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ECONOMIA POLÍTICA - CCJ0252 Caso Concreto 8 Taxa de juros do cheque especial sobe para 246,9% ao ano em julho A taxa média de juros no crédito livre subiu de 43,4% ao ano em junho para 44,2% ao ano em julho, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, 26 Com essa alta, a taxa volta a ser a maior da série iniciada em março de 2011. Desde o início do ano, em todos os meses a taxa de juros tem sido recorde e batido a do mês anterior. No ano até o mês passado, a taxa subiu 6,9 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 estava em 37,3% ao ano. Em 12 meses até julho, a alta é de 7,2 pp. Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 58,4% em junho para 59,5% em julho, também a maior da série histórica. Para pessoa jurídica, houve elevação de 27,5% para 27,9% de junho para julho. Entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque vai para o cheque especial, cuja taxa subiu de 241,3% ao ano em junho para 246,9% ao ano no mês passado. Ao longo de 2015, as taxas cobradas por uma das linhas mais caras que o consumidor pode acessar - perde apenas para o rotativo do cartão de crédito - subiram 45,9 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 o juro médio dessa modalidade estava em 201% ao ano. Já para o crédito pessoal, a taxa total subiu de 48,7% em junho para 49% em julho. No caso de consignado, a taxa passou de 27,3% para 27,8% de junho para julho e, nas demais linhas, de 112,7% para 113,8%. No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 24,7% para 24,5% de um mês para outro. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, subiu de 27,6% em junho para 28,4% em julho. (Jornal de Brasília On Line, 26/08/2015) Indagações: Com base no texto, comente sobre a importância da taxa de juros para o crédito pessoal. Considerando o elevado nível da taxa de juros apresentado no texto, comente seu impacto sobre a capacidade de investimento na produção. Comentar sobre a utilização dos instrumentos de política monetária para conter o nível de inflação. Pontos a serem abordados: O aluno deverá comentar sobre a influência de uma elevação ou redução da taxa de juros na procura ou oferta de crédito pelas instituições financeiras e no nível de investimentos na economia. Comentar também sobre os instrumentos de política monetária à disposição do governo para controlar a inflação. A taxa de juros no Brasil tem sido muito utilizada e é a principal ferramenta de controle do mercado brasileiro, porém, os monetaristas têm sido conservadores, quanto ao uso desta ferramenta, mantendo a taxa de juros muito elevada, impedindo desta forma, que o Brasil possa crescer. Seria extremamente importante que também fizéssemos uso de políticas fiscais, reduzindo a carga tributária, de forma a estimular o investimento no setor produtivo da economia brasileira. QUESTÕES PARA A AULA 1) Quando se verifica um excesso de demanda agregada de mercadorias e serviços em relação à oferta dessas mercadorias e serviços, temos uma: a) inflação de custos. b) inflação inercial. (X) c) inflação de demanda. d) inflação monetária. e) inflação estrutural. 2) São conseqüências do processo inflacionário com EXCEÇÃO: a) Redução do poder aquisitivo. b) Desequilíbrio nas contas externas. c) Redução da arrecadação tributária. d) Desestímulo a aplicação no setor produtivo. (X) e) Melhor distribuição de renda. 3) São operações com mercado aberto (open market): a) compra e venda de títulos públicos ou obrigações pelo governo. b) depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil. (X) c) liberação de recursos pelo Banco Central do Brasil aos bancos comerciais. d) redescontos de liquidez realizados pelo Banco Central do Brasil. e) reservas obrigatórias do Banco Central do Brasil.
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