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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 1/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS DATA DE REALIZAÇÃO: 10/10/2018 DATA DE ENTREGA: 17/10/2018 GRUPO 2: Dayane Sales Diogo Duarte Gabriele Vitorino Nathalia Zhou Rafaela Nepomuceno UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 2/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................... 4 3. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 5 4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL ........................................................................................... 5 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................. 6 5.1 CURVA DE UMA BOMBA ........................................................................................................ 6 5.2 CURVA DE DUAS BOMBAS EM SÉRIE ................................................................................. 8 5.3 CURVA DE DUAS BOMBAS EM PARALELO ..................................................................... 10 5.4 CURVA DE ASSOCIAÇÃO COMBINADA ............................................................................ 11 6. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 13 7. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 14 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Dados obtidos no procedimento de uma bomba. ................................................................... 7 Tabela 2: Vazão total e head da bomba. ................................................................................................ 7 Tabela 3: Dados obtidos no procedimento de duas bombas em série.................................................... 8 Tabela 4: Vazão total, head experimental e head teórico. ..................................................................... 9 Tabela 5: Dados obtidos no procedimento de duas bombas em paralelo. ........................................... 10 Tabela 6: Vazão total, head experimental e head teórico. ................................................................... 10 Tabela 7: Dados obtidos no procedimento de associação combinada. ................................................ 11 Tabela 8: Vazão total, head experimental e head teórico. ................................................................... 12 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Gráfico head vs vazão total - Curva da Bomba. ..................................................................... 8 Figura 2: Gráfico head vs vazão total - Curva de duas bombas em série. ............................................. 9 Figura 3: Gráfico head vs vazão total - Curva de duas bombas em paralelo....................................... 11 Figura 4: Gráfico head vs vazão total - Curva de associação combinada. .......................................... 13 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 3/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 1. INTRODUÇÃO Uma operação extremamente importante em muitas indústrias é o transporte de fluidos, sendo necessário geralmente a instalação de uma ou mais bombas para aumentar a energia mecânica do fluido e possibilitar o escoamento ao longo da tubulação. [1] Portanto, é necessário que o engenheiro possua conhecimentos sobre o funcionamento e dimensionamento de sistemas de bombeamento. [2] Bombas são equipamentos que adicionam energia ao líquido na forma de ganho em pressão com o intuito de realizar o transporte destes de um ponto ao outro. Além disso, as bombas adicionam energia ao fluido através da realização de trabalho e podem ter grandes elevações de pressão. [3] As bombas centrífugas, dentre os vários tipos de classificações de bombas, têm como principal função prover energia a um fluido proveniente da conversão de energia mecânica em energia cinética e de pressão ou em ambos através de motores, combustão ou elétrico, ou turbinas. [4] Essas bombas são optadas devido a características de funcionamento em altas vazões, pressões moderadas e fluxo contínuo. [5] As bombas podem ser associadas em paralelo ou em série dependendo da necessidade. Algumas das razões são: inexistência no mercado de bombas isoladas que possibilitam operar na vazão desejada, custo de duas bombas é inferior a uma bomba com maior dimensão para realizar o serviço, inexistência no mercado de bombas isoladas capazes de vencer a altura manométrica projetada e aumento da vazão com o tempo. [2] [6] Quando o sistema possui a altura disponível maior que a altura manométrica garantida pela bomba é utilizado associação em série. Nessa configuração, a vazão não é alterada, pois a descarga de uma bomba é acoplada à sucção da próxima, portanto, a vazão de ambas as bombas é igual, e a pressão de descarga desenvolvida será a soma de cada uma das bombas. [7] Quando a vazão determinada pelo sistema for maior que a garantida pela bomba ou a vazão exigida pelo sistema sofrer variações é utilizado associação em paralelo. Nessa configuração, as pressões de sucção e de recalque de todas as bombas são iguais, portanto, a altura manométrica do sistema é igual à de qualquer das bombas individuais, e a vazão do sistema é obtido pela soma das vazões individuais de cada bomba. [7] A associação de bombas em paralelo confere ao sistema a vantagem de segurança operacional e flexibilidade operacional. Com isso, segurança operacional é importante, pois no caso de falha em uma bomba ocorrerá apenas a diminuição da vazão ao invés da interrupção total e temporária se UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 4/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICADEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO tivesse apenas uma bomba operando [6]. Além disso, a flexibilidade operacional assegura que é possível colocar ou retirar uma bomba em funcionamento em uma vazão variável em função das necessidades e sem prejuízo da vazão requerida. [6] [7] 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Para um sistema qualquer de movimentação de um líquido entre dois recipientes com auxílio de uma bomba, para equacionar tal sistema, aplica-se a equação de Bernoulli entre dois trechos, um à montante e outro à jusante da bomba. Assim sendo, a soma das perdas de carga entre os trechos referidos resulta na perda de carga total ao longo de todo trecho. Sendo todo o trecho compreendido entre 1 e 2, tem-se que [9]: ( ∆𝑃 𝜌. 𝑔 ) = ( 𝑃2 − 𝑃1 𝜌. 𝑔 ) + ( 𝑢2 2 − 𝑢1² 2. 𝑔 ) + (𝑙2 − 𝑙1) + ∆𝑙𝐿,1_2 (1) em que ∆𝑃 é a diferença de pressão através da bomba (Pa); 𝜌 é a massa específica do fluido que escoa (kg/m³); g é a aceleração da gravidade (m/s²); P2 e P1 as pressões nas extremidades do trecho (Pa); u2 e u1 a velocidade de escoamento nas extremidades do trecho (m/s); l2 e l1 é a altura em que os pontos 2 e 1, respectivamente, se encontram em relação a superfície de referência (m); ∆𝑙𝐿,1_2 é a perda de carga total entre o trecho 1 e 2 (m). O termo ∆𝑃 𝜌.𝑔 é referido como a energia hidráulica fornecida pela bomba, o também chamado head da bomba, cuja unidade é dada em unidade de comprimento. O head da bomba está diretamente associado à energia transferida pela bomba ao fluido [8][9]. Com isso, tem-se: ℎ𝑒𝑎𝑑 = ( ∆𝑃 𝜌. 𝑔 ) (2) Para o levantamento das curvas de bombas, geralmente mantida a mesma velocidade de rotação da bomba, a válvula é manipulada, promovendo modificação na perda de carga no sistema. Com isto, medições da pressão à montante e à jusante da bomba podem ser lidas experimentalmente, bem como a leitura da vazão fornece a vazão que atravessa a bomba, e o amperímetro fornece a corrente elétrica exigida pela bomba [9]. A partir dos dados obtidos experimentalmente, os fabricantes ajustam curvas empíricas na forma [9]: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 5/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO ℎ𝑒𝑎𝑑 = 𝐴 + 𝐵. �̇� + 𝐶. �̇�2 + 𝐷. �̇�3 + ⋯ (3) Bombas podem ser associadas em série ou em paralelo. Associações em série são empregadas para aumentar o head que se fornece ao sistema pelas bombas; associações em paralelo são empregadas para aumentar a vazão do sistema [8][9]. O caso mais comum de associação de bombas em série ocorre quando uma bomba apenas não consegue suprir o head que o sistema requer. Desconsiderando a perda de carga inerente ao processo, a variação de pressão total através das duas bombas pode ser calculada em função do head das bombas individuais; para dada vazão, os head’s se somam [8][9]. headT = head1 + head2 (4) Bombas em paralelo são empregadas para aumentar a vazão, tipicamente quando uma bomba não é capaz de fornecer a alta vazão requerida pelo sistema. Sendo o head definido pela equação (2), ambas as bombas operam com um mesmo head. No entanto, para cada head, uma bomba tem dada capacidade de processamento, de acordo com a curva individual de cada bomba. A vazão resultante é a soma das vazões individuais [8][9]. headT = head1 = head2 (5) 3. OBJETIVO A prática em questão tem por objetivo determinar a curvas de operação de apenas uma bomba centrífuga e a combinação de bombas centrífugas em associação em série, associação em paralelo e associação combinada. Além disso, deve-se comparar essas curvas de operação obtidas experimentalmente com o esperado teoricamente. 4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL Para que fosse possível gerar a curva de uma bomba individualmente foi necessário o isolamento de um dos ramos constituintes do sistema utilizado para a realização do experimento e que a corrente que fluía pelo outro atravessasse somente uma bomba, ou seja, fechou-se totalmente as válvulas esferas do ramo que alimentavam os equipamentos B2 e B4, e bloqueou-se o fluxo do ramo B1-B3 para esta última. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 6/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Feito isso, ligou-se a bomba B1 à montante. Para variar a vazão de fluido no ramo, atuou-se na válvula globo correspondente a este e foi tomada nota da vazão lida no rotâmetro. A vazão nula, à descarga bloqueada, conhecida por shut-off, foi uma medida obrigatória bem como outros quatro pontos aleatórios. Com o ar do painel de leitura drenado através da abertura de todas as válvulas esfera do painel globo. Feito isso, todas as válvulas no painel, menos as correspondentes à sucção de B1, foram fechadas e a leitura da pressão neste ponto feita no painel. O procedimento foi repetido para o mesmo equipamento, porém para a descarga. A diferença de pressão entre a descarga e a sucção foi efetuada de modo, a saber, a pressão que o dispositivo de potência cedeu ao fluido e o resultado se encontra na seção seguinte. Para a obtenção da curva de duas bombas em série, a mesma lógica do procedimento da curva de uma bomba foi adotada tomando cuidado com alguns detalhes. A válvula esfera que bloqueava a bomba B3 foi totalmente aberta e os dois equipamentos, B1 e B3, foram ligados. Na medida do diferencial de pressão, tomou-se o cuidado de medir a pressão de sucção de B1 e a pressão na descarga de B3, ambas leituras realizadas no painel. Já para a obtenção da curva de duas bombas em paralelo, a lógica seguida foi semelhante, ressaltando-se alguns cuidados pertinentes ao caso de estudo foram adotados. Para que a medida em paralelo fosse feita, os dois ramos foram abertos por suas respectivas válvulas esfera e a segunda bomba de cada ramo foi isolada através do fechamento total da válvula esfera que liberava o fluxo para as bombas B3 e B4. Com isso, as bombas B1 e B2, localizadas em paralelo, foram ligadas. Mediu-se, então, as pressões na sucção e na descarga das duas bombas individualmente com a leitura sendo realizada no painel digital. As vazões medidas para cada ramo, em seus respectivos rotâmetros, foram somadas. Por fim, para obtenção da curva de quatro bombas em associação combinada, a lógica adotada foi a mesma da realizada para as demais associações. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 CURVA DE UMA BOMBA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 7/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOSE OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO A tomada de dados para a operação do equipamento com apenas a bomba B1 em funcionamento, segue na tabela abaixo: Tabela 1: Dados obtidos no procedimento de uma bomba. Curva da Bomba Vazão (m³/h) Pressão (bar) ∆P (bar) Rotâmetro I Rotâmetro II Sucção Descarga 0,00 - 0,2 3,4 3,2 0,65 - 0,2 2,6 2,4 1,20 - 0,1 1,7 1,6 1,80 - 0,1 0,9 0,8 2,30 - 0,1 0,4 0,3 O head da bomba foi obtido utilizando-se a expressão (2) e tendo como fluido de processo a água, cuja massa específica, a 25 oC, é 997,13 kg/m³. Tabela 2: Vazão total e head da bomba. Vazão total (m³/s) Head (m) 0,00 32,7137 0,65 24,5352 1,20 16,3568 1,80 8,1784 2,30 3,0669 Plotou-se, então, os resultados experimentais do head em função da vazão e realizou-se o ajuste polinomial de segundo grau nos moldes da expressão (3), resultando na curva de operação da bomba centrífuga. Tal gráfico segue representado na figura abaixo. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 8/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Figura 1: Gráfico head vs vazão total - Curva da Bomba. Na figura 1, os dados experimentais descrevem uma curva de operação de uma bomba na qual, conforme o aumento da vazão tem seu head diminuído. Contudo, ao comparar com o encontrado na literatura, nota-se diferenças quanto ao perfil da curva. Na vazão nula, correspondente ao shut-off, obteve-se o ponto de bloqueio da bomba. 5.2 CURVA DE DUAS BOMBAS EM SÉRIE Os pontos obtidos para a operação do equipamento com duas bombas em série, B1 e B3, em funcionamento, segue na tabela abaixo: Tabela 3: Dados obtidos no procedimento de duas bombas em série. Curva de duas bombas em série Vazão (m³/h) Pressão (bar) ∆P (bar) Rotâmetro I Rotâmetro II Sucção B1 Descarga B3 0,00 - 0,2 6,4 6,2 0,65 - 0,2 4,9 4,7 1,20 - 0,1 3,1 3,0 1,80 - 0,1 1,5 1,4 2,30 - 0,1 0,4 0,3 0 5 10 15 20 25 30 35 0 0,5 1 1,5 2 2,5 h ea d ( m ) Vazão (m³/s) Curva de uma bomba - B1 ℎ𝑒𝑎𝑑𝐵1 = 0,5422�̇� 2 − 14,421�̇� + 33,004 R² = 0,9981 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 9/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Por meio da equação (2), obteve-se os valores de head experimental. Em relação ao head teórico, como as bombas B1 e B3 são iguais, utilizou-se a curva da bomba B1 obtida no item 5.1. Sendo assim, tem-se, balizando-se na expressão (4): ℎ𝑒𝑎𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 2 ∗ (0,5422𝑉�̇� 2 − 14,421�̇�𝑡 + 33,004) (6) Tabela 4: Vazão total, head experimental e head teórico. Vazão total (m³/s) Headexp (m) Headteórico (m) 0,00 63,3827 66,0080 0,65 48,0482 47,7189 1,20 30,6691 32,9591 1,80 14,3122 17,6059 2,30 3,0669 5,4079 Com esses valores, foi possível realizar a comparação gráfica entre o experimental e o esperado teoricamente: Figura 2: Gráfico head vs vazão total - Curva de duas bombas em série. Na figura 2, os dados experimentais, no geral, seguem a tendência da curva teórica, mas encontram-se ligeiramente abaixo da referência, tendo essa disparidade aumentada conforme o aumento da vazão. Ao comparar com a curva de uma bomba, esperou-se que os valores do head 0 10 20 30 40 50 60 70 0 0,5 1 1,5 2 2,5 h ea d ( m ) Vazão (m³/s) Curva de duas bombas em série - B1 e B3 Dados experimentais Dados teóricos Polinômio (Dados experimentais) Polinômio (Dados teóricos) ℎ𝑒𝑎𝑑𝐵1+𝐵3 = 0,3755�̇� 2 − 27,717�̇� + 64,098 R² = 0,9975 ℎ𝑒𝑎𝑑𝐵1+𝐵3 = 1,0845�̇� 2 − 28,841�̇� + 66,008 R² = 0,9981 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 10/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO fossem o dobro, como observado pela equação (4), porém o último ponto experimental não dobrou. Tais disparidades podem ser explicadas devido à perda de carga maior nessa operação, quando comparada com a anterior, devido às conexões existentes. 5.3 CURVA DE DUAS BOMBAS EM PARALELO Analisando a operação da associação em paralelo das bombas B1 e B2, obteve-se os seguintes resultados: Tabela 5: Dados obtidos no procedimento de duas bombas em paralelo. Curva de duas bombas em paralelo Vazão (m³/h) Pressão (bar) ∆P (bar) Rotâmetro I B1 Rotâmetro II B2 Sucção B1 Sucção B2 Descarga B1 Descarga B2 0,00 0,00 0,2 0,2 3,3 3,6 3,25 0,65 0,65 0,2 0,2 2,6 2,6 2,40 1,20 1,20 0,1 0,2 1,7 1,7 1,55 1,80 1,80 0,1 0,2 0,8 0,9 0,70 2,10 2,10 0,1 0,2 0,5 0,5 0,35 Por meio da equação (2) obteve-se os valores de head experimental. Sabe-se que nessa configuração, ambas as bombas operam com um mesmo head, mas cada uma tem uma capacidade de processamento, com isso, a vazão total é a soma das vazões individuais. Assim, o head teórico foi calculado com a curva da bomba B1 obtida no item 5.1. Sendo assim, tem-se, balizando-se na expressão (5): ℎ𝑒𝑎𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,5422 ( �̇�𝑡 2 ) 2 − 14,421 ( �̇�𝑡 2 ) + 33,004 (7) Tabela 6: Vazão total, head experimental e head teórico. Vazão total (m³/s) Headexp (m) Headteórico (m) 0,0 33,2248 33,0040 1,3 24,5352 23,8594 2,4 15,8457 16,4796 3,6 7,1561 8,8029 4,6 3,5781 5,1110 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 11/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Então, plotou-se esses resultados a fim de realizar a comparação gráfica entre o experimental e o esperado teoricamente. Figura 3: Gráfico head vs vazão total - Curva de duas bombas em paralelo. Na figura 3, os dados experimentais seguem a curva teórica. Os valores do head foram os mesmos do procedimento com uma bomba conforme indicado pela equação (5). Com o aumentoda vazão, nota-se que as curvas se afastam, podendo tal fato ser explicado devido à perda de carga maior nessa operação em relação à anterior devido às conexões existentes. 5.4 CURVA DE ASSOCIAÇÃO COMBINADA A tomada de dados para a operação do equipamento em associação combinada em paralelo de dois ramos (ramo 1 e ramo 2), onde esses estão em série entre si, segue na tabela abaixo: Tabela 7: Dados obtidos no procedimento de associação combinada. Associação Combinada Vazão (m³/h) Pressão (bar) ∆P (bar) Rotâmetro I B1+B3 Rotâmetro II B2+B4 Sucção B1 Sucção B2 Descarga B3 Descarga B2 0,00 0,00 0,2 0,2 6,2 6,6 6,2 0,65 0,65 0,2 0,2 4,7 4,8 4,55 1,20 1,20 0,1 0,2 3,0 3,0 2,85 1,80 1,80 0,1 0,2 1,4 1,4 1,25 2,20 2,20 0,1 0,2 0,5 0,6 0,4 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 h ea d ( m ) Vazão (m³/s) Curva de duas bombas em paralelo - B1 e B2 Dados experimentais Dados teóricos Polinômio (Dados experimentais) Polinômio (Dados teóricos) ℎ𝑒𝑎𝑑𝐵1+𝐵2 = 0,0177�̇� 2 − 7,2535�̇� + 33,416 R² = 0,999 ℎ𝑒𝑎𝑑𝐵1+𝐵2 = 0,1356�̇� 2 − 7,2103�̇� + 33,004 R² = 0,9981 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 12/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Os valores de head experimental foram calculados por meio da equação (2). Para o head teórico, utilizou-se a curva da bomba B1, visto no item 5.1, devido às bombas B1, B2, B3 e B4 serem iguais. Como os ramos estão em série ente si, tem-se que, para cada um, B1+B3 e B2+B4, os head’s encontrados serão o dobro do encontrado para a operação de uma bomba, a B1, conforme previsto pela equação (4). Para a associação dos ramos, por estarem em paralelo, ambos operam com um mesmo head, mas cada um tem uma capacidade de processamento. Assim sendo, tem-se que o head teórico é o dobro do fornecido pela equação (7): ℎ𝑒𝑎𝑑𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 2 ∗ ( 0,5422 ( �̇�𝑡 2 ) 2 − 14,421 ( �̇�𝑡 2 ) + 33,004) (8) Tabela 8: Vazão total, head experimental e head teórico. Vazão total (m³/s) Headexp (m) Headteórico (m) 0,0 63,3827 66,0080 1,3 46,5147 47,7189 2,4 29,1356 32,9591 3,6 12,7788 17,6059 4,4 4,0892 7,8041 Com esses valores, foi possível realizar a comparação gráfica entre o experimental e o esperado teoricamente. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 13/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Figura 4: Gráfico head vs vazão total - Curva de associação combinada. Na figura 4, os dados experimentais, no geral, seguem a tendência da curva teórica, mas encontram-se abaixo da referência, com a discrepância aumentada conforme o aumento da vazão. Ao comparar com a curva de uma bomba, esperou-se que os valores do head e vazão fossem o dobro, como observado pela equação (2), contudo, como na curva de duas bombas em série, o último ponto experimental não dobrou o valor do head. Como já explicitado, esses erros podem ter ocorrido pelas perdas de carga, por haver maior quantidade de conexões no percurso desse procedimento. 6. CONCLUSÃO A partir do experimento realizado, foi possível verificar o sistema de funcionamento de bombas e suas associações através de valores de head e vazões ajustadas. Foi visto que, dependendo da necessidade, as bombas podem ser associadas em série caso precise suprir um head maior ou em paralelo caso precise suprir uma vazão maior. Assim, foram plotadas curvas das bombas em diferentes associações para verificar sua consistência com a teoria e observou-se que os dados experimentais se aproximaram bastante dos valores esperados em todos eles. Pôde-se verificar que a divergência em relação aos valores esperados pode ser explicada pela execução do experimento. As perdas de carga na tubulação, o 0 10 20 30 40 50 60 70 0 1 2 3 4 5 h ea d ( m ) Vazão (m³/s) Associação Combinada Dados Experimentais Dados Teóricos Polinômio (Dados Experimentais) Polinômio (Dados Teóricos) ℎ𝑒𝑎𝑑𝑐𝑜𝑚𝑏 = 0,2376�̇� 2 − 14,803�̇� + 63,929 R² = 0,9983 ℎ𝑒𝑎𝑑𝑐𝑜𝑚𝑏 = 0,2711�̇� 2 − 14,421�̇� + 66,008 R² = 0,9981 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº RELATÓRIO: ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS FOLHA: 14/14 DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E RAFAELA NEPOMUCENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO desgaste das bombas e a ocorrência de vazamentos foram fatores que justificam o afastamento dos valores, além da imprecisão da leitura da vazão. Assim sendo, conclui-se que, no sistema montado, foi possível determinar as curvas de operação e combinar as bombas em diferentes associações e obter gráficos experimentais de acordo com o previsto. 7. BIBLIOGRAFIA [1] FONSECA, V. F. M. L. Bombeamento de fluidos. USP, 2016. Disponível em <http://bizuando.com/material-apoio/ope-uni1/Apostila-de-bombas.pdf> Acesso em 13/10/2018 [2] Transporte de Fluidos. Disponível em <https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5817066/318/TRANSP0RTEFLUID0SPDF> Acesso em 14/10/2018 [3] FOX et al. Introdução à Mecânica dos Fluidos, 8ª edição. [4] ROBERTO, D. S., SANTOS. F. S. Estudo do acionamento de bombas centrífugas por meio de DVR’s e análise de viabilidade técnica e econômica (EVTE) em uma unidade de coqueamento retardado. CEFET/RJ, 2014. Disponível em < http://www.cefet- rj.br/attachments/article/2943/Estudo_Acionamento_Bombas_Centr%C3%ADfugas_p_DVRs_Viab _T%C3%A9cnica_Econ%C3%B4mica.pdf> Acesso em 13/10/2018 [5] GANGHIS, D. Bombas Industriais. 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