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Referências BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ALBERTS, Bruce; BRAY, Dennis; LEWIS, Julian. Biologia molecular da célula. 4.ed. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2004- 2008. • COOPER, Geoffrey M. A celula: uma abordagem molecular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. • RIEGEL, Mariluce; MALUF, Sharbel Weidner; SCHINZEL, Albert. Citogenética humana. Porto Alegre: Artmed, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: • JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2012. • MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 540 p. • SADLER, T. W. Langman, embriologia médica. 13. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016LOPES, Ademar; IYEYASU, Hirofumi; CASTRO, Rosa Maria R.P.S. Oncologia para a graduação. 2.ed. São Paulo: Tecmed, 2008. • OTTO, Paulo Alberto. Genética médica.São Paulo : Roca, 2013. Processos degenerativos, Carcinogênese e terapia gênica Divisões Celulares Célula haplóide (n) x célula diplóide (2n) Célula Haplóide (n) Célula Diplóide (2n) Espermatozóides e ovócitos Demais células Mitose Fases da mitose - Prófase - Metáfase Prometa Ana Telefonar - Anáfase - Telófase Etapas da Mitose: a) Prófase 1. DNA desespiralizado disposto na célula de maneira desorganizada. 2. Início da espiralização do DNA para formar os cromossomos. 3. Duplicação dos centríolos (formação do 2º par). 4. Migração dos centríolos para os pólos opostos da célula. 5. Rompimento e degeneração da carioteca. b) Metáfase 1. Grau máximo de espiralização dos cromossomos (visíveis ao Microscópio Óptico) 2. Cromossomos duplos alinhados lado a lado no equador da célula. 3. Centríolos dispostos nos pólos opostos da célula. 4. No final da metáfase ocorre a divisão dos centrômeros. Meiose Fases da Meiose Meiose Meiose I Meiose II Prófase I Metáfase I Anáfase I Telófase I Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II Telófase I Meiose I: Separação dos Homólogos Primeira divisão – Meiose I Segunda divisão – Meiose II Anáfase IIMetáfase IIPrófase II Telófase II Gametogênese Espermatogênese Ovogênese Espermiogênese Ovócito Espermatozóides FECUNDAÇÃO (FERTILIZAÇÃO) - 1ª Semana CLIVAGEM DO ZIGOTO IMPLANTAÇÃO : SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO Implantação do blastocisto no endométrio Após 06 dias a região do pólo embrionário está aderida ao epitélio do endométrio, as células do pólo embrionário migram formando uma nova camada chamada de SINCICIOTROFOBLASTO, que irá invadir o tecido endometrial e o tecido conjuntivo. As células do embrioblasto que estão voltadas para cavidade do blastocisto sofrem uma diferenciação e passam a se chamar hipoblasto (endoderma primitivo). As células que formam o trofoblasto passam a se chamar citotrofoblasto. GASTRULAÇÃO (3ª Semana) PROCESSO NOTOCORDAL: - As células mesenquimais migram sentido cefálico e formam um cordão celular, no qual este cordão adquire uma luz chamada de canal da notocorda. - Algumas células da linha primitiva migram lateralmente a notocorda formando a área cardiogênica (primórdios do coração). - A notocorda é um bastão celular que define o eixo primitivo do embrião, serve como base para formação do esqueleto axial e indica o futuro local dos corpos vertebrais. Neurulação (4ª Semana) Organogênese Período de formação dos órgãos, que perdura, na gestação humana, até o final do terceiro mês. Gemialidade Alterações Cromossômicas 22 pares de cromossomos autossômicos (homólogos) 1 par de cromossomos sexuais Indivíduo normal Estrutura e Nomenclatura dos Cromossomos • Os cromossomos são constituídos por dois braços que são unidos por uma estrutura denominada centrômero. • O braço curto é chamado braço p (da palavra “petit” em francês, que significa pequeno ou curto). O braço longo é chamado braço q, devido ao q após o p no alfabeto. • A região terminal do cromossomo é denominada de telômero. • Após serem tratados de maneira a serem corados, os cromossomos apresentam um padrão característico e reproduzível de bandas claras e escuras. • As bandas são contadas e numeradas a partir do centrômero. 1p22.2 Estrutura e Nomenclatura dos Cromossomos Posição do centrômero • Metacêntricos - centrômero no centro e braços iguais; • Submetacêntrico - centrômero está em uma posição intermediária; • Acrocêntricos - centrômero na extremidade. Alterações Cromossômicas ◼ Ocorrerá alteração cromossômica tanto quando houver uma alteração do número de cromosso- mos como modificações estruturais; ◼ Portanto, as alterações cromossômicas são classi- ficadas como: - Alterações numéricas - Alterações estruturais Cariotipagem Euploidia (3n triploidia) Alterações Cromossômicas Numéricas Alterações no número (falta ou excesso de um ou mais cromossomos da espécie) erros de não-disjunção cromossômica monossomias, trissomias, tetrassomias, pentassomias. Podem ser: Autossômicas (cromossomos não sexuais): ◼ Síndrome de Down ou Trissomia do 21- 47, XX ou XY + 21 ◼ Síndrome de Edwards ou Trissomia do 18-47,XX ou XY+ 18 ◼ Síndrome de Patau ou Trissomia do 13 - 47, XX ou XY + 13 Alossômicas (cromossomos sexuais): ◼ Síndrome de Turner (monossomia) - 45, X0 ◼ Síndrome de Klinefelter - 47, XXY ◼ Síndrome do Triplo X - 47, XXX ◼ Síndrome do Duplo Y - 47, XYY Alterações Estruturais 2) Translocação: Ocorre quando dois cromossomos trocam segmentos não homólogos. Um exemplo pode ser a Leucemia Mielóide Crônica, na qual ocorre uma translocação entre os cromossomos 22 e 9 (cromossomo philadelphia). 4) Deleção: Neste processo, ocorre perda de fragmentos do cromossomo, que podem constituir um ou muitos genes. Uma deleção pode ser terminal ou intersticial. Alterações Estruturais Deleções (Intertiscial, Terminal p e Terminal q) GENÉTICA Hereditariedade: é o conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução. Gene: é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos (biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética). O gene é um segmento de um cromossomo a que corresponde um código distinto, uma informação para produzir uma determinada proteína ou controlar uma característica, por exemplo, a cor dos olhos. Os genes codificam a informação necessária para a síntese de proteínas. Por sua vez as proteínas influenciam, em grande parte, o fenótipo final de um organismo. Genes alelos: são genes para a mesma característica, localizados em cromossomos separados (cromossomos homólogos). Cada indivíduo possui dois alelos de cada gene, sendo que cada alelo fica em um dos dois cromossomos homólogos. Genes alelos múltiplos: são genes para uma mesma característica, localizados em cromossomos separados (cromossomos homólogos), que pode manifestar fenótipos diferentes. Locus gênico: posição que o gene ocupa no cromossomo. Genótipo: conjunto de todos os genes que o indivíduo possui. Fenótipo: é a interação do genótipo com o meio ambiente. Caracteres físicos. Homozigoto: quando o indivíduo apresenta par de genes alelos idênticos, ou seja, um gene que vem da mãe e outro do pai. Ex: “AA” ou “aa” . Heterozigoto: quando o indivíduo apresenta par de genes alelos diferentes. Ex: “Aa”. Hemizigoto: quando o indivíduo apresenta metade do par de genes alelos. Ex: XDY. Dominante: quando um dos genes do par de alelos exerce controle sobre outro, sendo representado por letra maiúscula. Ex: “A”. Alelos que se expressam da mesma formanas condições homozigótica e heterozigótica são chamados dominantes. Recessivo: quando um dos genes do par de alelos, é controlado pelo outro, sendo representado por letra minúscula. Ex: “a”. Alelos que não se expressam na condição heterozigótica são denominados recessivos. Heranças recessivas ligadas ao sexo ou ao cromossomo X A mulher para apresentar uma dessas doenças, deverá receber dois genes recessivos, um do pai, que no caso será doente, e o outro da mãe heterozigota. O número de homens afetados por essas doenças é maior do que as mulheres, pois basta apenas um gene para ele ser doente, enquanto que as mulheres necessitam de dois genes. Por se tratar de heranças ligadas ao sexo ao cromossomo X, o gene é encontrado no par cromossômico número 23 (cromossomo sexual), os outros 22 pares cromossômicos são chamados de autossômicos. Na mulher o par de cromossomos sexuais (no 23) é representado por XX e no homem por XY. DALTONISMO MULHERES Genótipo Fenótipo XDXD Normal XDXd Normal portadora XdXd Daltônica HOMENS Genótipo Fenótipo XDY Normal XdY Daltônica Ex: O casamento de um homem daltônico com uma mulher homozigota normal será representado pela notação XDXD x XDY. Deste casamento poderão resultar filhas heterozigotas (portadoras) de visão normal e filhos de visão normal. P: XD XD x Xd Y G: XD Xd Y F1: XD Xd XD Y Legenda: Mecanismo de transmissão do gene do daltonismo. Na figura está assinalado o casamento de uma mulher de visão normal homozigota com um homem daltônico. Enquanto a mulher forma apenas um tipo de gameta (XD), o homem forma dois tipos (XdY). Na F1, tanto os homens quanto as mulheresheterozigotas) terão visão normal. HEMOFILIA MULHERES Genótipo Fenótipo XH XH Normal XHXh Normal portadora XhXh Hemofilico HOMENS Genótipo Fenótipo XHY Normal XhY Hemofilico DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE O O XM Xm XM XMXM XMXm Y XMY XmY Herança influenciada pelo sexoCalvície: É uma herança influenciada pelo sexo, pois o cromossomo com o gene para calvície é autossômico, esta herança tem caráter dominante no homem e vai ser ativado pelo hormônio masculino testosterona. Ao contrário das heranças ligadas ao sexo ou ao cromossomo X, está é representada pelos genes dominantes. Mulheres Homens Genótipo Fenótipo Genótipo Fenótipo CC Calva CC Calvo Cc Não calva Cc Calvo Cc Não calva Cc Não calvo OBS: Por se tratar de herança autossômico, os genes não são representados juntamente com os cromossomos X e Y, mas apenas com a letra que representa o gene. As letras usadas para calvície são C para dominante e c para recessivo. Noções de Heredograma Também conhecido como árvore genealógica, é uma forma gráfica de representar uma herança genética em uma família. Simbologia usada em heredograma Indivíduo do sexo masculino normal Indivíduo do sexo feminino normal Indivíduo de sexo desconhecido Indivíduo do sexo masculino afetado por anomalia hereditária Indivíduo do sexo feminino afetado por anomalia hereditária Casamento Filhos Exemplo de heredograma 1 2 XDY XDXd 3 4 5 XDY XdY XDX--- Descrição do heredograma: No casamento representado acima, a herança utilizada foi o daltonismo. Um casal normal (1x2), tiveram três filhos, um menino normal (3), um daltônico (4) e uma menina normal (5). O menino normal (3) recebeu o gene dominante da mãe (5), pois é transmitido através do cromossomo X, o menino daltônico (4), também recebeu o gene da mãe, mas foi o recessivo, por esse motivo ele é daltônico e a filha (5), recebeu o gene dominante do pai, pois na fecundação o homem passa o cromossomo X para as filhas, a mãe pode passar para a menina tanto o dominante como o recessivo. No caso da menina (5), não podemos afirmar qual foi o gene passado pela mãe, teríamos que conhecer os filhos da número 5, para afirmar corretamente. Quando não podemos alegar com certeza o gene recebido, utilizamos XDX--- , que representa as duas possibilidades, ou seja, XDXD ou XDXd. Exemplo de exercício de genética 01-) Do casamento entre um homem normal para o daltonismo, com uma mulher heterozigota, qual a porcentagem esperada de filhos normais, filhos daltônicos, filhas normais e filhas daltônicas. XD Xd x XD Y XD XD/ XD Y/ XD Xd/ Xd Y Neste modelo utiliza-se a distributiva. M H XD Xd XD XD XD XD Xd Y XD Y Xd Y Resultados: Para o cruzamento, são esperados quatro filhos, que somam 100% total, o que corresponde a 25% para cada filho. Note que no cruzamento são dois filhos homens e duas filhas mulheres. A seguir, observe os resultados: Homem normal = 25% (XD Y) Homem daltônico = 25% (Xd Y) Mulher normal = 50% (XD XD/ XD Xd), note que a mulher heterozigota é contada como normal Mulher daltônica = 0% (Xd Xd) OBS: O resultado obtido é o mesmo nos dois modelos, o primeiro é pela propriedade distributiva e o segundo pelo jogo da velha. (FASP) No diagrama abaixo está representado o casamento entre um homem normal e uma mulher normal, filha de um homem hemofílico. Hemofílico Normal Ex:02 XHXh x XHY XHXH/XHY/XHXh/XhY Alternativa b A mulher é normal portadora, pois tem pai hemofílico, recebendo assim, dele o gene da hemofilia Sabendo-se que a hemofilia é uma doença determinada por um gene recessivo e ligado ao sexo, deste casamento poderão nascer crianças hemofílicas na proporção de: a-) 0% b -) 25% c-) 50% d-) 75% e-) 100% Sistema sangüíneo ABO/Rh A herança dos tipos sangüíneos do sistema ABO constitui um exemplo de alelos múltiplos na espécie humana. Tipos possíveis de transfusão Tipo sangüíneo da pessoa Recebe de Doa para A A e O A e AB B B e O B e AB AB A,B, AB e O AB O O A, B, AB e O Alelos múltiplos do sistema ABO (Herança do sistema ABO) Fenótipo Genótipo Antígeno nas Hemácias Gr.Sangüíneo O iOiO Gr. Sangüíneo A IAIA ou IA iO A Gr. Sangüíneo B IBIB ou iO B Gr. Sangüíneo AB IAIB A e B O Sistema Rh de grupos sangüíneos A genética do sistema Rh Genótipos Fenótipos DD Rh+ Dd Rh+ Dd Rh- Fator Rh e eritroblastose fetal (Doença Hemolítica do Recém Nascido Mulheres Rh- podem produzir anticorpos anti-Rh se gerarem filhos Rh+. A explicação para esse fato é que durante a gravidez, e principalmente na hora do parto, ocorrem rupturas na placenta, com passagem de hemácias da criança (Rh+) para a circulação materna. Isso estimula a mãe a produzir anticorpos e adquirir memória imunitária, ficando sensibilizada quanto ao fator Rh. Na primeira gravidez a sensibilização é geralmente pequena e o nível de anticorpos no sangue da mãe não chega a afetar a criança. Na hora do parto, porém, a sensibilização é grande, de modo que em uma próxima gestação, se o feto for Rh+, os anticorpos anti-Rh maternos atravessam a placenta e destroem as hemácias fetais, processo que continua no recém-nascido. Tipagem sangüínea Para se determinar o tipo sanguíneo de uma pessoa, é feito um teste simples. Em uma lâmina de vidro, coloca-se três gotas de sangue da pessoa, em uma das gotas é colocado soro anti-A, em outra soro anti-B e na terceira soro anti-D (Rh). anti-A anti-B anti- D Para se interpretar o resultado, verifica-se onde ocorreu aglutinação, o que indica o tipo sanguíneo do indivíduo. Abaixo estão mostrados os possíveis resultados: Anti-A anti-B anti-D anti-A anti-B anti-D A+ AB+ Anti-A anti-B anti-D anti-A anti-B anti-D A- AB- B+ O+ B- O- Ex: Um indivíduo da entrada num pronto socorro necessitando de transfusão sanguínea. Após exame de tipagem sanguínea, constatou-se, que o mesmo tem sangue tipo B Rh positivo. De quaistipos sanguíneos poderá receber sangue? Incluindo fator Rh. E para quem poderá doar. Resposta: Pode receber dos tipos sanguíneos B positivo e negativo e de O positivo e negativo. Pode doar para B positivo e AB positivo. GENÉTICA DE POPULAÇÕES “População é um conjunto de indivíduos que se reproduzem sexuadamente, compartilhando um patrimônio gênico comum.” ESTIMANDO FREQUÊNCIAS GÊNICAS EM POPULAÇÕES Considere um par de alelos, A e a. Em uma população hipotética de 10.000 indivíduos, suponha que 3.600 sejam homozigotos AA, 1.600 sejam homozigotos aa e 4.800 sejam heterozigotos Aa. Nessa população há um total de 20.000 alelos ao longo do loco gênico considerado, uma vez que cada indivíduo apresenta um par deles. O número de alelos A é 12.000, pois os 3.600 indivíduos homozigotos AA apresentam um total de 7.200 alelos A, e os 4.800 heterozigotos Aa apresentam um total de 4.800 alelos A (7.200 + 4.800 = 12.000). A frequência de A é calculada dividindo-se o número total de alelos A (12.000) pelo número total de alelos do par considerado (20.000). Portanto, nesse caso, a frequência de A é igual a 0,6 ou 60% (f(A) = 12.000÷ 20.000 = 0,6). A frequência do alelo a pode ser calculada da mesma maneira. Os 1.600 indivíduos homozigotos aa apresentam um total de 3.200 alelos a, e os 4.800 heterozigotos Aa apresentam 4.800 alelos a, totalizando 8.000 genes. Portanto, a frequência de a é igual a 0,40 ou 40% (f(a) = 8.000÷ 20.000 = 0,4). O segundo cálculo é desnecessário, uma vez que a soma das frequências dos alelos de um loco, em uma população, é sempre igual a 1. No caso: f(A) + f(a) = 1 ou 100% Consequentemente: f(a) = 1 – f(A) O PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG Em 1908 o matemático inglês Godfrey H. Hardy (1877-1947) e o médico alemão Wilhem Weinberg concluíram que, se nenhum fator evolutivo atuasse sobre uma população que satisfizesse certas condições, as frequências de seus alelos permaneceriam inalteradas ao longo das gerações. Em princípio ficou conhecido como lei ou teorema de Hardy-Weinberg, ou princípio do equilíbrio gênico. Condições para o equilíbrio de Hardy-Weinberg As condições necessárias para que uma população se mantenha em equilíbrio gênico, segundo Hardy- Weinberg, são as seguintes: a) A população deve ser muito grande, de modo que possam ocorrer todos os tipos de cruzamento possíveis, de acordo com as leis das probabilidades. b) A população deve ser panmítica (do grego pan, todos, e do latim miscere, misturar), isto é, os cruzamentos entre os indivíduos de diferentes genótipos devem ocorrer ao acaso, sem qualquer preferência. Uma população que possua essas características, e na qual não ocorra nenhum fator evolutivo, tais como mutação, seleção ou migração, permanecerá em equilíbrio gênico, ou seja, as frequências dos alelos não sofrem alteração ao longo das gerações. A expressão do equilíbrio gênico Suponhamos uma população em equilíbrio gênico, na qual as frequências dos alelos A e a são, respectivamente, 80% e 20% (0,8 e 0,2). Sabendo-se que cada gameta porta apenas um alelo de cada gene, conclui-se que 80% dos gametas produzidos pelos membros dessa população serão portadores do alelo A, e que 20% serão portadores do alelo a. Um indivíduo homozigoto AA se forma quando um gameta masculino portador de um alelo A fecunda um gameta feminino também portador de um alelo A. A probabilidade de esse evento acontecer é igual ao produto das frequências com que ocorrem esses tipos de gameta. Assim, a probabilidade de se formar um indivíduo AA é 0,64 ou 64%. f(A) x f(A) = 0,8 x 0,8 = 0,64 ou 64% Um indivíduo homozigoto aa, por sua vez, se origina quando dois gametas a se encontram. A probabilidade de esse evento ocorrer é igual ao produto das frequências com que ocorrem esses gametas. A probabilidade de se formar um indivíduo aa é 0,04 ou 4%. f(a) x f(a) = 0,2 x 0,2 = 0,04 ou 4% Um indivíduo heterozigoto Aa se forma quando um gameta masculino A fecunda um gameta feminino a, ou quando um gameta masculino a fecunda um gameta feminino A. A probabilidade de esses eventos ocorrem é 0,32 ou 32%. f(A) x f(a) + f(a) x f(A) = 0,8 x 0,2 + 0,2 x 0,8 = 0,32 ou 32% Se denominarmos p a frequência do alelo dominante, e q a frequência do alelo recessivo, podemos escrever que a frequência de indivíduos AA é igual a p2, a frequência de indivíduos aa é igual a q2, e a de indivíduos heterozigotos Aa é igual a 2pq. Veja por quê: A soma das frequências dos diferentes genótipos será igual a 1 ou 100%. Exemplo de estimativa da frequência gênica para o loco de sensibilidade ao PTC A análise de 800 pessoas de uma localidade revelou que 728 eram sensíveis ao PTC e 72 eram insensíveis. Os sensíveis podem ser tanto pessoas homozigotas quanto heterozigotas, e não é possível distingui-las. Os insensíveis , porém, são homozigotos recessivos, e a partir de sua frequência na população podemos estimar a frequência do alelo recessivo i. A frequência de homozigotos recessivos ii é obtida dividindo-se seu número (72) pelo total da população (800): 72 ÷ 800 = 0,09 ou 9%. A frequência do alelo recessivo i (f(i) ou q) é obtida extraindo a raiz quadrada da frequência dos homozigotos, que é igual a q2. Assim, a frequência do alelo recessivo é: EXEMPLO DE ESTIMATIVA DE FREQUÊNCIAS GÊNICAS NO HOMEM: SENSIBILIDADE AO PTC A capacidade ou não de sentir o gosto amargo do PTC é herdada como um caráter mendeliano simples: o alelo dominante condiciona sensibilidade ( I ) e o alelo recessivo, insensibilidade ( i ). Pessoas com genótipos II e Ii são sensíveis ao PTC, enquanto as de genótipo ii são insensíveis. Uma vez que p + q = 1, a frequência do alelo dominante (f(I) ou p) pode ser assim calculada: p = 1 – q = 1 – 0,3 = 0,7 Uma vez calculadas as frequências dos alelos I e i, pode-se estimar as frequências relativas para cada um dos genótipos, admitindo-se que a população esteja em equilíbrio quanto a esse par de alelos: f(II) = p 2 = (0,7)2 = 0,49 ou 49% f(Ii) = 2pq = 2 x (0,7) x (0,3) = 0,42 ou 42% f(ii) = q 2 = (0,3)2 = 0,09 ou 9% Basta multiplicar a frequência com que ocorre cada uma dessas classes de fenótipos pelo número total de indivíduos da população para obtermos uma estimativa numérica para os genótipos sensíveis ao PTC: Número de pessoas com genótipo II = 0,49 x 800 = 392 Número de pessoas com genótipo Ii = 0,42 x 800 = 336. O que é Biologia Molecular? A Biologia Molecular tem como campo de estudo as interações bioquímicas celulares envolvidas na duplicação do material genético, na síntese protéica e modificações pós- traducionais. É uma área intimamente ligada à genética e à bioquímica, que consiste principalmente em estudar as interações entre os vários sistemas da célula, partindo da relação entre o DNA, o RNA e a síntese de proteínas, e o modo como essas interações são reguladas. Assim, o ponto central da Biologia Molecular é compreender os processos de replicação, transcrição e tradução do material genético, e a regulação destes processos. Por que estudar Biologia Molecular? A Biologia Molecular é uma ferramenta de estudo que tem contribuído de maneira significava para: • a compreensão de como nossos genes funcionam, quando normais e por que causam doenças quando alterados; • o diagnóstico tanto de doenças genéticas como infecciosas, tais como: câncer de mama, colorretal, leucemias, HPV, HIV, hepatites; • a medicina forense; • a terapia gênica; • o teste de paternidade. • Genoma é um termo utilizado para denominar o conjunto de genes de uma célula, um indivíduo ou uma espécie. O que é Genoma? • Nas células humanas há 46 cromossomos, dos quais 44 formam 22 pares, autossômicos. Os cromossomosautossômicos são os diplóides e possuem duas cópias do genoma, são representados pelas células somáticas. Dois formam um par de cromossomos sexuais. Os cromossomos sexuais são os haplóides, possuem uma cópia do genoma e são representados pelos gametas. • Exceto pelas hemácias que são anucleadas, para melhor desempenhar sua função de transportar oxigênio. Cariótipo O que é um Gene? • É um segmento de DNA que contém o arquivo completo da seqüência de aminoácido para fabricar uma cadeia polipeptídica específica. • Nas células humanas, por volta de 2% a 3% do DNA codifica proteínas. E a função do restante, ainda não está muito definida. 100.00033.000Homem 13.60013180Drosophila 19.0992597C. elegans 5.8857012S. cerevisiae 4.288904,6E. coli Número de genes Seqüências que codificam proteínas (%) Tamanho do genoma (Mb) Organismo 100.00033.000Homem 13.60013180Drosophila 19.0992597C. elegans 5.8857012S. cerevisiae 4.288904,6E. coli Número de genes Seqüências que codificam proteínas (%) Tamanho do genoma (Mb) Organismo Número de genes em genomas celulares Onde está a diferença? • Estes tipos celulares são diferentes. • O conteúdo deDNA desta células é igual. • Então, qual é a diferença? Genoma Humano: ~30.000 genes Genes expressos por célula: ~10.000 • Apenas alguns destes genes estão ativos em cada tipo celular. • É este sub-conjunto de genes “expressos” que conferem propriedades únicas para cada tipo celular. • Existem genes de expressão comum em todas as células Expressão Gênica Essential Cell Biology (© Garland Science 2010) ❑ Genoma dos eucariotos é maior que dos procariotos (~1.000X). ❑ O genoma humano contem ~30.000 genes – apenas 10x mais do que a E. coli ❑ O tamanho do genoma entre os eucariotos não está relacionado com sua complexidade. POR QUE????? COMPLEXIDADE DO GENOMA Cell Biology (© Garland Science 2010) COMPLEXIDADE DO GENOMA Classificação do genoma eucariótico • Genes que codificam proteínas – Genes solitários ~ 25 a 50% dos genes que codificam proteínas estão representados em uma única vez no genoma haplóide. Ex: lisozima encontrada na lágrima humana. – Genes duplicados • Funcionais • Pseudogenes Famílias gênica: e -globina -globina Cromossomo 16 -globina Cromossomo 11 1 2 1 Embrionária Pseudogenes Fetal e adulto 2 1 G A Embrionária Pseudogene Fetal Pseudogene Adulto Classificação do genoma eucariótico • Genes que codificam proteínas – Genes solitários – Genes duplicados • Funcionais • Pseudogenes • Exons e Íntrons Exons e Íntrons Exon 1 Exon 2 Exon 3 Espaçador EspaçadorÍntron 1 Íntron 2 RNA Transcrito primário mRNA Transcrição Íntrons Classificação do genoma eucariótico • Genes que codificam proteínas – Genes solitários – Genes duplicados e divergentes • Funcionais • Pseudogenes • Exons e Íntrons • DNA repetitivo – DNA de seqüências simples – DNA moderadamente repetitivo Sequências altamente repetitivas • DNA de sequência simples – Milhares de cópias de sequências curtas de 1a 500 nucleotídeos. DNA satélite – DNA microssatélite • DNA moderadamente repetitivo – SINEs (Elementos dispersos curtos) –100 - 300 bp; 1,5 milhão de cópias dispersas pelo genoma – LINEs (Elementos dispersos Longos) – 6000 – 8.0000 bp; 850.000 de cópias dispersas pelo genoma Variação Gênica ◼ ~0,1% do genoma é diferente ◼ 3 milhões de diferenças genéticas em cada conjunto cromossômico (materno ou paterno) Mãe Pai Filho Variação Gênica ◼ Polimorfismo de nucleotídeo único ◼ Deleções e duplicações ◼ Sequencias de Nucleotídeo repetidos Microssatélites – STR Variações nas sequências Genéticas Essential Cell Biology (© Garland Science 2010) Polimorfismo de nucleotídeo único Microssatélites - STR Figure 10-19b Essential Cell Biology (© Garland Science 2010) Estrutura de Ácidos Nucléicos Informação Genética Passada de geração para geração Cromossomos Divisão celular DNA – Hélice Interfase Ácidos Nucléicos • DNA e RNA são as principais moléculas informativas da célula. • São compostos de subunidades, denominadas NUCLEOTÍDEOS. • Cada nucleotídeo compreende 3 módulos: P P Açúcar P Base Nitrogenada Adenina Guanina Timina (DNA) Citosina Uracila (RNA) h tt p :/ /w w w .u fp e l. e d u .b r Pentose Ribose (RNA) Desoxirribose (DNA) OBS: o carbono das pentoses têm numeração seguida de ' para diferenciar dos carbonos das bases nitrogenadas. h tt p :/ /w w w .u fp e l. e d u .b r Ligação entre as moléculas Ligação entre a base nitrogenada e a pentose 1 2 3 4 5 6 1` 2`3` 4` 5` Ligação N-Glicosídica 8 9 1` 2`3` 4` 5` 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Ligação N-Glicosídica 1` 2`3` 4` 5` 1 2 3 4 5 6 7 h tt p :/ /w w w . ln c c .b r Covalente Nucleosídeo NUCLEOSÍDEO h tt p :/ /w w w .u fp e l. e d u .b r Ligação N-Glicosídica Ligação entre o grupo fosfato e a pentose ❖ Ligação é feita através de uma ligação fosfoéster com a hidroxila ligada ao carbono-5 da pentose 1 2 3 4 5 67 8 9 1` 2`3` 4` 5` Ligação N-Glicosidica Ligação Fosfoéster h tt p :/ /w w w . ln c c .b r NUCLEOTÍDEO nucleosídeo NUCLEOTÍDEO h tt p :/ /w w w .u fp e l. e d u .b rLigação N-Glicosídica Ligação Fosfoéster ❖ Ligação fosfodiéster: a hidroxila do carbono-3 da pentose do primeiro nucleotídeo se liga ao grupo fosfato ligado a hidroxila do carbono-5 da pentose do segundo nucleotídeo Extremidade 5’ Extremidade 3’ Ligação fosfodiéster Ligação entre os nucleotídeos . h tt p :/ /2 0 0 .1 5 6 .7 0 .1 2 /s m e/ cu rs o s/ E B I/ E B 1 5 /p d fs /m o d 1 _ au la 3 .p d f Formação da ligação fosfodiéster . h tt p :/ /2 0 0 .1 5 6 .7 0 .1 2 /s m e/ cu rs o s/ E B I/ E B 1 5 /p d fs /m o d 1 _ au la 3 .p d f Ligação Fosfodiéster Direção da cadeia nucleotídica . h tt p :/ /2 0 0 .1 5 6 .7 0 .1 2 /s m e/ cu rs o s/ E B I/ E B 1 5 /p d fs /m o d 1 _ au la 3 .p d f DNA mitocondrial ❖ Duplo filamento circular ❖ 1 a 2% do total de DNA da célula DNA de cloroplasto ❖ Pequena molécula de DNA circular ❖ Contém a informação para algumas proteínas da fotossíntese Ácidos Nucléicos O que diferencia os ácidos nucléicos? 1 - Estrutura química do açúcar; 2 - O tipo de base nitrogenada; 3 - O tipo de fita; 4- Função desempenhada. RNA DNA 1 – Estrutura química do açúcar P P Açúcar P Base NitrogenadaPP PP Açúcar PP Base Nitrogenada Base Nitrogenada 2 - O tipo de base nitrogenada DNA RNA 3 - O tipo de fita 4 – Função desempenhada • DNA – Código genético que contêm as informações para sintetizar proteínas • RNA – Carrega o código genético do DNA para o ribossomo e auxilia a síntese de proteínas Fluxo da Biologia Molecular Principais diferenças entre DNA e RNA em eucariotos h tt p :/ /w w w .u fp e l. e d u .b r DNA: Definição • O ácido nucléico que carregaa informação genética da célula; • É constituído por duas cadeias de nucleotídeos em forma de dupla-helice; • As cadeias são unidas for pontes de hidrogênio que se formam entre as base complementares Adenina-Timina ou Citosina- Guanina; • É capaz de se auto-duplicar e originar moléculas de RNA; • A seqüência dos nucleotídeos determina as características herdáveis individuais. 3’ 5’3’ 5’ Dupla fita de DNA - DIRECIONAL: 5` para 3`; - são ANTIPARALELAS : se uma fita está no sentido 5`3`a outra estará no sentido 3`5`; - são COMPLEMENTARES: A une a T e C une-se a G, por pontes de hidrogênio.; O pareamento das bases é específico A = T G = C DNA Temperatura de desnaturação e conteúdo G- C Tamanho do DNA Com todo esse tamanho, como o DNA cabe na célula? Enovelamento do DNA Histonas são pequenas proteínas constituídas por uma grande proporção de aminoácidos básicos, os quais facilitam a ligação à molécula de DNA carregada negativamente. RNA: Definição • Bio-polímero presente em todas as células vivas e em muitos vírus; • Formado por uma fita simples de ribosefosfato e bases nitrogenadas; • Adenina, Guanina, Citosina, Uracila; • A estrutura e a seqüência de bases do RNA são determinantes da síntese protéica e da transmissão da informação genética. 5%RNAm (RNA mensageiro) 15%RNA t (RNA transportador) 80%RNA r (RNA ribossômico) Quantidade relativa na célulaTipo de RNA 5%RNAm (RNA mensageiro) 15%RNA t (RNA transportador) 80%RNA r (RNA ribossômico) Quantidade relativa na célulaTipo de RNA Tipos de RNA ❖ Transcrito a partir do DNA ❖ Informação para a síntese proteica ❖ Nucleotídeos arranjados em códons RNA mensageiro - mRNA P ri n c íp io s d e B io q u ím ic a , 2 0 0 6 ❖ Apresentam de 73 a 93 nucleotídeos ❖ Pareia-se com o códon respectivo do mRNA ❖ Transfere o aminoácido apropriado a uma cadeia polipeptídica em crescimento RNA transportador - tRNA P ri n c íp io s d e B io q u ím ic a , 2 0 0 6 ❖ Encontra-se no citoplasma ❖ É composto por subunidades desiguais RNA ribossômico - rRNA DNA é replicado a cada divisão celular Ciclo Celular “O ciclo celular é um conjunto de processos ordenados através dos quais uma célula cresce e se divide em duas células filhas.” A. Murray & T. Hunt, The Cell Cycle, an Introduction, 1993. Fases do Ciclo Celular ◼ MITOSE Divisão celular (30 minutos) Cromossomos condensados, individualizados e duplicados ◼ INTÉRFASE Maior parte do ciclo (24 horas) DNA difuso no núcleo. Processos contínuos: síntese de membranas, ribossomos, mitocôndrias, lisossomos, ER, Golgi e macromoléculas. Processos intermitentes (1 só vez no ciclo): síntese de DNA (fase S), duplicação dos centríolos. Fases: G1, S e G2. Fases do Ciclo Celular CÉLULAS ADULTAS CÉLULAS EMBRIONÁRIAS 2000, Geoffrey M Cooper ◼ Go Fase quiescente Metabolicamente ativa Tempo indeterminado (até estímulo) Fase não obrigatória ◼ G1 Crescimento celular Duplicação de organelas ◼ S Replicação do DNA ◼ G2 Crescimento celular Preparação para mitose INTÉRFASE Divisão Celular As células podem ser divididas em: ❑ Células que se dividem continuamente Ex.: céls. embrionárias, céls. de renovação rápida como epitélio do intestino delgado, folículos capilares, sistema linfático, medula óssea, epiderme ❑ Células que não se dividem, mas podem entrar em divisão em resposta a estímulos Ex.: hepatócitos , fibroblastos da pele, células renais, céls. do músculo liso, pâncreas, ovário, pulmão, céls. ósseas ❑ Células diferenciadas que não se dividem Ex.: neurônios, céls. da musculatura esquelética e cardíaca Cada célula responde a um conjunto de sinais Estímulos para divisão celular Nutrientes Fatores de crescimento G0 estímulo G1 ❖ Em um ponto anterior à passagem para a fase S; anterior ao ponto de restrição (R) ponto crítico a ser ultrapassado para que a célula entre em divisão ◼ Cdks (cinases dependentes de ciclinas) Atividade surge e desaparece com o avanço do ciclo; Oscilações diretamente ligadas com a regulação do ciclo; Níveis de Cdks constantes. ◼ CICLINAS Responsáveis pela regulação das Cdks Cdks + ciclinas = ATIVIDADE Sofrem ciclo de síntese e degradação a cada ciclo celular. Controle do Ciclo Celular Ativação do complexo Inativação do complexo Inativação do complexo Proteina CKI Degradação da ciclina por ubiquitinação Estímulos para divisão celular 2000, Geoffrey M Cooper Fase G1 – Rb Ex: Ciclina E Fase G1 – Rb: Células em repouso Fase G1 – Rb: Células em Proliferação Pontos de checagem (Checkpoints) • Controlam as transições entre os estágios do ciclo celular • Danos no DNA G1, S, G2 • Metáfase Cromossomos alinhados ANAFASE CHECKPOINT Fase G1 – p53 p53 ativa p21 Fase G2 ▪ Pontos de checagem (síntese do DNA) ▪ Síntese de RNA e proteínas ▪ Síntese do complexo proteico denominado: Fator promotor de maturação (MPF): ▪ Regulador da transição G2 → M, responsável por: ❑ condensação cromossômica ❑ ruptura da carioteca ❑ montagem do fuso ❑ degradação da ciclina Fase G2: Controle do MPF • Fim da fase M desfosforilação das proteínas que levaram a mitose Ubiquitinação da M-Ciclina desencadeadas pelo complexo Cdc20- APC Separação das cromátides irmãs Aumento da síntese da proteína Cdc20 Ativação da enzima APC (complexo promotor de anáfase) Enzima separase degrada coesinas que fixam as cromátides irmãs Fase S - Replicação 3’ 5’3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’3’ 5’A T G C 3’ 5’ Replicação: modelo - semiconservativa Fita parenteral serve como molde para a síntese de uma nova fita 3’ 5’3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’ Fita nova Fita nova Replicação: modelo - semiconservativa Origem e Direção da Replicação ▪ Origem de replicação é um local específico para a ligação de proteínas que iniciam o processo de replicação. ▪ A replicação de eucariotos inicia em múltiplas origens; ▪ Cada origem produz duas forquilhas de replicação. ▪ Em E. coli é uma seqüência única com 245pb ▪ Eucariotos têm muitas origens de replicação espaçadas a intervalos de 50 a 300kb Início da Replicação Como ocorre o início da replicação??? - Desenrolamento do DNA: Helicases; - Proteínas de ligação ao DNA de fita simples (Proteínas SBBP), se ligam ao DNA e estabilizam a fita molde, mantendo-a como fita simples e permitindo que possa ser copiada. Movimento da forquilha de replicação Proteínas de ligação ao DNA de fita simples Fita novaFita nova Helicase DNA Polimerase Depois de ocorrer o desenrolamento do DNA pela ação da helicase, entra em ação uma outra enzima denominada DNA POLIMERASE. • Função: polimerizar a nova fita de DNA • Propriedades: 1- Polimerizam o DNA apenas na direção 5` para 3`, adicionando desoxirribonucleotídeos trifosto (dNTP) à hidroxila 3` da cadeia nascente; 2- Só adicionam nucleotídeos a uma fita já iniciada, ou seja, as DNA polimerases só irão adicionar um novo dNTP a uma fita de DNA (primers) que esteja ligada por pontes de hidrogênio a uma fita-molde complementar. Propriedade das DNA Polimerases 1- Polimerizam o DNA apenas na direção 5` para 3`, adicionando desoxirribonucleotídeos trifosto (dNTP) à hidroxila 3` da cadeianascente; Propriedade das DNA Polimerases 2- Só adicionam nucleotídeos a uma fita já iniciada, ou seja, as DNA polimerases só irão adicionar um novo dNTP a uma fita de DNA ou RNA (primers) que esteja ligada por pontes de hidrogênio a uma fita-molde complementar. Replicação do DNA • A síntese de ambas fitas de DNA complementares impõe algumas dificuldades ao entendimento da biologia molecular da replicação do DNA. Como as duas fitas do DNA são antiparalelas, a síntese contínua de duas fitas na forquilha de replicação exigiria que uma fita fosse sintetizada no sentido 5`- 3` e a outra no sentido 3`- 5`. • Mas todas as DNA polimerases sintetizam 5`- 3`. • Como, então, é sintetizada a outra fita de DNA? Replicação do DNA Como este enigma foi resolvido???? • Apenas uma fita é sintetizada de modo contínuo, no sentido da replicação do DNA. • A outra fita é formada a partir de pequenos segmentos, pedaços descontínuos, que são sintetizados de trás para frente em relação ao sentido do movimento da forquilha de replicação. Estes segmentos formados são denominados de Fragmentos de Okazaki. Fragmentos de Okazaki Replicação do DNA Como ocorre este processo???? Replicação do DNA Como os fragmentos de Okazaki são unidos???? Espaço entre fragmentos de Okazaki Remoção do RNA pela exonuclease 5´3` Preenchimento com DNA União dos fragmentos de DNA DNA polimerase Espaço entre fragmentos de Okazaki Remoção do RNA pela exonuclease 5´3` Preenchimento com DNA União dos fragmentos de DNA DNA polimerase • Telômero – Seqüências não-codificantes repetidas em tandem • Telomerase não é ativa em tecidos humanos adultos – Senescência celular • 85% de linhagens celulares tumorais expressam altos níveis de telomerase ✓Inibição da telomerase como tratamento para câncer ✓Superexpressão como tratamento anti-idade Mechanism of Ageing and Development. 129 (2008) 3-10. • Fidelidade da Replicação – Conformação da DNA polimerase – Atividade de revisão (proofreading) • Ação de exonuclease no sentido 3´-5´ • DNA polimerases I e II de E. coli e δ e ε em eucariotos 1 erro a cada 109 nucleotídeos incorporados ✓Definição: ✓Mutações são modificações súbita e hereditárias que ocorrem no material genético. ✓Mutante é chamado o organismo que apresenta forma ou função alterada, como resultado da ocorrência de uma mutação. Mutações • O DNA, assim como qualquer outra molécula, pode sofrer uma variedade de reações químicas. • Uma vez que o DNA serve à função peculiar de cópia permanente do genoma celular, mudanças em sua estrutura podem ter conseqüências dramáticas. • Para manter a integridade de seus genomas, as células desenvolveram mecanismos para reparo de lesões no DNA. Nível de Alteração • Cromossômica • Gênica Efeitos • ‘Benéficas’ • Neutras • Prejudiciais Origem • Espontâneas • Induzidas Tipo Celular • Germinativas • Somáticas Substituição de Bases – Transições e Transversões Transversões Transições Bases Púricas Bases Pirimídicas Substituição de Bases – Pontual - Transições e Transversões Mutação Silenciosa ATG GAA GCA CGT Met Glu Ala Gly ATG GAG GCA CGT Met Glu Ala Gly TAC AAC GTC ACC Met Phe Gln Trp TAC GAC GTC ACC Met Leu Gln Trp Substituição de Bases – Pontual - Transições e Transversões Mutação de Sentido Trocado IV Programa de Atualização para Professores do Ensino Médio – O Fluxo da Informação Gênica Substituição de Bases – Pontual - Transições e Transversões Mutação sem sentido Lesões • Espontâneas – Deaminação – Depurinação • Induzidas – Dimeros de pirimidina – Alquilação – Adição de grupos volumosos Lesões espontâneas no DNA a) Deaminação O O = NH2 O = Citosina Uracil ONH2 Adenina Hipoxantina Lesões espontâneas no DNA b) Depurinação NH2 dAMP P P Sítio AP Lesões induzidas no DNA a) Radiação UV - Formação de dímeros de timina Lesões induzidas no DNA b) Agentes químicos - Alquilação O CH3 | O O6-metilguaninaGuanina NH2 NH2 Lesões induzidas no DNA c) Agentes químicos – Adição de grupo volumoso Guanina O NH2 O NH Benzo(a)pireno Reparo do DNA • Reversão direta da lesão – Fotoreativação – reparo direto dos dímeros de timina – Remoção de agentes alquilantes - Reparo da O6-metilguanina (O6-metilguanina metiltransferase) • Reparo por excisão – Reparo por excisão de base – Reparo por excisão de nucleotídeos – Reparo de malpareamento (mismatch repair) • Reparo por Recombinação Fotorreativação Este mecanismo existe em E.coli, levedura e plantas, mas não existe em outras espécies, incluindo a humana Reversão direta da lesão Reparo da O6-metilguanina CH3 | O O6-metilguanina NH2 HS - Cys O Guanina NH2 H3C - S - Cys O6-metilguanina metiltransferase Reversão direta da lesão – Alquilação Reparo por excisão de base U formada por deaminação de C DNA glicosilase Sitio AP Reparo por excisão de base Endonuclease AP Reparo por excisão de base Desoxirribose fosfodiesterase Reparo por excisão de base DNA polimerase DNA ligase Reparo por excisão de nucleotídeos TT TT Identificação da lesão e clivagem por nuclease Helicase Remoção do oligonucleotídeo DNA polimerase Ligase Reparo por excisão de nucleotídeos Xeroderma pigmentoso • Sensibilidade à luz UV desenvolvendo cânceres de pele múltiplos de regiões da pele expostas à luz solar • Células de pacientes com xeroderma pigmentoso não tinham a capacidade de reparação do DNA mutado por excisão de nucleotídeos • Identificação de genes humanos envolvidos com a reparação do DNA mutado Eucarioto = quebras de fita única ou malpareada Reparo por Recombinação Replicação bloqueada pelo dímero de pirimidina Replicação continua depois da lesão, deixando uma falha Recombinação deixa falha na fita original intacta Fita parental intacta recombina com a região da falha Falha preenchida pela polimerase e ligase DNA RNA TRANSCRIÇÃO escrever novamente (um determinado conteúdo) em outro lugar; copiar, reproduzir INICIAÇÃO ELONGAÇÃO TERMINAÇÃO Etapas Gerais Transcrição procariotos • RNA polimerase – sentindo 5´ para 3’ reconhece fita simples ?110 ?236 Reconhecimento do promotor170 Catálise1160 Ligação ao DNA1150’ FunçãoNo.MWSubunidade -12 a +2 Iniciação em Procariotos Elongação em Procariotos Síntese no sentido 5’ – 3’ Terminação dependente do Fator RHO Terminação independente do Fator RHO HÁ 2 DIFERENÇAS : PROCARIOTOS EUCARIOTOS HÁ UMA SÓ RNA POLIMERASE QUE TRANSCREVE TODOS OS GENES HÁ DIFERENTES RNA POLIMERASES QUE TRANSCREVEM DIFERENTES CLASSES DE GENES RNA POLIMERASE LIGA-SE DIRETAMENTE AO PROMOTOR RNAs POLIMERASES PRECISAM INTERAGIR COM UMA SÉRIE DE PROTEÍNAS ADICIONAIS NA ETAPA DE INICIAÇÃO PARA REALIZAR A TRANSCRIÇÃO Procariotos x Eucariotos RNA POLIMERASE (nucleares) I II III SÍNTESE DE: • rRNA SÍNTESE DE: • mRNA • snRNA • scRNA SÍNTESE DE: • tRNA, • snRNA • scRNA RNA POLIMERASE MITOCONDRIAL SÍNTESE DE: •mRNA CLOROPLASTOS SÍNTESE DE: • mRNA RNA Polimerases de Eucariotos Iniciação em Eucariotos RNA Polimerase II Estímulo externo Cascata de sinalização intracelular 25 a 30 nucleotídeos Fator geral de transcrição Complexo de transcriçãoProteína de ligação ao TATA 2º Fator geral de transcrição 3º Fator geral de transcrição Função de helicase Domínio C terminal Iniciação em Eucariotos RNA Polimerase II Processamento do RNA Adição do CAP 7-metilguanosina à extremidade 5’ Clivagem e poliadenilação da extremidade 3’ Regula tradução Estabiliza o mRNA Remoção de Íntrons por Splicing m7G Éxon Éxon Éxon Éxon Íntron Íntron Íntron Pré mRNA Processamento Remoção de Íntrons m7G AAAAA... AAAAA... SPLICEOSSOMOS PEQUENAS MOLÉCULASDE RNA (CERCA DE 200 NUCLEOTÍDEOS) SÃO CONHECIDAS: U1,U2,U4,U5 E U6 PROTEÍNAS snRNAS + proteínas = snRNPs + Splicing do mRNA ocorre com a participação do Spliceossomo http://www.youtub e.com/watch?v= wXXxjD- GqJA&feature=re lated Splicing Alternativo Exportação do mRNA do Núcleo para o Citoplasma Adaptador Adaptador Adaptador Aminoácido 1 Aminoácido 2 Aminoácido 3 mRNA Código genético – combinações 3 a 3 Bases – 64 combinações 20 Aminoácidos Etapas Policistrônico X Monocistrônico Controle da expressão gênica Diferenciação celular • Diferenciação celular irreversível – Perda de genes? Errado – Mudança na expressão gênica? Correto • Sinais externos altera a expressão genica – Exemplo: insulina • O mesmo sinal gera resposta diferente em células diferentes – Cortisol Procariotos • Região reguladora – Sequencia consenso = menos de 20 bp – Proteínas de regulação/reconhecimento (fatores de transcrição) Região reguladora • Controle negativo – Operador (operon) • Controle positivo • Controle negativo e positivo • Controle Repressor de triptofano = bactéria • Ativador X Repressor = operon Lac Procarioto X Eucarioto • Semelhança – Interação DNA proteína • Diferenças – Eucarioto mais proteínas envolvidas – Eucarioto Regiões maiores – Eucarioto Mais complexa = vários sinais um único gene • Pode atuar em locais mais distantes – Eucarioto sem operon • Procarioto uma região controla expressão de um conjunto de genes – Eucarioto Varias regiões controlam um único gene = Região de controle - Estimuladore (enhancer) – Eucarioto Mediador = área de contato estendida – Eucarioto Regulação Cromatina • Enhancer – Função: Atrair/Posicionar/Modificar os fatores gerais da transcrição e RNA polimerase – Diretamente ou Indiretamente (remodelamento cromatina) • Silênciamento gênico Remodelamento Cromatina • Modificações covalentes em histonas – Remodelamento nucleossomo – Remoção nucleossomo – Substituição nucleossomo – Modificação Memoria de diferenciação • Retroalimentação positiva • Metilação do DNA • Modificações de histonas DNA Histona Metilação Acetilação Metilação Silenciamento gênico Condensação Descondensação • O resultado da metilação do DNA: É o silenciamento dos genes através da inibição direta ou indireta da ligação dos fatores de transcrição devido ao processo de metilação que estes sofreram. METILAÇÃO DO DNA Hipometilação X Hipermetilação • A função normal da célula depende de um equilíbrio entre os eventos: - Ilhas CpG: hipermetiladas = genes silenciados - Ilhas CpG: hipometiladas = ativação de genes -Regiões intergênicas: hipermetiladas Histonas • Determinam grau de condensação da cromatina • Interação entre elas = grupamentos adicionados – processos contínuos e dimanicos • Eventos epigenéticos: -Acetilação -Metilação -Fosforilação -Ubiquitinação -Ribosilação Acetilação das histonas • Controlada pelas acetiltransferases (HATs) e desacetilases (HDACs) - Desacetilação: condensa a cromatina, impede a transcrição - Acetilação: abre a cromatina, ativa transcrição. Formas de controle • Atenuação da transcrição • Ribocontroles • Splincing alternativo • Transporte de mRNA • Fosforilação dos fatores de tradução – G0 • Desestabilização do mRNA – Encurtamento da cauda poliA – Remoção do cap 5´ • miRNA X iRNA miRNA • Controla a expressão genica • Mecanismo similar ao iRNA iRNA Sequenciamento do genoma de diversos organismos • Estudo de função gênica • Terapia genica A. Ao entrar na célula, o longo dsRNA ativam o processo do RNAi; B. É reconhecido pela RNAse Dicer; C. Dicer cliva o dsRNA em pequenos RNAi (siRNA); D. Os siRNA são incorporados no complexo de silenciamento induzido por RNA (RISC), que contém a proteína Argonauta. Ela cliva a fita sense do siRNA, tornando RISC ativo; E. A fita antisense guia RISC até o RNAm homólogo; F. Ocorre a clivagem do RNAm alvo. Função • Proteger o genoma – Silenciamento de vírus invasores – Elementos transponíveis (transposons) Técnicas de Biologia Molecular Extração de DNA • Romper célula – Detergente forte – SDS – Proteinase K – degradação de proteínas • Extração: Ácidos nucleicos – – Fenol - Solução heterogenia - Desnatura proteína e separação – Salting Out – precipitação de proteína excesso de ions) • Precipitação com Etanol PCR • Reação da cadeia da polimerase. • Replicação in vitro • Amplificação de DNA • Altamente especifico • Altamente sensível PCR (Reação da Polimerase em Cadeia) Reagentes •Tampão de Reação •Mix dNTPs (dATP, dCTP, dGTP, dTTP) •DNA Molde (aproximadamente 1 μg) •Oligonucleotídeo sense (“primer foward”) •Oligonucleotídeo antisense (“primer reverse”) •Enzima Taq polimerase •ddH2O Peso TRANSFERÊNCIA POR CAPILARIDADE NaOH 0,4 N TRANSFERÊNCIA POR CAPILARIDADE NaOH 0,4 N Sonda de DNA Simples Fita P 32 Sonda de DNA Simples Fita P 32 Sonda de DNA Simples Fita P 32 H ibridação H ibridação A utoradiografia A utoradiografia Membrana de Nylon Membrana de Nylon Gel de AgaroseGel de Agarose 3’ 5’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’3’ 94C 1 min Desnaturação 55C 1 min Anelamento 5’3’ 5’ 3’ 3’3’ 72C 1 min Extensão 72C 1 min Extensão 5’3’ 5’ 3’ 35 ciclos: - Desnaturação - Anelamento - Extensão Milhões de cópias amplificadas Tecnologia do PCR Sense Anti- Sense 94C, 1 min = desnaturação = rompimento das pontes de H entre as duas fitas de DNA 55C, 1 min = anelamento = os primers hibridam em suas posições específicas 72C, 1 min = extensão = a DNA polimerase sintetiza novas fitas de DNA Passos: 94C 72C 55C CICLO 1 CICLO 2 CICLO 3 CICLO 4....... 1 min 1 min 1 min Tecnologia do PCR ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE (-) 80 V (+) Migração 1 2 3 400pb 300pb 200pb 100pb Fragmentos de DNA separados pelo tamanho em pares de bases (pb) Poços para aplicação das amostras de DNA Eletroforese de DNA em gel de agarose – brometo de etídio - UV Exon 1 Exon 2 Exon 3 Intron Intron CTAAAGCTGGAGGTGGGCAGGAAGGACCGAGGT Four Tandem Repeats Mioglobin Gene Homologous chromosome VNTR I VNTR II Individual 1 Individual 2 Individual 3 1 2 3 RT- PCR • Aplicação da técnica de PCR em amostras de RNA. • Síntese de um cDNA de filamento simples utilizando a enzima Transcriptase Reversa. • O segundo filamento do cDNA é sintetizado pela DNA polimerase, e, na sua forma de dupla hélice, funciona como alvo para a amplificaçãoda PCR. cDNA dupla fita PCR Real Time Free water Tampão Taq polimerase dNTP Primer Fluoróforo (Syber Green ou sondas) Quantitativo Quantificação no tempo da reação Sequenciamento Seqüenciamento de DNA Seqüenciamento de DNA Normal Heterozigoto Hibridização de ácidos nucléicos Southern blotting digestão por enzima de restrição DNA genômico DNA genômico digerido DNA genômico DNA genômico digerido Hibridização de ácidos nucléicos Southern Blotting ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE (-) 80 V (+) migração (-) 80 V (+) migração 1 2 3 400pb 300pb 200pb 100pb 1 2 3 400pb 300pb 200pb 100pb 1 2 3 400pb400pb 300pb300pb 200pb200pb 100pb100pb Fragmentos de DNA separados pelo tamanho em pares de bases (pb) Poços para aplicação das amostras de DNA Fragmentos de DNA separados pelo tamanho em pares de bases (pb) Fragmentos de DNA separados pelo tamanho em pares de bases (pb) Poços para aplicação das amostras de DNA Poços para aplicação das amostras de DNA Hibridização de ácidos nucléicos Southern Blotting Peso TRANSFERÊNCIA POR CAPILARIDADE NaOH 0,4 N TRANSFERÊNCIA POR CAPILARIDADE NaOH 0,4 N Sonda de DNA Simples Fita P 32 Sonda de DNA Simples Fita P 32 Sonda de DNA Simples Fita P 32 H ibridação H ibridação A utoradiografia A utoradiografia Membrana de Nylon Membrana de Nylon Gel de AgaroseGel de Agarose Desnaturação – solução alcalina Microarray • Investigação de milhares de genes de maneira simultânea • Sonda complementar (probe) - fixas • Molécula alvo marcada com fluoroforo (CY3 e CY5) • HPV DNA recombinante • Nucleases de restrição – sítios específicos 4 a 8 nucleotídeos – Função = degradação DNA viral – Produzidas por bactérias – Genoma próprio protegido por metilação ▪ Clivagem assimetrica Extremidade coesiva + extremidade coesiva DNA recombinate Clonagem • Produzir varias copias X Isolamento de um segmento • Inserção de um gene em um seguimento autorreplicava – Plasmideo/ vírus/ Cromossomos artificiais (vetor) Expressão de proteína
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