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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS AULA 3 (2ª PARTE) DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÃO: MÉTODO DE HUNTER Profº LUÍS FÁBIO DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER O dimensionamento das colunas deve seguir os mesmos passos realizados no dos ramais; Para as colunas iremos fazer algumas verificações para saber se o projeto atende às exigências da NBR 5626, no que se refere à velocidade máxima de escoamento da água e limites de pressão. ATENÇÃO: essas verificações podem (e devem) ser realizadas nos demais trechos, especialmente nos mais críticos!!! DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER De acordo com a norma: A velocidade máxima de escoamento da água na tubulação é de 3m/s; A pressão estática máxima deve ser de 40mca; A pressão mínima deve ser tal que permita o bom funcionamento dos aparelhos sanitários. PRESSÃO ESTÁTICA Pressão da água em repouso; Não deve ser muito alta para não provocar a ruptura da tubulação; Depende exclusivamente do nível da água em relação ao ponto de referência; É mais crítica no pavimento mais baixo (aquele mais distante do reservatório superior); Em geral é medida em mca (metro de coluna d’água) ou em KPa (Pascal) ou Kgf/cm²; Lembre-se: 1,0 mca = 10KPa = 0,102Kgf/cm² PRESSÃO ESTÁTICA Em edifícios altos (mais de 13 pavimentos), onde a pressão estática certamente ultrapassaria 40mca, deve-se utilizar algum recursos para reduzir a pressão: Uso de válvula redutora de pressão (VRP); Adoção de reservatório intermediário. PRESSÃO ESTÁTICA Caso de edifícios altos: instalação com válvula redutora de pressão. Fonte: www.novomilenio.inf.br Válvula redutora de pressão. Fonte: www.renatomassano.com.br PRESSÃO ESTÁTICA Instalação com válvula redutora de pressão. Fonte: www.novomilenio.inf.br PRESSÃO ESTÁTICA PRESSÃO DINÂMICA Pressão da água em movimento; Não pode ser muito baixa para permitir o bom funcionamento dos aparelhos sanitários (Tab. 1.10); Além do nível da água, depende também das condições de escoamento (principalmente da quantidade de desvios e da rugosidade da tubulação), ou seja, da perda de carga; É mais crítica no último pavimento (aquele mais próximo do reservatório superior). Medida nas mesmas unidades mca, KPa ou Kgf/cm²; PRESSÃO DINÂMICA PERDA DE CARGA É a perda de energia dinâmica que a água sofre durante o seu escoamento. Costumamos medi-la em mca. Pode ser de dois tipos: Perda de carga distribuída ou contínua – ocorre ao longo de todo o percurso devida ao atrito (rugosidade) que a parede da tubulação oferece. Nos tubos de PVC e cobre é menor do que nos tubos de aço galvanizado; Perda de carga localizada ou acidental – ocorre sempre que há mudança de direção, estreitamento da tubulação ou quando a água passa por uma válvula. PERDA DE CARGA Perda distribuída: escoamento em tubo liso, menor perda de carga. Perda distribuída: escoamento em tubo rugoso, maior perda de carga. Perda localizada: mudança de direção da tubulação. PRESSÃO DINÂMICA Deste modo, temos que assegurar que a água chegue ao ponto de utilização com pressão suficiente para o bom funcionamento dos aparelhos sanitários (conforme a Tab. 1.10), descontadas as perdas. Por outro lado, o fechamento das válvulas e registros não podem provocar sobrepressão excessiva na tubulação; A sobrepressão é ocasionada principalmente pelo fechamento brusco das válvulas e registros, fenômeno chamado de golpe de aríete; Ele causa ruído excessivo e, até mesmo, ruptura da tubulação. DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER Para dimensionar as colunas, além dos 4 passos vistos, devemos prosseguir com as etapas que seguem: 1. Verificar o peso relativo de cada aparelho pela tabela 1.5; 2. Somar os pesos dos aparelho situados a jusante do trecho que estamos dimensionando; 3. Calcular a vazão de cada trecho: Fórmula: ou Figura 1.5, onde se verifica também o diâmetro. 4. Verificar o diâmetro pela Figura 1.5. DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER 5. Verificar se a velocidade de escoamento no trecho atende ao limite estabelecido pela norma de 3m/s (Fig. 1.7); 6. Verificar a perda de carga no trecho (Fig. 1.7); 7. Verificar se a pressão se situa dentro dos limites estabelecidos por norma. DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER D IM E N S IO N A M E N T O D E C O L U N A S : M É T O D O D E H U N T E R D IM E N S IO N A M E N T O D E C O L U N A S : M É T O D O D E H U N T E R DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER T U B O S E C O N E X Õ E S : L IN H A S O L D Á V E L T U B O S E C O N E X Õ E S : L IN H A R O S C Á V E L DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER Exercício: Dimensionar a coluna de água fria AF1, que alimenta em cada pavimento um banheiro privativo com 1 vaso sanitário com válvula de descarga, 1 lavatório e 1 chuveiro elétrico. (Considerar pressão disponível em A de 2,5mca) DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS: MÉTODO DE HUNTER
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