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2. Política de Atenção Integral à Saúde do Idoso e Linha de cuidado


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Política de Atenção
Integral à Saúde do 
Idoso
Curso de Enfermagem
6º Semestre
2018
“Os países desenvolvidos primeiro ficaram ricos 
para depois envelhecer e nós estamos 
envelhecendo antes de enriquecer”
Envelhecimento Populacional
Processo em rápida evolução
• Diminuição no tamanho das famílias 
• Inserção da mulher no mercado de trabalho
• Envelhecimento populacional 
• Aumento no contingente de dependentes
• Aumento na demanda por cuidados 
• Segundo o IPEA (2010), até 2020, cerca de 4,5 
milhões de idosos terão dificuldades para a realização 
de AVD. 
3
Mudanças nas últimas décadas
70% 
independentes 
para o 
autocuidado
23% com 
alguma 
limitação 
funcional
7% 
dependentes
Fonte: PNS/2013
Idosos no 
Brasil
DADOS – limitação funcional
Organizar a rede de atenção e estimular estratégias de 
gestão do cuidado no sentido de manter e recuperar a 
autonomia da pessoa idosa
Capacitar profissionais de saúde da rede do SUS na 
atenção à saúde da pessoa idosa.
Promover o envelhecimento ativo e saudável com 
qualidade de vida
Atenção Integral a Saúde da Pessoa Idosa
Organização das Nações Unidas (ONU)
Desafio futuro:
“assegurar que seja propiciada às pessoas, 
em todas as regiões, a oportunidade de 
envelhecer com segurança e dignidade, 
continuando a participar de suas sociedades 
como cidadãos com direitos plenos”
• Lei nº 8.842/1994, prevê a garantia 
dos direitos sociais à pessoa idosa
• 1996: Política Nacional do Idoso 
• Lei nº 10.741/2003: Estatuto do 
Idoso
Política Nacional do Idoso 
Pacto da Saúde do SUS 2006
Política Nacional do Idoso (Portaria 2528/06)
• Promoção do envelhecimento ativo e saudável;
• Manutenção e reabilitação da capacidade funcional; 
• Apoio ao desenvolvimento de cuidados informais.
• Priorizam o atendimento através de suas próprias famílias, em 
detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que 
não possuam condições que garantam sua própria 
sobrevivência
Política Nacional do Idoso
Envelhecimento Ativo e Saudável 
BEM SUCEDIDO
“A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas 
questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e 
civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente 
ativo ou de fazer parte da força de trabalho”
“É aumentar a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida 
para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as que são 
frágeis, incapacitadas fisicamente”
Envelhecimento Ativo e Saudável 
BEM SUCEDIDO
Redução das
Condições Crônicas
Qualidade de Vida
Redução das limitações
• Risco Cardiovascular
• Risco Funcional:
- Fragilidade
- Osteoporose, 
- Quedas e fraturas
• Saúde Bucal
• Saúde Auditiva
• Saúde Ocular
• Saúde Mental
• Rastreamento oncológico
• DST Aids
• Imunização Gripe e Pneumonia
• Violência
Atenção BásicaPromoção e Prevenção
Prevenção Primária:
Promoção de Saúde e Envelhecimento Ativo 
Atenção Básica
“Olhar Geronto Geriátrico Sanitário na atenção básica”
Caderneta de Saúde 
da Pessoa Idosa
Avaliação Global de 
Saúde da Pessoa 
Idosa
Acolhimento e 
humanização
Classificação
de risco
Informatização 
da Informação
Protocolos/linha 
de cuidado
UBS “amigos da 
Pessoa Idosa”
Prevenção Secundária
Rede de Referências Geriátricas e Gerontológicas
Protocolos por linhas de cuidados
Síndromes Geriátricas 
Gestão de Cuidados Continuados 
Rede Integrada 
Programa de Acompanhante de Idoso
• Cuidado domiciliar bio-psico-social a pessoas idosas 
em situação de fragilidade e vulnerabilidade social
• Prestação dos serviços de profissionais e 
acompanhantes de idosos, para apoio e suporte nas 
Atividades de Vida Diárias (AVD’s) e para suprir outras 
necessidades de saúde e sociais
• 38 equipes no município de SP.
Programa de Acompanhante de Idoso
• Promover e desenvolver auto-cuidado, autonomia, 
independência e melhoria do estado de saúde;
• Evitar, ou adiar a institucionalização e oferecer condições a essa 
população de uma vida mais autônoma e de melhor qualidade;
• Promover a quebra do isolamento e exclusão social;
• Formar, acompanhar e dar suporte técnico a acompanhantes de idosos 
(AI’s)
• Integrar as redes formais e informais para fortalecimento de parcerias 
e obtenção de alternativas de atendimento das demandas
Unidade de Referência à Saúde do Idoso
• Garantir a promoção e atenção integral à saúde do 
idoso mais fragilizado no nível secundário, para que 
permaneça na comunidade durante o maior tempo 
possível e com a maior capacidade funcional 
• Prestar atendimento às patologias mais complexas
• Equipe multiprofissional 
• Município de SP = 10 URSI
Melhor em Casa: UBS e EMAD
Origens dos usuários da AD
- Atenção Básica;
- Serviço de Urgência e 
Emergência;
- Hospital;
- Outros (AME, ILP, etc.).
Normativa Vigente Portaria GM/MS n° 963/2013:
Modalidades da AD
- AD1
- AD2
- AD3
EMAD Tipo 1;
EMAD Tipo 2;
EMAP.
eSF/NASF
Prevenção Terciária: 
Rede de Atenção a Cuidados Prolongados às pessoas 
idosas frágeis, vulneráveis, dependentes, acamadas
Cuidados
Paliativos
Gestores Profissionais de Saúde Cuidadores
• Curso Introdutorio
• Aperfeiçoamento
• EAD
• parcerias IS
• Universidades
Capacitação e Educação Permanente
Gestão do Cuidado
Cuidado integrado, que atue contra a
fragmentação dos serviços e propicie
resultados melhores, com menos
desperdícios, maior eficiência e uma
experiência menos frustrante para os
idosos e seus familiares.
Linha de Cuidado do Idoso na RAS
Envelhecimento
saudável
Hospitalização
Cuidados
Paliativos
“ Respeitar o idoso é internalizar os princípios da 
vulnerabilidade, da fragilidade e da finitude em toda a 
rede de cuidados e construir uma cultura de 
solidariedade e justiça social”.
Uma sociedade que envelhece 
é uma Sociedade Solidária!
“Idoso como protagonista 
de sua história
Idoso como centro do cuidado”
País 2014 2050
Brasil 75,4 81
Expectativa de vida
Grande desafio para enfrentar o 
envelhecimento no Brasil !!!
Eli Ikuta ikuta.eli@gmail.com