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TAREFA ACADÊMICA 01 DIREITO PENAL II

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Instituição de Ensino Superior: Faculdade Dom Alberto
Curso: Direito
Disciplina: Direito Penal II
Professor: Me. Cleber Prado
TAREFA ACADÊMICA 01:
ESTUDO DE CASO: análise minuciosa e objetiva de uma situação real investigada. O caso permite ampla análise e intercâmbio de ideias, reflexão crítica e relações teóricas, discernimento de conceitos, princípios éticos e práticas relevantes, além da participação de todos para efetuar operações mentais requisitadas. Serve para enriquecer e dinamizar o processo educacional, desenvolver habilidades cognitivas, de planejamento e, sobretudo, habilidades relacionadas à tomada de decisões. O método do caso liga o processo de ensinar e aprender às realidades do mundo exterior, encorajando um cultura adaptativa. 
Desenvolvimento do estudo de caso: 
1ª etapa: esclarecimento dos objetivos com a exposição do caso e leitura do problema;
2ª etapa: formação de grupos contendo 4 alunos cada um. Cada grupo elegerá um líder e um relator. O líder é responsável pela ordem do grupo e o relator deverá elaborar uma ata registrando todas as ideias, enfoques e pontos de vista que vão sendo trazidos pelo grupo. A ata deverá constar o nome do líder, do relator e dos demais alunos pertencentes ao grupo. 
3ª etapa: o grupo analisa o caso, trazendo pontos de vista e enfoques para o problema. 
4ª etapa: o grupo decide qual solução será a mais adequada para resolver o problema contido no caso, elabora o texto da solução e finaliza o estudo e a respectiva tarefa acadêmica.
Observando essas etapas, solucione os dois casos a seguir:
Primeiro caso a ser estudado:
01. Um funcionário público do Poder Judiciário estadual, recém integrado ao serviço público forense, foi lotado na Distribuição-Contadoria de uma comarca do interior. Ocorre que, num determinado dia, chegou para ele dois inquéritos policiais onde o delegado de polícia representa ao juiz da comarca o deferimento do pedido de quebra de sigilo telefônico de oito pessoas suspeitas de praticarem o crime de tráfico ilícito de entorpecentes (Art. 33, caput, §1º e Art. 34, ambos da Lei n.º 11.343/2006), na cidade e arredores. Como o referido funcionário estava em dúvida acerca de como cadastrar os expedientes no sistema do Poder judiciário, solicitou auxílio a um colega, que se recusou a prestar ajuda, alegando que iria almoçar. Sem saber como cadastrar os autos do inquérito e os demais pedidos policiais sigilosos, e, ainda, sem buscar qualquer orientação ou informação precisa do modo como proceder, resolveu fazer, mesmo assim, por conta própria, o cadastro no sistema virtual do Poder Judiciário, sem, no entanto, colocar como segredo de justiça tais procedimentos, devido ao desconhecimento operacional do sistema de sigilo formal. Passo seguinte, encaminhou ao magistrado para que apreciasse as representações do delegado de polícia. O juiz em questão deferiu todos os pedidos formulados pelo delegado. Assim, qualquer cidadão que acessasse a página virtual do Tribunal e a referida comarca, ao colocar o nome dos investigados constava o registro público dos pedidos policiais de quebra de sigilo telefônico e os procedimentos policiais que seriam efetivados na sequência. Essa situação frustrou toda a investigação policial, pois o acesso a tais informações sigilosas tornou-se público, impedindo, assim, as possíveis prisões em flagrante e a obtenção de prova por meio de escutas telefônicas autorizadas pelo juiz. Diante disso, o Ministério Público estadual denunciou criminalmente o referido funcionário público, por ter incorrido nas penas dos Arts. 37 e 40, inciso II, ambos, da Lei n.º 11.343/2006, pois teria ele colaborado, como informante, com o grupo de pessoas investigadas pela prática do crime de tráfico de drogas ilícitas, nos termos da referida legislação específica. O Juiz da causa recebeu a denúncia-crime e citou o acusado para apresentar defesa no processo penal em questão. 
De acordo com o fato narrado, responda de forma justificada e fundamentada a seguinte indagação.
Tendo em vista os elementos da tipicidade, na Teoria Geral do Delito, qual estratégia defensiva seria mais eficazmente apta a absolver o acusado das referidas imputações criminais?
Segundo caso a ser estudado:
02. Um casal em viagem de lua de mel foi preso na tarde desta sexta-feira com 140 quilos de maconha escondidos em um fundo falso no porta-malas, no forro das portas e nas laterais do carro que conduziam. Eles vinham de Joinville, em Santa Catarina, e passavam pela Via Dutra, em Volta Redonda, no Sul Fluminense, quando foram surpreendidos por agentes da Polícia Rodoviária Federal numa operação de rotina.
Segundo a polícia, o homem afirmou que o veículo é emprestado e que entregaria a droga a uma pessoa na Rodoviária Novo Rio, na capital. A mulher, de 20 anos, afirmou que não tinha conhecimento sobre as drogas, o que foi confirmado pelo marido, de 30 anos. Os dois se casaram no último dia 28, em Joinville. O caso foi encaminhado para a 93ª DP (Volta Redonda)”. (Notícia extraída do portal de notícias Extra, http://extra.globo.com/casos-de-policia, em 04/08/2014).
Tendo em vista a referida notícia, solucione os seguintes problemas, observando-se a justificativa adequada, a classificação dos institutos jurídicos e o fundamento legal pertinente no problema que segue:
Considerando os eixos e os elementos da Teoria Geral do Delito, no curso do processo penal, ao elaborar a defesa da mulher, narrada na notícia acima, qual estratégia defensiva possibilitaria sua absolvição por fato atípico?

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