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Moldagem de trabalho em PPR: particularidades e os extremos livres 
Casos de próteses dentossuportadas 
As PPRs de Classe III e a maioria das Classe IV de Kennedy possuem suporte dentário sendo, por este 
motivo, menos crítica para efeito de moldagem a diferença de resiliência que existe entre os dentes e a 
fibromucosa. 
Obviamente, quanto maior a fidelidade da moldagem, melhor adaptação da sela ao rebordo e melhor o 
suporte do aparelho. 
De maneira geral, as moldagens para prótese dentossuportadas são realizadas com moldeira de estoque 
e alginato, devido à maior facilidade de trabalho. Sempre deve ser feita a individualização da moldeira no 
palato e na região de fundo de saco, como na moldagem para modelo de estudo. 
Pode ser utilizada também a técnica da moldeira individual. 
Casos de prótese dentomucossuportadas 
A diferença na resiliência entre o dente e mucosa alveolar exige técnicas específicas para obtenção de 
modelos precisos. O objetivo principal da moldagem de casos de próteses dentomucossuportadas é 
relacionar os dentes à fibromucosa da forma mais passível possível. 
Atualmente, a técnica mais efetiva que proporciona estabilidade para a prótese e preservação da saúde 
dos tecidos é chamada técnica mucoestática (técnica de mínima pressão). Este método tem come objetivo 
registrar o tecido fibromucoso na sua posição estática, sem que ocorra nenhum deslocamento e nenhuma 
deformação. nv 
Moldagens mucoestáticas geram selas extremamente estáveis sob função e preservam a condição 
fisiológica do tecido. Existem duas técnicas de moldagem para casos de próteses dentomucossuportadas: 
confecção de uma moldeira total individual e a técnica do modelo partido de McCracken, ambas devem 
ser utilizadas tendo em mente a técnica de mínima pressão. 
Técnica da moldeira individual 
A. Indicações 
• Classes I e II de Kennedy mandibular 
• Todos os casos de próteses dentossuportadas 
• Todos os casos de próteses superiores 
Tem a vantagem de permitir um único modelo, tanto para a confecção da armação metálica como para 
sela plástica. 
A moldeira individual deve ser confeccionada sobre um modelo de estudo. Delimita-se a área chapeável 
e faz-se o alívio variável, de acordo com o material selecionado. Isola-se o modelo e confecciona-se a 
moldeira com resina acrílica autopolimerizável. Após a polimerização da resina, procede-se ao 
acabamento e polimento da moldeira. As bordas devem ser ajustadas na boca, evitando-se assim 
interferências em freio e bridas. Pequenas perfurações permitem o escoamento do material de 
moldagem. 
Técnica McCracken 
A. Indicações 
• Classes I e II inferiores de Kennedy 
Esta técnica tem como desvantagem maior complexidade clínica e laboratorial. Requer duas sessões 
clínicas de moldagem, sendo a primeira para armação metálica e a segunda para o tecido fibromucoso. 
A primeira sessão de moldagem é feita com alginato e individualização da moldeira na região desdentada, 
é feito como descrito na moldagem para o modelo de estudo. Deve expor de forma adequada a área 
chapeável para permitir a confecção da moldeira individual. Feita a prova da armação, realiza-se, com 
acrílico autopolimerizável, uma moldeira na área da extremidade livre, que une às retenções para a sela 
da armação metálica. Após a polimerização da resina, procede-se ao procedimento de acabamento e 
polimento. O selamento periférico é opcional. A seguir, a área desdentada é feita com pasta 
zincoeugenólica ou elastômero, repetindo os mesmos movimentos funcionais. 
No modelo onde foi feita a armação, a área desdentada será serrada a 1mm da face distal do último dente. 
Sobre o gesso onde houve recorte, fazem-se perfurações que servirão de retenção ao novo gesso a ser 
vazado. A separação molde-modelo será feita em água morna.

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