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Aulas 8 a 10

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Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Aula 8: Desenvolvimento Humano dos Sete aos Onze anos – Parte II
Objetivos
Compreender o desenvolvimento cognitivo da criança de 7 a 11 anos;
Identificar os estágios do pensamento;
Relacionar a aprendizagem e educação escolar.
Desenvolvimento Cognitivo
Nesta etapa da vida, as crianças fazem progressos constantes em suas habilidades de processar e de reter informações.
Compreendem mais sobre como a memória funciona, e esse conhecimento permite a ela utilizar estratégias ou planos deliberados para ajudá-las a lembrar.
Uma criança de 9 a 10 anos pensa de maneira diferente de um pré-escolar de 4 ou 5.
As crianças mais velhas sabem mais coisas e também usam a mente de modo muito mais eficaz quando precisam resolver um problema ou recordar um fragmento de informação.
Estágios do Pensamento
Segundo Piaget, por volta dos 5 anos, muitas crianças começam a mudar para o pensamento operacional concreto, quando podem utilizar operações mentais para resolver problemas concretos.
As crianças são capazes de pensar com lógica, porque podem levar múltiplos aspectos de uma situação em consideração. Entretanto, as crianças ainda são limitadas a pensar em situações reais no aqui e agora.
Nos estágios de operações concretas, as crianças podem realizar muitas tarefas em um nível mais elevado do que no estágio pré-operacional. Elas possuem uma melhor compreensão dos conceitos espaciais, de causalidade, de categorização, de conservação e de número.
Como a criança nesta idade pode compreender melhor as relações espaciais, é possível, por exemplo, confiar que elas saibam ir e voltar da escola.
Elas possuem uma ideia mais clara de distância entre um lugar e outro e de quanto tempo leva para chegar até lá, têm mais facilidade para se lembrar do trajeto e de seus pontos de referência.
Outro aspecto aperfeiçoado nesta idade é a capacidade de fazer julgamentos sobre causa e efeito. A consciência de quais variáveis têm efeito, entretanto, parece não ter relação com a consciência de quais não têm efeito.
Esses dois processos mentais desenvolvem-se separadamente à medida que a experiência ajuda as crianças a revisar suas teorias intuitivas sobre como as coisas funcionam.
Nesta idade a criança é capaz de compreender a categorização (A capacidade de categorização ajuda as crianças a pensar logicamente, o que é denominado, segundo Piaget, de raciocínio indutivo. ) através da seriação, da inferência transitiva e da inclusão de classe.
SERIAÇÃO	
É a capacidade de dispor objetos em uma série de acordo com uma de suas dimensões.
INFERÊNCIA TRANSITIVA	
É a capacidade de reconhecer uma relação entre dois objetos, conhecendo-se a relação entre cada um deles e um terceiro.
INCLUSÃO DE CLASSE	
É a capacidade de identificar a relação entre o todo e suas partes.
Outra capacidade importante nesta idade é a de resolver diversos tipos de problemas de conservação, ou seja, a criança pode encontrar as respostas mentalmente sem precisar medir ou pesar objetos.
Aos seis ou sete anos muitas crianças já sabem fazer contas mentalmente e também sabem contar adiante.
Por exemplo, para somar cinco e três, elas começam no cinco e então contam seis, sete e oito para acrescentar o três.
Entre os sete e onze anos, as crianças aprendem os princípios lógicos e os aplicam em situações concretas, isto é, situações que lidam com coisas visíveis, tangíveis e reais.
Segundo Piaget, existem duas estruturas lógicas que explicam o lugar do pensamento operacional concreto:
1 Identidade
É a ideia de que certas características de um objeto permanecem as mesmas ainda que outras características se modifiquem.
2 Reversibilidade
É a compreensão de que às vezes uma coisa que foi modificada pode voltar ao estado original revertendo-se o processo de mudança.
Aprendizagem e Educação Escolar
A criança em idade escolar é capaz de focalizar sua atenção, lembrar fatos inter-relacionados, dominar operações lógicas e utilizar vários códigos linguísticos.
Essa descrição é universal e ocorre com crianças entre os sete e os onze anos do mundo inteiro e desperta numerosos esforços dos adultos para treiná-las, educá-las e ensiná-las.
As técnicas de ensino variam muito, dos métodos estritos de preleção à educação aberta.
Atividade
Utilize os números para correlacionar os grupos de verbos às suas categorias de domínio cognitivo: 
a) Compreensão de que, às vezes, uma coisa que foi modificada pode voltar ao estado original revertendo-se o processo de mudança.
b) Ideia de que certas características de um objeto permanecem as mesmas, ainda que outras características não se modifiquem.
c) Capacidade de dispor objetos em uma série de acordo com uma de suas dimensões, como peso ou cor, por exemplo.
d) Capacidade de reconhecer uma relação entre dois objetos, conhecendo-se a relação entre cada um deles e um terceiro.
e) Capacidade de identificar a relação entre o todo e suas partes.
Desenvolvimento Psicossocial
As crianças em idade escolar desenvolvem uma visão multifacetada das interações sociais.
Ampliam, assim, sua esfera social, superando sua inabalável autossatisfação.
Erikson denomina esta fase de época de atividade e Freud vai afirmar ser a época das preocupações sexuais latentes.
Com isso, as crianças passam a ter cada vez mais ciência das diferenças e complexidade nas personalidades, motivações e emoções subjacentes ao comportamento dos outros, tornando-se cada vez mais capazes de se ajustarem a elas.
Por isso, também são capazes de se autoavaliarem comparando-se aos demais, desenvolvendo mais a autocritica e diminuindo muitas vezes a sua autoestima.
Segundo Erikson, um importante determinante da autoestima é a ideia de que as crianças têm sua capacidade para o trabalho produtivo.
A questão a ser resolvida na crise da terceira infância é de “produtividade versus inferioridade”.
A virtude que se desenvolve com a resolução desta crise é a competência, a ideia de si mesmo como capaz de dominar habilidades e de concluir tarefas.
O grupo de colegas
É na terceira infância que o grupo de amigos se revela.
Os grupos formam-se naturalmente entre crianças que moram perto uma das outras ou que frequentam a mesma escola.
As crianças que brincam juntas geralmente têm idades semelhantes.
Os grupos geralmente são só de meninos, ou só de meninas.
O grupo de colegas torna-se cada vez mais importante à medida que as crianças adquirem sua independência dos pais em muitos aspectos, passando a se tornar mais dependentes dos amigos em termos de ajuda, compartilha lealdade de interesses mútuos.
As crianças se beneficiam fazendo coisas com os amigos. Elas desenvolvem as habilidades necessárias para a sociabilidade e a intimidade, promovendo os relacionamentos e adquirindo um senso de afiliação.
São motivadas a realizar, além de adquirirem um senso de identidade. Também adquirem habilidades de liderança e de comunicação, de cooperação, de papéis e de regras.
Os pais continuam a influenciar as crianças, principalmente quando agravam ou apaziguam problemas na escola ou comunidade.
Um grupo de amigos também pode ter efeitos negativos.
Para ser parte de um grupo de amigos, uma criança deve aceitar seus valores e suas normas de comportamento – ainda que estes possam ser indesejáveis, as crianças podem não ter força para resistir.
Alguma medida de obediência aos padrões grupais é saudável.
Ela é inadequada quando se torna destrutiva ou quando estimula as crianças a agirem contra seu próprio juízo.
Conheça mais características das crianças dos sete aos onze anos:
01 - Nesta idade as crianças distinguem entre melhores amigos, bons amigos e amigos ocasionais baseadas na intimidade que possuem e em quanto tempo passam juntas.
As meninas preocupam-se menos em ter muitas amizades, privilegiam algumas amizades íntimas com as quais possam contar.
Os meninos têm mais amizades, mas estas amizades tendem a ser menos íntimas e carinhosas.
2- Mesmo crianças impopulares fazem amigos, mas em menor quantidadee, geralmente tendem a fazer amizade com crianças mais novas. 
A rejeição dos amigos e a falta deles nesta fase da vida podem influenciar a socialização a longo prazo.
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Aula 9: Desenvolvimento Biossocial na Adolescência
Objetivos
Compreender o desenvolvimento biossocial na adolescência;
Reconhecer o desenvolvimento corporal do adolescente;
Analisar os abusos na adolescência.
Adolescência
A adolescência é fase de transição da infância para a vida adulta e marca o início da puberdade, denominada por Piaget de Período das Operações Formais (Segundo Berger (2003), período mais desafiador para caracterizar e ser estudado.).
É um período acidentado, porém rápido. A adaptação às mudanças pode ser difícil e desgastante. Embora não devamos caracterizar esse período como sendo um período de problemas, todos os adolescentes passam por momentos de dificuldades, confusões, irritação e até depressão. Alguns cometem sérios deslizes em busca da maturidade. Mas essas mudanças que causam tantas dificuldades, também produzem entusiasmo, desafios e crescimentos.
“A adolescência, em todas as sociedades industriais e ao longo de todo este século, constitui um período da vida cheio de oportunidades e riscos.”
LEFFERT & PETERSEN, 1995. apud BERGER, 2003, p.244
E Berger (2003, p.244) complementa: “O risco é real, mas a maioria dos adolescentes aproveita a oportunidade”.
É bom lembrar que grande parte dos problemas na adolescência, são mais problemáticos para os adultos que convivem com os adolescentes, do que para eles em si.
As mudanças ocorridas no início da adolescência são universais, mas sua expressão varia de acordo com o gênero, genes, alimentação etc.
A puberdade é o período inicial da adolescência, de rápido desenvolvimento físico e sexual. A idade em que a puberdade começa pode ser influenciada pelo sexo, genes e tipo físico. As meninas e as crianças mais gordas atingem a puberdade antes dos meninos e das crianças mais magras.
A seguir, vamos ver as mudanças ocorridas nas meninas e nos meninos.
Nas meninas as mudanças mais significativas no período da puberdade são:
surto de crescimento;
crescimento dos seios;
aparecimento dos pelos pubianos;
crescimento na altura;
alargamento dos quadris;
primeiro ciclo menstrual.
Nos meninos as mudanças são:
aparecimento dos pelos pubianos;
crescimento dos testículos e do pênis;
primeira ejaculação;
surto de crescimento;
crescimento da barba;
engrossamento da voz.
A maturação sexual geralmente se conclui 3 ou 4 anos após o início da puberdade. Essas mudanças são provocadas por uma sequência invisível de produção de hormônios.
Alguns fatores interferem na produção de hormônios.
Genética
A influência genética é visível na menarca, que é o primeiro período menstrual das meninas (ocorre entre 9 e 18 anos), visto que a idade da menarca da filha está relacionada com a idade da menarca da mãe.
Físico
Os indivíduos mais baixos tendem a entrar na puberdade mais cedo. O início se correlaciona com o acúmulo de gordura em ambos os sexos, embora mais evidentes nas meninas.
Meninas com pouca gordura no corpo tendem a menstruarem mais tarde.
Estresse
Crianças sob estresse tendem a crescer mais lentamente.
Os homens e as mulheres adultas também são menos propensos a produzirem esperma vivo e óvulos férteis quando estão sob estresse.
Desenvolvimento corporal de um adolescente
O surto de crescimento é um salto súbito, desequilibrado e imprevisível no tamanho de quase todas as partes do corpo, que parte das extremidades para o centro.
Essas mudanças aumentam a resistência física, tornando possível aos adolescentes exercícios que exijam muito fôlego, como correr quilômetros ou dançar durante horas, sem descansar.
Isso exige dos educadores atenção e orientação aos adolescentes, para verificar se os exercícios físicos praticados por eles são apropriados ao peso, altura, a fim de evitar a exaustão e as lesões.
Essas mudanças orgânicas exigem aumento de sono, bem como modificar ciclos dia-noite. Muitos adolescentes sentem necessidade de dormir de dia e ficar acordados a noite.
Para alimentar o crescimento da puberdade, os adolescentes têm uma demanda nutricional aumentada em termos de vitaminas e minerais, além de calorias – mais do que em qualquer outro período da vida. Sal em excesso, pouco ferro e insuficiência de legumes e verduras são problemas comuns. (BERGER, 2003, p.260)
A adolescência é um período de muitas transformações.
A adolescência é um período saudável. Embora as doenças sejam raras, os adolescentes estão sujeitos a riscos de saúde de outras naturezas, tais como: doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce indesejada, suicídios, delinquências, sequelas de abuso sexual, consumo excessivo de álcool, fumo e outras drogas que inspiram cuidados e orientações dos educadores: pais e professores.
Os adolescentes são menos propensos a doenças respiratórias, por que o sistema linfático, que inclui as amígdalas e as adenoides, diminui de tamanho. Por outro lado as glândulas sebáceas, sudoríparas e odoríferas da pele tornam-se mais ativas, tendo como consequências a acne, a oleosidade do cabelo e o odor mais intensificado do corpo. O globo ocular se alonga, acarretando miopia em muitos adolescentes.
As rápidas mudanças corporais exigem combustível em forma de calorias, bem como vitaminas e minerais adicionais.
As mudanças fisiológicas da puberdade tornam inevitável uma revisão da imagem corporal dos adolescentes.
Os adolescentes precisam gostar do seu corpo.
Se ele tem uma autoimagem negativa pode ter um forte impacto na autoestima.
Em consequência desse intenso foco na aparência física, muitos adolescentes passam horas na frente do espelho, preocupando-se com seu penteado, a forma do rosto, o jeito da roupa etc.
É evidente que a maneira como um determinado adolescente responde às mudanças no seu corpo depende de muitas coisas, inclusive do conhecimento do que está acontecendo; de conversar com os pais e com os colegas sobre puberdade; do ritmo do amadurecimento sexual em relação a outros do grupo de colegas; e dos valores culturais mais amplos no que diz respeito à maturação sexual. Em algumas culturas, por exemplo, a menstruação é anunciada, com rituais elaborados, quando a jovem entra na vida adulta. (...) ”
BERGER, 2003, p.251
Abuso na adolescência
No momento em que a criança está confortável com as mudanças físicas da puberdade e seu impacto psicológico, o abuso sexual na adolescência pode ser danoso. Seus efeitos dependem muito da natureza do abuso.
O adolescente sexualmente molestado pode se tornar deprimido, viciado em drogas ou agressor sexual, também.
O uso abusivo de álcool, fumo e outras drogas é capaz de prejudicar o bem estar do usuário, em termos biológicos ou psicossociais.
O vício em drogas ocorre quando a pessoa deseja uma quantidade maior de uma droga para se sentir física ou psicologicamente bem.
O vício e o uso em excesso trazem muitas complicações, inclusive a morte. O uso ou a experimentação de drogas ocorre com a maior parte dos adolescentes, e quase todos eles sabem como obter cigarro, bebida alcoólica e outras drogas.
O uso ou a experimentação de drogas ocorre com a maioria dos adolescentes, e quase todos eles sabem como obter cigarro, bebida alcoólica e outras drogas. (...) O vício, principalmente em cigarros, é um risco que parece ser subestimado pela sociedade e pelos próprios adolescentes. Não obstante, leis, lembranças e atitudes podem e têm se modificado de geração em geração, de modo que o uso de drogas pela corte seguinte pode ser significativamente reduzido ou aumentado, dependendo do contexto social.”
BERGER, 2003, p.260
Ao final dessas reflexões, concluímos, que há grande necessidade de educação, conselho e orientação aos jovens em relação à sua saúde que afetam o desenvolvimento da maturidade.
Os pais, educadores e profissionais da área da saúde devem estar preparados para informar, educar, auxiliar em açõesde prevenção a problemas comuns tais como: gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis, aborto, abuso sexual, suicídio, entre outros.
Atividades
1. Complete as lacunas.
A é a fase de transição da infância para a vida adulta e marca o início da 
digite a resposta.
O surto de é um salto súbito, desequilibrado e imprevisível no tamanho de quase todas as partes do corpo, que parte das extremidades para o centro.
É preciso estar atento quando o adolescente apresenta transtorno de humor, pois isso pode acarretar em 
O uso ou a experimentação de ocorre com a maior parte dos adolescentes.
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Aula 10: Adolescência e o Desenvolvimento Cognitivo e Psicossocial
Objetivos
Reconhecer o pensamento adolescente e o modelo de educação favorecedora do seu desenvolvimento;
Identificar as principais características do desenvolvimento psicossocial;
Analisar o papel da família e do grupo de amigos.
Mudanças e desenvolvimento na adolescência
O desenvolvimento cognitivo dos adolescentes varia. Muitos adolescentes são egocêntricos, enquanto outros raciocinam lógica, hipotética e teoricamente.
As mudanças psicossociais são significativas também, já que os adolescentes desenvolvem suas próprias identidades, escolhendo os inúmeros caminhos sexuais, morais, políticos e educacionais.
Embora haja diferenças nos contextos sociais e culturais dos adolescentes, todos eles se deparam com os mesmos desafios desenvolvimentais:
Eles precisam se adaptar ao tamanho e forma do corpo que se modifica.
Precisam também se adaptar ao despertar da sexualidade e as novas maneiras de pensar.
Todas as habilidades básicas de raciocínio, de aprendizagem e memória continuam a progredir na adolescência. Veja algumas delas a seguir:
A -Desenvolvem-se a atenção seletiva, a capacidade de memória e a base de conhecimentos aumenta conceitos aos já existentes, possibilitando ao adolescente investigar novas ideias.
B -O vocabulário aumenta e passa a compreender melhor as sutilezas da gramática. Novas capacidades intelectuais surgem.
O pensamento operacional formal tratado por Piaget, em sua teoria do desenvolvimento, dá origem a uma combinação de fatores maturacionais e da experiência.
Com o aperfeiçoamento da memória e processamento cognitivo eleva o nível de cognição. Isso caracteriza que o seu pensamento é a capacidade de raciocinar na possibilidade e não apenas na realidade, fazendo com que o adolescente comece a pensar soluções possíveis aos problemas até definir a solução real.
A criatividade atinge a maturidade em relação aos demais estágios. Isto acontece porque as imagens são elaboradas, reelaboradas e combinadas mentalmente, sem deixar de serem confrontadas com uma realidade objetiva, claramente delineada pelo adolescente.
Assim o adolescente apresenta capacidade de pensamento hipotético, que envolve raciocínio sobre proposições que podem ou não, refletir a realidade.
Reflexões provocadoras, por parte do adolescente, pode levá-lo a pensamentos novos, às vezes assustadores. Ele passa a analisar a vida, a religião, a Deus, a moral, a educação, os valores, os pais, e até a si próprio. Adquire capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios, desenvolvendo a autonomia.
Essa capacidade de pensar em termos de possibilidades permite que os adolescentes fantasiem, especulem e formulem hipóteses mais rapidamente e em uma escala mais global do que as crianças que ainda estão presas à realidade tangível do aqui-e- agora. Os adolescentes podem, e o fazem, libertar-se do raciocínio rasteiro e tradicional da criança, elevando-se às ideias contraditórias e aos sonhos etéreos distantes do saber convencional.”
BERGER, 2003, p.262.
As crianças utilizam um raciocínio que parte do particular para o geral, denominado raciocínio indutivo.
Já os adolescentes, à medida que desenvolvem a capacidade de raciocínio hipotético se tornam capazes de raciocínio dedutivo, ou seja, partem de uma premissa genérica ou de uma teoria, raciocina através de uma ou mais etapas lógicas para chegar a uma conclusão específica e depois testa a validade de sua conclusão.
A dedução e o raciocínio partem do geral para o particular.
É capaz de raciocínio científico e de lógica formal e pode aceitar a forma de um argumento, embora deixe de lado seu conteúdo concreto, de onde se origina o termo "operações formais".
Que tipo de escola estimularia mais o crescimento intelectual dos adolescentes?
É necessário superar as exigências comportamentais rígidas, a competição intensa e atenção e procedimentos menos individualistas, pois estas características impedem o ajuste adequado entre as características do adolescente e a estrutura da escola.
A cultura e o contexto da escola podem dar suporte ao aprendizado dos adolescentes. As escolas que buscam uma aprendizagem cooperativa contribuem mais para o crescimento acadêmico de seus alunos.
O adolescente está preparado para tomar decisões como preparo para a vida adulta? Escolha da profissão? Escolha de parceiros para iniciar sua atividade sexual?
Fatores cognitivos e motivacionais podem tornar difícil para os adolescentes fazerem julgamento criterioso nas suas escolhas existenciais.
O contexto social e o apoio dos educadores podem ser fatores preponderantes para essas escolhas serem mais acertadas.
Contribuir para que o adolescente possa construir um projeto de vida é fundamental, para nortear o adolescente em sua adaptação ativa da realidade, que ocorre através de sua inserção no mundo do trabalho ou na preparação para ele, bem como no mundo social em geral.
O projeto de vida traduz sonhos, viabilizando possibilidades da realidade, pois dá oportunidade ao adolescente de pensar o que quer, como quer, e os seus passos de viabilização.
Os passos que precisa dar na direção de seus sonhos, nos diferentes campos:
Pessoal Profissional Cidadão
Assim, ele poderá escolher melhor a profissão, suas relações pessoais e sexuais, reduzindo as incidências de atividades sexuais prematuras, comportamentos sexuais de risco, gravidez indesejada, frustrações profissionais, entre outros.
É importante que, associado ao projeto, ele tenha a orientação dos pais e educadores, que precisam estar sempre presentes e comprometidos com o desenvolvimento saudável do adolescente.
“(...) quando ocorre um equilíbrio entre o real e os ideais dos indivíduos, isto é, de revolucionário no plano das ideias, ele se torna transformador, no plano da ação.”
BOCK & FURTADO & TEIXEIRA, 2001, p. 106-7
O desenvolvimento psicossocial se traduz na busca do autoconhecimento, de respostas à pergunta:
“Quem sou eu?”
E todas as mudanças que desafia o adolescente a encontrar sua identidade, sua autodefinição, alinhando a emoção, o pensamento e o comportamento.
Muitas vezes sob a pressão para resolver a crise de identidade em vez de explorar papéis alternativos, antecipam suas opções adotando valores de outrem. Outros podem assumir uma identidade negativa, desafiando as expectativas da família e comunidade.
Segundo Erickson (apud BERGER, 2003), essa busca da identidade que ele denomina identidade e confusão de papéis, leva a principal crise da adolescência, onde o adolescente luta para conciliar “um sentimento consciente de exclusividade individual” com o “esforço inconsciente por uma continuidade da experiência e solidariedade com os ideais de um grupo”.
Influências na adolescência
Os pais têm uma influência sobre os adolescentes, embora possam surgir conflitos nos relacionamentos por pequenos desentendimentos sobre coisas como roupa, comportamento, comunicação, apoio, controle etc.
O grupo de colegas é uma fonte de informações e incentivo. Embora a pressão do grupo possa levar os adolescentes a se envolver com problemas, sua influência muitas vezes é construtiva.
Além do suicídio, um outro problemaque podemos identificar entre os adolescentes é a violação da lei.
Na escola cabe ao educador também investigar o envolvimento dos adolescentes com bullying (Comportamento altamente destrutivo de pequenos grupos de crianças, dirigido (na maioria dos casos) contra uma única criança. São formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. )
Segundo Berger (2003), a prevenção da criminalidade na adolescência inclui a identificação de crianças em risco, que tem poucos amigos, consomem drogas precocemente, são tiranas, maltratadas ou negligenciadas.
Assim, se uma boa educação de base se estabelecer, a maioria dos adolescentes estarão adequadamente preparados para a vida adulta tão esperada, onde a complexidade e a diversidade fazem parte das suas vidas, na busca de duas necessidades básicas: a intimidade (Amizades e relacionamentos amorosos.) e a produtividade trabalho e parentalidade (Satisfação que os pais experimentam e dependem em parte do desenvolvimento dos filhos. ) 
Atividade
1. Correlacione:
 1- Adolescente 2- Criança 3- Bullyng 4-Psicossocial 5- Pais
a) Desenvolvimento que traduz na busca do autoconhecimento e todas as mudanças que desafia o adolescente a encontrar sua identidade, sua autodefinição, alinhando a emoção, o pensamento e o comportamento.
b) Utiliza-se de um raciocínio que parte do particular para o geral, denominado raciocínio indutivo.
c) Têm influência sobre os adolescentes, embora possam surgir conflitos nos relacionamentos por pequenos desentendimentos.
d) Termo utilizado para descrever todas as formas de atitudes agressivas intencionais e recorrentes praticadas, sem uma motivação evidente, por crianças e adolescentes.
e) Precisam se adaptar ao tamanho e forma do corpo que se modifica, ao despertar da sexualidade e as novas maneiras de pensar.

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