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Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Estruturas de Aço Tópico: Dimensionamento e Verificação de Barras Comprimidas. O colapso de um elemento comprimido poderá ocorrer por ESCOAMENTO, FLAMBAGEM GLOBAL ou FLAMBAGEM LOCAL DAS PARTES COMPONENTES DO PERFIL. Considerações iniciais COLAPSO POR ESCOAMENTO Poderá ocorrer nas barras com baixos valores do índice de esbeltez global (λ) e baixos valores de esbeltez local (relações b/t) isto é, nas barras “curtas” e com espessura de chapa relativamente alta. Entretanto, na grande maioria dos casos, o colapso é governado por fenômenos de instabilidade global ou Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ local, ocorrendo muitas vezes uma combinação dos dois fenômenos. FLAMBAGEM GLOBAL (flambagem da barra) É comum considerar-se apenas o caso particular da flambagem por flexão. Quando se trata de seções de dupla simetria, como por exemplo: seções quadradas, retangulares, circulares, “I” e outras, a flambagem por flexão é, de fato, predominante (porém, nem sempre crítica). Caso contrário, ou seja, para seções monossimétricas ou assimétricas, a análise do caso geral de instabilidade, a flambagem por flexão e torção, não deve ser desprezada. FLAMBAGEM LOCAL (flambagem da chapa) No caso de seções duplamente simétricas, a flambagem dar-se-á por flexão em torno dos eixos principais (x ou y) ou por torção em torno do eixo longitudinal z. O menor valor da força Px, Py ou Pz indicará a direção crítica; No caso de seções monossimétricas, a flambagem dar-se- á por flexão em torno do eixo de não simetria ou por flexão em torno do eixo de simetria associada com torção. A condição crítica será dada pelo menor valor entre Py e Pxz, onde x é o eixo de simetria. Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Já para as seções assimétricas, o modo combinado envolvendo flexão em torno dos dois eixos principais e torção ocorrerá sempre, e o valor da força crítica será Pxyz. A norma brasileira NBR 8800 apresenta as equações do caso geral de instabilidade no ANEXO J, com o título “flambagempor flexotorção”. Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Carga crítica de flambagem (Pcr) Carga a partir da qual a barra que está sendo comprimida mantêm-se em posição indiferente. A seqüência experimental é: 1º PASSO A barra reta é submetida à compressão axial sem excentricidade, isto é, H = 0. P ≤ Pcr δ = 0 Com a retirada de P a barra retorna à posição inicial. Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ 2º PASSO A barra reta é submetida a uma compressão axial de maior intensidade, e a barra começa a ter uma deformação lateral (δ). P = Pcr e δ = δinicial - A barra mantém-se em posição indiferente (impondo-se um deslocamento permanece na posição deslocada). 3º PASSO A barra reta é submetida a uma compressão axial de intensidade maior que a crítica, e a barra entra em colapso P>Pcr e δ é de colapso - A barra rompe ou sua deformação é muito grande. Normalmente tomamos como referência o valor da carga crítica para uma barra bi-rotulada. Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Carga crítica de flambagem (Pcr) Segundo EULER Pcr = pipipipi2222.... E. I Lfl2 Onde: E = módulo de elasticidade do aço; I = menor momento de inércia da barra; Lfl = comprimento de flambagem da barra. Parâmetro ou índice de esbeltez λ = K*L r Onde: K = coeficiente de flambagem (NBR 8800/2008 – Anexo E, item E.2); r = menor raio de giração da barra. Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Comprimento de flambagem Lfl =K*L Onde: K = coeficiente de flambagem (NBR 8800/2008 – Anexo E, item E.2); Lfl = comprimento da barra. Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados (NBR 8800/2008 – Anexo E, tabela E.1) Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Resistência de cálculo de barras comprimidas (NBR8800/2008 - item 5.3) – pg. 44 Nc,Sd ≤ ≤ ≤ ≤ Nc,Rd Nc,Sd = Força axial de compressão solicitante de cálculo. Nc,Rd = Força axial de compressão resistente de cálculo, determinada conforme NBR 8800/2008 – item 5.3.2. Nc,Rd = χ.Q.A.f γa1 χ = χ = χ = χ = Fator de redução associado à resistência à compressão, dado no item 5.3.3 da NBR 8800/2008. Q = Fator de redução total associado à flambagem local, cujo valor deve ser obtido no Anexo F da NBR 8800/2008. Ag = Área bruta da seção transversal da barra. Estruturas de Aço – Prof. Rogério Santos Cardoso ______________________________________________________________________ Os coeficientes γa1 são fornecidos no item 4.8.2 da NBR 8800/2008: O fator de redução associado à resistência à compressão, χχχχ, é dado por (NBR 8800/2008 – item 5.3.3.1): Pg.44 – NBR 8800/2008 λλλλ0 = Índice de esbeltez reduzido, dado no item 5.3.3.2 da NBR 8800/2008. PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos - LTC, 2007. – pg. 123 MR250 λ0 = 0,0113.(k.l/i) AR350 λ0 = 0,0133.(k.l/i) (NBR8800/2008 – ANEXO E) – pg. 121 (NBR8800/2008 – ANEXO F) – pg. 126
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