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Toxicologia
Tema 01 – As bases da Toxicologia
Bloco 1
Prof.ª Me. Camilla Colasso
Pré-história utilizavam-se venenos 
extraídos de animais e plantas para 
CAÇAR, GUERREAR e ASSASSINAR
PRÉ-HISTÓRIA
https://cdn.pixabay.com/photo/2016/06/16/08/51/caveman-1460898_960_720.png
ANTIGO EGITO 
• Mitrídates, rei do Ponto (Turquia), 120 a 63 a.C. 
conhecia muitos venenos e antídotos; 
• Tentava se imunizar contra eventual
envenenamento (mitridatismo).
• Após derrota em guerra, tentou o suicídio por
envenenamento, porém, sem efeito.
GRÉCIA ANTIGA
“Toxikón” = veneno
Olympias (mãe de Alexandre, o Grande) famosa 
envenenadora; 
Envolvida nas mortes de homens e mulheres 
proeminentes da Macedônia;
Gregos utilizavam cicuta (Conium maculatum) 
para execução;
O filósofo Sócrates foi morto envenenado por 
cicuta
GRÉCIA ANTIGA
Sócrates é culpado do 
crime de não reconhecer 
os deuses reconhecidos 
pelo Estado e de introduzir 
divindades novas; ele é 
ainda culpado de 
corromper a juventude. 
Castigo pedido: a morte
https://pt.dreamstime.com/imagem-de-stock-socrates-que-bebe-o-conium-image26905031
ROMA ANTIGA
Envenenamentos na alta sociedade romana:
Envenenadoras famosas: 
• Agripina (mãe de Nero);
• Locusta (envenenadora pessoal do Imperador Nero), 
com ela, Nero envenenou seu meio-irmão com 
cianeto;
• Prevalência da utilização do Acônito (Aconitum
napellus sp), possui alcalóide tóxico: aconitina;
• 81 a.C. Primeira Lei contra envenenamento – “Lex 
Cornelia de sicariis et veneficis”
Escola Italiana:
– Madame Giulia Toffana – Acqua Toffana continha
trióxido de arsênico - + 600 vítimas (1650).
Escola Francesa:
– Catherine Deshayes, feiticeira da época.
– Fornecia venenos para mulheres matarem
maridos;
– Pó da herança – continha As, aconita, belladona e
ópio. Envenenou o rei Luiz XIV, sem sucesso, foi
condenada à tortura e queimada;
ESCOLA DE ENVENENADORES
Fase científica
– Orfila (1787-1853) - Pai da Toxicologia: Escreve “Traité
de Toxicologie”.
– Toxicologia - ciência separada da farmacologia.
– Toxicologia forense-autopsia e exames químicos de
amostras biológicas.
– Análise toxicológica: Marsh (1836), Reinsh (1841),
Frezenius e Babo (1846).
IDADE MODERNA / CONTEMPORÂNEA
–Estudos de mecanismos de ação: estricnina, CO, etc.
– Ehrlich (1854 – 1915): teoria dos receptores.
– Novos antídotos: BAL, nitrito e tiossulfato para
intoxicações por cianeto, etc.
– Novos tóxicos: organoclorados e organofosforados.
– Após a 2ª guerra.
– Arnold Lehman (1955): “You too can be a
toxocologist in two easy lessons, each of ten years.”
– Grande desenvolvimento da toxicologia (mec. de
ação, preventiva, comportamental, Ecotoxicologia,
etc.).
Toxicologia
Tema 01 – As bases da Toxicologia
Bloco 2
Prof.ª Me. Camilla Colasso
TOXICOLOGIA
Ciência que estuda os efeitos nocivos causados pelas
substâncias químicas ao interagirem com organismos
vivos.
AGENTE TÓXICO ORGANISMO VIVO
EFEITO NOCIVO
CONCEITOS IMPORTANTES
AGENTE TÓXICO, TOXICANTE OU XENOBIÓTICO: 
Substância química, de estrutura química definida, 
capaz de produzir um efeito nocivo (efeito tóxico) 
através de sua interação com um organismo vivo.
TOXICIDADE: Capacidade inerente de a substância 
química produzir efeito nocivo após interação com 
organismo.
INTOXICAÇÃO: Conjunto de sinais e sintomas que 
evidenciam o efeito nocivo produzido pela interação 
entre agente tóxico e organismo.
RISCO: É a probabilidade da substância
produzir dano sob determinadas condições.
SEGURANÇA: É a probabilidade da substância
não produzir dano sob determinadas
condições.
RISCO = TOXICIDADE X EXPOSIÇÃO
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
TOXICIDADE
Por local de ação
Por tempo de 
exposição
Local
Sistêmica
Aguda
Crônica
Fatores que influenciam a toxicidade
• Relacionados ao agente tóxico: composição da
substância (pureza, propriedades físico-químicas,
tamanho da partícula, estado físico, solubilidade,
aerodinâmica, entre outros), presença de
excipientes.
• Relacionados à exposição: dose, concentração, via
de administração, duração e frequência.
• Relacionados ao ambiente: temperatura,
umidade, pressão atmosférica, alojamento,
barulho.
• Relacionados ao indivíduo: idade, sexo, linhagem,
peso corpóreo, estado nutricional.
Interações Entre os Agentes Tóxicos
• Efeito aditivo: efeito combinado de duas substâncias
é igual à soma do efeito de cada agente tóxico
isoladamente.
• Efeito sinérgico: efeito combinado de duas
substâncias é muito maior que a soma do efeito de
cada agente tóxico isoladamente.
• Potencialização: um dos agentes não possui efeito
adverso sobre determinado órgão ou tecido,
porém, quando combinado com outra substância
que possui efeito tóxico, este efeito indesejável é
maior.
• Antagonismo: duas substâncias, quando
administradas juntas, fazem com que o efeito do
agente tóxico seja menor do que seria
isoladamente.
Toxicologia
Tema 01 – As bases da Toxicologia
Bloco 3
Prof.ª Me. Camilla Colasso
AVALIAÇÃO DOSE-EFEITO E DOSE-RESPOSTA
• Dose: especifica a quantidade de uma substância
química administrada, a qual pode não ser idêntica à
dose absorvida.
• Efeito e Resposta: denomina uma alteração biológica,
num indivíduo ou numa população em relação a uma
exposição ou dose.
• Termo “efeito” para denominar uma alteração
biológica e o termo “resposta” para indicar a
proporção de uma população que manifesta um
efeito definido.
AVALIAÇÃO DOSE EFEITO
• Relação dose/efeito: aumento da dose promove
aumento do efeito, indica a alteração biológica
individual.
A resposta é a taxa de incidência de um efeito.
AVALIAÇÃO DOSE RESPOSTA
• Relação dose/resposta: indica a proporção da
população que manifesta um efeito definido.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES TÓXICOS
• Natureza: naturais e sintéticos
• Órgão de ação: SNC, fígado...
• Uso: inseticida, medicamento...
• Fonte: industrial, alimento...
• Efeito: depressor do SNC, câncer...
• Estado físico: aerossol, líquido...
• Estrutura química: aminas, hidrocarbonetos...
• Potencial tóxico: muito tóxico, moderadamente
tóxico
• Mecanismo de ação: metemoglobinizante,
anticolinesterásico
• Geral: agentes ocupacionais, poluentes do
ar/água
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
A avaliação de toxicidade compreende a análise de
dados toxicológicos de uma substância ou um
composto químico com o objetivo de classificá-lo
toxicologicamente e, ao mesmo tempo, fornecer
informação a respeito da forma concreta de seu
emprego, bem com medidas preventivas e curativas
quando do uso inadequado.
PARÂMETROS DETERMINADOS NA 
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE
• Curva dose/resposta
• Estudos de toxicidade aguda/ subcrônica e crônica
• Estudos de mutagênese e carcinogênese/ estudos de
Reprodução e teratogênese
• Estudos de toxicocinética
• Estudos epidemiológicos
• Extrapolação para o homem (fatores de
segurança)
Toxicologia
Tema 01 – As bases da Toxicologia
Bloco 4
Prof.ª Me. Camilla Colasso
TIPOS DE TESTES TOXICOLÓGICOS
• Informações preliminares:
o caracterização química da substância
o grau de impurezas
o determinação das propriedades físico-químicas da
substância
o estimar possíveis níveis de exposição pela
população
Alterações biológicas nocivas (efeitos tóxicos) que
ocorrem ou se desenvolvem rapidamente após uma única
exposição/administração (ou múltiplas em 24h) de um
agente tóxico.
Ex.: Etanol
Distúrbios Gastrointestinais (náuseas, vômitos, etc).
Depressão do Sistema Nervoso Central (tonturas,
sonolência, etc).
TOXICIDADE AGUDA
TESTE TOXICIDADE AGUDA
• DL50: oral ou dermal (dose letal com capacidade de 
matar 50% dos animais submetidos a uma dose X dasubstância-teste) (OECD* 401 e 423; OECD 402).
• CL50: inalatória (concentração letal com capacidade de 
matar 50% dos animais submetidos a uma concentração 
X da substância-teste) (OECD 403).
*OECD: Organisation for Economic Co-operation and 
Development
VALORES DE DL50 PARA ALGUMAS SUBSTÂNCIAS 
POTENCIALMENTE TÓXICAS
Fonte: CETESB. http://cetesb.sp.gov.br/emergencias-quimicas/aspectos-gerais/toxicologia/conceitos-basicos-de-toxicologia/
TOXICIDADE CRÔNICA
Os efeitos tóxicos são decorrentes de exposições
repetidas e prolongadas. Pode ser por acumulação ou
somatória dos efeitos produzidos.
Estudos in vivo com protocolos de exposição à
substância-teste e duração variando de 1 mês a 2
anos. São avaliados parâmetros bioquímicos e
histopatológicos dos órgãos e funções,
principalmente, renal e hepático.
Ex. Etanol - Danos hepáticos.
TOXICIDADE AGUDA E CRÔNICA 
(FORMALDEÍDO)
Uma breve exposição ao formaldeído pode causar
depressão do sistema nervoso central, irritação ocular
(efeitos agudos) enquanto que na exposição crônica, da
pele, pode ocasionar reações dérmicas alérgicas
recorrentes ou câncer (efeitos crônicos).

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