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Tabela das Doenças

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Carla Bertelli – 3° Período 
Doença Definição Fatores de 
Risco 
Etiologia Patologia Manifestações 
Clínicas 
Diagnóstico Tratamento 
Hipertensão 
Arterial 
É uma condição 
clinica 
multifatorial 
caracterizada 
pela elevação 
sustentada dos 
níveis 
pressóricos que 
são acima ou 
igual a 140/90 
mmHg 
Ingestão 
exagerada de sal, 
obesidade, 
ingestão dietética 
de sal, potássio e 
cálcio, tabagismo, 
obesidade, 
dislipidemia, 
hereditariedade, 
idade, raça, sexo. 
Na maioria das 
vezes a causa é 
multifatorial, 
causas 
ambientais e 
idiopáticas – 
classificada 
como 
primária/essenci
al. 
 
Pode decorrer 
de alguma 
lesão/alteração 
em órgãos alvo, 
como por 
exemplo uma 
estenose da 
artéria renal. 
Níveis 
pressóricos 
iguais ou 
superiores a 
140 por 90 
mmHg. 
 
Classificado 
em: Pré-
Hipertensão, 
Hipertensão 
do Jaleco 
Branco, 
Hipertensão 
Mascarada e 
Hipertensão 
Sistólica 
Isolada. 
Os sintomas da 
hipertensão 
costumam 
aparecer somente 
quando a pressão 
sobe muito: podem 
ocorrer dores no 
peito, dor de 
cabeça, tonturas, 
zumbido no ouvido, 
fraqueza, visão 
embaçada e 
sangramento 
nasal. 
Normalmente a 
hipertensão e 
outros problemas 
relacionados com a 
pressão arterial 
são determinados 
por aferições 
repetidas da PA. 
 
Dentre esses 
exames temos: 
urina simples, 
glicemia em jejum, 
sódio e potássio, 
creatinina, 
colesterol total, 
HDL e 
triglicerídeos, 
hemograma e 
eletrocardiograma. 
Anti-Hipertensivos – Diuréticos, 
Beta-Bloqueadores, Inibidores da 
ECA, Bloqueadores do receptor 
de ANG II, Bloqueadores dos 
canais de cálcio, antagonistas dos 
receptores alfa 1 adrenérgicos, 
agonistas adrenérgicos de ação 
central e vasodilatadores. 
Doença de 
Chagas 
É uma 
antropozoonose 
causada pelo 
protozoário 
Trypanossoma 
Cruzi, é um 
protozoário 
intracelular. 
 
Agente 
Etiológico – T. 
Cruzi 
 
Vetor – 
Triatomíneo 
 
Morar em locais 
propícios, casas 
ou cabanas com 
possível 
presença do 
mosquito, 
condições de 
extrema pobreza, 
receber sangue 
infectado. 
Causado pelo 
Protozoário 
Trypanossoma 
Cruzi. 
Divididos em 
fase aguda e 
crônica da 
doença. 
 
Começa de 
forma 
silenciosa, 
com alta 
parasitemia 
nos 6 
primeiros 
meses e 
depois evolui 
para a fase 
crônica, onde 
invade células 
do miocárdio, 
sistema 
digestório. 
Chagoma de 
Inoculação, nódulo 
eritematoso, sinal 
de romaña, Febre, 
e sinais e sintomas 
de cada respectiva 
fase. 
Exames 
Parasitológicos na 
Fase Aguda -
pesquisa a fresco 
de 
tripanossomatídeo
s, métodos de 
concentração ou 
lâmina corada de 
gota espessa ou de 
esfregaço. 
 
Já na Fase Crônica 
são feitos os 
exames 
Sorológicos - 
Ensaio 
Imunoenzimático – 
ELISA, 
Imunofluorescênci
a Indireta – IFI e 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Hemaglutinação 
Indireta – HAI. 
Insuficiência 
Cardíaca 
Incapacidade 
do coração de 
bombear 
sangue em 
quantidade e 
pressão 
necessárias 
para a perfusão 
dos órgãos e 
pode ser aguda 
ou crônica, 
sistólica ou 
diastólica, 
direita, 
esquerda ou 
global. 
 
Ela é comumente 
a via final de 
muitas doenças 
do coração, ou 
seja, todas as 
doenças que 
acometam o 
coração são 
fatores de risco 
para a ICC. 
Causada por 
outras doenças 
no coração que 
diminuam o DC 
Insuficiência 
Cardíaca 
Sistólica, 
Diastólica, 
Direita, 
Esquerda ou 
Global 
 
Pessoas com 
insuficiência 
cardíaca 
frequentemen
te precisam 
utilizar sua 
reserva 
cardíaca 
mesmo em 
repouso. Para 
esses 
indivíduos, 
basta subir 
um lance de 
escadas para 
sentir falta de 
ar, porque 
ultrapassara
m sua reserva 
cardíaca. 
 
Cada uma tem a 
sua respectiva 
forma de se 
manifestar. 
 
Esquerda – 
Consequências 
pulmonares 
 
Direita – 
Consequências 
Sistêmicas 
 
Consiste em uma 
avaliação inicial 
realizada por meio 
do levantamento 
do histórico clínico 
do paciente 
(anamnese), que 
inclui a 
averiguação de 
doenças prévias, 
histórico familiar, 
estilo de vida e 
solicita alguns 
exames 
complementares 
(exames de 
sangue, ECG 
Atualmente, o principal objetivo 
do tratamento da insuficiência 
cardíaca é atuar no bloqueio e 
atenuação dos sintomas 
debilitantes da doença, para que 
os pacientes possam viver por 
mais tempo e com mais 
autonomia. 
 
O tratamento da insuficiência 
cardíaca também tem como 
objetivo reduzir os quadros de 
“agudização” ou 
“descompensação” da doença, 
quando os sintomas pioram de 
forma grave e o paciente precisa 
buscar apoio médico e hospitalar 
emergencial. 
 
Corrigir a causa do dano na 
musculatura do coração (que 
impossibilita o órgão de bombear 
o sangue de forma adequada); 
 
Afastar os fatores agravantes e/ou 
precipitantes da insuficiência 
cardíaca; 
 
Alertar o paciente e os familiares 
quanto à gravidade da doença e a 
necessidade de adesão ao 
tratamento. 
 
Miocardiopat
ia Dilatada 
Os miócitos 
cardíacos não 
são capazes de 
proliferar, mas 
conseguem se 
adaptar a um 
aumento da 
carga de 
A doença arterial 
coronariana. 
Pressão alta. Uso 
excessivo e 
prolongado de 
álcool. Miocardite 
(inflamação do 
músculo 
Há fortes 
indícios de que a 
doença seja o 
resultado final e 
comum de uma 
grande 
variedade de 
agressões ao 
O coração é 
aumentado 
de volume, 
tem forma 
globosa e 
geralmente 
está livre no 
saco 
Fraqueza e Fadiga, 
dispneia, síncope... 
ECO e ECG 
Carla Bertelli – 3° Período 
trabalho, 
reunindo 
número maior 
de sarcômeros, 
uma alteração 
que é 
acompanhada 
pelo aumento 
de tamanho dos 
miócitos 
(hipertrofia). 
 
cardíaco) 
Distúrbios da 
tireoide que não 
são tratados. 
Doenças 
genéticas 
hereditárias. 
 
 
miocárdio 
ocorridas no 
passado. Suas 
principais 
causas são 
doenças virais, 
processos 
autoimunes, 
toxicidade pelo 
álcool ou outras 
drogas 
pericárdico, o 
qual pode 
conter 
quantidade 
aumentada 
de líquido 
Angina A angina de peito (ou 
pectoris) é 
definida como 
um desconforto 
no tórax ou na 
região 
precordial 
causado por 
isquemia 
miocárdica 
(redução do 
fluxo 
sanguíneo). 
 
Os fatores de 
risco para angina 
são basicamente 
os mesmos da 
aterosclerose. Os 
principais são: 
Obesidade. 
Diabetes mellitus. 
Colesterol alto. 
Sedentarismo. 
Tabagismo. 
Hipertensão 
arterial. 
Tem como 
principal causa a 
doença 
aterosclerótica, 
mas que 
também pode 
advir de 
embolia, 
vasculite ou 
dissecção 
coronariana. 
Ela pode ser 
classificada 
como estável 
quando a 
isquemia é 
transitória que 
ocorre devido 
ao 
estreitamento 
luminal 
progressivo e 
através do 
aumento da 
demanda, ou 
seja, quando 
o paciente 
realiza algum 
esforço e que 
dura 
geralmente 
menos do que 
5 minutos, 
sendo 
aliviada ao 
repouso. Já a 
angina 
instável 
decorre de 
um 
estreitamento 
luminal 
abrupto com a 
isquemia 
A angina pectoris é 
uma dor torácica 
intermitente 
causada por 
isquemia 
miocárdica 
transitória e 
reversível. 
Feito pela 
Anamnese e 
exame físico, além 
de outros exames 
básicos como 
hemograma, 
glicemia, colesterol 
e ECG 
O tratamento para a angina con
siste de medicações e em alguns 
casos de procedimento cirúrgico 
(as chamadas “pontes de safena 
ou mamária”) ou por cateter 
(angioplastias e stents) mais 
frequentemente. 
 
Vasodilatadores, BCC, essas 
coisas que aumentam a dilatação 
do vaso e permitem que o sangue 
flua. 
Carla Bertelli – 3° Período 
devido a uma 
redução da 
oferta 
sanguínea, 
ocorrendo no 
repouso ou 
em mínimos 
esforços e 
que 
geralmente 
dura mais do 
que 10 
minutos. 
IAM necrose do tecido muscular 
cardíaco, em 
que as células 
atingidas 
morrem e 
perdem a sua 
função 
permanenteme
nte 
ocasionando 
elevação dos 
marcadores 
bioquímicos de 
necrose 
miocárdica que 
são as 
troponinas 
cardioespecífica
s, a CK-MB e a 
mioglobina. 
 
Sedentarismo, 
tabagismo, 
hipercolesterolem
ia, diabetes, 
hipertensão 
Aterosclerose, 
mas também 
pode estar 
relacionada a 
trombose 
coronária, 
aneurismas, 
dissecção 
coronariana. 
Ocorre, na 
maioria dos 
casos, devido 
a 
aterotrombos
e, ou seja, 
formação de 
um trombo 
que 
interrompe o 
fluxo 
sanguíneodas 
coronárias de 
forma súbita e 
intensa, ou, 
de maneira 
menos 
comum, pode 
acontecer 
devido a 
espasmos 
coronarianos, 
uso de 
cocaína, 
dissecção 
coronariana, 
vasculite 
coronariana, 
embolia 
coronariana, 
entre outros. 
Dor no peito, dor 
subesternal, 
visceral e 
profunda, descrita 
como dor ou 
pressão, irradiada 
para dorso, 
mandíbula, braço 
esquerdo ou 
direito, ombros ou 
todas essas áreas. 
A dor é semelhante 
à angina do peito 
Elevação dos 
marcadores 
bioquímicos de 
necrose miocárdica 
que são as 
troponinas 
cardioespecíficas, 
a CK-MB e a 
mioglobina 
O tratamento do infarto é feito no 
hospital, com o uso de uma 
máscara de oxigênio ou mesmo 
ventilação mecânica, para que o 
paciente respire mais facilmente, 
e a administração de diversos 
medicamentos, indicados pelo 
médico, como anti agregantes 
plaquetários, aspirina, 
anticoagulantes venosos, 
Inibidores da ECA e beta-
bloqueadores, estatinas, 
analgésicos fortes, nitratos, que 
atuam tentando regular a 
passagem de sangue para o 
coração. 
Carla Bertelli – 3° Período 
 
Doença 
Arterial 
Coronariana 
Tipo de 
cardiopatia 
causada por 
redução do 
fluxo sanguíneo 
das coronárias. 
 
A doença 
arterial 
coronariana é 
dividida em 2 
tipos: síndrome 
coronariana 
aguda e 
cardiopatia 
isquêmica 
crônica. 
Os principais 
fatores de risco 
da DAC são 
tabagismo, 
hipertensão 
arterial, níveis 
séricos altos de 
colesterol total e 
lipoproteína de 
baixa densidade 
(LDL), nível sérico 
baixo de 
lipoproteína de 
alta densidade 
(HDL), diabetes, 
idade avançada, 
obesidade 
abdominal e falta 
de atividade 
física. Os 
pacientes com 
diabetes e 
síndrome 
metabólica têm 
riscos 
especialmente 
altos de 
desenvolver DCV 
e morbidade 
significativa 
causada por esta 
doença 
 
Consequência 
de um processo 
de Aterosclerose 
Síndrome 
Coronariana 
Aguda 
Constitui um 
espectro de 
doenças 
cardíacas 
isquêmicas 
agudas, que 
variam de 
angina 
instável a 
infarto do 
miocárdio 
resultante do 
rompimento 
de uma placa 
aterosclerótic
a. 
 
Cardiopatia 
Isquêmica 
Caracteriza-
se por 
episódios 
transitórios de 
isquemia 
miocárdica e 
angina 
estável, que 
resultam do 
estreitamento 
do lúmen de 
uma artéria 
coronariana 
em 
consequência 
de 
aterosclerose 
e vaospasmo. 
Presença de 
Angina (estável e 
instável), dor 
torácica 
classificada como 
não cardíaca, 
fadiga, náuseas, 
queimação, 
desmaio, falta de 
ar. 
•Eletrocardiograma 
• Prova de Esforço 
• Ecocardiograma 
• Ecodoppler 
• TC e RM do 
coração 
• Cateterização 
• Angiografia 
Cardíaca 
• Cintigrafia do 
Coração 
O tratamento indicado são os 
antiplaquetários para prevenir a 
formação de coágulos e as 
estatinas para baixar os níveis de 
LDL (melhorando os resultados 
em curto e longo prazo, 
provavelmente aumentando a 
estabilidade da placa ateromatosa 
e melhorando a função 
endotelial). 
 
Bloqueadores são eficazes para 
reduzir os sintomas da angina – 
diminuindo a frequência e 
contratilidade cardíacas, 
reduzindo a demanda de oxigênio. 
 
Bloqueadores dos canais de 
cálcio também são úteis, muitas 
vezes combinados com 
betabloqueadores no tratamento 
da angina e hipertensão, mas não 
se comprovou que reduzem a 
mortalidade. 
 
Nitratos dilatam modestamente as 
artérias coronária e diminuem o 
retorno venoso, reduzindo o 
trabalho cardíaco e aliviando a 
angina rapidamente. 
 
Inibidores da Enzima Conversora 
de Angiotensina (ECA) e 
bloqueadores do receptor de 
angiotensina II são mais eficazes 
em pacientes que têm doença 
coronariana com disfunção do VE 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Febre 
Reumática 
Sua origem está 
associada a 
uma reação 
cruzada de 
anticorpos 
produzidos 
contra produtos 
e estruturas dos 
estreptococos, 
porém passam 
a reconhecer 
também células 
do hospedeiro, 
que se tornam 
alvos dos 
anticorpos 
produzidos 
contra o 
antígeno 
infeccioso – 
mimetização 
molecular. 
Infecção por 
Estreptococos do 
grupo A, 
principalmente na 
infância. 
 
O indivíduo tem 
que ser disposto 
geneticamente 
para ter a Febre 
Reumática 
Estreptococos 
Beta-Hemolítico 
grupo A de 
Lancefield. 
 
Além disso, uma 
vez que eu tive a 
infecção 
faríngea, a febre 
reumática vai 
acontecer de 2-3 
semanas após 
essa infecção e 
tem uma 
predileção por 
articulações, 
coração e SNC. 
Os anticorpos 
contra 
proteínas M 
de certas 
cepas de 
estreptococos 
ligam-se a 
proteínas do 
miocárdio e 
das valvas 
cardíacas e 
causam lesão 
por meio da 
ativação do 
complemento 
e de células 
portadoras do 
receptor para 
Fc (inclusive 
macrófagos). 
A febre reumática 
aguda ocorre 
quase sempre em 
crianças; a 
principal 
manifestação 
clínica é a cardite. 
 
Artrite – Poliartrite 
migratória por uma 
predisposição a 
grandes 
circulações, não é 
erosiva 
 
Cardite – pode ser 
uma pancardite ou 
pode ser isolado. 
Primeiro ocorre a 
insuficiência valvar 
e depois as 
estenoses valvares 
 
Nódulos 
Subcutâneos – são 
raros e estão 
associados a 
cardite, indolores e 
móveis 
 
Envolvimento no 
SNC – tardio, de 3 
a 6 meses após a 
infecção. Coreia de 
Sydenham 
(movimentos 
involuntários). 
 
O Padrão de 
Referência usados 
para diagnosticar 
infecção 
estreptocócica é a 
cultura da secreção 
faríngea. Esse 
exame demora 24 
a 48 h para 
disponibilizar 
resultados, o que 
retarda o início do 
tratamento. 
 
O diagnóstico da 
febre reumática 
aguda é feito com 
base nas 
evidências 
sorológicas da 
infecção 
estreptocócica 
prévia em 
combinação com 
dois ou mais dos 
chamados critérios 
de Jones. 
 
É importante que 
as infecções 
estreptocócicas 
sejam prontamente 
diagnosticadas e 
tratadas para evitar 
FR. 
 
Critérios de Jones - 
Subdividem as 
manifestações 
clínicas dessa 
doença em critérios 
maiores e menores 
com base em sua 
prevalência e 
especificidade. 
O tratamento da FR aguda tem 
como objetivos controlar a reação 
inflamatória aguda e evitar 
complicações cardíacas e 
recidivas da doença. Durante a 
fase aguda, a prescrição inclui 
antibióticos, anti-inflamatórios e 
restrição seletiva das atividades 
 
• Penicilina 
• Sulfadiazina ou Eritromicina 
• Salicilatos e Corticoides 
• Tratamento Cirúrgico 
Carla Bertelli – 3° Período 
Valvulopatia
s 
Estenose de 
uma valva 
consiste na 
incapacidade de 
ela se abrir 
completamente, 
o que resulta em 
dificuldade de 
passagem do 
fluxo 
sanguíneo. 
 
Insuficiência 
significa falta de 
fechamento 
completo da 
valva, o que 
permite que 
parte do sangue 
volte para a 
câmara de onde 
saiu 
(regurgitação) 
 
Nas 
valvopatias, o 
coração sofre 
mudanças 
adaptativas sob 
a forma de 
hipertrofia da 
parede e/ou 
dilatação das 
cavidades. 
 
Idade, fatores de 
risco para 
doenças 
cardíacas como 
colesterol alto, 
pressão alta, 
tabagismo, 
diabetes, 
obesidade, 
sedentarismo, 
histórico familiar. 
A etiologia mais 
comumente 
observada de 
valvulopatia é a 
febre reumática. 
 
Também podem 
ser congênitas. 
Atinge 
qualquer uma 
das valvas 
cardíacas e 
pode se 
manifestar em 
estenose, 
regurgitação 
ou dupla 
lesão. 
Quando há 
insuficiência 
valvar, a 
repercussão inicial 
é dilatação da 
cavidade a 
montante. 
 
Na estenose mitral, 
por exemplo, o 
átrio esquerdo 
mostra hipertrofia; 
na estenose 
aórtica, há 
predominância da 
hipertrofia do 
ventrículo 
esquerdo. 
 
Disfunção 
ventricular. Os 
principais sintomas 
são dispneia aos 
esforços, angina e 
síncope. Dispneia 
ou fadiga aos 
esforços, a 
manifestação mais 
comum, ocorre por 
disfunção 
diastólica. 
O diagnóstico de 
uma valvulopatia é 
feito com base no 
histórico clínico e 
através de exames 
como raio-x, 
eletrocardiogram
a, 
ecocardiograma, 
tomografia 
computadorizada 
ou ressonância 
magnética para 
avaliar o 
funcionamento do 
coração. 
Geralmente, o médico indica o 
uso de remédios como diuréticos, 
antiarrítmicos, betabloqueadores, 
vasodilatadores ou 
anticoagulantes, para melhorar os 
sintomas de inchaço, palpitações 
cardíacas ou falta de ar, por 
exemplo. No caso da valvulopatia 
tersido causada por uma 
infecção, o médico também pode 
receitar antibióticos. 
Necessidade de cirurgia também 
não é descartada. 
Endocardite 
Infecciosa 
É uma infecção 
microbiana das 
valvas 
cardíacas e do 
endocárdio 
mural. Se 
caracteriza por 
colonização ou 
invasão de um 
agente 
Valvulopatias, 
Prótese valvar, 
uso de drogas 
intravenosas, 
procedimentos 
cirúrgicos e 
dentários, uso de 
dispositivos 
implantados. 
As infecções 
Staphylococcus 
são as mais 
comuns, 
seguidas de 
Streptococcus e 
Enterococcus. 
 
O Streptococcus 
Viridians afeta 
A porta de 
acesso à 
corrente 
sanguínea 
pode ser uma 
infecção 
evidente, um 
procedimento 
dentário ou 
cirúrgico que 
Os sintomas 
iniciais de EL 
podem ser: febre, 
sinais de infecção 
sistêmica, 
alterações das 
características de 
um sopro cardíaco 
preexistente, 
indícios de 
Não pode ser 
estabelecido por 
nenhum teste 
isolado. Se baseia 
no exame clínico, 
nos resultados dos 
exames 
laboratoriais e do 
ecocardiograma. 
 
O tratamento da EI enfatiza a 
identificação e a erradicação do 
agente microbiano causador, a 
atenuação dos efeitos cardíacos 
residuais e o tratamento das 
consequências patológicas dos 
êmbolos. 
 
Os antibióticos devem ser 
administrados via intravenosa, 
Carla Bertelli – 3° Período 
microbiano nas 
valvas 
cardíacas e no 
endocárdio 
mural 
principalmente 
valvas lesadas e 
é comum da 
flora oral normal. 
 
O 
Staphylococcus 
aureus, é o mais 
virulento e 
presente na 
pele. 
cause uma 
bacteremia 
transitória. 
 
As valas 
mitral e 
aórtica são 
afetadas mais 
comumente 
pela infecção, 
embora o 
coração 
direito 
também 
possa ser 
envolvido. 
 
Formação de 
Lesões 
Vegetativas - 
Consistem 
em uma 
coleção de 
microrganism
os e restos 
celulares 
entremeados 
em faixas de 
fibrina do 
sangue 
coagulado. 
disseminação 
embólica das 
lesões vegetativas. 
Critérios de DUKE 
– padronizam a 
avaliação dos 
pacientes com 
quadro suspeito de 
EL, que incorpora 
os resultados da 
hemocultura e do 
exame 
cardiográfico, as 
manifestações 
clínicas e os dados 
laboratoriais. 
 
Os casos são 
classificados como 
“definitivos” 
quando preenchem 
dois critérios 
maiores, um 
critério maior mais 
dois critérios 
menores, ou cinco 
critérios menores. 
 
Os casos são 
definidos como 
“possíveis” quando 
atendem a um 
critério maior e um 
critério menor, ou 
três critérios 
menores. 
com agentes bactericidas e 
utilizando combinações sinérgicas 
 
Aguda: Oxacilina + ampicilina ou 
Penicilina G cristalina/Ceftriaxone 
+ Gentamicina 
 
Subaguda: Penicilina G 
cristalina/Ceftriaxone/ampicilina + 
Gentamicina. 
 
 
 
 
 
 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Doenças 
Autoimunes 
É um grupo 
heterogêneo 
de distúrbios 
que ocorrem 
quando o 
sistema 
imunológico 
não consegue 
diferenciar o 
self de não self 
e monta uma 
resposta 
imunológica 
contra tecidos 
do hospedeiro. 
 
As doenças 
autoimunes 
podem afetar 
quase qualquer 
tipo de célula, 
tecido ou 
sistema 
orgânico. 
 
Doenças 
autoimunes 
representam um 
grupo heterogêneo 
de distúrbios, 
sendo assim tem 
um papel 
significativo a 
combinação entre 
fatores genéticos e 
ambientais. 
 
O sexo feminino é 
um fator 
preponderante, 
visto que muitas 
doenças como 
lúpus são 
predominantement
e observadas em 
indivíduos do sexo 
feminino devido 
aos hormônios 
estrógenos. 
 
Embora seja claro 
que a doença 
autoimune resulta de 
uma perda de 
autotolerância, os 
mecanismos exatos 
são desconhecidos. 
 
Combinação de 
fatores genéticos e 
ambientais. 
A capacidade do sistema 
imunológico para 
diferenciar self de não self 
é chamada de 
autotolerância. 
 
O desenvolvimento de 
autotolerância depende de 
dois processos 
coordenados: tolerância 
central, que é a eliminação 
de linfócitos autorreativos 
durante o processo de 
maturação nos tecidos 
linfoides centrais, e 
tolerância periférica, que é 
a supressão de linfócitos 
autorreativos funcionais 
em tecidos periféricos que 
escaparam da destruição 
pelo timo. 
 
Autorreatividade - 
processo pelo qual o 
organismo age contra o 
próprio tecido. 
 
Doenças 
autoimunes como 
lúpus, doença mista 
do tecido conjuntivo, 
anemia hemolítica 
autoimune, 
insuficiência 
gonadal... 
O diagnóstico 
das doenças 
autoimunes é 
normalmente 
feito através da 
observação dos 
sinais e sintomas 
apresentados 
pela pessoa, que 
varia de acordo 
com a doença, e 
por meio de 
exames 
imunológicos, 
moleculares e de 
imagem. 
A melhor forma 
de tratar as 
doenças 
autoimunes, 
segundo um 
tratamento 
inovador e que 
tem se mostrado 
cada vez mais 
eficiente, é 
através dos 
medicamentos 
imunobiológicos. 
Seu mecanismo 
de atuação é por 
meio da ação de 
proteínas 
recombinantes, 
criados por 
engenharia 
genética. 
Doenças do 
Pericárdio 
Os distúrbios 
pericárdicos 
mais 
importantes 
causam 
acúmulo de 
líquido, 
inflamação, 
constrição 
fibrosa ou 
alguma 
combinação 
desses 
processos, 
geralmente em 
associação a 
outra patologia 
cardíaca ou de 
Quase sempre as 
pericardites 
representam 
envolvimento 
secundário de 
inflamações de 
estruturas vizinhas 
como miocárdio, 
pulmões ou 
mediastino. Em 
alguns casos, 
porém, a 
pericardite é a 
manifestação 
inicial. 
• Aguda idiopática 
(provavelmente 
viral); 
• Associada a 
infecção sistêmica; 
• Pós-infarto do 
miocárdio; 
• Pós-cardiotomia ou 
pós-toracotomia; 
• Por ruptura de 
abscesso no saco 
pericárdico; 
• Urêmica; 
• Associada a 
doenças do tecido 
conjuntivo; 
• Em tumores do 
pericárdio; 
Dividida em Aguda e 
Crônica. 
 
Aguda - Definida por sinais 
e sintomas resultantes da 
inflamação pericárdica 
com duração menor do 
que 2 semanas – pode 
ocorrer como doença 
isolada ou secundária a 
outras doenças 
sistêmicas. Causada 
principalmente por 
infecções virias, 
bacterianas ou micro 
bacterianas. 
Os capilares que irrigam o 
pericárdio seroso tornam-
Pericardite 
manifesta-se 
classicamente como 
dor torácica atípica 
(não relacionada 
com os esforços e 
que piora quando o 
paciente se deita) e 
atrito intenso. 
Quando associada a 
acúmulo 
significativo de 
líquido, a pericardite 
aguda pode causar 
tamponamento. 
Aguda -> Constituí a 
tríade de dor 
torácica, atrito 
Avaliação dos 
marcadores 
laboratoriais, 
marcadores da 
atividade 
inflamatória, 
ECG, 
ecocardiograma 
e radiografia. 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
uma doença 
sistêmica, a 
doença 
pericárdica 
isolada é 
incomum. 
 
Pericárdio – 
formado por 
duas camadas 
(visceral e 
parietal) 
contendo um 
espaço virtual 
com líquido 
seroso. 
• Induzida por 
medicamentos; 
• Pós-irradiação para 
tratamento de 
neoplasias torácicas. 
 
A etiologia mais 
comum de 
pericardite 
clinicamente 
expressiva, qualquer 
que seja seu aspecto 
histopatológico, é 
ainda a tuberculose. 
 
se permeáveis, 
possibilitando que 
proteínas plasmáticas. 
Pode ser dividida 
conforme seu exsudato 
proveniente dos capilares 
– Fibrinosa/Serofobrinosa, 
Purulenta/Fibrinopurulenta
, hemorrágica e 
granulomatosa. 
 
Crônica - A pericardite 
crônica pode estar 
associada a aderências 
delicadas ou a cicatrizes 
fibróticas densas que 
obliteram o espaço 
pericárdico. Em casos 
extremos, o coração fica 
totalmente envolvido por 
fibrose densa e não 
consegue se expandir 
normalmente durante a 
diástole. Definida como 
Pericardite Constritiva. 
pericárdico e 
alterações do 
eletrocardiograma 
(ECG). 
 
Crônica -> 
Inflamação crônica 
causada por 
irradiação do 
mediastino, cirurgia 
cardíaca ou 
infecção geralmente 
é a causa da 
pericardite 
constritiva. Ascite é 
um sinal inicial 
marcante e pode 
acompanhar-se de 
edema dos pés, 
dispneia aos 
esforços e fadiga. 
 
Doença 
Arterial 
Obstrutiva 
Periférica 
É uma 
obstrução 
variável do 
fluxo 
sanguíneo 
para os 
membros 
inferiores 
podendo ou 
não gerar 
sintomas e 
geralmente é 
associado a 
aterosclerose 
nas principais 
artérias que 
nutrem os 
membros 
inferiores. 
• Tabagismo 
• Diabetes Mellitus 
• Hipertensão 
Arterial• Obesidade 
• Sedentarismo 
• Idade maior que 
50 anos 
• Homem 
• Histórico Familiar 
A aterosclerose das 
artérias dos 
membros inferiores é 
definida como 
Doença Arterial 
Obstrutiva Periférica 
(DAOP). 
 
Embora outros 
processos 
patológicos possam 
levar ao 
estreitamento das 
artérias dos 
membros (por 
exemplo, 
inflamação, 
trombose) e 
sintomas de 
insuficiência arterial, 
A aterosclerose é uma 
doença sistêmica das 
artérias de grande e médio 
calibre que causa 
estreitamento luminal 
(focal ou difuso) como 
resultado do acúmulo de 
material lipídico e fibroso 
entre as camadas íntima e 
média do vaso. 
 
Podem ocorrer sintomas 
agudos ou crônicos, em 
decorrência de embolia 
proveniente de vasos mais 
proximais ou trombose de 
uma artéria que foi 
progressivamente 
estreitada. 
Sequência dos eventos: 
Início assintomático 
devido ser parcial a 
obstrução na artéria. 
Quando iniciar uma 
hipoperfusão maior, 
os sintomas são: 
claudicação 
intermitente (dor 
causada por esforço 
físico). 
 
Há uma melhora 
dos sintomas ao 
repouso e com os 
membros pra baixo 
– facilita a perfusão 
por meio da 
gravidade. 
 
O diagnóstico é 
clínico. É 
necessária 
angiografia 
imediata para 
confirmar 
localização da 
oclusão, 
identificar fluxo 
colateral e 
orientar 
terapêutica. 
 
 
Uma abordagem 
racional do 
tratamento leva 
em consideração 
a idade do 
paciente e as 
comorbidades 
médicas, 
atividades e 
limitações 
diárias, 
gravidade dos 
sintomas e 
localização e 
extensão da 
doença. 
 
• Controle do 
fumo 
Carla Bertelli – 3° Período 
a aterosclerose é a 
etiologia mais 
prevalente da 
DAOP. 
 
 
1 – Aterosclerose 
2 – Obstrução 
3 – Estado de 
Hipoperfusão 
4 – Comprometimento 
maior nos membros 
inferiores, mas pode 
ocorrer nos superiores 
também 
 
 
Dor relacionada ao 
local da obstrução 
pela placa de 
aterosclerose. 
 
Assintomáticos -> 
Dor nos membros 
Inferiores -> 
Claudicação 
Intermitente -> Dor 
atípica nas 
extremidades -> Dor 
isquêmica em 
repouso -> Dor 
Difusa Grave -> 
Feridas/ulcerações 
sem cicatrização -> 
Descoloração da 
Pele Gangrena. 
 
• Controle da 
dislipidemia: 
exercícios físicos 
e medidas 
dietéticas para 
controle talvez 
necessário 
medicação 
hipolipemiante 
• Controle do 
diabetes mellitus: 
através de 
medicação e 
mudança na 
dieta 
• Controle da 
hipertensão 
arterial: através 
de medicação... 
Insuficiênci
a Venosa 
Crônica 
A Insuficiênci
a 
Venosa é uma 
condição em 
que essas 
válvulas não 
funcionam, 
fazendo com 
que o sangue 
se acumule e 
coloque uma 
maior pressão 
nas 
paredes das 
veias. 
 
Quando há 
função 
inadequada da 
bomba 
muscular, 
válvulas 
venosas 
incompetentes 
ou obstrução 
Idade avançada, 
sedentarismo, 
obesidade, sexo 
feminino, posição 
supina prolongada, 
tabagismo, 
gestação, 
hipertensão 
arterial, 
anticoncepcional 
oral e trauma em 
membros 
inferiores. 
Primária: nesses 
casos, a 
insuficiência venosa 
ocorre devido a uma 
incompetência das 
válvulas, 
determinada por um 
aumento fisiológico 
da pressão nas 
veias. Não se sabe 
exatamente a causa 
dessa hipertensão 
venosa, dado que, o 
distúrbio surge 
independentemente 
de outras doenças 
 
Secundária: está 
associada a doenças 
que aumentam a 
pressão venosa, 
como é o caso da 
Trombose Venosa 
Profunda (TVP), 
traumas ou alguma 
O aumento da pressão é 
transmitido de forma 
retrógada para o sistema 
venoso superficial, 
levando a um 
enfraquecimento da 
parede venosa, resultando 
em uma dilatação anormal 
das veias na forma de 
varizes. Além disso, pode 
ser transmitido 
diretamente para o 
sistema capilar superficial. 
O refluxo aumenta a 
pressão hidrostática na 
veia, resultando na perda 
de líquido para o terceiro 
espaço e 
consequentemente leva a 
formação de edema. 
Ademais, a hipertensão 
venosa estimula a 
liberação de células 
inflamatória na parede da 
veia e nas válvulas, 
O principal sintoma 
referido pelos 
pacientes é o 
desconforto na 
região dos membros 
inferiores pode ser 
referido como dor ou 
sensação de peso. 
A dor da doença 
venosa costuma 
piorar quando o 
paciente se mantém 
em posição supina 
por períodos 
prolongados e, 
melhora com a 
elevação dos 
membros e com a 
deambulação. 
 
O edema dos 
membros inferiores 
também é um sinal 
que costuma estar 
presente nos 
O diagnóstico é 
eminentemente 
clínico. Exames 
laboratoriais ou 
de imagem não 
são mandatórios, 
mas em alguns 
casos podem 
auxiliar no 
diagnóstico e 
reconhecer 
possíveis 
complicações da 
doença. A 
ultrassonografia 
com doppler 
pode ser útil para 
identificar uma 
obstrução ou 
incompetência 
das valvas como 
a causa da 
hipertensão 
venosa. 
O tratamento da 
insuficiência 
venosa, a 
princípio, é 
clinico para 
quase todos os 
pacientes e inclui 
medidas 
conservadoras, 
como a elevação 
dos membros, 
cuidados com a 
pele, exercícios e 
terapias de 
compressão. 
Ademais, é 
importante ficar 
atento aos 
fatores de risco, 
controlando 
aqueles que são 
modificáveis, 
como a 
obesidade, 
tabagismo, 
Carla Bertelli – 3° Período 
do fluxo 
venoso, o 
paciente pode 
desenvolver 
um aumento da 
pressão 
venosa. 
 
Quando essa 
pressão 
alcança 60 a 90 
mmHg, é 
chamada de 
hipertensão 
venosa. A 
Hipertensão 
venosa 
sustentada é 
capaz de 
promover 
alterações 
anatômicas, 
fisiológicas e 
histológicas 
que estão 
associadas a 
insuficiência 
venosa crônica 
 
outra condição 
anatômica que 
esteja 
comprometendo a 
função das veias. 
 
Superficial: quando 
há defeito nas 
válvulas venosas 
superficiais 
 
Profunda: associada 
a lesão das válvulas 
venosas do 
compartimento 
profundo. 
induzindo uma resposta 
inflamatória no local. 
pacientes 
sintomáticos, 
estando relacionado 
ao fluxo venoso. 
 
Pode ter edema, as 
veias podem se 
dilatar e passam a 
ser chamadas de 
varizes, ocorre 
alterações na 
pigmentação da 
pele por conta da 
degradação de 
hemossiderina dos 
glóbulos vermelhos. 
Nos casos mais 
graves, os pacientes 
podem desenvolver 
a 
lipodermatosclerose
, que é uma 
inflamação crônica 
associada a fibrose 
no tecido 
subcutâneo e 
também a formação 
de úlceras. 
hipertensão e 
diabetes mellitus. 
 
Elevação dos 
membros, 
cuidados com a 
pele, exercícios, 
terapia de 
compressão, 
tratamento 
cirúrgico, 
ligadura da veia 
safena magna e 
safenectomia. 
Trombose O termo trombose 
venosa, ou 
tromboflebite, 
descreve a 
existência de 
trombo em uma 
veia e a 
resposta 
inflamatória 
que se 
desenvolve na 
parede do 
vaso. 
 
A trombose pode 
ser causada por 
deficiências 
hereditárias ou 
adquiridas de 
determinadas 
proteínas 
plasmáticas que 
normalmente 
inibem a formação 
de trombos, como a 
antitrombina III, 
proteína C e 
proteína S. 
 
A trombose venosa 
está associada a 
estase do sangue, 
aumento da 
coagulação 
sanguínea e lesão 
da parede vascular – 
Tríade de Virchow 
 
• Fluxo sanguíneo 
anormal: estase 
(redução da 
velocidade do fluxo 
sanguíneo) ou 
turbulência; 
 
A Trombose Venosa 
Superficial ocorre em 
veias de pequeno calibre, 
por conta disso, o coágulo 
acaba se fixando no local, 
podendo ocasionar 
inchaço, vermelhidão, dor 
e até endurecimento da 
veia. 
 
Ao contrário da trombose 
venosa profunda, que 
causa muito pouca 
inflamação, a trombose 
venosa superficial envolve 
uma reação inflamatória 
Muitos indivíduos 
com trombose 
venosa são 
assintomáticos; em 
até 50% dos casos a 
TVP é 
assintomática. A 
inexistência de 
sinais e sintomas 
provavelmente 
ocorre porque a veia 
não está totalmente 
ocluída ou por 
causa da circulação 
colateral. 
 
É necessário 
avaliar a 
probabilidade de 
um paciente com 
o quadro e 
situações 
apresentadas 
para se ter de 
fato uma TVP. É 
realizada a 
estratificação por 
meio dos critérios 
de Wells, que 
avaliam a 
exposição do 
paciente a 
Exames TVP → 
Doppler ultra-
som, D-dímero, 
USG Doppler 
Colorido, 
Tomografia 
computadorizada 
(TC), 
Pletismografia de 
impedância 
(PGI), 
Ressonância 
nuclear 
magnética, 
Testes 
sanguíneos 
CarlaBertelli – 3° Período 
Consiste em 
um evento que 
culmina com a 
formação de 
um trombo no 
leito venoso 
 
Constituição do 
Trombo – 
Fibrina, 
Hemácias e 
Poucas 
plaquetas 
Fatores de risco 
hereditários mais 
comuns são: o fator 
V de Leiden e 
mutações nos 
genes da 
protrombina. 
 
Uso de 
contraceptivos 
orais e a terapia de 
reposição hormonal 
parecem 
incrementar a 
coagulação e 
predispõem à 
trombose venosa, 
um risco que é 
ainda maior em 
mulheres fumantes. 
 
Câncer associados 
ao aumento na 
tendência à 
coagulação 
 
• Estado de 
hipercoagulabilidade
: é um mecanismo 
homeostático 
concebido para 
aumentar a 
formação de 
coágulos, identifica 
alguma condição de 
hipercoagulabilidade
, seja primária ou 
secundária. 
Hipercoagulabilidad
e é um estado 
hereditário ou 
adquirido que 
aumenta o risco de 
formação excessiva 
de coágulos 
sanguíneos 
 
• Lesões endoteliais: 
associadas à 
ativação endotelial 
ou alterações na 
expressão gênica da 
célula endotelial que 
favorece a 
coagulação 
(injeções...) 
 
súbita (aguda) que faz com 
que o coágulo de sangue 
(trombo) se prenda 
firmemente à parede da 
veia, o que reduz a 
probabilidade de que ele 
se desprenda. 
 
Na Trombose Venosa 
Profunda, em geral, um 
trombo isolado na 
panturrilha é 
assintomático. Se deixado 
sem tratamento, pode se 
estender para veias 
maiores, mais proximais, 
aumentando o risco de 
embolia pulmonar em até 
90%. Trombose venosa 
profunda (TVP) é um dos 
espectros da doença 
chamada de 
tromboembolismo venoso 
(TEV), que por sua vez é 
definida pela migração de 
trombos oriundos do 
sistema venoso. A TVP se 
faz presente quando tais 
trombos são formados. 
 
Consequentemente, as 
TVPs são totalmente 
assintomáticas em cerca 
de 50% dos pacientes e 
reconhecidas somente 
depois de terem 
embolizado para os 
pulmões. 
Febre, mal estar 
geral, elevada 
contagem de 
leucócitos e 
velocidade de 
hemossedimentaçã
o também são 
indicativos de 
inflamação e podem 
acompanhar o 
processo. Pode 
haver sensibilidade 
e dor ao longo do 
trajeto da veia. 
 
Complicações → 
Insuficiência venosa 
crônica: disfunção 
da bomba muscular 
e das válvulas 
venosas, que 
causam a obstrução 
do fluxo venoso. 
 
Síndrome pós-
flebítica: é a 
insuficiência venosa 
crônica sintomática 
após TVP. 
 
Embolia pulmonar: 
oclusão de artérias 
pulmonares por 
trombos originados 
em outro local. 
Depois que a TVP 
se desenvolve, o 
coágulo pode se 
deslocar e se mover 
pelo sistema venoso 
e coração, se 
alojando 
diretamente nas 
artérias pulmonares. 
fatores de risco 
para desenvolver 
TVP, sendo 
utilizado também 
para verificar a 
probabilidade 
pré-teste de o 
paciente 
desenvolver 
tromboembolism
o pulmonar (TEP) 
Exames TEP → 
O diagnóstico do 
tromboembolism
o pulmonar 
agudo é baseado 
na probabilidade 
clínica, uso do 
dímero D 
(quando 
disponível) e na 
avaliação por 
imagem. Os 
principais 
métodos de 
imagem 
utilizados no 
diagnóstico são 
representados 
por cintilografia 
ventilação 
perfusão, 
angiografia 
pulmonar e 
tomografia 
computadorizada 
(TC). Dímero-D, 
Cintilografia 
pulmonar, 
Angiografia 
pulmonar, 
Tomografia 
computadorizada 
espira

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