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trabalho contabilidade empresarial_1o_semestre - INDIVIDUAL

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Brasília 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDMILSON DIAS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
TÍTULO DO TRABALHO: 
Contabilidade Empresarial 
 
Brasília 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO: 
Contabilidade Empresarial 
 
Trabalho de Contabilidade Empresarial apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na 
disciplina de Ciências Contábeis. 
 
Orientador: Prof. Fernando Machado 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 14 
4 ANEXOS ............................................................................................................ 20 
 
3
1 INTRODUÇÃO 
Conquistar a autonomia profissional e não depender de horários fixos e da 
rigidez patronal é uma das razões que explicam a migração de trabalhadores com 
carteira assinada para empreender em um negócio ainda não formalizado. No 
entanto, a maioria acaba lidando com dificuldades para fazer a gestão do próprio 
negócio. 
A criação de uma empresa é um momento decisivo para a vida de qualquer 
pessoa, uma vez que dela pode depender o seu sucesso pessoal e profissional. 
Ainda que seja complexo o caminho de construção da mesma até o seu 
funcionamento. 
 
 
 
4
2 DESENVOLVIMENTO 
Desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas 
sociedades mais primitivas ou mesmo entre os animais, a busca pelo alívio da dor e 
pela cura das doenças sempre foi tentada. 
Entretanto, a história demonstra que a sociedade, ao adquirir algum grau de 
desenvolvimento, conhecendo melhor o organismo, suas enfermidades e 
tratamentos, trata de normatizar a formação dos médicos e disciplinar o 
exercício da Medicina (SOUZA, 2001, p. 39). 
2.1 A DIFERENÇA ENTRE UMA EMPRESA DE NATUREZA JURÍDICA 
LTDA.COM DOIS SÓCIOS E UMA EMPRESA DE NATUREZA JURÍDICA LTDA. 
COM UM ÚNICO SÓCIO. 
Além do Empresário Individual, há outros tipos de natureza jurídica 
para quem abre a sua empresa: a Sociedade Empresarial Limitada e a Empresa 
Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI. 
A Sociedade Limitada é aquela que reúne dois ou mais sócios para 
explorar atividades econômicas organizadas para a produção ou circulação de bens 
ou de serviços, constituindo elemento de empresa. Os sócios respondem de forma 
limitada ao capital social da empresa pelas dívidas contraídas no exercício da sua 
atividade perante os seus credores. 
No caso do Empresário Individual, uma única pessoa física 
constitui a empresa, cujo nome empresarial deve ser composto pelo nome civil do 
proprietário, completo ou abreviado, podendo aditar ao nome civil uma atividade do 
seu negócio ou um apelido. 
Um empresário individual atua sem separação jurídica entre os seus 
bens pessoais e seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do 
patrimônio. O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no 
exercício da sua atividade perante os seus credores com todos os bens pessoais 
que integram o seu patrimônio (casas, automóveis, terrenos etc.) e os do seu 
cônjuge (se for casado num regime de comunhão de bens). 
O inverso também acontece: o patrimônio integralizado para explorar 
a atividade comercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário e do 
 
5
cônjuge. A responsabilidade é, portanto, ilimitada nos dois sentidos. 
 
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) é 
uma natureza jurídica criada por lei em julho de 2010 e que pode ser constituída 
desde o dia 9 de janeiro de 2012. Ela possibilita a solução de vários problemas 
atuais, como a situação de responsabilidade ilimitada do empresário individual e a 
formação de sociedades limitadas com a participação de sócios, tais como filho(a), 
mulher ou marido, ou terceiros com um percentual mínimo, somente para atender o 
requisito de se ter um segundo sócio. 
A EIRELI deve ter um titular, pessoa física maior de 18 anos (ou 
menor antecipado), brasileiro ou estrangeiro, e capital mínimo de 100 vezes o maior 
salário-mínimo do País – totalmente integralizado, sendo a responsabilidade do 
titular limitada ao valor do capital. O titular pessoa física não poderá ter mais de uma 
EIRELI. A administração deve ser exercida por uma ou mais pessoas podendo o 
administrador ser o próprio titular ou não. 
Para ser titular de empresa individual de responsabilidade limitada – 
EIRELI, alguns requisitos legais devem ser preenchidos por aquele que deseja 
constituir ou abrir uma EIRELI. Seguem abaixo requisitos e impedimentos para ser 
titular e administrador. 
 
CAPACIDADE PARA SER TITULAR 
Pode ser titular de EIRELI a pessoa natural, desde que não haja 
impedimento legal: 
a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na 
livre administração de sua pessoa e bens; 
b) menor emancipado: 
• por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o 
menor tiver dezesseis anos completos. A outorga constará de instrumento público, 
que deverá ser inscrito no Registro Civil das Pessoas Naturais e arquivado na Junta 
Comercial. 
• por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no Registro 
Civil das Pessoas Naturais; 
• pelo casamento; 
• pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante de 
 
6
cargo em órgão da administração direta, autarquia ou fundação pública federal, 
estadual ou municipal); 
• pela colação de grau em curso de ensino superior; e 
• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de 
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos 
tenha economia própria; 
Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado 
A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 anos, 
anteriormente averbada no registro civil, correspondente a um dos casos a seguir, 
deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado, simultaneamente, com o 
ato constitutivo: 
a) pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, 
mediante instrumento público, ou por sentença judicial; 
b) casamento; 
c) exercício de emprego público efetivo; 
d) colação de grau em curso de ensino superior; 
e) estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação 
de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha 
adquirido economia própria. 
IMPEDIMENTO PARA SER TITULAR 
Não pode ser titular de EIRELI a pessoa jurídica, bem assim a 
pessoa natural impedida por norma constitucional ou por lei especial. 
IMPEDIMENTOS PARA SER ADMINISTRADOR 
Não pode ser administrador de EIRELI a pessoa: 
a) condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o 
acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou 
suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema 
financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de 
consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perduraram os efeitos da 
condenação; 
b) impedida por norma constitucional ou por lei especial: 
• brasileiro naturalizado há menos de 10 anos: 
- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e radiodifusão de 
sons e imagens; 
 
7
•
estrangeiro sem visto permanente. A indicação de estrangeiro para 
cargo de administrador poderá ser feita, sem ainda possuir “visto permanente”, 
desde que haja ressalva expressa no ato constitutivo de que o exercício da função 
depende da obtenção desse “visto”; 
• natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao 
território nacional e que se encontre no Brasil; 
- em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens; 
- em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural 
na Faixa de Fronteira (150 Km de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo 
com assentimento prévio do órgão competente; 
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto 
da Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode ser 
administrador de EIRELI, exceto na hipótese de empresa jornalística e de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens; 
• pessoa jurídica; 
• o cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; 
• o funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao 
funcionário estadual e municipal, observar as respectivas legislações; 
• o Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; 
• o magistrado; 
• os membros do Ministério Público da União, que compreende: 
Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar e 
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
• os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a 
Constituição respectiva; 
• o falido, enquanto não for legalmente reabilitado; 
• o leiloeiro; 
• a pessoa absolutamente incapaz, tais como: o menor de 16 anos; o 
que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiver o necessário discernimento 
para a prática desses atos; o que, mesmo por causa transitória, não puder exprimir 
sua vontade; 
• a pessoa relativamente incapaz, quais sejam: o maior de 16 anos e 
menor de 18 anos (pode ser emancipado e, desde que o seja, pode assumir a 
 
8
administração de empresa); o ébrio habitual, o viciado em tóxicos, e o que, por 
deficiência mental, tenha o discernimento reduzido e o excepcional, sem 
desenvolvimento mental completo. 
 
O titular, brasileiro ou estrangeiro, residente e domiciliado no exterior 
deverá ter um representante no País com poderes para receber citação judicial. 
O registro da EIRELI será efetuado pelas Juntas Comerciais, órgãos 
executores do Registro Público de Empresas Mercantis, mediante arquivamento de 
ato constitutivo que observará, no que couber, as regras da sociedade limitada. 
Porte da empresa 
De acordo com a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, 
promulgada em dezembro de 2006, são consideradas microempresas aquelas que 
possuem faturamento máximo de R$ 240.000,01, e pequenas empresas as que 
faturam entre R$ 240.000,01 a R$ 2,4 milhões anuais. Ao serem enquadradas 
nestes parâmetros, as empresas tendem a ter vantagens fiscais como a inclusão no 
Super Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), desde que não exerçam nenhuma 
atividade que seja impedida de participar do regime e atendam os requisitos 
previstos na lei LC 123/2006, de 14.12.2006. Para saber mais, acesse a cartilha do 
Simples Nacional. 
A partir de janeiro de 2012, a nova lei do Super Simples reajusta em 
50% as faixas de enquadramento e o teto da receita bruta anual das empresas do 
Simples Nacional. O da microempresa passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil e o da 
pequena sobe de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. O teto do Empreendedor 
Individual (EI), categoria jurídica em vigor desde julho de 2009, aumenta de R$ 36 
mil para R$ 60 mil por ano. 
2.2 PARA CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA E RELACIONAR A DOCUMENTAÇÃO 
EXIGIDA PARA COSNTITUIÇÃO DA EMPRESA, EM TODOS OS ÓRGÃOS 
COMPETENTES: JUNTA COMERCIAL, RECEITA FEDERAL DO BRASIL E 
PREFEITURA. 
 
 
9
2.2.1 PASSOS 
Para uma micro ou uma pequena empresa exercer suas atividades 
no Brasil, é preciso, entre outras providências, ter registro na prefeitura ou na 
administração regional da cidade onde ela vai funcionar, no estado, na Receita 
Federal e na Previdência Social. 
Dependendo da atividade pode ser necessário também o registro na 
Entidade de Classe, na Secretaria de Meio-Ambiente e outros órgãos de 
fiscalização. 
 
Na Junta Comercial ou Cartório de Registro de Pessoa Jurídica 
O registro legal de uma empresa é tirado na Junta Comercial do estado ou no 
Cartório de Registro de Pessoa Jurídica. Para as pessoas jurídicas, esse passo é 
equivalente à obtenção da Certidão de Nascimento de uma pessoa física. A partir 
desse registro, a empresa existe oficialmente - o que não significa que ela possa 
começar a operar. 
Para fazer o registro é preciso apresentar uma série de documentos 
e formulários que podem variar de um estado para o outro. Citamos os mais 
comuns: 
� Contrato Social; 
� Documentos pessoais de cada sócio (no caso de uma sociedade). 
 
O Contrato Social é a peça mais importante do início da empresa, e nele devem 
estar definidos claramente os seguintes itens: 
� Interesse das partes; 
� Objetivo da empresa; 
� Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das 
cotas. 
Para ser válido, o Contrato Social deverá ter o visto de um advogado. As micro 
empresas e empresas de pequeno porte são dispensadas da assinatura do 
advogado, conforme prevê o Estatuto da Micro e Pequena Empresa. Ainda na Junta 
Comercial ou no Cartório, deve-se verificar se há alguma outra empresa registrada 
com o nome pretendido. Geralmente é necessário preencher um formulário próprio, 
com três opções de nome. Há estados que já oferecem esse serviço pela Internet. 
 
10
Se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato 
constitutivo da empresa, quando geralmente serão necessários os documentos: 
� Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou 
Estatuto, em três vias; 
� Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios; 
� Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial), em uma via; 
� FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma via; 
� Pagamento de taxas através de DARF. 
 
Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado. Para isso, o ideal é 
consultar o site da Junta Comercial do estado em que a empresa estiver localizada. 
 
Registrada a empresa, será entregue ao seu proprietário o NIRE (Número de 
Identificação do Registro de Empresa), que é uma etiqueta ou um carimbo, feito pela 
Junta Comercial ou Cartório, contendo um número que é fixado no ato constitutivo. 
 
CNPJ 
 Com o NIRE em mãos, chega a hora de registrar a empresa como 
contribuinte, ou seja, de obter o CNPJ. O registro do CNPJ é feito exclusivamente 
pela Internet, no site da Receita Federal por meio do download de um programa 
específico. Os documentos necessários, informados no site, são enviados por sedex 
ou pessoalmente para a Secretaria da Receita Federal, e a resposta é dada também 
pela Internet. 
 
 Ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a 
empresa irá exercer. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas 
também na fiscalização das atividades da empresa. Lembrando que nem todas as 
empresas podem optar pelo Simples, principalmente as prestadoras de serviços que 
exigem habilitação profissional. Portanto, antes de fazemos a inscrição no CNPJ, 
devemos consultar os tipos de empresa que não se enquadram no Simples. 
 
Alvará de Funcionamento 
 
 
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 Com o CNPJ cadastrado, é preciso ir à prefeitura ou administração 
regional para receber o alvará de funcionamento. O alvará é uma licença que 
permite o estabelecimento e o funcionamento de instituições comerciais, industriais, 
agrícolas e prestadoras de serviços, bem como de
sociedades e associações de 
qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas. Isso é feito na 
prefeitura ou na administração regional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de 
cada município. 
 
Geralmente, a documentação necessária é: 
� Formulário próprio da prefeitura; 
� Consulta prévia de endereço aprovada; 
� Cópia do CNPJ; 
� Cópia do Contrato Social; 
� Laudo dos órgãos de vistoria, quando necessário. 
 
Inscrição Estadual 
 Já o cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à 
Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela Internet, mas 
isso varia de estado para estado. Atualmente, a maioria dos estados possui 
convênio com a Receita Federal, o que permite obter a Inscrição Estadual junto com 
o CNPJ, por meio de um único cadastro 
 A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do 
comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também 
estão incluídos os serviços de comunicação e energia. Ela é necessária para a 
obtenção da inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços), e em geral a documentação pedida para o cadastro é: 
� DUC (Documento Único de Cadastro), em três vias; 
� DCC (Documento Complementar de Cadastro), em 1 via; 
� Comprovante de endereços dos sócios, cópia autenticada ou 
original; 
� Cópia autenticada do documento que prove direito de uso do imóvel, 
como por exemplo o contrato de locação do imóvel ou escritura pública 
do imóvel; 
 
12
� Número do cadastro fiscal do contador; 
� Comprovante de contribuinte do ISS, para as prestadoras de 
serviços; 
� Certidão simplificada da Junta (para empresas constituídas há mais 
de três meses); 
� Cópia do ato constitutivo; 
� Cópia do CNPJ; 
� Cópia do alvará de funcionamento; 
� RG e CPF dos sócios. 
 
Observação: em alguns estados a inscrição estadual deve ser solicitada 
antes do alvará de funcionamento. 
 
Cadastro na Previdência Social 
 Após a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está 
apta a entrar em operação. No entanto, ainda faltam duas etapas fundamentais para 
o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na Previdência Social, independente 
da empresa possuir funcionários. 
 Para contratar funcionários, é preciso arcar com as obrigações 
trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios 
inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os 
respectivos tributos. Assim, o representante deverá dirigir-se à Agência da 
Previdência de sua jurisdição para solicitar o cadastramento da empresa e seus 
responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das 
atividades. 
 
Aparato fiscal 
 
 Agora resta apenas preparar o aparato fiscal para que seu 
empreendimento entre em ação. Será necessário solicitar a autorização para 
impressão das notas fiscais e a autenticação de livros fiscais. Isso é feito na 
prefeitura de cada cidade. Empresas que pretendam dedicar-se às atividades de 
indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda. No caso do 
 
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Distrito Federal, independente do segmento de atuação da empresa, esta 
autorização é emitida pela Secretaria de Fazenda Estadual. Uma vez que o aparato 
fiscal esteja pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar legalmente. 
Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos 
anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante. 
 
 
14
3 CONCLUSÃO 
É fundamental estar atento a todos os passos para a abertura de um 
empreendimento pretendido sem riscos de ser forçado a parar no meio do caminho 
por falta de recursos ou de investir o seu dinheiro em um ramo decadente que 
proporcionará apenas um breve período de duração para o negócio. 
Aspecto importante é ter em mente que para todo negócio existe um 
risco, podendo ser pequeno ou grande, dependendo do seu tipo. O empreendedor 
deve estar atento para escolher um negócio no qual não vá correr riscos do que 
pretende, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
SIMPLES NACIONAL. Texto do Simples Nacional - Regime Especial Unificado de 
Arrecadação de Impostos e Contribuições devidos pelas Microempresas (ME) e 
Empresas de Pequeno Porte (EPP), criado pela Lei Complementar nº 123, de 14 de 
dezembro de 2006 (LC 123/2006), e vigente a partir de 1º de julho de 2007. 
SEBRAE Nacional, Empreendedorismo – como entender a empresa: Guia-
prático-para-o-registro-de-empresas. 
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Guia-pr%C3%A1tico-para-o-
registro-de-empresas. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para 
apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
CONTRATO SOCIAL DE CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA 
“Alt Tab Manutenção de Produtos de Informática LTDA” 
 
 
Pelo presente instrumento particular, JULIO DA CESAR DA SILVA, brasileiro, 
casado pelo regime de comunhão de bens em 28/01/1986, administrador, residente 
e domiciliado na cidade Rural-PR, à Rua Alecrim, 100 – Jardim Hortaliça – CEP 
86000-000 – portador do documento de identidade civil RG sob número 123.456.78, 
expedido pela Secretária de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais 
(SSP/MG) em 22/07/1973 e escrito no CPF/MF sob o número 300.400.500-00, 
nascido em 15/01/1955 e MARCOS VINICIUS DA SILVA, brasileiro, casado pelo 
regime de comunhão de bens em 08/02/1988, técnico de informática, residente e 
domiciliado na cidade Rural-PR, à Rua Alfazema, 1000 – Jardim Hortaliça – CEP 
86050-000 – portador do documento de identidade civil RG sob número 222.333.44, 
expedido pela Secretária de Segurança Pública do Estado do Paraná (SSP/PR) em 
22/08/1982 e escrito no CPF/MF sob o número 000.111.222-33, nascido em 
31/08/1966. 
 
CLÁUSULA PRIMEIRA: A sociedade girará sob a denominação social de: “Alt 
Tab Manutenção de Produtos de Informática LTDA”. 
 
CLAUSULA SEGUNDA: A sociedade terá sua sede social na Rua Joaquim 
Távora, 1000 - Sala 202 – CEP 86.000-000 – Jardim da Poesia – RURAL - PR, 
podendo abrir filiais e outros estabelecimentos em qualquer parte do Território 
Nacional, ou fora dele, por ato de sua gerência, devidamente outorgados poderes 
pela sociedade ou por deliberação dos sócios, obedecendo a legislação vigente do 
país. 
 
CLÁUSULA TERCEIRA: A Sociedade terá como objeto social o ramo de prestação 
cumulativa e contínua de serviços de manutenção de computadores e outros 
equipamentos voltados para informática. 
 
CLÁUSULA QUARTA: O capital social da sociedade será de R$ 120.000,00 
(cento e vinte mil reais), que será totalmente integralizado. Sendo que R$ 30.000,00 
(trinta mil reais) deste capital será investido em um veículo em nome do sócio Júlio, 
assim o percentual de Júlio no capital social da empresa será apenas o valor 
investido no veículo. 
 
 
CLÁUSULA QUINTA: A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas 
cotas de capital, respondendo solidariamente pela total integralização do capital 
social de conformidade com o Art. 1.052 da Lei Nº 10.406/2002. 
 
Parágrafo Único: Segundo remissão determinada pelo Art. 1.054 da Lei Nº 
10.406/2002 e Art. 997 da mesma legislação, fica expresso que os sócios não 
respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais. 
 
CLÁUSULA SEXTA: A sociedade será administrada pelo sócio MARCOS 
VINICIUS DA SILVA, que representará a sociedade Ativa e Passiva, Judicial e 
Extra-Judicialmente, vedado o uso do nome comercial da empresa em assuntos 
 
17
alheios aos interesses da sociedade ora constituída, seja em favor de qualquer um 
dos sócios cotistas ou de terceiros. 
 
Parágrafo Primeiro: Nos termos do Art.
1.061 da Lei Nº 10.406/2002, fica permitida 
a alteração deste instrumento para permitir a nomeação de administradores não 
integrantes do quadro societário, desde que aprovado por maioria nos termos da 
legislação. 
 
Parágrafo Segundo: Fica facultado os administradores, atuando sempre em 
conjunto, nomear procuradores para período determinado, nunca excedente a 12 
(doze) meses, devendo o instrumento de procuração especificar os atos a serem 
praticados pelos procuradores, bem como suas limitações. 
 
CLÁUSULA SÉTIMA: Os sócios poderão de comum acordo a qualquer tempo, 
fixar por períodos nunca inferiores a 12 (doze) meses, de conformidade com a Lei, 
uma retirada mensal pelo exercício da administração da sociedade para o sócio 
MARCOS VINICIUS DA SILVA e JULIO DA CESAR DA SILVA, a título de “Pro-
Labore”, respeitando as limitações legais vigente, considerando-a como despesa da 
sociedade. 
 
CLÁUSULA OITAVA: O início das operações sociais será na data de 
arquivamento deste ato na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo e a sua 
duração será por tempo indeterminado, encerrando o exercício do ano fiscal todo o 
dia 31 de Dezembro de cada ano, quando será procedido o levantamento do 
balanço do exercício, sendo os lucros ou prejuízos verificados, distribuídos ou 
suportados pelos sócios na proporção da importância de suas participações nas 
cotas do capital social da sociedade. 
 
Parágrafo Único: A critério dos sócios e no atendimento dos interesses da própria 
sociedade, o total ou parte dos lucros poderá compor a reserva de lucros para futura 
destinação. 
 
CLÁUSULA NONA: As cotas de capital da sociedade são indivisíveis e não 
poderão serem cedidas ou transferidas a outros sem o expresso consentimento da 
sociedade, cabendo em igualdade de condições e preços, o direito de preferência ao 
sócio cotista da sociedade que queira adquiri-las. 
 
Parágrafo Primeiro: No caso de um dos sócios desejar retirar-se da 
sociedade, no todo ou em parte, deverá notificar o outro, por escrito, com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias e seus haveres lhe serão reembolsados 
dentro da modalidade e acordo firmado na época. 
 
Parágrafo Segundo: A admissão de novos sócios, em caso de um dos sócios 
desejar negociar parte de sua participação no capital da sociedade, só se dará após 
a observação do parágrafo primeiro desta cláusula e haver concordância da 
sociedade para o novo sócio a ser admitido. 
 
Parágrafo Terceiro: Observados os parágrafos anteriores desta cláusula, sem 
prejuízos para a sociedade, poderá ser admitido na sociedade, a participação de 
sócios, a saber: Pessoas Físicas ou Jurídicas, assumindo os mesmos todas as 
 
18
responsabilidades e obrigações da cláusula quinta na proporção da importância a 
que tiverem no capital social da sociedade. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA: Em caso de declaração judicial de falência de um dos 
sócios ou extinção de uma sociedade participante do capital social, o montante da 
importância de sua participação será apurado em balanço extraordinário ao exercício 
fiscal, e reembolsado na forma do parágrafo primeiro da cláusula anterior, ou de 
acordo com a decisão judicial. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA: No caso de falecimento de qualquer um dos 
sócios ou extinção de uma sociedade participante, a sociedade não se dissolverá, 
continuando suas operações por seus herdeiros ou sucessores legais, salvo vontade 
expressa e voluntária dos mesmos de não se vincularem à sociedade, caso em que 
se fará o balanço de encerramento e proceder-se-á a extinção da sociedade. 
 
Parágrafo Único: Ficando a sociedade constituída de apenas um sócio e a 
pluralidade de sócios, não for reconstituída no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, 
entrará a sociedade no processo de liquidação nos termos da legislação aplicável. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA: Os sócios reunir-se-ão sempre que for 
necessário, mediante convocação de sócio majoritário ou pelos sócios minoritários 
cujas cotas formem pelo menos um quinto do capital social e suas resoluções ou 
decisões constarão no livro de Atas de Reuniões de Diretoria. 
 
Parágrafo Primeiro: Para ter validade a deliberação será necessária a 
presença da maioria societária e o quórum para decisão será por maioria simples. 
No caso de empate, o sócio majoritário terá direito ao segundo voto de desempate. 
 
Parágrafo Segundo: Os sócios realizarão pelo menos uma reunião anual até o 
último dia do quarto mês subsequente ao encerramento do exercício social, para 
aprovação das contas dos administradores, deliberar sobre o Balanço Anual e 
demais assuntos de interesse da sociedade. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA: Este instrumento particular de contrato 
social de sociedade limitada, será regido pela Lei Nº 10.406/2002, tendo como 
regência supletiva as normas regimentais da Sociedade Anônima, nos termos da Lei 
Nº 6.404/76. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA: As partes elegem o Foro da Comarca de 
Linhares, Estado do Espírito Santo, para dirimirem qualquer dúvida ou ação fundada 
neste contrato, renunciando-se a qualquer outro por mais privilegiado que seja. 
 
Os sócios declaram sob as penas da Lei, não estarem impedidos de exercer a 
administração da sociedade por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, 
ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede ainda que 
temporariamente o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar de 
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, 
contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa a concorrência, 
contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade, conforme o Art. 1.011, 
parágrafo primeiro da Lei Nº 10.406/2002. 
 
19
 
E por estarem assim justos e contratados, em perfeito acordo de tudo o que neste 
instrumento particular foi lavrado, as partes obrigam-se a cumprir na sua totalidade o 
presente contrato, assinando-a na presença de duas testemunhas abaixo-assinados, 
em três vias de igual teor e ordem, ficando uma das vias arquivada e registrada na 
Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, para que possa produzir os devidos 
efeitos legais. 
 
 
 RURAL (PR), 30 de Outubro de 2014. 
 
 
 
 __________________________________________ 
 MARCOS VINICIUS DA SILVA 
 Sócio 
 
 
 _________________________________________ 
 JULIO DA CESAR DA SILVA 
 Sócio 
 
 
 
Testemunhas: 
 
_______________________________________ 
 EDMILSON DIAS SANTOS 
 C. I. Nº 2.997.429-DF- SSP/DF 
 
_______________________________________ 
 EVERTON LIMA SANTOS 
 C. I. Nº 3.229.199-SC – SSP/SC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20
4 ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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