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Diagnostico micologico - fungos filamentosos - - (especialização)

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MICOSES CAUSADAS 
POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
1 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
2 
INCIDÊNCIA MUNDIAL DAS MICOSES 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
MORTALITY DUE TO INVASIVE MYCOSES 
PATHOGEN OVERALL MORTALITY 
Candida spp 40% 
Aspergillus spp 62% 
Other Invasive moulds 
(Fusarium spp., Zygomycetes) 
~80% 
Scedosporium spp. 100% 
*Adults hospitalized in the US; †Hospitalized patients with IA; ‡HSCT recipients. 
1. Pappas PG, et al. Clin Infect Dis. 2003;37:634-643; 2. Wisplinghoff H, et al. Clin Infect Dis. 2004;39:309-
317; 3. Perfect J, et al. Clin Infect Dis. 2001;33:1824-1833; 4. Marr KA, et al. Clin Infect Dis. 2002;34:909-917. 
O UNIVERSO DOS FUNGOS 
• Existem aproximadamente 150.000 espécies de fungos identificados 
atualmente 
 
• Para cada espécie identificada provavelmente existem mais 9 não 
identificadas. (1.500.000 espécies) 
 
• Aproximadamente 15 gêneros causam as micoses humanas mais 
prevalentes 
 
• Aproximadamente 300 espécies podem causar micoses incomuns em 
seres humanos 
4 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
DIVISÃO DAS MICOSES 
• MICOSES SUPERFICIAIS ( CUTÂNEAS ) - SÃO AS MAIS PREVALENTES 
 
 
 
• MICOSES SUBCUTÂNEAS 
 
 
 
• MICOSES PROFUNDAS 
• LOCALIZADAS 
 
• DISSEMINADAS 
Exemplos: Dermatofitoses, Candidíases mucocutâneas e Pitiríase versicolor 
5 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
DIVISÃO DOS FUNGOS QUANTO A FORMA 
• Fungos filamentosos 
 
• Fungos leveduriformes 
 
• Fungos dimórficos 
 
 
 
6 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES EM MICOLOGIA QUE FACILITAM A 
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
o PORTADOR - indivíduo (são ou doente) que transporta no seu corpo 
microrganismos capazes de causar doença, atuando como possível propagador 
da mesma 
 
o INFECÇÃO - entrada e multiplicação de microrganismos no organismo que podem 
ou não produzir doença 
 
o DOENÇA - entrada e multiplicação de microrganismos no organismo produzindo 
alteração do estado fisiológico e produzindo um conjunto de sinais e sintomas 
 
o FUNGO AMBIENTAL- SAPRÓBIO 
 
o FUNGO DA MICROBIOTA HUMANA 
 
o FUNGOS ANTROPOFÍLICOS, GEOFÍLICOS E ZOOFÍLICOS 
 
o SÍTIOS ANATÔMICOS ESTÉREIS E NÃO ESTÉREIS 
 
o FUNGO CONTAMINANTE – DA LESÃO OU DO CULTIVO 7 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Conhecer os mais comuns 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
INESPECÍFICA ESPECÍFICA 
 
IMUNIDADE INATA IMUNIDADE ADQUIRIDA 
 
PRIMERA LINHA DE DEFESA 
Barreiras Naturais 
SEGUNGA LINHA DE DEFESA 
Pele Células fagocitárias Humoral – Linfócito B 
Mucosas Substâncias antimicrobianas Celular - Linfócito T 
Ácidos graxos da pele Complemento - via alternativa Anticorpos 
Microbiota residente Febre 
pH vaginal Inflamação 
Cílios e epitélio respiratório Células NK 
RESPOSTA IMUNOLÓGICA 
8 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 Defesa contra patógenos extracelulares 
 Facilita a fagocitose 
Linfócito T 
citotóxico ativo 
Defesa contra patógenos 
intracelulares e células cancerosas 
Fagócitos & APC 
 ESTIMULA 
Linfócito T Linfócito Tc Linfócito B 
Plasmócito 
Anticorpos 
Linfócito B 
Memória 
Linfócito T 
Memória 
IMUNIDADE CELULAR IMUNIDADE HUMORAL 
PATÓGENO 
 ESTIMULA ESTIMULA 
Se o MO não morrer poderá 
ser disseminado 
Th 1 
9 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
OBS: Anticorpos não têm acesso a MO que vivem e 
dividem dentro de células infectadas 
 
• IDADE 
 
• PROFISSÃO 
 
• REGIÃO GEOGRÁFICA 
 
• TIPOS DE LESÃO 
 
• LOCALIZAÇÃO DA LESÃO 
 
• MICOSES NÃO RELACIONADAS A IMUNODEFICIÊNCIA- Patógenos primários 
 
• MICOSES RELACIONADAS A IMUNODEFICIÊNCIA – QUE TIPO ? 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE (EPIDEMIOLOGIA) 
Quebra das barreiras físico-químicas 
 
Imunidade natural 
 
Imunidade humoral 
 
Imunidade celular 10 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
FACTORS INVOLVED IN THE DEVELOPMENT OF OPPORTUNISTIC MYCOSES 
M. A. Pfaller and D. J. Diekema 
Epidemiology of Invasive Candidiasis: a Persistent Public Health Problem 
Clinical microbiology reviews, Jan. 2007, p. 133–163 
11 Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
EXEMPLOS DE ALTERAÇÕES QUE LEVAM A DIMINUIÇÃO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA 
THERAPEUTIC PROCEDURES 
Solid organ or bone marrow 
transplant 
surgery 
catheters 
Artificial heart valves 
Radiation therapy 
Chemotherapy 
 
 OTHER FACTORS 
Severe burns 
Diabetes 
Tuberculosis 
IV Drug use 
HIV 
Chronic granulomatous disease 12 
 DRUG THERAPIES 
Anti-neoplastics 
Steroids 
Immunosuppressive drugs 
 MALIGNANCIES 
Leukemias 
Lymphomas 
Hodgkins Disease 
IV Drug use 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 Anti-TNFalfa: Inibem a reposta TH1 
 ( infliximabe, adalimumabe e etanercepte) 
 Corticóides inibem a resposta dos neutrófilos 
e macrófagos via diminuição de ROI 
 EPIDEMIOLOGIA 
 
 SEMIOLOGIA 
 
 ANÁTOMOPATOLOGIA 
 
 IMUNOLOGIA – Pesquisa de antígenos e anticorpos 
 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
OUTRAS ÁREAS DE INTERESSE 
13 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 
• ORIGEM – Paciente de área endêmica ou epidêmica 
 - Penicillium marneffei : Ásia 
 - Coccidioidomicose : EUA 
 - Micose de Jorge Lobo: Região Amazônica 
 - Dermatofitose: Cosmopolita 
 - Dermatofitose: Surtos de Trichophyton tonsurans (ANTROPOFÍLICO) 
 
 
• TIPO DE DEFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA 
 - Zigomicose: Diabéticos descompensados 
 - Aspergilose: Transplantados de MO e outros transplantados 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE ( EPIDEMIOLOGIA ) 
 
14 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
• PROFISSÃO 
 - Cromoblastomicose: lavradores 
 - Tinha pedis: militares 
 - Micetomas: trabalhadores rurais 
 
• IDADE 
 - Tinha do couro cabeludo: Pré-púberes 
 - Ptiríase versicolor: Pós-púberes 
 
• HISTÓRICO DO INÍCIO DA DOENÇA 
 - Cromoblastomicose : Inicia após trauma 
 - Fusariose : Inicia de forma espontânea 
 - Sedosporiose: Inicia após episódios de afogamentos 
 - Ptiríase versicolor: Pode iniciar após a volta da praia 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE ( EPIDEMIOLOGIA) 
 
15 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
• LOCAL DA LESÃO 
 - Rinocerebral e região Peri orbital : Zigomicose 
 - Pelos : Trichosporon sp e dermatofitos 
 - Couro cabeludo : Dermatofitose 
 - Plantas dos pés e unhas dos pés : Dermatofitose 
 - Boca : Histoplasmose e PbMicose 
 - Pulmão : Aspergilose 
 - Membros : CBM 
 - Pés : Micetoma 
 
• CARACTERÍSTICAS DA LESÃO 
 - Lesão com alopécia com ou sem formação de querion : Tinha captis 
 - Abscessos com fístulas : micetomas, - lesão queloideana: Micose de Jorge 
Lobo, - Placas : Cromoblastomicose , - Ptiríase versicolor : descamativas 
 
 
• EVOLUÇÃO DAS LESÕES 
 - Cromoblastomicose: evolução crônica 
 - Micetomas: evolução crônica 
 - Mucormicose: evolução rápida 
 - Ptiríase versicolor: recidivante 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE ( SEMIOLOGIA) 
 
16 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 
Penicillium marneffei : Sudesteda Ásia (Tailândia, Vietnã, Hong Kong, Taiwan e sul da 
China) 
T . Concentricum : Oceania , América Central (México) e Brasil 17 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
LOCAL DA LESÃO 
A – MICETOMA 
B – ONICOMICOSE 
C – TINHA NIGRA 
D – TINHA CAPITIS 
A 
D 
C 
B 
18 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 IDADE DO PACIENTE 
PTIRIÁSE VERSICOLOR: Rara em crianças 
TINHA CAPITIS: Rara em adultos 
19 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
TIPOS DE LESÃO 
FUSARIOSE DISSEMINADA: Lesões cutâneas tipo ectima gangrenoso 
DERMATOFITOSE: Borda serpiginosa MUCORMICOSE: Lesão necrótica 
20 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
TINHA CAPITIS 
TRICOFÍTICA 
QUERION 
FÁVICA 
TIPOS DE LESÃO 
21 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Lacasiose 
lesão queloidiana 
22 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
TIPOS DE LESÃO 
 PTIRÍASE VERSICOLOR 
Pityriasis versicolor: a clinicomycological and epidemiological study from a tertiary care hospital Sudip Kumar 
Ghosh, Sunil Kumar Dey, Indranil Saha, Jayasree Nath Barbhuiya, Arghyaprasun Ghosh, Aloke Kumar Roy 
Indian J Dermatol. 2008; 53(4): 182–185 
23 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
QUEBRA DAS BARREIRAS NATURAIS 
ASPERGILOSE SUPERFICIAL EM QUEIMADURA 
ZIGOMICOSE EM FERIDA OPERATÓRIA 
24 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 A - ASPERGILOSE : PACIENTE COM CÂNCER 
 B - ZIGOMICOSE : IMUNOSSUPRESSÃO INDUZIDA EM PACIENTE TRANSPLANTADO DE FÍGADO 
 C - FUSARIOSE : EM PACIENTE HIV POSITIVO 
IMUNODEFICIÊNCIAS 
B 
C 
25 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 
o MICROBIOLÓGICO: 
 
 - EXAME DIRETO – KOH 
 
 - CULTIVO 
 
 
 
 
o CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E TESTES FISIOLÓGICOS/BIOQUÍMICOS 
 
 
o TESTES SOROLÓGICOS ( IMUNOLOLÓGICOS ) 
 
 
o ESTUDO HISTOPATOLÓGICO ( vários métodos de coloração) 
 
 
o TESTES MOLECULARES - não utilizado em rotina 
OBS: Utilizar sempre culturas puras 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 ESTUDOS RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
26 
MICROMORFOLOGIA (estruturas vegetativas - estruturas reprodutivas (microcultivo) 
MACROMORFOLOGIA DAS COLÔNIAS : Cor, Consistência, Relevo, Textura e etc 
26 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
MACROMORFOLOGIA COLÔNIAS: 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
IDENTIFICAÇÃO DOS FUNGOS FILAMENTOSOS 
• Cor 
• Consistência 
• Relevo 
• Textura 
• etc 
27 
OBS: Sempre que possível usar uma fonte luminosa e lupa 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 
• MICÉLIO AÉREO LONGO 
 Mucor sp, Absidia sp, algumas espécies de Aspergillus 
 
• MICÉLIO AÉREO CURTO 
 Microsporum gypseum 
 
• COR DAS COLÔNIAS - ANVERSO E REVERSO 
 Aspergillus niger : Anverso - negro e reverso claro 
 Fungos agentes da CBM : Colônias negras 
 Especies de Penicillium : Colônias de cores variadas 
 Microsporum gypseum : Bege 
 
• TOPOGRAFIA 
 Trichosporon sp : Elevação no centro da colônia 
 Paracoccidioides brasiliensis : Semelhantes a pipoca 
 
 
28 
CARACTERÍSTICA DA COLÔNIA - MACROMORFOLOGIA 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
M. canis 
M. gypseum 
VERSO E ANVERSO 
29 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
COLÔNIA DE FUNGO DEMÁCEO X COLÔNIA DE FUNGO HIALINO 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
30 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
CARACTERÍSTICA DA COLÔNIA 
MICÉLIO AÉREO 
MICÉLIO AÉREO LONGO 
MICÉLIO AÉREO CURTO 
31 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
CORES DAS COLÔNIAS 
32 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
• ESPESSURA 
 Hifas grossas: Zigomicetos 
 Hifas finas: Sporothrix schenckii 
 
• SEPTAÇÃO 
 Asseptadas ou esparsamente septadas: Zigomicetos 
 Septadas: Dermatófitos e vários outros fungos 
 
• COR DAS HIFAS 
 Demáceo: Agentes da Cromoblastomicose , feohifomicose, micetomas e etc 
 Hialinos: Dermatófitos, histoplasma, fusarium, micetomas e etc 
MICROMORFOLOGIA (estruturas vegetativas) 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
33 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
TIPOS DE HIFAS 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
HIFAS SEPTADAS 
HIFAS ASSEPTADAS 
34 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO – CORES DAS HIFAS 
 
HIFAS HIALINAS 
HIFAS DEMÁCEAS 
35 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
EXEMPLO DE GÊNEROS DE FUNGOS DEMÁCEOS COMUNS 
36 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
TESTES IMUNOLÓGICOS /SOROLÓGICOS 
 
 IMUNODIFUSÃO RADIAL 
 
 
 CONTRAIMUNOELETROFORESE 
 
 
 TESTE DE AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX 
 
 
 TESTES CUTÂNEOS – INTRADERMOREAÇÃO ( pesquisa epidemiológica e 
acompanhamento do TTO ) 
 
 
 OUTROS POUCO UTILIZADOS 
 
 
 
 OBS: TESTES IMUNOLÓGICOS SÃO POUCO UTILIZADOS EM MICOLOGIA 37 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
38 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
• VELOCIDADE DO CRESCIMENTO 
 Espécies de Candida, Zigomicetos e Aspergillus sp: 3 a 5 dias 
 Dermatófitos: 8 a 12 dias 
 Paracoccidioides brasiliensis: Até um mês 
 
 
 
• RESISTÊNCIA A CICLOHEXIMIDA 
 Todos os dermatófitos e os dimórficos térmicos: Crescem 
 Aspergillus sp, C. neoformans, C. gattii, Fusarium sp, Penicillium sp e etc: não 
crescem 
 
• TESTE DA UREÁSE 
 Trichophyton rubrum: negativa 
 Trichophyton mentagrophytes: positiva 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
39 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
CRESCIMENTO EM CICLOHEXIMIDA 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
AMBOS OS TUBOS FORAM SEMEADOS COM O MESMO MATERIAL 
40 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
Aspergillus niger 
Colônia com 3 dias Colônia com 7 dias 
Analisar somente colônias 
maduras 
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO 
41 Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
TESTE DA UREÁSE 
Trichophyton rubrum : negativa 
 Trichophyton mentagrophytes : positiva 
positivo negativo 
42 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
PRODUÇÃO DE PIGMENTOS 
P. marneffei T.rubrum 
43 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO IDENTIFICAÇÃO D FUNGOS FILAMENTOSOS 
TERMO-TOLERÂNCIA DE ALGUNS FUNGOS FILAMENTOSOS DE INTERESSE MÉDICO 
44 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
MICROMORFOLOGIA - ESTRUTURAS REPRODUTIVAS 
(MICROCULTIVO) 
45 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
MICROCULTIVO EM LÂMINA 
 Método de cultivo utilizado para estimular a esporulação assexuada dos 
fungos filamentosos - estruturas de frutificação - com a finalidade de 
identificá-los a nível de gênero e, se possível, a nível de espécie. 
Sempre que a identificação do fungo for possível através de uma preparação 
direta da cultura, o microcultivo será desnecessário 
DIAGNÓSTICO DAS MICOSES CAUSADAS POR FUNGOS FILAMENTOSOS 
 FATORES RELACIONADOS AO MICRORGANISMO 
 
46 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
MICROCULTIVO EM LÂMINA 
 Tem a finalidade de estimular a produção dos elementos de frutificação 
fúngica 
 
 Permite a identificação do gênero e possivelmente da espécie do fungo 
 
 FUNDAMENTO : Fornecimento de meio de cultura pobre e em pequena 
quantidade ao microrganismo, induzindo assim a frutificação. 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
IDENTIFICAÇÃODOS FUNGOS FILAMENTOSOS 
47 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
...pelos frutos conhecereis a árvore... (Matheus 12:33) 
48 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 Preparar e esterilizar com antecedência um conjunto formado por : 
placa de petri, lâmina , lamínulas (2), papel filtro, suporte para a lâmina. 
 
 Esterilizar também água destilada e pipetas de 5 ou 10 ml antes da 
realização do microcultivo 
 
 Preparar com antecedência as placas com o Ágar BATATA que serão 
utilizadas no microcultivo 
 
 Cortar pequenos cubos de meio ( 1x1cm ou 2x2cm ) com auxílio de 
bisturi, ou pequenos pedaços circulares utilizando a boca de um tubo de 
ensaio estéril. 
 
 Em condições assépticas, colocar os recortes do meio de cultura sobre 
a lâmina estéril que está dentro do conjunto esterilizado previamente. 
 
 Inocular com auxílio de alça em L, pequenos fragmentos da cultura do 
fungo filamentoso a identificar, nos cantos ou nas bordas do pedaço de 
meio. 
 
 
MICROCULTIVO EM LÂMINA 
TÉCNICA 
49 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 Sobrepor a lamínula sobre o inóculo que foi colocado sobre o bloco de 
meio; 
 
 Adicionar água esterilizada sobre o papel filtro (o suficiente para ficar 
bem molhado). Repetir este procedimento durante o período de 
incubação sempre que for necessário; 
 
 Tampar a placa, embrulhar e incubar à temperatura ambiente por tempo 
necessário de acordo com cada fungo; 
 
 Terminado o tempo de incubação, retirar apenas a lamínula tomando 
cuidado para não destruir as frutificações e colocar sobre uma nova 
lâmina com uma gota de azul de lactofenol; 
 
 Examinar ao microscópio para verificar o tipo de frutificação 
apresentada; 
 
 Fazer mais de um microcultivo de cada amostra. 
 
OBS: Não desprezar a cultura original até que se chegue a 
identificação do fungo. 
 
Obs: usar cabine de fluxo laminar sempre que possível. 
 Cuidado principalmente com P. brasiliensis e H.capsulatum. 
MICROCULTIVO EM LÂMINA 
CONTINUAÇÃO 
50 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Disposição: 
 - Cachos 
 - Cadeias 
 - Unitários 
 - Internos ou externos 
 
 
Tamanho: 
 - Microconídio 
 - Macroconídio 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
IDENTIFICAÇÃO DOS FUNGOS FILAMENTOSOS 
CONÍDIOS 
OBS: Fungos demáceos sempre produzem conídios demáceos, mas fungos 
hialinos podem produzir conídios escuros 
MICROMORFOLOGIA - ESTRUTURAS REPRODUTIVAS 
 Cor: 
 - Escuros 
 - Hialinos 
 
 
 
 Forma: 
 - Rugoso 
 - Liso 
 - Fusiforme 
 - Muriforme 
 - Arredondados 
 - Septado-longitudinal, transversal ou ambos 
 - Asseptado 
 
51 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 
 - Longo 
 - Séssil 
 - Fino 
 - Espesso 
 - Ramificado 
 - Etc. 
 
MICROMORFOLOGIA DA ESTRUTURA REPRODUTIVA 
CONIDIÓFOROS 
FORMAS: 
52 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
TIPOS DE CONIDIÓFOROS 
53 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
EXEMPLOS DE FRUTIFICAÇÕES 
54 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Histoplasma capsulatum 
Epidermophyton floccosum 
Trichophyton sp 
Paecilomyces sp 
55 Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Epidermophyton flocosum 
Alternaria sp 
Curvularia sp Microsporum canis 
Microsporum gypseum 
56 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Cladophyalophora bantiana 
Sedosporium apiospermum 
Trychophyton tonsurans Trychophyton rubrum 57 Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Acremonium falciforme 
Aspergillus sp 
58 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
EXAME HISTOPATOLÓGICO 
IMPORTÂNCIA NA MICOLOGIA 
• Nem todos os fungos são cultiváveis 
 
• Fungos sapróbios e da microbiota humana podem ser apenas 
colonizadores ou contaminantes. Sua presença em cultivos nem sempre 
significa doença. 
 
• Terapias antifúngicas prévias podem inibir o crescimento dos fungos em 
culturas. 
 
• Fragmentos de tecidos podem ser pequenos e não serem suficientes para 
cultivo devido a necessidade de vários exames na mesma peça: BAAR, 
anaeróbios, aeróbios, fungos e anatomopatológico e etc 
 
• Fungos podem estar presentes, mas não viáveis. 
 
• Certos fungos tem crescimento muito lento levando a opção por exame 
anatomopatológico. 
 
 OBS: Exame histopatológico não identifica o agente, apenas sugere. 
59 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
EXAME DIRETO 
Algumas observações 
• KOH – Utilizado nas concentrações de 10 a 40% 
• Preparar com cuidado – muito corrosivo 
• Pesar KOH em papel alumínio 
• Guardar em frasco de plástico 
• O tempo de clarificação depende da concentração do KOH e do material a 
ser examinado 
 
• Aguardar o tempo suficiente para o clareamento do material 
• Evitar o uso de lamínula da mesma largura da lâmina 
• Pressionar levemente a lamínula antes de levar ao microscópio 
• Não utilizar excesso de material em exame direto 
• Tecidos obtidos por biópsias devem ser cortados em pequenos 
fragmentos antes da semeadura e do exame direto 
• Utilizar objetivas de aumento de 10 e 40X- nunca usar a de 100X quando 
utilizar KOH. 
• Exames diretos também podem ser feitos em materiais fixados e corados 
• Em casos suspeitos de Cryptococcus utilizar tinta nanquim 
• Em tinha capitis observar o tipo de invasão do pelo 
 
60 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
PARASITISMO DO PELO 
ENDOTRIX 
ECTOTRIX 
61 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
PELOS PARASITADOS POR ESPOROS DE DERMATÓFITOS 
Trichophyton tonsurans 
Masculino, 6 anos em 02-12-2013 Micologia do IPTESP 
EXAME DIRETO COM KOH X CULTURA EM ONICOMICOSES 
 85 AMOSTRAS 
A study on the etiological agent and clinico-mycological correlation of fingernail 
onychomycosis in eastern india - Indian J dermatol v.53(2); 2008 
Culture Culture 
Total 
42 CULTURAS POSITIVAS: 62% KOH POSITIVAS 
 38% KOH NEGATIVAS 
 
43 CULTURAS NEGATIVAS: 95% NEGATIVAS 
 5% DE KOH POSITIVAS 
 
63 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
SITUAÇÕES DE CULTURA POSITIVA E EXAME DIRETO NEGATIVO 
• O fungo é apenas colonizador (Microbiota) : pouca quantidade na amostra 
tornando ED negativo. 
 
• O fungo isolado é um contaminante do processo. 
 
• O exame direto é falso negativo devido a pobreza de elementos fúngicos. 
 
• O exame direto é falso negativo devido a pouca habilidade do analista para 
reconhecer os vários elementos fúngicos. 
 
• O exame direto é falso negativo devido a não clarificação correta do 
material antes da análise. 
 
• O exame direto não foi colhido da mesma lesão que foi colhida a cultura 
 
 
64 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
SITUAÇÕES DE CULTURA NEGATIVA E EXAME DIRETO POSITIVO 
• Amostra agredida através de cortes ou moagem para a semeadura –
biópsias. Quanto maior for o MO maior a probabilidade da agressão. 
 
• Fungos inviáveis nos tecidos – tratamentos prévios com antifúngicos. 
 
• Tempo de incubação insuficiente – noções de tempo de crescimento dos 
principais agentes das micoses. 
 
• O exame direto é falso positivo devido a pouca habilidade do analista 
para reconhecer os vários elementos fúngicos. 
 
• O exame direto é falso positivo devido a presença de uma estrutura 
chamada mosaico. 
 
• O exame direto não foi colhido da mesma lesão que foi colhida a cultura 
65 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
• Presença de um fungo não cultivável (Pneumocystis jirovecii e Lacasia 
loboi ) ou cultivável em meio complexo. Ex. Malassezia sp 
 
• Meios de cultura inapropriados – Ex. Cicloheximida ou com antibiótico 
quando necessário isolar agentes de actinomicetoma 
 
• Incubação em temperatura imprópria – utilizar temperaturamaior ou igual 
a 37º só nos casos indicados 
 
• Amostras contaminadas com excesso de bactérias – ASD sem antibiótico. 
 
• Biópsias conservadas em formol 
 
• Crescimento de sapróbio junto com patógeno 
(O SAPRÓBIO CRESCE MUITO RÁPIDO TOMANDO TODA A SUPERFÍCIE DO 
MEIO) 
SITUAÇÕES DE CULTURA NEGATIVA E EXAME DIRETO POSITIVO 
CONTINUAÇÃO 
66 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
SITUAÇÕES DE CULTURA NEGATIVA E EXAME DIRETO “POSITIVO” 
MOSAICO 
67 Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
 
• Não colher na lesão apropriada, principalmente quando o local da coleta não 
vem especificado (vem escrito apenas raspado de lesão) Ex: Coleta em 
lesão de ides 
 
• Não colher no local apropriado da lesão 
 
• Coleta de material onde foram usados medicamentos tópicos 
 
• Interpretação incorreta do pedido médico – noções dos nomes dos sítios de 
coleta 
 
• Amostra em swabs ressecados 
 
• Considerar como contaminante fungos oportunistas 
 
• Amostra Transportada Incorretamente 
SITUAÇÕES DE CULTURA E EXAME DIRETO FALSOS NEGATIVOS 
 AMOSTRAS INSUFICIENTES OU MAL COLHIDAS 
68 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
SENSIBILIDAD DEL HEMOCULTIVO EN MICOSIS 
Candidiasis diseminada 50-60% 
Candidiasis diseminada. Oncohematológicos 20% 
Trichosporonosis ~ 64% 
Aspergilosis ~ 1% 
Zigomicosis < 1% 
Fusariosis oncohematológicos ~ 42-56% 
Penicillium marneffei en SIDA > 70% 
Cryptococosis en SIDA ~ 60% 
Histoplasmosis en Sida ~ 70% 
69 
Ailton Soares 
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DERMATOFITIDES 
Lesão primária - micose 
DERMATOFÍTIDES 
SITUAÇÕES DE CULTURA E EXAME DIRETO NEGATIVOS 
Coleta na lesão inapropriada 
DERMATOFÍTIDES 70 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
ONICOMICOSE PSORÍASE 
SITUAÇÕES DE CULTURA E EXAME DIRETO FALSOS NEGATIVOS 
Coleta na lesão inapropriada 
71 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Micetoma 
Piedra branca Onicomicose subungueal 
Onicomicose sobreungueal 
SITUAÇÕES DE CULTURA E EXAME DIRETO FALSOS NEGATIVOS 
Coleta no local inapropriado da lesão 
72 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Coleta no local inapropriado da lesão 
SITUAÇÕES DE CULTURA E EXAME DIRETO FALSOS NEGATIVOS 
73 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG 
Fim !!! 
74 
Ailton Soares 
IPTESP/UFG

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