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Classes Gramaticais - MORFOLOGIA
1.Substantivo: nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções: casa, amor, roupa, livro, 
arco-íris, beija-flor, segunda-feira, pedra, território, Flávia, Brasil, Carnaval, uva, pomar, mesa.
2. Artigo: antecedem os substantivos, determinando a definição ou a indefinição dos mesmos. 
- Definidos: o, a, os, as / indefinidos: um, uma, uns, umas
3. Adjetivo: caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, característica, aspecto ou estado: vermelha, lindo, zangada, branco, verde-escuro, amarelo-canário, feliz, bom, alta, paulista.
4. Pronome: substituem o substantivo numa frase (pronomes substantivos) ou que acompanham, (pronomes adjetivos): eu, tu, ele, eles, me, mim, você, Vossa Excelência, este, essa, aquilo, algum.
5. Numeral: indicam quantidades de pessoas ou coisas e ordenação de elementos numa série: um, sete, vinte e oito, mil, primeiro, nonagésimo, duplo, triplo, um meio, dúzia, cento, dezena, quinzena.
6. Verbo: indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também uma ocorrência, um estado ou um fenômeno: cantar, amar, vender, prender, medir, ser, comer, ter, haver, continuar, falir; 
Advérbio
________________________________________________________________________________
7. Advérbios: modificam um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade,…). São invariáveis: aqui, ali, atrás, hoje, amanhã, nunca, bem, rapidamente, certamente, não, talvez, possivelmente, inclusivamente, também, primeiramente.
8. Preposição: estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos da oração. São invariáveis: de, para, com, em, a, após, até, entre, como, conforme, consoante, durante, acima de.
9. Conjunção: são palavras utilizadas como elementos de ligação entre duas orações ou entre termos de uma mesma oração, estabelecendo relações de coordenação ou de subordinação. São invariáveis: e; nem; também; mas; porém; contudo; todavia; ou; logo; por consequência; porque;
10. Interjeição: exprimem emoções, sensações, estados de espírito. São invariáveis: Oh!; Ah!; Oba!; Viva!; Opa!. Vamos!; Apoiado!; Tomara!; Ai!; Ui!; Cruz!; Caramba!; Vixe!. Diabo!; Psiu!; 
Análise Morfológica:
O estudante comprou um caderno.
A oculista Rafaela operou uma criança pequena em seu consultório no Crato.
As industriais cansadas fizeram uma manifestação pacífica em frente à praça Cristo Rei.
Seus pais farão uma cirurgia emergencial na semana que vem.
Socorro! Eu Bati meu carro no poste.
Vixe! O chefe chegou. O chegar do chefe nos assusta.
Os pastéis salgados me fizeram mal. Os salgados são deliciosos.
Meu ticket deu problema. Meu carro foi lento.
Eles comeram com pressa. Já José, pausadamente.
Caio foi à praia, àquela praia famosa. Ele queria ver Maria, mas não a viu.
UECE - VESTIBULAR 2014.2 – 20 DE JULHO DE 2014 – LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 1 - Comunicação e alteridade
 Na nossa vida de todo dia, estamos
sempre em contato com outras pessoas.
Esse contato frequente acontece a partir das
afinidades e das semelhanças, mas inclui
também as relações de diferença entre o que
pertence ao “eu” e o que diz respeito ao
“outro”. Para se referir a essas relações,
costuma-se utilizar uma noção importante:
alteridade.
 A palavra alteridade, ao pé da letra,
significa “natureza do que é outro”. Para
entender melhor seu significado, podemos
opô-la a expressões como “identidade” e
“subjetividade”. As relações de alteridade
dizem respeito às diferenças que perpassam
o nosso cotidiano, e que podem se
manifestar nas divergências de opinião em
um debate, na diversidade de preferências
que define as comunidades nas redes sociais,
ou podem estar presentes em questões bem
mais complicadas, como as diferenças de
nacionalidade, de raça, de religião, de
gênero ou de classe social, que motivam
conflitos dos mais diversos.
 Perceber as relações de alteridade entre
várias pessoas nos leva não apenas a
identificar os traços dessas diferenças – de
nacionalidade, de cor da pele, de sotaque –,
mas a considerar como se produzem,
socialmente, tanto a diferença quanto a
identidade. É preciso compreender que o
“eu” e o “outro” não são entidades fixas e
isoladas, mas se constituem na relação: nós
só nos tornamos quem somos a partir da
visão do outro, assim como o outro só se
torna diferente de nós porque projetamos
sobre ele um olhar que o diferencia. Ainda
que, muitas vezes, seja difícil perceber,
nessa jornada ocorre um processo contínuo
de diferenciação: eu sou desse jeito, e não
daquele outro; eu gosto dessas coisas, e não
dessas outras.
Um processo semelhante acontece com as
identidades coletivas (sejam elas nacionais,
étnicas, sexuais, religiosas ou outras). Elas
não são “essências”, mas sim construídas
histórica e socialmente: o “ser brasileiro” não
significa somente “ter nascido no Brasil”,
mas sim fazer parte de uma identidade que
se transforma com o passar do tempo. Dizer
“sou brasileiro” significa dizer,
implicitamente, “não sou argentino”, “não
sou chinês”, “não sou moçambicano”.
 Identificar-se com um grupo é diferenciar-se
de outro, estabelecer fronteiras entre “nós” e
“eles”, em um processo que é permeado não
apenas por escolhas, mas também por
tentativas de fixar as identidades, dizendo –
muitas vezes implicitamente – que ser de um
jeito é normal, mais correto ou melhor. Fixar
uma determinada identidade como a norma
é uma das formas privilegiadas de
hierarquização das identidades e das
diferenças. Normalizar significa eleger -
arbitrariamente - uma identidade específica
como o parâmetro em relação ao qual as
outras identidades são avaliadas e
hierarquizadas. Normalizar significa atribuir a
essa identidade todas as características
positivas possíveis, em relação às quais as
outras identidades só podem ser avaliadas
de forma negativa.
 Ficha técnica do texto “Comunicação e alteridade”:
Associação Imagem Comunitária
Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e
Victor Guimarães
Redação: Victor Guimarães
01. A leitura do primeiro parágrafo oferece-nos elementos para chegar a algumas conclusões. Assinale o item que traz a conclusão autorizada por esse parágrafo.
A) Tendemos a nos aproximar das pessoas que nos parecem semelhantes a nós mesmos para ganhar estatus.
B) No dia a dia, vemos mais pessoas que têm a nossa identidade do que outras que não a têm
C) Somente no encontro face a face, costumamos mais captar a alteridade.
D) Que enchergamos no outro o que vemos em nós, resumido pelo vocábulo “alteridade”.
02.A expressão idiomática “ao pé da letra” (linha 10) significa que uma manifestação linguística 
A) que a palavra deve ser entendida de acordo com o sentido conotativo.
B) exige do leitor o conhecimento profundo do idioma em que foi escrita e do contexto sociocultural em que se deu a enunciação.
C) deve ser entendida no sentido exato, preciso, literal, no seu sentido primeiro, denotativo.
D) requer do leitor o conhecimento de outras línguas onde a expressão também é usada.
03. Qual das frases abaixo apresenta uma interjeição? 
a) Droga! Preste atenção quando eu estou falando! b) Estamos trabalhando muito há dois dias.
c) Preciso levar meu cachorro ao veterinário. d) Não venha mais aqui!
04. No terceiro parágrafo, o vocábulo destacado em “E o amarrar do sapato pode ser mais tranquilo,” deve ser classificado morfologicamente como:
a) verbo. b) adjetivo. c) substantivo. d) advérbio. e) pronome.
05. Em “Ao que responde, enfastiada, a Casuarina” (2º§), o adjetivo em destaque exerce a função sintática de: 
a) substantivo b) adjetivo. c) advérbio d) verbo.e) preposição
06. 
I. As mangas doces eram colhidas pelas crianças.
II. Naquela fazenda as crianças comeram muitos doces.
Pode-se afirmar que: 
a) Apenas na frase I “doces” é um adjetivo. b) Apenas na frase II “doces” é um adjetivo
c) “Doces” é um adjetivo na frase I e frase II. d) “Doces” não é adjetivo em nenhuma das frases.
07. Observe as frases abaixo:
I. Nossa viagem deu certo.
II. Este é um automóvel rápido.
III. Você come rápido.
IV. Fala-se por aí que certa bebida “desce redondo”.
V. Fale pausado e sem medo.
Quanto as palavras destacadas:
a) Todas funcionam como advérbio; b) Todas funcionam como adjetivo;
c) Há quatro ocorrências de advérbios; d) Há três ocorrências de adjetivos
08. Houve uma união de preposição por combinação em:
a) Ele estava inspirado naquela manhã. b) Aonde ele pensa que vai? 
c) Deu seu brinquedo à prima. d) A resposta estava na ponta da língua.
09. Houve uma união de preposição por combinação em:
a) Ele estava inspirado naquela manhã. b) Aonde ele pensa que vai? 
c) Deu seu brinquedo à prima. d) A resposta estava na ponta da língua.
10. Todos os substantivos abaixo podem ser considerados abstratos, EXCETO: 
 a) Viagem; b) Ansiedade; c) Fada; d) Ajuda.
11. Em “O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar”, o termo destacado pertence à mesma classe gramatical da palavra destacada em:
a) Talvez, o país tenha outro rumo político. b) Cão que ladra não morde.
c) O dia está muito claro. d) Na madrugada silenciosa, ele canta.
e) Ele tem um jeito lento de fazer as coisas.
12. No fragmento “Quem foi que a ensinou a dividir tão bem assim?”, os termos destacados são respectivamente:
a) Artigo, Pronome e Adjetivo. b) Pronome, Preposição e Advérbio.
c) Preposição, Artigo e Advérbio. d) Artigo, Artigo e Advérbio. e) Preposição, Pronome e Adjetivo.

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