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* * * Fisiologia Bacteriana - Nutrição Bacteriana - Condições de Cultivo - Meios de Cultura - Influência de Fatores Ambientais - Curva de Crescimento Bacteriano - Metabolismo Bacteriano / Obtenção de Energia * Fisiologia Bacteriana 1- NUTRIÇÃO São substâncias ou elementos retirados do ambiente e usados para construir novos componentes celulares ou para obter energia. São dividido em duas classes: macronutrientes e micronutrientes. * Fisiologia Bacteriana Macronutrientes: Carbono: essencial para síntese de todos os compostos. - Autotróficas: utilizam o carbono inorgânico na forma de CO2. - Heterotróficas: requerem uma fonte orgânica de carbono, principalmente carboidratos. * Fisiologia Bacteriana Nitrogênio: síntese de proteínas, DNA, RNA, ATP Enxofre: síntese de proteínas e vitaminas Fósforo: DNA, RNA e ATP Hidrogênio: síntese de compostos orgânicos e todo material celular. Oxigênio: cadeia de transporte de elétrons * Fisiologia Bacteriana Micronutrientes Ferro, magnésio, manganês, cálcio, zinco, potássio, sódio, cobre, cloro, cobalto, molibdênio, selênio e outros são encontrados sempre na forma inorgânica. São necessários ao desenvolvimento microbiano. Funções: - Componentes de proteínas, enzimas e estruturas celulares. * Fisiologia Bacteriana 2- Condições de Cultivo Para se cultivar microrganismos deve-se obedecer a requisitos básicos obrigatórios: incubá-los em meios de cultura e em condições ambientais adequados. Inóculo é uma amostra de material contendo geralmente uma pequena quantidade de microrganismos que em condições adequadas multiplicam-se, aumentando em número e massa. * Fisiologia Bacteriana 3- Meios de Cultura É uma mistura de nutrientes necessários ao crescimento microbiano. Deve conter a fonte de energia e de todos os elementos imprescindíveis à vida das células. A formulação de um meio de cultura deve levar em conta o tipo nutritivo no qual o microrganismo pertence, considerando-se a fonte de energia, de carbono. * Fisiologia Bacteriana 4- Fatores de Crescimento São compostos nas quais os microorganismos são incapazes de sintetizarem e devem ser obtidos do meio natural ou artificial em que vivem. * Fatores que influenciam na velocidade de crescimento: Natureza do Meio: em geral o desenvolvimento bacteriano é mais eficiente em meios complexos. A concentração e a presença de todos os nutrientes essenciais no meio de cultura são fatores que irão influenciar na velocidade de crescimento. Natureza do organismo: Fisiologia Bacteriana * Tolerância ao oxigênio Aeróbias Anaeróbias Anaeróbias facultativas * Oxigênio -Aeróbios estritos: necessidade de oxigênio. Ex. bactérias do gênero Acinetobacter. Anaeróbios facultativos: crescimento na presença e ausência de oxigênio. Ex. Escherichia coli. Fisiologia Bacteriana * - Anaeróbios estritos: crescimento na ausência de oxigênio. Ex. Clostridium tetani, só se desenvolve em tecidos necrosados carentes de oxigênio. -Microaerófilos: crescimento em baixas concentrações de oxigênio. Ex. Campylobacter jejuni Fisiologia Bacteriana * Fisiologia Bacteriana Temperatura Psicrófilas (baixa temperatura – 12 e 17°C) Mesófilas (temperatura moderada – 28 e 37°C) Termófilas (altas temperaturas- 57 e 87°C) * Fisiologia Bacteriana pH 4 a 9 pH Ótimo: 7 * Fisiologia Bacteriana Pressão Osmótica - Meio propicio para o crescimento da maioria das bactérias * Fisiologia Bacteriana Pressão Osmótica Entrada de água na célula. - Ocorre lise celular. * Fisiologia Bacteriana Pressão Osmótica Há saída de água da célula. A perda de água por osmose causa plasmólise (diminuição da membrana plasmática). * Fisiologia Bacteriana Exoenzimas São enzimas hidrolíticas responsáveis pela quebra de macromoléculas como proteínas, amido, celulose e lipídeos para que sejam transportadas para o interior da célula. Constituem um fator de virulência, uma vez que podem hidrolisar componentes estruturais de tecidos, conferindo ao microrganismo capacidade invasora e de permanência em outros organismos vivos. * Fisiologia Bacteriana 5- Reprodução Bacteriana Crescimento Bacteriano: é o somatório dos processos metabólicos progressivos, que conduz à divisão (reprodução) com concomitante produção de duas células-filha a partir de uma bactéria. * Fisiologia Bacteriana Cissiparidade: formação de um septo equatorial na região do mesossomo e divisão da célula-mãe, em duas células filhas. Modo de reprodução * Fisiologia Bacteriana 6- Curva de Crescimento Bacteriano Os estudos de crescimento são feitos essencialmente em meios líquidos. Quando uma determinada bactéria é semeada num meio líquido de composição apropriada e incubada em temperatura adequada, o seu crescimento segue uma curva definida e característica. * * Fisiologia Bacteriana Fase Lag: - ocorre quando as células são transferidas de um meio para outro ou de um ambiente para outro, é a fase de ajuste, representa o período necessário para adaptação das células ao novo ambiente, as células aumentam no volume total em quase duas ou quatro vezes, mas não se dividem, - estão sintetizando DNA, novas proteínas e enzimas, que são um pré-requisito para divisão. * Fisiologia Bacteriana Fase Log ou Exponencial: - as células estão se dividindo a uma taxa geométrica constante até atingir um máximo de crescimento, - elas são muito menores em diâmetro que as células na fase Lag. * Fisiologia Bacteriana Fase Estacionária: - rápido decréscimo na taxa de divisão celular, -depleção de nutrientes essenciais, diminuição de oxigênio em cultura aeróbia ou acúmulo de produtos tóxicos. * Fisiologia Bacteriana Fase de Morte ou Declínio: as condições se tornam fortemente impróprias para o crescimento, - as células se reproduzem mais lentamente e as células mortas aumentam em números elevados. * Fisiologia Bacteriana 7- Metabolismo Bacteriano É a soma de todas as reações químicas de um organismo vivo. Catabolismo: liberam energia, há quebra de compostos orgânicos complexos em compostos mais simples. Anabolismo: requerem energia, é a construção de moléculas orgânicas complexas a partir de moléculas mais simples. * Fisiologia Bacteriana Objetivos de estudar o metabolismo bacteriano: Avaliar a diversidade e versatilidade bioquímica. Relação microrganismos e doenças. Papel dos microrganismos na natureza. Explorar os microrganismos economicamente. Cultivo, crescimento e controle dos microrganismos. * Fisiologia Bacteriana Desenvolvimento de métodos moleculares para diagnóstico e controle dos microrganismos. Controle dos processos de deterioração de materiais. Reciclagem da matéria. * Moléculas simples: Glicose, aminoácidos, ácidos graxos Moléculas complexas: Amido, proteínas, lipídios Reações catabólicas transferem energia de moléculas complexas para ATP Reações anabólicas transferem energia do ATP para moléculas complexas Calor Calor ADP + Pi ATP * Fisiologia Bacteriana Utilização de energia: Síntese dos componentes celulares: parede, membrana, etc. Síntese de enzimas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, fosfolipídio. Reparos e manutenção da célula. Crescimento e multiplicação. Excreção de produtos indesejáveis. Motilidade. * Fisiologia Bacteriana Obtenção de Energia As substâncias com alto valor energético são aquelas que grande parte das bactérias (exceção às fotossintetizantes) vai obter toda energia de que necessita por oxidação desses substratos. As substâncias preferencialmente oxidadas por microrganismos são os açúcares, seguidos de proteínas, peptídeos e, mais raramente, as gorduras. * Fisiologia Bacteriana Oxidação de Carboidratos A glicose é oxidada em: CO2, H2O e a energia é armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). Etapas: 1- Glicólise 2- Ciclo de Krebs 3- Cadeia de Transporte de Elétrons * Fisiologia Bacteriana Oxidação de Carboidratos Algumas bactérias podem utilizar outros compostos diferentes do oxigênio (CO2, NO3-) como aceptores terminais de elétrons durante a respiração anaeróbica. Menos eficiente que a respiração aeróbica,, produz menos ATP. * Fisiologia Bacteriana Oxidação Anaeróbia: Fermentação 1- Fermentação dos carboidratos: Glicólise Fermentação Produtos da fermentação utilizados industrialmente. Produz somente ATP na glicólise ( 2 moléculas de ATP) * Reações na ausência de O2 Reações na presença de O2 Transporte de elétrons Ciclo de Krebs Glicose Glicólise Fermentação Ácido látcio ou CO2 e etanol 2 Piruvato * Fisiologia Bacteriana Exemplos: 1- Fermentação do leite pelo Lactobacillus bulgaricus e o Streptococcus termophilus para a produção de iogurte. 2- Formação da cárie: fermentação de açúcares na boca por bactérias como Lactobacillus e Streptococcus mutans. * Iogurte Cárie * Fisiologia Bacteriana Oxidação Anaeróbia: Fermentação 2- Fermentação dos aminoácidos: Quebra do polissacarídeo. Fermentação do aminoácido na célula. Realizada por bactérias proteolíticas do gênero Clostridium. * Fisiologia Bacteriana Exemplos: 1- Clostridium perfringens promovem a proteólise das proteínas do músculo, fermentam o aminoácido e produz o odor pútrico. (gangrena gasosa) 2- Clostridium botulinum fermentam carnes enlatadas contaminadas e produzem a toxina botulínica. * Fisiologia Bacteriana * Fisiologia Bacteriana Diferentes tipos de bactérias podem produzir diferentes produtos de fermentação * Fisiologia Bacteriana Utilização industrial para diferentes tipos de fermentações * * * Genética Bacteriana Elementos celulares implicados na Genética Bacteriana: * Genética Bacteriana F-pili: apêndice celular implicado na transferência de plasmídeos (comum em G-). Ribossomos: cerca de 15.000/célula; 80% dispostos em polissomos; composto pelas sub-unidades 30S (rRNA 16S + 21 proteínas) e 50S (rRNA 23S + 5S + 35 proteínas). * Genética Bacteriana DNA bacteriano: é uma macromolécula em forma de uma dupla fita circular, com um comprimento de 1.100 mm. Se encontra empacotado e dobrado para se manter dentro da célula, que mede de 1 a 2 mm de comprimento. Função: capacidade de replicação e transmissão de moléculas durante a divisão celular. * Genética Bacteriana Plasmídios: DNA extra cromossômico circular fechado, em forma de dupla fita. Encontrados em muitas espécies bacterianas. Conferem vantagens seletivas as bactérias. Replicação: pode ser durante a divisão da célula bacteriana ou não. * Genética Bacteriana * Genética Bacteriana Tipos de Plasmídios Plasmídio F: sexual, pode integrar-se ao cromossomo e gerar uma nova célula Plasmídio R: resistência a antibióticos. Plasmídio Ent: enterotoxina em E. coli. Plasmídio Ti: tumores em vegetais, como crista de galo. Plasmídio RP1: resistência a antibióticos em P. aeruginosa. * Genética Bacteriana Variações Fenotípicas Resultam das adaptações das bactérias ao ambiente, são reversíveis; sem comprometimento genético. Ex: Serratia marcescens (37ºC – sem pigmentação 25ºC – vermelhas) Gram positivos (cultura nova – células azuis; cultura velha – células vermelhas) * Genética Bacteriana Variações genotípicas Alterações na seqüência de nucleotídios; irreversíveis; mutação. Exemplos: * Genética Bacteriana * Genética Bacteriana Pode ser realizada por três diferentes vias. As células que fornecem o DNA são chamadas de doadoras. Aquelas que recebem são denominadas receptoras. Transferências: transformação, conjugação e transdução. Transferência de Genes em Bactérias * Genética Bacteriana 1- TRANSFORMAÇÃO O DNA (de uma célula doadora) livre no meio é tomado por uma segunda (receptora), resultando em alterações genotípicas nessa. Esse fenômeno pode ser observado em organismos gram-positivos e em gram-negativos. * Genética Bacteriana * Genética Bacteriana * Genética Bacteriana 2- TRANSDUÇÃO Envolve a mediação de vírus. Bacteriófagos ou fagos. Mecanismo: * Genética Bacteriana -Um fago infecta uma bactéria susceptível injetando seu DNA. O DNA fágico induz a célula hospedeira a converter todo seu metabolismo para a síntese de novos fagos. 3. Finalmente, ao término do ciclo lítico do fago, vários componentes das partículas virais, no citoplasma, são montados e a célula é lisada, liberando novos fagos infectivos. * Genética Bacteriana * Genética Bacteriana 3- CONJUGAÇÃO As células doadoras devem carrear um plasmídeo (sexuais ou de fertilidade) que contenha um grupo de genes que possibilite a conjugação. Células que possuem o plasmídeo: macho ou F+ Célula que perdem ou não possuem o plasmídeo: fêmea ou F-. A união entre as duas células é através do pili, onde ocorre a passagem do DNA. * Genética Bacteriana * Genética Bacteriana * Genética Bacteriana Superbactérias São bactérias que contém plasmídeos carreando genes de resistência contra todos antibióticos disponíveis. O principal foco de transferência desses plasmídeos são os hospitais. * * * Microbiota POSTULADOS DE ROBERT KOCK – 1875 Um microrganismo específico sempre está associado a uma doença. O microrganismo deve ser isolado e cultivado em cultura pura, em condições laboratoriais. A cultura pura do microrganismo produzirá a doença quando inoculada em animal susceptível. É possível recuperar o microrganismo inoculado do animal infectado experimentalmente. * Microbiota Em 2009 Nem todos os microrganismos estão associados a doenças. Nem todos são isolados em culturas tradicionais. Nem todos produzem doenças em animais experimentais. Conseqüentemente nem todos são isolados de animais experimentais. * Microbiota MICROBIOTA NORMAL O corpo humano é continuamente habitado por vários microrganismos diferentes, em sua maioria bactérias que, em condições normais e em um indivíduo sadio, são inofensivos e podem até ser benéficos. * Microbiota Comensal: organismos que se alimentam juntos. Órgãos e sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, o pâncreas, o fígado, a bexiga, o SNC e o sangue. Recém-nascido sadio adquire sua microbiota normal a partir da alimentação e do ambiente, incluindo outros seres humanos. * Microbiota Benefícios da Microbiota Microrganismos- papel decisivo na sobrevivência humana. Participa do metabolismo dos produtos alimentares. Fornece fatores essenciais de crescimento. Protege contra infecções provocadas por microrganismos altamente virulentos. Estimula a resposta imunológica. * Microbiota Benefícios da Microbiota Normal Grande quantidade de bactérias saprófitas no intestino e na boca dificulta a instalação de um patógeno. Bactérias do intestino produzem substâncias antibióticas às quais elas próprias são imunes. * Microbiota Colonização do recém-nascido é um estímulo para o desenvolvimento do sistema imune. Bactérias intestinais são produtoras de vitamina K, e auxiliam na digestão e absorção de nutrientes. * Microbiota Malefícios da Microbiota Normal Microrganismos deslocados do seu sítio normal no corpo humano (Ex: S. epidermidis em cateter). Quando patógenos potenciais ganham vantagem competitiva devido a população diminuída de competidores inofensivos (Clostridium difficile). * Microbiota Quando algumas substâncias alimentares inofensivas comumente ingeridas são convertidas em derivados carcinogênicos pelas bactérias no colo (Ex: ciclamato – cicloeximida). Pacientes imunocomprometidos – microbiota normal pode multiplicar em excesso e causar infecções. * Microbiota Fatores que Interferem na Microbiota Idade Dieta Estado hormonal Saúde Higiene pessoal * Microbiota A exposição de um indivíduo pode levar a uma das seguintes consequências: O microrganismo pode colonizar transitoriamente o indivíduo. Colonizar permanentemente o indivíduo. Produzir doença * Microbiota Microbiota Normal do Corpo Humano 1- Pele Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (comum) Staphylococcus epidermidis Streptococcus spp. (irregular) – S.pyogenes Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. Propionibacterium acnes * Microbiota 2- Conjuntiva Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (irregular ) Staphylococcus epidermidis (comum) Streptococcus spp.(irregular) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Cocos Gram-negativos: Moraxella e Neisseiria spp. (comum) Haemophillus spp. (irregular) Bastonetes Gram-negativos: Escherichia coli (irregular) Proteus mirabilis (irregular) * Microbiota 3- Boca e Faringe Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (comum) Staphylococcus epidermidis (comum) Streptococcus spp.(proeminente) Enterococcus spp.(irregular) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) * Microbiota 3- Boca e Faringe Cocos Gram-negativos: Neisseria ssp. (comum) Haemophillus spp. (irregular) Bastonetes Gram-negativos: Pseudomonas aeruginosa (irregular), Escherichia coli (irregular) e Proteus mirabilis (irregular). * Microbiota 4- Intestinos Bacilos Gram-negativos (principalmente Enterobactérias). Escherichia coli (proeminente) Proteus mirabilis (comum) Pseudomonas aeruginosa (comum) * Microbiota Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Clostridium tetani (irregular) Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (proeminente) Staphylococcus epidermidis (comum) * Microbiota 5- Vagina Cocos Gram-positivos: Staphylococcus spp. (comum) Streptococcus spp. (comum) Enterococcus spp. (comum) * Microbiota Bacilos Gram-positivos: Lactobacilos (proeminente) Bacilos Gram-negativos: Escherichia coli, Klebsiella spp. , Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa (comum) * Microbiota 6- Uretra Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (irregular) Staphylococcus epidermidis Streptococcus spp. (comum) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Bacilos Gram-negativos: Escherichia coli (comum) Proteus mirabilis (comum) * Microbiota 7-Pele Staphylococcus aureus * Abscessos infecções de feridas operatórias Streptococcus pyogenes * Escarlatina * Microbiota 8-Ocular Staphylococcus aureus * conjutivite Neisseria gonorrhoeae * conjuntivite * Microbiota 9-Boca Staphylococcus aureus * Abscesso (mandíbula) 10- Faringe Streptococcus pyogenes * Faringite * Microbiota 11- Fossas Nasais Staphylococcus aureus * Portadores assintomáticos furúnculos Streptococcus pneumoniae * inflamações de fossas nasais Pneumonias * Microbiota 11- Intestino Staphylococcus aureus * Enterotoxinas produzidas em alimentos (Intoxicação alimentar) * Microbiota Categorias de Doenças Infecciosas: Doença comunicável: transmitida de uma fonte externa, animada ou inanimada, a um paciente. Doença contagiosa: transmitida de paciente para paciente. Doença infecciosa: causada por um agente externo que replica ou multiplica. * Microbiota Categorias de Doenças Infecciosas: Infecção iatrogênica: produzida por intervenções médicas. Infecção nosocomial: adquirida em uma instituição de cuidados de saúde. Infecção oportunista: Infecção em um paciente com defesas comprometidas por um agente de baixa virulência que não produziria infecção em um paciente normal. Infecção subclínica: Infecção que produz uma resposta imunológica, mas sem sintomas clínicos ( também chamada de infecção assintomática). * * * Patogenicidade Microbiota normal Bactérias virulentas Bactérias oportunistas * Patogenicidade Para causar doença, os microrganismos: -aderir -penetrar colonizar lesar tecidos A doença pode ser causada também: -acúmulo de produtos tóxicos microbianos. * 1- Portas de entrada das bactérias Patogenicidade - Membranas, mucosas, pele, via parenteral. * 2. Adesão: glicocálice, fímbrias, pili, flagelos, ácidos lipoteicóicos (S. pyogenes) Fímbrias Patogenicidade * Pili Patogenicidade * Patogenicidade Pili * 3. COLONIZAÇÃO- Biofilme Representa uma estratégia universal desenvolvida para garantir a sobrevivência e otimizar o aproveitamento dos nutrientes. Patogenicidade * BIOFILME Estafilococos Patogenicidade * Patogenicidade * superfície Água+ nutrientes Deposição de material 1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície FORMAÇÃO DO BIOFILME Células PLANCTÔNICAS e Células SÉSSEIS Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Água+ nutrientes FORMAÇÃO DO BIOFILME 2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo. Patogenicidade * Staphylococcus epidermidis Infecções associadas à cateter e próteses: biofilmes Endocardites Contaminantes de hemoculturas Patogenicidade * MECANISMOS DE DEFESAS NATURAIS Pele Muco Epitélio ciliado Secreções: subst. Antibacterianas -sais biliares, ácido gástrico, lisozimas Patogenicidade * Mecanismos de escape das defesas do hospedeiro Patogenicidade Cápsulas: impede a fagocitose Ex: somente o Streptococcus pneumoniae com cápsula é virulento. Parede celular Ex: presença de proteína M impede a fagocitose Enzimas Ex: as quinases dissolvem os coágulos formados pelo corpo para isolar a infecção. * FAGOCITOSE Patogenicidade * FAGOCITOSE Patogenicidade * FAGOCITOSE Patogenicidade * CÁPSULA Patogenicidade * AÇÕES PATOGÊNICAS DAS BACTÉRIAS * 1. Destruição dos tecidos: subprodutos do crescimento bacteriano; enzimas degradativas. 2. Toxinas: componentes da parede celular; enzimas degradativas; proteínas específicas de ligação. Patogenicidade * 2.1.Endotoxinas: Parte da porção externa da parede celular das gram-negativas – porção lipídica A do LPS. Endotoxina se liga a receptores em macrófagos, células B e outras células estimulando a liberação de citocinas de fase aguda, febre, vasodilatação, respostas imunológicas e inflamtórias. Em excesso pode causar choque e morte. Patogenicidade * TOXINA (endotoxina) Febre CID (coagulação intravascular disseminada) Trompocitopenia Colapso vascular Hemorragia Choque séptico Patogenicidade * Endotoxinas e resposta pirogênica Patogenicidade Macrófago ingere uma bactéria gram-negativa Bactéria é degradada, libera endotoxina que induzem o macrófago a produzir IL-1 A IL-1 vai até o hipotálamo e induz o hipotálamo a produzir prostaglandinas que elevam a tempera corporal. * 2.2.Exotoxinas: São proteínas sintetizadas no interior de algumas bactérias, são secretadas no meio ou liberadas após a lise, produzidas por Gram positivas e negativas. Patogenicidade * * TOXINA TETÂNICA Patogenicidade * TOXINA TETÂNICA Patogenicidade * TOXINA BOTULÍNICA Patogenicidade * * * ENTEROTOXINA COLÉRICA Patogenicidade * TOXINA ALFA Clostridium Perfringens Patogenicidade *
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