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Transporte vesicular: transporte de substâncias através de vesículas Aparelho de Golgi Transporte vesicular • Ptns recém sintetizadas entram na rota biossintética secretora do RE; •Ptnas passam por compartimentos onde são modificadas; • Vesículas que transportam uma carga determinada saem de um compartimento doador e se fusionam a um compartimento aceptor; Aparelho de Golgi • É um dos principais sítios de síntese de carboidratos, bem como, uma estação de classificação e de destinação para produtos do RE; • Grande proporção dos carboidratos que são produzidos no golgi são conectados como cadeias laterais de oligossacarídeos em muitas ptns e lipídeos que o RE envia; • O lúmen de cada compartimento é topologicamente equivalente ao exterior da célula e esses compartimentos estão todos em constante comunicação; • O complexo de Golgi é uma organela com membrana, formada por várias compartimentos ordenados na forma de pratos empilhados; •Cada pilha de Golgi é composta de 2 faces distintas: uma de entrada (Cis) e outra de saída (Trans). Ambas estão conectadas a compartimentos especiais (Cis-Golgi-Network e Trans-Golgi- Network), que são compostos por uma rede de estruturas tubulares em forma de cisterna • 1 - Porção cis Golgi Network= voltada para o RE rugoso = recebe vesículas; • 2 – Porção média = entre cis/trans = só processamento; • 3 – Porção trans Golgi Network = voltada para a membrana plasmática = envia vesículas. • A comunicação entre compartimentos é por meio de vesículas de transferência. • É no Golgi que ocorre a síntese de carboidratos e é a estação de separação e distribuição dos produtos do RE; • Muitos carboidratos celulares são sintetizados no Golgi: Pectina e Hemicelulose da parede celular de células vegetais e as glicosaminoglicanas na matriz extracelular das células animais; • Uma grande proporção dos carboidratos que o Golgi produz estão ligados a oligossacarídeos de proteínas e lipídios provenientes do RE; • Certos oligossacarídeos servem como marcas para o direcionamento específico de proteínas para diferentes destinos. • O Golgi é abundante em células que são especializadas em secreção. Exemplo: as células caliciformes (globet) do intestino, que produzem grande quantidade de muco rico em polissacarídeo na luz do intestino. Nessas células, grandes vesículas são encontradas na parte do Trans-Golgi-Network. • O transporte de vesículas do RE para o Golgi se dá a partir de vesículas, nos chamados elementos de transição do RE, que são quase totalmente livres de ribossomos e que fundem-se à membrana do Cis-Golgi-Network, transferindo proteínas e lipídios sintetizadas pelo RE. • O tráfego de retorno tem duas funções principais: -Manter quantidades estáveis de membranas em cada compartimento -Recuperar proteínas do compartimento doador que são necessárias para o seu normal funcionamento O tráfego entre RE e o Golgi é bidirecional RE Golgi • Proteínas residentes do RE são seletivamernte recolocadas ou redirecionadas para o RE a partir do Cis- Golgi-Network. KDEL (Lisina, ácido aspártico, ácido Gluâmico e Leucina) é o sinal de retenção no RE. • Proteínas do Golgi retornam para o RE quando a célula é tratada com a droga Brefeldina A que promove a ruptura do Golgi. ManosidaseNormal Tratada com Brefeldina A • A saída do RE pode ser considerada como ponto de controle de qualidade de proteínas. Se a conformação de uma proteína ou montagem das sub-unidades protéicas não for completada no RE, a proteína é degradada. • Duas classes de oligossacarídeos N-ligados estão associadas a glicoproteínas de mamíferos: Oligossacarídeos ricos em manose e oligossacarídeos complexos; As cadeias de oligossacarídeos são processadas no Golgi • As cisternas do Golgi são organizadas como uma série de compartimentos de processamento: •Cis= contínuo com o Cis-Golgi- Network; •Medial= cisterna central; •Trans= contínuo com o Trans-Golgi- Network. • A diferença funcional entre as subdivisões do Golgi Cis, Medial e Trans foi a descoberta, através da localização, em regiões distintas, de enzimas responsáveis pelo processamento dos oligossacarídeos N-ligados. Não corado Corado com ósmio Identificação de enzimas • Muitas proteínas são modificadas pela adição de oligossacarídeos em grupos OH de cadeias laterais de serina e treonina: Esses oligossacarídeos são denominadaos de O-ligados; • Os carboidratos da membrana celular estão voltados para o lado da membrana que é topologicamente equivalente ao lado de fora da célula. Qual a função da glicosilação? • Maioria das funções ainda são desconhecidas; • Tornar uma glicoproteína mais resistente a ação de proteases; • Direcionar o transporte de ptns; • Regulação; Lisossomos Lisossomos • São organelas citoplasmáticas, onde ocorre a maioria da digestão intracelular; • Existem mais de 40 tipos de enzimas hidrolíticas ácidas (pH=5.0); • A membrana do lisossomo é rica em glicoproteínas e proteínas de transporte dos produtos de degradação. • Função: – digestão intracelular. • Quebra de restos intra e extracelulares, destruição de microorganismos fagocitados e produção de nutrientes para célula • O que é digerido???? – Material de endocitose; – Organelas e moléculas (reciclagem). Estrutura • Esféricas e de tamanho variável. • Formadas por uma bicamada lipídica. • Identificação = fosfatase ácida. • Podem acumular material não digerido ? corpo residual. Face interna ? revestimento de carboidratos ? proteção contra a ação do conteúdo lisossomal. Formação dos lisossomos • A partir do complexo de Golgi. • 1 – A partir da face trans ? vesículas com enzimas pré-lisossomais. • 2 - Endossomos ? formação de pH ácido ? bombas de prótons (próton-ATPases): – Resultados: • pH abaixo de 6; • Dissociação das pré-enzimas dos receptores. Lisossomos pH de lisossomos e endossomos Visualização histoquímica dos lisossomos. Precipitado de fosfato de chumbo para localizar a fostatase ácida. V= pH 5.0 Lis., A e Ve= pH liso. 5.5 e endo 6.5. Proteínas são marcadas com subst. Fluorescente e fagocitadas. • Vacúolos de plantas e fungos são lisossomos versáteis; de 30 a 90% do vol. Celular; • Várias funções: Estoque de nutrientes; produtos de excreção; compartimento de degradação. • Materiais são transportados para os lisossomos por diversos caminhos; • Três caminhos de degradação encontram-se nos lisossomos: 1. Endocitose; 2. Autofagia e 3. Fagocitose; •Os lisossomos são centrais de encontro. Autofagia • Uma mitocôndria possui meia vida de 10 dias no fígado; •O processo de autofagia começa com o empacotamento da organela por membranas de RE criando um autofagossomo que então se funde com os lisossomos; Como as proteínas lisossômicas são reconhecidas no Aparelho de Golgi? Enzimas lisossomais são separadas de outras proteínas no Trans-Golgi- Network por proteína receptora ligada à membrana que reconhece manose-6-fosfato (que foi introduzida no cis-Golgi-Network). Receptores de M-6-F na membrana do Trans-Golgi-Network formam vesículas especiais de transporte cobertas por clatrina; O receptor se liga à M-6-P em pH=7 no Trans-Golgi-Network e se solta a pH= 6 no endossomo tardio. Síntese do marcador de manose-6- fosfato na hidrolase lisossomal • Um sinal derivado da estrutura tridimensional da proteína é necessário para o reconhecimento pela N-acetil-glicosamina fosfotransferase; • Defeitos na enzima N-acetil-glicosamina fosfotransferase causadoenças de depósito; • 1 - Síntese a partir dos ribossomos ? formação da pré- enzima; • 2 – No retículo endoplasmático ? glicosilação da pré- enzima; – Adição de açúcar no resíduo de asparagina (N-ligado). • 3 – Complexo de Golgi – Na rede cis? adição de manose-6-P na pré-enzima. – Na rede trans ? ligação aos receptores. • 4 – Endossomos ? pH ácido ? desligamento dos receptores. – Ativação das enzimas. Síntese das enzimas lisossomais • depois da liberação das enzimas os receptores retornam para rede Trans do golgi e parecem ter um peptídeo sinal KDEL; Endocitose Fagocitose • ingestão de microorganismos ou debris celulares via fagossomos > ou = a 250 nm em diâmetro; Fagocitose de hemáceas alteradas por um macrófago. • Células fagocíticas especias denominadas de fagócitos profissionais (macrófagos e neutrófilos) podem ingerir partículas grandes. • Os macrófagos combatem infecção e removem células danificadas (1011 hemácias velhas são removidas por dia) • Um macrófago ingere 25% de seu volume em 1 h; • Nos protozoários a fagocitose é uma forma de alimentação; Pinocitose • Ingestão de fluidos e solutos via pequenas vesículas < ou = a 150 nm em diâmetro; • Cél. Realisa pinocitose constantemente; • Ciclo endocítico-exocítico; • As vesículas pinocíticas se formam a partir de fossas cobertos por uma proteína denominada CLATRINA na membrana plasmática; Estrutura de uma capa de clatrina Triquélions Formados por cadeias polipeptídicas: 3 grandes e 3 pequenas Formação das vesículas cobertas por clatrina Peptídeo-sinal para endocitose Formação de vesículas de cobertas por clatrina • Por volta de 2500 vesículas coberta por clatrina deixam a MP de fibroblastos em cultura a cada minuto; • A endocitose poder ser mediada por receptor (ex: absorção de colesterol); A maioria do colesterol no sangue é ligado a proteína na forma de partículas conhecidas como Low-Density-Lipoproteins ou LDL. Quando a célula necessita de colesterol o receptor é sintetizado e enviado à MP. • Mais de 25 tipos diferentes de receptores participam da endocitose mediada por receptor. • defeitos na entrada de LDL provocam aterosclerose Revestimento Vesicular 1. Exisem 3 tipos de vesículas cobertas bem caracterizadas, que diferem na capa protéica que possuem: vesículas cobertas por clatrina, cobertas por COPI- e cobertas por COPII 2. cobertas por clatrina (Transporte seletivo de receptores transmembrana, receptor M6P na memb do TransGolgi Network, receptor de LDL da MP); Proteínas que revestem vesículas • Transporte seletivo por vesículas cobertas por clatrina. As proteínas adaptinas ligam-se à receptores de carga e às clatrinas Dinamina 2. Vesículas cobertas por COPI- e COPII medeiam, comumente, o transporte do RE e Golgi Modelo da formação da vesícula coberta com coatomer (COPII) Ação da brefeldina A GTPases Controlam a montagem da capa protéica das vesículas Ação da brefeldina A • Partículas endocitadas ligadas à receptores podem ter destinos diferentes: 1 – reciclados e devolvidos para o domínio da MP de onde vieram; 2 – seguir para um domínio diferente da MP mediado por um processo chamado de TRANSCITOSE; 3 – seguir para o lisossomo e serem degradados • As proteínas receptoras podem ter 3 destinos diferentes na endocitose: 1) retornam p/ MP ex. Receptor de LDL; Transferina 2) lisossomos; 3) novo domínio na MP (transcitose) ex. EGF (fator de crescimento epidermal • Caminho endocítico da MP para o lisossomo; • Células epiteliais possuem endossomos iniciais e tardios; • Dois compartimentos endossomais iniciais em células epiteliais Exocitose Secreção constitutiva e regulada • Três classes de ptnas são separadas no Golgi: – Destinadas aos lisossomos: são marcadas com M6P; – Proteínas com secreção regulada: marcadas por sinais análogos ao de MP; – Maioria das outras ptnas: são transportadas para a superfície celular pela rota secretora constitutiva não-seletiva (rota padrão); O local mais conhecido de direcionamento de substâncias dentro da célula é na rede Trans do Golgi; Formação de vesículas secretoras brotando do trans-golgi-network (células b do pâncreas) Exocitose de vesículas secretoras Insulina Partícula de Ac-ouro ligada à clatrina (vesícula imatura com pro-insulina) Vesícula secretora madura (sem ouro) • Proteínas são, muitas vezes, processadas proteolíticamente durante a formação de vesículas secretoras. •ex. pro-hormônio propiocortina secretado pela glândula pituitária; • Vesículas secretoras esperam perto das MP até serem sinalizadas a liberar seus conteúdos. Produzido:cél. lobo anterior Cél. Lobo intern. (pituitária) • A exocitose regulada é uma resposta local da MP é no citoplasma adjacente (um sinal para secreção é, na maioria das vezes,um mensageiro químico (p.ex., um hormônio que se liga à membrana plasmática); No caso do axônio, é um sinal elétrico que abre canais iônicos de Ca2+. • Os componentes da membrana de vesículas secretoras são reciclados. •Mastócito de rato com vesículas de histamina. Esfera Vesículas sinápticas se formam a partir de endossomos. Muitos neurônios “disparam” mais de 1000x por segundo, liberando vesículas sinápticas toda vez. Células polarizadas direcionam proteínas do rede Trans do golgi para o domínio apropriado na membrana (Transcitose); Junções compactas • Mecanismos moleculares do transporte vesicular e manutenção da diversidade de compartimentos celulares. • Como a célula mantém a diversidade dos compartimentos com as trocas massivas de substâncias entre eles? 1. por marcadores nas membranas • Papel postulado das proteínas SNAREs na condução do transporte vesicular ( adaptadores de fusão vesicular) Proteínas SNARE no SN são alvos das toxinas do botulismo e tétano. Dissociação de SNARE • Papel postulado das proteínas Rab conferindo especificidade no ancoramento da vesícula de transporte: - fixação e ancoragem das vesículas à membrana alvo; Modelo para o mecanismo de fusão de vesículas mediado por proteínas. Entrada do vírus HIV em linfócitos Modelo para a fusão de membranas mediado por uma proteína viral A B Fusão de células de inseto infectadas por um baculovírus recombinante expressando o gene do envelope do vírus da Febre Amarela Transporte vesicular: transporte de substâncias através de vesículas��Aparelho de Golgi Aparelho de Golgi Qual a função da glicosilação? Lisossomos Lisossomos Estrutura Formação dos lisossomos Autofagia Endocitose Fagocitose Pinocitose Estrutura de uma capa de clatrina Formação das vesículas cobertas por clatrina Peptídeo-sinal para endocitose Revestimento Vesicular Proteínas que revestem vesículas Transporte seletivo por vesículas cobertas por clatrina. As proteínas adaptinas ligam-se à receptores de carga e às clatrinas Dinamina Modelo da formação da vesícula coberta com coatomer (COPII) GTPases Controlam a montagem da capa protéica das vesículas Exocitose Papel postulado das proteínas SNAREs na condução do transporte vesicular ( adaptadores de fusão vesicular) Dissociação de SNARE Papel postulado das proteínas Rab conferindo especificidade no ancoramento da vesícula de transporte:� - fixação e ancoragem Modelo para o mecanismo de fusão de vesículas mediado por proteínas. Entrada do vírus HIV em linfócitos Modelo para a fusão de membranas mediado por uma proteína viral
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