA 118 
SULBACTAM – (AUE) 119 
SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIM 
(COTRIMOXAZOL) 120 
SULFATO DE MAGNÉSIO - Alto Risco 121 
SUPLEMENTO MINERAL DE 
OLIGOELEMENTOS 122 
TEICOPLANINA 123 
TERLIPRESSINA 124 
TETRACOSACTIDO DEPOT 125 
Para teste diagnóstico (teste das 5 horas): ..... 125 
TETRACOSACTIDO – (AUE) 126 
TIAMINA (Vitamina B1) 127 
TIAPRIDA 128 
TIGECICLINA 129 
TOBRAMICINA 130 
TRAMADOL 131 
TROPISSETROM 132 
TUBERCULINA 133 
Para teste diagnóstico (Teste de Mantoux): .... 133 
VANCOMICINA 134 
VERAPAMILO 135 
VORICONAZOL 136 
ZUCLOPENTIXOL 137 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
3 
 
ACETILCISTEÍNA (mucolítico) 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 5.2.2 Expectorantes (R05CB01) 
 
INDICAÇÃO: Adjuvante mucolítico do tratamento antibacteriano das infecções 
respiratórias, em presença de hipersecreção brônquica. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Fluimucil 10 % amp - 300mg em 3mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Tópica- inalatória 
Parentérica: IM e IV 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente, em 3-5min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SG5% e administrar em 15-30min. 
A solução de acetilcisteína em SG5% é estável 60h à temperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Diluir a dose prescrita em 500mL de SG5%. 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SG5%. A estabilidade em SF está pouco 
documentada. 
 
OBSERVAÇÕES: Ao abrir a ampola sente-se um odor sulfúrico próprio da 
preparação. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Fluimucil 10%. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
4 
 
ACETILCISTEÍNA (antídoto) 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 17 Medicamentos usados no tratamento de 
intoxicações (V03AB23) 
 
INDICAÇÃO: Intoxicação por paracetamol. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Flumucil, ampola 20%- 2g em 10mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO RECOMENDADO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE- CONTINUA: SIM 
Pauta inicial em intoxicados por Paracetamol: -150mg/Kg (equivalente a 
0,75mL/Kg de Fluimucil antídoto) diluídos em 200mL de SG5%. Administrar em 
15min. 
Pauta de seguimento em intoxicados por Paracetamol: -50 mg/Kg (equivalentes 
a 0,25mL/Kg de Fluimucil antídoto) diluídos em 500mL de SG5% em infusão de 
4h. A continuação: -100mg/Kg (equivalentes a 0,50mL/Kg de Fluimucil antídoto) 
em 1000mL de SG5% em infusão de 16h. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SG5%. A estabilidade em SF está pouco 
documentada. 
 
OBSERVAÇÕES: Ao abrir a ampola sente-se um odor sulfúrico próprio da 
preparação. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Fluimucil 20%. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
5 
 
 
ACETILSALICILATO DE LISINAGRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 2.10 Analgésicos e antipiréticos (N02BA01). 
Derivados do ácido salicílico. 
 
INDICAÇÃO: Dores reumatismais; Dores ligeiras a moderadas; Hipertermias. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco com pó - 900mg. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 5mL de água para injectáveis – sol. extemporânea 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 100-250mL de SF ou SG5%. Administrar num tempo 
máximo de 2h. Esta solução é estável 15h à temperatura ambiente¹. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Administrar via IM profunda. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: 900mg de acetilsalicilato de lisina equivalem a 500mg de 
ácido acetilsalicílico. Recomenda-se não misturar, na mesma seringa 
acetilsalicilato de lisina com outras especialidades farmacêuticas injectáveis. 
 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Acetilsalicilato de lisina Labesfal. BOT acesso internet. Consultado em 
07/02/2012.¹ Información obtenida del laboratorio Grünenthal Pharma. Menéndez F. y M. 
Castro. “Acetilsalicilato de lisina inyectable. Estudio de estabilidad”. 01/04/1993. 
 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
6 
 
ACICLOVIR 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.3.2 Outros antivíricos (J05AB01) 
 
INDICAÇÃO: Infecção por Herpes simplex: em recém-nascidos; doentes 
imunodeprimidos; na encefalite hepática; em episódios graves de herpes genital inicial; 
Infecção por Varicella zoster – varicela/zona; 
Profilaxia das infecções por Herpes simplex em doentes imunodeprimidos; Infecção por CMV 
em indivíduos sujeitos a transplante de medula óssea. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco de liofilizado - 250mg. 
Frasco solução – 250mg em 10mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Se necessário, reconstituir o frasco com 10mL de água para injectáveis ou 
SF (fica uma solução de 25mg/mL). 
A solução reconstituída tem uma estabilidade de 12h à temperatura 
ambiente. Não guardar no frigorífico, já que pode precipitar. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO RECOMENDADO 
A administração IV rápida pode produzir aumento sérico da Cr e Azoto devido à 
precipitação do fármaco nos túbulos renais. O risco é maior nos doentes desidratados. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita (até 500mg) em 50-100mL de SF ou SG5%. Administrar 
lentamente num periodo não inferior a 1h. 
A solução de aciclovir é estável 7dias em SF ou 21dias em SG5% à temperatura 
ambiente e protegida da luz. Mas como não deve ser colocada no frigorífico, já 
que pode precipitar, não se recomenda armazena-la mais de 24h. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG 5%. 
 
OBSERVAÇÕES: As soluções muito concentradas (> 7mg/mL) podem produzir 
inflamação, dor e flebites no lugar da infusão. Evitar o extravasamento, pois é 
muito irritante. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Aciclovir Combino Pharm. BOT acesso internet. Consultado em 
07/02/2012.Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® 
Healthcare series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
7 
 
ÁCIDO TRANEXÂMICO 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 4.4.2 Hemostáticos (B02AA02) 
 
INDICAÇÃO: Redução ou prevenção de hemorragia resultante de 
hiperfibrinólise sistémica ou local (uso de curta duração – 2 a 8 dias). Profilaxia 
em doentes com coagulopatia submetidos a procedimentos cirúrgicos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola – 500mg em 5mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
A administração IV directa lenta em cerca de 5min, (a um ritmo de 100mg/min). 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir 1 ampola em 50-100mL de SF ou G5% e administrar em 30-60min. Esta 
solução é estável por 24h no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Diluir a dose prescrita em SF ou G5%. 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Profunda. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: As ampolas também podem-se administrar por via oral. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Cyklokapron. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012.Trissel's™2 
Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare series. 
Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
8 
 
ÁCIDO VALPRÓICO 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 2.6 Antiepilépticos e anticonvulsivantes (N03AG01) 
 
INDICAÇÃO: Doentes nos quais a terapêutica oral não é temporariamente 
possível; tratamento das epilepsias generalizadas ou parciais (associadas a 
crises do tipo ausência, mioclónica, tonicoclónica, atónica ou mista); quadro das 
epilepsias parciais (crises de sintomatologia simples ou complexa, crises 
secundariamente generalizadas ou síndromes específicas). 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola - 400mg em 4mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir com 4mL de água para injectáveis. Uso imediato. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente em 3-5 min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF ou G5%. Administrar em 60min. 
Velocidade máxima recomendada de 20mg/min. Esta solução é estável por 24h 
à temperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Via de eleição para manutenção da terapêutica. Diluir a dose prescrita em 500-
1000mL de SF ou G5%. Administrar à velocidade de 0,5-1mg/Kg/dia em adultos. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5% e LR. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Ácido valpóico. BOT acesso internet. Consultado em 
07/02/2012.Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® 
Healthcare series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
9 
 
ÁCIDO ZOLEDRÓNICO (concentrado) 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 9.6.2 Bifosfonatos (M05BA08) 
 
INDICAÇÃO: Prevenção de complicações ósseas em adultos com neoplasias 
avançadas que apresentem envolvimento ósseo; e tratamento de doentes 
adultos com hipercalcemia induzida por tumores. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Zometa, ampola - 4mg em 5mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
A solução deve ser diluída em 100mL de SF ou SG5%, sempre na ausência 
cálcio. Administrar em 15-30min. Uso imediato. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: O tempo total entre diluição, armazenagem em frigorífico e o 
final da administração não deve exceder as 24h. Administração única. Qualquer 
porção remanescente deve ser eliminada.REFERENCIAS: 
Ficha técnica Zometa. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012.Trissel's™2 
Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare series. 
Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
10 
 
ÁCIDO ZOLEDRÓNICO (perfusão) 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 9.6.2 Bifosfonatos (M05BA08) 
 
INDICAÇÃO: Tratamento da osteoporose associada, ou não, à terapêutica 
sistémica de longa duração com glucocorticóides, tanto em mulheres pós-
menopáusicas como em homens com elevado risco de fractura (incluindo casos 
de fractura recente da anca causada por traumatismo ligeiro); tratamento da 
doença óssea de Paget em adultos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Aclasta, frasco - 5mg em 100 mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: NÃO 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
A solução só deve ser utilizada se estiver límpida e sem partículas visíveis ou 
descoloração. A velocidade de perfusão tem que ser constante e a 
administração deve ser efectuada em pelo menos 15min. Uso imediato, qualquer 
porção remanescente deve ser desperdiçada. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: O tempo total entre abertura, armazenagem em frigorífico e o 
final da administração não deve exceder as 24h. Administração única. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Aclasta. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012.Trissel's™2 
Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare series. 
Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
11 
 
ADENOSINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 3.2.5 Outros antiarrítmicos (C01EB10) 
 
INDICAÇÃO: Rápida conversão para ritmo sinusal normal, das taquicardias 
paroxísticas supraventriculares, incluindo as associadas a vias acessórias 
(sindroma de Wolff-Parkinson-White). Auxiliar no diagnóstico de taquicardias 
supraventriculares de complexos finos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Adenocor, frasco - 6mg em 2mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar a dose prescrita em 2seg. Se for administrada através de um cateter 
intravenoso, a injecção deve realizar-se o mais proximal possível, e seguida de 
lavagem rápida com SF. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: NÃO 
Há uma dosagem para esta administração e realização de testes de diagnóstico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: Não aplicável. 
 
OBSERVAÇÕES: Não refrigerar. Inutilizar qualquer porção que não seja usada 
imediatamente após abertura. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Adenocor. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
12 
 
ADRENALINA (Epinefrina) – Alto Risco 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 3.2.5 Outros antiarrítmicos e 
 10.3 Simpaticomiméticos (C01CA24) 
 
INDICAÇÃO: Paragem cardíaca. Bradicardia com repercussão hemodinâmica 
(no contexto de manobras de ressuscitação). Asma aguda grave. Reacções 
anafilácticas ligeiras, médias ou graves. Choque anafiláctico. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola - 1mg em 1mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM, IV, SC e 
Intracardiaca 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Diluir a dose prescrita em 10mL de SF ou água para injectáveis e administrar 
lentamente em 5-10min. (A concentração 1:10.000 obtêm-se quando se dilui a ampola 
de 1 mg/1mL em 9mL de SF ou água p para injectáveis.). Em caso de paragem 
cardíaca e excepcionalmente no choque anafilático. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 100-250mL de SF ou SG5% e administrar numa velocidade 
de 1-4mcg/min. A solução de adrenalina em SF ou SG5% numa concentração de 
0,001mg/mL (1mcg/mL) é estável durante 24h no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Diluir a dose prescrita em 250-500mL de SF-SG5% e administrar numa velocidade de 1-
4 mcg/min. 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Na anafilaxia severa (broncoespasmo, edema laríngeo, urticária, angioedema), ataques 
agudos de asma, reacções alérgicas. 
 
INJECÇÃO SC: SIM 
Na anafilaxia severa, ataques agudos de asma, reacções alérgicas. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Também se administra via intracardiaca ou endotraqueal em caso 
de extrema urgência por paragem cardíaca. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Adrenalina B. Braun. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare series. 
Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. Consultado em 
11/03/2010. 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
13 
 
ALBUMINA HUMANA – Hemoderivado 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 12.6 Substitutos do plasma e das fracções 
proteicas do plasma (B05AA01). 
 
INDICAÇÃO: Reposição e manutenção do volume de sangue circulante quando 
haja hipovolémia comprovada e seja apropriada a administração de um colóide. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frascos 20% - 10g em 50mL. 
Frascos 5% - 12,5g em 250mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar directamente sem diluir. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em SF ou SG5%. Administrar à velocidade estabelecida 
pela prescrição médica. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Diluir a dose prescrita em 250-500mL de SF ou SG5% e administrar segundo a 
velocidade prescrita. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Se aparecerem sinais clínicos de sobrecarga circulatória 
(cefaleias, edemas...), aumento da tensão arterial ou da pressão venosa e 
edema pulmonar, interromper a perfusão imediatamente. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Grifols 20%. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
14 
 
AMBROXOL 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 5.2.2 Expectorantes (R05CB06). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de perturbações respiratórias agudas e crónicas 
associadas a mucoviscoso. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola – 15mg em 2mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM, IV e SC 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar directamente em tempo ≥ 5min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir em 50-100mL de SF ou SG5%, ou LR. Administrar em 15 a 30min (gota a 
gota). Uso imediato. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Injectar directamente no músculo glúteo. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%, LR. 
 
OBSERVAÇÕES: Não misturar com soluções com pH> 6,3 devido ao risco de 
precipitação. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Ambroxol. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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AMICACINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.7 Aminoglicosídeos (J01GB06). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de infecções graves devidas a espécies sensíveis de 
Gram negativos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco – 500mg em 2mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 100-200mL de SF ou SG5%. Administrar num período 
de 30-60min, de acordo com a dose prescrita. A solução de amicacina em SF ou 
SG5%, com a concentração entre 0,25-5mg/mL, é estável por 60 dias no 
frigorífico e 24h à temperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
. 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Os frascos contêm metabisulfito de sódio. Em certas ocasiões 
a solução pode apresentar uma coloração amarela pálida que não indica 
nenhuma alteração na potência do fármaco. 
 
Controlo da eficácia e toxicidade dependente de monitorização sérica de pico e 
vale, segundo protocolo do hospital. 
Em caso de monitorizar-se os níveis plasmáticos é muito importante ser 
rigorosos com os tempos e ritmos de administração do antibiótico, assim como 
com o registo dos horários de colheitas do pico e do vale. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Amicacina Labesfal. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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16 
 
AMINOFILINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 5.1.4 Xantinas (R03DA05). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento imediato da dificuldade respiratória devida a obstrução 
aguda das vias aéreas no decorrer de doença respiratória obstrutiva crónica e/ou 
asma (ataques agudos de asma brônquica e estado asmático). 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola - 240mg em 10mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO RECOMENDADA 
Administrar lentamente (5-10min) com o doente em decúbito. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir doses ≤480mg em 100mL de SF ou SG5%. Administrar em tempo ≥ 30min e a 
uma velocidade <2-20mg/min. Esta solução é estável 24h à temperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Diluir doses ≤480mg em 50mL de SF ou SG5% a um ritmo de infusão que não deve 
exceder 21mg/h (equivalente a 17mg/h de teofilina) em doentes com descompensação 
cardíaca, cor pulmonar, disfunção hepática, ou com idade> 60 anos ou ainda com 
administração de medicamentos que reduzam a clerance renal da Teofilina. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
Provoca dor intensa no local da injecção. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Estável em grandes volumes de solução parenteral se pH = 3,5-8,6, 
e desde que a concentração não exceda 40mg/mL. 
 
Controlo da eficácia e toxicidade dependente de monitorização sérica de vale, segundo 
protocolo do hospital. Em caso de monitorizar-se é muito importante ser rigoroso com os 
tempos e ritmos de administração do fármaco, assim como com o registo dos horários 
de colheitas. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Aminofilina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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17 
 
 
AMIODARONA – Alto Risco 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 3.2.3 Prolongadores da repolarização (Classe 
III) (C01BD01). 
 
INDICAÇÃO: Arritmias supraventriculares com resposta ventricular rápida; taquicardia 
associada à síndrome de Wolff-Parkinson-White; arritmias ventriculares sintomáticas e 
incapacitantes. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola – 150mg em 3mL. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO RECOMENDÁVEL 
A administração IV directa está geralmente desaconselhada, devido ao risco 
hemodinâmico de hipotensão grave ou colapso circulatório. Em caso de necessidade 
diluir a dose prescrita em 10-20mL SG5%. Administrar lentamente pelo menos em 3min, 
excepto em casos de urgência (fibrilhação ventricular). 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Para as doses iniciais ou de choque, diluir a dose prescrita em 250mL de SG5% e 
administrar entre 20min a 2h, sempre que possível através de uma via central 
(obrigatória se a concentração> 2mg/mL). Pode-se repetir duas ou três vezes em 24h. 
Ajustar a velocidade segundo a resposta clínica. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Para as doses de manutenção, diluir a dose prescrita em 250mL de SG5% e administrar 
em 24h (concentração máxima <600mg/L). A solução de amiodarona em SG5% em 
frascos de vidro ou polietileno é estável 24h à temperatura ambiente. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SG5 %. Incompatível com SF. 
 
OBSERVAÇÕES: A diluição de amiodarona deve realizar-se em frascos de vidro ou 
plástico que não seja de PVC, pois adsorve-se e dissolve-se no PVC. Contém álcool 
benzílico. Tempo entre bólus deve ser pelo menos de 15min. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Cordarone. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. 
 
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18 
 
AMOXICILINA/ÁCIDO CLAVULÂNICO 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.5 Associações de penicilinas com 
inibidores das lactamases beta (J01CR02). 
 
INDICAÇÃO: Antibiótico beta-lactâmico do grupo das penicilinas, co-formulado 
com um inibidor de beta-lactamases, é um antibiótico de largo espectro 
antibacteriano: Str. pneumoniae e pyogenes, St. aureus, saprophyticoccus 
Haemophilusinfluenzae, Moraxella catarrhalis, Enterobacteriaceae. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco – 1,2g. 
Frasco – 2,2g (só para perfusão). 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco de 1,2 ou 2,2g com 20mL água para injectáveis ou SF. 
O frasco reconstituído é estável por 15min. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar muito lentamente (3min). Não administrar mais do que 1,2g por via 
IV directa. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de água para injectável ou SF e administrar 
em 60min. Não administrar mais de 2,2g por perfusão. A solução de amoxicilina/ 
ácido clavulânico em SF é estável 1h àtemperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF. Incompatível com SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Durante a reconstituição pode-se observar uma ligeira 
coloração rosada transitória que fica a amarelada ou com uma opalescente 
débil. O conteúdo em Na+ é de 2,8 e 5,6 para as ampolas de 1,2g e 2,2g, 
respectivamente 
A passagem da via IV à via oral deve realizar-se o mais rápido quanto a situação 
clínica do doente o permita. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Amoxicilina com ácido clavulânico. BOT acesso internet. Consultado em 
07/02/2012. Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® 
Healthcare series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso 
internet. Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
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19 
 
AMPICILINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.1.2 Aminopenicilinas (J01CA01). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de infecções bacterianas, graves a moderadamente 
graves, causadas por microrganismos Gram positivo e negativo susceptíveis à 
ampicilina. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampolas – 1g. 
Ampolas – 500mg. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 4mL de água para injectáveis. Esta solução é 
estável durante 1h à temperatura ambiente. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Diluir a dose prescrita em 20mL de água para injectáveis, até uma concentração 
máxima de 100mg/mL. Administrar a uma velocidade máxima de 100mg/min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF até uma concentração máxima de 
30mg/mL e administrar em 15-30min. A solução de ampicilina em SF é estável 
24h a temperatura ambiente, 72h no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
. 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF. Incompatível com SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Estabilidade superior a 1h, depende da concentração e da 
presença de glicose. Quanto maior a concentração da solução e a presença de 
glicose menor a estabilidade da solução. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Ampicilina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
20 
 
ANTICORPOS ANTIDIGITÁLICOS 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 20. Antídotos (V03AB). 
 
INDICAÇÃO: Intoxicação por digitálicos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
DIGIBIND, frasco - 38mg. 
Armazenar no frigorífico. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir com 4mL de água para injectáveis. Juntar lentamente e misturar. 
Obtêm-se uma concentração de 9,5mg/mL. A solução reconstituída é de uso 
imediato. Estável 4h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO RECOMENDADO 
Esta via está associada com maior risco de reacções alérgicas. Utilizar somente 
em caso de paragem cardíaca iminente. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50mL de SF e administrar em aproximadamente 
30min. Após diluição deve ser usado de imediato. Administrar utilizando um filtro 
de 0,22 micras para eliminar qualquer agregado de proteína que possa estar 
presente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
As velocidades de infusão baixas podem atrasar a aparição de resposta. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF. 
 
OBSERVAÇÕES: Não misturar com outros medicamentos. 
 
REFERENCIAS: 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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21 
 
ANTITRIPSINA- 1 – Hemoderivado 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 20.9 Outros produtos (B02AB02). 
 
INDICAÇÃO: Terapêutica crónica de aumento da antitripsina em doentes com 
deficiência em inibidor da alfa1-proteinase, dentro dos limites de obstrução 
moderada do fluxo respiratório (FEV1 35-60%) e da avaliação da condição 
clínica (incapacidade). 
 
APRESENTAÇÃO: 
Prolastin, frasco - 1g. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 40mL de água para injectáveis. Usar o dispositivo 
de transferência. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
A solução reconstituída está pronta para administração a uma velocidade de 
perfusão ≤0,08mL/Kg/min. (60 mg/Kg ≈30min). Esta solução é estável 3h à 
temperatura ambiente. Não colocar no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATÍVEIS: Não misturar com soluções de perfusão. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Prolastin. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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22 
 
ATROPINA – Alto Risco 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 17 Medicamentos usados no tratamento de 
intoxicações e 3.2.5 Outros antiarrítmicos (A03BA01). 
 
INDICAÇÃO: Usada na prática clínica pelos seus efeitos antimuscarínicos centrais e 
periféricos. É usada como pré-anestésico antes da indução da anestesia geral (diminui 
o risco de inibição vagal do coração e reduz as secreções salivares e brônquicas). Nas 
intoxicações por insecticidas organofosforados e outros compostos anticolinesterásicos. 
E na bradicardia, induzida por uma anestesia, ou por outros fármacos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola – 1mg em 1mL. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM, IV e SC 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA EM BÓLUS: SIM 
Administrar directamente sem diluir ou apenas diluir em 10mL de água para 
injectáveis num bólus rápido. Ainda que seja recomendado administrar com 
precaução e muito lentamente, a administração lenta pode produzir uma 
diminuição paradóxica do ritmo cardíaco. Depois de aberto é de uso imediato.INFUSÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar sem diluir ou apenas diluir em 10mL de água para injectáveis. Ainda 
que seja recomendado administrar com precaução e muito lentamente, a 
administração lenta pode produzir uma diminuição paradóxica do ritmo cardíaco. 
Depois de aberto é de uso imediato. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE E CONTINUA: NÃO RECOMENDADO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
INJECÇÃO SC: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: Não se usa. 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Atropina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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23 
 
AZITROMICINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.8 Macrólidos (J01FA10). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de pneumonia adquirida na comunidade causada por 
microorganismos sensíveis, incluindo legionella pneumophila, e doença 
inflamatória pélvica, que necessitem de terapêutica inicial intravenosa. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco – 500mg. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 4,8mL de água para injectáveis. Não há dados de 
estabilidade à temperatura ambiente. O frasco reconstituído é estável 24h no 
frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 250mL de SF o SG5% (concentração de 2,0mg/mL) e 
administrar numa 1h ou então diluir a dose em 500mL de SF ou SG5% 
(concentração de 1,0mg/mL) e administrar em 3h. A solução de azitromicina em 
SF o SG5% é estável 24h à temperatura ambiente e 7 dias no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Não se devem utilizar concentrações superiores a 2mg/mL e 
deve respeitar-se o tempo de infusão recomendado. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Azitromicina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
24 
 
AZTREONAM 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.3 Monobactamos (J01DF01). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de infecções provocadas por microrganismos Gram-
negativos susceptíveis (infecções do trato urinário complicadas e não complicadas, do 
trato respiratório inferior, dos ossos e articulações, da pele e estruturas cutâneas, intra-
abdominais, ginecológicas, gonorreia, bacterémia, septicemia e meningite); terapêutica 
adjuvante da cirurgia no tratamento de infecções provocadas por microrganismos 
sensíveis; terapêutica concomitante em infecções em que haja suspeita ou evidência de 
microrganismos Gram-positivos ou anaeróbicos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Azactam, ampola – 1g. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Dissolver cada ampola com 6-10mL de água para injectáveis. Esta solução é 
estável 48h à temperatura ambiente e 72h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar a solução reconstituída lentamente, em pelo menos 3-5min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir em 50-100mL de SF ou SG5%. Administrar durante 20-60min. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Reconstituir 1g com 3mL de água para injectáveis ou SF. Existem ampolas para 
via IM, com lidocaína. Administração deve ser profunda. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Não se devem utilizar concentrações superiores a 2mg/mL e 
deve respeitar-se o tempo de infusão recomendado. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Azetreonam. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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25 
 
BENZILPENICILINA BENZATÍNICA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.1.1 Benzilpenicilinas e fenoximetilpenicilina 
(J01CE08). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento, em adultos e crianças, de infecções do tracto 
respiratório superior (estreptocócicas do Grupo A); sífilis primária, secundária, 
terciária (em adultos), latente e congénita (em crianças); profilaxia nas situações 
de febre reumática e de difteria (incluindo eliminação do estado de portador 
assintomático). 
 
APRESENTAÇÃO: 
Lentocilin S, ampola - 12MUI. 
Lentocilin S, ampola - 24MUI. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir as ampolas de 12MUI e 24MUI com 4mL e com 6,5mL de água 
para injectáveis, respectivamente. Agitar suavemente até obter uma 
suspensão homogénea. Concentração final = 300.000UI/mL. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: NÃO 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Injecção profunda e lenta. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS 
 
OBSERVAÇÕES: A solução reconstituída é estável 48h no frigorífico. Do ponto 
de vista microbiológico não guardar mais do que 24h. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica LentocilS. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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26 
 
BENZILPENICILINA BENZATINA-PROCAÍNA-POTÁSSICA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.1.1 Benzilpenicilinas e fenoximetilpenicilina 
(J01CE30). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento, em adultos e crianças, de infecções moderadamente 
graves a graves do tracto respiratório superior; infecções da pele e tecidos 
moles; escarlatina e erisipela devidas a estreptococos beta-hemolíticos do Grupo 
A; pneumonia moderadamente grave e otite média devidas a pneumococos 
susceptíveis. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Lentocilin 6.3.3, ampola- Associação 
(600000 U.I.+ 300000 U.I. + 300000 U.I.). 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir com 4mL de água para injectáveis. Agitar suavemente até obter 
uma suspensão homogénea. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: NÃO 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Injecção profunda e lenta. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS 
 
OBSERVAÇÕES: A solução reconstituída é estável 48h no frigorífico. Do ponto 
de vista microbiológico não guardar mais do que 24h. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Lentocil 6.3.3. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010.Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
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BENZILPENICILINA POTÁSSICA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.1.1 Benzilpenicilinas e fenoximetilpenicilina 
(J01CE01). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento, em adultos e crianças, de infecções, causadas por 
bactérias susceptíveis à benzilpenicilina (infecções das vias respiratórias 
superiores e inferiores; infecções da pele e dos tecidos moles; infecções intra-
abdominais por Clostridium; infecções ósseas como a osteomielite aguda e 
crónica; meningites; septicemias; endocardite e pericardite); tratamento de 
outras infecções (tétano, actinomicose, antrax, leptospirose, listeriose, doença 
de Lyme grave, difteria e pasteurelose); tratamento de complicações 
secundárias à gonorreia e à sífilis. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampolas – 1MUI e 20MUI. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir as ampolas de 1MUI e 20MUI com 4mL e com 20mL de água 
para injectáveis, respectivamente. Ficando 1MUI por cada 1,45mL. Agitar 
suavemente até obter uma suspensão homogénea. Esta solução é estável 
24h à temperatura ambiente e 72h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF ou SG5%. Administrar em 15-30min. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Diluir a dose prescrita em 1000-2000mL de SF ou SG5%. Administrar em 24h. 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Injecção profunda e lenta no músculo glúteo. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: As soluções de diluição são estáveis 24h à temperatura 
ambiente. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Benz. penicilina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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28 
 
BENZILPENICILINA SÓDICA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.1.1 Benzilpenicilinas e fenoximetilpenicilina 
(J01CE01). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento, em adultos e crianças, de infecções, causadas por 
bactérias susceptíveis à benzilpenicilina (infecções das vias respiratórias 
superiores e inferiores; infecções da pele e dos tecidos moles; infecções intra-
abdominais por Clostridium; infecções ósseas como a osteomielite aguda e 
crónica; meningites; septicemias; endocardite e pericardite); tratamento de 
outras infecções (tétano, actinomicose, antrax, leptospirose, listeriose, doença 
de Lyme grave, difteria e pasteurelose); tratamento de complicações 
secundárias à gonorreia e à sífilis. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampolas – 1MUI. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir com 4mL de água para injectáveis. Agitar suavemente até obter 
uma suspensão homogénea. Esta solução é estável 7dias no frigorífico, mas 
do ponto de vista microbiológico não guardar mais de 24h. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF. Administrar em 15-30min. A solução 
diluída é estável 24h à temperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Diluir a dose prescrita em 1000-2000mL de SF. Administrar em 24h. 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Injecção profunda e lenta no músculo glúteo. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF. Não usar SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Benz. penicilina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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29 
 
BICARBONATO DE SÓDIO 8,4% 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 12.1.2 Alcalinizantes (B05XA02). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento da acidose metabólica associada a doença renal 
severa, cetoacidose diabética, circulação extra-corporal do sangue, paragem 
cardíaca, insuficiência circulatória devida a choque ou desidratação severa, 
ureterosigmoidostomia, acidose láctica, cetoacidose alcoólica, uso de inibidores 
da anidrase carbónica e administração de cloreto de amónio; tratamento de 
reacções hemolíticas que requeiram alcalinização da urina para diminuir os 
efeitos nefrotóxicos; aumento do pH da urina para aumentar a solubilidade de 
determinados ácidos fracos. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampolas –8,4% em 20mL. 
(1680mg em 20mL). 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Em situações de urgência (paragem cardíaca) administrar lentamente em 1-5 
min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Utilizar directamente a solução 1,4% (é a solução isotónica) ou diluir em SF ou 
SG5%. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO RECOMENDADO 
A sua utilização é após diluição para valores isotónicos (1,4-1,5%). 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF e SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: As soluções de diluição são estáveis 24h à temperatura 
ambiente. As soluções hipertónicas são irritantes para os tecidos, mas a 
isotónica pode ser dada por via SC. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Bicarbonato NA8,4%. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
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30 
 
BIPERIDENO 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC) : 2.5.1 Anticolinérgicos (N04AA02). 
 
INDICAÇÃO: Síndrome de Parkinson, especialmente associado a rigidez e 
tremor. Nos sintomas extrapiramidais do tipo discinésias precoces, acatisia e 
estados do tipo parkinsónico induzidos por neurolépticos e outros fármacos 
similares e outros transtornos motores extrapiramidais. Intoxicação por nicotina. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampolas –5mg em 1mL. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administração lenta de 2mg em pelo menos 2min. Em sintomas extrapiramidais 
administrar 2mg, que se podem repetir a cada 30-60 min, até um máximo de 4 
doses consecutivas em 24h (8mg/dia). 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: NÃO 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Em reacções agudas distónicas produzidas por medicamentos, administrar 2mg, 
que se podem repetir cada 30min, até um máximo de 4 doses consecutivas em 
24h (8mg/dia). Na intoxicação por nicotina administrar 5-10mg por via IM e, se o 
estado do doente for grave, 5mg por via IV. 
 
INJECÇÃO SC: NÂO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: Não aplicável. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
REFERENCIAS: 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet.Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
31 
 
BUTILESCOPOLAMINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 6.4 Antiespasmódicos (A03BB01). 
 
INDICAÇÃO: Espasmos agudos do aparelho gastrointestinal, das vias biliares e 
do aparelho genitourinário; procedimentos terapêuticos e de diagnóstico, onde o 
espasmo pode ser um problema. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampolas – 20mg em 1mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM, IV e SC 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente sem diluir. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: NÃO 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
INJECÇÃO SC: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: Não aplicável. 
 
OBSERVAÇÕES: Não administrar via intraarterial, porque pode provocar 
necrose na zona vascular distal. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Buscopan. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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Data da actualização: 12/03/2012 
32 
 
CEFAZOLINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.2.1 Cefalosporinas de 1ª Geração (J01DB04). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento das seguintes infecções quando provocadas por 
bactérias susceptíveis: aparelho respiratório superior e inferior, 
geniturinárias, das vias biliares, aparelho genital, cutâneas, tecidos moles e 
ósseas, septicemia, endocardite e profilaxia das infecções do pós-operatório. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 1g IV. 
Frasco - 1g IM. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir para IV o frasco de 1g com 4mL ou 10mL de água para 
injectáveis. E para IM com 4mL lidocaína 0,5%. A solução assim 
reconstituída é estável por 8h à temperatura ambiente e 24h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Diluir o frasco com 10mL de água para injectáveis, e administrar lentamente 
durante pelo menos 3-5min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Para diminuir o aparecimento de tromboflebites diluir a solução reconstituída em 
50-100mL SF ou SG5% e administrar em 30-60min. A solução de cefazolina em 
SF ou SG5% é estável 8h à temperatura ambiente e durante 24h no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Só a a preparação feita com lidocaína é intramuscular. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Cefazolina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
DrugDex® sestem. En Thomson Micromedex® Healthcare series. Acceso internet. Consultado el 
10/12/2009. 
 
 
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Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
33 
 
CEFOTAXIMA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.2.3 Cefalosporinas de 3ª Geração (J01DD01). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de infecções graves causadas por agentes sensíveis 
(Enterobacteriaceae, St. pneumoniae e species, Haemophilus influenzae, Moraxella 
catarrhalis, Neisseria gonorrhoea e meningitidis): nas vias respiratórias, rins e vias 
urinárias, ossos, articulações, tecidos moles e pele, órgãos genitais, região 
abdominal, septicemia, endocardite bacteriana, meningite e profilaxia peri-
operatória. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 500mg em 2mL. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 2-4mL água para injectáveis. A solução 
reconstituida é estável 8h à temperatura ambiente e 24h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente durante pelo menos 3-5min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF ou SG5% e administrar em 30-
60min. A solução de cefotaxima em SF ou SG5% é estável 8h à temperatura 
ambiente ou 24h no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Utilizar preferencialmente a apresentação de 1g IM. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Cefotaxima. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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Data da actualização: 12/03/2012 
34 
 
CEFOXITINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.2.2 Cefalosporinas de 2ª. Geração (J01DC01). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de infecções graves causadas por bactérias sensíveis 
(Aeróbias gram-positivas: Staphylococcus spp, Streptococcus spp, e gram-negativas E. coli, H. 
influenzae, Klebsiella spp, Morganella morganii, Neisseria gonorrhoeae, Proteus mirabilis e 
vulgaris, Providencia spp. Anaeróbias gram-positivas: Clostridium spp., Peptococcus niger, 
Peptostreptococcus spp, e gram-negativas: Bacteroides spp): nas vias respiratórias, rins e 
vias urinárias, ossos, articulações, tecidos moles e pele, órgãos genitais, região 
abdominal, septicemia, endocardite bacteriana, meningite e profilaxia peri-
operatória. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 1g IV. 
Frasco - 1g IM. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 10 mL de água para injectáveis se administração 
IV ou com 2 mL de lidocaína 1% se IM. A solução reconstituída é estável 24h 
à temperatura ambiente e 4 dias no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente durante 3-5 min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL SF ou SG5% e administrar em 30-60min. A 
solução de cefoxitina em SF ou SG5% é estável 24h à temperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Cefoxitina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
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35 
 
CEFTAZIDIMA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.2.3 Cefalosporinas de 3ª Geração (J01DD02). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de infecções graves em geral: septicemia, bacteriemia, 
peritonite, meningite, infecções em doentes imunodeficientes e em unidades de 
cuidados intensivos, para além da profilaxia da cirurgia da próstata e infecções 
relacionadas com hemodiálise ou DPCA. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 500mg. 
Frasco - 1g. 
Poteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO:Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco de 500mg com com 5mL de água para injectáveis, e o 
de 1g com 10mL. A solução reconstituída é estável 24h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Diluir o frasco de 500mg ou 1g com 5-10mL de SF ou SG5% para conseguir 
concentrações até 100mg/mL e administrar lentamente durante 3-5min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF ou SG5%, para obter concentrações 
de 1-40mg/mL e administrar em 30-60min. A solução de ceftazidima em SF ou 
SG5% é estável 18h à temperatura ambiente ou 7 dias no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Reconstituir o frasco de 500mg ou 1g com 1,5 - 3mL de lidocaína a 0,5% ou 1% 
para uso intramuscular. Esta solução é estável 6h à temperatura ambiente. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: A coloração da ceftazidima diluída oscila entre uma cor 
amarelo-ambar, dependendo da concentração, sem perda de potência do 
produto. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Ceftazidima. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
36 
 
CEFTRIAXONA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.2.3 Cefalosporinas de 3ª Geração (J01DD04). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento das seguintes infecções, quando causadas por 
microrganismos que são lhe susceptíveis: sépsis, meningite bacteriana, 
infecções dos ossos ou articulações, da pele ou tecidos moles, pneumonia e na 
profilaxia peri-operatória. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 1g IV. 
Frasco - 1g IM. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 10mL de água para injectáveis se administração IV 
e com 3,5mL de lidocaína 1% se IM. A solução reconstituída é estável 6h à 
temperatura ambiente e 24h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente durante 2-4min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50mL de SF ou SG5% e administrar em pelo menos 
30min. A solução de ceftriaxona em SF ou SG5% é estável 48h à temperatura 
ambiente e 13 dias no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Usar preferencialmente a apresentação intramuscular. Injectar num músculo de 
grande massa muscular. Se recomenda não injectar mais de 1g no mesmo sítio. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: A injecção IV de grandes doses durante períodos 
prolongados pode ocasionar flebites, pelo que se deve mudar com certa 
frequência de veia de administração e injectar lentamente (2-4min). 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Ceftriaxona. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
Guia de Administração de Medicamentos por Via Parenteral 
Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
Data da actualização: 12/03/2012 
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CEFUROXIMA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.2.2 Cefalosporinas de 2ª Geração (J01DC02). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento de infecções ligeiras a moderadamente graves 
causadas por microrganismos sensíveis, tais como: infecções do tracto 
respiratório superior, bronquite aguda e exacerbações agudas da bronquite 
crónica, infecções do tracto geniturinário inferior, não complicadas, infecções 
cutâneas e dos tecidos moles, tratamento da doença de Lyme em estadio 
precoce (estadio I) e prevenção subsequente de complicações tardias em 
adultos e crianças com mais de 12 anos de idade. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 750mg. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Na administração IV reconstituir com 6mL de água para injectáveis. Na 
administração IM reconstituir o frasco de 750mg com 3mL de água para 
injectáveis. A solução reconstituída é estável 5h à temperatura ambiente e 
48h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente durante pelo menos 3-5min. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF ou SG5% e administrar em 30-
60min. 
A solução de cefuroxima em SF ou SG5% é estável 24h à temperatura ambiente 
e 72h no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: A passagem da via IV à via oral deve realizar-se o mais 
rápido quanto a situação clínica do doente o permita. 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Cefuroxima. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
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CIANOCOBALAMINA (Vitamina B12) 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 4.1.2 Medicamentos para tratamento das 
anemias megaloblásticas (B03BA01). 
 
INDICAÇÃO: Deve ser usada nas seguintes situações: anemia perniciosa, pós-
gastrectomia, ressecção do íleon, deficiências nutricionais, malabsorção 
congénita da cobalamina, deficiência congénita do factor intrínseco, deficiência 
em transcobalamina II, metilamonilacidúrias, crianças nascidas de mães 
deficientes em cobalamina e testes de absorção da cobalamina. 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampolas - 1mg em 1mL. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO RECOMENDADO 
Só em casos muito concretos, como uma trombopenia extrema, já que existe 
risco de reacções anafilácticas. Se recomenda a administração de uma dose de 
prova por via intradérmica antes de a administrar. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: NÃO 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
A injecção IM deve realizar-se num músculo com grande massa muscular. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: não precisa. 
 
OBSERVAÇÕES: Pode administrar-se por via oral. Se recomenda 
administração prévia de uma dose de prova por via intradérmica nos doentes 
que se suspeite que possam ser sensíveis a esta vitamina. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Cianocobalamina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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CICLOSPORINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 16.3 Imunomoduladores (L04AD01). 
 
INDICAÇÃO: Transplantação de órgãos sólidos, prevenção da rejeição do 
enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado, coração, coração-
pulmão,pulmão e pâncreas. Tratamento da rejeição do transplante em doentes 
submetidos anteriormente a terapêutica com outros agentes imunossupressores. 
Transplantação da medula óssea e prevenção da sua rejeição. Prevenção ou 
tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD). 
 
APRESENTAÇÃO: 
Sandimmun amp - 50mg em 1mL. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir cada 50mg em 20-100mL de SF ou SG5% e administrar lentamente em 2-
6h, a uma velocidade máxima de 50mg/h. 
A solução de ciclosporina em SF ou SG5% é estável 24h à temperatura 
ambiente ou 7 dias no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: SIM 
Se dispõe de pouca informação da utilização deste fármaco por esta via de 
administração. Em caso de necessidade diluir em 250-500mL de SF ou SG5%. 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Contém etanol e azeite de rícino polietoxilado como 
excipientes. A dissolução deve realizar-se em frascos de vidro ou plástico de 
polietileno e utilizar sistemas de administração especiais de baixa adsorção, já 
que este medicamento se adsorve no PVC. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Sandimmun. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
DrugDex® sestem. Em Thomson Micromedex® Healthcare series. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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40 
 
CIPROFLOXACINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.10 Quinolonas (J01MA02). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento das infecções causadas pelos seguintes 
microrganismos normalmente sensíveis: Bacillus anthracis, Aeróbios Gram-
positivos e Gam-negativos, Aeromonas spp, Brucella spp, Citrobacter koseri, 
Francisella tularensis, Haemophilus spp, Legionella spp, Moraxella catarrhalis*, 
Neisseria meningitidis, Pasteurella spp, Salmonella spp*, Shigella spp,* Vibrio 
spp, Yersinia pestis, Anaeróbios, Chlamydia spp, Mycoplasma spp. 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 200mg em 100mL. 
Proteger da luz. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Administrar em pelo menos 60min. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Para facilitar a utilização, a rolha do frasco para injectáveis 
deve ser penetrada no anel central. Penetrar o anel exterior pode danificar a 
rolha do frasco para injectáveis. 
A passagem da via IV à via oral deve realizar-se o mais rápido quanto a situação 
clínica do doente o permita. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Ciprofloxacina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Trissel's™2 Clinical Pharmaceutics Database. Em Thomson Micromedex® Healthcare 
series. Acesso internet. Consultado em 11/03/2010. Stabilis 4.0. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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Serviços Farmacêuticos / Serviços de Pneumologia/Alergologia e Medicina – CHUC, Coimbra. 2012 
 
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41 
 
CITICOLINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 2.13.1 Medicamentos utilizados no 
tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas (N06BX06). 
 
INDICAÇÃO: Acidente vascular cerebral e traumatismos cranianos. 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola - 500mg em 2mL. 
Ampola – 1g cada 4mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: SIM 
Administrar lentamente durante pelo menos 3-5min. A ampola depois de aberta 
é de uso imediato. 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 50-100mL de SF ou SG5% e administrar em 30-
60min. O ritmo recomendado de perfusão é de 40-60gotas/min. A solução 
diluída deve ser usada de imediato. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: As ampolas podem administrar-se via oral, directamente ou 
dissolvidas num copo de água. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Citicolina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
DrugDex® sestem. Em Thomson Micromedex® Healthcare series. Acesso internet. 
Consultado em 11/03/2010. 
 
 
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42 
 
 
CLARITROMICINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.8 Macrólidos (J01FA09). 
 
INDICAÇÃO: Infecções graves: do tracto respiratório superior (faringite, 
sinusite); e inferior (bronquite, pneumonia); da pele e tecidos moles. 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
Frasco - 500mg. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Reconstituir o frasco com 10mL de água para injectáveis. A solução 
reconstituída é estável 24h à temperatura ambiente e 48h no frigorífico. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 250mL de SF ou SG5% e administrar em 60min. A 
solução de claritromicina em SF ou SG5% é estável 6h à temperatura ambiente 
ou 48h no frigorífico. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: NÃO 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: A passagem da via IV à via oral deve realizar-se o mais 
rápido quanto a situação clínica do doente o permita. 
 
 
REFERENCIAS: 
Ficha técnica Claritromicina. BOT acesso internet. Consultado em 07/02/2012. 
Em Thomson Micromedex® Healthcare series. Acesso internet. Consultado em 
11/03/2010. 
 
 
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Autores e Revisores: Doutora Marília João Rocha e Drª Eunice Cunha (mrocha810@gmail.com) 
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43 
 
CLINDAMICINA 
 
GRUPO FARMACOLÓGICO (ATC): 1.1.11 Outros antibacterianos (J01FF01). 
 
INDICAÇÃO: Tratamento das seguintes infecções causadas por bactérias 
anaeróbias sensíveis ou estirpes de bactérias aeróbias Gram-positivas tais como 
Streptococcus, Staphylococcus e Streptococcus pneumoniae, e estirpes 
sensíveis de Chlamydia trachomatis. 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
Ampola - 600mg em 4mL. 
VIAS ADMINISTRAÇÃO: 
Parentérica: IM e IV 
 
RECONSTITUIÇÃO: 
Não precisa. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
INJECÇÃO IV DIRECTA: NÃO 
 
INFUSÃO INTERMITENTE: SIM 
Diluir a dose prescrita em 100mL de SF ou SG5% sem ultrapassar uma 
concentração máxima de 12mg/mL e administrar em 20-60min. Não se 
recomenda ultrapassar a velocidade de infusão de 30mg/min nem administrar 
mais de 1200mg numa só infusão de 1h. A solução de clindamicina em SF ou 
SG5% é estável 24h à temperatura ambiente. 
 
INFUSÃO CONTINUA: NÃO 
 
INJECÇÃO IM: SIM 
Não se recomenda administrar mais de 600mg numa injecção única por esta via. 
Injectar profundamente e numa zona muscular ampla. 
 
SOLUÇÕES COMPATIVEIS: SF, SG5%. 
 
OBSERVAÇÕES: Contém álcool benzílico pelo que se deve evitar a sua 
administração em crianças com menos de 3 anos. A clindamicina apresenta 
propriedades bloqueantes neuromusculares reforçando a acção de outros 
bloqueadores neuromusculares. Deverá, por esta razão, ser utilizada com 
precaução em

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