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Histologia Sistema Urinário e Genital

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Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
Histologia Teórica – Aula 1 
SISTEMA URINÁRIO 
 
 
RINS 
 Envoltos por grande quantidade de tecido adiposo, muitas vezes é possível ver nas 
lâminas T.A. unilocular. 
 A cápsula do rim é extremamente delicada, se apresenta em humanos em 2 
camadas: 
 Uma camada externa e mais fibrosa, e uma camada mais interna muscular elástica. 
 Nas lâminas do laboratório observa-se apenas a camada fibrosa. 
 A cápsula fica firmemente aderida ao órgão, e embora seja fina, é bastante 
resistente devido à camada fibrosa. 
Observa-se a cápsula (cap) e parte do 
córtex subjacente. 
Camada externa da cápsula (CEC): 
tecido conjuntivo denso. O número de 
fibroblastos é relativamente pequeno; 
núcleos como perfis finos, alongados e 
de coloração avermelhada contra um 
fundo azul, que corresponde às fibras 
colágenas coradas por Mallory. 
Camada interna da cápsula (CIC): 
numerosos miofibroblastos, núcleos 
aparecem esféricos ou alongados de 
coloração avermelhada, dependendo 
de sua orientação no corte. As fibras 
colágenas são relativamente esparsas; 
na camada externa da cápsula, os 
núcleos dos miofibroblastos são mais 
abundantes. 
Fotomicrografia da cápsula do rim humano corada com Mallory-Azan (Fonte: Ross) 
 
O rim humano, logo abaixo da cápsula, apresenta um córtex e uma medula, a 
qual se divide em estruturas de formato piramidal. 
O córtex se prolonga entre as pirâmides, formando as colunas de Bertin (ou 
colunas renais), e cada pirâmide medular desemboca num cálice menor, que 
convergem para um cálice maior até o ureter. 
O sistema urinário consiste em um par de rins e um par de ureteres que se estendem dos rins 
até a bexiga urinária, e a uretra que se estende da bexiga até o exterior do corpo. 
 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
Na lâmina animal a anatomia é mais simplificada: cápsula, córtex, uma única 
pirâmide renal que já desemboca no seu cálice maior. É como se fosse uma 
microanatomia do rim humano. 
 
CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS DO CÓRTEX E DA MEDULA 
É possível distinguir, entre o córtex e a medula observa-se como limite 
anatômico os vasos arqueados, arteriais e venosos, presentes em muitas lâminas. 
Essencialmente, os corpúsculos renais estão presentes apenas no córtex, e a 
eosinofilia do córtex é muito mais marcada, porque os túbulos coletores da medular 
tem predomínio de células claras, tornando-a mais clara. 
 
CÓRTEX 
Início dos néfrons. Observa-se os corpúsculos renais, localizados por todo o 
córtex, e o início e fim do sistema de túbulos associados ao néfron. 
Néfron: unidade funcional composta pelos corpúsculos renais e seus túbulos 
associados. 
Quando a lâmina é cortada transversalmente ao rim, observa-se o córtex dividido em 2 
áreas distintas: 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Labirintos corticais: faixas interpostas ao longo de todo o córtex, onde 
encontram-se os corpúsculos renais (estruturas arredondadas) e os túbulos 
contorcidos proximais e distais; São as regiões entre os raios medulares. 
 Nos raios medulares/raios de Ferrein, observa-se as estruturas que ascendem 
da medula: os túbulos retos proximais e os distais (porção principal dos raios 
medulares), e os túbulos coletores em seu segmento cortical descendo em direção à 
medula. São estriações que parecem irradiar da medula. Cada raio medular consiste 
em uma agregação de túbulos retos e ductos coletores. 
A maioria das lâminas não mostra essa divisão em raios e labirintos. 
Os túbulos retos dos néfrons e os ductos coletores partem do córtex para 
dentro da medula, ambos acompanhados por uma rede de capilares, os vasos retos, 
que tem percurso paralelo aos vários túbulos. 
NÉFRONS 
 2 milhões 
 Iniciam-se a partir do corpúsculo renal. 
 Os corpúsculos renais são classificados de acordo com a sua posição dando um 
nome específico para cada néfron. 
 Os néfrons cujo corpúsculo fica na periferia do córtex, logo abaixo da cápsula 
Tipo de Néfron Características 
Subcapsulares/Corticais  Localizados na periferia do 
córtex, logo abaixo da cápsula; 
 Alças de Henle curtas, 
estendendo-se apenas até a 
região externa da medula. 
Intermediários/Mesocorticais  Na região média do córtex; 
 Alças de Henle de tamanho 
intermediário. 
Justamedulares  Logo acima da pirâmide medular; 
 Alças de Henle longas e 
segmentos ascendentes delgados 
longos, que se estendem mais 
profundamente na região interna 
da pirâmide. 
 1/8 do total de néfrons. 
 
Onde buscar os componentes do néfron na lâmina? 
 O corpúsculo renal e os túbulos contorcidos proximal e distal estão todos 
localizados/constituem a substância dos labirintos corticais. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Nos raios medulares estão os ductos coletores e túbulos retos proximais e distais 
(indistinguíveis entre si na lâmia); As porções dos túbulos distais e proximais retos 
constituem a porção principal dos raios medulares; 
 Os ramos delgados descendente e ascendente da alça de Henle estão sempre 
localizados na medula. 
 Túbulos coletores medulares são um pouco diferentes dos corticais. 
 
CORPÚSCULO RENAL (MALPIGHI) DO NÉFRON 
Perifericamente delimitado por epitélio simples pavimentoso, que constitui o 
folheto parietal da cápsula de Bowman. 
Abaixo dele, observa-se uma área livre, o espaço de Bowman, ou espaço 
urinário, ou espaço subcapsular. Esse espaço, que fica entre as camadas visceral e 
parietal, é o receptáculo do ultrafiltrado glomerular (urina primária). 
Na parte medial da estrutura, observa-se células mais pálidas em formato 
semilunar, que representam o folheto visceral da cápsula de Bowman, chamadas de 
podócitos. São células especializadas que revestem os capilares glomerulares que 
ficam no centro, mas nem sempre estão visíveis pois ficam recobertos pelos podócitos. 
Na periferia do capilar glomerular, entre o podócito e o endotélio, está a 
membrana de filtração, que é a membrana do capilar. 
Mais profundamente, no centro do corpúsculo, encontram-se as células 
mesangiais internas, que dão sustentação aos capilares, produzem matriz extracelular, 
atuam como células fagocitárias, e apresentam receptores que permitem regular o 
fluxo sanguíneo no corpúsculo. 
Células mesangiais que ficam no centro do corpúsculo: células mesangiais 
internas; Existem outras células mesangiais que vão para a periferia do corpúsculo, as 
células mesangiais externas, que dão sustentação às células da mácula densa. 
As células mesangiais que se fundem à musculatura da arteríola aferente 
recebem o nome de células justaglomerulares. Na direção das arteríolas eferentes 
continuam sendo células mesangiais externas. 
Nas extremidades opostas do corpúsculo existem dois polos: o polo urinário e o 
polo vascular; 
O polo urinário é onde o espaço de Bowman torna-se contínuo com o túbulo 
contorcido proximal (epitéio cuboide), é o trajeto que a urina faz. 
No lado oposto está o polo vascular, onde está a mácula densa e as arteríolas 
afrentes, eferentes e o aparelho glomerular como um todo. O espaço de Bowman é 
interrompido, porque as células mesangiais se dirigem à base da mácula densa. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 
Corpúsculo renal e as estruturas associadas a ele nos polos vascular e urinário.(Fonte: 
Ross) 
Capilares Glomerulares 
Os podócitos ficam acoplados uns aos outros, e apresentam ramificações 
primárias citoplasmáticas que emitem pequenas ramificações secundárias que emitem 
pedicelos, prolongamentos podálicos ou podócitos secundários. Esses pedicelos se 
interdigitam, revestindo toda a extensão do capilar, o que é importante para aconstituição da fenda de filtração, contribuindo para regular a permeabilidade dos 
capilares, que são praticamente uma “peneira”, extremamente porosos e fenestrados. 
Por isso não é fácil identificar os capilares. 
 Os capilares glomerulares são fenestrados (70 a 90 nm) e sem diafragma. As 
células endoteliais possuem grande número de canais de água aquaporina-1 (AQP-1) 
que permitem o movimento rápido de água através do epitélio. É o tipo de capilar mais 
permeável. 
Glomérulo é o conjunto de capilares gromerulares. 
A membrana basal dos capilares glomerulares se divide em 3 estratos: 
 Lâmina rara interna: voltada para o endotélio, apresenta proteínas 
(lanina) envolvidas na fixação das células endoteliais e dos podócitos à 
membrana basal. 
 Lâmina densa: intermediária 
 Lâmina rara externa: voltada para o podócito. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
A lâmina densa é formada por colágeno IV, que forma uma rede. Essa rede 
serve como filtro físico para as moléculas. As lâminas raras interna e externa tem em 
sua constituição grande quantidade de heparan sulfato, que vai servir para 
filtrar/barrar a passagem de moléculas com cargas negativas (filtro iônico). Esses dois 
mecanismos de filtração auxiliam na regulação da permeabilidade dos capilares das 
moléculas. 
Os pedicelos dos podócitos podem estar mais próximos ou mais afastados, 
dependendo de uma série de moléculas de adesão, auxiliando na regulação da fenda 
de filtração. 
Células Mesangiais 
Localizadas entre alças capilares e entre células endoteliais e lâmina basal. 
Fazem: 
 Fagocitose e digestão de substâncias que devem ser descartadas, tanto em 
condições normais quanto em condições patológicas; 
 Sintetizam matriz extracelular; 
 Dão suporte estrutural aos capilares gromerulares. 
As mesangiais externas e justaglomerulares tem ainda uma série de receptores 
para mediadores químicos como a angiotensina, e ainda podem produzir 
prostaglandinas e endotelinas. A partir disso conseguem interferir na redução ou 
aumento do fluxo sanguíneo que passa por esses vasos. 
Contráteis: apresentam receptores para angiotensina II  redução do fluxo; 
Receptores para fator natiurético atrial  vasodilatação, aumenta o fluxo; 
Produção de prostaglandinas e endotelinas  contração da musculatura lisa 
das arteríolas aferentes e eferentes do glomérulo; 
Aparelho Justaglomerular 
 
 
 Regula a pressão arterial através da ativação do sistema renina-angiotensina-
aldosterona; 
 Mácula Densa 
 Entre as arteríolas aferentes e eferentes, no polo vascular do corpúsculo renal. 
 Elas se formam no ponto de fusão entre o túbulo reto distal e o início do túbulo 
contorcido distal do néfron. 
 É uma modificação do epitélio cúbico dos túbulos. 
 Epitélio colunar, com células altas e delgadas e núcleos sobrepostos. 
 Essas células ficam voltadas para a parte do corpúsculo, das células mesangiais 
externas. 
Mácula densa + células mesangiais extraglomerulares (que ficam logo abaixo da mácula 
densa) + as células justaglomerulares (que também são mesangiais) 
 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
Células Justaglomerulares 
São células musculares lisas modificadas, na arteríola aferente e, algumas 
vezes, na eferente também. 
Ficam adjacentes à mácula densa, envolvendo a arteríola aferente, são distintas 
das células musculares lisas usuais: são mais globosas, arredondadas, núcleos únicos e 
esféricos (diferentes dos núcleos alongados das células musculares lisas), contém 
grânulos secretores em seu interior que não são visíveis em microscopia. 
PARTE TUBULAR 
Túbulo Contorcido Proximal 
 Túbulos tortuosos, localizados no córtex. 
 Em cortes geralmente oblíquos ou transversais, pode ser visto na área dos 
labirintos corticais; 
 Constituído de epitélio simples cúbico, com grande quantidade de 
microvilosidades, formando uma borda em escova muito espessa, característica 
dos túbulos contorcidos proximais. Essa borda em escova muito espessa deixa o 
lúmen bem reduzido. 
 O núcleo das céulas é centralizado e arredondado 
 São as células mais eosinófilas de toda a lâmina, pois apresentam maior 
quantidade de mitocôndrias. 
 Contínuo à cápsula de Bowman (folheto parietal, polo urinário); 
 É a porção mais longa do néfron. 
 A partir do túbulo contorcido proximal inicia-se o túbulo reto proximal, localizado 
na medular externa. 
Túbulo Reto Proximal 
 Se mantém reto, e gradualmente perde a borda em escova, se tornando um tubo 
com epitélio cuboide mais baixo. 
 As células são menores, aparência de um colar de pérolas. 
 A diferença mais visível é que o lúmen dos túbulos contorcidos proximais pode ser 
totalmente obliterado pelas microvilosidades da borda em escova, enquanto o 
lúmen dos túbulos retos é “limpo”. 
Função do túbulo contorcido proximal: 
 Absorção de proteínas, glicose, íons bicarbonato, 67 a 80% dos íons Na+ e Cl- 
do filtrado; 
 Excreção de H+, creatinina, amônia, penicilina. 
Túbulo Contorcido distal 
 Na zona cortical, ascendendo desde a medular. 
 Não apresenta borda em escova, epitélio cúbico com núcleo basal. 
 Eosinofilia menos intensa. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Pode ter certa quantidade de microvilos, mas não forma a borda em escova 
evidente. 
 Na junção entre o túbulo contorcido distal e o túbulo reto distal está a mácula 
densa, que é um epitélio colunar com células delgadas, complexo de golgi basal; 
liberação de renina (sensíveis ao conteúdo iônico). 
Túbulo Reto Distal é idêntico ao proximal; porção espessa e tortuosa da alça de Henle. 
Colunas Renais/de Bertin representam tecido cortical contido na medula; Na divisão, 
as colunas renais, embora tenham aspecto histológico de córtex, fazem parte da 
medula. Mas a sua funcionalidade e descrição é igual a do córtex (não dá pra ver nas 
lâminas). 
MEDULA 
Pode-se observar no limite do córtex e da medula os vasos arqueados, eles 
aparecem na maioria das vezes nos cortes transversais (arteríola, artéria ou veia de 
pequeno calibre). Observa-se uma estrutura muito mais pálida de modo geral, porque 
na medula não se encontram os túbulos contorcidos proximais e distais, que são as 
estruturas com maior eosinofilia. 
 Vasos retos: não são facilmente evidenciados 
 Parte dos túbulos retos. 
 Alças de Henle: a espessa tem a mesma descrição dos túbulos retos, e a delgada 
praticamente se confunde com os vasos, pois apresenta epitélio pavimentoso que 
lembra endotélio vascular. 
 Túbulos coletores; 
 A medula tem uma parte externa e uma parte mais interna que se estende à 
papila; 
A medular externa tem duas zonas, as quais não é possível diferenciar visualmente, 
embora alguns autores sugiram que a eosinofilia reduz gradualmente. 
 Zona externa da medula externa: parte periférica da medula externa; 
 Zona interna da medula externa: parte mais profunda. 
A eosinofilia reduz porque os túbulos coletores que vem descendo do córtex vão 
cada vez perdendo mais células escuras (intercalares) e ganhando mais células claras, 
que conferem o aspecto mais claro da camada medular. 
As alças de Henle são estruturas delicadas, principalmente as delgadas, difíceis de 
encontrar. Contínuas aos túbulos retos proximais na região medular 
Elas serão 
 Néfron cortical: curto (1 a 2mm), trajeto descendente; 
 Néfron justamedular: longo (9 a 10mm), trajeto descendente e ascendente, em 
forma de “U” 
 Parte descendente/delgada: epitélio simples pavimentoso; 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Similar aos capilares; 
 Células ligeiramente mais espessas que as do endotélio; 
 Núcleo menos corado; 
 Ausência de célulassanguíneas na luz; 
 Muito permeável; 
 Retenção de água no interstício: urina hipertônica; 
 Parte ascendente/espessas: formadas por epitélio cúbico baixo; mesma descrição 
do túbulo reto distal. 
 Impermeável à água (filtrado hipotônico) e à ureia. 
É importante diferenciar as alças de Henle dos vasos retos; a maneira mais fácil é 
observar o lúmen: as alças de Henle não contém hemácias, e o epitélio pavimentoso 
da alça é ligeiramente mais espesso que o epitélio pavimentoso endolial dos vasos, 
além disso, os núcleos do endotélio do vaso são mais escuros. 
TÚBULOS E DUCTOS COLETORES 
Epitélio cúbico robusto, com células grandes, apresenta aspectos distintos no 
córtex e na medula. 
No córtex: 
 Epitélio cúbico que apresenta de modo desordenado células claras e escuras; 
 Células claras: têm microvilos, que podem se apresentar como uma borda em 
escova pequena, mas difícil de ser visualizado devido a alternância com as 
células escuras; abertura de canais de cálcio. 
 Células escuras: também chamadas de células intercalares, tem grande 
presença de mitocôndrias no seu citoplasma, e por isso ficam mais coradas; 
transporte ativo de H+ (excreta e reabsorve). 
 É o único epitélio bicolor do córtex. 
Na zona medular interna: 
 Epitélio cúbico composto por células brancas, com citoplasma muito claro e 
núcleo escuro; 
 Não possuem interdigitações citoplasmáticas uma com a outra, então o 
limite entre as células é bem preciso. 
 Próximo ao cálice os túbulos coletores se fundem; 
Na parte mais profunda, os túbulos coletores sofrem aumento progressivo do 
lúmen e se transformam em ductos coletores impermeáveis à água, ocorre também 
aumento da altura das células para epitélio colunar. 
Os ductos coletores tem o diâmetro maior, 4 a 5 vezes mais largo; é o que dá o 
aspecto crivoso à papila renal; 
INTERSTÍCIO 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Configura o espaço entre os néfrons e os vasos sanguíneos e linfáticos, mais 
abundante na medula renal. 
Tanto no córtex quanto na medula, entre os corpúsculos, túbulos e ductos, 
existe um interstício de conjuntivo propriamente dito frouxo, vascularizado, com 
poucas fibras colágenas e muita substância fundamental bem hidratada, com 
proteoglicanos; É uma matriz extracelular muito maleável e delicada. 
 As células intersticiais são responsáveis pela síntese de 85% da eritropoetina, 
que é fundamental para a formação de eritrócitos. 
PAPILA RENAL 
Permeada por ductos coletores: 
 Os túbulos coletores abrem-se aos ductos na área crivosa da papila renal: 
epitélio simples cúbico a colunar. 
Lançamento da urina para os cálices menores, observados abaixo da papila 
(não é visível nas nossas lâminas), delimitados por epitélio de transição impermeável, 
de modo que a urina desprezada fique contida sem risco de reabsorção; depois do 
cálice renal vem os ureteres. 
URETER 
Apresenta estrutura simples, 3 camadas 
 Camada mucosa: mais interna, delimita o lúmen; 
 Apresenta epitélio de transição e lâmina própria conjuntiva frouxa. 
 Camada muscular: camada dupla, é a mais espessa da parede do ureter; 
dividida em 2 estratos, um interno (longitudinal no órgão e transversal na 
lâmina) e um mais externo (circular no órgão, longitudinal na lâmina); 
OBS: nas nossas lâminas predomina o corte longitudinal de 
músculo liso. 
 Túnica adventícia: mais externa, formada por TCPD frouxo vascularizado e 
inervado, com quantidades variáveis de tecido adiposo unilocular 
No 1/3 mais distal do ureter, onde ele se insere na bexiga, a camada muscular 
pode se espessar, ganhando uma terceira camada que será igual à da bexiga. No 
ponto de inserção na bexiga, a adventícia passa a ser uma serosa: a diferença é o 
mesotélio. 
Aspecto histológico do epitélio de transição: aspecto de múltiplas camadas, células 
arredondadas, as da porção apical em formato de raquete/cúpula, citoplasma pálido, 
com lâmina própria conjuntiva frouxa. 
BEXIGA 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
Reproduz o ureter: 
 Camada mucosa: epitélio de transição (polimorfo) igual ao presente no cálice e 
no ureter, apoiado numa lamina própria com grande quantidade de elastina. 
 Camada muscular: 3 camadas, como na parte distal do ureter, difíceis de serem 
diferenciadas. 
 Interna: longitudinal no órgão, transversal na lâmina; 
 Média: circular no órgão, longitudinal na lâmina; 
 Externa: longitudinal no órgão 
 Músculo liso de aspecto PLEXIFORME: vai em todas as direções. 
 Camada adventícia/serosa: nos 1/3 superior e posterior serosa, e nos 2/3 
restantes adventícia. 
Na parte onde se insere o ureter encontra-se serosa (região superior). 
A mucosa da bexiga forma várias pregas, de modo que quando o órgão se 
estende o epitélio se acomoda e aprimora suas habilidades de impermeabilizar a 
superfície da bexiga. 
NA NOSSA LÂMINA: bexiga mostra serosa, ureter mostra adventícia. 
URETRA MASCULINA 
 Prostática: epitélio de transição predominante, mais proximal. 
 Membranosa: epitélio pseudoestratificado colunar, esfíncter externo (músculo 
estriado esquelético); 
 Peniana: epitélio pseudoestratificado colunar e estratificado pavimentoso; 
Apresenta lâmina própria conjuntiva, onde podem ser vistas as glândulas de Littré: 
simples acinares (mucosas) com ductos excretores voltados para o lúmen da uretra. 
URETRA FEMININA 
 Epitélio estratificado pavimentoso com áreas de pseudoestratificado colunar; 
 Esfíncter externo da uretra: músculo estriado esquelético.

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