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NP2 - CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (1)

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
NP2 
 
Direito Constitucional 
 
 
 
Sumário 
 
Ação direta de inconstitucionalidade (ADI) ……..……………………….………....……. 
Ação declaratória de constitucionalidade (ADC)..…………………………………..…..... 
Ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO)..……………………….…….. 
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental ​ ​(ADPF)……………..……….. 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADI) 
É uma ação que tem por finalidade declarar que uma lei ou parte dela é contrária a 
Constituição Federal, também conhecida como “controle concentrado de 
constitucionalidade da lei”. 
 
Do objeto 
➔ Entende-se por lei: 
 
 
◆ emendas constitucionais; 
◆ leis complementares; 
◆ leis ordinárias; 
◆ leis delegadas; 
◆ medida provisórias; 
◆ decretos legislativos; 
◆ resoluções, como tratados internacionais. 
Os tratados internacionais para serem incorporadas devem ser celebrados pelo 
Presidente da República e dependem do referendo do Congresso Nacional via 
decreto legislativo aprovado por maioria simples, promulgada e publicada por 
decreto que o incorpora com força de lei ordinária. 
➔ Os tratados e convenções aprovadas em cada Casa do Congresso Nacional 
em dois turnos de ⅗, serão equivalentes às emendas constitucionais 
 
Das restrições 
➔ súmulas e jurisprudências, pois não possuem o grau de normatividade 
qualificada; 
➔ regulamento de execução ou decreto, pois não possuem autonomia; 
➔ norma decorrente de poder constituinte originário; 
➔ lei municipal; 
➔ lei distrital, mas se, tratar-se de matéria estadual. 
 
Da competência 
A competência originária para processar e julgar é do Supremo Tribunal Federal. 
 
Dos legitimados 
➔ Universais 
◆ Presidente da República 
◆ Mesa do Senado Federal; 
◆ Mesa da Câmara dos Deputados; 
◆ Procurador Geral da República. 
◆ Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
 
 
◆ Partido Político com representação no Congresso Nacional; 
➔ Interessados ou especiais 
◆ Governador do Estado ou do Distrito Federal; 
◆ Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal; 
◆ Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional; 
Terceiros que não estavam envolvidos originalmente não poderão ingressar na ação 
e a Mesa do Congresso Nacional não tem propositura para a ADIN. 
 
Do procedimento 
◆ deve conter cópia da lei ou do ato; 
◆ fundamentada, sob pena de impugnação imediata; 
◆ o relator deve pedir as informações às autoridades que emanou a lei para 
estabelecer o contraditório; 
◆ poderá o relator ouvir outros órgãos e entidades; 
◆ poderá haver peritos para emitir pareceres. 
◆ o advogado geral da União e o Procurador Geral da República devem se 
manifestar nos autos, em casos excepcionais de urgência não haverá 
necessidade 
◆ a concessão da medida cautelar deverá ocorrer através do quórum de 
maioria absoluta dos ministros que compõem o Tribunal, ou seja, por 6 
votos; 
◆ uma vez proposta a ação não se admite desistência. 
 
Da decisão 
◆ só poderá ser proferida na presença de no mínimo 8 Ministros; 
◆ uma vez proclamada a constitucionalidade, não caberá recurso de qualquer 
espécie para a ADI, salvo embargos declaratórios; 
◆ uma vez proclamada a inconstitucionalidade, não caberá recurso de 
qualquer espécie para a ADC, salvo embargos declaratórios 
◆ a decisão será deferida pelo Supremo Tribunal Federal; 
◆ terá eficácia genérica, válida contra todos e obrigatória; 
 
 
◆ efeitos retroativos e imediatos, salvo se afetar a Segurança Pública ou 
interesse social, dependendo da aprovação de ⅔ dos Ministros 
 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (ADC) 
Do objeto: ​lei ou ato normativo federal. 
Da competência: ​é do STF, conforme o art 102, I, a, CF. 
Dos legitimados 
➔ Presidente da República; 
➔ Mesa do Senado Federal; 
➔ Mesa da Câmara dos Deputados; 
➔ Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
➔ Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
➔ Procurador-Geral da República; 
➔ Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
➔ partido político com representação no Congresso Nacional; 
➔ confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
Do procedimento 
➔ Diferente da ação direta de inconstitucionalidade genérica, só que o 
Advogado Geral da União não será citado; 
➔ É vedada a intervenção de terceiros e a desistência após sua propositura; 
➔ A decisão é irrecorrível, salvo interposição de embargos declaratórios; 
➔ A decisão por maioria absoluta dos STF, produz efeitos erga omnes (contra 
todos) e ex tunc (retroage), mas não efeito vinculante apenas em relação ao 
Poder Legislativo; 
➔ É requisito obrigatório a demonstração de controvérsia relevante sobre a 
norma objeto da demanda; 
➔ Haverá diversidade processuais nos processos concretos: 
◆ Se o juiz não tinha decido: não decidirá mai, irá se reportar ao STf 
◆ Se o juiz tinha decidido pela inconstitucionalidade e transitou: serve de 
fundamento para a ação rescisória e cabe liminar; 
◆ Se o juiz tinha decidido pela constitucionalidade e não transitou: o 
Tribunal confirma a decisão do juiz e aplica a decisão. 
 
 
◆ Se o juiz tinha decidido pela inconstitucionalidade e não transitou: o 
tribunal irá desfazer a decisão do juiz. 
Da medida Cautelar 
➔ Competência: ​cabe ao Supremo Tribunal Federal; 
➔ Legitimidade: ​sempre será incidental, nunca preparatória; 
➔ Concessão da medida: ​consiste na suspensão do julgamento dos 
processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo. 
Dos efeitos da decisão: ​tem eficácia erga omnes e vinculante. 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO (ADO) 
Essa ação ocorre em razão a omissão de qualquer dos Poderes ou de Órgão 
Administrativo ao não criar normas para efetivar determinadas leis constitucionais 
que dependem de um complemento regulamentar. Desta forma a ADO tem o 
objetivo de provocar a criação da lei regulamentadora, notificando caso seja de um 
dos Poderes ou determinando um prazo de 30 (trinta) dias caso seja por um Órgão 
administrativo. 
Do objeto:​ lei ou ato normativo federal. 
Da competência: ​do STF 
Das espécies: 
➔ Total: ​quando não houver lei regulamentadora 
➔ Parcial: ​quando houver lei regulamentadora, mas de forma insuficiente 
◆ propriamente dita: regula de forma ineficiente 
◆ relativa: não outorga benefício a todas as categorias que deveria. 
Dos legitimados 
➔ Presidente da República; 
➔ Mesa do Senado Federal; 
➔ Mesa da Câmara dos Deputados; 
➔ Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
➔ Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
➔ Procurador-Geral da República; 
➔ Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
➔ partido político com representação no Congresso Nacional; 
 
 
➔ confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
 
Do procedimento 
➔ a petição inicial: 
◆ indicará a omissão total ou parcial quanto ao dever de legislar ou quanto a 
adoção de providência e o pedido com suas especificações; 
◆ se for acompanhada de procuração, deverá ser apresentada em 2 vias; 
◆ serão indeferidas as improcedentes ou ineptas; 
◆ não se admitirá desistência; 
◆ os legitimados poderão se manifestar por escrito,pedir juntada de 
documento no prazo das informações e apresentar memoriais; 
 
Da medida cautelar 
➔ Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por 
decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22 
da Lei n.º 9.868/99 poderá conceder medida cautelar no prazo de 5 (cinco) 
dias para a pronunciação; 
➔ poderá consistir na suspensão da aplicação da lei, do ato normativos, dos 
processos judiciais ou de procedimentos administrativos; 
➔ se julgado indispensável pelo relator, no prazo de 3 dias irá ouvir o Procurador 
Geral da República; 
➔ concedida à medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar, em 
seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União, a 
parte dispositiva da decisão no prazo de 10 (dez) dias, devendo solicitar as 
informações à autoridade ou ao órgão responsável pela omissão 
inconstitucional. 
 
Da decisão 
➔ Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do disposto 
no art. 22, da Lei n.º 9.868/99 será dada ciência ao Poder competente para a 
adoção das providências necessárias. 
 
 
➔ Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências 
deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser 
estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias 
específicas do caso e o interesse público envolvido. 
 
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - ADFP 
Através da Lei n.º 9.882/99 que regulamentou o § 1º do artigo 102 da Constituição 
Federal, foi introduzido em nosso ordenamento jurídico um instrumento de proteção 
dos direitos e garantias fundamentais, ora denominado de Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADFP) a ser utilizado perante o 
Supremo Tribunal Federal. 
Os direitos e garantias fundamentais estão disciplinados na Constituição da 
República Federativa do Brasil de 1988 no Título II, sendo que esses direitos são 
classificados como gêneros nos seguintes grupos a saber: 
➔ direitos e deveres individuais e coletivos; 
➔ direitos sociais; 
➔ direitos de nacionalidade; 
➔ direitos políticos; 
➔ partidos políticos.. 
Os direitos são bens e vantagens prescritos na norma constitucional enquanto as 
garantias são instrumentos através dos quais se assegura o exercício dos aludidos 
direitos que preventivamente os repara, caso violados.. 
 
Do objeto 
será cabível, seja na modalidade de ação autônoma, seja por equivalência ou 
equiparação 
O objeto da arguição é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de 
ato do Poder Público, o que aqui é a previsão de arguição autônoma. 
 
Das espécies 
Pode-se dizer que as espécies de arguição de descumprimento de preceito 
fundamental são duas: 
 
 
➔ arguição preventiva (evitar lesão) 
➔ arguição repressiva (reparar lesão). 
Por equivalência ou equiparação será quando for relevante o fundamento da 
controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, 
incluídos os anteriores à Constituição, nessa hipótese, deverá ser demonstrada a 
divergência jurisdicional. 
 
Dos preceito Fundamental 
Os preceitos fundamentais englobam os direitos e garantias fundamentais da 
Constituição, bem como os fundamentos e objetivos fundamentais da República, de 
forma a consagrar maior efetividade às previsões constitucionais. 
 
Das partes Legitimadas 
➔ Presidente da República; 
➔ Mesa do Senado Federal; 
➔ Mesa da Câmara dos Deputados; 
➔ Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
➔ Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
➔ Procurador-Geral da República; 
➔ Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
➔ partido político com representação no Congresso Nacional; 
➔ confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
Faculta-se ao interessado, mediante representação, solicitar a propositura de 
argüição de descumprimento de preceito fundamental ao Procurador-Geral da 
República, que, examinando os fundamentos jurídicos do pedido, decidirá do 
cabimento do seu ingresso em juízo. 
 
Do procedimento 
Proposta a ação deverá o relator sorteado analisar a regularidade formal da petição 
inicial que deverá conter: 
➔ indicação do preceito fundamental que se considera violado; 
➔ indicação do ato questionado; 
 
 
➔ prova da violação do preceito fundamental; 
➔ pedido, com suas especificações; 
➔ se for o caso, a comprovação da existência de controvérsia judicial relevante 
sobre a aplicação do preceito fundamental que se considera violado. 
A petição inicial, acompanhada de instrumento de mandato, se for o caso, será 
apresentada em duas vias, devendo conter cópias do ato questionado e dos 
documentos necessários para comprovar a impugnação. 
 
Do indeferimento 
Liminarmente, o relator, não sendo o caso de arguição, faltante um dos requisitos 
apontados, ou inepta a inicial, indeferirá a petição inicial, sendo cabível o recurso de 
Agravo, no prazo de cinco dias, para atacar tal decisão. 
Não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental quando 
houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade, aqui aplica-se o princípio 
da subsidiariedade em que o condiciona o ajuizamento da ação que para ser 
proposta não deverá existir qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade, o que 
já está pacificado pelo Supremo Tribunal Federal este tema. 
 
Da concessão de Liminar pelo STF 
O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, 
poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de 
recesso, poderá o relator conceder a liminar, ad referendum do Tribunal Pleno. 
O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato questionado, 
bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da República, no 
prazo comum de cinco dias. 
A liminar poderá consistir na determinação de que juízes e tribunais suspendam o 
andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra 
medida que apresente relação com a matéria objeto da argüição de 
descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada. 
 
 
Apreciado o pedido de liminar, o relator solicitará as informações às autoridades 
responsáveis pela prática do ato questionado, no prazo de dez dias. 
Se entender necessário, poderá o relator 
➔ ouvir as partes nos processos que ensejaram a argüição, 
➔ requisitar informações adicionais, 
➔ designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a 
questão, 
➔ fixar data para declarações, em audiência pública, de pessoas com 
experiência e autoridade na matéria. 
Poderão ser autorizadas, a critério do relator, sustentação oral e juntada de 
memoriais, por requerimento dos interessados no processo. 
 
Da decisão 
Decorrido o prazo das informações, ou seja, dez dias, o relator lançará o relatório, 
comcópia a todos os ministros, e pedirá dia para julgamento. 
O Ministério Público, nas argüições que não houver formulado, terá vista do 
processo, por cinco dias, após o decurso do prazo para informações. 
A decisão sobre a argüição de descumprimento de preceito fundamental somente 
será 
Julgada a ação, far-se-á comunicação às autoridades ou órgãos responsáveis pela 
prática dos atos questionados, fixando-se as condições e o modo de interpretação e 
aplicação do preceito fundamental. 
O presidente do Tribunal determinará o imediato cumprimento da decisão, 
lavrando-se o acórdão posteriormente. 
Dentro do prazo de dez dias contado a partir do trânsito em julgado da decisão, sua 
parte dispositiva será publicada em seção especial do Diário da Justiça e do Diário 
Oficial da União. 
A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais 
órgãos do Poder Público. 
Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de argüição 
de descumprimento de preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança 
jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por 
 
 
maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou 
decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro 
momento que venha a ser fixado. 
A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em argüição de 
descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo ser objeto de 
ação rescisória. 
 
Cabimento de Reclamação 
Caberá reclamação contra o descumprimento da decisão proferida pelo Supremo 
Tribunal Federal, na forma do seu Regimento Interno. 
 
 
Bibliografia 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/controle-constitucionalidade-acao-diret
a-inconstitucionalidade-adin.htm 
 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/acao-declaratoria-constitucionalidade.
htm 
 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/acao-direta-de-inconstitucionalidade-p
or-omissao.htm 
 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/arguicao-descumprimento-preceito-fun
damental-adfp.htm

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