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A importância das Taxas de Juros na Economia Brasileira 
Acadêmico Edilson De Souza 
Professor Disciplina
Vanessa Surdi Henckermaier
	
RESUMO
No Brasil, ao longo do tempo principalmente com o Real, faz uso de política monetária para controlar o nível geral de preços e determinar a quantidade de investimento estrangeiro no país. Sob esse cenário econômico, o Brasil nos últimos anos vem apresentando baixo crescimento econômico quando comparado a outros países com as mesmas características econômicas, por sustentar a maior taxa de juros, fazendo com que todo investimento estrangeiro no Brasil, seja no setor financeiro e não no setor produtivo, desta forma, a demanda interna do país fica reprimida, o Real sobre valorizado, o que, dificulta as exportações brasileiras.
Palavras-chave: Taxa de Juros, Mercado de Juros, Selic.
1. INTRODUÇÃO
O conhecimento da taxa de juros é de fundamental importância na formulação de políticas econômicas, na verificação da hipótese de mercados eficientes, na elaboração de orçamento de capital, na determinação de preço de ativos financeiros e na gestão de riscos de mercado dentre outras aplicações e realização de investimentos diretos.
2. Definição da Taxa de Juros
Uma taxa de juros, ou taxa de crescimento do capital, é a taxa de lucratividade recebida num investimento. De uma forma geral, é apresentada em bases anuais, podendo também ser utilizada em bases semestrais, trimestrais, mensais ou diárias, e representa o percentual de ganho realizado na aplicação do capital em algum empreendimento. 
Por exemplo, uma taxa de juros de 20% ao ano indica que para cada unidade monetária aplicada, um adicional de R$ 0,20 deve ser retornado após um ano, como remuneração pelo uso daquele capital.
A taxa de juros, simbolicamente representada pela letra i, pode ser também apresentada sob a forma unitária, ou seja, 0,20, que significa que para cada unidade de capital são pagos doze centésimos de unidades de juros. Esta é a forma utilizada em todas as expressões de cálculo.
A taxa de juros também pode ser definida como a razão entre os juros, cobrável ou pagável, no fim de um período de tempo e o dinheiro devido no início do período. Usualmente, utiliza-se o conceito de taxa de juros quando se paga por um empréstimo, e taxa de retorno quando se recebe pelo capital emprestado.
Portanto, pode-se definir o juro como o preço pago pela utilização temporária do capital alheio, ou seja, é o aluguel pago pela obtenção de um dinheiro emprestado ou, mais amplamente, é o retorno obtido pelo investimento produtivo do capital.
Genericamente, todas as formas de remuneração do capital, sejam elas lucros, dividendos ou quaisquer outras, podem ser considerados como um juro.
Quando uma Instituição Financeira decide emprestar dinheiro, existe, obviamente, uma expectativa de retorno do capital emprestado acrescido de uma parcela de juro. Além disso, deve-se considerar embutido na taxa de juros os seguintes fatores:
Risco - grau de incerteza de pagamento da dívida, de acordo, por exemplo, com os antecedentes do cliente e sua saúde financeira;
Custos Administrativos - custos correspondentes aos levantamentos cadastrais, pessoal, administração e outros;
Lucro - parte compensatória pela não aplicação do capital em outras oportunidades do mercado, podendo, ainda, ser definido como o ganho líquido efetivo;
Expectativas Inflacionárias - em economias estáveis, com inflação anual baixa, é a parte que atua como proteção para as possíveis perdas do poder aquisitivo da moeda.
3. Tipos de Taxa de Juro 
Juros simples
Os juros simples são negociados com antecedência e não mudam com o passar do tempo. Eles se refletem apenas no valor inicial do empréstimo ou do investimento.
Juros compostos
Esse tipo também é conhecido como "juros sobre juros", isto é, eles continuam agindo durante todo a duração do empréstimo, débito ou investimento. Dessa forma, a soma é feita sobre o valor inicial e também sobre os juros dos meses anteriores.
É esse tipo de juros que causa pavor em muitas pessoas endividadas, especialmente no cheque especial, porque provoca um efeito de bola neve em que quanto mais tempo o débito se mantém maior fica o valor a ser pago.
Juros de mora
Juros de mora ou moratória reincidem sobre o valor de acordo com o período de atraso. Ou seja, quem não paga o combinado dentro do prazo deve arcar com essa indenização adicional.
Juros nominais
Os juros nominais envolvem as correções monetárias sobre o valor em questão. Boa parte dos financiamentos é calculada levando em conta esse tipo de juros, porque ele considera a inflação do momento.
Juros reais
Funcionam de maneira contrária aos nominais — não incluem correção monetária e inflação em seu cálculo. Consequentemente, se a inflação em um período for igual a zero, tanto os juros nominais quanto os juros reais terão o mesmo valor.
Juros rotativos
Nada mais é do que uma cobrança por atraso no pagamento da fatura do cartão de crédito ou de um financiamento. Se possível, é melhor evitá-lo para ficar longe de complicações financeiras. Por isso, não abra mão de um bom planejamento financeiro pessoal.
Juros sobre capital próprio
Esse tipo de juros é calculado com base no lucro obtido por uma empresa. Geralmente, empresas distribuem pelo menos parte desse valor a seus acionistas.
3.1 O Mercado de Reservas Bancárias
As reservas bancárias são depósitos de bancos em contas do seu banco central (por exemplo o Banco Central Europeu ou a Reserva Federal, neste último caso incluindo fundos federais, mais moeda fisicamente depositada na caixa-forte do banco). Os bancos centrais de alguns países estipulam depósitos compulsórios mínimos.
Antes da criação das reservas bancárias, o sistema financeiro dependia amplamente da saúde dos bancos privados e dos sistemas de compensação privados.
 Quando um pânico financeiro irrompia, a economia frequentemente entra em profunda recessão ou depressão, em parte porque o sistema financeiro congelava. Os bancos se recusariam a fazer pagamentos entre si, o que afetaria o resto da economia e agravaria as crises.
Em 1907, houve um pânico especialmente ruim que exigiu um resgate privado por parte do JP Morgan. Isso levou a uma série de reformas regulatórias que resultaram na formação do Federal Reserve em 1913 e a consequente adoção do sistema de reservas federais no mundo todo. Esse sistema criou um Banco Central descentralizado que regulamentaria e melhor manteria o sistema bancário, estabelecendo um sistema de pagamento interbancário. 
Portanto, em vez de os bancos privados liquidarem todos os pagamentos, agora você teria um Banco Central ajudando a supervisionar e liquidar pagamentos entre os bancos.
4. SELIC
A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A sigla SELIC é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Essa sigla nada mais é que um sistema computadorizado utilizado pelo governo, a cargo do Banco Central do Brasil, para que haja controle na emissão, compra e venda de títulos.
A Taxa Selic é obtida pelo cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras. A seguir você descobrirá como até mesmo o seu emprego pode sofrer influência com a movimentação desta taxa.
5. Taxa Básica de Juros
Dentro do Brasil, a Taxa Básica de Juros é a Selic. O nome é uma abreviação do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, o controle realizado pelo Banco Central do Brasil para monitorar as operações financeiras realizadas com títulos públicos (que são emitidos pelo governo para captação de recurso
Figura 1. Mecanismo de propagação da taxa
Como é determinada a Taxa de Juros
Quem define a taxa de juros é a inflação. No debate sobre o futuro da taxa Selic – se no ano que vem ela terá que subir, ficará estável ou pode até cair – a posição do Banco Central é simples: quem vai definir o destino da Selic é a inflação.
Figura 2. Equilíbrio da Taxa de Juros.
Taxa deJuros Alta - Impactos e Benefícios.
Devido ao aumento da taxa juros, o crédito tornou-se mais caro, sendo necessário evitar tomar empréstimo e realizar grandes financiamentos, pois seu custo está mais elevado. Endividar-se agora não é uma decisão inteligente.
Com o aumento da taxa juros, tornou-se também mais caro para o governo tomar dinheiro emprestado, e é neste momento em que podemos nos beneficiar. Os juros mais elevados significam que o governo pagará mais para quem emprestar dinheiro a ele. 
Mesmo nos momentos em que o governo aumenta a taxa de juros para esfriar a economia, é possível nos protegermos desta situação se estivermos atentos. Melhor do que isso, podemos ser beneficiados com rentabilidades superiores às dos períodos anteriores ao escolher os investimentos adequados na renda fixa.
Juros do Governo e Investimentos
A política do governo de interferir em variáveis macroeconômicas para controle da economia, tem sido o instrumento preferido do modelo implantado no final do século passado.
 Comumente este tipo de intervenção tem sido identificado como parte do neoliberalismo mas esta prática bem poderia ser chamada de “neointervencionismo” . O "neointervencionismo" parece deixar, por conta do mercado, as decisões cotidianas e intervir, com todos os meios do governo, em variáveis macro selecionadas como a taxa de câmbio, de juros ou a de inflação.
 Dentro desta concepção, os juros reais altos foram utilizados, em uma primeira fase, para atrair recursos externos. Atualmente são considerados a principal arma de combate à inflação,
Da teoria econômica, sabe-se que juros maiores adiam o consumo e, ao limitar a demanda, podem ajudar no controle da inflação. Quando os juros pagos pelo sistema financeiro superam os ganhos dos investimentos produtivos, eles também limitam e oneram os investimentos. 
No médio prazo, os juros altos elevam os custos financeiros e, reduzindo os investimentos, reduzem a oferta futura de bens. A maior disponibilidade de recursos financeiros gera, esgotado o prazo da aplicação, a possibilidade de realizar a demanda adiada. Os dois fatores pressionam a inflação. 
No Brasil, esses efeitos podem chegar rapidamente e com grande intensidade porque os prazos dos títulos do governo são curtos e os juros muito altos. 
6. CONCLUSÕES
A taxa de juros no Brasil tem sido muito utilizada e é a principal ferramenta de controle do mercado brasileiro, porém, os monetaristas têm sido conservadores, quanto ao uso desta ferramenta, mantendo a taxa de juros muito elevada, impedindo desta forma, que o Brasil possa crescer. Seria extremamente importante que também fizéssemos uso de políticas fiscais, reduzindo a carga tributária, de forma a estimular o investimento no setor produtivo da economia brasileira.
REFERÊNCIAS
http://www2.unemat.br/eugenio/taxas_de_juros.html
https://blog.toroinvestimentos.com.br/taxa-de-juros-como-funciona
https://www.semdinheiro.com.br/que-sao-reservas-bancarias/
https://www.tororadar.com.br/investimentos/taxa-selic-o-que-e-rendimento
https://blog.asaas.com/quem-de-fato-define-a-taxa-de-juros-no-brasil/
https://ecen.com/eee35/Nossa_Utopia2.htm
“Não basta saber, é preciso saber fazer”

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