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Patologias Humanas - hipertensão arterial

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Patologias Humanas
Profª: Enfª Jade Albuquerque
Patologias Humanas
As patologias podem ser causadas por diversos organismos, tais como vírus, bactérias, protozoários, fungos, helmintos e até mesmo disfunções metabólicas do nosso organismo.
 PATOLOGIA
É a ciência que estuda as alterações biológicas anormais das células que causam as doenças.
Patologias Humanas
OBS: É função da patologia estudar como ocorre as doenças, mas não é sua função trata-las!
A.C. 
As doenças eram diagnosticadas pelo desequilíbrio do fluido vital.
Fluido Vital = Humores
Acredita-se que só ficava doente quando a pessoa fez algo de errado e os Deuses castigavam com a Doença.
Patologias Humanas
Séc. XV – XVI
Séc. XVI – XVIII 
Com o avanço da fisiologia começa-se a entender as alterações anormais do corpo.
Estudo dos corpos mortos
Enfatiza a análise dos tecidos e alterações morfológicas teciduais causadas pelas doenças.
Avanço da tecnologia e Dissecação dos corpos
Patologias Humanas
Séc. XIX
Rudolph Virchow propõe a teoria de que todas as doenças tem origem celular.
Patologia Geral
Patologia Específica
Estuda as alterações patológicas gerais que ocorrem nas células
Estuda as alterações patológicas que ocorrem em órgãose tecidos.
Patologias Humanas
Aspectos das Doenças:
Aspectos Gerais
Etiologia
Patogenia
Alterações Morfológicas
Significado Clínico
Órgão
Normal
Doente
Funções Fisiológicas
Funções Alteradas
O que causa a alteração? Quais alterações morfológicas?
Quais eventos ocorrem? Quais consequências disto?
Aspectos da doença
Patologias Humanas
Aspectos das Doenças:
Aspectos Gerais
Etiologia
Patogenia
Alterações Morfológicas
Significado Clínico
É o conceito que verifica o motivo pelo o qual determinada doença foi causada.
Genética ou Intrínseca
Adquirida – Nutricional, Infecciosa, etc...
Ex: Anemia Falciforme
Ex: Escorbuto – Deficiência de vitamina C.
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Patologias Humanas
Aspectos das Doenças:
Aspectos Gerais
Etiologia
Patogenia
Alterações Morfológicas
Significado Clínico
É a sequência de eventos que ocorre em resposta ao organismo aos agentes etiológicos.
Ex.: Tuberculose
Início: Multiplicação dos bacilos nos alvéolos.
1 a 2 semanas – ativação do sistema imune.
Progressão: Lesão tecidual. * Reparo; *Cura
Patologias Humanas
Aspectos das Doenças:
Aspectos Gerais
Etiologia
Patogenia
Alterações Morfológicas
Significado Clínico
Referem-se às alterações estruturais nas células e tecidos que são característicos da doença e que levam ao diagnósticos.
Ex.: Necrose tecidual (tuberculose)
Identificação e tratamento futuro das doenças.
Patologias Humanas
Aspectos das Doenças:
Aspectos Gerais
Etiologia
Patogenia
Alterações Morfológicas
Significado Clínico
São as características de sinais e sintomas apresentados pelo indivíduo no decorrer da doença.
Ex.: Tuberculose – Tosse com secreção; Febre ao fim da tarde; sudorese noturna; perda de apetite, etc...
OBS: Muitas doenças apresentam significado clínico semelhante e outras apresentam significado clínico em condições já avançadas da doença.
Patologias Humanas
As patologias podem surgir em todos os sistemas do indivíduo, sejam eles, endócrino, muscular, esquelético, linfático, cardíaco, neurológico, reprodutor, respiratório, digestório...
Muitas delas podem aparecer de forma crônica ou aguda.
Algumas patologias são curadas.
Outras precisam que o indivíduo fique em tratamento.
Outras ocasionam problemas graves como o câncer.
E muitas outras levam o indivíduo a óbito.
Patologias Humanas
Neoplasia (neo = novo + plasia = formação)
Designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular.
Patologias Humanas
Classificação
Benignas
velocidade e crescimento: lento
forma de crescimento: expansivo
crescimento à distância (metástase): ausente
Malignas
velocidade e crescimento: rápido
forma de crescimento: expansivo e infiltrado
crescimento à distância (metástase): presente
Patologias
A palavra doença vem do termo em latim dolentia que significa “sentir ou causar dor, afligir-se, amargurar-se”. Várias são as definições para esse termo, mas especialistas consideram as doenças como manifestações patológicas que se apresentam em nosso organismo. Elas estão sempre associadas a sintomas específicos, levando o indivíduo que as apresenta a se privar de prazeres físicos, emocionais e mentais.
Patologias
A OMS classifica doença como a ausência de saúde e disponibiliza para a sociedade a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, designada pela sigla CID. No CID temos acesso à classificação das doenças e à grande variedade de sinais, sintomas, aspectos normais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos e doenças.
Patologias
Segundo a OMS, são consideradas doenças:
Doenças infecciosas e parasitárias;
Neoplasmas (tumores);
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários;
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;
Transtornos mentais e comportamentais;
Doenças do sistema nervoso;
Doenças dos olhos e anexos;
Doenças do ouvido e da apófise mastoide;
Doenças do aparelho circulatório;
Doenças do aparelho respiratório;
Doenças do aparelho digestivo;
Doenças da pele e do tecido subcutâneo;
Patologias
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo;
Doenças do aparelho geniturinário;
Gravidez, parto e puerpério;
Algumas afecções originadas no período perinatal;
Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas;
Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados;
Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas;
Causas externas de mobilidade e de mortalidade.
Hipertensão Arterial Sistêmica
É uma doença multifatorial; Sistêmica (afeta todo o corpo) e Crônica.
22% da população brasileira acima de vinte anos.
80% dos casos de acidente cérebro vascular.
60% dos casos de infarto agudo do miocárdio.
40% das aposentadorias precoces.
Custo de 475 milhões de reais gastos com 1,1 milhão de internações por ano.
Hipertensão Arterial Sistêmica
É um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos.
Hipertensão Arterial Sistêmica
COMO OCORRE?
BOMBEIA
PARA
Esse bombeamento de Sangue se dá através de tubos chamados Artérias. O fato de ser empurrado contra a parede dos vasos sanguíneos causa uma pressão a qual denominamos de pressão arterial.
Hipertensão Arterial Sistêmica
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg). Associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais
Hipertensão Arterial Sistêmica
Determinada pelo volume de sangue que sai do coração e pela resistência que o sangue encontra para circular no corpo.
Pode ser modificada pela variação do volume do sangue ou viscosidade, frequência cardíaca e elasticidade dos vasos.
Reguladas por estímulos hormonais e nervosos.
Fatores que Favorecem à Hipertensão
História familiar
Idade
Raça
Alimentação
Obesidade
Diabetes
Alcoolismo 
Sedentarismo
Tabagismo
Hipertensão Arterial Sistêmica
Sintomatologia
A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como
dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a miocardiopatia e a insuficiência cardíaca. 
Acidente vascular cerebral (AVC). 
Insuficiência renal.
Diminuição da visão e problemas na retina.
Consequências
VALE RESSALTAR QUE: Entre os gêneros a prevalência é maior nos homens (38%), do que nas mulheres (32%).
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistêmica
Prevenção e Controle
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
Hipertensão Arterial Sistêmica
Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
Não abusar do sal.
Praticar atividade física regular;
Aproveitar momentos de lazer;
Abandonar o fumo;
Moderar o consumo de álcool;
Evitar alimentos gordurosos;
Controlar o diabetes;
E evitar o estresse.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Tratamento Farmacológico
Agentes anti-hipertensivos
 Os agentes anti-hipertensivos exercem sua ação terapêutica através de distintos mecanismos que interferem na fisiopatologia da hipertensão arterial. Divididos em cinco classes:
 
Diuréticos
Inibidores adrenérgicos
Vasodilatadores diretos
Antagonistas do sistema renina-angiotensina
Bloqueadores dos canais de cálcio.
Diminui a pressão
Vasoconstritor
Tratamento de doenças Cardiovasculares
Hipertensão Arterial Sistêmica
A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como:
 Doença cerebrovascular
Doença arterial coronariana
Insuficiência cardíaca
Doença renal crônica
Doença arterial periférica
Alteração dos níveis de colesterol total e frações e triglicérides
Diabetes melitos
História familiar prematura de doença cardiovascular homens: <55 anos e mulheres <65 anos.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Classificação da pressão arterial em adulto
INDICATIVO
VALORES
Normal
120 x 80 mmHg
Pré-hipertensão
120– 139 x 80 – 89 mmHg
Hipertensão
Estágio1
140 – 159 x 90 – 99 mmHg
Estágio 2
> 160 x 100 mmHg
Estágio3
>180 x 110 mmHg
Hipertensão Arterial Sistêmica
COMO AFERIR?
1) Explicar o procedimento para o paciente.
2) Certificar-se que o paciente: não está de bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas ou café e nem fumou até 30 minutos antes.
3) Certificar-se que o esfigmomanômetro registra corretamente o zero da escala, seja no modelo aneroide ou no de coluna de mercúrio.
4) Localizar a artéria braquial por palpação.
5) Liberar o braço de roupas que o comprimam.
Hipertensão Arterial Sistêmica
6) Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa inflável sobre a artéria braquial.
7) Observar a largura do manguito e medir a circunferência do braço do paciente, utilizando o manguito de largura apropriado ou aplicando os valores da tabela, sempre registrando que tipo de correção foi feita.
Obs: A circunferência do braço deve ser medida na altura do 1/3 médio do braço não dominante, em repouso, apoiado e semi-fletido, com o paciente sentado.
Hipertensão Arterial Sistêmica
8) Manter o braço do paciente na altura do coração.
9) Método palpatório: palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para estimar a pressão sistólica (PAS), desinsuflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
10) Método auscultatório: Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, sem compressão excessiva.
11) Solicitar o paciente que não fale durante o procedimento.
Hipertensão Arterial Sistêmica
12) Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg até o nível estimado da pressão sistólica pela palpação.
13) Desinflar com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto, e permitindo a leitura precisa da pressão arterial.
14) Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som.
Hipertensão Arterial Sistêmica
15) Determinar a pressão diastólica (PAD) no momento do desaparecimento do som. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois desinflar completamente e rápido. Obs: se os batimentos persistirem até zero, considere a PAD no abafamento do som.
16) Registrar os valores da PAS e PAD obtida na escala que varia de 2 em 2 mmHg, EVITANDO arredondar para valores terminados em zero ou cinco.
17) Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
Hipertensão Arterial Sistêmica
18) Na primeira avaliação as medições devem ser feitas em ambos os membros superiores e em pelo menos duas posições (sentada e deitada).
19) Em cada consulta deverão ser realizadas no mínimo duas medidas no mesmo braço, procurando obter diferenças inferiores a 5 mmHg. Em pacientes com arritmias cardíacas, desinsuflar o manguito mais lentamente ainda e obter-se pelo menos 3 medidas, calculando a média da consulta.
Hipertensão Arterial Sistêmica
MATERIAL:
Separe estetoscópio, esfigmomanômetro, caneta ou lápis, papel para registro e algodão com antisséptico
Ame Todos.
Admire o Mundo.
E não Esqueça:
Seja Feliz!
(Denilson R. R. Melo)

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