Buscar

Microbiologia Geral- parte 2 ( Especialização)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
Fisiologia Bacteriana 
- Nutrição Bacteriana
- Condições de Cultivo
- Meios de Cultura
- Influência de Fatores Ambientais
- Curva de Crescimento Bacteriano
- Metabolismo Bacteriano / Obtenção de Energia
*
Fisiologia Bacteriana 
1- NUTRIÇÃO
São substâncias ou elementos retirados do ambiente e usados para construir novos componentes celulares ou para obter energia.
São dividido em duas classes: macronutrientes e micronutrientes.
*
Fisiologia Bacteriana 
Macronutrientes: 
 Carbono: essencial para síntese de todos os compostos.
 - Autotróficas: utilizam o carbono inorgânico na forma de CO2.
- Heterotróficas: requerem uma fonte orgânica de carbono, principalmente carboidratos.
*
Fisiologia Bacteriana 
Nitrogênio: síntese de proteínas, DNA, RNA, ATP
Enxofre: síntese de proteínas e vitaminas
Fósforo: DNA, RNA e ATP
 Hidrogênio: síntese de compostos orgânicos e todo material celular.
Oxigênio: cadeia de transporte de elétrons
*
Fisiologia Bacteriana 
Micronutrientes
Ferro, magnésio, manganês, cálcio, zinco, potássio, sódio, cobre, cloro, cobalto, molibdênio, selênio e outros são encontrados sempre na forma inorgânica.
São necessários ao desenvolvimento microbiano.
Funções:
- Componentes de proteínas, enzimas e estruturas celulares.
*
Fisiologia Bacteriana 
2- Condições de Cultivo
Para se cultivar microrganismos deve-se obedecer a requisitos básicos obrigatórios: incubá-los em meios de cultura e em condições ambientais adequados.
Inóculo é uma amostra de material contendo geralmente uma pequena quantidade de microrganismos que em condições adequadas multiplicam-se, aumentando em número e massa.
*
Fisiologia Bacteriana 
3- Meios de Cultura
É uma mistura de nutrientes necessários ao crescimento microbiano.
Deve conter a fonte de energia e de todos os elementos imprescindíveis à vida das células.
A formulação de um meio de cultura deve levar em conta o tipo nutritivo no qual o microrganismo pertence, considerando-se a fonte de energia, de carbono.
*
Fisiologia Bacteriana 
4- Fatores de Crescimento
São compostos nas quais os microorganismos são incapazes de sintetizarem e devem ser obtidos do meio natural ou artificial em que vivem.
*
Fatores que influenciam na velocidade de crescimento:
 Natureza do Meio: em geral o desenvolvimento bacteriano é mais eficiente em meios complexos. A concentração e a presença de todos os nutrientes essenciais no meio de cultura são fatores que irão influenciar na velocidade de crescimento.
 Natureza do organismo:
Fisiologia Bacteriana 
*
Tolerância ao oxigênio
Aeróbias
Anaeróbias
Anaeróbias facultativas
*
Oxigênio
 -Aeróbios estritos: necessidade de oxigênio. Ex. bactérias do gênero Acinetobacter.
 Anaeróbios facultativos: crescimento na presença e ausência de oxigênio. Ex. Escherichia coli.
Fisiologia Bacteriana 
*
- Anaeróbios estritos: crescimento na ausência de oxigênio. Ex. Clostridium tetani, só se desenvolve em tecidos necrosados carentes de oxigênio.
-Microaerófilos: crescimento em baixas concentrações de oxigênio. Ex. Campylobacter jejuni
Fisiologia Bacteriana 
*
Fisiologia Bacteriana 
Temperatura
Psicrófilas (baixa temperatura – 12 e 17°C)
Mesófilas (temperatura moderada – 28 e 37°C)
Termófilas (altas temperaturas- 57 e 87°C)
*
Fisiologia Bacteriana 
pH
4 a 9
pH Ótimo: 7
*
Fisiologia Bacteriana 
Pressão Osmótica
- Meio propicio para o crescimento da maioria das bactérias
*
Fisiologia Bacteriana 
Pressão Osmótica
 Entrada de água na célula.
- Ocorre lise celular.
*
Fisiologia Bacteriana 
Pressão Osmótica
 Há saída de água da célula.
 A perda de água por osmose causa plasmólise (diminuição da membrana plasmática).
*
Fisiologia Bacteriana 
Exoenzimas
 São enzimas hidrolíticas responsáveis pela quebra de macromoléculas como proteínas, amido, celulose e lipídeos para que sejam transportadas para o interior da célula.
 Constituem um fator de virulência, uma vez que podem hidrolisar componentes estruturais de tecidos, conferindo ao microrganismo capacidade invasora e de permanência em outros organismos vivos.
*
Fisiologia Bacteriana 
5- Reprodução Bacteriana
Crescimento Bacteriano: é o somatório dos processos metabólicos progressivos, que conduz à divisão (reprodução) com concomitante produção de duas células-filha a partir de uma bactéria.
*
Fisiologia Bacteriana 
Cissiparidade: formação de um septo equatorial na região do mesossomo e divisão da célula-mãe, em duas células filhas. 
Modo de reprodução
*
Fisiologia Bacteriana 
6- Curva de Crescimento Bacteriano
 Os estudos de crescimento são feitos essencialmente em meios líquidos. 
 Quando uma determinada bactéria é semeada num meio líquido de composição apropriada e incubada em temperatura adequada, o seu crescimento segue uma curva definida e característica.
*
*
Fisiologia Bacteriana 
 Fase Lag:
 - ocorre quando as células são transferidas de um meio para outro ou de um ambiente para outro,
é a fase de ajuste, representa o período necessário para adaptação das células ao novo ambiente,
as células aumentam no volume total em quase duas ou quatro vezes, mas não se dividem,
- estão sintetizando DNA, novas proteínas e enzimas, que são um pré-requisito para divisão.
*
Fisiologia Bacteriana 
Fase Log ou Exponencial:
- as células estão se dividindo a uma taxa geométrica constante até atingir um máximo de crescimento,
- elas são muito menores em diâmetro que as células na fase Lag.
*
Fisiologia Bacteriana 
Fase Estacionária:
- rápido decréscimo na taxa de divisão celular,
-depleção de nutrientes essenciais, diminuição de oxigênio em cultura aeróbia ou acúmulo de produtos tóxicos.
*
Fisiologia Bacteriana 
Fase de Morte ou Declínio:
as condições se tornam fortemente impróprias para o crescimento, 
- as células se reproduzem mais lentamente e as células mortas aumentam em números elevados.
*
Fisiologia Bacteriana 
7- Metabolismo Bacteriano
É a soma de todas as reações químicas de um organismo vivo.
Catabolismo: liberam energia, há quebra de compostos orgânicos complexos em compostos mais simples.
Anabolismo: requerem energia, é a construção de moléculas orgânicas complexas a partir de moléculas mais simples.
*
Fisiologia Bacteriana 
Objetivos de estudar o metabolismo bacteriano:
 Avaliar a diversidade e versatilidade bioquímica.
 Relação microrganismos e doenças.
 Papel dos microrganismos na natureza.
 Explorar os microrganismos economicamente.
 Cultivo, crescimento e controle dos microrganismos.
*
Fisiologia Bacteriana 
 Desenvolvimento de métodos moleculares para diagnóstico e controle dos microrganismos.
 Controle dos processos de deterioração de materiais.
 Reciclagem da matéria.
*
Moléculas simples: 
Glicose, aminoácidos, ácidos graxos
Moléculas complexas:
Amido, proteínas, lipídios
Reações catabólicas transferem energia de moléculas complexas para ATP
Reações anabólicas transferem energia do ATP para moléculas complexas 
Calor
Calor
ADP + Pi
ATP
*
Fisiologia Bacteriana 
Utilização de energia:
Síntese dos componentes celulares: parede, membrana, etc.
Síntese de enzimas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, fosfolipídio.
Reparos e manutenção da célula.
Crescimento e multiplicação.
Excreção de produtos indesejáveis.
Motilidade.
*
Fisiologia Bacteriana 
Obtenção de Energia
 As substâncias com alto valor energético são aquelas que grande parte das bactérias (exceção às fotossintetizantes) vai obter toda energia de que necessita por oxidação desses substratos. 
 As substâncias preferencialmente oxidadas por microrganismos são os açúcares, seguidos de proteínas, peptídeos e, mais raramente, as gorduras.
*
Fisiologia Bacteriana 
Oxidação de Carboidratos
A glicose é oxidada
em: CO2, H2O e a energia é armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato).
 Etapas:
1- Glicólise
2- Ciclo de Krebs
3- Cadeia de Transporte de Elétrons
*
Fisiologia Bacteriana 
Oxidação de Carboidratos
Algumas bactérias podem utilizar outros compostos diferentes do oxigênio (CO2, NO3-) como aceptores terminais de elétrons durante a respiração anaeróbica.
Menos eficiente que a respiração aeróbica,, produz menos ATP.
*
Fisiologia Bacteriana 
Oxidação Anaeróbia: Fermentação
1- Fermentação dos carboidratos:
Glicólise
Fermentação
Produtos da fermentação utilizados industrialmente.
 Produz somente ATP na glicólise ( 2 moléculas de ATP)
*
Reações na ausência de O2
Reações na presença de O2
Transporte de elétrons
Ciclo de Krebs
Glicose
Glicólise
Fermentação
Ácido látcio ou CO2 e etanol
2 Piruvato
*
Fisiologia Bacteriana 
Exemplos:
1- Fermentação do leite pelo Lactobacillus bulgaricus e o Streptococcus termophilus para a produção de iogurte.
2- Formação da cárie: fermentação de açúcares na boca por bactérias como Lactobacillus e Streptococcus mutans.
*
Iogurte
Cárie
*
Fisiologia Bacteriana 
Oxidação Anaeróbia: Fermentação
2- Fermentação dos aminoácidos:
 Quebra do polissacarídeo.
 Fermentação do aminoácido na célula.
Realizada por bactérias proteolíticas do gênero Clostridium.
*
Fisiologia Bacteriana 
Exemplos:
1- Clostridium perfringens promovem a proteólise das proteínas do músculo, fermentam o aminoácido e produz o odor pútrico. (gangrena gasosa)
2- Clostridium botulinum fermentam carnes enlatadas contaminadas e produzem a toxina botulínica.
*
Fisiologia Bacteriana 
*
Fisiologia Bacteriana 
Diferentes tipos de bactérias podem produzir diferentes produtos de fermentação
*
Fisiologia Bacteriana 
Utilização industrial para diferentes tipos de fermentações
*
*
*
Genética Bacteriana 
Elementos celulares implicados na Genética Bacteriana:
*
Genética Bacteriana 
F-pili: apêndice celular implicado na transferência de plasmídeos (comum em G-).
 Ribossomos: cerca de 15.000/célula; 80% dispostos em polissomos; composto pelas sub-unidades 30S (rRNA 16S + 21 proteínas) e 50S (rRNA 23S + 5S + 35 proteínas).
*
Genética Bacteriana 
 DNA bacteriano: é uma macromolécula em forma de uma dupla fita circular, com um comprimento de 1.100 mm.
 Se encontra empacotado e dobrado para se manter dentro da célula, que mede de 1 a 2 mm de comprimento.
Função: capacidade de replicação e transmissão de moléculas durante a divisão celular.
*
Genética Bacteriana 
 Plasmídios: DNA extra cromossômico circular fechado, em forma de dupla fita.
 Encontrados em muitas espécies bacterianas.
 Conferem vantagens seletivas as bactérias.
 Replicação: pode ser durante a divisão da célula bacteriana ou não.
*
Genética Bacteriana 
*
Genética Bacteriana 
Tipos de Plasmídios
Plasmídio F: sexual, pode integrar-se ao cromossomo e gerar uma nova célula
Plasmídio R: resistência a antibióticos.
 Plasmídio Ent: enterotoxina em E. coli.
 Plasmídio Ti: tumores em vegetais, como crista de galo.
 Plasmídio RP1: resistência a antibióticos em P. aeruginosa.
*
Genética Bacteriana 
Variações Fenotípicas
Resultam das adaptações das bactérias ao ambiente, são reversíveis; sem comprometimento genético.
Ex: Serratia marcescens (37ºC – sem pigmentação 25ºC – vermelhas)
Gram positivos (cultura nova – células azuis; cultura velha – células vermelhas)
*
Genética Bacteriana 
Variações genotípicas
 Alterações na seqüência de nucleotídios; 
 irreversíveis; 
 mutação.
 Exemplos:
*
Genética Bacteriana 
*
Genética Bacteriana 
Pode ser realizada por três diferentes vias.
As células que fornecem o DNA são chamadas de doadoras.
Aquelas que recebem são denominadas receptoras.
 Transferências: transformação, conjugação e transdução.
Transferência de Genes em Bactérias
*
Genética Bacteriana 
1- TRANSFORMAÇÃO
 O DNA (de uma célula doadora) livre no meio é tomado por uma segunda (receptora), resultando em alterações genotípicas nessa. 
 Esse fenômeno pode ser observado em organismos gram-positivos e em gram-negativos.
*
Genética Bacteriana 
*
Genética Bacteriana 
*
Genética Bacteriana 
2- TRANSDUÇÃO
 Envolve a mediação de vírus. 
 Bacteriófagos ou fagos.
 Mecanismo:
*
Genética Bacteriana 
-Um fago infecta uma bactéria susceptível injetando seu DNA.
O DNA fágico induz a célula hospedeira a converter todo seu metabolismo para a síntese de novos fagos.
3. Finalmente, ao término do ciclo lítico do fago, vários componentes das partículas virais, no citoplasma, são montados e a célula é lisada, liberando novos fagos infectivos.
*
Genética Bacteriana 
*
Genética Bacteriana 
3- CONJUGAÇÃO
As células doadoras devem carrear um plasmídeo (sexuais ou de fertilidade) que contenha um grupo de genes que possibilite a conjugação. 
 Células que possuem o plasmídeo: macho ou F+
 Célula que perdem ou não possuem o plasmídeo: fêmea ou F-.
 A união entre as duas células é através do pili, onde ocorre a passagem do DNA.
*
Genética Bacteriana 
*
Genética Bacteriana 
*
Genética Bacteriana 
Superbactérias
São bactérias que contém plasmídeos carreando genes de resistência contra todos antibióticos disponíveis.
O principal foco de transferência desses plasmídeos são os hospitais.
*
*
*
Microbiota 
POSTULADOS DE ROBERT KOCK – 1875
Um microrganismo específico sempre está associado a uma doença. 
O microrganismo deve ser isolado e cultivado em cultura pura, em condições laboratoriais. 
A cultura pura do microrganismo produzirá a doença quando inoculada em animal susceptível. 
É possível recuperar o microrganismo inoculado do animal infectado experimentalmente.
*
Microbiota 
Em 2009
Nem todos os microrganismos estão associados a doenças. 
Nem todos são isolados em culturas tradicionais.
Nem todos produzem doenças em animais experimentais. 
Conseqüentemente nem todos são isolados de animais experimentais.
*
Microbiota 
MICROBIOTA NORMAL 
O corpo humano é continuamente habitado por vários microrganismos diferentes, em sua maioria bactérias que, em condições normais e em um indivíduo sadio, são inofensivos e podem até ser benéficos.
*
Microbiota 
 Comensal: organismos que se alimentam juntos.
 Órgãos e sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, o pâncreas, o fígado, a bexiga, o SNC e o sangue.
 Recém-nascido sadio adquire sua microbiota normal a partir da alimentação e do ambiente, incluindo outros seres humanos.
*
Microbiota 
Benefícios da Microbiota
Microrganismos- papel decisivo na sobrevivência humana.
Participa do metabolismo dos produtos alimentares.
Fornece fatores essenciais de crescimento.
Protege contra infecções provocadas por microrganismos altamente virulentos.
Estimula a resposta imunológica.
*
Microbiota 
Benefícios da Microbiota Normal
Grande quantidade de bactérias saprófitas no intestino e na boca dificulta a instalação de um patógeno. 
Bactérias do intestino produzem substâncias antibióticas às quais elas próprias são imunes.
*
Microbiota 
Colonização do recém-nascido é um estímulo para o desenvolvimento do sistema imune.
Bactérias intestinais são produtoras de vitamina K, e auxiliam na digestão e absorção de nutrientes.
*
Microbiota 
Malefícios da Microbiota Normal
Microrganismos deslocados do seu sítio normal no corpo humano (Ex: S. epidermidis em cateter).
Quando patógenos potenciais ganham vantagem competitiva devido a população diminuída de competidores inofensivos (Clostridium difficile).
*
Microbiota 
Quando algumas substâncias alimentares inofensivas comumente ingeridas são convertidas em derivados carcinogênicos pelas bactérias no colo (Ex: ciclamato
– cicloeximida).
Pacientes imunocomprometidos – microbiota normal pode multiplicar em excesso e causar infecções.
*
Microbiota 
Fatores que Interferem na Microbiota
Idade 
Dieta 
Estado hormonal
Saúde 
Higiene pessoal
*
Microbiota 
A exposição de um indivíduo pode levar a uma das seguintes consequências:
O microrganismo pode colonizar transitoriamente o indivíduo.
Colonizar permanentemente o indivíduo.
Produzir doença
*
Microbiota 
Microbiota Normal do Corpo Humano
1- Pele
Cocos Gram-positivos: 
 Staphylococcus aureus (comum)
 Staphylococcus epidermidis 
 Streptococcus spp. (irregular) – S.pyogenes
Bacilos Gram-positivos:
 Corynebacterium spp.
 Propionibacterium acnes
*
Microbiota 
2- Conjuntiva
Cocos Gram-positivos: 
 Staphylococcus aureus (irregular )
 Staphylococcus epidermidis (comum)
 Streptococcus spp.(irregular)
Bacilos Gram-positivos: 
 Corynebacterium spp. (comum)
Cocos Gram-negativos:
	Moraxella e Neisseiria spp. (comum)
	Haemophillus spp. (irregular)
Bastonetes Gram-negativos:
	Escherichia coli (irregular)
	Proteus mirabilis (irregular)
*
Microbiota 
3- Boca e Faringe
Cocos Gram-positivos: 
 Staphylococcus aureus (comum)
 Staphylococcus epidermidis (comum)
 Streptococcus spp.(proeminente)
Enterococcus spp.(irregular)
 
Bacilos Gram-positivos:
Corynebacterium spp. (comum)
*
Microbiota 
3- Boca e Faringe
Cocos Gram-negativos:
Neisseria ssp. (comum)
Haemophillus spp. (irregular)
Bastonetes Gram-negativos: Pseudomonas aeruginosa (irregular), Escherichia coli (irregular) e Proteus mirabilis (irregular).
*
Microbiota 
4- Intestinos
 Bacilos Gram-negativos (principalmente Enterobactérias).
Escherichia coli (proeminente)
Proteus mirabilis (comum)
Pseudomonas aeruginosa (comum)
*
Microbiota 
Bacilos Gram-positivos:
 Corynebacterium spp. (comum)
 Clostridium tetani (irregular)
Cocos Gram-positivos: 
 Staphylococcus aureus (proeminente)
 Staphylococcus epidermidis (comum)
*
Microbiota 
5- Vagina
Cocos Gram-positivos: 
 Staphylococcus spp. (comum) 
 Streptococcus spp. (comum)
 Enterococcus spp. (comum)
*
Microbiota 
Bacilos Gram-positivos:
 Lactobacilos (proeminente)
Bacilos Gram-negativos:
Escherichia coli, Klebsiella spp. , Proteus mirabilis, 
Pseudomonas aeruginosa (comum)
*
Microbiota 
6- Uretra
Cocos Gram-positivos: 
 Staphylococcus aureus (irregular)
 Staphylococcus epidermidis 
 Streptococcus spp. (comum) 
Bacilos Gram-positivos:
 Corynebacterium spp. (comum)
 
Bacilos Gram-negativos:
Escherichia coli (comum)
Proteus mirabilis (comum)
*
Microbiota 
7-Pele
Staphylococcus aureus 
* Abscessos
infecções de feridas operatórias
 Streptococcus pyogenes 
 * Escarlatina
*
Microbiota 
8-Ocular
Staphylococcus aureus
 * conjutivite
Neisseria gonorrhoeae 
	 * conjuntivite
*
Microbiota 
9-Boca
Staphylococcus aureus 
 * Abscesso (mandíbula)
10- Faringe
Streptococcus pyogenes 
* Faringite
*
Microbiota 
11- Fossas Nasais
Staphylococcus aureus 
* Portadores assintomáticos 
 furúnculos
Streptococcus pneumoniae 
 * inflamações de fossas nasais
 Pneumonias
*
Microbiota 
11- Intestino
Staphylococcus aureus 
* Enterotoxinas produzidas em alimentos (Intoxicação alimentar)
*
Microbiota 
Categorias de Doenças Infecciosas:
Doença comunicável: transmitida de uma fonte externa, animada ou inanimada, a um paciente.
Doença contagiosa: transmitida de paciente para paciente.
Doença infecciosa: causada por um agente externo que replica ou multiplica.
*
Microbiota 
Categorias de Doenças Infecciosas:
Infecção iatrogênica: produzida por intervenções médicas.
Infecção nosocomial: adquirida em uma instituição de cuidados de saúde.
 Infecção oportunista: Infecção em um paciente com defesas comprometidas por um agente de baixa virulência que não produziria infecção em um paciente normal.
Infecção subclínica: Infecção que produz uma resposta imunológica, mas sem sintomas clínicos 
	( também chamada de infecção assintomática).
*
*
*
Patogenicidade 
 
 
 
 Microbiota normal
 Bactérias virulentas
 Bactérias oportunistas
 
*
Patogenicidade 
 
Para causar doença, os microrganismos:
-aderir
-penetrar
colonizar 
lesar tecidos
A doença pode ser causada também:
-acúmulo de produtos tóxicos microbianos.
 
*
1- Portas de entrada das bactérias
Patogenicidade 
- Membranas, mucosas, pele, via parenteral.
*
2. Adesão: glicocálice, fímbrias, pili, flagelos, ácidos lipoteicóicos (S. pyogenes)
Fímbrias
Patogenicidade 
*
Pili
Patogenicidade 
*
Patogenicidade 
Pili
*
3. COLONIZAÇÃO- Biofilme
Representa uma estratégia universal desenvolvida para garantir a sobrevivência e otimizar o aproveitamento dos nutrientes.
Patogenicidade 
*
BIOFILME
Estafilococos
Patogenicidade 
*
Patogenicidade 
*
superfície
Água+ nutrientes
Deposição de material
1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície
FORMAÇÃO DO BIOFILME
Células PLANCTÔNICAS e Células SÉSSEIS
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície
Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície
Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície
Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
1- Condicionamento: deposição de material proteináceo sobre uma superfície
Transporte de células e nutrientes para o sítio de aderência
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana
por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Água+ nutrientes
FORMAÇÃO DO BIOFILME
2- Colonização/ Aderência: aderência microbiana por meio de fímbrias, fibrilas, pili e flagelo.
Patogenicidade 
*
Staphylococcus epidermidis
 Infecções associadas à cateter e próteses: biofilmes 
 Endocardites
 Contaminantes de hemoculturas
Patogenicidade 
*
MECANISMOS DE DEFESAS NATURAIS
Pele
Muco
Epitélio ciliado
Secreções: subst. Antibacterianas
	-sais biliares, ácido gástrico, lisozimas
Patogenicidade 
*
Mecanismos de escape das defesas do hospedeiro
Patogenicidade 
Cápsulas: impede a fagocitose
Ex: somente o Streptococcus pneumoniae com cápsula é virulento.
Parede celular
Ex: presença de proteína M impede a fagocitose
Enzimas
Ex: as quinases dissolvem os coágulos formados pelo corpo para isolar a infecção.
*
FAGOCITOSE
Patogenicidade 
*
FAGOCITOSE
Patogenicidade 
*
FAGOCITOSE
Patogenicidade 
*
CÁPSULA
Patogenicidade 
*
AÇÕES PATOGÊNICAS DAS BACTÉRIAS
*
1. Destruição dos tecidos: 
subprodutos do crescimento bacteriano;
enzimas degradativas.
2. Toxinas:
componentes da parede celular; 
enzimas degradativas;
proteínas específicas de ligação.
Patogenicidade 
*
2.1.Endotoxinas: 
Parte da porção externa da parede celular das gram-negativas – porção lipídica A do LPS.
Endotoxina se liga a receptores em macrófagos, células B e outras células estimulando a liberação de citocinas de fase aguda, febre, vasodilatação, respostas imunológicas e inflamtórias.
Em excesso pode causar choque e morte.
Patogenicidade 
*
TOXINA (endotoxina)
 Febre
 CID (coagulação intravascular disseminada)
Trompocitopenia
 Colapso vascular
 Hemorragia
 Choque séptico 
Patogenicidade 
*
Endotoxinas e resposta pirogênica
Patogenicidade 
Macrófago ingere uma bactéria gram-negativa
Bactéria é degradada, libera endotoxina que induzem o macrófago a produzir IL-1
A IL-1 vai até o hipotálamo
e induz o hipotálamo a produzir prostaglandinas que elevam a tempera corporal.
*
2.2.Exotoxinas: 
São proteínas sintetizadas no interior de algumas bactérias,
são secretadas no meio ou liberadas após a lise, 
produzidas por Gram positivas e negativas. 
Patogenicidade 
*
*
TOXINA TETÂNICA
Patogenicidade 
*
TOXINA TETÂNICA
Patogenicidade 
*
TOXINA BOTULÍNICA
Patogenicidade 
*
*
*
ENTEROTOXINA COLÉRICA
Patogenicidade 
*
TOXINA ALFA
Clostridium Perfringens
Patogenicidade 
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais