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SEMANA 03 AULA 09 – ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO – PARTE 3 Esta aula apresenta ideias do filósofo brasileiro Antônio Joaquim Severino Fig1 – Princípios da Teoria de Severino Se r H u m an o s e co n st it u i / se r ea liz a at ra vé s d e r el aç õ es produtivas sociais simbólicas Esfera das relações produtivas Esfera das relações sociais Fig.2 – Relações sociais As inter-relações geram “coeficiente de poder” GRANDE RISCO: DOMINAÇÃO Relações Produtivas Participação de maneira: Consciente Digna Satisfatória Direito ao trabalho digno Relações Produtivas não dignas EXPLORAÇÃO Escravidão Situação “alienada” – em outra, que não seja a que convém Relações sociais CULTURA Esfera das relações simbólicas Fig. 3 – Bens simbólicos Elementos importantes para a constituição humana Conjunto desses bens: CULTURA SIMBÓLICA, ou simplesmente CULTURA Todos devem ter acesso a estes bens e devem desenvolver em si mesmos a capacidade para produzi-los A educação que deve oferecer este acesso desde o mais cedo possível a todas as crianças e jovens. GRANDE RISCO: IDEOLOGIZAÇÃO (processo de “cooptação” das pessoas pela ideologia dominante em determinada sociedade) Se os seres humanos realizam-se por completo nas três esferas de relações apresentadas pelo autor, que conteúdos educacionais devem ser oferecidos às crianças e jovens para que se desenvolvam plenamente como seres humanos? Religião Teatro Literatura Dança Valores Éticos e Morais Valores Estéticos Folclore Música e Arte Conhecimento Mitos Idéias Para responder essa questão surgem outras: Uma boa escola deveria garantir acesso às diversas produções artísticas e ao “fazer arte”, além de acesso a conhecimentos? Por quê? Como entender a necessidade de acesso a valores e, em especial, acesso a valores morais? Como pensar a denominada educação moral? Uma boa escola deveria oferecer alguns recursos para que seus alunos pudessem se preparar, também, para o trabalho? Para qual trabalho? Cabe à escola oferecer preparo técnico profissional, ou cabe-lhe oferecer recursos básicos que apoiem uma formação para o trabalho? Como entender os três riscos sérios (exploração, dominação e ideologização) que as relações produtivas, sociais e simbólicas carregam? Como você agiria para neutralizar estes riscos nas relações nas quais seus alunos estão (ou estarão) envolvidos? É possível esperar que um ser humano que é sempre explorado, dominado e ideologizado seja um “bom sócio” na sociedade? Que é ser “um bom sócio”? Ou um bom parceiro na vida social? E ainda uma questão chave: QUE SERES HUMANOS QUEREMOS SER E QUE SERES HUMANOS GOSTARÍAMOS QUE AS PESSOAS, A QUEM QUEREMOS BEM, FOSSEM? O QUE É MESMO UM SER HUMANO? O QUE É UM SER HUMANO BOM? AULA 10 – ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO – PARTE 3 O QUE É MESMO UM SER HUMANO? O QUE É UM SER HUMANO BOM? SÓFOCLES Descreve todas as características distintivas da espécie humana: capacidade técnica de controlar as forças naturais colocando-as a nosso serviço habilidade para caçar ou domesticar a maioria dos outros seres vivos posse da linguagem e do pensamento racional engenho para se guardar das inclemências climáticas previsão do futuro e suas ameaças acura de muitas doenças faculdade de utilizar bem ou mal tantas destrezas ANTÔNIO GRAMSCI Fig1 – Conexão de Idéias do texto de Gramsci EDGAR MORIN FIG2 – COMPLEXIDADE DO SER HUMANO PARA EDGAR MORIN Fig.3 – Homem é constituído por uma parte racional e outra não racional e o resultado pode ser bom ou ruim, dependendo da composição da somatória Para Morin, não haverá nunca uma “vitória” da racionalidade, mas ela deve preponderar como guiadora da realização humana. Para Morin, como para Kant, como para muitos pensadores, não é nada fácil entender e compreender o ser humano. E não é nada fácil ser um ser humano bom. Mas, o que seria ser um ser humano bom? Sapiens (Racional) Demens (Irracional) Humano AULA 11 – TEORIA DO CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO QUESTÃO DE FUNDO: O QUE É CONHECIMENTO? E CONHECIMENTO VERDADEIRO? ELE É NECESSÁRIO PARA A VIDA HUMANA? O que é o Conhecimento? “É processo de apropriação mental que o homem realiza face ao mundo de que faz parte, na tentativa de elaborar explicações que lhe indiquem, em última instância, o que é tudo.” LORIERI Primeiro problema do conhecimento APARÊNCIA X ESSÊNCIA Aquilo que nós vemos nem sempre são o que é! Fig.4 – Busca pelo conhecimento do que realmente são as coisas O que as coisas são? Caminhada mental Pelo conhecimento O que realmente são O mito da Caverna de Platão Fig.5 –Ilustração em quadrinhos do Mito da Caverna – Mauricio de Souza Fig.5 – Análise da alegoria da caverna Segundo problema do conhecimento Há diferentes formas de conhecer o mundo (mito, religiões, senso comum, arte ciência, filosofia) - Senso comum Fig. 7 – Fórmula do senso comum Nascido no dia-dia Hábitos, tradições culturais Apreensão superficial Conhecimento acrítico - Ciência Fig.8 – A ciência como Leis Metódica Organizada Descobrir a essência (leis, relação causa-efeito) - Senso Comum x Ciência - Conhecimento Filosófico Fig 9 – Características do Conhecimento Filosófico - Conhecimento científico x filosófico AULA 12 – A RELAÇÃO SUJEITO X OBJETO NO PROCESSO DO CONHECIMENTO Epistemologia Fig10 – Representação do conceito de epistemologia A razão é inata (nasce com o ser humano) ou adquirida? Epistemologia popular Inatismo: atributos e conhecimentos humanos antecedem a experiência; características pré-existentes, inatas Fig.11 – Inatismo Empirismo: o homem, seus atributos e comportamentos são produto da ação do ambiente sobre ele. Fig.12 – Empirismo Interacionismo: o homem, seus atributos e comportamentos são resultados da relação permanente do sujeito com sua realidade concreta. Fig. 13 – Interacionismo Relação Sujeito x Objeto Sujeito que conhece (cognoscente) Objeto (cognoscível) Fig.14 – Relação sujeito x objeto Fig. 15 – Quadro comparativo das diferentes perspectivas do conhecimento Fig.16 – Teorias do conhecimento e seus representantes Fig.17 – Mapa conceitual da Epistemologia
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