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aula 3 trabalho

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REMUNERAÇÃO E SALÁRIO
Remuneração = Salário + Gorjetas Art.457 CLT (VAI CAIR NA PROVA)
- É tudo o que o funcionário recebe do empregador + o que recebe dos clientes.
GORJETAS
- É verba remuneratória – sobre elas incide FGTS (8% Rem).
- O Valor recebidos das Gorjetas é dos trabalhadores (a divisão é definida em Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo de Trabalho).
OBS: A Caixinha também é gorjeta, Logo também é devido o FGTS.
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.
§ 12.  A gorjeta a que se refere o § 3º não constitui receita própria dos empregadores, destina-se aos trabalhadores e será distribuída segundo os critérios de custeio e de rateio definidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 13.  Se inexistir previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, os critérios de rateio e distribuição da gorjeta e os percentuais de retenção previstos nos § 14 e § 15 serão definidos em assembleia geral dos trabalhadores, na forma estabelecida no art. 612.
§ 14.  As empresas que cobrarem a gorjeta de que trata o § 3º deverão;
I - quando inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até vinte por cento da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, hipótese em que o valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador;    
OBS: Empresa inscrita no Regime de Tributação Diferenciado poderá reter 20% dos valores recebidos para custear encargos sociais, previdenciários e trabalhistas.
II - quando não inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até trinta e três por cento da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, hipótese em que o valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; e   A RETENÇÃO DEVE ESTAR PREVISTA EM CCT OU ACT
OBS: OBS: Empresa não inscrita no Regime de Tributação Diferenciado poderá reter 33% dos valores recebidos para custear encargos sociais, previdenciários e trabalhistas.
III - anotar na CTPS e no contracheque de seus empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de gorjeta.   
OBS: É Obrigado anotar na CTPS A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES DOS VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE GORJETA. 
§ 15.  A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá seus critérios definidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, facultada a retenção nos parâmetros estabelecidos no § 14.  
 § 16.  As empresas anotarão na CTPS de seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referente aos últimos doze meses.  
 § 17.  Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata o § 3º, desde que cobrada por mais de doze meses, essa se incorporará ao salário do empregado, a qual terá como base a média dos últimos doze meses, sem prejuízo do estabelecido em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
- EMPRESA PAROU DE COBRAR GORJETA (SUPRIMIR) Ele terá que terá que incorporar ao salário dos trabalhadores (que recebiam a pelo menos 12 meses) pagando o valor médio anotado na CTPS.
 § 18.  Para empresas com mais de sessenta empregados, será constituída comissão de empregados, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para acompanhamento e fiscalização da regularidade da cobrança e distribuição da gorjeta de que trata o § 3º, cujos representantes serão eleitos em assembleia geral convocada para esse fim pelo sindicato laboral e gozarão de garantia de emprego vinculada ao desempenho das funções para que foram eleitos, e, para as demais empresas, será constituída comissão intersindical para o referido fim.   
OBS: Empresa com mais de 60 empregados obrigados existirá uma Comissão de Empregados para fiscalizar as gorjetas (eleitos) – OS EMPREGADOS TERÃO ESTABILIDADE
 § 19.  Comprovado o descumprimento ao disposto nos § 12 (EMPREGADOR RETEM A GORJETA PARA SI), § 14(RETEM MAIS QUE O DEVIDO), § 15(SE O EMPREGADO REPASSA AO EMPREGADOR E ELE NÃO DEVOLVE AOS TRABALHADORES) e § 17(SUPRIME O PAGAMENTO DAS GORJETAS E NÃO PAGA A DIFERENÇA), o empregador pagará ao trabalhador prejudicado, a título de multa, o valor correspondente a um trinta avos da média da gorjeta por dia de atraso, limitada ao piso da categoria, assegurados, em qualquer hipótese, o princípio do contraditório e da ampla defesa.   
OBS: MULTA DE 1/30 AVOS POR DESCUPRIMENTO DA MÉDIA DO VALOR RECEBIDO POR DIA, se Houver reincidência será triplicada a multa.
§ 20.  A limitação prevista no § 19 será triplicada na hipótese de reincidência do empregador.   
 § 21.  Considera-se reincidente o empregador que, durante o período de doze meses, descumprir o disposto nos § 12, § 14, § 15 e § 17 por período superior a sessenta dias.  
REINCIDENTE - Empregador que comete o ilícito por período superior a 60 dias.
GUELTAS – Presentes recebidos pelos funcionários dado por fornecedores – Fornecedor pagando para aos funcionários para indicarem o seu produto – O EMPREGADOR DEVE TER CIÊNCIA. GUESTAS tem a mesma natureza das gorjetas
 § 22.  Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador, até duas vezes ao ano, em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro, a empregado, grupo de empregados ou terceiros vinculados à sua atividade econômica em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.    
§ 23.  Incidem o imposto sobre a renda e quaisquer outros encargos tributários sobre as parcelas referidas neste artigo, exceto aquelas expressamente isentas em lei específica.   
FORMAS E PRAZOS PARA PAGAMENTO do SALÁRIO
- Não pode prazo para pagamento ser estipulado em período superior a 30 dias.
- As Comissões devem ser pagas até 90 dias (prazo máximo).
Pagamento dos Salário– Até o 5º dia útil do mês subsequente, SALVO estipulação em contrário
- Pagamento em moeda corrente nacional (se pagar em outra moeda (ex dólar ou peso) é como se o empregador não tivesse pago). Salvo se o funcionário trabalhar no estrangeiro pode ser paga na moeda diferente.
Art. 463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País.
Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito.
- Recibo de Pagamento – Tem que haver comprovante de pagamento, por isso é mandado o funcionário abrir uma conta salário. Art.464 CLT
Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo.
Art. 465. O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária, observado o disposto no artigo anterior.  
OBS: Se o empregador pagar o salário em cheque, o empregador deve custear o deslocamento do funcionário e ainda pagar o tempo que o funcionário levar para receber (DEVE SER LIBERADO DO SERVIÇO).
CORREÇÃO MONETÁRIA SALÁRIO PAGO ATRASADO – SUMÚLA 381 TST – É do 1º dia do mês do salário em diante. EX: Se pagar no dia 6º dia útil a correção monetária será contada do primeiro dia ( Ex: Era pra ser pago dia 6 e pagou dia 7, a correção é a contar do dia 1º)
CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459 DA CLT 
O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correçãomonetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º. 
PROTEÇÃO AO SALÁRIO
- O Salário é irredutível (não pode ser reduzido – Regra), pode até aumento, mas o salário base não pode ser reduzido. SALVO Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho (Art 7º, Inciso VI da CF) feita com o Sindicato por ser uma relação igualitária com o empregador.
- Inalterabilidade do Salário – Salvo se mais benéfica ao empregado
- Menor – Pode assinar recibo de pagamento mas não pode assinar a Rescisão do Contrato de Trabalho.
SÚMULA 91 TST – Não se admite salário Complessivo – Ex: Fixa uma Gratificação Fixa para incluir Adicional Insalubridade e Horas Extras. TÊM QUE SEPARAR AS VERBAS SALARIAIS. Se fizer isso tudo irá ser um salário base e o advogado pode pedir os adicionais com parâmetro no salário base. O Que não estiver descrito no contracheque interpreta-se como não pago
SALÁRIO COMPLESSIVO
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. 
Retenção do Salário – É considerado crime (Art 7º, Inciso X).
Descontos Salariais – Não pode descontar salário do empregado (Regra) Salvo adiantamento.
Se o empregado agir com dolo – Pode descontar
Se o empregado agir com culpa – Só poderá descontar se tiver previsão no contrato de trabalho e a culpa deve ser comprovada.
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
OBS: Desconto pra festa de fim de ano no contracheque – É ILEGAL 
 Desconto do pé faltante em loja de calçado – Deve ser provada a culpa do funcionário.
 Desconto de multa de trânsito – Se estiver previsto em contrato, empregado agiu com culpa ou dolo e aja acordo ou convenção coletiva neste sentido pode ser descontado.
SÚMULA 342 TST – Descontos Salariais – Plano de Saúde, Previdência, etc. DEVE SER AUTORIZADO POR ESCRITO
DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT 
Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico.
Desconto Salarial do empregado por Cheque sem Fundo
- Se estiver previsão no contrato e se o empregado descumprir as regras (aceitar cheque de negativado, cheque de outra praça, etc) poderá haver o desconto.
SALÁRIO (DIVISÃO)
Salário Base – é o mínimo estipulado entre as partes, não pode ser inferior ao mínimo. Pode ser mínimo, salário da categoria ou salário estadual.
- Não pode sofrer redução, salvo acordo ou convenção coletiva.
Complementos Salariais – É variável, depende sempre de um fato novo ou um fato extra.
b.1) Adicionais – Hora extra, Adicional Noturno, Adicional de Transferência, Insalubridade e Periculosidade
b.2) Gratificações – De função, Natal (13º) e Gratificação por Tempo de Serviço.
ADICIONAIS
ADICIONAL DE HORA EXTRA
- Mínimo de 50% - Dias Úteis
- Mínimo de 100% - Domingos e Feriados
- Salvo quem trabalha na escala 12 por 36
- Advogado – Mínimo 100%
OBS: Deve ser calculado em cima de todo o complexo salarial.
OBS: Pega todo o complexo salarial (Excetuando as Gorjetas que é verba remuneratória) e divide pela quantidade de horas trabalhadas no mes.
Ex Para calcular a hora extra, primeiramente é necessário saber o valor da hora pago ao funcionário, o salário-hora. Divide-se o valor do salário mensal pelo total de horas trabalhadas no mês, por exemplo, no caso de quem trabalha 44 horas semanais, se divide por 220, chegando o valor do salário-hora.
O percentual legal da hora extra é de 50%, então pega-se o salário hora e soma os 50% desse valor a ele, totalizando então o valor da hora extra.
Por exemplo, se X recebe R$600,00/mês e trabalha 220 horas, seu salário-hora é de R$2,72, e sua hora extra será de R$4,08.
Súmula nº 264 do TST
HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO 
A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
Horas Extras Habituais – Readequação Salarial
HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO.   
A supressão(extinção) total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade(hora extra), durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.
Ex: Se um funcionário está há 3 anos e 7 meses fazendo horas extras com habitualidade o empregador deverá indenizar o funcionário (pagar 4 meses de horas extras ao funcionário mesmo sem ele trabalhar) – o Pagamento não será feito de uma vez e sim pagando as horas extras correspondentes em cada mês subsequente. ESTA REGRA SÓ VALE PARA O ADICIONAL DE HORAS EXTRAS
Adicional Noturno (SOBRE O SALÁRIO BASE)
Urbano
- Hora – 52m e 30 segundos
- Adicional – 20% do Salário Base	
Vamos a um exemplo: X recebe R$900,00/mês e trabalha 220 horas, seu salário-hora é de R$ 4,09, e acrescentando o percentual noturno, totaliza R$ 4,91. Daí então adiciona-se o valor da hora extra, ou seja os 50%, o que finaliza o valor de R$ 7,36 por cada hora noturna realizada além do horário
Rural
  - Hora – 60 Minutos
- Adicional – 25% do Salário Base
- Pecuária – 20h as 4h
- Lavoura – 21h as 5h
OBS: SÚMULA 265 TST – Troca de Turno – Desaparece o Adicional Noturno
Súmula nº 265 do TST
ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO 
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.
Súmula nº 60 do TST
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974)
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996).
- Se o empregado trabalhar todo o período noturno e continuar trabalhando as horas que se estendem também serão pagas como noturna.
ADICIONAL DE TRANFERÊNCIA (SOBRE O SALÁRIO BASE)
Art.469 da CLT, parágrafo 3º
Provisória – 25% sobre o salário base. Não tem tempo definido, dura até que se torne definitiva.
Definitiva – Não é devido o adicional e sim uma ajuda de custo (pagamento da mudança do empregado)
- É Devido mesmo se o empregado exercer cargo de confiança.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (BASE É O SALÁRIO MÍNIMO)
- Ambiente insalubre são aqueles que existam agentes nocivos que prejudicam diariamente a saúde do trabalhador. Os agentes nocivos estarão previstos em uma norma regulamentadora do MTE
 - Art.189 e seguintes
Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade doagente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. . 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. 
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos.    
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:     AGENTES REDUTORES DE INSALUBRIDADE                   
 I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;      MEDIDAS PROTETIVAS
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.   Equipamentos de proteção individual                                 
 Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.                      
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
10% do Salário Mínimo (Mínimo)
20% do Salário Mínimo (Médio)
40% do Salário Mínimo (Máximo)
- É necessário uma perícia feita por Médico ou Engenheiro do Trabalho.
- Trabalho em céu aberto não consta na NR15, Por si só não gera Adicional de Insalubridade. MAS TRABALHAR EM CÉU ABERTO EXPOSTO A CALOR E FRIO GERA
Súmula nº 47 do TST
INSALUBRIDADE 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente (EM POUCO TEMPO), não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. A Perícia que irá verificar
Súmula nº 293 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. Se mencionar um agente nocivo A na inicial e existir um agente nocivo B poderá receber o Adicional Insalubridade.
Súmula nº 448 do TST
ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS.   I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
- Empregado que trabalhe em Banheiro Público ou Coleta Seletiva faz jus a Insalubridade, a questão é saber qual índice faz jus (Perícia).
Súmula nº 289 do TST
INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
- A qualquer momento pode ser feita uma nova perícia para analisar o grau de insalubridade. (Súmula 248 do TST)
 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE (30% SOBRE O SALÁRIO BASE)
- Onde existam agentes que podem causar um acidente ou algum dano – 
- Art.193 CLT
- não pode acumular com o Adicional de Insalubridade (ou um ou outro)
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:                         
 I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;                        
 II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial
- Quem trabalha com motos faz jus ao Adicional Periculosidade
- Quem operar bomba de Gasolina (frentista também faz jus ao Adicional) SÚMULA 39 TST. Quem trabalha na Conveniência a perícia que vai dizer se faz jus ou não ao Adicional Periculosidade.
- SÚMULA 132 TST
Súmula nº 132 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO 
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras.
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. 
- No sobreaviso o 1/3 não entra no cálculo o valor do adicional.
- Súmula 364 TST
Súmula nº 364 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE 
I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente (muito pouco), sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT).
- A Perícia é necessária salvo:
a) Já é pago o Adicional de forma espontânea (SÚMULA 453 TST)
b) Fechou a empresa (OJ 287)
c) Estiver previsto em Lei
SÚMULA 447 do TST
SÚMULA Nº 447 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. INDEVIDO.  
 Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE.
- Tripulantes, Pilotos e demais serviços auxiliares durante o abastecimento não recebem Adicional de Periculosidade, PORQUE FICAM MUITO POUCO TEMPO EM RISCO.
GRATIFICAÇÕES 
Gratificação de Função
- 40% que são pagos aos cargos de confiança do Art.62 da CLT.
- Não têm direito a horas extras
- Não tem controle de jornada
- A Gratificação não é incorporada em virtude do tempo, independentemente de haver justo motivo. Pode ser rebaixada e perder a gratificação
Art. 62 – Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:                     
 I – os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados;                  
 II – os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.                  
 III – os empregados em regime de teletrabalho.                   
 Parágrafo único – O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança,compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).   
Gratificação Natalina
- 13º Salário (Art. 7º, Inciso 8º da CF)
- Pode ser pago em duas parcelas ( 1º Fevereiro a Novembro, 2ª até 20 de Dezembro), salvo estipulação em contrário.
- Não preciso ser pago ao mesmo tempo a todos os funcionários, desde que não configure ato discriminatório (primeiro para os homens, depois para as mulheres), pode ser pago por ordem alfabética.
- Só quem não recebe são os beneficiários da LOAS (benefício de prestação continuada aos miseráveis – idosos e deficientes, que mesmo sem nunca terem contribuído recebem ajuda do governo.
Gratificação por Tempo de serviço
- Anuênio, Quinquênio, etc.
- Deve ter previsão no Contrato de Trabalho, pode ser negociada.
OBS – Todas as verbas de Natureza Salarial integram o 13º Salário
VERBAS NÃO SALARIAIS
- Art.457 parágrafo 2º da CLT
§ 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.  
Ajuda de Custo – limitadas a 50% da remuneração mensal – Se maior que 50% é salarial
Auxílio Alimentação – Vedado o pagamento em dinheiro – SE PAGO EM DINHEIRO É VERBA SALARIAL.
Diárias para viagem (antes até 50% integrava)
Prêmios
OBS: não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário
Participação nos Lucros e Resultados
- Prevista em Negociação Coletiva
- Pode ser pago no máximo duas vezes ao ano.(Por semestre)
- Não precisa estar trabalhando no momento do recebimento para receber o PLR
- Pode ser pago proporcional 
Súmula nº 451 do TST
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. RESCISÃO CONTRATUAL ANTERIOR À DATA DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS. PAGAMENTO PROPORCIONAL AOS MESES TRABALHADOS. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 
Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela participação nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-empregado concorreu para os resultados positivos da empresa.
Vale Transporte
- No Direito do Trabalho quem paga errado paga em dobro.
- Não pode ser pago em dinheiro, deve ser pago com Ticket de Transporte (cartão), sob pena da quantia dada integrar o salário.
- Se pagar em dinheiro, o advogado pode requerer que o dinheiro integre o salário e pedir o vale transporte (pagar novamente)
FORMAS DE PAGAMENTO DO SALÁRIO
ART.158 DA CLT
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.       
- Se for pago em cigarro – deve ser pago o valor em dinheiro (pretensão) diferença – Ex: Se pagava todo mês R$ 200,00 em cigarro. ALÉM DISSO DEVE PAGAR OS REFLEXOS (FGTS, 13º, INSS, Horas extras)
Salário pode ser pago:
Em dinheiro – No mínimo 30% DEVE SER EM DINHEIRO
Em utilidade –
“In Natura”
Salário Utilidade – Se for PARA (Uniforme) o Serviço não integra o salário (Não é salário Utilidade) , se é pelo serviço (patrão deu porque gostou do serviço) integra o salário.
- O Que o advogado vai pedir é que o valor dado a título do salário utilidade crie reflexo nas verbas salariais (Ex: FGTS, 13, Horas extras,INSS etc). QUE SEJA RECALCULADA A VERBA RESCISÓRIA.
NÃO SERÃO CONSIDERADOS SALÁRIO UTILIDADE
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:                         
 I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;                            
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;                         
 III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;                     
 IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; PLANO                       
V – seguros de vida e de acidentes pessoais;                    
 VI – previdência privada;                       
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura.
§ 3º - A habitação 25% e a alimentação 20% fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual. 
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família.
 5o  O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto naalínea q do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.         
 Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.
COMISSÕES
Comissionista Normal – Salário Base + Comissão
Comissionista Puro – Receber só a comissão. Se vender menos que o salário mínimo o empregador deverá pagar o salário mínimo e NO MÊS SUBSEQUENTE NÃO PODE HAVER A COMPENSAÇÃO.
Art. 466 - O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se referem. O PAGAMENTO DA COMISSÃO PODE OCORRER EM ATE 90 DIAS
§ 1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas (VENDA PARCELADA), é exigível o pagamento das percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação. A Comissão também pode ser parcelada, 
OBS: SE OCORRE O TÉRMINO DO CONTRATO É DEVIDA toda as comissões no ato da Rescisão (o risco é do empregador)
§ 2º - A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das comissões e percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Art. 461.  Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.  
 § 1o  Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.                        
 § 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.§ 3o  No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional.
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.                   
§ 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.                         
§ 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
OBS: Igual função, mesma qualidade, mesma localidade e mesmo empregador.
Requisitos – 
Na empresa – não pode haver diferença superior a 4 anos com o paradigma; Mais de 4 anos não paga equiparação.
Na Função – Não pode haver diferença superior a 2 anos. Mais de 2 anos não paga equiparação.
Se a empresa tiver Plano de Cargos Carreiras e Salários – Não será concedida equiparação salarial. NÃO É NECESSÁRIO REGISTRO NO MTE (Quadro Organizado de Carreira). Basta a Empresa prevê em um simples quadro de Carreira.
Não pode pedir equiparação com o Readaptado
Só pode pedir equiparação salarial com alguém que o empregado tenha trabalhado (NÃO PODE PEDIR COM ALGUÉM QUE SAIU).
Diferença nos casos de discriminação – Além da equiparação será acrescido 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
Substituição de Funcionário – Ex: o Gerente se afasta e um funcionário assume a gerência provisória (DEVE RECEBER O MESMO SALÁRIO), se o Gerente antigo morrer e a empresa transferir a Gerência de forma definitiva pode haver redução do salário de Gerente pela empresa.
OBS: Se substituir por tempo curto só deve ser pago a diferença salarial.
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
- Término do Contrato de Trabalho
Aviso Prévio
- Aviso que uma parte dá a outra que irá romper o contrato. Contrato por prazo indeterminado
- Com o aviso não é encerrado o contrato automaticamente.
Empregado dá o aviso – Mínimo 30 dias de antecedência. Se recebe por semana prazo mínimo de 8 dias.
Empregador dá o aviso prévio – Mínimo 30 dias e Máximo 90 dias (3 dias por ano Trabalhado). Ex: Se trabalha há 3 anos (aviso de 36 dias).
- No contrato por prazo determinado não têm aviso prévio, Salvo estipulado entre as partes (Art.481 da CLT).
Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
Se o empregado não der o aviso prévio – o Empregador pode descontar aqueles dias
Se o empregador não der o aviso prévio, terá que pagar o aviso prévio indenizado.
Empregado por tarefa – Receberá como aviso a média dos últimos 12 meses
Rescisão Indireta – É a justa causa do empregador
Súmula nº 305 do TST
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO 
O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.
OBS: É A ÚNICA VERBA INDENIZATÓRIA QUE INCIDIRÁ O FGTS
Não pode dar o aviso prévio durante o período de estabilidade do empregado
Súmula nº 348 do TST
AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos.
 
OBS – Durante o período aviso prévio poderá o empregado reduzir a sua carga horária em 2 horas por dia ou 7 dias corridos.
OBS: É possível a reconsideração, desde que o empregador concorde.
Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.                        
 Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.
Art. 490 - O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida.
Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.
- PODE OCORRER A JUSTA CAUSA DURANTE O AVISO PRÉVIO
Súmula nº 44 do TST
AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio.
OBS: Se a empresa fechar será devido o AVISO PRÉVIO INDENIZADO
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