Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO Remuneração = Salário + Gorjetas Art.457 CLT (VAI CAIR NA PROVA) - É tudo o que o funcionário recebe do empregador + o que recebe dos clientes. GORJETAS - É verba remuneratória – sobre elas incide FGTS (8% Rem). - O Valor recebidos das Gorjetas é dos trabalhadores (a divisão é definida em Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo de Trabalho). OBS: A Caixinha também é gorjeta, Logo também é devido o FGTS. § 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados. § 12. A gorjeta a que se refere o § 3º não constitui receita própria dos empregadores, destina-se aos trabalhadores e será distribuída segundo os critérios de custeio e de rateio definidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. § 13. Se inexistir previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, os critérios de rateio e distribuição da gorjeta e os percentuais de retenção previstos nos § 14 e § 15 serão definidos em assembleia geral dos trabalhadores, na forma estabelecida no art. 612. § 14. As empresas que cobrarem a gorjeta de que trata o § 3º deverão; I - quando inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até vinte por cento da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, hipótese em que o valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; OBS: Empresa inscrita no Regime de Tributação Diferenciado poderá reter 20% dos valores recebidos para custear encargos sociais, previdenciários e trabalhistas. II - quando não inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até trinta e três por cento da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, hipótese em que o valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; e A RETENÇÃO DEVE ESTAR PREVISTA EM CCT OU ACT OBS: OBS: Empresa não inscrita no Regime de Tributação Diferenciado poderá reter 33% dos valores recebidos para custear encargos sociais, previdenciários e trabalhistas. III - anotar na CTPS e no contracheque de seus empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de gorjeta. OBS: É Obrigado anotar na CTPS A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES DOS VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE GORJETA. § 15. A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá seus critérios definidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, facultada a retenção nos parâmetros estabelecidos no § 14. § 16. As empresas anotarão na CTPS de seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referente aos últimos doze meses. § 17. Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata o § 3º, desde que cobrada por mais de doze meses, essa se incorporará ao salário do empregado, a qual terá como base a média dos últimos doze meses, sem prejuízo do estabelecido em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. - EMPRESA PAROU DE COBRAR GORJETA (SUPRIMIR) Ele terá que terá que incorporar ao salário dos trabalhadores (que recebiam a pelo menos 12 meses) pagando o valor médio anotado na CTPS. § 18. Para empresas com mais de sessenta empregados, será constituída comissão de empregados, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para acompanhamento e fiscalização da regularidade da cobrança e distribuição da gorjeta de que trata o § 3º, cujos representantes serão eleitos em assembleia geral convocada para esse fim pelo sindicato laboral e gozarão de garantia de emprego vinculada ao desempenho das funções para que foram eleitos, e, para as demais empresas, será constituída comissão intersindical para o referido fim. OBS: Empresa com mais de 60 empregados obrigados existirá uma Comissão de Empregados para fiscalizar as gorjetas (eleitos) – OS EMPREGADOS TERÃO ESTABILIDADE § 19. Comprovado o descumprimento ao disposto nos § 12 (EMPREGADOR RETEM A GORJETA PARA SI), § 14(RETEM MAIS QUE O DEVIDO), § 15(SE O EMPREGADO REPASSA AO EMPREGADOR E ELE NÃO DEVOLVE AOS TRABALHADORES) e § 17(SUPRIME O PAGAMENTO DAS GORJETAS E NÃO PAGA A DIFERENÇA), o empregador pagará ao trabalhador prejudicado, a título de multa, o valor correspondente a um trinta avos da média da gorjeta por dia de atraso, limitada ao piso da categoria, assegurados, em qualquer hipótese, o princípio do contraditório e da ampla defesa. OBS: MULTA DE 1/30 AVOS POR DESCUPRIMENTO DA MÉDIA DO VALOR RECEBIDO POR DIA, se Houver reincidência será triplicada a multa. § 20. A limitação prevista no § 19 será triplicada na hipótese de reincidência do empregador. § 21. Considera-se reincidente o empregador que, durante o período de doze meses, descumprir o disposto nos § 12, § 14, § 15 e § 17 por período superior a sessenta dias. REINCIDENTE - Empregador que comete o ilícito por período superior a 60 dias. GUELTAS – Presentes recebidos pelos funcionários dado por fornecedores – Fornecedor pagando para aos funcionários para indicarem o seu produto – O EMPREGADOR DEVE TER CIÊNCIA. GUESTAS tem a mesma natureza das gorjetas § 22. Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador, até duas vezes ao ano, em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro, a empregado, grupo de empregados ou terceiros vinculados à sua atividade econômica em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. § 23. Incidem o imposto sobre a renda e quaisquer outros encargos tributários sobre as parcelas referidas neste artigo, exceto aquelas expressamente isentas em lei específica. FORMAS E PRAZOS PARA PAGAMENTO do SALÁRIO - Não pode prazo para pagamento ser estipulado em período superior a 30 dias. - As Comissões devem ser pagas até 90 dias (prazo máximo). Pagamento dos Salário– Até o 5º dia útil do mês subsequente, SALVO estipulação em contrário - Pagamento em moeda corrente nacional (se pagar em outra moeda (ex dólar ou peso) é como se o empregador não tivesse pago). Salvo se o funcionário trabalhar no estrangeiro pode ser paga na moeda diferente. Art. 463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País. Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito. - Recibo de Pagamento – Tem que haver comprovante de pagamento, por isso é mandado o funcionário abrir uma conta salário. Art.464 CLT Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Art. 465. O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária, observado o disposto no artigo anterior. OBS: Se o empregador pagar o salário em cheque, o empregador deve custear o deslocamento do funcionário e ainda pagar o tempo que o funcionário levar para receber (DEVE SER LIBERADO DO SERVIÇO). CORREÇÃO MONETÁRIA SALÁRIO PAGO ATRASADO – SUMÚLA 381 TST – É do 1º dia do mês do salário em diante. EX: Se pagar no dia 6º dia útil a correção monetária será contada do primeiro dia ( Ex: Era pra ser pago dia 6 e pagou dia 7, a correção é a contar do dia 1º) CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459 DA CLT O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correçãomonetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º. PROTEÇÃO AO SALÁRIO - O Salário é irredutível (não pode ser reduzido – Regra), pode até aumento, mas o salário base não pode ser reduzido. SALVO Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho (Art 7º, Inciso VI da CF) feita com o Sindicato por ser uma relação igualitária com o empregador. - Inalterabilidade do Salário – Salvo se mais benéfica ao empregado - Menor – Pode assinar recibo de pagamento mas não pode assinar a Rescisão do Contrato de Trabalho. SÚMULA 91 TST – Não se admite salário Complessivo – Ex: Fixa uma Gratificação Fixa para incluir Adicional Insalubridade e Horas Extras. TÊM QUE SEPARAR AS VERBAS SALARIAIS. Se fizer isso tudo irá ser um salário base e o advogado pode pedir os adicionais com parâmetro no salário base. O Que não estiver descrito no contracheque interpreta-se como não pago SALÁRIO COMPLESSIVO Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. Retenção do Salário – É considerado crime (Art 7º, Inciso X). Descontos Salariais – Não pode descontar salário do empregado (Regra) Salvo adiantamento. Se o empregado agir com dolo – Pode descontar Se o empregado agir com culpa – Só poderá descontar se tiver previsão no contrato de trabalho e a culpa deve ser comprovada. Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. § 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. OBS: Desconto pra festa de fim de ano no contracheque – É ILEGAL Desconto do pé faltante em loja de calçado – Deve ser provada a culpa do funcionário. Desconto de multa de trânsito – Se estiver previsto em contrato, empregado agiu com culpa ou dolo e aja acordo ou convenção coletiva neste sentido pode ser descontado. SÚMULA 342 TST – Descontos Salariais – Plano de Saúde, Previdência, etc. DEVE SER AUTORIZADO POR ESCRITO DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. Desconto Salarial do empregado por Cheque sem Fundo - Se estiver previsão no contrato e se o empregado descumprir as regras (aceitar cheque de negativado, cheque de outra praça, etc) poderá haver o desconto. SALÁRIO (DIVISÃO) Salário Base – é o mínimo estipulado entre as partes, não pode ser inferior ao mínimo. Pode ser mínimo, salário da categoria ou salário estadual. - Não pode sofrer redução, salvo acordo ou convenção coletiva. Complementos Salariais – É variável, depende sempre de um fato novo ou um fato extra. b.1) Adicionais – Hora extra, Adicional Noturno, Adicional de Transferência, Insalubridade e Periculosidade b.2) Gratificações – De função, Natal (13º) e Gratificação por Tempo de Serviço. ADICIONAIS ADICIONAL DE HORA EXTRA - Mínimo de 50% - Dias Úteis - Mínimo de 100% - Domingos e Feriados - Salvo quem trabalha na escala 12 por 36 - Advogado – Mínimo 100% OBS: Deve ser calculado em cima de todo o complexo salarial. OBS: Pega todo o complexo salarial (Excetuando as Gorjetas que é verba remuneratória) e divide pela quantidade de horas trabalhadas no mes. Ex Para calcular a hora extra, primeiramente é necessário saber o valor da hora pago ao funcionário, o salário-hora. Divide-se o valor do salário mensal pelo total de horas trabalhadas no mês, por exemplo, no caso de quem trabalha 44 horas semanais, se divide por 220, chegando o valor do salário-hora. O percentual legal da hora extra é de 50%, então pega-se o salário hora e soma os 50% desse valor a ele, totalizando então o valor da hora extra. Por exemplo, se X recebe R$600,00/mês e trabalha 220 horas, seu salário-hora é de R$2,72, e sua hora extra será de R$4,08. Súmula nº 264 do TST HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. Horas Extras Habituais – Readequação Salarial HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. A supressão(extinção) total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade(hora extra), durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. Ex: Se um funcionário está há 3 anos e 7 meses fazendo horas extras com habitualidade o empregador deverá indenizar o funcionário (pagar 4 meses de horas extras ao funcionário mesmo sem ele trabalhar) – o Pagamento não será feito de uma vez e sim pagando as horas extras correspondentes em cada mês subsequente. ESTA REGRA SÓ VALE PARA O ADICIONAL DE HORAS EXTRAS Adicional Noturno (SOBRE O SALÁRIO BASE) Urbano - Hora – 52m e 30 segundos - Adicional – 20% do Salário Base Vamos a um exemplo: X recebe R$900,00/mês e trabalha 220 horas, seu salário-hora é de R$ 4,09, e acrescentando o percentual noturno, totaliza R$ 4,91. Daí então adiciona-se o valor da hora extra, ou seja os 50%, o que finaliza o valor de R$ 7,36 por cada hora noturna realizada além do horário Rural - Hora – 60 Minutos - Adicional – 25% do Salário Base - Pecuária – 20h as 4h - Lavoura – 21h as 5h OBS: SÚMULA 265 TST – Troca de Turno – Desaparece o Adicional Noturno Súmula nº 265 do TST ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. Súmula nº 60 do TST ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996). - Se o empregado trabalhar todo o período noturno e continuar trabalhando as horas que se estendem também serão pagas como noturna. ADICIONAL DE TRANFERÊNCIA (SOBRE O SALÁRIO BASE) Art.469 da CLT, parágrafo 3º Provisória – 25% sobre o salário base. Não tem tempo definido, dura até que se torne definitiva. Definitiva – Não é devido o adicional e sim uma ajuda de custo (pagamento da mudança do empregado) - É Devido mesmo se o empregado exercer cargo de confiança. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (BASE É O SALÁRIO MÍNIMO) - Ambiente insalubre são aqueles que existam agentes nocivos que prejudicam diariamente a saúde do trabalhador. Os agentes nocivos estarão previstos em uma norma regulamentadora do MTE - Art.189 e seguintes Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade doagente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art. . 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos. Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: AGENTES REDUTORES DE INSALUBRIDADE I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; MEDIDAS PROTETIVAS II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. Equipamentos de proteção individual Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo. Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 10% do Salário Mínimo (Mínimo) 20% do Salário Mínimo (Médio) 40% do Salário Mínimo (Máximo) - É necessário uma perícia feita por Médico ou Engenheiro do Trabalho. - Trabalho em céu aberto não consta na NR15, Por si só não gera Adicional de Insalubridade. MAS TRABALHAR EM CÉU ABERTO EXPOSTO A CALOR E FRIO GERA Súmula nº 47 do TST INSALUBRIDADE O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente (EM POUCO TEMPO), não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. A Perícia que irá verificar Súmula nº 293 do TST ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. Se mencionar um agente nocivo A na inicial e existir um agente nocivo B poderá receber o Adicional Insalubridade. Súmula nº 448 do TST ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano. - Empregado que trabalhe em Banheiro Público ou Coleta Seletiva faz jus a Insalubridade, a questão é saber qual índice faz jus (Perícia). Súmula nº 289 do TST INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. - A qualquer momento pode ser feita uma nova perícia para analisar o grau de insalubridade. (Súmula 248 do TST) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE (30% SOBRE O SALÁRIO BASE) - Onde existam agentes que podem causar um acidente ou algum dano – - Art.193 CLT - não pode acumular com o Adicional de Insalubridade (ou um ou outro) Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial - Quem trabalha com motos faz jus ao Adicional Periculosidade - Quem operar bomba de Gasolina (frentista também faz jus ao Adicional) SÚMULA 39 TST. Quem trabalha na Conveniência a perícia que vai dizer se faz jus ou não ao Adicional Periculosidade. - SÚMULA 132 TST Súmula nº 132 do TST ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras. II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. - No sobreaviso o 1/3 não entra no cálculo o valor do adicional. - Súmula 364 TST Súmula nº 364 do TST ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente (muito pouco), sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT). - A Perícia é necessária salvo: a) Já é pago o Adicional de forma espontânea (SÚMULA 453 TST) b) Fechou a empresa (OJ 287) c) Estiver previsto em Lei SÚMULA 447 do TST SÚMULA Nº 447 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. INDEVIDO. Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE. - Tripulantes, Pilotos e demais serviços auxiliares durante o abastecimento não recebem Adicional de Periculosidade, PORQUE FICAM MUITO POUCO TEMPO EM RISCO. GRATIFICAÇÕES Gratificação de Função - 40% que são pagos aos cargos de confiança do Art.62 da CLT. - Não têm direito a horas extras - Não tem controle de jornada - A Gratificação não é incorporada em virtude do tempo, independentemente de haver justo motivo. Pode ser rebaixada e perder a gratificação Art. 62 – Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I – os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; II – os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. III – os empregados em regime de teletrabalho. Parágrafo único – O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança,compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). Gratificação Natalina - 13º Salário (Art. 7º, Inciso 8º da CF) - Pode ser pago em duas parcelas ( 1º Fevereiro a Novembro, 2ª até 20 de Dezembro), salvo estipulação em contrário. - Não preciso ser pago ao mesmo tempo a todos os funcionários, desde que não configure ato discriminatório (primeiro para os homens, depois para as mulheres), pode ser pago por ordem alfabética. - Só quem não recebe são os beneficiários da LOAS (benefício de prestação continuada aos miseráveis – idosos e deficientes, que mesmo sem nunca terem contribuído recebem ajuda do governo. Gratificação por Tempo de serviço - Anuênio, Quinquênio, etc. - Deve ter previsão no Contrato de Trabalho, pode ser negociada. OBS – Todas as verbas de Natureza Salarial integram o 13º Salário VERBAS NÃO SALARIAIS - Art.457 parágrafo 2º da CLT § 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário. Ajuda de Custo – limitadas a 50% da remuneração mensal – Se maior que 50% é salarial Auxílio Alimentação – Vedado o pagamento em dinheiro – SE PAGO EM DINHEIRO É VERBA SALARIAL. Diárias para viagem (antes até 50% integrava) Prêmios OBS: não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário Participação nos Lucros e Resultados - Prevista em Negociação Coletiva - Pode ser pago no máximo duas vezes ao ano.(Por semestre) - Não precisa estar trabalhando no momento do recebimento para receber o PLR - Pode ser pago proporcional Súmula nº 451 do TST PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. RESCISÃO CONTRATUAL ANTERIOR À DATA DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS. PAGAMENTO PROPORCIONAL AOS MESES TRABALHADOS. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela participação nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-empregado concorreu para os resultados positivos da empresa. Vale Transporte - No Direito do Trabalho quem paga errado paga em dobro. - Não pode ser pago em dinheiro, deve ser pago com Ticket de Transporte (cartão), sob pena da quantia dada integrar o salário. - Se pagar em dinheiro, o advogado pode requerer que o dinheiro integre o salário e pedir o vale transporte (pagar novamente) FORMAS DE PAGAMENTO DO SALÁRIO ART.158 DA CLT Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. - Se for pago em cigarro – deve ser pago o valor em dinheiro (pretensão) diferença – Ex: Se pagava todo mês R$ 200,00 em cigarro. ALÉM DISSO DEVE PAGAR OS REFLEXOS (FGTS, 13º, INSS, Horas extras) Salário pode ser pago: Em dinheiro – No mínimo 30% DEVE SER EM DINHEIRO Em utilidade – “In Natura” Salário Utilidade – Se for PARA (Uniforme) o Serviço não integra o salário (Não é salário Utilidade) , se é pelo serviço (patrão deu porque gostou do serviço) integra o salário. - O Que o advogado vai pedir é que o valor dado a título do salário utilidade crie reflexo nas verbas salariais (Ex: FGTS, 13, Horas extras,INSS etc). QUE SEJA RECALCULADA A VERBA RESCISÓRIA. NÃO SERÃO CONSIDERADOS SALÁRIO UTILIDADE § 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; PLANO V – seguros de vida e de acidentes pessoais; VI – previdência privada; VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. § 3º - A habitação 25% e a alimentação 20% fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual. § 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família. 5o O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto naalínea q do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações. COMISSÕES Comissionista Normal – Salário Base + Comissão Comissionista Puro – Receber só a comissão. Se vender menos que o salário mínimo o empregador deverá pagar o salário mínimo e NO MÊS SUBSEQUENTE NÃO PODE HAVER A COMPENSAÇÃO. Art. 466 - O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se referem. O PAGAMENTO DA COMISSÃO PODE OCORRER EM ATE 90 DIAS § 1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas (VENDA PARCELADA), é exigível o pagamento das percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação. A Comissão também pode ser parcelada, OBS: SE OCORRE O TÉRMINO DO CONTRATO É DEVIDA toda as comissões no ato da Rescisão (o risco é do empregador) § 2º - A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das comissões e percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo. EQUIPARAÇÃO SALARIAL Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. § 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. § 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. § 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. § 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. OBS: Igual função, mesma qualidade, mesma localidade e mesmo empregador. Requisitos – Na empresa – não pode haver diferença superior a 4 anos com o paradigma; Mais de 4 anos não paga equiparação. Na Função – Não pode haver diferença superior a 2 anos. Mais de 2 anos não paga equiparação. Se a empresa tiver Plano de Cargos Carreiras e Salários – Não será concedida equiparação salarial. NÃO É NECESSÁRIO REGISTRO NO MTE (Quadro Organizado de Carreira). Basta a Empresa prevê em um simples quadro de Carreira. Não pode pedir equiparação com o Readaptado Só pode pedir equiparação salarial com alguém que o empregado tenha trabalhado (NÃO PODE PEDIR COM ALGUÉM QUE SAIU). Diferença nos casos de discriminação – Além da equiparação será acrescido 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Substituição de Funcionário – Ex: o Gerente se afasta e um funcionário assume a gerência provisória (DEVE RECEBER O MESMO SALÁRIO), se o Gerente antigo morrer e a empresa transferir a Gerência de forma definitiva pode haver redução do salário de Gerente pela empresa. OBS: Se substituir por tempo curto só deve ser pago a diferença salarial. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - Término do Contrato de Trabalho Aviso Prévio - Aviso que uma parte dá a outra que irá romper o contrato. Contrato por prazo indeterminado - Com o aviso não é encerrado o contrato automaticamente. Empregado dá o aviso – Mínimo 30 dias de antecedência. Se recebe por semana prazo mínimo de 8 dias. Empregador dá o aviso prévio – Mínimo 30 dias e Máximo 90 dias (3 dias por ano Trabalhado). Ex: Se trabalha há 3 anos (aviso de 36 dias). - No contrato por prazo determinado não têm aviso prévio, Salvo estipulado entre as partes (Art.481 da CLT). Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. Se o empregado não der o aviso prévio – o Empregador pode descontar aqueles dias Se o empregador não der o aviso prévio, terá que pagar o aviso prévio indenizado. Empregado por tarefa – Receberá como aviso a média dos últimos 12 meses Rescisão Indireta – É a justa causa do empregador Súmula nº 305 do TST FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS. OBS: É A ÚNICA VERBA INDENIZATÓRIA QUE INCIDIRÁ O FGTS Não pode dar o aviso prévio durante o período de estabilidade do empregado Súmula nº 348 do TST AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos. OBS – Durante o período aviso prévio poderá o empregado reduzir a sua carga horária em 2 horas por dia ou 7 dias corridos. OBS: É possível a reconsideração, desde que o empregador concorde. Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação. Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado. Art. 490 - O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida. Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo. - PODE OCORRER A JUSTA CAUSA DURANTE O AVISO PRÉVIO Súmula nº 44 do TST AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio. OBS: Se a empresa fechar será devido o AVISO PRÉVIO INDENIZADO .
Compartilhar