Buscar

Psicologia Aplicada ao Direito

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 162 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 162 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 162 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSICOLOGIA APLICADA 
AO DIREITO
MARISA GOETTENAUER
1
PLANO DE AULA
Introdução ao estudo da Psicologia.
Aspectos psicológicos das relações
humanas.
Relação entre Psicologia e Direito.
2
As práticas “psi” e suas aplicações no
contexto jurídico.
Avaliação psicológica no judiciário.
3
O que é Ciência?
• Ciência – atividade eminentemente
reflexiva, que procura compreender,
elucidar e alterar o cotidiano, a partir de
estudos sistemáticos
4
• “Compõe-se de um conjunto de
conhecimentos sobre fatos ou aspectos
da realidade (objeto de estudo),
• expresso por meio de uma linguagem
precisa e rigorosa.
• Esses conhecimentos devem ser obtidos
de maneira programada, sistemática e
controlada, para que se permita a
verificação de sua validade” (Bock,2002,
p. 19).
5
A PSICOLOGIA COMO 
CIÊNCIA
• O CONHECIMENTO DO SENSO 
COMUM
• É subjetivo, imediatista e assistemático
6
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
• É crítico, reflexivo, sistemático, exige
Método, permite dúvida, pode ser provado
e comprovado
7
A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA
• Surge no final do séc. XlX em 1879
• Wilhelm Wundt fundou o primeiro
Laboratório de Psicologia na Universidade
de Leipzig na Alemanha
• Estudou os Processos Mentais através de
mensuração e experimentação.
8
OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA
• Em sentido lato, a psicologia tem por objetos de
pesquisa -> o comportamento e os processos
mentais de todos os seres vivos.
• Define-se por comportamento -> toda forma de
resposta ou atividade observável realizada por
um ser vivo.
• Processos mentais ->são experiências
subjetivas que inferimos através do
comportamento: sensações, percepções,
sonhos, pensamentos, crenças, sentimentos.
9
Páginas do material didático que devem ser lidas 
antes da aula: p. 15 a 25.
• - Perspectivas teóricas da Psicologia ?
• Apresenta as cinco perspectivas da 
Psicologia que podem ser consideradas 
as de maiores evidências no estudo da 
Psicologia. 
10
• São elas:
• A psicanálise;
• O behaviorismo (comportamentalismo);
• O humanismo; 
• O gestaltismo;
• O social pelo viés da matriz sócio-
histórica.
11
PRINCIPAIS ESCOLAS (OU CORRENTES 
TEÓRICAS) DA PSI.
• BEHAVIORISMO OU PSI.
COMPORTAMENTAL -> Esta Escola surge nos
EUA no inicio do séc. passado com o psicólogo
John Watson (1878-1958). Para os
behavioristas o comportamento é um conjunto
de respostas adquiridas (ou, aprendidas) que
visa permitir ao organismo uma melhor
adaptação ao mundo exterior. Esta resposta
aparecerá progressivamente, através de uma
série de ajustamentos, por tentativas e erros.
12
• Em resumo: quando as conseqüências de um
comportamento aumentam a freqüência desse
mesmo comportamento diante do estímulo que
o eliciou, Skinner chamou tais conseqüências
de reforços. De forma contrária, quando as
conseqüências diminuem a freqüência do
comportamento diante do estímulo que o eliciou,
Skinner chamou tais conseqüências de
punições. Esquemas de reforços e punições
são, segundo aquele pesquisador, as forças
modeladoras de quaisquer comportamentos.
13
• Na visão Behaviorista o indivíduo é 
produto do meio.
• Uma criança ao nascer é provida
unicamente de um certo número de
reflexos, puramente fisiológicos. Tudo o
mais, em termos comportamentais, ela
terá que aprender a partir dos estímulos
ambientais que receber.
14
ESCOLA PSICANALÍTICA
• A psicanálise surgiu no final do século XIX e
início do século XX com o médico austríaco
Sigmund Freud (1856-1939). A principal tese
psicanalítica é a da existência de processos
inconscientes na mente. O inconsciente,
segundo Freud, estaria dissociado da realidade
e seria regido pelo que ele chamou de princípio
do prazer.
• O Comportamento do homem é muito mais
determinado pelo Inconsciente.
15
1• TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DA MENTE
• CONSCIENTE -> O pensamento presente na 
mente.
• PRÉ-CONSCIENTE-> Todo conteúdo que pode 
ser consciente através da memória.
• INCONSCIENTE -> Conteúdo desconhecido (o 
que não sabemos de nós mesmos) Pode estar 
reprimido.
16
TEORIA DINÂMICA DA MENTE
• ID -> Fonte de energia psíquica presente no 
nascimento – O Instinto. O ID funciona de forma 
imediatista – regido pelo princípio do Prazer – o 
ID é atemporal e não é verbal – sua linguagem 
é o sentir.
• EGO -> Instância que se diferencia do ID 
Intermediário entre o Desejo(mundo interno) e a 
realidade (mundo externo).
17
• O EGO desenvolve-se a partir da
evolução adaptativa do sujeito com a
realidade
• A função do Ego é a auto-preservação,
adaptação, modificação do mundo
externo, como também, o controle dos
instintos e das tensões de prazer e
desprazer.
• O EGO é o executivo da Personalidade.
• É o próprio EU.
18
• SUPEREGO -> responsável pela
construção interna dos valores morais e
pela internalização das normas sociais.
• Pode-se dizer que alguém que não
desenvolveu o SUPEREGO é um
PSICOPATA.
• A dinâmica da Personalidade depende da
maneira pela qual a energia psíquica é
distribuída e utilizada pelo ID – EGO –
SUPEREGO.
19
HUMANISMO
• -A Psicologia Humanista teve sua origem
nos anos de 1950, desenvolvendo-se nas
décadas de 60 e 70.
• Sendo um ramo da Psicoterapia em
oposição exclusivamente ao
Behaviorismo.
• Principais Teóricos: Carl Rogers e
Abraham Maslow
20
MASLOW - MOTIVAÇÃO
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
21
Pirâmide (modelo)
Buscamos satisfazer
5 - AUTOREALIZAÇÃO
(realização pessoal)
4 - STATUS-ESTIMA
(necessidade de estima)
3 - SOCIAIS
(amizades – relacionamentos amorosos)
2 - SEGURANÇA
(emprego – família – saúde)
1 - FISIOLÓGICA
(fome – sono)
CARL ROGERES (1902-1987)
AMERICANO
• Terapia Centrada Na Pessoa.
• Acreditava que todos os indivíduos possui 
uma tendência inata para ser BOM.
• Acreditava na capacidade consciente do 
indivíduo de modificar seus pensamentos 
e comportamentos-> fornecendo a base 
da formação de sua PERSONALIDADE.
22
GESTALT
PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO
• As pessoas tendem a organizar os 
elementos de uma situação e depois 
acrescentam os elementos da experiência 
passada.
• Ao juntar as partes, em uma síntese, vai 
verificar que a TOTALIDADE, ou seja, 
• O TODO É MAIS QUE A SOMA DAS 
PARTES.
23
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
• A diferença básica é que na SENSAÇÃO 
o indivíduo não nomeia.
• Na PERCEPÇÃO o indivíduo nomeia o 
objeto percebido
24
PERCEPÇÃO
• Os elementos que mais contribuem para o 
processo de PERCEPÇÃO são:
• Características do Estímulo
• Experiências passadas
• Atitudes
• Características da Personalidade
25
ATITUDE
• Na sociologia, atitude consiste em um
sistema de valores e crenças, com certa
estabilidade no tempo, de um indivíduo ou
grupo que o predispõe a sentir e reagir de
uma determinada forma perante dados
estímulos.
26
• IMPORTANTE
• Temos tendência, a perceber o mundo
mais como cremos ou queremos que ele
seja do que como nos informam os
diferentes estímulos que chegam aos
órgãos dos sentidos.
27
O social pelo viés da matriz sócio-histórica
• O Referencial sócio-histórico considera o
homem um ser social, histórico e ativo.
• Marcado por influências Culturais.
• Nesse processo, a pessoa vai construindo
a noção de subjetividades com base em
características sócio-históricas que são
imputadas aos sujeitos por meio de sua
relação com os outros e com o mundo.
28
• As concretas condições de vida e as
práticas discursivas encontram-se
dialéticamente inter-relacionadas, umassustentado as outras, contrapondo-se
e/ou transformando as outras em um todo
em contínuo desenvolvimento.
29
SÍNTESE DAS ABORDAGENS
• Psicanálise-> entende o comportamento 
humano como resultante de um processo 
de motivação inconsciente; o 
comportamento é visto como uma 
expressão projetiva do mundo interno;
• Behaviorismo-> O comportamento é 
resultante do condicionamento de reflexos 
inatos;
30
• Humanismo-> A terapia deve ser centrada 
na pessoa e não em teoria;
• Gestalt-> Entendem o comportamento 
como processo perceptivo.
31
PSICOLOGIA JURÍDICA
• O Psicólogo coloca seus conhecimentos a
disposição do Juiz, trazendo aos autos
uma realidade psicológica dos sujeitos
envolvidos que ultrapassa a literalidade da
Lei, que vai além da mera exposição dos
fatos; trata-se de uma análise
aprofundada do contexto
32
• No passado, a Psicologia tratava da
doença mental e da criminalidade
• Atualmente, a Psicologia no judiciário
trabalha com crianças, jovens e as
famílias.
• (Ler atentamente as paginas 23, 24 e 25)
33
Documentos produzidos pelo Psicólogo
• Atestado psicológico 
• Relatório / laudo psicológico 
• Parecer psicológico ou Perícia
34
• 1 - Atestado Psicológico
• É um documento expedido pelo psicólogo
que certifica uma determinada situação ou
estado psicológico, tendo como finalidade
afirmar sobre as condições psicológicas
de quem, por requerimento, o solicita, com
fins de:
• Justificar faltas e/ou impedimentos do
solicitante;
35
• 2 - Relatório Psicológico
• O relatório ou laudo psicológico é uma
apresentação descritiva acerca de situações
e/ou condições psicológicas e suas
determinações históricas, sociais, políticas e
culturais, pesquisadas no processo de avaliação
psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser
subsidiado em dados colhidos e analisados, à
luz de um instrumental técnico (entrevistas,
dinâmicas, testes psicológicos, observação,
exame psíquico, intervenção verbal),
consubstanciado em referencial técnico-
filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
36
• 3 – Parecer ou Perícia
• Parecer é um documento fundamentado e
resumido sobre uma questão focal do campo
psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou
conclusivo.
• O parecer tem como finalidade apresentar
resposta esclarecedora, no campo do
conhecimento psicológico, através de uma
avaliação especializada, de uma "questão-
problema", visando a dirimir dúvidas que estão
interferindo na decisão, sendo, portanto, uma
resposta a uma consulta, que exige de quem
responde competência no assunto.
37
EXERCÍCOS
• 1- De acordo com a matriz sócio-histórica da Psicologia, 
é correto afirmar com relação ao sujeito:
• a. a história de vida do indivíduo não é importante na 
construção de sua singularidade.
• b. as experiências da primeira infância são decisivas na 
formação da identidade do indivíduo.
• c. o indivíduo é um ser social em constante interação 
com as relações sociais, econômicas e políticas.
• d. na constituição do sujeito não há articulação entre 
dimensões pessoais e coletivas.
• e. nenhuma das respostas acima.
38
• CORRETA
• ALTERNATIVA
• C
39
• 2- No que tange à atuação do psicólogo, no
contexto prisional, analise as afirmativas abaixo:
• a. O profissional de Psicologia que atua no
sistema prisional deve entender a complexidade
das questões relacionadas ao encarceramento
e promover a construção da cidadania em
detrimento da primazia da segurança e da
vingança social.
• ( ) certo ( ) errado
40
• CERTO
41
• b. Em caso de perícias psicológicas de
processos penais, o estudo do delito é
secundário, sendo o indivíduo que
cometeu o delito o foco principal.
• ( ) certo ( ) errado
42
• ERRADO
43
• 3- A perspectiva sócio-histórica da
Psicologia entende o ser humano como
produto e produtor da realidade social. Ela
propõe que o fenômeno psicológico seja
entendido a partir de uma abordagem
dialética caracterizada por um análise
processual, explicativa e histórica.
Proponha uma situação em que a
atividade profissional do psicólogo jurídico
contribua para transformações na
realidade dos indivíduos.
44
• 1 - Com relação a produção escrita
(Laudos ou Pareceres) elaborada pelos
Psicólogos no universo do judiciário é
correto afirmar que:
• A – Essa produção deve apontar,
conclusivamente uma alternativa de
encaminhamento à demanda solicitada.
• Certo Errado
45
• B – Essa Produção deve considerar os 
discursos e as percepções do 
demandado.
• Certo Errado
46
• 2 – No que tange à atuação do Psicólogo, no
contexto prisional, julgue as afirmativas abaixo:
• A – O profissional de Psicologia que atua no
Sistema Prisional deve entender a
complexidade das questões relacionadas ao
encarceramento e promover a construção da
cidadania em detrimento da primazia da
segurança e da vingança social.
• Certo Errado
47
• B – Em caso de perícias de processos 
penais, o estudo do delito é secundário, 
sendo o indivíduo que cometeu o delito o 
foco principal.
• Certo Errado
48
• 3 – De acordo com a matriz sócio-histórica da 
psicologia, é correto afirmar com relação ao 
sujeito:
• A – A história de vida do indivíduo não é 
importante na construção de sua singularidade.
• B – As Experiências da primeira infância são 
decisivas na formação da identidade do 
indivíduo.
49
• C – O indivíduo é um ser social em 
constante interação com as relações 
sociais, econômicas e políticas.
• Certo
• D – Na constituição do sujeito não há 
articulação entre dimensões pessoais e 
coletivas.
• E – Nenhuma das respostas acima.
50
51
• Concluindo, a psicologia enquanto um vasto
campo de possibilidades e desafios ao
conhecimento humano existe segundo dois
sentidos: a vida e o Homem; e, segundo dois
propósitos: a paz e o bem. Nenhum outro
conhecimento talvez seja mais polêmico e
complexo quanto o psicológico. Porém, com o
passar do tempo, e com o desenvolvimento das
pesquisas e das teorias, novos tijolos são
lentamente colocados nessa que talvez seja a
mais arrojada das empreitadas humanas: O
CONHECIMENTO DE SI MESMO.
52
DESENVOLVIMENTO
HUMANO
 Desenvolvimento mental + crescimento
orgânico
 Construção contínua – gradativo
aparecimento de estruturas mentais –
organização e solidificação – equilíbrio –
inteligência, vida afetiva e relações
sociais
53
• Importância do estudo do 
desenvolvimento humano – conhecer 
características comuns de cada faixa 
etária; 
• reconhecer individualidades; maior 
aptidão para a observação e a 
interpretação dos comportamentos 
humanos.
54
FATORES QUE INFLUENCIAM O 
DESENVOLVIMENTO HUMANO 
(indissociados e em permanente interação):
Hereditariedade – carga genética que
estabelece o potencial do indivíduo que
pode ou não desenvolver-se.
• Crescimento orgânico – refere-se ao
aspecto físico.
55
• Maturação neurofisiológica – é o que
torna possível certos padrões de
comportamento.
• Meio conjunto de influências e
estimulações ambientais que altera os
padrões de comportamento do indivíduo
56
57
PERSONALIDADE 
2º AULA
• Personalidade> para o senso comum
• Refere-se à capacidade de rápidas tomadas de
decisão;
• Característica marcante da pessoa como
timidez ou extroversão ou refere-se a alguém
importante ou ilustre
58
Para a ciência da Psicologia
PERSONALIDADE
• Um conjunto de características que 
diferenciam os indivíduos;
• Um jeito específico de se comportar;
• Organização dinâmicados aspectos 
cognitivos, afetivos, fisiológicos e 
morfológico(estudo das formas ou 
estrutura de vida social);
• A Personalidade evolui de acordo com a 
organização interna do indivíduo.
59
PERSONALIDADE JURÍDICA
• Desde que vive e enquanto vive o homem é
dotado de personalidade, que, consoante
preconiza Clóvis Beviláqua, "é a aptidão,
reconhecida pela ordem jurídica a alguém, para
exercer direitos e contrarie obrigações" (1949, p.
180), ou, ainda, em outros termos, como ensina,
Silvio Venosa, "é o conjunto de poderes
conferidos ao homem para figurar nas relações
jurídicas" (2002, p. 148). Todavia vale dizer, que
a personalidade não é um direito, mas sim, um
conceito sobre o qual se apoiam os direitos a
ela inerentes (2). 60
• Para Bergeret (1998), pode-se considerar uma
personalidade normal aquela que consegue um
modo melhor de lidar com os próprios conflitos e
dos outros, sem alienar as suas
potencialidades. Compare este conceito ao
conceito de personalidade no ordenamento
jurídico.
•
• (ADAPTAÇÃO DE QUESTÃO - PREFEITURA
MUNICIPAL DE MANAUS- PSICÓLOGO/2004)
61
• A Personalidade humana è determinada não apenas de
experiências, infantis, mas também pelas vida adulta até
a velhice.
• O desenvolvimento do EGO é mais do que um resultado
de desejos intrapsíquicos ou energias psíquicas
internas.
• Também é uma questão de regulagem mútua entre a
criança em crescimento e a cultura e as tradições da
sociedade.
62
HUMANISMO
63
ERIK ERIKSON
PRINCIPAIS CONCEITOS
• PRINCÍPIO EPIGENÉTICO> Significa que o
desenvolvimento ocorre em Estágios
seqüenciais e claramente definidos.
• Caso não ocorra a resolução eficaz de um
determinado estágio, todos os estágios subse-
qüentes refletirão este fracasso, na forma de um
desajuste físico, cognitivo, social ou emocional.
64
CRISES INTERNAS
• A Crise Interna pode ser considerada como o ponto de
virada, período em que o indivíduo se encontra em um
estado de maior vulnerabilidade.
• Idealmente, se uma crise é dominada com sucesso, a
pessoa ganha força e é capaz de avançar para o
próximo estágio.
65
ERIK ERIKSON
• Dimensões dos Estágios
• Na análise dos estágios de
desenvolvimento psicossocial, é
fundamental considerarmos que Erikson
aborda três dimensões distintas:
• 1) meios de experimentar acessíveis à
introspecção
• 2) modos de proceder observáveis por
outro
• 3) estados inconscientes
66
PRINCÍPIO EPIGENÉTICO
• Progressão no desenvolvimento a partir
de um sistema básico: todos os aspectos
da personalidade dependem do
desenvolvimento adequado na seqüência
apropriada e cada um existe de alguma
forma, antes de alcançar seu momento
crítico.
• EPIGENÉTICO -> Que se formou
posteriormente
67
Confiança Básica vs. Desconfiança (0-1)
• Se a mãe (ou cuidador primário) oferece
satisfação em relação às necessidades
físicas e emocionais básicas, o bebê
desenvolve um senso de confiança básica
no outro e no self. Relacionado com a
persistência, continuidade e uniformidade
da experiência de maternagem, que
proporciona um sentimento primitivo de
identidade do ego. Relacionada com a fé
e a religião organizada.
68
AUTONOMIA vs. Vergonha e Dúvida (2 – 3)
• Experimentação em torno de duas ordens
de modalidades sociais: agarrar
(retenção) e soltar (eliminação).
Necessidade de testar os limites e
explorar; se a dependência é promovida, a
autonomia da criança é inibida. De um
sentimento de perda do autocontrole e
supercontrole exterior resulta a dúvida e a
vergonha. Relacionado com o princípio da
lei e da ordem.
69
Iniciativa vs. Culpa (3-5)
• Tarefa básica: adquirir um senso de
iniciativa e competência. Genitalidade
infantil: prazer no ataque e na conquista.
Possibilidade de desenvolver senso moral.
70
Indústria vs. Inferioridade (6-12)
• Criança necessita expandir a compreensão do
mundo, continuar a desenvolver papéis sexuais
apropriados e aprender as habilidades básicas
para o sucesso na escola. Senso de indústria:
estabelecer e manter objetivos pessoais. Em
todas as culturas crianças recebem instrução
sistemática. Falhas podem levar a um senso de
inadequação.
71
Identidade vs. Confusão de Papel (12-18)
Identidade do ego: é a segurança originada da 
própria capacidade de manter a uniformidade e 
a continuidade internas e a sua correspondência 
na uniformidade e continuidade do que significa 
para os outros. Adaptação do senso de self às 
modificações da puberdade. Realiza uma 
escolha ocupacional e atinge a identidade 
sexual adulta. Busca de novos valores.
72
Intimidade vs. Isolamento (18-35)
• A tarefa básica é desenvolver relações de 
intimidade que vão além do amor adolescente 
(perder-se e achar-se no outro).
• Agora já é possível desenvolver plenamente a 
verdadeira genitalidade e formar grupos 
familiares. A evitação devida ao temor da perda 
do self pode conduzir a profundo isolamento e 
distanciamento.
73
Generatividade vs. Estagnação (35-60)
• Período caracterizado pela capacidade de
produzir. O foco está nas conquistas
profissionais e criatividade. Preocupação
relativa a firmar e guiar a nova geração.
Necessidade de transpor o self e a família.
Falha em adquirir um senso de
produtividade geralmente leva à
estagnação psicológica.
74
Integridade do Ego vs. Desespero (60-)
• Integra estágios anteriores e encontra a
identidade básica. Caracteriza-se como um
momento de avaliar os próprios sonhos e as
conquistas. Etapa da “sabedoria”. A integridade
leva à aceitação da velhice com serenidade e a
aceitação do próprio e único ciclo de vida como
alguma coisa que tinha que ser e que,
necessariamente, não admitia substituição. Uma
falha em alcançar a integridade do ego pode
levar a sentimentos de desespero, culpa,
ressentimento e auto-rejeição.
75
3º AULA
SEXO E GÊNERO
• Gênero são as características atribuídas a cada
sexo pela sociedade e sua cultura.
• A diferença biológica é apenas o ponto de
partida para a construção social do que é ser
homem ou ser mulher.
• Sexo é atributo biológico, enquanto gênero é
uma construção social e histórica. A noção de
gênero, portanto, aponta para a dimensão das
relações sociais do feminino e do masculino
76
Não se trata de fenômeno puramente
biológico, podemos constatar que ocorrem
mudanças na definição do que é ser
homem ou mulher ao longo da história e
em diferentes regiões e culturas.
Desse modo, se as relações homem X
mulher são um fenômeno de ordem
cultural, podem ser transformadas. E a
educação desempenha importante papel
nesse sentido.
77
• Historicamente, a maioria das considerações
psicológicas sobre gênero têm sido
androcêntricas e têm maximizado as diferenças.
• Estabelecendo as diferenças sexuais como
fundamentais à natureza humana, exaltavam-se
os traços masculinos, considerados a
norma dominante
• . (andro -> complemento vocabular, com a idéia
de homem, macho)
78
• . Somente com o movimento feminista na
década de 1960 é que este dismorfismo
passou a ser questionado, o que têm
caracterizado significativamente a teoria e
pesquisa psicológica sobre gênero. Os
estudos psicológicos, acompanhando as
mudanças ocorridas nos estudos de
gênero, apresentam perspectivas
diversas, desde teorias e práticas voltadas
às mulheres, até teorias e práticas
voltadas aos homens.
79
• Atividade estruturada supervisionada
• Pesquisem artigos de jornais,revistas ou
da internet em que o conteúdo tenha
aspectos relacionados à questão
de gênero.
• Os conteúdos dos mesmos deverão ser
analisados everificado se os textos
enfatizam a igualdade de gênero ou a
diferença entre os gêneros.
80
• A discriminação é fator preponderante no
desenvolvimento do auto conceito. Em
nossa sociedade, pessoas diferentes do
usual são isoladas, e isto provoca ou
reforça uma visão pobre de si mesmo.
Um sistema, ao privilegiar determinada
raça, posição econômica, idade,
aparência, sexo e gênero, etc., estabelece
parâmetros que vão contra os direitos
humanos e a possibilidade de crescimento
individual e social
81
• Segundo Flax (1995), a relação entre homem e
mulher é assimétrica. A questão da
assimetria remete à questão do gênero, que
significa a diferença de justiça, direitos e
principalmente a qualificação da mulher.
• Em relação ao patriarcado mantida pela
sociedade, podemos dizer que repete a relação
dialética de Hegel, em que um é o Senhor e o
outro e o escravo
82
• Para se entender gênero é necessário que
se distinga sexo de gênero. Sexo é o
componente genético anatômico e
funcional, que estabelece a diferença
entre homem e mulher. Gênero é a
configuração histórica, social e política
que distingue o homem da mulher, e a
forma como esse contexto é elaborado
psicologicamente pelas pessoas.
83
• Quando discutimos a função reprodutora da
mulher, estamos discutindo tanto sexo (porque
se refere às possibilidades fisiológicas do sexo
feminino), como gênero (porque se refere ao
papel de mãe estipulado pela cultura e
sociedade, e a forma como esta mãe lida com
este conceito).
• Este é o discurso concreto do gênero,
que se reveste de um significado de
reparação e reconstrução da identidade
feminina.
84
• O discurso psíquico ou latente (encoberto) é de
que a mulher propicia o aumento de poder do
homem, ao abdicar de suas possibilidades.
Considera o homem o depositário de suas
demandas, o herói de seus sonhos, o cavaleiro
andante que irá resgatá-la de uma vida passiva
e sem sentido.
• E mesmo que tenha outras atividades não as
faz com a mesma paixão com que se dedica ao
homem. A necessidade de concretização do
sonho amoroso pode então levar a mulher a se
esquecer de si mesma.
85
Mudar o roteiro é possível desde que a mulher
rejeite o papel cultural a ela imposto. Na maioria
dos casos a mulher não tem consciência do
quanto é forte o condicionamento cultural,
acreditando-se muitas vezes com ‘má sorte’,
culpando parceiros, exagerando a parte
psicológica.
A história cultural de submissão feminina, a
expectativa de que a mulher seja (como tem
sido através dos séculos) a ‘cuidadora, a santa,
a tarefeira’, faz com que na maior parte das
vezes ela se sinta humilhada.
86
87
• Segundo o exemplo do casal, se Rosa
superprotege o marido, o faz em virtude das
manipulações de que é vítima, das exigências
sociais introjetadas, e por medo de perdê-lo.
Cravo também é vítima de uma história cultural
que o coloca como superpessoa, dono da
verdade, e sem poder expressar seus
sentimentos ( para ele - sinônimo de
debilidade), entre outras características de
gênero.
88
• Parece claro que as velhas questões de moral
merecem ser questionadas em favor da auto-
estima, visto que a mesma exige um
posicionamento de confronto consigo mesmo,
do que se busca e do que é ensinado.
• Segundo Boyd (1996), a ciência deve ser
questionada quando o momento assim o exige,
visto que a ciência foi criada pelo homem e
portanto ao ser humano se deve remeter.
89
• Novas formas de relações afetivas estão se
formando, a maioria quebrando valores e
trazendo novos ganhos e novos
enfrentamentos.
• O grupo social mais conservador aceita aos
‘trancos e barrancos’ esta mudança, não sem
culpar os novos paradigmas de pensamento.
90
• Nossas crianças ainda são criadas para a
orientação heterossexual.
• Isto reflete uma possibilidade de evolução
social, sugerindo que somente através da
verdade interna de cada um, e do diálogo
psicologia – sociedade, poderemos
efetivamente auxiliar neste momento
transformador.
91
• Aquelas que sentem dentro de si uma
orientação diferente deixam os pais e seu
círculo mais chegado atônitos, por não saberem
o que fazer.
• Buscam mudar os(as) filhos(as) como se fosse
uma questão de aprendizagem. Poucos, mais
sábios e confiantes, deixam que a criança
cresça do seu jeito, acreditando que a livre
opção deve ser incentivada, em todos os
campos.
92
• Isto reflete uma possibilidade de evolução
social, sugerindo que somente através da
verdade interna de cada um, e do diálogo
psicologia – sociedade, poderemos
efetivamente auxiliar neste momento
transformador
93
EXERCÍCIO
1- Sobre o conceito de identidade de gênero e
suas contribuições para a pesquisa e a atuação
psicossocial, assinale a afirmativa incorreta:
• (A) a identidade de gênero diz respeito ao
sentimento de pertencer a um gênero,
independente do sexo biológico;
• (B) eventuais distúrbios de identidade de gênero
podem ser corrigidos, caso a criança seja
encaminhada precocemente a um terapeuta;
94
(C) questões relativas à identidade de gênero
costumam aparecer desde a primeira infância;
• (D) estudos mostram que, muitas vezes, a forma
como os professores conduzem as atividades
na pré-escola reforça a construção de
estereótipos de papéis de gênero;
• (E) numa perspectiva construcionista, a
categoria sexual utilizada pelos indivíduos para
definir suas vidas é entendida como resultante
de um processo sócio histórico.
• (PREFEITURA MUNICIPAL DE VARZEA PAULISTA – PSICÓLOGO/s.d.) 95
EXERCÍCIO
• No mundo contemporâneo ocidental, as 
relações de um casal se fundamentam
• (A) na fidelidade afetiva e sexual recíproca.
• (B) no valor que agregam ao projeto de vida de 
ambos.
• (C) nos fundamentos da moral judaico/cristã.
• (D) no livre exercício de sexualidade de cada 
um.
• (E) na profilaxia de doenças sexuais.
•
• (PREFEITURA MUNICIPAL DE SOROCABA - PSICÓLOGO /2006)
96
EXERCÍCIO
• 3 – Qual é o papel do Psicólogo no
atendimento às mulheres vítimas de violência
de gênero ou violência doméstica e familiar?
97
• 4 – Análise o texto abaixo à luz das 
questões de gênero:
98
• Das mulheres são esperados comportamentos
compatíveis como servir e cuidar dos outros,
sendo capazes de realizar duas ou mais
jornadas e várias tarefas simultâneas em uma
jornada interminável, que leva a um desgaste
prolongado, enquanto que dos homens são
esperados comportamentos compatíveis com
auto-controle emocional, sendo capazes de
assumir riscos e exigências que em muitas
vezes superam sua capacidade física.
•
• (ADAPTAÇÃO SEPROD/EMATER-PARÁ-
PSICÓLOGO/2005)
99
AULA 4
A família: relações afetivas e tipos de famílias na 
contemporaneidade
• FAMÍLIA -> constitui-se como um conjunto
invisível de exigências funcionais que organiza
a interação dos membros da mesma,
considerando-a, igualmente, como um sistema
que opera através de padrões transacionais.
Assim, no interior da família, os indivíduos
podem constituir subsistemas, podendo estes
ser formados pela geração, sexo, interesse e/
ou função, havendo diferentes níveis de poder,
e onde os comportamentos de um membro
afetam e influenciam os outros membros.
100
• FUNÇÕES DA FAMÍLIA -> As famílias como
agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou
renunciam funções de proteção e socialização dos seus
membros, como resposta às necessidades da sociedade
pertencente.
• Nesta perspectiva, as funções da família regem-se por
dois objetivos, sendo um de nível interno, como a
proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível
externo, como a acomodação a uma culturae sua
transmissão
101
• A família deve então, responder às mudanças externas
e internas de modo a atender às novas circunstâncias
sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando
sempre um esquema de referência para os seus
membros.
• Existe consequentemente, uma dupla responsabilidade,
isto é, a de dar resposta às necessidades quer dos seus
membros, quer da sociedade.
• Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um
conjunto de indivíduos com condições e em posições,
socialmente reconhecidas, e com uma interação regular
e recorrente.
102
FORMAS FAMILIAR
(TIPOS DE FAMÍLIA)
• NUCLEAR -> ou conjugal, que consiste num homem,
numa mulher e nos seus filhos, biológicos ou adotados,
habitando num ambiente familiar comum. A estrutura
nuclear tem uma grande capacidade de adaptação,
reformulando a sua constituição, quando
necessário.Existem também famílias com uma estrutura
de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma
variação da estrutura nuclear tradicional devido a
fenômenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de
lar ou adoção de crianças por uma só pessoa.
103
• .A FAMÍLIA AMPLIADA OU EXTENSA -> (também dita
consanguínea) é uma estrutura mais ampla,que consiste
na família nuclear, mais os parentes diretos ou
colaterais, existindo uma extensão das relações entre
pais e filhos para avós, pais e netos.
• Para além destas estruturas, existem também as
denominadas de famílias alternativas, sendo elas as
famílias comunitárias e as famílias homoafetivas:
• FAMÍLIA COMUNITÁRIA-> ao contrário dos sistemas
familiares tradicionais, onde a total responsabilidade
pela criação e educação das crianças se relaciona aos
pais e à escola, nestas famílias, o papel dos pais é
descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade
de todos os membros adultos.
104
• NAS FAMÍLIAS HOMOSSEXUAIS existe uma ligação
conjugal ou marital entre duas pessoas do mesmo sexo,
que podem incluir crianças adotadas ou filhos biológicos
de um ou ambos os parceiros.
• Quanto ao tipo de relações pessoais que se apresentam
numa família, podemos apresentar três tipos de relação.
São elas, a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos)
e a de consanguinidade (irmãos).
• É nesta relação de parentesco, de pessoas que se
vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se
geram os filhos.
105
EXERCÍCIO
• 1- A respeito das configurações familiares no Brasil,
assinale a alternativa incorreta.
•
• A) Vem diminuindo o percentual de famílias compostas
pelo casal e filhos e paralelamente crescendo as
formadas por apenas um dos pais e seus filhos.
• B) Em nossa realidade, estudos têm apontado que nas
famílias de classe média permanece uma hierarquia de
papéis, organizados a partir de uma visão tradicional do
homem como provedor material e moral do núcleo
familiar.
106
• C) Assiste-se à transferência da autoridade familiar para
a escola, organizações assistenciais e Estado, o que
institui um domínio público em questões antes
consideradas privadas.
• D) A violência endêmica, com a conseqüente diminuição
da utilização dos espaços públicos, vem
comprometendo as relações de vizinhança, privando as
famílias de uma rede de apoio social antes disponível.
• E) Nem todas as formas de constituição de famílias são
reconhecidas pela legislação brasileira que não
reconhece o casamento homossexual nem o direito
destes adotarem filhos.
107
• 2 – As pesquisas sobre famílias no Brasil têm mostrado
a diversidade na sua organização, tanto no que se
refere à composição quanto no que diz respeito às
formas de sociabilidade que vigoram no seu interior.
Essa variedade segundo Romanelli (in Carvalho, 2003),
não elimina o predomínio da família nuclear constituída
por:
• a) Uma mulher, seus filhos resultantes de uma ou
mais uniões e um companheiro, permanente ou
ocasional
• b) Uma mulher, seus filhos resultantes de uma ou
mais uniões e um companheiro permanente
• c) Marido, esposa e filhos biológicos
• d) Marido, esposa e filhos biológicos ou adotivos
• e) Marido, esposa, filhos e outros parentes
108
• 3 – Leser (in Carvalho, 2003) afirma que é comum
considerar-se a desorganização familiar observada em
muitas famílias que se encontram em condições de
pobreza, como responsável pelo fracasso escolar.
Entretanto, as pesquisas com famílias das favelas e
periferias das grandes cidades apontam para o fato de
que o que existe não é desorganização familiar, mas
poliformismo familiar. A partir do texto acima responda:
• a) Como pode ser explicado o poliformismo familiar?
• b) Esta questão, do poliformismo familiar, teria
conseqüências no fracasso escolar ? Fundamente sua
resposta.
109
• 4 – A família é o primeiro grupo social do qual o
individuo faz parte. A observação e a análise das
estruturas familiares permitem-nos identificar melhor a
posição do individuo no grupo e os jogos que aí se
produzem e podem se reproduzir na modalidade de sua
articulação com todo o campo social.Exemplifique estas
posições do indivíduo.
110
5 • AULA
SOCIEDADE: GRUPOS ORGANIZAÇÃOES E 
INSTITUIÇÕES – PODER NAS ORGANIZAÇÕES
• GRUPO -> Pluralidade de indivíduos que estão em
contato uns com os outros, que se considerem
mutuamente e que estão conscientes que tem algo
significativamente importante em comum.
• TIPOS DE GRUPO:
• PRIMÁRIO -> Relações afetivas pessoais
• SECUNDÁRIO -> Relações formais impessoais
• STATUS -> Posição social que o indivíduo ocupa no
grupo, o qual pertence.
111
• INSTITUIÇÕES -. São formadas para atenderas
diversas e diferentes necessidades de uma sociedade –
servem como instrumento de regulação e controle da
vida e das atividades dos membros dessa sociedade;
• As Instituição, possui valor ou regra social reproduzida
no cotidiano como estatuto de verdade, que serve como
guia básico de comportamento e de padrão ético para
as pessoas.
• ORGANIZAÇÕES -> São formas materiais que põem 
em efetividade as INSTITUIÇÕES.
112
• SOCIEDADE -> Formada por Instituições que se
interpenetram e se articulam entre si para regular a
produção e reprodução da vida humana (relações entre
pessoas).
• RELAÇÕES AFETIVAS -> O afeto que não
conseguimos administrar nos empobrece
• Quando estamos em crise afetiva -> é como se
ficássemos embotados.
113
O PODER
. O PODER não é considerado como algo que o
indivíduo cede a um soberano (concepção contratual
jurídico-política), mas sim como uma relação de forças.
Ao ser relação, o poder está em todas as partes, uma
pessoa está atravessada por relações de poder, não
pode ser considerada independente delas.
• PODER -> Para Foucault -> é uma relação de força e
encontra-se em todos os tipos de relação.
• O PODER não só reprime, mas também produz efeitos
de verdade e saber – constituindo verdades práticas e
subjetividade.
114
• TIRANIA -> Poder exercido de forma 
desumana e atroz
• O que faz com que as pessoas sejam tão 
brutais?
• Qualquer um de nós é capaz protagonizar 
atos extremos de violência coletiva?
115
• Imagens de desumanidades e atrocidades estão
gravadas em nossa memória. Judeus - homens,
mulheres e crianças - sendo levados para as câmaras
de gás. Vilas inteiras destruídas por bandos enfurecidos
em Ruanda. Reincidência sistemática de estupro e
destruição de comunidades como estratégia de "limpeza
étnica" nos Bálcãs. O massacre de My Lai no Vietnã do
Sul, a tortura de prisioneiros iraquianos em Abu Graib e,
mais recentemente, a carnificina causada por ataques
suicidas de homens-bomba em Bagdá, Jerusalém,
Londres
116
• Quando refletimos sobre esses fatos, uma pergunta é
inevitável: o que faz com que as pessoas sejamtão
brutais? Elas têm problemas psiquiátricos? São produto
de famílias desajustadas? Será que, dadas as
condições certas - ou melhor, erradas - qualquer um é
capaz de protagonizar atos extremos de violência
coletiva? As pesquisas mais recentes, incluindo o que é
provavelmente o maior experimento de psicologia social
das últimas três décadas, estão abrindo novos caminhos
para a explicação desses enigmas
117
• Inicialmente, os teóricos procuraram explicar o
comportamento patológico de alguns grupos por meio
do estudo da psicologia individual. Em 1961, a
historiadora e filósofa política americana de origem
alemã Hannah Arendt acompanhou em Jerusalém o
julgamento de Adolf Eichmann, um dos principais
mentores do Holocausto. Ela concluiu que o acusado,
longe de apresentar uma "personalidade sádica e
pervertida" (como afirmavam os psiquiatras da
acusação), era um homem comum e
surpreendentemente simples. Arendt afirmaria que
Eichmann era a encarnação da "banalidade do mal".
118
• Ainda mais impressionantes são os estudos sobre
obediência realizados na Universidade Yale no começo
dos anos 60 por Stanley Milgram. Em experiência
simulada sobre a memória, homens comuns foram
orientados a dar choques com intensidade crescente
numa pessoa que se passava por aluno (era na verdade
um assistente do coordenador da pesquisa, e não sentia
os choques). Todos os "professores" estavam dispostos
a aplicar "choques intensos" de 300 volts e dois terços
deles fizeram tudo que o coordenador da pesquisa
pediu, dando o que acreditavam ser choques de 450
volts. Os participantes da experiência continuaram a
punir os alunos mesmo depois de saberem que eles
tinham problemas cardíacos e de ouvi-los gritar de dor.
Milgram concluiu que "a concepção de banalidade do
mal de Hannah Arendt está mais próxima da realidade
do que gostaríamos de imaginar".
119
• Essa linha de pesquisa teve seu ponto culminante no
"experimento do prisioneiro", realizado pelo psicólogo
Philip G. Zimbardo na Universidade Stanford em 1971. A
pesquisa distribuiu aleatoriamente estudantes
universitários nos papéis de prisioneiro ou de guarda
numa prisão simulada. Estudaram-se a dinâmica intra e
a intergrupal por duas semanas. Os guardas (com
Zimbardo no papel de supervisor) exerceram poder de
forma tão cruel que o experimento teve de ser suspenso
apenas seis dias depois de iniciado.
120
• Os pesquisadores concluíram que
membros de grupos não conseguem
resistir às pressão da posição que
assumem e que a brutalidade é a
expressão "natural" de papéis associados
a grupos que têm poderes desiguais.
Duas máximas com enorme influência
tanto no nível científico como no cultural
surgiram em conseqüência do
experimento de Stanford.
121
• A primeira é que os indivíduos perdem a capacidade de
realizar julgamentos intelectuais e morais quando estão
em grupo; portanto, os grupos são perigosos por
natureza. A segunda é que as pessoas têm um impulso
inevitável de agir de modo tirânico quando se reúnem
coletivamente e detêm poder.
• O impacto do experimento de Stanford se deve tanto às 
suas descobertas impressionantes como às conclusões 
simplistas que suscitou. Com o passar dos anos, no 
entanto, os psicólogos sociais começaram a questionar 
as conclusões que o senso comum tirou da experiência.
122
• A idéia de que grupos dotados de poder se tornam
automaticamente tirânicos não leva em consideração a
liderança efetiva que os pesquisadores
desempenharam. Zimbardo teria dito o seguinte a seus
guardas: "Podem criar nos prisioneiros um sentimento
de medo em algum grau e uma noção de arbitrariedade
de modo que a vida deles pareça depender
completamente de nós.Prisioneiros não têm liberdade
para agir, não podem fazer nem falar nada sem a nossa
permissão. Nós vamos roubar sua individualidade de
diversos modos".
123
• Outro questionamento leva em conta que grupos não
praticam apenas atos anti-sociais. Em pesquisas - como
na sociedade - os grupos em geral surgem como meio
de resistir à opressão e aos incentivos para agir
destrutivamente. Em estudos parecidos com os testes
de obediência de Milgram, os participantes eram muito
mais propensos a resistir aos aplicadores da pesquisa
quando eles eram apoiados por outros participantes que
também desobedeciam aos aplicadores.
124
• Dois conjuntos relacionados de circunstâncias podem
levar a uma dinâmica tirânica. O primeiro surge quando
um grupo com valores sociais opressivos obtém
sucesso. Já foi constatado o fato de que grandes
atrocidades são cometidas quando pessoas acreditam
agir para se defender de um inimigo ameaçador. Alguém
poderia se perguntar: como se adotam tais crenças?
• De nossa parte, perguntamos qual o papel de líderes
nacionais ao demonizar grupos "estranhos" - judeus,
tutsis ou muçulmanos. E quanto a superiores imediatos
de unidades militares que encorajam a brutalidade ou a
aceitam passivamente?
125
• Qual o papel de homens e mulheres comuns quando
riem ou fingem não ver a humilhação de um membro de
grupo discriminado? Como fica implícito em nossas
perguntas, acreditamos que pessoas ajudam a nutrir
uma cultura coletiva de ódio e são, portanto,
responsáveis por suas conseqüências.
De modo menos evidente, o segundo conjunto de
fatores que pode gerar tirania ocorre quando grupos que
tentam introduzir valores humanos e sociais
democráticos não são bem-sucedidos. Quando um
sistema social entra em colapso, as pessoas acabam se
tornando mais abertas a alternativas, mesmo àquelas
que antes pareciam pouco atraentes
126
• A rejeição da democracia pode ser
atribuída a estratégias políticas que
procuraram, de forma deliberada, destruir
grupos e apeá-los do poder. Nossa
sugestão é que, melhor que tentar fazer
as pessoas temer os grupos e o poder, é
encorajá-las a trabalhar juntas para usar
sua força com responsabilidade.
127
ESTUDOS SOBRE COOPERAÇÃO
• Quando compartilham uma identidade (por exemplo,
"somos todos americanos", "somos todos católicos"), os
indivíduos procuram o consenso, confiam mais uns nos
outros, são mais propensos a seguir os líderes dos
grupos e formam organizações mais eficientes. Isso é
evidenciado nos extensos estudos sobre cooperação em
grupos conduzidos recentemente por Steven L. Blader e
Tom R. Tyler, da Universidade de Nova York
128
CONCLUSÃO
. Os estudos concluíram que as pessoas podem se unir
para criar um mundo social baseado nos valores que
compartilham - gerando um estado de "auto-realização
coletiva", o que é muito bom para o bem-estar
psicológico. Possuir o apoio social para controlar o seu
destino pode fazer com que o indivíduo tenha maior
auto-estima, menos stress e níveis mais baixos de
ansiedade e pressão.
129
REVISÃO
• AV1
130
1 - EXERCÍCIO
• Em uma pequena cidade, próxima a uma rodovia
federal, vive uma população cuja subsistência está
ligada a uma pequena agricultura e à extração de
madeira. Há alguns meses, três jovens desta cidade
foram abordados por turistas que se interessaram pela
atividade que eles estavam praticando: sem objetivos
definidos, entalhavam, aleatoriamente, um pequeno
tronco de madeira.
131
• . Os turistas prometeram voltar à cidade, dois meses
mais tarde, para comprar ou levar às feiras de
artesanato as peças que os jovens, naquele momento,
se comprometeram a preparar. Na volta para suas
casas, os três rapazes conversaram com os amigos e,
rapidamente, vários jovens passaram a esculpir peças
de madeira.
• . Os adultos ajudaram transformando um galpão em
local para o trabalho coletivo desses(as) meninos(as).
Estes passaram a ser conhecidoscomo os "Pequenos
Artesãos"
132
• ". Reuniam-se todos os dias de segunda a sexta-feira.
Estabeleceram uma escala semanal em que diferentes
meninos(as) abriam e fechavam o galpão. Cada um
deles deveria providenciar suas próprias ferramentas e
permanecer pelo menos três horas por dia entalhando
• Estabeleceu-se, também, por pressão dos pais, um
acordo de que não poderiam deixar de ir à escola para ir
ao galpão e nem se envolver nas brigas das galeras da
cidade
133
• Estreitaram-se os laços entre eles para outras situações,
conversando entre si mesmos, sobre suas vidas, planos
para o futuro, dificuldades que viviam na escola e na
família. Dispunham-se a ajudar algum(a) amigo(a) que
enfrentasse algum problema. Estes jovens passaram a
conversar antes de tomar decisões na vida. Hoje,
quando reconhecidos por alguém na comunidade, são
valorizados por fazer parte desse grupo dos pequenos
artesãos.
134
1 – EXERCÍCIO:
• Descreva os elementos, na situação
apresentada, que caracterizam os "Pequenos
Artesãos" como um grupo psicológico,
identificando os aspectos relativos aos
comportamentos/ações dos membros do grupo
que permitem justificar sua resposta e
relacionando esses aspectos aos conceitos
teóricos (processos psicossociais) diretamente
ligados.
•
• (INEP/2000)
135
COMPORTAMENTOS/AÇÕES:
• Jovens estavam entalhando aleatoriamente a madeira
• Turistas perceberam a oportunidade de profissionalizar
o trabalho deles
• Os jovens aceitaram o compromisso de preparar a
madeira
• Os adultos ajudaram: organizaram o trabalho,
determinaram limites, elaboraram regras
• PROCESSOS/PSICOSSOCIAIS
• Constituíram GRUPO COOPERATIVO ->comprometidos
em alcançar os mesmos objetivos; cooperação mutua
(resolver eventuais problemas pessoais).
136
• RECONHECIMENTO SOCIAL -> Reconhecidos como 
“pequenos Artesãos”
• CONQUISTARAM -> Autoestima, confiança, segurança 
e poder.
137
• 2 - EXERCÍCIO
• Para Bergeret (1998), pode-se considerar uma
personalidade normal aquela que consegue um modo
melhor de lidar com os próprios conflitos e dos outros,
sem alienar as suas potencialidades. Compare este
conceito ao conceito de personalidade no ordenamento
jurídico.
• (ADAPTAÇÃO DE QUESTÃO - PREFEITURA
MUNICIPAL DE MANAUS- PSICÓLOGO/2004)
138
• 3 – EXERCÍCIO
• Indique a alternativa CORRETA. Para marcar sua
resposta, considere as idéias e teorias psicológicas
sobre formação da personalidade e desenvolvimento
psicossocial.
• A - Fatores biológicos têm influência sobre o 
desenvolvimento psicossocial somente na infância. 
• B - Homens e mulheres possuem diferenças biológicas 
importantes, o que justifica o alto índice de criminalidade 
entre os homens. 
139
• C - Diferenças culturais são fatores relevantes na 
formação da personalidade. 
• D - Mães que abandonam seus filhos possuem 
personalidade psicótica. 
• E - Através de traços biológicos é possível identificar 
tendências perversas em crianças até os 5 anos de 
idade.
140
• 4 - O poder é uma prática social construída 
historicamente , segundo Foucault. O objetivo 
econômico deste poder em relação aos homens é:
• levá-los a uma melhor qualidade de vida
• torná-los mais conscientes do poder
• criar uma independência de pensamento
• avaliar suas potencialidades
• produzir força de trabalho 
141
5 - Tendo com base teórica a família e as representações
sociais, sobre cultura podemos afirmar que:
• (A) A masculinidade e a feminilidade não se dão
biologicamente, sendo, construtos culturais apreendidos.
• (B) O comportamento humano é determinado por uma
racionalidade biológica, embora receba influência dos
aspectos culturais originados do meio.
• ( C) A cultura não é desenvolvida apenas pelo homem,
cada animal cria sua cultura.
• (D) A diversidade cultural depende da região geográfica
da qual o sujeito faz parte.
• (E) A cultura faz parte da natureza humana
dependendo, principalmente, da hereditariedade dos
sujeitos.
142
• 6 - Os pais influenciam a personalidade dos filhos? Sim,
mas a influência é imprevisível ... Até o ponto que a
genética permite, um bebê recém-nascido é como um
molde de argila flexível. O que ele aprender, ver, ouvir,
sentir será armazenado no cérebro e irá compor a
maneira como agirá no futuro. Ao nascer, vai demorar
meses até conceber idéias básicas, como a de ser
distinto das coisas ao redor. Aos poucos, porém, vai se
dar conta e que consegue mover algumas dessas coisas
seus braços e pernas e que outros seres fazem o
mesmo. Assim, a partir do outro, o bebê começa a ter a
noção de eu, de que é um indivíduo. Conforme interage
com os adultos, a criança se molda ao mundo em que
nasceu. Superinteressante. Edição 248. Janeiro, 2008 O fragmento
de texto acima demonstra:
143
(A) a influência da hereditariedade e do meio ambiente no
desenvolvimento humano ;
(B) a influência da hereditariedade , descartando a
importância do meio ambiente no desenvolvimento
humano;
( C) a influência de fatores que não podemos explicar ,
independente do meio ambiente e da hereditariedade no
desenvolvimento humano;
(D) a influência do meio ambiente , descartando a
importância da hereditariedade no desenvolvimento
humano;
(E) a influência a influência da hereditariedade e do meio
ambiente no início do desenvolvimento humano e ,após
alguns anos, o predomínio da hereditariedade,
144
• 7 - Sobre o conceito de identidade de gênero e suas 
contribuições para a pesquisa e a atuação psicossocial, 
assinale a afirmativa incorreta:
• (A) A identidade de gênero diz respeito ao 
sentimento de pertencer a um gênero, independente do 
sexo biológico;
• (B) Eventuais distúrbios de identidade de gênero podem 
ser corrigidos, caso a criança seja encaminhada 
precocemente a um terapeuta;
145
• (C) Questões relativas à identidade de gênero
costumam aparecer desde a primeira infância;
• (D) Estudos mostram que, muitas vezes, a forma como
os professores conduzem as atividades na pré-escola
reforça a construção de estereótipos de papéis de
gênero;
• (E) Em uma perspectiva construcionista, a categoria
sexual utilizada pelos indivíduos para definir suas vidas
é entendida como resultante de um processo sócio
histórico.
146
• 8 - Corpo, Violência e Poder. Carlos Alberto Tenroller –
PPGEDUC/ULBRA Mariangela Momo –
PPGEDUC/ULBRA. As mulheres praticamente são
“esquecidas” nesse importante jornal na cidade de
Canoas. Esta constatação foi a mais nítida, isto é, ao
procurarmos fotos e textos que veiculem a presença
feminina nas notícias sobre futebol, a quantidade é
extremamente reduzida ao compararmos à presença
masculina. Em relação ao número de fotos,
encontramos o seguinte “placar”: os homens aparecem
em 142, enquanto que as mulheres em apenas quatro
fotos
147
• Já em relação aos textos, estes também são
acentuadamente desproporcionais, pois há 290 matérias
escritas com assuntos referentes aos homens no
futebol, enquanto que os conteúdos escritos referentes
às mulheres totalizam apenas nove. Disponível em:
http://www.fazendogenero8.ufsc.br/sts/ST71/Tenroller-
Momo_71.pdf
• O texto acima diz respeito a situações ligadas ao:
• (A) Esporte
• (B) Jornalismo
• ( C) Capitalismo
• (D) Gênero
148
149
•9 - No mundo contemporâneo ocidental, as relações de um
casal
se fundamentam:
•(A) Na fidelidade afetiva e sexual recíproca.
•(B) No valor que agregam ao projeto de vida de ambos.
•(C) Nos fundamentos da moral judaico/cristã.
•(D) No livre exercício de sexualidade de cada um.
•(E) Na profilaxia de doenças sexuais.
•(PREFEITURA MUNICIPAL DE SOROCABA
•- PSICÓLOGO /2006)
• 10- Joana engravidou aos 36 anos de idade e em
função de sua profissão, comissária de bordo, deixou
sua filha Clarisse com sua amiga: Glória. Clarice foi para
companhia de Glória quando tinha 4 meses, logo após o
término da licença maternidade de Joana. A companhia
aérea que Joana trabalhava faliu, com isto, a mesma foi
morar em Portugal e começou a trabalhar em uma
companhia aérea daquele país. Joana não mais
procurou Clarisse, nem tampouco enviou notícias a
Glória. Glória manteve Clarisse do ponto de vista
emocional e material. A mesma esperou o retorno da
mãe durante anos. Glória, quando Clarisse completou
12 anos de idade, requereu a guarda da mesma.
150
Diante do pedido formulado por Glória, citaram a mãe,
Joana, que se manifestou nos autos com o intuito de
intervir no processo de adoção para reivindicar a guarda
de sua filha. . Na vara da Infância e Juventude e do
idoso, Comarca de Niterói, foi prolatada a seguinte
sentença: Trata-se de um requerimento de adoção com
destituição do poder familiar, formulado por Glória com
relação à menor Clarice, filha de Joana (...). Na hipótese
sub examem, verifica-se que a menor encontra-se sob
os cuidados de Glória desde os quatro meses
aproximadamente, sendo entregue a mesma pela
própria genitora, conforme relatos colhidos pelos autos.
A genitora, por outro lado,
151
apresentou resistência ao pedido sustentando não ter
submetido sua filha à situação de abandono, tendo em
vista apenas entregar Clarisse aos cuidados da
requerente em caráter precário, aduzindo que não
visitou a filha, pois estava sendo impedida (...).
Ressalta-se que a impressão pessoal deste magistrado
durante a colheita de provas é no sentido de que a
menor está muito bem colhida pela senhora requerente,
onde vive perfeitamente adaptada e feliz, o que foi de
fácil visão durante a oitiva da adotada, cujo depoimento
encontra acostado nos autos
152
• (...). Acrescenta-se, conforme já mencionado; que o
presente caso deve também ser regido pelo chamado
princípio do melhor interesse da criança (...). Assim,
além do vínculo afetivo, que já se faz presente entre
adotante e adotada, as condições morais, psicológicas e
materiais da autora lhe conferem credenciais para o
bom cumprimento da nobre missão de adotar,
construindo assim, um futuro melhor para a adotada. O
que foi privilegiado nesta decisão foi:
153
• O que foi privilegiado nesta decisão foi:
• (A ) O vínculo afetivo
• (B ) A situação econômica de Glória
• (C ) A autorização de Joana para a adoção
• (D ) O interesse de Glória em adotar
• (E ) O interesse de Joana para que Glória adote
154
• 11 - (TRF 2ª REGIÃO PSICÓLOGO-2003) A natureza 
da revolução científica que atravessamos é 
estruturalmente diferente da que ocorreu no século XVI. 
Sendo uma revolução científica a que ocorre numa 
sociedade, o paradigma a emergir dela tem de ser:
• ( ) psicossocial; 
• ( ) revolucionário;
• ( ) científico;
• ( ) social.
155
• 12 - A personalidade é o conjunto de traços e
características singulares pertencentes a uma pessoa e
que a distingue das demais. Os fatores determinantes
da personalidade são :
• ( ) Hereditariedade e meio psicológico
• ( ) Meio ambiente e meio profissional
• ( ) Hereditariedade e meio profissional
• ( ) Meio ambiente e hereditariedade
156
• 13 - Justifique sua escolha ao responder à questão, no 
que se refere às características do Conhecimento 
Científico, é INCORRETO afirmar que:
• Estabelecem nexos de causalidade depois de investigar 
a natureza e a estrutura do objeto. (_________)
• É objetivo, isto é, procura as estruturas universais e 
necessárias das estruturas investigadas. (_________)
• Exprimem sentimentos individuais e de grupos, de uma 
pessoa para outra, ou de um grupo para outro. 
(________)
157
• 14 - O Conhecimento Científico é um conhecimento que
compreende, elucida e altera o cotidiano. Uma das
características que NÃO pertence a este tipo de
conhecimento é;
• A – Ser linguagem precisa
• B – Ser objetividade
• C – Ser um método específico
• D – Ser formado pela emoção
• E – Ser um processo cumulativo de conhecimento
158
15 - O Principal objeto de estudo da Psicologia Científica 
é:
• A – A alma
• B – As relações
• C – A loucura
• D – O comportamento
• E – As vidas passadas
159
• 16 - Entre os muitos significados para a palavra Gênero 
o mais aceito pela Psicologia é:
• A – Que define –se pelos modos e valores presentes na 
cultura
• B – Que define -se pela opção sexual
• C – Que define -se pela herança genética
• D – Que trata de uma associação entre o biológico, 
social e cultural
• E – Que define –se pelo sexo biológico de homens e 
mulheres
160
• 17 - A subjetividade é a síntese singular e individual que
cada um vai constituindo no decorrer do
desenvolvimento e vivendo nas experiências da vida
social e cultural . Desta forma , a subjetividade é uma
fonte de manifestação:
• situacional; 
• objetiva; 
• afetiva; 
• política; 
• profissional. 
161
• 18 - Tendo com base teorica a família e as
representações sociais, sobre cultura podemos afirmar
que:
• A masculinidade e a feminilidade não se dão
biologicamente, sendo, construtos culturais apreendidos.
• O comportamento humano é determinado por uma
racionalidade biológica, embora receba influência dos
aspectos culturais originados do meio.
• A cultura não é desenvolvida apenas pelo homem, cada
animal cria sua cultura.
• A diversidade cultural depende da região geográfica da
qual o sujeito faz parte.
• A cultura faz parte da natureza humana dependendo,
principalmente, da hereditariedade dos sujeitos.
162

Continue navegando