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FORMULARIO DE FICHAMENTO DO ESTUDO DE CASO HARVARD FRAUDE CONTABIL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS EM ARQUITETURA E PROJETOS DE CLOUD COMPUTING
Fichamento de Estudo de Caso
Rafael Roberto de Araújo Silva
Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Excelência Empresarial,
 Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira
Ribeirão Preto 
2018
Estudo de Caso de Harvard: 
Fraude Contábil da WorldCom
KAPLAN, Robert S. e KIRON, David, Fraudes Contábeis nos sistemas de ações norte-americanos. Harvard Business School (2007).
O Estudo de caso traz uma série de fatos que os autores descreveram durante o texto, que nos trouxe uma visão total da empresa WorldCom.
A fala do início do texto que ex-procurador geral norte-americano Richard Thornburgh, resume bem o que levou a WorldCom a falência, [...”A WolrdCom não poderia ter fracassado como resultado das ações de apenas um número limitado de indivíduos. O que houve foi um imenso colapso do sistema de controles internos, governança corporativa e responsabilidade individual, todos trabalhando juntos para criar uma cultura na qual poucas pessoas assumiam responsabilidades até que fosse tarde demais..”] a transcrição do conteúdo em tópicos facilita a compreensão geral dos leitores na discussão que o texto aborda.
Em 21 de julho de 2002, o WorldCom Group, uma empresa de telecomunicações com faturamento superior a $30 bilhões, $104 bilhões em ativos e 60.000 funcionários, requereu proteção contra a falência.
Entre 1999 e 2002, a WorldCom superestimara seu lucro antes dos impostos em pelo menos $7 bilhões, um deliberado erro de cálculo que se tornou, naquela época, o maior da história. Em seguida, a empresa deu baixa em cerca de $82 bilhões (mais de 75%) de seus ativos. O estoque da WorldCom, antes avaliado em $180 bilhões, tornou-se quase sem valor. Dezessete mil funcionários perderam seus empregos; muitos deixaram a empresa com contas de aposentadorias irrisórias. A falência da empresa também prejudicou os serviços prestados pela WorldCom a 20 milhões de clientes de varejo, a contratos governamentais afetando 80 milhões de beneficiários da Seguridade Social, ao controle de tráfego aéreo para a Associação Federal de Aviação, ao gerenciamento de redes para Departamento de Defesa, e os serviços de longa distância para ambas as Casas do Congresso e para o Escritório Geral de Contabilidade.
Ebbers foi o escolhido entre os nove investidores da empresa a dirigir os negócios da gigante de Telecom, o mesmo não tinha experiência tecnológica do negócio e focou o crescimento da empresa em adquirir outras empresas do mesmo ramo.
Este crescimento desordenado na empresa sem princípios e análise das práticas de governança corporativa levaram a empresa a falência, pois não havia transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas. 
Em julho de 2000, quando o departamento de Justiça dos EUA se recusou a permitir a fusão entre a WorldCom e a Sprint, perceberam que as fusões não eram mais um meio viável para expandir o negócio.
A aquisição de várias empresas para compor o grupo WorldCom levaram a uma mistura grande de pessoas e cultura, e cada departamento administrativo da empresa ficava em um estado diferente. A falta de processos e procedimentos de política corporativa bem descrita, e recusa de Ebbers de criar um código de conduta, levaram a empresa a praticar atos de corrupção da WorldCom, conforme descreve os texto:[..."Um ex-gerente acrescentou: “Cada departamento tinha suas próprias regras e estilo de gerência. Ninguém falava a mesma língua..”].
A WolrdCom incentivou “uma atitude sistemática, conduzida de cima para baixo, de que os funcionários não deviam questionar seus superiores, e sim fazer simplesmente o que lhes fosse dito”.
O Objetivo de Ebbers era ser a ação número um em Wall Street, para isso ele e Sullivan pediam para a equipe fraudar os relatórios razão despesas, receitas (D/R), Yates, diretor da contabilidade foi coagido pelo gestor de internet para não mostrar os números contábeis aos auditores a essa altura os investidores eram enganados por funcionários que recebiam bonificações “propina” de Ebbers e Sullivan.
No primeiro trimestre de 2001, uma das táticas para conseguir manter a meta de relação D/R não estava mais disponível, assim Sullivan planejou uma solução criativa, mandando sua equipe identificar os custos do excesso de capacidade da rede, instruindo Myers e Yates a ordenar aos gerentes no departamento de Contabilidade Geral capitalizar $771 milhões de despesas com linhas não geradoras de receitas numa conta do ativo entregando a SEC (Securities and Exchande Comission) dos EUA números falsos de que a relação D\R da WolrdCom estava em 42% ao invés de 50%.
Outros dois gerentes da contabilidade que foram coagidos a reverterem as ações da WorldCom em alta na bolsa de valores foi Betty Vinson e Troy Normand, na qual fizeram mesmo não concordando e após a companhia reportar publicamente seus resultados, Vinson e Normand disseram à Yates que estavam planejando se demitir. 
Sullivan não medindo esforços em manter a empresa rentável assegurou que não estavam fazendo nada de ilegal e que assumiria toda a responsabilidade.
Em agosto de 2001, Cooper que dirigia o departamento de auditoria interna da empresa começou uma auditoria operacional de rotina nos gastos de capital, mas Sullivan pediu para restringir o escopo da investigação, mesmo assim a auditoria de Cooper revelou gastos corporativos de capital de $2.3 bilhões, esse número estava alto em relação ao que a rede telecomunicações inteira da companhia e pediu explicações sobre os gastos de projetos do Corporativo. Nesse ponto a auditoria interna começa a descobrir o que Sullivan havia escondido sobre as contas da WorldCom para auditoria interna e externa, e a omissão da auditoria externa da Arthur Andersen em realizar uma busca por irregularidades contábeis quando as demonstrações financeiras trimestrais da WorldCom reportaram indicadores financeiros estáveis durante um período de declínio na indústria das telecomunicações.
O Conselho de Administração não tinha contato sempre com Ebbers, Sullivan ou qualquer funcionário da WorldCom fora das reuniões do conselho ou comitês, apenas participavam de reuniões regulares programadas, realizadas de quatro ou seis vezes no ano, na qual Sullivan manipulava as informações relativas aos gastos de capital nessas reuniões.
Ebbers controlava diversos outros negócios não relacionados. Quando as ações da WorldCom começaram a cair, o mesmo precisou cobrir a diferença, mas para isso ele aprovou empréstimos e garantia da WorldCom para não ter que vender suas ações pessoais da WorldCom que foram descobertas pelo conselho.
De acordo com o comitê de investigação, o conselho da WorldCom estava distante e alheio ao funcionamento da empresa, não cumprindo com sua função. 
No início de junho de 2002, a equipe de auditoria interna de Cooper tinha encontrado $3 bilhões em despesas questionáveis. Cooper procurou Vinson, Yates, Myers para pedir explicações, na qual obteve algumas confissões.
Cooper e sua equipe de auditoria interna divulgaram seus resultados sobre os gastos de capital impróprios, levando a renúncia de Myers e demissão de Sullivan, após sua recusa em renunciar. 
As ações da WorldCom na Nadasq foram suspensas, a SEC moveu uma ação civil de fraude contra a WorldCom, iniciando investigações criminais sobre as atividades de Bernie Ebbers, Scott Sullivan, David Myers, Buford Yates, Betty Vinson e Troy Normand que posteriormente foram julgados.
A Arthur Andersen nunca foi chamada à responsabilidade sobre a auditoria na WorldCom, mas foi julgada e condenada por obstruir a justiça e pela destruição de documentos da Enron durante uma investigação federal levando ao fim das atividades da empresa.
 
	
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