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2ª lei de Mendel 3º ano

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Prof. Caique Barbosa 
1ª lei de Mendel: 
MONOIBRIDISMO 
 Introdução 
 O trabalho de Mendel seguia sempre o mesmo esquema. 
Primeiro selecionava duas linhagens puras apresentando 
variedades diferentes para determinada característica e cruzava-
as por polinização manual. 
Sendo que as plantas na polinização constituem a geração 
parental (P), os descendentes no cruzamento a primeira 
geração filial (F1), deixando as plantas da geração F1 se 
reproduzirem por auto fecundação, era obtida a segunda 
geração filial (F2). 
 
Mendel nas suas observação percebeu que em todos os 
cruzamentos a distribuição das características entre os descendentes 
em F2 obedecia a proporção 3:1, Mendel chegou as seguintes 
conclusões. 
1) As características hereditárias seriam transmitidas por unidades 
ou fatores, que passariam inalterados de uma geração a outra; 
2) Cada característica seria determinada por um par de fatores; 
3) Cada célula reprodutiva transporta apenas um fator de cada par, 
e cada um dos pais contribuiria com um dos fatores 
hereditários; 
4) Os dois fatores de um par poderiam manifestar-se 
diferentemente, sendo um dominante, capaz de mascarar a 
expressão do outro, denominado recessivo, o qual só se 
manifesta quando em dose dupla. 
 
Conclusões: 
As conclusões de Mendel permitiram a formação da primeira 
lei de Mendel ou lei da pureza dos gametas, segundo a qual cada 
característica é condicionada por um par de fatores ou de genes 
alelos, que se separam nos gametas, uma vez que eles são 
células haploides. 
Importante lembrar: 
 
Mendel sempre estudava uma característica por vez; 
Que o conjunto dos genes de um organismo forma o seu 
genótipo; 
 E a aparência que ele manifesta constitui o seu fenótipo. 
Os casos que envolvem a transmissão de um único par de 
genes constituem o exemplo de monoibridismo. 
 
Segunda lei de Mendel: 
Diibridismo 
Prof. Caique Barbosa. 
Lei da independência dos caracteres. 
 
Outro fator analisado por Mendel foi a 
transmissão simultânea de duas características, 
como a cor e o aspecto dos grãos de ervilha, 
ou a cor e o tipo de implantação das flores. 
Ele observou que a distribuição dos 
FENÓTIPOS, em F2, ocorria sempre nas 
mesmas proporções, isto é, para cada 16 
ervilhas apareciam sempre 4 fenótipos 
diferentes na proporção de 9:3:3:1. 
Esquema do cruzamento de ervilhas amarelas e lisas com 
ervilhas verdes e rugosas. 
P Ervilhas amarelas lisas X Ervilhas verdes rugosas 
AALL aall 
AL al 
AaLl 
G 
Ervilhas amarelas lisas 
F1 
F1 X F1 
Ervilhas amarelas lisas 
AaLl AaLl 
Ervilhas amarelas lisas 
X 
AL Al aL al aL Al AL al G 
F2 A_L_ A_ll aaL_ aall 
Vamos ver a seguir, as possibilidades de formação e 
recombinação dos gametas e os genótipos e fenótipos 
resultantes. 
L l 
A AL Al 
a aL al 
 Formação dos gametas: 
AL Al aL al 
AL AALL AALl AaLL AaLl 
Al AALl AAll AaLl Aall 
aL AaLL AaLl aaLL aaLl 
al AaLl Aall aaLl aall 
 Recombinação dos gametas e os genótipos formados:

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