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Variabilidade genética, Herança, cariótipo, Divisão celular

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Definição: Ramo da biologia que trata da 
hereditariedade e suas variações. 
Anteriormente, para o aumento da produção de 
alimentos, aumentava-se a área da 
plantação/criação de animais o que tinha um alto 
custo. Através do melhoramento genético, pôde-
se produzir melhores produtos com o 
aprimoramento de seus genótipos. 
Genes: Unidades hereditárias transmitidas de 
uma geração para outra (herdadas). São 
sequências de bases nitrogenadas que codificam a 
proteína relacionada à característica fenotípica 
herdada. Localizam-se no núcleo celular (DNA + 
matriz proteica), mais especificamente nos 
Cromossomos do DNA. 
Vírus: Precisa de hospedeiro para se duplicar. 
Genoma no RNA, DNA fita dupla, DNA fita simples, 
RNA fita dupla, RNA fita simples. 
Procariontes: Bactérias com apenas DNA 
circular de fita dupla (cromossomo circular). 
Recombinação bacteriana: Transformação 
(absorve moléculas de DNA dispersas no meio), 
Transdução (moléculas de DNA bacteriano são 
transmitidas a outra através de um vetor – o vírus 
(bacteriófago)), Conjugação (pedaços de DNA 
passam de uma bactéria macho à outra fêmea 
através de tubos proteicos) 
Eucariontes: Presença de carioteca. Genes no 
genoma nuclear; herança nuclear; cromossomos 
lineares (DNA + proteínas). 
Genes só podem codificar RNA (RNAt, RNAr...) 
Todos os RNA vêm de sequências de bases 
nitrogenadas através da Transcrição. 
 
DNA: Molécula Estável – 
Autoduplicação 
Mutações: Alteram as instruções codificadas e 
podem resultar numa proteína defeituosa ou na 
cessação da síntese proteica. Mudança na 
aparência física do indivíduo ou alteração em 
qualquer outro atributo (caráter). 
Mutações - Alelomorfos (alelos): Mutação em 
dois alelos (A e a) através de raios x, resultando em 
cromossomos homólogos (Aa). 
Gene é responsável pelas características (local no 
mesmo local de cromossomos homólogos) 
Alelo é responsável pela diferença dessas 
características (ex.: textura). São formas 
alternativas de um gene. 
Se não houvesse homologia a meiose seria 
anormal no pareamento de homólogos o que 
causaria infertilidade por falta de homologia. 
Semelhanças de Indivíduos da mesma 
espécie: Material Genético vindo de um ancestral 
comum. Característica em homozigose (AA ou aa). 
Ex.: labrador puro. Sem homozigose resultaria em 
segregação e não existiriam raças. 
Diferenças de Indivíduos de mesma 
espécie: Caracteres portadores de alelos 
diferentes. 
Caráter: atributo biológico que identifica um 
indivíduo. Exemplo: Bovino: cor da pelagem, 
presença de chifres, produtividade de leite e 
carne... 
Raça: Cada um dos grupos que se subdividem 
algumas espécies animais e cujos caracteres 
diferenciais se conservam através das gerações. 
Fenótipo: diferentes expressões de um dado 
caráter. Exemplo: cor da pelagem. 
Variação: 
Variação fenotípica = variação genética + variação 
ambiental. 
Variação fenotípica: variação natural observada e 
surge por mecanismos de mutação de novos 
alelos. 
Variação ambiental: não pode ser transmitida aos 
descendentes. 
Conservação da Variabilidade Genética: 
Evolução natural = sobrevivência 
Melhoramento genético = seleção artificial = 
melhores genótipos. *Como? Coleções = 
conservação in situ ou ex situ: Banco de 
Germoplasma (Conjunto de genótipos 
representantes de uma espécie) 
EMBRAPA CENARGEN – 1981 (Conservação de 
germoplasma animal) 
Conservação in vivo: 
Bovinos: mocho nacional, crioulo lageano, 
pantaneiro, curraleiro. Bubalinos: baio e carabao. 
Ovinos: crioulo lanado, Santa Inês, morada nova. 
Equinos: lavradeiro e pantaneiro. Suínos: moura, 
caruncho, piau, canastra, macao e Nilo. 
O Material Genético: História 
1830: Schleinden e Schwann e a Teoria Celular ( 
todos os seres vivos são constituídos de células). 
1859: Charles Darwin e a Teoria da Evolução. 
1865: Mendel 
1869: Galton (Herança de características 
quantitativas de variação contínua) 
1900: Marco zero da genética. 
1928: Frederick Griffith (Descoberta do princípio 
transformante) 
• DNA passa pela membrana capa de S para 
R; Experimento em ratos em que a R é a 
avirulenta, sem capa proteica e não causa 
doença, e S é a virulenta com capa 
proteica causando doença. 
• R= rato vivo 
• S= morta pelo calor= rato vivo 
• Junção das duas= Rato morto pois o 
princípio que causava doença na S passa 
para a R viva. 
1944: DNA 
1969/70: Endonucleases de Restrição: enzimas 
bacterianas que cortam proteínas. DNAse corta 
DNA; RNAse corta RNA; Protease corta proteína. 
Polimorfismo de restrição: diferentes tamanhos 
de cortes na sequência gerado pelas enximas de 
restrição. 
Termociclados: amplifica o DNA -> eletroforese 
(determina as bandas); Servem para teste de 
paternidade, por exemplo. 
Bandeiramento Cromossômico: análise cariótipo 
com corante Giemza Bandas “G”. 
Terapia Gênica: Gene danoso em natural; vetor 
vírus com gene da cura. 
*Nucleotídeos= grupo fosfato + açúcar + B.N. 
*Degenerecência = vários códons para 1 proteína. 
*RNA Polimerase = replicação do DNA e reparos. 
1996: Dolly – Primeiro mamífero clonado; morreu 
de envelhecimento precoce devido ás células 
mamárias velhas e telômeros gastos. 
Célula do animal a ser clonado passam por 
tratamentos que desativam seus genes – células 
de glândulas mamárias isola núcleo num tudo com 
sais – Um óvulo de outro animal tem o núcleo 
retirado – Utilizando um pulso elétrico, cientistas 
colocam o DNA da célula do animal a ser clonado 
no núcleo oco do óvulo em outro animal – Um 
segundo pulso elétrico faz com que o óvulo inicie 
o processo de divisão formando um embrião. 
Última década: Era das ômicas: 
-Genômica: estuda o sequenciamento do DNA; o 
genoma completo de um organismo. 
-Proteômica: identifica, quantifica e estuda as 
modificações das proteínas pós-traducionais. 
-Transcritômica: estudo do conjunto de transcritos 
(RNAm, RNAr, RNAt) 
-Metabolômica: conjunto de todos os metabólicos 
em uma célula, fluído biológico, tecido ou 
organismo (substância consideradas produtos 
finais dos processos celulares). 
Bases Físicas da Herança: Organização do 
material genético 
Localização e organização do material genético: 
organismos procariontes e eucariontes 
Eucariotos: Núcleo delimitado por uma 
membrana chamada carioteca 
Núcleo é constituído por membrana celular, 
cariolinfa (parte fluída, rica em proteínas), 
cromatina e nucléolo (só existe na interfase; 
possui proteínas ribossômicas + RNAr). 
A Cromatina (cromossomo descondensado na 
interfase) é constituída por DNA e proteínas. 
Os poros presentes na carioteca são mais 
numerosos em células com grande atividade 
gênica. 
Cromossomo: cromatina condensada corada 
(ciclos celulares) 
 
Nucléolo é uma estrutura geralmente esférica, 
associada a constrição secundária. (Região 
organizadora do nucléolo = RON) Local onde é 
produzido o ribossomo. Constituído de RNAr 
transcritos da RON. 
A cromatina na interfase pode ser diferenciada 
em: 
Eucromatina: porção descondensada, por isso se 
cora com menor intensidade, e possui a maioria 
dos genes em atividade (genes em transcrição). 
Heterocromatina: parte condensada e pode ser 
constitutiva (permanentemente condensada em 
todas as células do organismo com muito pouca 
atividade gênica) e facultativa ( condensada em 
somente alguns tipos de células ou em estágios 
especiais de desenvolvimento). 
 
Um cromossomo par torna-se com frequência 
parcial ou totalmente heterocromático. O 
exemplo mais conhecido é o dos cromossomos X 
de fêmeas de mamíferos; um deles é ativo e 
permanece eucromático, enquanto que o outro 
está inativo e constitui a cromatina sexual ou 
corpúsculo de Barr durante a interfase. Ex.: Gata 
de 3 cores. 
A cromatina de organismos superiores é formada 
por uma única molécula contínua, linear e não 
ramificada de DNA ligada a moléculas de proteínas 
básicas, isto é, com cargas positivaschamadas 
Histonas. 
Existem cinco tipos de histonas chamadas H1, 
H2A, H2B, H3 e H4. As evidências indicam que a 
cromatina é formada por unidades repetitivas 
(nucleossomos) e DNA por 2X a H2A, H2B, H3 e H4. 
 
As oito moléculas de histonas formam o núcleo do 
nucleossomo ao qual circula externamente o 
segmento de DNA. Uma molécula de H1 se 
encontra na parte externa do núcleossomo 
associada a outros 147 pares de bases e serve 
como um elo de ligação entre 2 nucleossomos. 
O enrolamento do DNA ao redor das moléculas de 
histonas contribui para o seu empacotamento, 
reduzindo assim sua extensão linear. O 
nucleossomo contribui para que a cromatina se 
condense cerca de sete vezes. No entanto, a 
condensação máxima dos cromossomos na 
metáfese é bem maior que isso, devendo existir 
outro tipo de organização que possibilite maior 
grau de empacotamento. 
Uma possibilidade é a formação de um solenóide 
pelos próprios nucleossomos, isto é, uma 
estrutura em ziguezague. 
Cariótipo: de diferentes espécies diferem 
quanto à forma (posição do centrômero), ao 
tamanho e número de cromossomos. 
Em qualquer espécie, todos os cromossomos 
ocorrem aos pares. Nos indivíduos de um dos 
sexos, os dois membros de cada par 
cromossômico têm o mesmo tamanho e forma. 
No outro sexo todos os cromossomos, exceto dois, 
formam tais pares, sendo o par restante 
constituído por dois cromossomos de tamanhos e 
formas diferentes. Neste par desigual, um dos 
cromossomos tem forma e tamanho igual ao dos 
membros de um dos pares do sexo oposto. 
Quando células de tecidos animais ou vegetais 
(células brancas de sangue ou de pontas de raízes), 
que estão em rápido processo de divisão, são 
tratadas com o alcalóide colchicina (que detém a 
divisão celular) e as células são então coradas e 
observadas em um microscópio óptico, os 
cromossomos tornam-se claramente visíveis. 
A área da genética que trata dos cromossomos é 
denominada citogenética. 
Por conveniência, falamos que cada par de 
cromátides unidas pelo centrômero é apenas um 
cromossomo (cromátides irmãs), pois nos 
referimos ao cromossomo que as originou. 
Nas aves, os cromossomos sexuais recebem 
nomes diferentes e sua relação com o sexo é 
oposta à dos mamíferos. Aves dos sexo feminino 
são ZW e do masculino ZZ. 
Os genomas em que os cromossomos ocorrem aos 
pares são chamados 2n (diplóides), onde n é o 
número haplóide de cromossomos. 
 
O braço curto de um cromossomo é denominado 
p e o longo q. 
 
 
Existem vários métodos de corar os cromossomos, 
dando origem a regiões claras e escuras, 
chamadas bandas. Os principais tipos de bandas 
são bandas G, Q, R, C, T e N. A posição, largura e o 
número de bandas são diferentes facilitando a 
identificação de cada par de cromossomos num 
cariótipo. 
O idiograma é uma representação gráfica do 
padrão de bandas característico de cada par de 
cromossomos de uma espécie animal ou vegetal. 
As aves possuem cariótipos diferentes dos 
cariótipos de mamíferos por que, em adição a 
diversos autossomos grandes, elas possuem um 
grupo de autossomos muito pequenos chamados 
microcromossomos. 
Mitose, Meiose e Gametogênese: 
Ploidia: carga cromossômica de uma célula 
Uma célula haploide contém 1 cromossomo de 
cada tipo daqueles existentes na espécie. (n=2) 
Uma célula diploide contém 2 cromossomos de 
cada tipo daqueles existentes na espécie. (2n=2). 
Fases do Ciclo Celular: Algumas células, tais 
como os hepatócitos, pulam a etapa G2 da 
intérfase passando da fase S para G0 quando 
então tornam-se inativas aguardando o estímulo 
para divisão. 
 
 
Conceitos Citológicos: 
Cromatina – Cromossomo 
 
 
Centrossomo – Fuso de Divisão: 
 
Interfase: A célula ainda não entrou em 
divisão. 
 
 
Tipos de Divisão Celular: 
Mitose: Uma célula eucarionte 2n=2 gera duas 
semelhantes à ela 2n=2 (divisão equacional pois 
mantém o número). Principal processo de 
reprodução dos organismos unicelulares 
eucariontes. Através dela ocorre a regeneração 
dos tecidos e o crescimento por hiperplasia nos 
pluricelulares. Fases: 
Prófase: início da desintegração da carioteca e do 
nucléolo. Em torno de cada par de centríolos 
forma-se o “áster” e, as fibras do fuso partem de 
um centro em direção ao outro. Essa estrutura 
recebe o nome de aparelho mitótico. Os centros 
celulares se afastam indo em direção à polos 
opostos da célula. Os cromossomos iniciam seu 
processo de espiralização, tornando-se mais 
densos, mais grossos e visíveis. 
 
Metáfase: Não são mais visíveis a carioteca e o 
nucléolo. Os centros celulares encontram-se em 
polos opostos. Os cromossomos atingem grau 
máximo de condensação, tornando-se 
individualizados e mais facilmente visíveis. É nessa 
fase da divisão que é feito o cariótipo. Cada 
cromossomo duplicado prende-se através de seu 
centrômero, as duas fibras do fuso, uma vinda de 
cada centro celular. 
 
Anáfase: Os centros celulares ainda ocupam polos 
opostos. A partir das extremidades junto aos 
centríolos, as fibras do fuso perdem moléculas de 
proteína e se encurtam. Ocorre desorganização 
dos centrômeros e, consequentemente separação 
das cromátides irmãs. Os cromossomos voltam a 
ser formados por um único filamento e são 
puxados em direção aos polos da célula. Tem início 
a descondensação dos cromossomos. 
 
Telófase: Os cromossomos estão ainda mais 
descondensados e chegam aos polos da célula. Em 
torno deles, em cada um dos polos da célula, 
reorganiza-se uma nova carioteca. No interior de 
cada novo núcleo em formação, formam-se novos 
nucléolos. Desfaz-se o aparelho mitótico e por 
último ocorre citocinese (divisão do citoplasma). 
 
 
 
 
Erros da Mitose: 
• Não disfunção de cromátides irmãs: 
ocorre na anáfase. 
 
 
• Atraso Anafásico: 
 
• Poliplodização: uso de algo como 
colchinina que detém a formação do fuso 
e não ocorre separação. 
 
Meiose: De uma célula 2n, produz 4 novas células 
n=1. (Reducional, metade). Serve para produção 
de gametas em animais e de esporos em plantas. 
 
Divisão 1: 
Prófase1: Mais demorada, muito importante 
devido ao crossing over (aumento da variabilidade 
genética; troca de sequências de DNA entre 
cromossomos homólogos, também chamado de 
recombinação ou permutação gênica). 
Condensação dos cromossomos, 
desaparecimento da carioteca e do nucléolo e 
duplicação e migração dos centríolos para os 
polos. 
Metáfase1: Pareamento dos cromossomos 
homólogos na placa equatorial da célula. 
 
Anáfase1: Migração dos cromossomos homólogos 
para os polos. 
 
Telófase1: Descondensação dos cromossomos, 
reaparecimento do nucléolo e carioteca e 
desaparecimento das fibras do fuso. 
 
 
 
Divisão 2: separação das cromátides irmãs. 
Prófase2: Duplicação e migração dos centríolos 
para os polos opostos. Desaparecimento da 
carioteca e nucléolos e condensação dos 
cromossomos. 
 
Metáfase2: Cromossomos localizados na placa 
equatorial, fibras do fuso ligada aos centrômeros 
e separação das cromátides irmãs. 
 
Anáfase2: Migração das cromátides irmãs para os 
polos opostos. 
 
Telófase2: Reaparecimento da carioteca e 
nucléolo, descondensação dos cromossomos e 
citocinese. 
 
Regulação gênica e ativação diferencial que 
explicam a formação de diferentes órgãos e 
tecidos. 
 
Gametogênese e Meiose: 
Espermiogênese é o processo pelo qual as 
espermátides são convertidas em 
espermatozoides. As principais organelas 
envolvidas são o núcleo, o aparelho de Golgi e os 
centríolos. 
 
Ovogênese: 
 
 
A Natureza Química do Gene: A 
informação Genética 
Procariotos: contida em uma ou mais moléculas 
de DNA circular. Material genético espalhado no 
citoplasma. Podem conter pequenas moléculas 
circulares ou lineares de DNA chamados 
plasmídeos. 
Eucariotos: Dividida em dois ou mais 
cromossomos contidos dentro da carioteca. Todos 
os eucariotos possuem um pequenogenoma 
mitocondrial, que é usualmente circular. As 
plantas e outros organismos fotossintéticos 
possuem um terceiro genoma localizado nos 
cloroplastos. Possuem uma organização do 
genoma mais complexa que os procariotos. 
Ácidos Nucleicos: Estrutura e Funções 
dos Genes 
Tipos: -Ácido ribonucleico (RNA) 
-Ácido desoxirribonucleico (DNA) 
Componentes: Açúcar, bases orgânicas 
nitrogenadas púricas e pirimídicas e ácido 
fosfórico. 
Constituição Química do DNA: Organismos 
superiores: núcleo (cromossomos), mitocôndrias 
e cloroplastos. 
Componentes químicos: ácido fosfórico, pentose 
(açúcar de cinco Carbonos) denominada 
desoxirribose (sem OH) a qual difere da ribose, e 
bases nitrogenadas adenina A e guanina G 
(PURINAS; Purga – 2 anéis), e citosina C e timina T 
(PIRIMIDINAS; Pirciti – 1 anel). 
Esses componentes constituem os monômeros 
(nucleotídeos) – desoxirribonucleotídeos. Uma 
enorme quantidade deles formam as cadeias 
polinucleotídicas do DNA. 
Nucleosídeo – somente base nitrogenada ligada 
ao açúcar, sem grupos fosfato. 
 
DNA composto por uma Dupla-Hélice: As duas 
fitas de DNA se enrolam em torno do eixo da 
hélice mas com polaridades opostas. 1 volta 
completa da hélice=10nucleotídeos. Tem 
direcionalidade antiparalelas (AGC -> CGA) 
Estabilização da dupla hélice – interação entre as 
bases complementares oponentes e as bases que 
vão se superpondo. 
A purina é composto de dois anéis heterocíclicos, 
a pirimidina contém apenas um anel. A+G=C+T 
A=T duas pontes de hidrogênio e C=G três pontes. 
 
 
 
O DNA= diferentes conformações (estudos 
cristalográficos) (composição de bases e do meio 
em que se encontra) 
Os tipos encontrados em condições experimentais 
são: 
 
Alterações na conformação pode facilitar ou 
dificultar a interação com proteínas. 
Tipos de DNA dos eucariotos: 
-DNA não repetitivo ou de cópia única: 
Consiste de seqüências de nucleotídeos 
individuais presentes apenas uma cópia por 
genoma, contendo os genes estruturais. Os genes 
estruturais codificam polipeptídeos que integram 
enzimas, hormônios, receptores e proteínas 
estruturais e reguladoras 
Genes de classe I: São os genes responsáveis pela 
codificação de rRNAs (RNAs ribossomais). 
Genes de classe II: São os genes responsáveis pela 
codificação de mRNAs (RNA mensageiro) e, 
consequentemente, proteínas. 
Genes de classe III: Os genes de classe III são os 
responsáveis por codificarem o tRNA (RNA 
transportador). 
-DNA Repetitivo: Consiste de seqüências de 
nucleotídeos do DNA que estão presentes em 
múltiplas cópias no genoma. Podem ser 
moderadamente ou altamente repetitivo, 
dispersas ou em tandem no genoma. Ex: 
elementos repetidos dispersos da família Alu 
(genoma humano). 
-DNA Satétile: Envolve sequências repetidas (em 
tandem) variáveis (localização no genoma, 
comprimento total da série e das unidades 
repetidas) agrupadas em um ou em alguns locais, 
intercaladas com sequências de cópia única. 
-DNA Repetitivo em tandem: É uma sequência de 
DNA que se repete uma atrás da outra ( 1 ao lado 
da outra), por exemplo a sequência AACT pode se 
repetir várias vezes (AACTAACTAACTAACTAACT...) 
com DNA Satélite. 
 
-DNA Disperso: outro cromossomo (pares das 
bases intercalares) 
 
DNA Mitocondrial e de Cloroplastos: genomas 
extranucleares e representados por um DNA 
circular de cadeia dupla, e existem no interior das 
mitocôndrias ou dos cloroplastos. 
Helicoidização do DNA: 
Formas de DNA e SUPERTORÇÃO: 
O DNA sempre está na forma de bastão de dupla-
hélice. Cromossomos procariotos, prastídeos, 
plasmídeos e alguns vírus e bacteriófagos com 
extremidades ligadas covalentemente formando 
estruturas circulares. Além da estrutura de dupla 
hélice o DNA assume uma conformação 
tridimensional denominada supertorcida, 
superenrolada ou super hélice. O grau de 
superenrolamento parece seruma característica 
importante na replicação, transcrição, 
recombinação e expressão gênica. 
Forma relaxada= estrutura assentada em uma 
superfície plana. 
Se antes de unir as extremidades uma das fitas é 
girada 1 ou mais vezes em volta de 360° na direção 
do desenrolamento ocorre: 
-Tensão distribuída ao longo da dupla hélice 
diminuindo o número de vezes que uma fita se 
enrola sobre a outra (despareamento de bases – 
fita simples) = estrutura contínua relaxada. 
-Tensão criada anulada pois a fita de DNA pode se 
enrolar sobre si mesma = estrutura 
superenrolada. 
Superenrolamento negativo = gerado pelo 
desenrolamento da dupla hélice. Normalmente 
encontrado na natureza. 
Superenrolamento positivo = antes de selar as 
duas pontas giros forem adicionados na mesma 
direção da dupla hélice. 
As arquebactérias (primitivas) tem seu DNA 
normalmente com um superenrolamento 
positivo. 
As enzimas envolvidas = TOPOISOMERASES 
Constituição química do RNA: Encontra-se tanto 
no núcleo como no citoplasma celular e está 
diretamente relacionado com o controle da 
atividade celular. 
Difere do DNA: O açúcar é uma ribose; Possui a 
base pirimídica uracila (u) ao invés de timina e 
possui fitas simples: A=U C=G 
Tipos de RNA: Todos transcritos de moldes de 
DNA por RNA-polimerases, possuem tamanhos 
diferentes e possuem seqüências de bases 
desiguais que determinam funções específicas. 
RNA nuclear heterogêneo (nhRNA): Somente em 
eucariotos. Sofre um processamento que consiste 
na excisão dos íntrons (seqüências não 
codificantes) ainda no núcleo por pequenas 
moléculas de RNA (ribozimas - pequenas 
ribonucleoproteínas nucleares, snRNP). Após 
ocorre a reunião dos éxons (seqüências 
codificantes) para formar o mRNA Mais ou menos 
90% do nhRNA é degradado durante este evento. 
No processamento do nhRNA em mRNA ocorre: 
1. adição de uma guanina metilada, denominada 
de 7-metilguanosina, trifosfato de guanosina ou 
“cap”, à extremidade 5’ do mRNA, no núcleo, 
Vantagem ao seu transporte para o citoplasma e à 
sua ligação aos ribossomos, 
2. adição de nucleotídeos de adenina `a sua 
extremidade 3’(poliadenilação) cauda poli-A 
Relação com o transporte do RNAm para o 
citoplasma conferindo-lhe maior estabilidade. 
Conferem mais resistência proteção da 
degradação pelas exonucleases celulares 
endógenas. 
SPLICE (Recombinação gênica) – retirada dos 
introns 
RNA mensageiro (mRNA) = É formado 
diretamente a partir da fita molde de DNA em 
procariotos, ou após o processamento do nhRNA 
em eucariotos. É bastante instável em sistemas 
bacterianos mas apresenta muita estabilidade em 
organismos superiores. Transfere a informação 
contida nos genes estruturais para as seqüências 
de aminoácidos que formam os polipeptídeos. É 
estável, reconhece e liga-se a aminoácidos, por 
uma de suas extremidades, e a códons 
determinados no RNAm, pela outra extremidade. 
Algumas das bases do tRNA estabelecem ligações 
fracas entre si, fazendo com que esse tRNA forme 
alças, que lhe conferem um aspecto de folha de 
trevo Cada aminoácido possui um ou mais RNA 
transportadores que lhes são específicos. 
RNA transportador ou RNA de transferência 
(tRNA) = Responsável pelo transporte dos 
aminoácidos disponíveis no citoplasma até aos 
ribossomos para a síntese de uma cadeia 
polipeptídica. A especificidade depende de uma 
série de enzimas complexas, as aminoacil-
tRNAsintetases, havendo uma destas para cada 
aminoácido. Em uma das alças do tRNA existe uma 
sequência de 3 bases (ANTI-CÓDON) que são 
complementares a um conjunto de igual número 
de base no mRNA (CÓDON). 
 
RNA ribossômico (rRNA) = Participa da 
constituição dos ribossomos. Forma com as 
proteínas ribossomais, os sítios de ligação dos 
RNAs mensageiro e transportador ao ribossomo. É 
sintetizado nos nucleólos, associa-se a proteínas 
ribossômicas sintetizadas no citoplasma e 
transportadas para os nucléolos, formando os 
ribossomos, nos quais se dá a tradução genética, 
ou seja, a sínteseprotéica. Os ribossomos são 
constituídos de duas subunidades de tamanhos 
diferentes, produzidas no nucléolo, que no 
citoplasma estão separadas, juntando-se no local 
da síntese protéica. 
Os pequenos RNA nucleares snRNA: São uma 
classe de pequenas moléculas de RNA que podem 
ser encontradas dentro do núcleo de células 
eucarióticas. São transcritos pela RNA polimerase 
II ou pela RNA polimerase III e estão envolvidos 
numa variedade de importantes processos tais 
como o splicing de RNA, a regulação de fatores de 
transcrição ou RNA polimerase II, e manutenção 
do telômero. Estão sempre associados a proteínas 
específicas e estes complexos são denominados 
pequenas ribonucleoproteínas nucleares (snRNP). 
Estes elementos são ricos em uridina. 
Funções do Material Genético: O DNA tem função 
de autoduplicação e de transcrição (formação de 
RNA). 
 
*A tradução da informação genética contida no 
DNA em proteínas ocorre sempre usando-se 
mRNA como molde e nunca o DNA. 
Replicação: As duas fitas da molécula se separam, 
através do rompimento das pontes de hidrogênio 
entre as bases em cada fita. Fita molde e 
complementar = duplicação semi-conservatica. 
Enzimas: DNA polimerase, helicases, 
topoisomerases, primases, ligases e proteínas 
SSBP. 
DNA Polimerase: Enzima responsável pela síntese 
de novas moléculas de DNA. Inicia a duplicação 
adicionando novos nucleotídeos a um iniciador 
primer (pequena molécula de RNA preexistente, 
iniciador de replicação). A DNA polimerase não 
inicia a duplicação por si mesma, necessita de 
primer: Reconhece a hidroxila de um nucleotídeo 
preexistente encontrado no primer que deve estar 
ligado a cadeia molde do DNA, para que ocorra a 
primeira ligação fosfodiéster nas novas fitas. Ao 
final da duplicação, enzimas retiram o primer e 
preenchem os espaços por eles ocupados com 
novos nucleotídeos, formando duas moléculas 
idênticas à molécula de DNA original. 
Transcrição: É o processo pelo qual ocorre a 
formação de uma molécula fita simples de mRNA 
utilizando uma das fitas do DNA como molde (fita 
molde ou sense). 
RNA polimerase: enzima responsável pela 
ligações entre ribonucleotídeos. 
A função da transcrição é a transmissão da 
informação codificada nas bases nitrogenadas da 
molécula de DNA para a molécula do RNA da 
seguinte forma: 
 
EM EUCARIÓTICOS - sistema mais complexo e 
menos conhecido, mesmas etapas (procariotos) 
de iniciação, alongamento e terminação. 
- ADIÇÃO DO CAP e CAUDA POLI-A EXCISÃO DE 
INTRONS (SPLICING). - LIGAÇÃO DOS EXONS 
ENTRE SI. -TRANSPORTE DO mRNA AO 
CITOPLASMA. 
Os genes humanos possuem, na maioria das vezes, 
introns complexos, muito maiores que os exons e 
já se demonstrou que algumas proteínas são 
produzidas a partir do mesmo gene porém em 
cada situação um intron diferente é eliminado, 
produzindo assim duas ou mais proteínas 
semelhantes a partir de um mesmo gene. Essas 
proteínas são denominadas transcritos complexos 
e diferem por alguns aminoácidos em suas 
cadeias. 
Transcrição: Três fases: Início - quando ocorre 
reconhecimento de sequências específicas no 
DNA (denominadas promotores pela enzima RNA 
polimerase, que já ligada frouxamente à dupla-
hélice do DNA, desliza e reconhece os promotores 
que sinalizam exatamente onde a síntese do RNA 
deve ser iniciada; Alongamento, quando os 
ribonucleotídeos são sucessivamente 
incorporados pela ação da mesma enzima; 
Terminação, quando, com ou sem a participação 
de proteínas específicas, seqüências no DNA são 
reconhecidas e a síntese é interrompida. 
INÍCIO DA TRANSCRIÇÃO: As sequências 
reguladoras da transcrição podem ser divididas 
em: elementos promotores: sequências de 100 a 
200 nucleotídeos próximos ao sítio de início da 
transcrição que possuem sequencias consenso 
TATA (“TATA BOX”). Elementos enchancer ou 
amplificadores: sequências pequenas de DNA que 
podem ocorrer na região 5’ do gene. Ativam a 
expressão do mesmo. 
Tradução: Proteínas são formadas por uma 
sequência de aminoácidos (20 AA diferentes em 
todos os seres vivos) As características funcionais 
de uma proteína variam conforme o número e 
posição dos AA na sua molécula. 
Pode-se classifica-las quanto à função em: 
Estruturais - forma das células e tecidos 
(colágeno). 
Enzimas - atuam nas reações biológicas. 
Anticorpos - defesa do organismo. 
Hormônios - órgãos específicos e liberados 
quando necessário. 
Código genético e síntese de proteínas: A relação 
entre a sequência de bases no DNA e a sequência 
correspondentes de aminoácidos, na proteína, é 
chamada código genético. Encontra-se na forma 
de trinucleotídeos do mRNA chamados CÓDONS. 
Cada códon corresponde a um determinado 
aminoácido. 
CÓDIGO GENÉTICO = conjunto de “letras” (bases) 
que significam os 20 aminoácidos que participam 
da síntese de proteínas. 
A seqüência dos aminoácidos numa dada proteína 
é específicada pela sucessão dos nucleotídeos de 
um gene, que é uma seqüência de bases 
nitrogenadasa qual é transcrita em mRNA. 
A combinação de três nucleotídeos do codon dão 
43 = 64 combinações diferentes para codificar 
vinte aminoácidos. 
Propriedades do código genético: o códon possui 
3 letras (A,C,G,U); Tem ponto inicial 5’ AUG3’ 
codifica metionina enzimas removem a metionina 
de modo que o segundo aa às vezes é o inicial de 
uma proteína. Não é sobreposto – a leitura é feita 
sempre de 3 em 3 bases. Não tem vírgulas. É 
degenerado. Esta propriedade onde um mesmo aa 
pode ser codificado por mais de um códon = 
degenerescência do código genético. Não é 
ambíguo. Um mesmo códon não codifica para 
mais de um aa. É universal. O código genético é o 
mesmo para todos os organismos vivos, 
ocorrendo, no entanto, raríssimas exceções. 
A tradução em passos: 
O mRNA processado é transferido para o 
citoplasma. 
O AA é ativado. 
Ligação do AA ao tRNA específico. 
Os tRNA se ligam aos AAs dispersos no citoplasma 
e os leva ao mRNA. 
Para cada um dos 20 AAs existe um tRNA 
diferente. 
O mRNA liga-se a subunidade menor do ribossomo 
e com o tRNA (ligado à Metionina), através da 
ligação do códon (mRNA) com o anticódon (tRNA). 
Ribossomo se completa com a união da 
subunidade maior, com os dois locais para ligação 
códon-anticódon: 
SITIO AMINOACIL (A) E SITIO PEPTIDIL (P) 
Ocorre a formação da ligação peptídica entre o 
grupo carboxílico do 1o aminoácido com o grupo 
amino do 2o aminoácido, liberando o tRNA e o 
sítio P. 
Dá-se a translocação do dipeptídio do sítio A para 
o P, permitindo a entrada do aminoacil ~ RNAt 
seguinte. 
•Quando o ribossomo chega a um códon 
finalizador na seqüência de RNAm forma-se um 
polipeptídeo: é quando termina a tradução. 
Regulação gênica em Eucariotos – sistema operon 
A glicose reduz a afinidade da RNA polimerase 
pelo sítio p do operon da lactose. Quando a 
glicose está presente em uma grande 
concentração no meio de cultura, ocorre a 
repressão da síntese das enzimas que permitem o 
uso da lactose. 
É bem mais complexa, devido à complexidade dos 
organismos. Cada gene, a princípio parece 
codificar um polipeptídeo, mas não 
necessariamente é sempre assim. Pode ser 
dividida em: a) regulação com efeitos a longo 
prazo: envolve a diferenciação morfológica e 
funcional permanente. 
b) regulação com efeitos a curto prazo: resulta em 
respostas imediatas, porém transitórias. 
Basicamente, existem três componentes que 
atuam no controle da expressão gênica em 
eucariotos: 
1) O sinal que provoca uma mudança na expressão 
gênica. Tipos principais de sinais no controle da 
expressão gênica:- HORMÔNIOS, MUDANÇAS 
NUTRICIONAIS E AMBIENTAIS 2) As respostas que 
são realizadas em diferentes níveis.Ex: Elementos 
PROMOTORES no início da transcrição, como a 
região TATA, localizada 25 a 35 pares de bases no 
sítio de início da transcrição 
3) Mecanismos das respostas.Resumidamente, os 
mecanismos de respostasà regulação nos 
eucariotos estão envolvidos em todas as etapas da 
regulação, replicação, transcrição e 
processamento do mRNA, transporte do mRNA ao 
citoplasma e tradução. 
O produto final da transcrição e da tradução 
gênica (a cadeia polipeptídica), nem sempre 
éexpressado prontamente. Exemplo: Genes que 
controlam a cor de flores não são diretamente os 
responsáveis pela formação de pigmentos 
coloridos nas pétalas das mesmas. Esses 
pigmentos são produtos de reações catalizadas 
por enzimas sintetizadas graças ao DNA. Quando 
a cadeia polipeptídica tem função estrutural, a 
expressão do fenótipo éproduto direto da 
informação gênica. Exemplo: O colágeno 
(proteína fibrosa) estápresente na pele, ossos, 
cartilagens e dentes de todos os mamíferos. 
Assim, a expressão fenotípica nesses tecidos 
éfeita pelo produto direto proveniente do DNA. 
Certos caracteres são bem complexos tais como 
peso, altura, teor de nutrientes nos tecidos, 
prolificidade, etc., resultam da participação de 
centenas de genes. 
Para o controle desses caracteres, podemos inferir 
que o fenótipo final surge de maneira análoga 
àquela descrita para a cor da flor, havendo porém 
centenas de passos metabólicos e talvez a 
interação dos vários produtos formados. 
Herança Autossômica: Monoíbridismo e 
Díibridismo – Leis de Mendel e Fatores 
que alteram essas leis 
As características fenotípicas que tem herança 
mendeliana podem ser herdadas como 
autossômicas, ou ligadas ao sexo (x ou y) e podem 
ser recessivas ou dominantes. Um indivíduo 
heterozigoto para este locus poderá fabricar a 
metade da quantidade da enzima normal. Quando 
a quantidade da enzima é produzida pela metade, 
mas a reação correspondente pode se realizar a 
uma velocidade que não prejudique o fenótipo, o 
heterozigoto pode ser normal. Nesse caso, o alelo 
mutante é chamado recessivo, uma vez que não 
produz efeito visível na presença do alelo normal, 
que é chamado então de dominante em relação ao 
alelo mutante. 
Quando o fenótipo do heterozigoto é 
intermediário entre os dois homozigotos, a 
relação de dominância é chamada intermediária. 
O heterozigoto pode, em outros casos, expressar 
fenótipo e ambos os genes: no gado Shorthorn, o 
indivíduo Cr Cr tem pelos vermelhos, CwCw 
brancos e CrCw ruão. Quando os dois genes se 
manifestam assim, eles são chamados 
codominantes. 
Herança autossômica = esquematização dos 
gametas de indivíduos diploides normais (gametas 
contendo um representante de cada par de 
cromossomos homólogos) Característica 
monogênica = condicionada por um único loco, 
que pode apresentar dois alelos diferentes, um em 
cada cromossomo homólogo. 
Num gameta normal ocorre somente um 
representante de cada par de alelos. Logo, um 
heterozigoto formará 50% dos gametas A e 50% a. 
Um indivíduo duplo heterozigoto (Aa Bb), cada 
loco situado num par de homólogos diferente, 
formará os seguintes tipos de gametas, em 
idênticas proporções: 1AB, 1Ab, 1aB, 1ab. 
Primeira Lei de Mendel – 
Monoíbridismo 
BB X bb = 100% Bb (f1) F1 X F1 = BB, Bb, Bb, bb. 
Segunda Lei de Mendel – Díibridismo 
BB ff X bb FF 1BBFF 2BBFf 1BBff 2BbFF 4BbFf 2Bbff 
1bbFF 2bbFf 1bbff (fenotípica 9B_F_ ; 3B_ff ; 
3bbF_ ; 1bbff 
As proporções fenotípicas encontradas em f2 são 
elucidativas do tipo de interação alélica 
(proporções mendelianas) ou de interação não-
alélicas (proporções mendelianas modificadas). 
Utilização das leis de probabilidade: 
Probabilidade de ocorrerem eventos 
independentes 
Probabilidade de ocorrerem casos repetidos de 
eventos independentes: Ocorrer tal coisa E outra 
coisa (multiplicação). 
Probabilidade de ocorrerem eventos que se 
excluem: Probabilidade de ser macho ou fêmea = 
½ com expoente do número de machos ou fêmeas 
que quer. Os eventos se excluem ou são x machos 
ou x fêmeas, mas qualquer dos dois resultados 
interessa por isso se soma. 
Teste X²: Entre os testes de avaliação de 
hipóteses genéticas o teste de x2 tem se mostrado 
bastante útil e eficiente, pois leva em 
consideração os desvios ocorridos entre valores 
previstos e observados e é sensível ao tamanho da 
amostra. Compara valores observados com 
esperados: -=Teste de proporções genotípicas 
 
Cruzamento entre galinhas de crista rosa e ervilha, 
a F1 apresentou um quarto tipo de crista, a noz. 
Esses indivíduos da F1 cruzados entre si 
originaram a F2. Será testada a hipótese de que o 
caráter é regulado por 2 genes com interação não-
epistática, segregando na proporção 9;3;3;1. 
Assim, tem-se: 
 
Teste de Hipótese: 
Se x² calc> ou =x² tab => rejeita-se Ho 
Se x² calc<x² tab => não se rejeita Ho 
Conclui-se portanto que a hipótese é rejeitada ao 
nível de significância estabelecido, pois x² cal 
(=12,44) é menor que x² tab (=7,81) 
Fatores que alteram a Herança 
Mendeliana: 
GENES LETAIS: manifestação é a morte do 
indivíduo, pré ou pós-natal (mas sempre antes da 
maturidade sexual), ou então, o impedimento da 
reprodução (ou seja, o gene não passa para a 
geração seguinte). Letais Recessivos: A 
característica ausência de pernas ou amputado 
em gado bovino é atribuida a um letal recessivo (o 
animal geralmente morre ao nascimento). 
Letais dominantes: O gene C, em galinhas, produz, 
em heterozigose, indivíduos rastejantes (pernas 
curtas e tortas). Em heterozigose, o gene é letal. 
FENOCOPIAS: Fenótipos resultantes de causa 
ambiental, indistinguíveis de fenótipos causados 
por genes. Por ex, o ácido bórico, quando injetado 
em ovos galados, na época apropriada do 
desenvolvimento, produzirá galinhas rastejantes. 
EXPRESSIVIDADE E PENETRÂNCIA: Um gene cuja 
expressão apresenta variações em diferentes 
indivíduos, tem expressividade variável. Por 
exemplo, o gene que causa polidactilia, pode 
ocasionar dedos extras nos 4 membros, só em 3, 2 
ou 1. Um gene que se expressa em um indivíduo, 
pode não ter efeito em outro. Nesse caso, o gene 
tem penetrância incompleta. Por ex., de cada 100 
indivíduos que possuem o gene para polidactilia, 
só 60 tem o problema, logo, a penetrância deste 
gene é 605. Obs: Existem genes que apresentam 
incompleta e também expressividade variável, 
mas isso não é obrigatório: existem outros genes 
que tem penetrância incompleta mas sua 
expressividade não é variável e outros ainda, cuja 
expressividade é variável, mas a penetrância é 
completa. A maioria dos genes tem é penetrância 
completa e expressividade não-variável. 
GENES MODIFICADORES: Alteram a expressão de 
outros, não-alelos. Ex.: Em gado Holstein a 
pelagem pintada é condicionada por um par de 
genes, mas a quantidade de pintas de cor é 
determinada por genes modificadores. 
PLEIOTROPISMO: Ocorre quando um único gene 
produz diferentes manifestações fenotípicas. Ex.: 
O gene M que cauda o fenótipo Merle, em cães 
(áreas cinza-azuladas na pelagem; olhos azuis – 
um ou ambos – ou heretocromia de íris; pelos 
brancos; surdez; cegueira e esterilidade). 
HETEROGENEIDADE GENÉTICA: Quando uma 
mesma característica fenotípica é causada por 
genes diferentes, não-alelos. Ex.: A surdez pode 
ser devido a alterações no nervo auditivo causadas 
por um gene recessivo a, mas também pode ser 
devido a alterações na cóclea, causadas por um 
outro gene recessivo b. Dois indivíduos surdos 
podem ter descendentes normais: se um deles for 
surdo – aaBB e outro também surdo, porém AAbb. 
Em ovelhas e bovinos existe uma doença genética 
dermatosparaxia herdada como autossômica 
recessiva, na qual os animais afetados nascem 
com a pele bastante elástica e frágil. O mais leve 
arranhão resulta em lacerações graves. Uma 
doença com os mesmos sinais clínicos da 
dermatosparaxia, mas com sinais histopatológicos 
diferentes, foi descrita em martas, cães e gatos a 
astenia cutânia é autossômica dominante. 
GENES INFLUENCIADOS PELO SEXO: O gene h+ 
(autossômico) em ovinos determina a presença de 
chifres. Esse gene funcionacomo dominante nos 
carneiros e como recessivo nas ovelhas. 
GENES LIMITADOS AO SEXO: O gene h 
(autossômico), em galinhas, determina a 
plumagem de galo. Mas ele só se expressa nos 
galos. 
MANIFESTAÇÃO TARDIA: Existem genes cuja 
manifestação é tardia, isto é, seu efeito fenotípico 
não está presente ao nascimento. Por exemplo, o 
gene G, em equinos, produz embranquecimento 
precoce na pelagem, tornando o cavalo Tordilho 
(se for preto) ou Rosilho (se for vermelho). 
INTERAÇÃO: 
GENE VERSUS AMBIENTE: o indivíduo herda 
genótipo. O fenótipo é resultante da interação do 
genótipo versus meio ambiente. Alguns genes são 
pouco influenciados pelo ambiente: os 
responsáveis pelos grupos sanguíneos. Outros, 
pelo contrário, são muito influenciados pelo 
ambiente: Os coelhos himalaia (ChCh) são brancos 
com extremidades pretas. A enzima que produz o 
pigmento preto se inativa na temperatura normal 
do corpo, só funcionando nas regiões mais frias. 
GENES VERSUS GENES: a) Um gene impede o 
efeito do outro, não-alelo: EPISTASIA. Ex.: 
Epistasia recessiva na determinação da cor da 
pelagem de camundongos: C_=cor na pelagem; 
cc=albinos ; B_=preto ; bb=marrom 
Nesses casos, as proporções fenotípicas esperadas 
para a descendência de dois animais 
heterozigotos serão: C_B_ preto 9; C_bb Marrom 
3; ccB_ e ccbb Albinos 4. Se a epistasia for 
dominante, a proporção fenotípica esperada para 
os descendentes de dois heterozigotos será: F2: 
A_B_ 12; A_bb e aaB_ 3; aabb 1 
b) Dois ou mais loci contribuem para o mesmo 
fenótipo: Exemplo nas linhagens domésticas de 
galinhas que apresentam 3 tipos de crista: Crista 
rosa, crista ervilha e crista simples. Se for realizado 
um cruzamento entre galinhas de crista rosa e 
ervilha, a F1 apresentará um quarto tipo de crista, 
a noz. Esses indivíduos da F1 cruzados entre si 
originarão uma F2 que representará os 4 tipos de 
cristas na proporção 9 noz; 3 rosa; 3 ervilha; 1 
simples, o que nos leva à conclusão de que a crista 
noz resulta da interação entre os dois genes 
dominantes R e P. 
F2: R_P_ Noz 9; R_pp Rosa 3; rrP_ ervilha 3; rrpp 
simples 1 
CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE GENEALOGIAS: A 
construção de um heredograma ou “pedigree” é 
uma etapa importante no estudo e interpretação 
de características determinadas geneticamente. 
Os critérios e símbolos usados são os seguintes: 
a) Cada geração deve ser identificada por um 
algarismo romano, o menor corresponde 
à mais remota; 
b) Os indivíduos de uma mesma geração 
recebem algarismos arábicos que crescem 
da esquerda para a direita e são colocados 
abaixo do símbolo; 
c) Os indivíduos de uma mesma geração 
situam-se na mesma linha horizontal; 
d) O propósito, isto é, o indivíduo a partir do 
qual foi construída a genealogia é indicada 
por uma seta. 
HERANÇA LIGADA AO SEXO: Quando 
consideramos características ligadas ao sexo, em 
indivíduos diploides, a esquematização de 
gametas requer que estes contenham uma 
representando do par cromossômico sexual. 
Nesse tipo de herança por convenção, 
representam-se os genótipos com as letras 
indicativas dos genes e alelos, acopladas ao 
cromossomo sexual, ex.: XHXh; XhY (h como 
expoente) Em qualquer cruzamento envolvendo 
herança ligada ao sexo, a análise dos resultados 
implica o cálculo das proporções fenotípicas: 
a) Gene ligado ao sexo (exemplo 
daltonismo); 
Variantes: 
b) Gene parcialmente ligado ao sexo: 
determinado por genes localizados na 
porção homóloga entre X e Y; 
c) Gene limitado ao sexo (envolvem genes 
que ocorrem nos 2 sexos, mas só se 
manifestam em 1); 
d) Gene influenciado ou controlado pelo 
sexo (genes localizados em cromossomos 
autossômicos porém dependem do sexo 
do indivíduo exemplo a calvície) 
e) Gene holândrico (ligado a Y). 
 
 
 
 
HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE: A 
característica aparece em todas as gerações que 
contêm o gene (sem saltos). Todo o indivíduo com 
a característica é filho de um genitor com a mesma 
caract. (salvo casos de mutações novas). A 
característica é transmitida por um indivíduo 
afetado para metade de sua prole (em média). 
Indivíduos não-afetados não transmitem a 
característica para sua prole. A ocorrência e 
transmissão da característica independem do 
sexo, isto é, machos e fêmeas podem igualmente 
apresentar ou transmitir a característica. 
 
HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA: A 
característica pode não aparecer em todas as 
gerações; há saltos de gerações. Um indivíduo 
com a característica pode ser filho de pais que não 
apresentam essa característica. O risco de 
recorrência da característica é de ¼ para cada 
nascimento. Frequentemente se observa 
consanguinidade no pedigree. A ocorrência e 
transmissão da característica independem de 
sexo, isto é, machos e fêmeas podem igualmente 
apresentar ou transmitir o caráter. 
 
HERANÇA DOMINANTE LIGADA AO X: Os machos 
afetados transmitem o caráter para todas as suas 
filhas e para nenhum de seus filhos. As fêmeas 
afetadas heterozigotas transmitem a condição 
para ½ de seus filhos de ambos os sexos. As 
fêmeas afetadas homozigotas transmitem o 
caráter para toda a sua prole. A transmissão pela 
fêmea segue o mesmo padrão de um autossômico 
dominante. A herança dominante ligada ao X não 
pode ser distinguida da herança autossômica 
dominante pela prole das fêmeas afetadas, mas 
apenas pelo dos machos afetados. 
 
HERANÇA RECESSIVA LIGADA AO X: A incidência 
do caráter é mais alta em machos do que em 
fêmeas. O caráter é passado de um macho 
afetado, através de todas as suas filhas, para 
metade de seus netos. O caráter nunca é 
transmitido diretamente do pai para o filho. O 
caráter é transmitido para um macho sempre 
através de sua mãe (portadora ou afetada). 
 
HERANÇA LIGADA AO Y (HOLÂNDRICA): Macho 
transmite para macho, sem salto de gerações. Não 
há fêmeas afetadas no pedigree.

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