Buscar

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS (completa)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
UNIVERSIDADE CEUMA
DIREITO CIVIL III – Contratos
Prof. Esp. Luis Gustavo Cutrim
*
O Código Civil é dividido em duas partes, além das disposições finais e transitórias: 
1ª - Parte Geral – Pessoas, bens e fatos jurídicos.
2ª - Parte Especial – Direito das Obrigações, de Empresas, das Coisas, de Família e das Sucessões.
Introdução
*
TRATA-SE DE UMA MATÉRIA CONTROVERTIDA, POLÊMICA E ATUAL.
 MATÉRIA DE SUMA IMPORTÂNCIA, É COBRADA EM VÁRIOS CONCURSOS PÚBLICOS, INCLUSIVE NO EXAME DE ORDEM.
 MATÉRIA DE FÁCIL ENTENDIMENTO
MOTIVOS PARA ESTUDAR!
*
 Horário;
 Freqüência;
 Participação (Interatividade);
 Aulas expositivas dialogadas;
 Estudos de casos;
 Exercícios práticos escritos ou orais;
 Leitura e discussão de textos;
 Pesquisas individuais e em grupo;
 Seminários orientados;
  Utilização de ferramentas alternativas;
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
*
EMENTA
ementa Ceuma.pdf
*
 Unidade I – O Contrato (4h) 
1.1 Conceito; 
1.2 Princípios gerais; 
1.3 O Contrato como fonte de obrigações; 
1.4 Novas manifestações contratuais. 
*
IMPORTÂNCIA
– A FIGURA JURÍDICA MAIS IMPORTANTE DO DIREITO CIVIL;
– CRIME X DIREITO PENAL – CONTRATO X DIREITO CIVIL;
 ABORDAGEM HISTÓRICA
– ORIGEM;
*
ABORDAGEM HISTÓRICA
– QUANDO E ONDE SURGIU O CONTRATO? 
– CONTRIBUIÇÃO INEGÁVEL FOI DADA PELO MOVIMENTO ILUMINISTA FRANCÊS, COM VOCAÇÃO ANTROPOCÊNTRICA, FIRMOU A VONTADE RACIONAL DO HOMEM COMO O
CENTRO DO UNIVERSO (PACTA SUNT SERVANDA).
*
ABORDAGEM HISTÓRICA
– QUANDO E ONDE SURGIU O CONTRATO? 
Assim como outros institutos do Direito Civil, o contrato constitui-se num dos mais antigos institutos do Direito Romano. Na história da humanidade, a figura contratual passou por diversas e contínuas transformações, evoluindo do “formalismo para o não-formalismo, do apego excessivo à forma para um abrandamento ininterrupto, em benefício do conteúdo, da intenção das partes....”
            Inicialmente, o contrato era entendido como um vínculo jurídico, cuja obrigação dele decorrente exigia a prática de ato solene.
*
ABORDAGEM HISTÓRICA
– O formalismo trazia algumas vantagens como: (a) estabelecimento preciso do momento da conclusão do contrato; (b) as partes gozavam de mais tempo para pensar antes do ajuste obrigacional; (c) facilidade da ação do Juiz, a quem cabia, tão-somente, verificar se a forma foi obedecida, não carecendo indagar sobre a intenção das partes em firmar o compromisso; e; (d) as partes ficavam despreocupadas com relação à dívida, cujo estabelecimento não ficava ao arbítrio do Juiz, pois já vinham escritas ou era determinada com rigor, por palavras.
            Mas, o formalismo, trazia, também os pontos negativos, que assim se apresentavam: (a) a dificuldade de preenchimento dos requisitos formais (testemunhas, partes, objetos exigidos, etc) dava causa à morosidade na resolução das operações jurídicas; (b) apego excessivo ao que estava escrito ao pé da letra; (c) a não-análise pelo Juiz da intenção das partes levava a uma posição injusta do devedor (que se comprometia por motivos de dolo, erro ou violência) frente ao credor.
            A forma não prosperou no Direito Romano, vindo o rigor do formalismo a ser abrandado devido ao grande aumento na quantidade de negócios realizados em Roma, quando, então, surgiram os contratos mais simples que não demandavam formalidades. 
*
História- continuação
 Cita-se que os contratos de venda, locação, mandato e sociedade foram os primeiros contratos aos quais se atribuiu a relevância da vontade, exigindo para a sua consecução, o mútuo consentimento. Por isso, são chamados de consensuais.
            
*
História- continuação
 A TEORIA CLÁSSICA DO PACTA SUNT SERVANDA
 
Este princípio tem seu berço nos primórdios do Direito Romano, tendo, posteriormente, se consolidado na França, já conforme abordado.
Trata-se do princípio da força obrigatória dos contratos que resguarda, não somente a vontade determinada pelas partes, como também, a segurança jurídica existente na negociação, garantindo à contraparte o exato cumprimento da palavra empenhada.
Determinava tal princípio que o que houvesse sido pactuado formava lei entre as partes, uma vez que, ao contratar, os contratantes o faziam de forma livre e em iguais condições de negociação. Era a intangibilidade do contrato, que não permitia a irretratabilidade do acordo de vontades com reflexos nas alterações de suas cláusulas.
Ressalte-se, por oportuno, que tal força obrigatória, além das partes, vinculava igualmente o juiz, o qual ficava a respeitar e fazer respeitar o que houvesse sido pactuado, não permitindo, inclusive, que nenhum fato superveniente pudesse dar causa a quaisquer modificações que pudessem desequilibrar o contrato firmado.  
*
O CONTRATO EVOLUI COM O TEMPO, ADAPTANDO-SE À SOCIEDADE.
– CONTRATO DE ADESÃO;
– PROCESSO DE SOLIDARIZAÇÃO SOCIAL
ABORDAGEM HISTÓRICA
*
Arnoldo Wald afirma que:
“poucos institutos sobreviveram por tanto
tempo e se desenvolveram sob formas tão
diversas quanto o contrato, que se adaptou a sociedades com estruturas e escala de valores tão distintas quanto às que existiam na Antiguidade, na Idade Média, no Mundo Capitalista e no próprio regime Comunista”
ABORDAGEM HISTÓRICA
*
PABLO STOLZE ENTENDE QUE CONTRATO É UM NEGÓCIO JURÍDICO POR MEIO DO QUAL AS PARTES DECLARANTES, LIMITADAS PELOS PRINCÍPIOS DA FUNÇÃO SOCIAL E DA BOA-FÉ OBJETIVA, AUTODISCIPLINAM OS EFEITOS PATRIMONIAIS QUE PRETENDEM ATINGIR, SEGUNDO A AUTONOMIA DAS SUAS PRÓPRIAS VONTADES.
1.1 CONCEITO
*
 EM OUTRAS PALAVRAS SÓ HÁ CONTRATO, QUANDO EXISTE MANIFESTAÇÃO DE VONTADE.
 E, NÃO HAVENDO NEGÓCIO (OBJETO),NÃO HÁ CONTRATO.
CONCEITO – RESUMIDO!
*
NATUREZA JURÍDICA
 O CONSENTIMENTO OU CONSENSO, É O NÚCLEO DO NEGÓCIO JURÍDICO CONTRATUAL, FORMADO A PARTIR DAS VONTADES EMITIDAS PELAS PARTES DECLARANTES (ACORDO DE VONTADES).
 SEM ESSA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE E,CONSEQUENTEMENTE, O CONSENTIMENTO, O NEGÓCIO JURÍDICO SERÁ CONSIDERADO INEXISTENTE
*
EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA
 EXISTÊNCIA – NÃO SURGE DO ACASO. DEVEM ESTAR PRESENTES CERTOS REQUISITOS MÍNIMOS.
 VALIDADE – NÃO BASTA EXISTIR, DEVE POSSUIR APTIDÃO LEGAL PARA PRODUZIR EFEITOS.
 EFICÁCIA – AINDA QUE UM NEGÓCIO JURÍDICO EXISTENTE SEJA CONSIDERADO VÁLIDO, ISTO NÃO IMPORTA EM PRODUÇÃO IMEDIATA DE EFEITOS, POIS ESTES PODEM ESTAR LIMITADOS POR ELEMENTOS ACIDENTAIS DE DECLARAÇÃO (CONDIÇÃO, TERMO E
ENCARGO).
*
 QUATRO ELEMENTOS DEVEM ESTAR PRESENTES:
 MANIFESTAÇÃO DE VONTADE;
 EXISTÊNCIA DE UM AGENTE PARA MANIFESTAR TAL VONTADE;
 OBJETO (O QUE SE DECLARA);
 FORMA DO CONTRATO (ORAL, ESCRITA, MÍMICA,ETC...
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
*
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
TAIS ELEMENTOS PODEM SE DIVIDIR EM SUBJETIVOS E OBJETIVOS:
 SUBJETIVOS: 
 PARTES CAPAZES PARA CONTRATAR OU SER 
ASSISTIDAS OU ATÉ MESMO REPRESENTADAS;
 OBJETIVOS: 
 OBJETO DEVE SER LÍCITO, POSSÍVEL (FÍSICA E JURIDICAMENTE) E DETERMINÁVEL; 
 NÃO ATENTAR CONTRA A ORDEM PÚBLICA;
 NÃO PODE SER PROIBIDO POR LEI;
*
PRESSUPOSTO DE VALIDADE
 MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
 ACORDO LIVRE E DE BOA-FÉ (VÍCIOS DE CONSENTIMENTO);
 AGENTE CAPAZ (LEGITIMIDADE);
 OBJETO IDÔNEO, LÍCITO, POSSÍVEL E DETERMINADO OU DETERMINÁVEL;
 FORMA DO CONTRATO (PRESCRITA OU NÃO, DEFESA EM 
LEI);
 EXCEÇÃO: EXISTEM CASOS EM QUE A LEI EXPRESSAMENTE ESTABELECE UM DETERMINADO TIPO DE FORMA PARA QUE O CONTRATO TENHA VALIDADE.
– RECIBO COMPRA E VENDA X ESCRITURA PÚBLICA 108 c/c 166, IV do C.C.
*
PLANO DE EFICÁCIA DOS CONTRATOS
TRÊS ELEMENTOS ACIDENTAIS QUE EVENTUALMENTE LIMITAM OU FAZEM CESSAR DETERMINADOS FATOS PREESTABELECIDOS:
 TERMO – EVENTO FUTURO E CERTO, QUE DELIMITA O COMEÇO DA PRODUÇÃO DE EFEITOS (TERMO INICIAL) OU FAZ CESSÁ-LOS (TERMO FINAL). EX: QUANDO COMPLETAR 20 ANOS TE DAREI UM CARRO.
 CONDIÇÃO – EVENTO FUTURO E INCERTO QUE, SE OCORRER, PODERÁ DAR INÍCIO
À PRODUÇÃO DE EFEITOS (CONDIÇÃO SUSPENSIVA) OU FAZER CESSÁ-LOS (CONDIÇÃO RESOLUTIVA). 
EX: SE VOCÊ CASAR TE DAREI UM APARTAMENTO.
 MÉTODO MNEMÔNICO: CONDIÇÃO/INCERTO – TERMO/CERTO.
 
*
PLANO DE EFICÁCIA DOS CONTRATOS
ENCARGO/MODO – DETERMINAÇÃO ACESSÓRIA ACIDENTAL DE NEGÓCIOS JURÍDICOS GRATUITOS,QUE IMPÕE AO BENEFICIÁRIO DA LIBERALIDADE UM ÔNUS A SER CUMPRIDO, EM PROL DE UMA LIBERALIDADE MAIOR. 
EX: GANHARÁ UMA CASA, MAS TERÁ QUE CUIDAR DO JARDIM.
MÉTODO MNEMÔNICO: BÔNUS COM ÔNUS.
 EXEMPLO DE CONTRATO UNILATERAL IMPERFEITO:
QUANDO TEM PRESTAÇÃO PARA AMBAS AS PARTES,MAS UMA PRESTAÇÃO NÃO É CAUSA PARA A OUTRA
 
*
Conceitos básicos importantes
CONTRATO X INSTRUMENTO CONTRATUAL
 CONTRATO: NEGÓCIO JURÍDICO FORMADO PELA CONVERGÊNCIA DE VONTADES CONTRAPOSTAS (CONSENTIMENTO).
 INTRUMENTO CONTRATUAL – DOCUMENTAÇÃO DO NEGÓCIO. EXPRESSÃO ESCRITA, COMPOSTA POR CLÁUSULAS CONTRATUAIS, ANEXOS... EM OUTRAS PALAVRAS, É O QUE COMPÕE O CONTRATO.
*
Conceitos básicos importantes
 PREÂMBULO: PARTE INTRODUTÓRIA. CONTÉM A QUALIFICAÇÃO DAS PARTES, DESCRIÇÃO DO OBJETO E RAZÕES OU JUSTIFICATIVAS DO CONTRATO.
 CONTEXTO: DISPOSIÇÕES DO CONTRATO, OU SEJA, CLÁUSULAS CONTRATUAIS (CONTRATO ESCRITO).
*
Conceitos básicos importantes
CONVENÇÃO: GENÉRICA. UTILIZADA PARA CARACTERIZAR ACORDOS DE VONTADE EM GERAL.
EX: CONVENÇÃO COLETIVA – DIREITO DO TRABALHO.
CONTRATO: CONVERGÊNCIA DE VONTADES, QUE SE CONJUGAM FORMANDO O CONSENTIMENTO.
*
REVISÃO CONTRATOS
FORMA ESSENCIALMENTE LIVRE.
CANETA QUE O COLEGA EMPRESTA(CONTRATO DE COMODATO);
IR DE ÔNIBUS PARA FACULDADE(CONTRATO DE TRANSPORTE);
 CD QUE TROCAMOS COM UM AMIGO(CONTRATO DE TROCA);
 ANEL QUE COMPRAMOS PARA NAMORADA(CONTRATO DE COMPRA E VENDA);.
*
REVISÃO CONTRATOS
 REGRA É A LIBERDADE DA FORMA.
– “ARTIGO 107 CÓDIGO CIVIL. A VALIDADE DA DECLARAÇÃO DE VONTADE NÃO DEPENDERÁ DE FORMA ESPECIAL, SENÃO QUANDO A LEI EXIGIR EXPRESSAMENTE”.
– VIDE ARTIGO 481 E SEGUINTES DO CÓDIGO CIVIL
*
REVISÃO CONTRATOS
 ORIENTA CLÓVIS BEVILÁQUA:
 “É PRINCÍPIO ACEITO PELO DIREITO MODERNO QUE AS
 DECLARAÇÕES DE VONTADE NÃO ESTÃO SUJEITAS A UMA FORMA ESPECIAL, SENÃO QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE A ESTABELECE. É ATÉ UM DOS RESULTADOS DA EVOLUÇÃO JURÍDICA, ASSINALADO PELA HISTÓRIA E PELA FILOSOFIA, A DECADÊNCIA DO FORMALISMO, EM CORRESPONDÊNCIA COM O REVIGORAMENTO DA ENERGIA JURÍDICA IMANENTE NOS
 ATOS REALIZADOS PELOS PARTICULARES, A EXPANSÃO DA AUTONOMIA DA VONTADE E A CONSEQUENTE ABSTENÇÃO
 DO ESTADO QUE SE ACANTOA, DE PREFERÊNCIA, NA SUA FUNÇÃO DE SUPERINTENDENTE, PRONTO A INTERVIR, QUANDO É NECESSÁRIO RESTABELECER COATIVAMENTE.”
*
PRÓXIMO ENCONTRO!
PRINCÍPIOS DO DIREITO CONTRATUAL
 FUNÇÃO SOCIAL E EQUIVALÊNCIA
MATERIAL;
 BOA-FÉ OBJETIVA EM MATÉRIA
CONTRATUAL;
*
PRINCÍPIOS DO DIREITO CONTRATUAL
 São normas elementares. Considerados requisitos primordiais instituídos como base, como alicerce,mostrando-se a razão fundamental de ser das coisas jurídicas, ao passo que às regras são normas específicas.
 Os princípios pairam por toda a legislação, dando-lhe significado legitimador e validade jurídica.
*
PRINCÍPIOS DO DIREITO CONTRATUAL
TEMOS, PORTANTO:
– PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;
– PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE OU DO 
CONSENSUALISMO;
– PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA DO 
CONTRATO;
– PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE SUBJETIVA DOS 
EFEITOS DO CONTRATO;
– PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA MATERIAL;
– PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO;
– PRINCÍPIO DA BOA-FÉ;
*
PRINCÍPIOS DO DIREITO CONTRATUAL
Princípio dos princípios;
 Serve de medida para toda investigação que
fizermos a respeito de cada um dos princípios contratuais a serem estudados.
 Dignidade traduz um valor fundamental de
respeito à existência humana, segundo as suas possibilidades e expectativas,patrimoniais e afetivas, indispensáveis à sua realização pessoal e à busca da felicidade.
*
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA 
PESSOA HUMANA
Constituição da República, em seu artigo 1º, III, dispõe:
“Art. 1º A República Federativa do Brasil,formada pela união indissolúvel dos Estados,dos Municípios e do Distrito Federal,constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
III – a dignidade da pessoa humana
*
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE
OU DO CONSENSUALISMO
Não se pode falar em contrato sem autonomia da
vontade. (Art. 423 e seguintes do CC).
 O individualismos selvagem cedeu lugar para o solidarismo social, característico de uma sociedade globalizada, que exige o reconhecimento de normas limitativas do avanço da autonomia privada, em respeito ao princípio maior da dignidade da pessoa humana.
 Quando limita-se ou condiciona-se tem por
finalidade o benefício da sociedade
*
PRINCÍPIO DA FORÇA
OBRIGATÓRIA DO CONTRATO

 PACTA SUNT SERVANDA = O CONTRATO É LEI ENTRE AS PARTES;
 De nada valeria o negócio, se o acordo firmado entre os Contraentes não tivesse força obrigatória. Seria mero protocolo de intenções, sem validade ou segurança jurídica.
 Segundo ORLANDO GOMES:
 “o princípio da força obrigatória consubstância-se na regra de que o contrato é lei entre as partes. Celebrado que seja,com observância de todos os pressupostos e requisitos necessários à sua validade, deve ser executado pelas partes como se suas cláusulas fossem preceitos legais imperativos.”
  Não é um princípio Absoluto!
*
REBUS SIC STANTIBUS
 Diante a tantas evoluções, onde os contratos paritários deram lugar aos contratos por adesão, o PACTA SUNT SERVANDA teve que ser regularizado. Dando origem à TEORIA DA IMPREVISÃO.
 REBUS SIC STANTIBUS
– Quando um acontecimento superveniente e imprevisível
torna excessivamente onerosa a prestação imposta a uma
das partes, em face da outra que, em regra, se enriquece à
sua causa ilicitamente.
– Enriquecimento da parte contrária, é indispensável?
Exemplo: Realização de uma obra.
– Medida cabível: Revisão ou Resolução do Contrato
*
PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE SUBJETIVA
DOS EFEITOS DO CONTRATO
 Em regra, os contratos só geram efeitos entre as próprias partes contratantes,razão por que se pode afirmar que sua oponibilidade não é absoluta ou erga omnes,mas, tão-somente, relativa.
 Apresenta-se como exceções a este princípio a ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO e CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR, etc.
*
PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA
MATERIAL
Ensina Paulo Luiz Netto Lôbo:
 “o princípio da equivalência material busca realizar e preservar o equilíbrio real de direitos e deveres no contrato, antes, durante e após sua execução, para harmonização dos interesses. Esse princípio preserva a equação e o justo equilíbrio contratual, seja para manter a proporcionalidade inicial dos direitos e obrigações, seja para corrigir os desequilíbrios supervenientes, pouco importando que as mudanças de circunstâncias pudessem ser previsíveis. O que interessa não é mais a exigência cega de cumprimento do contrato, da forma como foi assinado ou celebrado,
 mas se sua execução não acarreta vantagem excessiva para uma das partes e desvantagem excessiva para outra, aferível objetivamente, segundo as regras da experiência ordinária. O princípio clássico pact sunt servanda passou a ser entendido no sentido de que o contrato obriga as partes contratantes nos limites do equilíbrio dos direitos e deveres entre elas”.
*
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL
DO CONTRATO
Não devemos apenas analisar o prisma 
formal dos pressupostos de validade do
contrato (agente capaz, objeto lícito, forma
prescrita em lei, etc...);
– E seus reflexos morais?
– E seus reflexos sociais?
– E seus reflexos ambientais?
 – E seus reflexos trabalhistas?
*
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL 
DO CONTRATO
 A função social pode ser vista como princípio entre as partes (intrínseca) e perante a sociedade (extrínseca).
– Intrínseca: Visa afastar a possibilidade de uma contratação
injusta, ou seja, a relação contratual deverá ser equilibrada. Ex: Anão .
– Extrínseca: Analisado do ponto de vista da sociedade. Ainda que o contrato seja justo e equilibrado entre as partes, não poderá prejudicar a coletividade.
– Artigo 421 Código Civil. (CDC, CLT, ETC)
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
 Lealdade e Confiança recíprocas,assistência, informação, sigilo e confidencialidade nas relações jurídicas.
 O Princípio da Boa-fé deve ser observado antes, durante e depois da efetiva formação e execução do contrato.
 A Boa-fé divide-se em objetiva e subjetiva.
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
 
Boa-fé Subjetiva
– Consiste em uma situação psicológica, um
estado de ânimo ou de espírito do agente
que realiza determinado ato ou vivencia dada situação, sem ter ciência do vício que inquina (intenção das partes).
 – Método Mnemônico – Bom Sujeito
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
 
Boa-fé Objetiva
– Consiste em um dever de lealdade,confiança, respeito, assistência,
informação, confidencialidade ou sigilo etc. A obrigação vai além do dever jurídico principal (prestação de dar, fazer ou não
fazer).
– Método Mnemônico – Bom Objeto
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
 
Artigo 5º LINDB
 Artigo 113 CC
 Artigo 422 CC
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
 
 Artigo 422 do Código Civil
“ Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”.
- Havendo violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento, independente de culpa.
- É uma obrigação dos contratantes.
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
 
Crítica ao Art. 422 CC
– Somente exige a Boa-fé quando da conclusão e durante a execução do contrato.
– Deve a Boa-fé estar presente também antes e depois da execução do contrato, ou seja, nas fases pré e pós contratual
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ - DESDOBRAMENTOS
 
Vedação do VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM
- Ato praticado não é anulado por Ato contrário futuro;
Ex: Obra de Arte. (Art. 313 CC)
SUPRESSIO
- Não exercício do direito importa a sua supressio – “supressão”,
renúncia tácita. Ex: Pagamento do Aluguel no Bar.
SURRECTIO
- Se uma parte voluntariamente (Habitualidade) assume uma obrigação que originalmente não integrava a relação contratual, criando tacitamente para a outra um direito, e essa obrigação se consolida na relação, não permite-se que a parte posteriormente se negue a cumprir tal obrigação. Ex: Fornecimento de Banana.
*
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ - DESDOBRAMENTOS
 
TEORIA DA APARÊNCIA
Trata da presunção absoluta de que as aparências envolvidas e não desmentidas pelas partes são verdadeiras.
EX: Contrato com a Assinatura do Gerente.
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS E 
DAS ESTIPULAÇÕES EM FAVOR 
DE TERCEIRO
 
*
Conceito
Contrato, do latim "contractu", é trato com. 
É "o acordo de vontades que tem por fim criar, modificar ou extinguir um Direito” (Washington de Barros Monteiro).
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
 
CONTRATO É UM ACORDO DE VONTADES;
ORIGINA-SE DE UMA PROPOSTA ACEITA;
Fundamento: vontade legal
“Habitat”: a ordem legal
Efeito: a criação de direitos e obrigações
*
Formação dos Contratos
Negociações preliminares Proposta definitiva Aceitação. 
Negociações preliminares: responsabilidade pré-contratual (boa-fé objetiva)
Propostas: Obriga as partes Art.427. Não será obrigatória: I. se feita a pessoa presente sem prazo e não for imediatamente aceita. II.Se feita sem prazo a ausente e já tiver decorrido prazo suficiente para o conhecimento da resposta pelo proponente. III. Se feita a pessoa ausente e a resposta não tiver sido dada no prazo. IV. Se chegar a retratação da proposta antes desta ou simultaneamente a esta.
Aceitação: a aceitação fora do prazo com adições, modificações, ou restrições é uma nova proposta (art. 431). 
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
 
PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS CONTRATOS;
– PUNTUAÇÃO – NEGOCIAÇÃO OU TRATATIVAS PRELIMINARES (ANTERIOR AO CONTRATO);
 PRINCÍPIOS;
 RESPONSABILIDADE CIVIL – REPARAÇÃO DOS PREJUÍZOS(GASTOS NA CERTEZA DA CELEBRAÇÃO DO NEGÓCIO);
 DIFERE DA PROPOSTA E DO CONTRATO PRELIMINAR;
 PUNTUAÇÃO + PROPOSTA DEFINITIVA + ACEITAÇÃO = CONTRATO
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 COM A UNIÃO DOS ELEMENTOS PROPOSTA E ACEITE = CONTRATO
PROPOSTA
CONSENTIMENTO
ACEITE
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
PROPOSTA PARA CONTRATAR (POLICITAÇÃO) – OFERTA DE CONTRATAR QUE UMA PARTE FAZ À OUTRA;
– PARA TER VALIDADE DEVERÁ SER SÉRIA E CONCRETA;
– NÃO É QUALQUER PROPOSTA, DECLARAÇÕES JOCOSAS NÃO SÃO EXIGÍVEIS
EXEMPLOS:
“MULHER BONITA NÃO PAGA...”
“ESSA CAMISA VOCÊ VENDE”
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 PRESENTES – CONTATO DIRETO E SIMULTÂNEO.
– AUSENTES – NÃO MANTÊM CONTATO DIRETO E IMEDIATO ENTRE SI.
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA 
 ARTIGO 427 – OBRIGATORIEDADE
 ARTIGO 428 – PERDA DA VALIDADE
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
ARTIGO 429 – PROPOSTA AO PÚBLICO
ARTIGO 430
–DEVER DE INFORMAR;
–RESPONSABILIDADE CIVIL;
–EXEMPLO: COMPRA E VENDA DE PRODUTO PERECÍVEL;
ARTIGO 431 “CONTRAPROPOSTA”
ARTIGO 432
–ACEITAÇÃO PODE SER EXPRESSA OU TÁCITA
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
QUANDO O CONTRATO ENTRE AUSENTES INICIARÁ SUA EFICÁCIA?
TEORIA DA COGNIÇÃO
– QUANDO A RESPOSTA DO ACEITANTE CHEGA AO CONHECIMENTO
DO PROPONENTE (NECESSÁRIA SUA LEITURA);
TEORIA DA AGNIÇÃO
– DISPENSA QUE A RESPOSTA CHEGUE AO CONHECIMENTO DO PROPONENTE;
– DECLARAÇÃO PROPRIAMENTE DITA – NO MOMENTO DA REDAÇÃO DA ACEITAÇÃO. FALHA,POIS A ACEITAÇÃO PODE SER DIGITADA, MAS NÃO ENVIADA;
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
TEORIA DA AGNIÇÃO (CONTINUAÇÃO)
– DA EXPEDIÇÃO – CONSIDERA–SE FORMADO O CONTRATO NO MOMENTO EM QUE A RESPOSTA (ACEITE) É EXPEDIDA OU ENVIADA.
– DA RECEPÇÃO – NO MOMENTO EM QUE O PROPONENTE
RECEBE A RESPOSTA (TOMA CONHECIMENTO DO ACEITE.
SENDO DISPENSÁVEL SUA LEITURA)
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
ARTIGO 433 – Validade da Retratação do Aceitante.
ARTIGO 434 
–ELENCA CASOS EM QUE O CONTRATO NÃO TERÁ EFEITO JURÍDICO;
–FUNDAMENTO PARA A TEORIA DA EXPEDIÇÃO;
–Exceção: Art. 434, II –Teoria da Informação ou Cognição.
ARTIGO 435 –Lugar da Celebração do CONTRATO.
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
TEORIA ADOTADA PELO CÓDIGO CIVIL DE 2002 – COM BASE NA INTERPRETAÇÃO EXTRAÍDA NO ART. 434 O CC 2002 ADOTA A TEORIA DA EXPEDIÇÃO,MAS DE FORMA MITIGADA COM EXCEÇÕES CONTEMPLADAS NOS INCISOSI,II e III (TEORIA DA RECEPÇÃO ART 433)
.
*
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
ARTIGO 30 A 35 DA LEI 8.078 DE 11 DE SETEMBRO DE 1990
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
DAS ESTIPULAÇÕES
CONTRATUAIS EM
RELAÇÃO A TERCEIROS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE SUBJETIVA DOS CONTRATOS.
MODALIDADES:
– ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE 3º;
– PROMESSA POR FATO DE 3º;
– CONTRATO COM PESSOA(3º) A DECLARAR;
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
DAS ESTIPULAÇÕES
CONTRATUAIS EM
RELAÇÃO A TERCEIROS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
ESTIPULANTE 
PROMITENTE 
BENEFICIÁRIO 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
DAS ESTIPULAÇÕES
CONTRATUAIS EM
RELAÇÃO A TERCEIROS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO
– PARTE CONVENCIONA COM O DEVEDOR QUE ESTE DEVERÁ REALIZAR DETERMINADA PRESTAÇÃO EM BENEFÍCIO DE OUTREM.
A X B + C (BENEFÍCIO DE 3º)
– EXEMPLO:
 CONTRATO DE SEGURO
–ARTIGO 436 A 438 CÓDIGO CIVIL
*
DAS ESTIPULAÇÕES
CONTRATUAIS EM
RELAÇÃO A TERCEIROS
CONTRATO COM PESSOA À DECLARAR(NÃO SE QUER REVELAR NAQUELE MOMENTO);
Uma das partes tem a faculdade de indicar outra pessoa que irá adquirir direitos ou assumir deveres previstos no contrato(Efeito Ex Tunc)
Vide art. 467 a 471 CC.
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
5.1 Contratos unilaterais e bilaterais;
5.1.1 Natureza dos contratos bilaterais;
5.1.2 Efeitos;
5.1.3 Exceptio non adimpleti contractus.
5.2 Contratos onerosos e gratuitos;
5.3 Contratos comutativos e aleatórios;
5.4 Contratos casuais e abstratos;
5.5 Contratos consensuais e reais;
5.6 Contratos solenes e não solenes;
5.7 Contratos típicos e atípicos;
5.8 Contratos principais e acessórios;
5.9 Contratos de execução instantânea e de execução diferida no
tempo;
5.10 Contratos preliminares e definitivo
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Unid. V –Classificação dos Contratos
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Unidade V 
–
Classificação dos Contratos (10h)
5.1 Contratos unilaterais e bilaterais;
5.1.1 Natureza dos contratos bilaterais;
5.
1.2 Efeitos;
5.1.3
Exceptio non adimpleti contractus
.
5.2 Contratos onerosos e gratuitos;
5.3 Contratos comutativos e aleatórios;
5.4 Contratos casuais e abstratos;
5.5 Contratos consensuais e reais;
5.6 Contratos solenes e não solenes;
5.7 Contratos 
típicos e atípicos;
5.8 Contratos principais e acessórios;
5.9 Contratos de execução instantânea e de execução diferida no
tempo;
5.10 Contratos preliminares e definitivo
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
unilateral e bilateral: todo contrato é sempre bilateral quanto às partes (no mínimo duas partes), mas quanto aos efeitos pode ser unilateral ou bilateral. 
 O contrato bilateral quanto aos efeitos é também conhecido como sinalagmático pois cria direitos e deveres equivalentes para ambas as partes. 
 Ex: compra e venda, pois o comprador tem o dever de dar o dinheiro e o direito de exigir a coisa, enquanto o vendedor tem a obrigação de dar a coisa e o direito de exigir o dinheiro; locação, pois o locador tem a obrigação de transferir a posse do imóvel e o inquilino tem a obrigação de pagar o aluguel. 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS 
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 Já o contrato de efeito unilateral só cria direito para uma das partes e apenas obrigação para a outra, uma das partes será só credora e a outra só devedora.
Ex: doação, pois só o doador tem a obrigação de dar e o donatário apenas o direito de exigir a coisa, sem nenhuma prestação em troca. Empréstimo e fiança também são exemplos de contratos unilaterais que estudaremos em breve.
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS 
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Contratos onerosos e gratuitos;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
b) Onerosos e Gratuitos: 
Nos contratos onerosos ambas as partes têm vantagem e proveito econômico, ex: os contratos bilaterais, onde ambas as partes ganham e perdem. 
Já os contratos gratuitos só beneficiam uma das partes, então geralmente todo contrato unilateral é gratuito, como na doação e no empréstimo. Porém pode haver contratos unilaterais e onerosos quando existe uma pequena contraprestação da outra parte, como na doação modal, aquela onde há um encargo por parte do donatário, ou seja, o doador exige um pequeno serviço do donatário em troca da coisa.
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
unilaterais e onerosos
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EX: A doa uma fazenda a B com o ônus de construir uma escola para as crianças carentes da região; A dá um carro a seu filho com o ônus de levar a mãe para passear todo sábado, art. 553). O encargo tem que ser pequeno, senão descaracteriza a doação. Se o encargo for grande o contrato não será nulo, apenas não será doação, mas outro contrato qualquer. 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
unilaterais e onerosos
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Ex: empresto um apartamento a João sob pagamento mensal de mil reais, ora isto não é empréstimo, mas locação. Outro exemplo de contrato unilateral e oneroso é o mútuo feneratício ( = empréstimo de dinheiro a juros, art. 591). Empréstimo entre amigos em geral não tem juros (= mútuo simples), sendo unilateral e gratuito, mas no empréstimo econômico os juros são naturalmente devidos, tratando-se de contrato unilateral e oneroso. 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Contratos comutativos e aleatórios
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
c) comutativos e aleatórios: esta classificação só interessa aos contratos onerosos. 
Só os contratos onerosos se dividem em comutativos e aleatórios. 
São comutativos quando existe uma equivalência entre a prestação (vantagem) e a contraprestação (sacrifício).
Ex: compra e venda, troca, locação, etc. Diz-se inclusive que a compra e venda é a troca de coisa por dinheiro.. 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Contratos comutativos e aleatórios
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
 Já nos contratos aleatórios uma das partes vai ter mais vantagem do que a outra, a depender de um fato futuro e imprevisível chamado "alea" = sorte, destino. 
Ex: contrato de seguro onde eu pago mil reais para proteger meu carro que vale vinte mil; se o carro for roubado eu receberei uma indenização muito superior ao desembolso efetuado, mas se durante o prazo do contrato não houver sinistro, a vantagem será toda da seguradora. Jogo, aposta, compra e venda de coisa futura, são outros exemplos de contratos aleatórios que veremos oportunamente. 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.4 Contratos casuais e abstratos;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
5.4 Contratos casuais e abstratos;
5.5 Contratos consensuais e reais;
5.6 Contratos solenes e não solenes;
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.5 Contratos consensuais e reais;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Já dissemos que todo contrato é consensual, quer dizer, exige acordo de vontades. Mas em alguns contratos, só o consenso é insuficiente, então além do acordo de vontades, a lei vai exigir a entrega da coisa ( = tradição), por isso se dizem contratos reais. Podem até ser verbais/informais, mas não nascem antes da entrega da coisa. Ex: doação de bens móveis(541), comodato (579), mútuo, depósito (627). 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.5 Contratos consensuais e reais;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Porém na compra e venda, troca, locação, etc., já vai existir contrato após o acordo de vontades e mesmo antes da entrega da coisa, de modo que uma eventual desistência pode ensejar perdas e danos ou até a execução compulsória do 475. Então se A  promete emprestar sua casa de praia para B passar o verão (= comodato), só haverá contrato após a ocupação efetiva da casa por B. Já se A se obriga a alugar sua casa de praia a B durante o verão (= locação), o contrato surgirá do acordo de vontades, e eventual desistência de A, mesmo antes da entrega das chaves, ensejará indenização por perdas e danos (389). A tradição não é requisito de validade, mas de existência dos contratos reais. 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.6 Contratos solenes e não solenes(informais);
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Como na autonomia privada a liberdade é grande, a maioria dos contratos são informais e consensuais, bastando o acordo de vontades para sua formação (107, 104 III). Já em alguns contratos, pelas suas características, a lei exige solenidades para sua conclusão, como no caso da doação e fiança que devem ser por escrito (541 e 819). Já na compra e venda de imóvel, pelo valor e importância dos imóveis, o contrato além de escrito deve ser feito por tabelião, pelo que para adquirir uma casa só
o acordo de vontades não basta, é necessário também celebrar uma escritura pública (arts. 108 e 215). 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.6 Contratos solenes e não solenes(informais);
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Então os contratos informais podem ser verbais, enquanto os contratos solenes devem ser por escrito, seja particular (feito por qualquer pessoa/advogado, como na fiança e doação) ou público (feito apenas em Cartório de Notas, qualquer deles).
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.7 Contratos típicos e atípicos;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Os contratos típicos têm previsão no tipo/na lei, e foram disciplinados pelo legislador, pois são os contratos mais comuns e importantes com “nomem juris” (nome na lei).
 Ex: os cerca de vinte contratos previstos no CC, no Título VI do Livro I, do art. 481 ao 853. Mas estes não são os únicos contratos permitidos, são apenas os mais importantes. Sim, já que a criatividade e necessidade dos homens em se relacionar e fazer negócios pode criar novos contratos não previstos em lei dentro da autonomia privada. 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.7 Contratos típicos e atípicos;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Um exemplo de contrato atípico é o leasing, não previsto em lei, mas muito importante na aquisição de bens duráveis, que será visto no próximo semestre (art 425, obs: a lei Nº 11.649/2008, dispõe sobre procedimento no leasing, não sobre o contrato em si). Quando o contrato é típico, a lei serve para completar a vontade das partes, o que chamamos de norma supletiva (ex: 490, este artigo não é imperativo/obrigatório, é apenas supletivo, já que as partes podem violá-lo em contrato). Os contratos típicos podem ser verbais, pois existe a lei para suprir suas lacunas. Já os contratos atípicos, como o leasing, devem ser escritos e minuciosos já que não há lei para regulamentá-los. Falando de tipicidade, os Direitos Reais são típicos, não podem ser criados pelas partes (art. 1225). 
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.7 Contratos típicos e atípicos;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
 Falando de normas imperativas, no Direito Público a maioria das normas é imperativa, enquanto aqui na autonomia privada encontramos muitas normas supletivas. Gosto de dizer que, no Direito Civil, se faz tudo que a lei não proíbe, a liberdade é grande, enquanto no Direito Público (Trabalhista, Administrativo) só se faz o que a lei permite.
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.8 Contratos principais e acessórios;
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
contrato principal é aquele que tem vida própria e existe por si só. A grande maioria dos contratos é principal, independente e autônoma. Porém há contratos acessórios cuja existência depende de outro contrato, como os contratos de garantia. Ex: a fiança é um contrato acessório que geralmente garante uma locação principal; a hipoteca é outro contrato acessório que geralmente garante um empréstimo principal. A fiança e a hipoteca vão servir assim para satisfazer o credor caso haja inadimplemento dos contratos principais, trazendo mais segurança ao credor. Tais contratos acessórios seguem os principais (art 184).   
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.9 Contratos de execução instantânea e de execução diferidas no tempo
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
A regra é o contrato ser instantâneo, ter vida curta/efêmera (ex: compra e venda, troca, doação, que duram segundos ou minutos; mesmo uma compra e venda a prazo é instantânea, sua execução é que é diferida no tempo).
 Já outros contratos são duradouros e se prolongam por dias, semanas e meses (ex: empréstimo, locação, seguro).
 Não é da essência dos contratos durarem anos e décadas. Os direitos reais é que são permanentes, como a propriedade, a superfície e o usufruto, valendo por toda uma vida. 
Em suma: os contratos devem ser no máximo duradouros e não permanentes.
*
 As vontades que formam o contrato se chamam de oferta (ou proposta) de um lado, e aceitação do outro lado. Quem emite a oferta é o proponente (ou policitante). Quem emite a aceitação é o aceitante (ou oblato). Nos contratos complexos e de alto valor existem os debates preliminares, avançando as negociações até a maturidade e o fechamento do contrato com o acordo de vontades. Na fase preliminar pode se escrever uma minuta ou rascunho do contrato. Mas para comprar chiclete na barraca ninguém faz isso: as vontades se comunicam, o contrato se forma, nasce e se extingue em segundos.  Exemplificando, no contrato de compra e venda quem emite a proposta é o vendedor ao efetuar oferta a pessoa indeterminada ( = oferta ao público; ex: sapatos expostos numa sapataria). Esta oferta ao público tem caráter obrigatório pela seriedade e segurança das relações jurídicas (art. 427). 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.10 Contratos preliminares e definitivo
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 Além de obrigatória, a proposta deve ser completa a fim de facilitar a aceitação e o surgimento do contrato definitivo, nos termos do art. 31 do Código do Consumidor: "a oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores." Quanto mais completa for a oferta, facilita seu "casamento" com a aceitação. Se a aceitação não se integrar com a oferta, teremos uma contraproposta do 431.  Por outro lado, admite-se na compra e venda que o comprador faça a proposta, por exemplo, se uma pessoa vê o relógio do colega e pergunta se quer vendê-lo? Neste caso, o comprador estará estimulando o proprietário a colocar a coisa em leilão.  
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.10 Contratos preliminares e definitivo
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 Para nosso Código, presentes são as pessoas que contratam diretamente entre si, mesmo em cidades diferentes usando telefone ou internet (parte final do inc. I do art. 428). Já ausentes são aqueles que usam um intermediário ou mensageiro, mesmo que estejam os contratantes na mesma cidade.  O contrato, uma vez concluído, faz lei entre as partes, e se uma delas posteriormente desistir terá que indenizar a outra pelas perdas e danos causados (430, 389). As referidas minutas não são contratos ainda, então pode se desistir sem problemas. Mas para justificar uma indenização tem que ter havido dano concreto, material ou moral, afinal já foi estudado em Civil 2 que não existe dano hipotético ou eventual (403).  
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.10 Contratos preliminares e definitivo
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 Hermenéutica contratual É o estudo da interpretação dos contratos, para revelar o espírito, o sentido, o alcance, a intenção do contrato.  O contrato nasce do acordo de vontades, expresso por palavras verbais ou escritas. Mas na pressa de celebrar um contrato, diante do dinamismo do mundo moderno, bem como por  inexperiência, podem as partes usar palavras que gerem dúvidas. Surgindo assim controvérsia na execução do contrato, caso as partes não consigam resolver o litígio entre si, dialogando, deverão pedir ajuda a um intérprete particular ou púbico. O intérprete particular é o árbitro (revisem arbitragem, Civil 2) e o público é o Juiz.
         
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.10 Contratos preliminares e definitivo
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 Hermenéutica contratual O hermeneuta, na interpretação, deve seguir a lei, a jurisprudência e sua consciência. Só com o tempo, muito estudo e experiência, o Juiz se torna um bom intérprete. Não pode o juiz deixar de interpretar um contrato alegando que suas cláusulas são ininteligíveis, como também não pode deixar de julgar um caso alegando omissão da lei (art. 4º da LINDB). 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.10 Contratos preliminares e definitivo
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 Hermenéutica contratual Mas se o contrato estiver muito mal redigido, realmente incompreensível, pode o juiz declará-lo nulo. E se o contrato for verbal? Então a tarefa de provar a existência do contrato se confunde com a tarefa de interpretá-lo. Equívoco na interpretação do contrato conduz a uma execução distanciada da intenção das partes. A busca dessa intenção, a investigação dessa vontade dos indivíduos é o objetivo da interpretação dos contratos.
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
5.10 Contratos preliminares e definitivo
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Unidade VI – Interpretação dos Contratos 
6.1 Regras interpretativas
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 Hermenéutica Contratual É o estudo da interpretação dos contratos, para revelar o espírito, o sentido, o alcance, a intenção do contrato.  O contrato nasce do acordo de vontades, expresso por palavras verbais ou escritas. Mas na pressa de celebrar um contrato, diante do dinamismo do mundo moderno, bem como por  inexperiência, podem as partes usar palavras que gerem dúvidas. Surgindo assim controvérsia na execução do contrato, caso as partes não consigam resolver o litígio entre si, dialogando, deverão pedir ajuda a um intérprete particular ou púbico. O intérprete particular é o árbitro (revisem arbitragem, Civil 2) e o público é o Juiz.
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
 Mas se o contrato estiver muito mal redigido, realmente incompreensível, pode o juiz declará-lo nulo. E se o contrato for verbal? Então a tarefa de provar a existência do contrato se confunde com a tarefa de interpretá-lo. Equívoco na interpretação do contrato conduz a uma execução distanciada da intenção das partes. A busca dessa intenção, a investigação dessa vontade dos indivíduos é o objetivo da interpretação dos contratos.
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Aplicação!
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
a) busca da vontade real: qual o espírito, qual a alma, qual a vontade desejada pelo contrato? Esta primeira regra é a mais importante, pois na alma do contrato está o consensualismo ( = acordo de vontades). A vontade real é a desejada pelas partes, que pode ser diferente da manifestada ( = vontade declarada). Deve o Juiz tentar reconstruir o ato de vontade em que se exteriorizou o contrato para buscar a vontade real. Nos contratos deve-se ater mais à vontade dos contraentes do que às palavras. Isto já foi explicado na aula 6 (princípio do consensualismo, art. 112). 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
 Vejamos algumas regras que podem ajudar o trabalho do hermeneuta:
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
b) senso médio: o intérprete deve se colocar no lugar das partes e raciocinar como faria o homem médio, ou seja, a generalidade da população, sem extremos, sem radicalismos, de acordo com os costumes(113). Uma cláusula ambígua interpreta-se conforme o costume do lugar. O senso médio é a sensatez, equilíbrio, razoabilidade, que só vem com estudo e com o tempo. Depois leiam o artigo sobre “O Juiz e a razoabilidade na
aplicação da lei” no nosso site. A boa-fé significa que uma das partes se entrega à conduta leal da outra, confiando que não será enganada (ex: comprar carro usado, 422). Uma expressão sem sentido deve ser rejeitada como se não constasse  no texto.
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
 Vejamos algumas regras que podem ajudar o trabalho do hermeneuta:
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
c) fim econômico: todo contrato tem um objetivo econômico, pois ninguém contrata para ter prejuízo e sim para satisfazer sua necessidade e ter um ganho patrimonial. Assim, nos contratos comutativos e onerosos deve-se buscar a equivalência entre as prestações. É a chamada função social do contrato que prevê trocas úteis e justas (421). 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Vejamos algumas regras que podem ajudar o trabalho do hermeneuta: 
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
d) uma cláusula em destaque prevalece sobre as outras: num contrato uma cláusula em negrito, com destaque, prevalece sobre as outras, justamente porque se presume que aquela cláusula chamou mais a atenção das partes. Assim num contrato datilografado ou digitado, uma cláusula escrita a mão terá prevalência sobre as  outras, caso  haja divergência entre elas. 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Vejamos algumas regras que podem ajudar o trabalho do hermeneuta: 
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
e) dirigismo contratual: é uma política do Estado para dar superioridade jurídica a classes economicamente fracas como o consumidor, o devedor, o trabalhador e o inquilino (art. 423 do CC; art 47 da lei 8.078/90 e art. 620 do CPC). Entende parte da doutrina, especialmente no Direito do Trabalho, que “in dubio pro misero”, ou seja, na dúvida deve-se favorecer a parte mais pobre. Discordo desta política conforme explicado na aula 6, ao tratar do princípio da autonomia da vontade. O Juiz não pode julgar em favor do mais pobre pois não se pode fazer caridade com o dinheiro dos outros. O Juiz não pode se transformar num Robin Hood estatal. 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Vejamos algumas regras que podem ajudar o trabalho do hermeneuta: 
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
f) contratos benéficos: são aqueles unilaterais e gratuitos (ex: doação, empréstimo, fiança). Na sua interpretação deve-se proteger a parte que fez o benefício, que fez a liberalidade (ex: doador, comodante, mutuante e fiador). Art 114.  Então se A empresta dinheiro a B, deve-se interpretar em favor do devedor/mutuário, conforme o dirigismo contratual (art. 620 do CPC), ou do mutuante/credor conforme art. 114 do CC? Reflitam! 
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
Vejamos algumas regras que podem ajudar o trabalho do hermeneuta: 
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
*
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–
PARA
TER
VALIDADE
DEVERÁ
SER
SÉRIA
E
CONCRETA
;
–
NÃO
É
QUALQUER
PROPOSTA,
DECLARAÇÕES
JOCOSAS
NÃO
SÃO
EXIGÍVEIS
;
EXEMPLO
:
“MULHER
BONITA
NÃO
PAGA
...
”
“ESSA
CAMISA
VOCÊ
 
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
PROPOSTA

ARTIGO
427
–
OBRIGATORIEDADE

ARTIGO
428
–
PERDA
DA
VALIDADE
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
EXCEÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
RELATIVIDADE
SUBJETIVA
DOS
CONTRATOS
Interpretação dos Contratos
A INTERPRETAÇÃO DEVE TER COMO BASE, OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
(DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, FUNÇÃO SOCIAL, BOA -FÉ...);
ARTIGO112;
ARTIGO113;
ARTIGO114(INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA);
ARTIGO422;
ARTIGO819
*
PROPOSTA
PARA
CONTRATAR
(POLICITAÇÃO)
–
OFERTA
DE
CONTRATAR
QUE
UMA
PARTE
FAZ
À
OUTRA
;
–

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando