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1 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIAS CIVIL, ELÉTRICA, DE PRODUÇÃO E DE MATERIAIS Turmas: 3A / 3B / 3H / 3J/ 3L / 3M / 4C / 4E / 5R / 5P Fenômenos de Transporte I – Transporte de Fluidos Professoras da disciplina: Esleide/ Maria Olívia/ Miriam C./ Miriam T. Ano 2015 (1º semestre) - Lista de exercícios 1ª parte: Quantificação da matéria, definições e conceitos básicos Exercício 1.1 No interior de um tanque cilíndrico de 2 m de altura e diâmetro interno de 1 m, encontram-se um líquido e ar a 60oC. A pressão do ar é de 3 bar e a massa do líquido no tanque é de 1,2 ton. Determine a massa de ar no tanque, assumindo que este se comporte como um gás ideal. Sabe-se que a densidade relativa do líquido em relação à água a 4oC é de 0,9. Resposta: 0,76 kg Exercício 1.2 Uma sala de dimensões 4m x 5m x 6m encontra-se inicialmente a 25 °C. Na sala é instalado um manômetro de Bourdon que registra 0 kPa no instante inicial. Pede-se: a-) Determinar a massa específica e a massa de ar no instante inicial. b-) Considerando-se que a sala seja hermética, determinar a pressão absoluta e efetiva na sala, quando a temperatura aumentar para 35oC. Resposta: 1,16 kg/m3; 140kg; 103354Pa; 103,4kPa Exercício 1.3 Um cilindro com um pistão tem um volume inicial de 0,5 m3 e contém 2 kg de ar a 400 kPa. Calor é transferido ao ar até atingir a temperatura de 300°C, permanecendo a pressão constante. Calcular a temperatura no estado inicial e o volume do ar dentro do cilindro no estado final. Resposta: 347 K; 0,8 m3 Exercício 1.4 Quando um pneu está cheio com “32 lb” significa que a pressão interna do mesmo é de 32 lbf/in2 acima da pressão atmosférica. Considerando que o pneu está em uma localidade aonde a pressão atmosférica seja de 101325 Pa, e que a temperatura do ar no pneu seja de 24 °C e o volume de ar no pneu seja de 35 litros, calcule a massa de ar no interior do pneu. Resposta: 0,13kg Exercício 1.5 Um tanque com volume de 0,2 m3 contém 0,5 kg de N2 a temperatura de 20 °C. Calcular a pressão do sistema. Resposta: 218 kPa Exercício 1.6 Ar escoa ao longo de uma tubulação. Em uma seção (1), a pressão e a temperatura são respectivamente 2x105 N/m2 e 50 °C. Em uma seção (2), a pressão e a temperatura são respectivamente 1,5x105 Pa e 20°C. Determinar a variação porcentual da massa específica de (1) para (2). Resposta: 17,3% Exercício 1.7 Um líquido apresenta densidade 890 kg/m3 e massa molar 46 g/mol e preenche totalmente o interior de um recipiente cilíndrico de 0,5 m de diâmetro. Sabendo-se que a massa desse líquido no recipiente é de 90 kg, pede-se calcular: • a densidade relativa do líquido em relação à água a 20oC. • o peso específico do líquido. • o volume e a altura do recipiente • o número de moles do líquido no interior do recipiente • o peso do líquido Resposta: 0,8918/ 8731 N/m3/ 0,1011 m3 / 0,5150 m/ 1957 moles / 882,9 N Exercício 1.8 Obtenha a densidade relativa de um líquido a 40oC em relação à água a 80oC e 1 atm, sabendo-se que a massa específica do líquido a 40oC é de 880 kg/m3. Resposta: 0,9065 2 Exercício 1.9 A massa específica de um líquido é avaliada experimentalmente a partir das seguintes medidas: a massa de líquido que ocupou 100 ml é de 86 g. Qual é o peso específico medido desse líquido num local em que a aceleração da gravidade é de 9,78 m/s2? Resposta: 8411 N/m3 Exercício 1.10 (exercício 1.1 de Tosum, 2002) Um economista escreve uma equação de balanço de dinheiro da seguinte forma: (variação da quantidade de dólares) = (rendimentos das aplicações) – (taxa de serviço) + (depósitos efetuados) – (cheques passados) Caracterize cada um dos termos na equação acima. Exercício 1.11 Classifique cada um dos problemas a seguir em estacionário (pseudo-estacionário) ou dinâmico. a) Deseja-se avaliar a temperatura do gás no interior de um balão à medida em que ele sobe na camada atmosférica. b) Deseja-se monitorar o nível do Córrego Pirajuçara ao longo de um dia com chuvas torrenciais c) Deseja-se monitorar o nível da represa Guarapiranga ao longo de um dia sem chuvas. d) Deseja-se monitorar o nível da represa Guarapiranga ao longo de um ano. Exercício 1.12 (adaptado do exemplo 1.2 de Tosum, 2002) Um tanque cilíndrico encontra-se inicialmente cheio pela metade. Água é alimentada pelo topo do tanque e uma existe ainda uma corrente de saída de água do tanque. As vazões de entrada e saída são diferentes. A equação diferencial descrevendo a taxa de variação de nível no tanque é dada por: sendo, h a altura de água no tanque expressa em m. Pede-se: a) desenhar o volume de controle que descreve a variação de nível de água no tanque. b) calcular a altura de água no tanque em condições estacionárias. Resposta: 0,56m Exercício 1.13 Tem-se um tanque cilíndrico perfeitamente agitado de 2 m de diâmetro interno em que se mantém a temperatura controlada e constante. O tanque é alimentado por duas correntes com composições diferentes. Um esquema do processo é representado na figura ao lado. A seguinte equação para descrever a altura de líquido no tanque foi postulada para o processo a partir de medições existentes. 4990 0,6032 1,68 10 0,8dh t dt −pi = + × − sendo, h a altura medida em (m) e t o tempo avaliado em (s). A quantidade de matéria que é retirada do tanque é 0,8 kg/s e a quantidade de matéria que é introduzida pela tubulação à esquerda é de 0,6032 m/s. A densidade do líquido no tanque é 990 kg/m3. Pede-se: a) Para representar a variação de altura com o tempo, o volume de controle selecionado deve ser classificado como macroscópico ou microscópico? b) Para representar a composição do líquido no tanque o volume de controle selecionado deve ser classificado como macroscópico ou microscópico? E a se a mistura não fosse perfeita? c) Indicar o número de correntes que atravessam a superfície de controle. Quantas destas correntes são de entrada e quantas são de saída? d) No modelo fornecido, localizar os termos de acúmulo, entradas e saída. e) Calcular a taxa de variação de altura de líquido no tanque nos instantes 15 e 60 min. f) Calcular a variação de altura de líquido no tanque em relação ao instante inicial transcorridos 15 min e 60 min de operação. g) Determinar a vazão que deveria ser introduzida pela tubulação à direita para que o nível no tanque permanecesse constante h) A equação da variação da altura de líquido representa um processo estacionário ou dinâmico? i) A situação descrita no item g) pode ser classificada como estacionária? 3 Exercício 1.14 (exemplo 1.1 de Tosum, 2002) Um fluido Newtoniano de propriedades constantes encontra-se inicialmente em repouso dentro de uma tubulação horizontal muito comprida de raio interno R. No instante inicial t=0, é aplicado um gradiente de pressão axial ao sistema, resultando na promoção de um escoamento com vazão volumétrica Q expressa por: sendo, , com µ e ρ propriedades do fluido e t o tempo, λ1=2,405, λ1=5,52, λ1=8,654, etc.. Pede-se obter a vazão volumétrica em condições estacionárias. Resposta: Exercício 1.15 Tem-se um trocador de calor constituído por dois tubos concêntricos. No interior do tubo interno, entra pela seção 1 um fluido quente. Através da seção 2 entra pelo casco (espaço anular entre o tubo interno e externo) o fluido frio. Considere os dois modelos a seguir. Modelo A: ( )1 30 a T T q= − − sendo, a uma constante, T1 e T3, respectivamente as temperaturas nas seções 1 e 3, sendo 3 a seção de saída do tubo interno e q a taxa de energia transferida para o fluido escoando pelo espaço anular. Modelo B: ( )pdTa b T Tdz = − sendo, a e b constantes, z a posição axial ao longo dotubo interno, T a temperatura do fluido quente em uma posição z qualquer e Tp a temperatura da parede do tubo na posição z. Pede-se: a-) O modelo A considera um volume de controle macroscópico ou microscópico? Ele permite calcular a distribuição de temperatura ao longo do tubo? b-) O modelo B considera um volume de controle macroscópico ou microscópico? Ele permite calcular a distribuição de temperatura ao longo do tubo? c-) Os modelos A e B representam a operação estacionária ou dinâmica do trocador de calor? Exercício 1.16 (exercício 1.1 de Tosum, 2002) Um líquido escoa na direção z pelo espaço existente entre duas placas planas paralelas horizontais separadas por uma distância de 2B, como esquematizado na figura (a). O comprimento e largura de cada placa são, respectivamente, L e W. A distribuição de velocidade do fluido em condições estacionárias é dada por: Pede-se: a) Para o sistema de coordenadas da figura (b), mostre que a distribuição de velocidades assume a forma: b) Obtenha a expressão para a vazão volumétrica de escoamento. A expressão para a vazão de escoamento é dependente do sistema de coordenadas? Resposta: 4 Exercício 1.17 Verifique se o efeito da pressão na densidade do ar a 40oC escoando no interior de uma tubulação com 15 m/s pode ser desprezado. Justifique, classificando o tipo de escoamento. Exercício 1.18 Preencha as lacunas: Um fluido escoa numa tubulação com Ma>0,3. Se a tubulação é aberta à atmosfera a pressão na seção de saída ____________ (será/ não será) igual à atmosférica. Um fluido escoa numa tubulação com Ma=0,2 quando entra em um bocal convergente. Na saída deste bocal tem-se Ma=0,4. Com relação a este escoamento ______________ (haverá/ não haverá) uma descontinuidade na pressão no interior do bocal. Para __________ (escoamentos incompressíveis/escoamentos compressíveis/ escoamentos permanentes/ escoamentos transitórios), caracterizados por ___________ (apresentar o critério) é usual se desprezar o efeito da pressão na variação da densidade de um fluido em escoamento. Respostas: não será/ haverá/ incompressíveis/ Ma<0,3 5 2ª parte: Balanço de Massa Global em Volumes de Controle Homogêneos (BMG – VCH) Exercício 2.0 Relacione as duas colunas. (1) Volume de controle ( ) Interações entre moléculas (2) Sistema ( ) Volume específico (3) Volume de controle macroscópico ( ) Região fixa do espaço com massa constante ou variável no tempo (4) Volume de controle microscópico ( ) Continuidade nas propriedades ao longo de cada fase (5) Volume de controle molecular ( ) Região fixa do espaço com massa constante ou variável no tempo em que relações de entrada e saída são levadas em conta juntamente com efeitos de geração, mas não se tem uma descrição pontual das variáveis. (6) Meio Contínuo ( ) Massa constante (7) Conversão de massa em volume ( ) Massa molar (8) Conversão de massa em número de moles ( ) Descrição de variações em propriedades pontuais Resposta: 5; 7; 1; 6; 3; 2; 8; 4 Exercício 2.1 (Çengel modificado. Exemplo resolvido 5.1) Uma mangueira de jardim conectada a um bocal é usada para encher um balde de 37,85 litros. O diâmetro interno da mangueira é de 2 cm sendo reduzindo a 0,8 cm na saída do bocal. São necessários 50 s para encher o balde com água. Admita que a temperatura da água seja de 4ºC. Determine: a) As vazões em volume e em massa de água através da mangueira b) A velocidade média da água na saída do bocal c) A velocidade média da água na mangueira Resposta: 0,757 l/s; 0,757 kg/s; 15,1 m/s; 2,41 m/s Exercício 2.2 (prova final turma 4C- 2ºS2002- exercício adaptado Fox ex. 4.60) O bocal mostrado descarrega uma lâmina de água por um arco de 180º. A velocidade média de água através desta lâmina é 1,5 m/s e a espessura do jato é de 30 mm, numa distância radial de 0,3m, a partir da linha de centro do duto de suprimento. Admita que o escoamento seja isotérmico a 20ºC. Determine a vazão em volume de água no jato de lâmina e a velocidade no duto de alimentação. È dado, ainda, o diâmetro interno do duto de alimentação de 30 cm. Respostas: 42,41 l/s; 0,6 m/s Exercício 2.3 (prova turma 3E 1ºS 2004) A figura a seguir mostra uma instalação hidráulica. Os seguintes dados são conhecidos: - Densidade do fluido em escoamento no ponto 1: 960 kg/m3 - Densidade do fluido em escoamento no ponto 2: 998 kg/m3 - Densidade do fluido em escoamento no ponto 4: 1000 kg/m3 - Vazão mássica no ponto 3: 0,71kg/s - Diâmetro da tubulação no ponto 2: 2”SCH40S (diâmetro externo de 6,033 cm e espessura de 0,391 cm) - Sentido do escoamento: 1 para 4 Resposta: 2 m/s ; 5,24x10-3m3/s Sabe-se que o fluido em escoamento é incompressível e que a seguinte medida direta de vazão foi tomada na saída da instalação hidráulica (ponto 4): 302 litros em 1 minuto. Pede-se: a) A velocidade de escoamento no ponto 2 e a vazão volumétrica de escoamento na tubulação 1. b) Explicar a causa de alteração no valor da densidade do fluido. 6 Exercício 2.4 (exemplo adaptado de Granger) Qual a vazão mássica e o sentido do escoamento pelo tubo lateral no sistema esquematizado ao lado? Considere que o fluido seja água à temperatura ambiente alimentada na seção 1 com uma velocidade uniforme de 1,5 m/s e que a tubulação de entrada tenha 2 cm de diâmetro interno e que a saída do bocal tenha um diâmetro de 4 cm, aonde se mede uma vazão mássica de 1,6 kg/s. O escoamento é isotérmico. Resposta: 1,13 kg/s (entrando) Exercício 2.5 (exercício 4.51 adaptado de Munson et. al. 4º edição) Após a saída de água por uma comporta é possível a ocorrência de escoamento reverso como indicado na figura ao lado. Na seção de saída do volume de controle indicado na figura, são mostradas duas regiões, ambas com perfis uniformes. A largura do canal é de 20 ft. Pede-se determinara vazão volumétrica de água que deve ser adicionada à comporta para manutenção de escoamento em regime permanente. Resposta: 132 ft3/s Exercício 2.6 (exercício cedido pelo Prof. Edvaldo Ângelo) A figura abaixo representa o sistema de Torre de Resfriamento de uma indústria química. A água quente do processo entra na torre pelo teto na seção (2) com uma temperatura de 45oC e é parcialmente evaporada por meio do ar atmosférico que entra por frestas existentes nas paredes laterais da torre, como esquematizado. Ar e vapor são retirados pelos três exaustores do teto na seção (4). O acúmulo de ar no interior da torre pode desta forma ser desprezado. A água que não evaporou é coletada no piso da torre e é bombeada pela seção (1) de volta ao processo a uma temperatura de 30ºC, juntamente com a água de reposição, que entra pela seção (5) a 30ºC. A reposição é necessária devido à evaporação da água na torre e a eventuais perdas de água existentes no processo, representadas pela corrente (3). A temperatura média da água descartada no processo na seção (3) é considerada como 40ºC. São fornecidos os seguintes valores: vazões volumétricas nas correntes (2), (3) e (5) iguais a, respectivamente, 40 m3/h; 5,262 m3/h e 6,33 m3/h, bem como as densidades mostradas na tabela junto à figura. Pede-se calcular a taxa com que a água evapora na torre, em kg/h (seção 4), e a vazão volumétrica de água fria para o processo, em m3/h (seção 1). Considere condições de regime permanente em seus cálculos. Resposta: 1085 kg/h; 45 m3/h Exercício 2.7 (adaptado de exercício cedido pelo prof. Edvaldo Ângelo) Uma instalação hidráulica alimenta 5 dispersores de uma fonte decorativa localizada na entrada de um edifício comercial. Um dispersor é indicado na figura ao lado. Sabe-se que cada pequeno orifício, de diâmetro de 1 cm, do dispersor foi projetadopara lançar água a uma velocidade de 50 cm/s. Determine a vazão volumétrica de água que deve atravessar a bomba para alimentar todos os dispersores. Admita que a temperatura do fluido seja de 20ºC. Resposta: 19,6 l/s (5) Água de reposição ar (4) Água evaporada + ar (2) Água quente do processo (1) Água fria para o processo (3) Perdas de água no processo T (ºC) ρ (kg/m3) 30 996 40 992 45 990 TORRE DE RESFRIAMENTO 7 Exercício 2.8 (exercício adaptado 5.10 Çengel) Um computador pessoal deve ser resfriado por um ventilador cuja vazão é de 0,34 m3/min. Determine a vazão mássica de ar através do ventilador a uma elevação de 3400 m de altitude, onde a densidade do ar é 0,7 kg/m3. Determine o diâmetro do gabinete do ventilador de forma que a velocidade média do ar não exceda 110 m/min. Resposta: 0,238 kg/min; 0,063m. Exercício 2.9 (exercício Geankoplis, ex. 2.6.2 p.106) Um hidrocarboneto líquido entra por uma tubulação que está sendo aquecida com uma velocidade média de 1,282 m/s e densidade 902 (SI). A seção transversal do duto na entrada da tubulação mede 0,00433 m2. Na saída da tubulação a densidade do líquido é avaliada em 875 (SI) e a seção transversal do tubo vale 0,00526 m2. Pede-se: a) A vazão mássica na entrada e saída da tubulação em condições normais de operação; b) As vazões volumétricas na entrada e na saída das tubulações; c) Os fluxos mássicos na entrada e na saída da tubulação; d) A velocidade média na saída da tubulação; e) Variações na área da seção transversal promovem alterações no valor da vazão volumétrica em um escoamento isotérmico de um fluido incompressível no interior de uma tubulação? f) Variações na área da seção transversal promovem alterações na velocidade média de um escoamento isotérmico de um fluido incompressível no interior de uma tubulação? g) Variações na densidade afetam o valor da vazão volumétrica no escoamento no interior de uma tubulação em estado estacionário? h) Variações na densidade afetam o valor da velocidade média de escoamento no interior de tubulações com área da seção transversal constante? Resposta: a) 5,007 kg/s; b) 5,55 l/s; 5,72 l/s ; c) 1156 kg/(m2s); 951,9 (kg/m2s); d) 1,088 m/s; e-) Não. F) Sim. G) sim h) sim Exercício 2.10 (Çengel com texto resumido Ex. 5.12) 35% de todo ar contido em uma residência deve ser substituído por ar externo fresco a cada hora. Se a necessidade de ventilação de uma residência com 2,7 m de altura e 200 m2 deve ser satisfeita completamente por um ventilador, determine a capacidade de escoamento em L/min do ventilador que precisa ser instalado. Determine também o diâmetro do duto se a velocidade do ar não deve exceder o valor de 6 m/s. Resposta: 3150 l/min (litros/min); 0,106 m Exercício 2.11 (exercício 3.32 White- Prova 1S2012) Água a 20ºC escoa em regime permanente através da bifurcação de tubulação mostrada na figura, entrando na seção (1) com vazão volumétrica de 75 L/min. Os diâmetros nas seções (1) e (2) são iguais a 2 cm. A velocidade média na seção (2) é 2,5 m/s. Uma porção do escoamento é desviada para um chuveiro que contém 100 orifícios de 1 mm de diâmetro. Considerando uniforme o escoamento na ducha, determine a velocidade de saída dos jatos do chuveiro. Resposta: 6,06 m/s Exercício 2.12 (exercício Brunetti) Resposta: 4,14 m/s Considere os reservatórios da figura cúbicos, com lados L1=5 m (reservatório 1) e lados L2=10 m (reservatório 2). Ambos os reservatórios são alimentados pela tubulação indicada na figura e são cheios, respectivamente em 100 segundos (reservatório 1) e 500 segundos (reservatório 2). Determinar a velocidade da água na seção (A), sabendo que o diâmetro do tubo nesta seção é de 1m. Exercício 2.13 (exercício 3.3 Brunetti) Um gás com peso específico 5 N/m3 escoa em regime permanente com uma vazão de 5 kg/s pela seção A de um conduto retangular de seção constante de 0,5 m por 1 m. Em uma seção B, o peso específico do gás é de 10 N/m3. Calcule a velocidade média do escoamento nas seções A e B. Resposta: 19,62 m/s ; 9,81 m/s 8 Exercício 2.14 (adaptado prova turma 3D- 1ºS2002- Prof. Edvaldo Ângelo) Para resfriar um fluido foi desenvolvido um trocador de calor duplo tubo, conforme desenho. O fluido frio circula pelo casco sem se misturar ao fluido quente o qual escoa pelo tubo interno. Supondo que as variações de temperatura no fluido frio sejam baixas, determine o diâmetro externo do tubo (1) para que a velocidade média do fluido frio na seção X-X seja de 3 m/s, sabendo-se que o fluido frio entra no trocador com uma vazão de 4,409 kg/s. O diâmetro interno do casco (tubo 2) é D=5cm e a densidade do fluido frio pode ser considerada como sendo 998 kg/m3. Resposta: 2,5cm Exercício 2.15 (adaptação de exercício cedido pelo prof. Edvaldo Ângelo) Entre as seções B e A do circuito hidráulico da figura está um conjunto de elementos sólidos combustíveis, sobre os quais escoa água líquida. Sabendo que a vazão de água que passa pela bomba é de 50 (l/s) e que a velocidade média de água na seção X-X não deve ultrapassar 2 m/s e que existem 28 barras de combustível sólido, cada uma com diâmetro de cm3d ==== , calcule o diâmetro D do trecho AB. Considere que na saída da bomba a temperatura seja de 20oC e que na seção X-X a temperatura da água seja de 60oC. Entre a seção A e a bomba existe um sistema de resfriamento da água (não indicado na figura). Resposta: 0,2398 m Exercício 2.16 (prova final turma 3E 2oS 2001): A figura a seguir ilustra um equipamento bastante encontrado nas indústrias químicas, em que um fluido entra pelo tubo (1) e a sua vazão é dividida ao longo de inúmeros tubos de diâmetros menores. Assumindo que os 200 tubos internos do equipamento sejam idênticos e de diâmetro 0,5cm e que o tubo (1) tenha 10 cm de diâmetro, pede-se calcular a velocidade de escoamento em cada tubo interno, sabendo-se que a velocidade de escoamento do fluido no tubo (1) é 1 m/s. Resposta: 2 m/s Exercício 2.17 (adaptado de exercício de Çengel- figura cedida pelo prof. Edvaldo Ângelo) (1)(2) resistências Resposta: aumento 11,9% Um secador de cabelos é basicamente um duto com diâmetro constante no qual são colocadas algumas camadas de resistores elétricos. Um ventilador pequeno empurra o ar para dentro e o força a passar através dos resistores, onde ele é aquecido. Se a temperatura do ar na entrada é de 20oC e na saída é de 55oC, determine o aumento percentual na velocidade do ar quanto ele escoa através do secador. Despreze variações na pressão do ar no escoamento. 9 Exercício 2.18 (exercício cedido pelo Prof. Edvaldo Ângelo, adaptado dos exercícios 3.36 de White e exemplo 7.6-2 de Bird) Uma bomba de jato de água tem a configuração ilustrada esquematicamente na figura ao lado. A seção transversal do jato é de Aj = 0,01 m2 e a velocidade do jato é de Vj = 35 m/s. A velocidade da corrente secundária de água é de Vs = 4 m/s e a área da seção transversal do duto é de A2 = 0,08 m2. Assuma que o escoamento do jato e da corrente secundária são misturados completamente e deixam a bomba na seção (2) como um fluxo uniforme. Determine a velocidade de saída na seção (2). Resposta: 7,875 m/s Exercício 2.19 (exercício cedido pelo prof. Edvaldo Ângelo) Um pré-projeto de instalação precisa informar qual a demanda de um líquido para uma indústria química. Devido à natureza dos processos químicos, o arranjo da figura se faz necessário. Um reservatório intermediário (reservatório A) alimenta outros reservatórios. Sabendo que os processos químicos alimentados pelos tanquesI, II e III devem receber vazões constantes, determine quanto deve ser a vazão em volume no tubo I para manter tal situação. Resposta: 9,7 l/s Exercício 2.20 Existem equipamentos que consistem de um casco (tubo de diâmetro grande), em cujo interior se encontram tubos menores, como mostrado na figura a seguir: No interior destes tubos circula um fluido e externamente a eles no interior do casco circula outro fluido. É o caso do reator indicado na figura a seguir, em que pelo casco circula um óleo usado para a refrigeração dos tubos, em cujo interior circulam reagentes. Diversos reatores industriais tem uma configuração semelhante a essa, como os reatores em que se produz amônia a partir do nitrogênio e hidrogênio (a configuração do reator de amônia no início do século XX foi merecedora de um prêmio Nobel e revolucionou a indústria química) ou em que se produz óxido de eteno, substância que serve de matéria prima para inúmeros produtos consumidos no dia a dia. Conhecendo-se a velocidade do tubo de alimentação do casco de 2 cm de diâmetro, a saber 2m/s, qual a vazão volumétrica e velocidade média da corrente que escoa pelo casco de 20 cm, sabendo-se que em seu interior existem 10 tubos de 1 cm de diâmetro externo? Considere que o fluido que escoa pelo casco seja incompressível, sem variação na composição e que o escoamento seja isotérmico. Respostas: 6,28×10-4 m3/s; 0,0205m/s 10 Exercício 2.21 (exercício adaptado Bennett, ex. 3.5 p.33) Vapor de água entra em uma seção de um tubo de aço com uma pressão absoluta de 14 kgf/cm2, uma temperatura de 315,5oC e uma velocidade média do fluido de 3.0m/s. Em um ponto da corrente distante da entrada, a pressão é de 10 kgf/cm2 e a temperatura 315,0oC. Qual é a velocidade neste ponto e o fluxo mássico? O fluxo mássico na entrada e saída são iguais ou diferentes? E a vazão volumétrica? Efetue os cálculos assumindo que o vapor d´água se comporte como um gás ideal não obstante as pressões elevadas de operação. Monte o esquema do problema, desenhando o volume de controle e equacionando o balanço de massa. Resposta: 4,2 m/s; 5,1 kg/m2s; a vazão volumétrica não permanece constante Exercício 2.22 (exercício cedido pelo Prof. Edvaldo Ângelo) Através da instalação da figura escoa ar em regime permanente. Em um determinado trecho da tubulação o ar é aquecido. Sabendo que a vazão em massa que atravessa a seção (2) é de 0,5 kg/s e que a vazão em volume de alimentação [seção (1)] é de 800 litros por segundo e o volume específico na seção 1 é de 0,7692 m3/kg, determine qual é a velocidade do ar que sai pela seção (3) se a temperatura de saída do ar é 137°C e a pressão indicada por um manômetro é de 100 Pa. A pressão atmosférica local é de 100 kPa. Note que se a pressão indicada pelo manômetro é de 100 Pa, a pressão do ar na seção 3 será de 100,1 kPa. Resposta: 17,44 m/s (dimensões em centímetros) Exercício 2.23 (adaptado de exercício da disciplina de FT da FEM/UNICAMP) Um gerador de vapor consiste de um tanque que é alimentado com água líquida a qual é aquecida até à ebulição, saindo do tanque na forma de vapor saturado. Se um gerador é alimentado com água a 25oC com uma vazão volumétrica de 20 l/h (litros por hora) e opera em regime permanente a uma temperatura de 120oC, pede-se a velocidade média do vapor de água e a vazão mássica que sai por uma tubulação de 4 cm de diâmetro interno. A pressão de saturação da água a 120oC é 1,992 bar. Assuma que o vapor de água se comporte idealmente. Resposta: 4,017 m/s; 0,005539 kg/s Exercício 2.24 (prova turma 3E 1oS 2004- exercício adaptado de Potter) A figura a seguir apresenta um tanque que contém gás e um combustível líquido. À medida que o gás é expelido do tanque, o combustível líquido ocupa o lugar deixado pelo gás. O gás no tanque encontra-se a 400oC e o manômetro da figura indica uma leitura de 8MPa. O gás sai da tubulação a uma velocidade uniforme de 300 m/s e com uma densidade de 1,5 kg/m3. O diâmetro do tanque é de 2m e o da tubulação de saída é de 30 cm. Encontre a velocidade de deslocamento da interface gás-combustível. Para descrever o comportamento do gás no tanque, assuma que este se comporta idealmente, não obstante a pressão elevada no tanque. A pressão atmosférica local é de 100 kPa. Dados: massa molar do gás de 28 g/mol. Resposta: 0,25 m/s Exercício 2.25 (exercício 3.19 White 4º edição) Um tanque de água de seção transversal constante parcialmente cheio, recebe água a 20oC com uma vazão em peso de 85 N/s, enquanto descarrega água do outro lado com vazão de 5500 cm3/s. A camada de ar no tanque tem um suspiro no topo e está a 20oC e 1 atm. Qual a vazão em peso de ar que está atravessando o suspiro? Em que sentido? Resposta: 135 N/h (para fora) 11 Exercício 2.26 (exercício White) Em alguns túneis de vento, a seção de teste é perfurada para promover o escoamento de ar. A parede na seção de teste contém 1200 orifícios/m2 (diâmetro do orifício 5 mm). Conforme a figura indica, a seção de teste apresenta comprimento L = 4m e diâmetro Ds =0,8m. A velocidade de sucção do ar em cada orifício é 8 m/s. A velocidade do ar na entrada da seção de teste é V1 = 35 m/s. Considere escoamento em regime permanente a 20ºC e que o ar possa ser modelado como um gás ideal e como um fluido incompressível com razão entre as capacidades caloríficas de 1,4. Determine: a) a velocidade Vo na tubulação com diâmetro Do=2,5 m; b) o número de Mach na tubulação de diâmetro Do=2,5 m e o tipo de escoamento; A hipótese de desprezar variações na densidade devidas a variações na pressão pode ser feita? d) a vazão mássica na tubulação de diâmetro 2,2 m, assumindo que a pressão nesta seção seja 100kPa; Resposta: Vo=3,58 m/s; Ma =0,01/incompressível; 18,6 kg/s Exercício 2.27 (exercício 3.14 White) O tanque aberto da figura contém água e está sendo abastecido pelos dutos de seção 1 e 3. Considere temperatura ambiente. Pede-se: a) Deduza uma expressão analítica para a taxa de variação do nível da água, em termos das vazões volumétricas nas seções (1), (2) e (3) e do diâmetro do tanque (cilíndrico) D, arbitrário; b) Se o nível de água for constante, determine a velocidade na seção (2), supondo velocidade na seção (1) igual a 3 m/s e vazão em volume na seção (3) de 0,01 m3/s. Resposta: 4,13 m/s Exercício 2.28 Água, a 20ºC entra no tanque mostrado ao lado através da seção (1) com velocidade igual a 0,35 m/s, e sai através da seção (3) a uma taxa de 3850 kg/h. Sabendo que o nível de água no tanque é constante, que o diâmetro da tubulação na seção (1) é de 6,35 cm e na seção (2) é de 1,27 cm, pede-se: a) Fazer um balanço de massa (indique no desenho o volume de controle usado) e calcular a vazão volumétrica em m3/h na seção (2). Calcular, também, a vazão mássica em kg/h e a velocidade em m/s nessa seção; b) Indicar se a água está entrando ou saindo do tanque através da seção (2). Resposta: 0,0365 kg/s; 3,66x10-5m3/s; 0,29 m/s Exercício 2.29 (exercício adaptado White 3.13 6º edição) O recipiente cilíndrico apresenta 20 cm de diâmetro e contração cônica no fundo à qual está conectada uma tubulação de 3 cm de diâmetro. O tanque está aberto e contém água nas condições padrão ao nível do mar. Se o nível de água (h) estiver subindo a uma taxa constante de 0,072 m/s, pede-se: a) A velocidade média da água na tubulação inferior do recipiente durante a condição estabelecida. b) A vazão de transbordo quando o nível de água atingir a altura do tanque, assumindo que a vazão na tubulação não se altere. Resposta: 3,2 m/s; 0.002261 m3/s Exercício 2.30 (adaptado exemplo 3.1 Bennet - P1 turma 3E 2006/2S) Um tanque cilíndrico com seção transversal de área igual a 0,372m2 é cheio com água a 20oC até uma profundidade de 1,83m. Neste momento a alimentação é interrompida e uma válvula é aberta no fundo do tanque. A vazão mássica de água que sai do tanque diminui à medida que a altura do líquido diminui de acordo com a expressão 16, 44 z , sendo que z corresponde à altura de líquido no tanque e nessa expressão a vazão é dada em kg/min e z em m. A partir do desenvolvimento de BM, determinar: a) a taxa de variação da altura de água no tanque no instante inicial e a taxa de variação do nível de água no instante em que o nível de água no tanque atinge 0,61m. b) o tempo para que a altura da água no tanque atinja 0,61m. c) a vazão volumétrica e a vazão em peso que deveria ser introduzida no tanque para que o tanque operasse em regime estacionário com uma altura de 0,61m. d) a velocidade média de escoamento pela tubulação de entrada em operação estacionária do tanque correspondente a uma altura de água de 0,61m. Admita que a tubulação de entrada tenha um diâmetro interno de 10 cm e que a temperatura da água na corrente de entrada também seja de 20oC. Resposta: 0,062 m/min; 0.035 m/min; 25,8 min; 0,0129 m3/min; 127 N/min; 1,6 m/s 12 Exercício 2.31 (adaptado exemplo 7.7-1 Bird et al., 2004) Um cilindro aberto, de altura H e raio R, está inicialmente cheio por completo com um líquido. No tempo t=0, drena- se o líquido através do pequeno orifício de raio Ro aberto à atmosfera situado no fundo do tanque como mostra a figura. Pede-se encontrar o tempo de descarga do tanque, assumindo que a velocidade de saída possa ser representada pela equação de Torricelli, 2v gh= . Resposta: 2 0 R 2H t R g = Curiosidade: A expressão de Torricelli é uma boa aproximação quando ( )4 1>> o R R . Exercício 2.32 (adaptado do exercício 3.24 White 6º edição) Água entra pelo fundo de um tanque cônico, inicialmente vazio com velocidade média (V) uniformemente crescente com o tempo, expressa por V=kt, sendo k uma constante. O fundo do cone apresenta uma tubulação com diâmetro d. O escoamento é isotérmico e o diâmetro d é muito menor que o diâmetro D da superfície superior do tanque cônico. A altura do tanque cônico é H. a) Desenvolva uma expressão analítica da altura do nível de água h(t) em função do diâmetro do tubo d, do raio de abertura do cone θθθθ, da constante k e do tempo t durante o enchimento. b) Transcorridos T instantes de tempo, a altura de líquido é ho e o enchimento é interrompido e a água passa a ser retirada do tanque a uma velocidade média dada por 2V gh= , sendo g a aceleração da gravidade e h a altura de água no tanque. Determine o instante de tempo t em que a altura de água atinge o valor de 2 oh em função de D, d, ho, g, H e T. Resposta: 1/ 32 2 2 3 kdh t 8 tg = θ ; ( ) 2 2,5 2 2,5 11 22,5 2 oD ht T g dH = + − Exercício 2.33 (prova FT-I turmas 3E- 3D) A figura mostra um tanque cilíndrico aberto de 2m de diâmetro interno, o qual é usado para estocar água à temperatura ambiente. O tanque pode ser alimentado por duas correntes com vazões volumétricas 1V& (cuja vazão volumétrica é mantida constante em 0,98125 l/s) e 2V& . O tanque possui uma única corrente de saída, cuja vazão sV& é controlada. Na tubulação 2 a vazão não é constante. Vazão da corrente 1: 1 0,98125 0 20 minV t= ≤ ≤& Vazão da corrente 2: 2 0 10min 0,0008175 10 20min t V t t < = ≤ ≤ & Vazão da corrente de saída: 0,98125 0 10min 1,20000 10 20 mins t V t ≤ < = ≤ < & Pede-se: a) Quando não há escoamento através da corrente (2) e a vazão de saída é de 0,98125 l/s, indicar se o processo se encontra em regime permanente ou transitório. b) O escoamento através da corrente (2) se inicia no instante 10 min, na forma de uma perturbação do tipo “rampa”, a qual pode ser modelada como: 2 0,0008175V t=& , sendo t o tempo medido em segundos e 2V& dado em (l/s). No instante 10 min a altura de água do tanque é de 2,0 m e o engenheiro de processos ajusta a vazão de saída para 1,2 l/s. Calcule a altura de água no tanque sendo transcorridos mais 10 minutos, ou seja, a altura de água no instante 20min. Resposta: E.E.; 2,099 m 13 Exercício 2.34 (adaptado exercício 3.29 White 6º edição) De acordo com a teoria elementar de escoamento compressível a vazão mássica de saída de ar através de um pequeno orifício de um tanque é diretamente proporcional à densidade do ar no tanque. Considere que para um tanque esférico rígido de diâmetro 50 cm, a vazão mássica inicial seja de 0,01 kg/s e que a temperatura inicial seja de 100oC e a pressão de 300kPa. Determine o tempo necessário para que a densidade do tanque caia pela metade. Considere que para qualquer instante de tempo a densidade do ar na saída do tanque seja igual à densidade do ar dentro do tanque. Admita que o ar se comporte como um gás ideal. Dados: Massa Molar do ar de 0,02897 kg/mol. Resposta: 1,3 s Exercício 2.35 (exemplo 4.3 de Fox, 2001) Um tanque de 0,05 m3 contém ar a 800 kPa e 15oC. No instante inicial ar escapa do tanque através de uma válvula de escoamento de 65 mm2. O ar que passa pela válvula tem uma velocidade de 311 m/s e uma massa específica de 6.13 kg/m3. As propriedades no resto do tanque podem ser consideradas uniformes a cada instante. Determine a taxa instantânea de variação da massa específica do ar no tanque em t=0s. Resposta: -2,48 kg/(m3s) Exercício 2.36 Um tanque de tampa móvel controlável contém ar com massa específica de 1,18 kg/m3 ocupando um volume inicial de 1 m3. O tanque é conectado a uma linha de ar comprimido por meio de uma válvula. A válvula é aberta e o ar entra no tanque até que a densidade do ar no tanque se eleve a 7,20 kg/m3 e o volume do ar no tanque seja de 2 m3. O tempo transcorrido para essa adição de ar é de 1 hora. Sabe-se que a vazão mássica de ar que entra é mantida constante. Pede-se: a-) Determinar, através do equacionamento por meio de balanço de massa, a massa de ar que entrou no tanque e a vazão mássica de entrada. b-) Se a temperatura do ar no tanque no instante final foi medida como sendo 30oC, determine a pressão do ar no tanque no instante final. Resposta: 13,22 kg; 13,22 kg/h; 629 kPa Exercício 2.37 (exercício de prova) O tanque de água a 20oC cilíndrico de diâmetro interno de 20 cm mostrado na figura é abastecido com uma vazão de 7,58 litros/min, enquanto a água também é drenada por uma tubulação na parte inferior do tanque de diâmetro interno de 1 cm. O nível do tanque sobe com velocidade constante de 3 mm/s. A partir do equacionamento do problema na forma de equações de balanço e indicação do volume de controle escolhido, pede-se: a) A velocidade de saída da água pelo furo na parte inferior do tanque, assumindo que a vazão de saída seja mantida constante. b) O tempo até o tanque começar a transbordar, considerando que no instante inicial a profundidade da água no tanque é de 8 cm e que a altura do tanque é de 40 cm. Resposta: 0,4 m/s; 107 s Exercício 2.38 (exercício adaptado do Woodrow Roma, cap. 3 ) Um tanque cilíndrico de 0,3 m de diâmetro é drenado através de um orifício em seu fundo. No instante em que a profundidade da água é de 0,6 m, constata-se que a descarga de saída pelo orifício é de 4 kg/s. Determine a velocidade de variação do nível da água neste instante. Para as condições do escoamento considere a densidade de água de 1000 kg/m3. Admita um sistema de coordenadas posicionado no fundo do tanque e um eixo x posicionado verticalmente. Resposta: -0,05659 m/s Exercício 2.39 Considere um tanque cilíndrico com uma corrente de alimentação e uma corrente de saída. Num dado instante, observa-se queno tanque estão contidos 150 ton de um fluido e, nesse instante, a vazão de alimentação do tanque é de 1,2 ton/h e a vazão de saída é de 1,2 + 0,05 t (ton/h), sendo o t tempo contado a partir deste instante e computado em horas. Sabendo-se que estas vazões permanecerão inalteradas por 15 horas, calcule a massa no tanque ao final desse período. Resposta: 144, 375 ton. 14 Exercício 2.40 (exercício adaptado de Woodrow Roma, cap.3, figuras cedidas pelo prof. Edvaldo Ângelo) Tem-se um reservatório de água sendo esvaziado através de um orifício a uma vazão variável no tempo, porém, constante dentro de determinados intervalos. São dados: d = 0,564 m, D = 4,37 m e no instante inicial t=0 o nível indica h=3 m. Pede-se: a- Obter as expressões analíticas de variação do nível em função do tempo. b- Traçar o gráfico do nível do tanque em função do tempo. c- Determinar quando o tanque estará vazio. Resposta: Exercício 2.41 (Exercício Potter adaptado prova 4E 2S2012) Por um tanque cilíndrico com diâmetro de 120 cm, água entra pela tubulação (1) com vazão volumétrica expressa por 1V kt=& (m3/s), sendo k=1,2x10-5 m3/s2 e t (s). Água também entra pela tubulação (2) com vazão volumétrica de 1,0 l/s (litros por segundo). A saída da água no tanque ocorre pela tubulação (3) com diâmetro D3=4 cm e velocidade V3=0,5 m/s. Considere que no instante inicial o tanque esteja vazio. A partir do desenvolvimento de balanço de massa determine, assumindo que o processo se dê isotermicamente a 35oC: a) O nível (h) de água no tanque em 30 minutos; b) A vazão mássica na seção (2) para que o nível do tanque permaneça constante. Resposta: 17,79 m; 0,01198t-0,6271 Exercício 2.42 Um tanque esférico de raio 2 m, contendo inicialmente 20,51 m3 de combustível líquido com massa específica de 1000 kg/m3, é alimentado com combustível líquido, de densidade 1000 kg/m3, por três tubulações. As vazões em massa das correntes de alimentação variam em função do tempo, sendo expressas por: 1 0,01m t=& , 2 0,02m t=& e 3 0,02m t=& (a vazão em massa é medida em kg /s e o tempo em segundos). Determine o tempo para atingir o limite de capacidade do tanque. Resposta: 721,11 s 15 Exercício 2.43 (exercício White 3.12 adaptado – prova 4E 2S2012) O escoamento de água através de um tubo cilíndrico horizontal de diâmetro constante d= 12 cm permite que um tanque cilíndrico, acoplado à tubulação, contenha água. O diâmetro do tanque cilíndrico é 75 cm e a altura do tanque é 1 m e no instante inicial, a profundidade da água no tanque é 30 cm. Na tubulação horizontal, a velocidade da água na seção (1) é V1 = 2,5 m/s e a velocidade da água na seção (2) é V2 = 1,9 m/s, conforme mostrado na figura. O fluido escoa nas tubulações em escoamento isotérmico a 20oC, mas a temperatura no interior do tanque é mantida constante em 60oC. A partir da aplicação de balanço de massa em um volume de controle pede-se: a) A vazão volumétrica de água na entrada do tanque cilíndrico; b) A partir do equacionamento do balanço de massa, determinar a taxa de variação do nível de água no tanque e o tempo para encher completamente o tanque com água. c) Determinar a vazão volumétrica de transbordo. Resposta: a) 6,786 l/s; b) 0,01559 m/s; t= 45 s; c) 6,888 l/s Exercício 2.44 (exercício cedido pelo Prof. Edvaldo Ângelo) É muito comum em processos industriais a necessidade da diminuição da temperatura da água. A figura abaixo ilustra um circuito em que água, oriunda de trocadores de calor (em temperatura maior que a temperatura ambiente), é submetida a uma passagem por uma torre de resfriamento. Na torre de resfriamento ar é admitido por aberturas inferiores e escoa de modo ascendente trocando calor com a água que cai por ação da gravidade. O ar é então lançado no ambiente, entretanto, carregando uma certa quantidade de vapor de água. Em função da quantidade de vapor de água lançada na atmosfera, para que não ocorra falta de água no circuito é necessário utilizar um tanque de reposição de água. Sabendo que o volume de água inicial do tanque de reposição é de 0,9 m3, determine qual o tempo necessário para esvaziar o tanque de reposição completamente. Admita que toda água arrastada pelo ar seja reposta pelo tanque de reposição. O tanque de reposição não conta com nenhuma corrente de alimentação, ou seja, apresenta apenas uma saída e nenhuma entrada. A densidade da água nas condições do tanque de alimentação é de 998 kg/m3. Resposta: 9,98 dias (~10 dias) 16 Exercício 2.45 (adaptação de exercício de prova turma 3F, cedido pelo Prof. Dr. José Placido/UNIFESP) Após um período de racionamento de água, a caixa mostrada “finalmente” volta a receber seu precioso líquido a uma taxa de 1450 kg/h através da tubulação 1. No entanto, alguém esqueceu aberta a torneira da pia externa à casa, sendo a velocidade do escoamento nessa seção (seção 3) igual a 0,113 m/s. Transcorrido um certo período de tempo, alguém decide tomar banho consumindo água a uma taxa de 0,5 m3/h através da tubulação 2. O diâmetro da tubulação que passa nas seções 2 e 3 é de 2.5cm. A caixa tem 1m de altura por 1m de profundidade por 1,5 m de largura. Sabendo-se que a altura da bóia é de 80cm, e que a água está a 20oC, pede-se: a) Supondo que a altura da caixa da água quando esta começa a ser enchida seja de 5cm e que o banho de 45minutos seja tomado transcorridos 15 minutos do início de enchimento da caixa d’água, determinar o tempo até a caixa d’água ser enchida até a altura da bóia de 80cm. b) Qual a massa de água contida na caixa ao final do tempo calculado no item anterior? Resposta: 72min Exercício 2.46 A figura ao lado mostra um esquema de uma unidade industrial para a produção de um hidrocarboneto, a qual opera em condições estacionárias. Desconfia-se que esteja havendo um vazamento e para tanto, deseja-se avaliar as vazões esperadas em todas as correntes de modo que os valores calculados possam ser confrontados com medições realizadas na planta industrial. Na tabela a seguir são dados valores conhecidos das vazões mássicas em unidades do Sistema Internacional de algumas correntes. Pede-se completar a tabela, assumindo operação estacionária e indicando os cálculos efetuados e os volumes de controle adotados. 1m& = 50 4m& = 7m& = 10m& = 13m& = 16m& = 40 2m =& 40 5m& = 8m& = 11m& = 14m& = 17m& = 3m& = 200 6m& = 9m& =90 12m& = 80 15m& = 18m& = 30 Sugestão: inicie os cálculos, obtendo as vazões das correntes 14, 15 e 17. Respostas: 240; 60; 110; 350; 350; 440; 440; 360; 20; 270; 230 Exercício 2.47 (exercício de prova) A figura mostra um sistema de distribuição de água em tubulações. A tubulação da entrada apresenta diâmetro D1= 300 mm, sendo dividida em três tubulações de diâmetros D2=300 mm, D3=200 mm e D4=375 mm. As três tubulações se juntam num tubo com diâmetro D5=300 mm. A densidade da água nas seções (1), (2), (3) e (4) é 998 kg/m3, mas na seção (5) a densidade é 880 kg/m3. A vazão volumétrica na seção (1) é igual a 0,05 m3/s e a vazão mássica na seção (3) é igual a 15 kg/s. Considere que a vazão mássica na seção (2) é igual à vazão mássica na seção (4). O regime de escoamento é permanente e incompressível. Apresentando o equacionamento por balanço de massa e indicando o(s) volume(s) de controle(s) adotado(s), pede-se: a) A vazão volumétrica na seção (5) em m3/s; b) A velocidade da corrente (2); c) A velocidade da corrente (4). Resposta: 0,057 m3/s; 0,25 m/s; 0,16 m/s 17 Exercício 2.48 (exercício de prova) A figura a seguir mostra uma unidade produtiva de suco de laranja obtido a partir da diluição com águade um suco concentrado. A água para a diluição é armazenada no tanque 1, o qual recebe água de reposição pela seção (1). Do tanque de água é retirada uma corrente pela seção (3). Parte da água da corrente (3) é reciclada para o tanque e uma parte é enviada para o tanque de diluição de suco (tanque 2). Foi constatado um vazamento na tubulação de envio de água para o tanque 2, indicado como seção (6) no desenho. As seguintes informações são conhecidas: ∗ O nível e a densidade do tanque 1 que contém água pura são constantes. A densidade da água é de 1000 kg/m3. ∗ Densidade das correntes que contém água (seções 1 a 7) constante de 1000 kg/m3. ∗ Vazão volumétrica da corrente 1 de 10 m3/h. ∗ Vazão volumétrica da corrente 3 de 15 m3/h. ∗ Vazão mássica de suco concentrado introduzida no tanque constante de 1,5 kg/s. ∗ Densidade no tanque 2 é assumida constante e igual a 1200 kg/m3. Pede-se, a partir do equacionamento das equações de balanço de massa e indicação dos volumes de controle e documentação das hipóteses usadas: a-) Obter a vazão de água na seção (5). b-) Sabendo-se que inicialmente o tanque 2 encontra-se vazio e que o nível de 12000 litros é alcançado no tanque (2) em 60 minutos, determinar a vazão volumétrica da corrente (7) de água que alimenta o tanque 2. c-) Obter a vazão volumétrica do vazamento pela seção (6). Exercício 2.49 (exercício cedido pelo Prof. Edvaldo Ângelo) Um tanque inicialmente vazio é alimentado por uma vazão constante 30 litros/minuto. Determine uma expressão do nível h do fluido em função do tempo t (faça um gráfico do nível versus tempo, indicando quando é atingida a capacidade do tanque). Resposta: Equação: 2550 330= +t h h 18 3ª parte: Definição e comportamento reológico de fluidos; introdução ao BQM Exercício 3.1 Esboce em um gráfico de tensão cisalhante por deformação angular o comportamento característico de fluidos Newtonianos e não Newtonianos. Exercício 3.2 (exercício de prova) Considerando que a viscosidade da água e do etanol a 20 oC sejam, respectivamente de 1,0 cP e de 1,2 cP, esboce em um gráfico de tensão de cisalhamento em função da taxa de deformação angular, o comportamento reológico destes dois fluidos. Exercício 3.3 Esboce em um gráfico de deformação angular por tempo, assumindo tensão de cisalhamento, temperatura, composição e pressão constantes, o comportamento característico de fluidos Newtonianos. Caracterize também exemplos de possíveis comportamentos de fluidos não Newtonianos. Exercício 3.4 Indique com um (V) se a afirmativa for verdadeira e com um (F) se for falsa. Corrigir a frase se necessário: ( ) A viscosidade de gases aumenta com o aumento da temperatura, enquanto que a de líquidos diminui com o aumento da temperatura. Nos líquidos o comportamento observado é explicado pela diminuição da intensidade das forças de atrações intermoleculares com o aumento da temperatura. Nos gases ocorre uma intensificação das mesmas com o aumento da temperatura. ( ) Os fluidos a, b mostrados na figura apresentam comportamento Newtoniano. ( ) Os fluidos c, d mostrados na figura apresentam comportamento não-Newtoniano. ( ) Fluidos ideais apresentam gradiente não nulo de velocidades. ( ) Perfis uniformes de velocidade são característicos de fluidos Newtonianos, os quais têm viscosidade não nula. ( ) O comportamento reológico do fluido d mostrado na figura indica que quanto maior a tensão de cisalhamento aplicada menor é a resistência ao escoamento. Exercício 3.5 (figura cedida pelo Prof. Edvaldo) O gráfico ao lado indica a variação tensão de cisalhamento em função do tempo para um determinado fluido (supondo a taxa de deformação, temperatura, composição e pressão constantes durante o escoamento). Este fluido é do tipo newtoniano? Caso não seja, como seria o gráfico para um fluido newtoniano? Exercício 3.6 (adaptado de exercício de prova) Um polímero fundido é descrito pela equação: 0,3841 4 x xy dv0,9609 10 dy τ = − × . Este fluido é Newtoniano? Justifique a resposta. 19 Exercício 3.7 (exercício de prova) Complete as frases a seguir apresentadas: Fluidos de Sisko, os quais são fluidos _________________ (Newtonianos/não Newtonianos) obedecem à seguinte equação 1s x x xy s dv dv K dy dy α τ µ − ∞ = − + , sendo, µ∞, Ks e αs constantes de um dado fluido. A viscosidade de um dado fluido Newtoniano que não sofre alteração em sua composição é função de _____________ e ______________ (citar o nome das grandezas das quais o valor da viscosidade é dependente). Exercício 3.8 (exercício de prova) Indique com um (V) se a afirmativa for verdadeira e com um (F) se for falsa. No último caso, corrija a frase. Para avaliar as frases, analise os gráficos a seguir, em que u indica a velocidade do fluido. Gráfico 1 Gráfico 2 (figuras extraídas de Munson, B. R.; Young, D. F.; Okiishi, T. H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos) ( ) Analisando-se o gráfico 1 conclui-se que o ar apresenta viscosidade dinâmica inferior à dos líquidos considerados. ( ) No gráfico 1 são apresentadas duas retas para a água líquida em diferentes temperaturas. Conclui-se que T1 é maior do que T2. ( ) A água apresenta uma resistência ao escoamento superior ao petróleo. ( ) Para os fluidos dilatantes (curva imediatamente abaixo da referente ao fluido newtoniano no gráfico 2), a viscosidade aparente se torna menor quanto maior for a tensão de cisalhamento imposta ao fluido. ( ) Tanto para os fluidos newtonianos como para os não newtonianos a viscosidade dinâmica depende da taxa de cisalhamento du/dy. ( ) Se no gráfico 1 fosse representada a reta para ar atmosférico a 30 °C, essa reta estaria acima da reta para ar a 16 °C. ( ) O plástico de Bingham é uma substância que requer uma tensão de cisalhamento finita para começar a escoar. Exemplos dessa substância são a pasta de dente e o “ketchup”. Plásticos de Bingham são fluidos Newtonianos. Exercício 3.9 (figura cedida pelo Prof. Edvaldo Ângelo) Um fluido Newtoniano de viscosidade µ escoa no interior de um duto de seção retangular desenvolvendo um perfil de velocidades dado por 04 1 y yV V H H = − , onde 0V é a velocidade no centro do duto retangular. Pede-se: a) Verificar que a condição de não escorregamento é atendida. b) Calcular o gradiente de velocidade na parede superior. c) Determinar a tensão de cisalhamento na parede superior. d) Determinar a tensão de cisalhamento no centro do duto. Respostas: 04 V H µ ; 0 T1 1 T2 20 Exercício 3.10 (exercício Bird- pág.15) Determinar a tensão de cisalhamento em um fluido confinado entre duas placas paralelas distanciadas de 0,3 mm. Considere a placa inferior com velocidade de 0,3 m/s e que a placa superior esteja parada. A viscosidade do fluido é 0,7 cP. Assuma que o perfil de velocidades seja linear. Resposta: 0,7 Pa. Exercício 3.11 (figura extraída de Bird) A figura a seguir mostra o escoamento descendente de um fluido Newtoniano sobre uma parede plana inclinada de comprimento L e largura W. A espessura da camada de fluido é δ. Pede-se: a) Mostrar se o perfil de velocidades indicado obedece ao princípio de aderência. Na equação do perfil de velocidades δ indica a espessura da camada de líquido. b) Calcular a tensão de cisalhamento na superfície da placa inclinada, admitindo que o fluido seja água escoando a 20oC e que a espessura do filme de água seja de 3 mm e o ângulo de inclinação β seja de 45º. Resposta: 20,77Pa Exercício3.12 (PAIE – turma 5X) Um fluido Newtoniano de viscosidade 1 Pa s escoa entre duas placas planas paralelas distanciadas de 1 cm em escoamento laminar. A placa inferior está parada e a superior é movida com velocidade constante de 2 m/s. O perfil de velocidades no fluido é dado por: 22 1 1 2 2 o o x o o v Pyy y v y L y ∆ = + + − µ Sendo, vx a velocidade na direção paralela às placas, vo a velocidade da placa superior, 2yo a distância entre as placas, L o comprimento das placas, µ a viscosidade do fluido e ∆P a queda de pressão no escoamento. A origem do sistema de coordenadas está entre as duas placas. O comprimento de cada placa em contato com o fluido é de 4 m e a largura da placa é de 2m. Pede-se para uma queda de pressão ∆P=8000 Pa : a-) verificar que o perfil de velocidades atende à condição de não escorregamento. b-) determinar o gradiente de velocidades em contato com a placa superior. c-) determinar a tensão de cisalhamento em contato com a placa superior. Respostas: 1; para (placa superior): 190( ); 2 190(Pa); (sentido do eixo contrário à transferência de quantidade de movimento) x o x o o xy dv v dvPy y y s dy y L dy − ∆ = − = = µ τ = − 21 Exercício 3.13 São dadas duas placas paralelas distanciadas de 2 mm preenchidas com óleo de viscosidade cinemática 0,1 St e densidade 830 kg/m3. A placa superior move-se com velocidade constante de 4 m/s e a placa inferior está fixa. Admita que o perfil de velocidades no óleo possa ser considerado linear e que a condição de não escorregamento é verificada. Pede-se, definindo a orientação dos eixos conforme o sentido da transferência de quantidade de movimento, ou seja, no sentido da maior para a menor velocidade: a) obter o perfil de velocidades b) calcular o gradiente de velocidades em contato com a placa superior. c) determinar a tensão de cisalhamento que age no óleo em contato com cada uma das placas. d) Calcular a força de arrasto em cada placa, sabendo que a área de contato entre a placa e o óleo é de 2 m2. e) Determinar a potência que um motor deve fornecer à placa superior para desloca-la, considerando que a única resistência significativa ao deslocamento da placa seja aquela promovida pelo fluido. Resposta: v=-2000y+4 (m/s); y em (m); - 2000 s-1; 16,6 Pa; 33,2 N; 133W Exercício 3.14: (Adaptado d0 exercício 1.17 Brunetti, figura cedida pelo Prof. Edvaldo Ângelo) Na figura, uma placa de espessura desprezível e área superficial de contato com cada fluido de A1 = 2 m2 desloca-se com velocidade constante de 5 m/s, na interface de dois fluidos imiscíveis, tracionada por uma força F = 400 N. Na parte superior, a espessura da camada de fluido é de 1 mm e o diagrama de velocidades pode ser considerado linear. Na parte inferior, o diagrama é dado por 2V a y b y c= + + . Pede-se, admitindo válido o Princípio de Aderência para ambos os fluidos: a) a expressão do diagrama de velocidades no fluido superior ( ( )V V Y= ); b) a tensão de cisalhamento na parte superior da placa em movimento; c) a tensão de cisalhamento na face inferior da mesma placa; (Dica: aplique o BQM sobre a placa) d) a expressão do diagrama de velocidades do fluido inferior ( ( )V V y= ). (Dica: aplique a Lei da Viscosidade de Newton e escreva as condições de contorno para o fluido) e) As forças de arrasto sobre cada uma das paredes fixas. Considere que a área de cada parede em contato com cada fluido seja de 2m2. Respostas: a) 5000V Y= ; b) |150| Pa; c) |50| Pa; d) 25 7,5V y y= + . Exercício 3.15: Na figura, uma placa de espessura desprezível e área superficial de contato com cada fluido de A1 = 2 m2, desloca-se com velocidade constante de 5 m/s, na interface de dois fluidos imiscíveis, tracionada por uma força F = 400 N. Considere válido o princípio de aderência para ambos os fluidos. Na parte superior, a espessura da camada de fluido é de 1 mm e o diagrama de velocidades pode ser considerado linear. Na parte inferior, o diagrama é dado por 2V a y b y c= + + . Cada uma das paredes fixas tem área de contato com o fluido adjacente de 2m2. Pede-se: a) A expressão do diagrama de velocidades no fluido superior ( ( )V V Y= ); b) A tensão de cisalhamento na parte superior da placa em movimento; c) A força de arrasto exercida sobre a parede superior fixa. d) A tensão de cisalhamento na face inferior da mesma placa. e) A expressão do diagrama de velocidades do fluido inferior ( ( )V V y= ). f) A tensão de cisalhamento exercida sobre a parede inferior fixa. g) A força de arrasto exercida sobre a parede inferior fixa. 22 Exercício 3.16 (adaptado do exercício 1.52 White- 6º edição) A figura ao lado mostra uma correia que se move com velocidade constante de 2,5 m/s. Admita que o escoamento do óleo SAE 30 W seja unidirecional, isotérmico e que o perfil de velocidades no óleo seja linear. A largura da correia é 60 cm. Considere que o princípio da aderência seja válido. A espessura da camada de óleo é de 3 cm e o comprimento da correia em contato com o fluido (L) é de 2 m. O óleo está a 20oC. Pede-se: a) Determinar a tensão de cisalhamento do fluido em contato com a correia. b) A potência do motor para acionar a correia, considerando que o atrito com o ar e nas partes engrenagens seja desprezível. Resposta: 24 Pa; 72W Exercício 3.17 Considere dois fluidos newtonianos com viscosidades µ1= 0,1 Pa.s e µ2= 0,15 Pa.s, contidos entre duas placas planas paralelas, cada placa com área de 1 m2 como indicado na figura. As espessuras das camadas de fluido são h1= 0,5 mm e h2=0,3 mm, respectivamente. Uma força F é aplicada sobre a placa superior de forma que a placa superior se move a uma velocidade constante de 1 m/s. A placa inferior permanece parada. Os perfis de velocidades nos dois fluidos são lineares como indicado na figura. A placa inferior encontra-se parada e os dois fluidos obedecem ao princípio da aderência. A velocidade dos dois fluidos na interface de contato entre eles é a mesma, conforme mostrado na figura. A tensão de cisalhamento entre os dois fluidos também é a mesma. Pede-se: a) Obter a expressão para os perfis de velocidade em cada fluido e a velocidade na interface entre os dois fluidos. b) Determinar a tensão de cisalhamento do fluido em contato com a face superior. c) Calcular a força F que deve ser aplicada na placa superior. Resposta: 0,71 m/s; 143 Pa; 143 N Exercício 3.18 Uma fita adesiva de espessura (t) igual a 0,038 cm e largura (b) igual a 2,5 cm de deve ser revestida em ambos os lados com cola. Para isso, ela é puxada em posição centrada através de uma ranhura retangular estreita, sobrando um espaço (c) igual a 0,03 m em cada lado. A cola tem viscosidade de 0,96 (Pa.s) e preenche completamente os espaços entre a fita e a ranhura. Assuma que os perfis de velocidade sejam lineares em cada espaço como indicado na figura e que a cola obedece ao princípio da aderência. Sabe-se que a fita pode suportar uma força máxima de tração (F) de 111 N e que deve ser puxada com uma velocidade constante V de 1 m/s. Pede-se: a) A expressão para o perfil de velocidades. Observação: note que os perfis de velocidade são os mesmos acima e abaixo da fita. b) A tensão de cisalhamento em cada face da fita exposta à cola. c) Determinar o comprimento L através da ranhura até onde a fita pode ser puxada com a força máxima de tração F. Resposta: 1 33,33= −v y (y em m); 32 Pa; 69,4 m 23 Exercício 3.19 (exercício 1.45 White 6 edição) Resposta: v= hmgsen A θ µ ; v=15 m/s Um bloco de massa m desliza para baixo em um plano inclinado enquantoé lubrificado por uma película fina de óleo de viscosidade dinâmica µ, como mostra a figura. A área de contato do filme é A e a espessura da película é h. Assumindo uma distribuição linear da velocidade do óleo, deduzir uma expressão para a velocidade terminal V do bloco (com aceleração igual a zero) em função de seu peso, do ângulo de inclinação θ, da viscosidade do óleo µ, da área de contato do bloco A e da espessura da camada de óleo h. Determine a velocidade do bloco se a massa do bloco é de 6 kg, A = 35 cm2, θ=15º e a película consta de óleo SAE 30 com espessura de 1 mm a 20ºC. (Dica: aplique o BQM sobre o bloco para obter o valor da força de atrito com o fluido.) Exercício 3.20 (ENADE/ 2000) A teoria da camada limite, desenvolvida no início do século XX, é segundo alguns autores, um dos últimos grandes avanços teóricos no campo da Mecânica dos Fluidos. A possibilidade de previsão teórica da força de arrasto em corpos submersos com diversas geometrias forneceu uma maior consistência aos projetos envolvendo este parâmetro. Uma geometria típica neste tipo de problema é a placa plana, cujos procedimentos de cálculo podem ser adaptados a outras geometrias. Considere que o escoamento sobre as duas superfícies da placa (ver figura) ocorre em regime laminar e pode ser descrito por: 2 2xv y y V δ δ ∞ = − 0,5 5,48 Rexx δ = sendo Rex V xρ µ ∞ = onde V ∞ é a velocidade do escoamento em região afastada da placa; δ é a espessura da camada limite; Rex é o Número de Reynolds local; eρ µ são, respectivamente, a densidade e a velocidade do fluido escoando. Determine a força de arrasto AF em uma placa plana (3m×1,5m), de espessura desprezível, quando o ar (fluido newtoniano com massa específica de 1,2 kg m-3 e viscosidade de 2×10-5 kgm-1s-1) se desloca a uma velocidade de -15ms , na direção normal à aresta de 3,0m. Resposta: 0,2934N Exercício 3.21: (adaptado de exercício 2.34 - Fox) Um bloco de massa M desliza sobre uma fina película de óleo de espessura h e viscosidade µ que se encontra sobre uma superfície plana horizontal. A área do bloco em contato com o óleo é A. O bloco encontra-se conectado por meio de um cabo a um outro corpo de massa m conforme mostrado na figura. Quando o corpo de massa m é solto, ele exerce tração no cabo, causando aceleração no bloco de massa M. Desprezando o atrito com a polia e com o ar e assumindo que o perfil de velocidades na camada de óleo seja linear, pede-se: a) obter a expressão para a força viscosa que atua sobre o bloco de massa M quando ele se desloca com velocidade V. b) deduzir a equação diferencial que descreve o comportamento da velocidade V em função do tempo c) determinar a expressão para a velocidade V(t). Resposta: 24 Exercício 3.22: (adaptado de exercício de prova cedido pelo Prof. Edvaldo Ângelo) Dez latas cilíndricas são puxadas por um cabo através de um canal conforme a figura. As latas se deslocam com uma velocidade constante de 1 m/s. Sabendo que o diâmetro da lata é de 65 mm e seu comprimento é de 120 mm, e que existe uma fina camada de óleo SAE 30 W a 20oC de 0,3 mm de espessura entre cada lata e o canal, calcule a força necessária para manter o movimento, admitindo que o perfil de velocidades no óleo seja linear e que não haja queda de pressão significativa na direção axial. Resposta: 118,4N Exercício 3.23: (prova das turmas 3L/M do 2o semestre de 2012, exercício cedido pelo Prof. Edvaldo) Resposta: 25,4N Um painel publicitário (placa) é suspenso através da aplicação de uma força vertical F a um determinado conjunto. O processo de levantamento é realizado com velocidade constante igual a 0,75 m/s. O painel é fixado a uma barra que está solidária a duas camisas que deslizam sobre dois eixos cilíndricos. Os eixos (fixos) estão lubrificados com óleo de viscosidade dinâmica igual a 0,1 Pa.s. Sabendo que as folgas entre as camisas e os eixos são preenchidas completamente com óleo e sabendo que a massa de cada camisa, da barra e da placa valem 0,25 kg, 0,15 kg e 0,5 kg, respectivamente, determine qual é a força F. Admita que o conjunto se mova sem travamentos, que a temperatura do óleo se mantenha constante, que o perfil de velocidades no óleo seja linear e que não haja variações de pressão na direção do escoamento. São dados: r1 = 30 mm; r2 = 29,9 mm; L1 = 50 mm. Exercício 3.24: (exercício 1.8 Brunetti) O dispositivo da figura é constituído de dois pistões de mesmas dimensões geométricas e materiais diferentes, que se deslocam em dois cilindros de mesmas dimensões. Entre os pistões e os cilindros existe um lubrificante de viscosidade dinâmica 0,01 Pa.s. O peso específico do pistão 1 é de 20 kN/m3. Determine o peso específico do pistão 2 para que o conjunto se desloque na direção indicada com velocidade de 2 m/s constante. Assuma perfis de velocidade lineares no óleo e despreze variações de pressão na direção do escoamento do óleo. Resposta: 16800 kN/m3 Exercício 3.25 (adaptado do exercício 1.40 Potter) A distribuição de velocidades de um fluido Newtoniano escoando no interior de um tubo horizontal de 4 cm de diâmetro é dada pela expressão V= 10(1 – 2500 r2), em que V é a velocidade do fluido em m/s na posição radial r medida em metros a partir do centro do duto. Sabe-se que a viscosidade do fluido é de 1,49 Pa s. Pede-se: a) Determinar se o perfil de velocidades obedece ao Princípio de Aderência. b) Determinar o gradiente de velocidades na parede e a tensão de cisalhamento na parede. c) Se o tubo tem 100 metros de comprimento, determinar a força de arrasto imposta ao fluido pela tensão de cisalhamento na parede. d) Obter o gradiente de pressão axial. Resposta: Sim (v=0 para r =0,02m); dv/dr = - 50000 r (r em m e dv/dr em s-1); 1490 Pa; 18,7 kN; -149000 Pa/m 25 4ª parte: Balanço de Quantidade de Movimento para VCs macroscópicos – cálculo de forças de sustentação de instalações hidráulicas Exercício 4.1 (exercício 3.68 White 6º edição) Resposta: 2e e e e a eF A V (p p )A= ρ + − O foguete da figura tem uma descarga supersônica e a pressão de saída pe não é igual à pressão atmosférica pa. Determine a força F indicada no desenho necessária para conter esse foguete em estado estacionário na bancada de teste, bem como a velocidade de saída dos gases de combustão Ve pela seção de escape (seção e). Considere que na saída o perfil de velocidades seja uniforme. Sabe- se que o foguete é alimentado com combustível a uma vazão mássica fm& e com um oxidante a uma vazão mássica om& . A área da seção de escape é Ae e a densidade dos gases de combustão é eρ . Exercício 4.2 (exercício 3.64 White 6º edição) Um jato de água a 20oC em formato cilíndrico de 6cm de diâmetro atinge uma placa contendo um orifício de 4cm de diâmetro, conforme mostra a figura. Parte do jato atravessa o orifício e parte é defletida. Observou-se que o perfil de velocidades do jato antes de atingir a placa é uniforme com velocidade de 25m/s e não se altera ao passar pelo orifício. Determine a força na direção horizontal necessária para conter a placa. Admita escoamento incompressível e permanente. Resposta: 980N Exercício 4.3 (exercício 3.40 White 6º edição ) O jato de água em escoamento incompressível estacionário da figura ao lado atinge a placa fixa na normal. Despreze o atrito com o ar, assuma perfis uniformes de velocidade e calcule a força na horizontal F necessária para manter a placa fixa. Resposta: 500N Exercício 4.4 (exercício 3.43 White) Água a 20oC escoa através de um tubo de 5 cm de diâmetro com uma curva vertical de 180º, como na figura ao lado. O comprimentototal do tubo entre as flanges 1 e 2 é de 75cm. Quando a vazão em peso é de 230 N/s, tem-se que a pressão do fluido na seção 1 é de 165kPa e na seção 2 de 134 kPa. Desprezando-se o peso da tubulação e das flanges, determine a força total (vertical e horizontal) que as flanges devem suportar para esse escoamento permanente, admitindo perfis uniformes de velocidade nas seções 1 e 2. Resposta: 755N (horizontal); 14,4 N (vertical) Exercício 4.5 (exemplo 7.6 de Brodkey & Hershey) Resposta: Fx=-2200 lbf; Fy = 2080 lbf Água escoa em estado estacionário a uma vazão de 10 ft3/s através de um cotovelo horizontal de 60o com redução na saída. A pressão absoluta na entrada do cotovelo é de 100 psia e a pressão de saída é de 29 psia. Os diâmetros na entrada e saída são, respectivamente, de 6 e 4 polegadas. A pressão atmosférica local vale 1 atm. Assuma perfis uniformes de velocidade. Se o cotovelo é segurado por flanges, determine a força que deve ser exercida pelos parafusos das flanges. 26 Exercício 4.6 (exercício de prova) Quando em operação permanente, o ventilador mostrado na figura descarrega ar em escoamento incompressível com um perfil uniforme de velocidades de 20 m/s na forma de um jato cilíndrico com diâmetro de 0.5 m. Considerando a massa molar do ar atmosférico de 28.8 g/mol e sua temperatura de 298K, determine a força na direção horizontal do escoamento da reação em C para manter o ventilador fixo. Note que na seção de sucção do ventilador (seção A), tem-se ar parado. Resposta: 91 N Exercício 4.7 (Prova 3E) Respostas: 8,44 m/s; 2247N; 56,8N Uma peça horizontal é conectada (por flanges nas seções 1 e 2) em uma instalação hidráulica horizontal, conforme a figura. Água a 20oC em escoamento incompressível e estacionário adentra na peça pela seção 1 e sai pelas seções 2 e 3. A seção 3 lança o fluido na atmosfera por um jato livre. São dados: diâmetro do tubo 1 de 6 cm, diâmetro do tubo 2 de 6 cm, diâmetro do tubo 3 de 4 cm, velocidade média do fluido na seção 1 de 12 m/s, velocidade média do fluido na seção 3 de 8m/s, a pressão medida por um manômetro na seção 1 de 500kPa, a pressão manométrica na seção 2 de 100kPa. Assuma que em cada seção de escoamento, o perfil de velocidades seja uniforme. Determine: a velocidade média na seção 2 e as forças horizontais (em ambas as direções horizontais), necessárias para manter a peça parada em condições estacionárias. Exercício 4.8: (adaptado 3.55 White 6º edição; figura cedida pelo prof. Edvaldo Ângelo) O bocal da esquerda tem uma área de 30 cm2 e lança um janto livre de água a 20oC com velocidade de 10 m/s contra a pá montada sobre um carrinho, conforme indicado abaixo. Um segundo jato livre também incide sobre a pá. O sistema está em equilíbrio. Qual é a vazão do segundo bocal sabendo que a área do mesmo é igual a 10 cm2? Admita que as áreas das seções transversais dos jatos se mantenham constantes ao longo do escoamento permanente. Assuma que em cada seção o perfil de velocidades seja uniforme. Resposta: 10 l/s. Exercício 4.9: (exercício 3.102 White – 6º edição) A figura ao lado representa o escoamento permanente em um canal aberto horizontal. Desprezando o atrito, admitindo perfis uniformes de velocidade nas seções 1 e 2 e considerando que as pressões nas seções 1 e 2 sejam as hidrostáticas e que a largura do canal seja b, utilize as equações de conservação de massa, estática de fluidos e quantidade de movimento linear para mostrar que: 2 2 1 1 1 81 1 1 2 2 h v h h g = − + + . Exercício 4.10 (adaptado 3.49 White 6º edição) Resposta: 7624 N O bocal horizontal da figura tem na seção (1) diâmetro de 300 mm e na seção (2) diâmetro de 150 mm. Água escoa a 20ºC. A pressão do fluido na seção (1) é de 262 kPa (abs). A pressão de saída (2) do jato é atmosférica (jato livre). Na saída (2) o bocal descarrega água para a atmosfera com uma velocidade média de 17m/s. Admitindo condições estacionárias, que o jato sai com formato cilíndrico e que o perfil de velocidades seja uniforme no interior do bocal, determine a força total na direção horizontal suportada pelos parafusos dos flanges para manter o bocal fixo. 27 Exercício 4.11 (adaptado de White & Munson) A figura ao lado mostra o escoamento estacionário através de uma comporta em um canal aberto de largura b. Despreze forças de atrito e assuma que nas seções 1 e 2, a pressão possa ser considerada hidrostática. Os perfis de velocidade podem ser assumidos uniformes nas seções 1 e 2 e o escoamento permanente. Pede-se deduzir a expressão para a força na horizontal que deve ser aplicada para manter a comporta fixa. Resposta: 2 2 22 1 1 1 1 1 2 1 1 2 = − − − comporta h hF gbh bh v h h ρ ρ Exercício 4.12 (exercício de prova) Água a 20ºC está sendo descarregada na atmosfera em escoamento incompressível e permanente a partir das duas saídas a 30º (medidas em relação à horizontal) na vazão total de 1,5 m3/min. Cada um dos bocais de descarga possui um diâmetro de 100 mm, e o diâmetro interno da tubulação na seção de conexão A é 250 mm. A pressão efetiva da água na seção A-A é 5 kPa. Determine as forças nas direções x e y que os parafusos do flange terão de suportar. Despreze o peso próprio da peça acima do flange, assim como o peso próprio da água em seu interior. Admita que a vazão é dividida igualmente entre as duas saídas. Resposta: 278 N Exercício 4.13 (exercício cedido pelo Prof. Edvaldo Ângelo) As turbinas Pelton são normalmente usadas nas usinas hidrelétricas para a geração de energia elétrica. Nessas turbinas um jato de água de alta velocidade é lançado contra as pás da turbina forçando o eixo da turbina a girar. Suponha que o eixo da turbina tenha sido bloqueado completamente em uma condição acidental, restringindo a rotação do sistema. Admita que a densidade da água possa ser considera como sendo 1000 kg/m3 e que os perfis de velocidade na água sejam uniformes em cada seção de escoamento. Determine o torque na roda nesta condição, desprezando o efeito de deflexão do jato devido à existência de uma pá imediatamente anterior e que todo o fluido oriundo do bocal esteja se chocando contra uma única pá da turbina. São conhecidas, ainda, as seguintes informações: Seção (1) de escoamento da água: velocidade média de escoamento de 20 m/s, vazão em volume de 5 m3/s. Seções (2) e (3) de escoamento da água: área do jato 0,1 m2, vazão volumétrica em cada seção de 2,5 m3/s. Raio da roda da turbina de 1 m (medida entre o centro da roda e o centro da pá) Ângulo α de 150o. Resposta: 208,2 kN 28 5ª parte: Estática de fluidos. Exercício 5.1 (P2 das turmas 3E/F do 2º semestre de 2006) Complete a redação a seguir. As leis da estática são válidas para fluidos em repouso e podem ser enunciadas como: 1a Lei da estática: “em um plano horizontal a pressão de qualquer fluido é constante” 2a Lei da estática: “em um plano vertical a pressão de um fluido qualquer é regida pela equação (i), sendo que nesta equação a orientação do eixo z é de baixo para cima” 0dP g dz ρ+ = (i) A equação (i) é uma equação _______________ (diferencial ordinária, algébrica) e corresponde a um balanço de ________________________ (massa, energia, quantidade de movimento) escrito para um volume de controle _____________________ (macroscópico/microscópico). A equação (i) é integrada para cada situação efetuando-se hipóteses adequadas. Por exemplo, da equação (i) pode-se obter a equação (ii), aplicando-se as hipóteses apresentadas em (A). Analogamente, aplicando-se as hipóteses constantes em (B), chega-se à equação (iii). ______________________ e __________________________
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