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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Fichamento de Estudo de Caso xxxxxxxxxx Trabalho da disciplina, Controladoria I, Tutor: Prof. xxxxxxxxxxx Fortaleza/CE 2018 2 Estudo de Caso de Harvard: Destin Brass Products Co. REFERÊNCIA: BRUNS, WJ JR.; Destin Brass Products Co. Harvard Business School, 107 – P 02, 1997. O estudo mostra uma empresa do ramo de fabricação de artigos para purificação de água, na busca de entender o que está acontecendo com o mercado e desenvolver novas estratégias para o segmento da empresa. A Destin Brass Products Co. foi fundada por Steve Abbott, Roland Guidry e John Scott, que adquiriram em 1984 uma fábrica de máquinas falida. Steve vislumbrou uma oportunidade de negócio em uma conversa com o presidente de uma grande fábrica de equipamentos de purificação de águas, o qual não estava satisfeito com a qualidade das válvulas de latão disponíveis no mercado. O crescimento veio logo, em função do aumento da demanda por equipamentos de purificação de água, a Destin Brass tornou-se a única empresa do segmento fornecedora de válvulas aos clientes. Na cidade de Destin, no estado da Flórida, a empresa era considerada um caso de sucesso; a companhia havia crescido e se tornado a principal empresa da região. A Destin não trabalhava com fundição: os componentes eram comprados junto às fundições de latão e, posteriormente, usinados de forma precisa e montados na empresa em suas modernas instalações. Os mesmos equipamentos e mão-de-obra eram utilizados nas três linhas de produção, e as ordens de produção eram programadas para atender às necessidades dos pedidos dos clientes. A empresa produzia válvulas, bombas para purificação de água e reguladores de vazão que eram usados para controlar a direção da vazão dos fluidos. Respectivamente estes produtos correspondiam a 24%, 55% e 21% das receitas da empresa. 3 Nos últimos anos, os gastos na produção das válvulas elevaram muitos os custos e para competir no mercado geral a produção mensal era processada em uma única ordem de produção. A margem bruta sobre as vendas das bombas havia caído para 22%, abaixo dos 35% planejados, em decorrência da redução de preços dos concorrentes. Por outro lado, o mercado dos reguladores, parecia não ter competidores, pois apesar da elevação dos preços em 12,5% a demanda não tinha sido afetada. Após consolidação e divulgação dos últimos resultados da empresa, Roland Guidry, presidente da Destin Brass Products, convocou Peggy Alford, que era contadora da empresa e John Scott, gerente de produção para uma reunião, a fim de analisarem a situação e possíveis alternativas. A controller relatou que a empresa tinha um sistema de contabilidade de custos bem tradicional, onde os custos dos materiais diretos e de mão-de-obra direta eram facilmente identificados aos produtos, quer no estágio de desenvolvimento ou no de processamento. Portanto, os concorrentes devem estar assumindo outras hipóteses a fim de alocar os custos indiretos aos produtos de alguma outra forma, baseados em um sistema de contabilidade mais moderno, o que justificaria os custos serem mais baixos. Peggy falou sobre o sistema atualmente utilizado, onde cada unidade de produto é custeada mediante a apropriação dos custos de materiais diretos e de mão-de-obra direta; o custo de material está baseado nos preços de aquisição, e o custo da mão-de obra está baseado numa taxa padrão de US$ 16 por hora. Quanto aos custos indiretos, estes são alocados aos produtos num processo de dois estágios. Primeiro, esses custos se atribuem ao departamento de produção. Depois, rateamos o total do custo indireto alocado ao departamento de produção, considerando como base de apropriação o custo de mão-de-obra direta. Cada US$ 1 de custo de mão-de-obra direta gera US$ 4,39 de custos indiretos que devem ser rateados aos produtos. Essa é uma maneira razoavelmente barata para alocar os custos indiretos, uma vez que precisam apontar o custo da mão-de-obra direta para prepararem a folha de pagamento da fábrica. Uma das alternativas propostas, seria abandonar toda a alocação do custo indireto. Esse custo seria lançado mensalmente e cobrado como despesas do período. E a rentabilidade dos produtos seria então apurada com base na margem de contribuição. Ainda 4 seriam necessários alguns ajustes ao fim de cada período ao fazerem o inventário, visando a declaração de imposto de renda e o fechamento de balanço para fins societários. Por fim, a controller citou o custeio baseado em atividades (ABC), onde toda alocação de custos indiretos tem um grau de arbitrariedade. John mostrou-se interessado neste método, pois segundo o mesmo durante um congresso sobre a “Excelência em manufatura” muitos gerentes que lá estavam pareceram bem entusiasmados com este método. A reunião foi finaliza com Roland Guidry, solicitando a Peggy que trabalhasse com John, afim de fazer um mapeamento, das atividades necessárias, para tentar identificar com precisão como os concorrentes conseguiam praticar esses preços, para uma discussão posterior sobre o caso. Local: Biblioteca virtual.
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