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Endodontia - Anatomia dental e instrumentais

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Topografia da cavidade pulpar
Importância do estudo da anatomia da cavidade pulpar
 O conhecimento da anatomia interna dos elementos dentais é fundamental para:
o planejamento do tratamento endodôntico;
uma correta interpretação radiográfica;
evitar iatrogenias.
Endodontia – A1 – 5º Semestre – Odontologia – Universidade de Franca
A cavidade pulpar 
• Em dentes jovens, a cavidade pulpar é ampla;
• Entretanto, devido à contínua deposição de dentina secundária durante a vida, os espaço pulpares tornam-se gradualmente menores.
• Outros fatores podem influir na taxa de calcificação dos dentes: 
– desgastes (fisiológicos ou patológicos); 
– cárie;
– traumas mecânicos.
Características gerais da cavidade pulpar
 • Biologicamente, o canal radicular pode ser dividido em: – canal dentinário 
 – canal cementário 
• Separando estas duas estruturas existe o limite CDC (cemento-dentina-canal).
O canal principal pode apresentar 
ramificações ou fusões, a saber: Características Anatômicas
Incisivo central superior: 
máx. = 28,5 mm
mín. = 18,0 mm
média = 21,8 mm
angulação : 3º, 15º
desvio para distal: 25%
um canal: 100%
Incisivo lateral superior:
máx. = 29,5 mm
mín. = 18,5 mm
média = 23,1 mm
angulação: 5º, 20º
desvio para distal: 80%
um canal:100%
Canino superior: 
máx. = 33,5 mm
mín. = 20,0 mm
média = 26,4 mm
angulação: 6º 17º
desvio para distal e vestibular 
um canal: 100%
Primeiro pré-molar superior:
máx. = 25,5 mm
mín. = 17,0 mm 
média = 21,5 mm
angulação: 7º, 11º
um canal: 15%
dois canais: 85%
Segundo pré-molar superior: 
máx. = 26,0 mm 
mín. = 17,0 mm 
média = 21,6 mm
angulação: 7º,7º
um canal: 60%
dois canais: 40%
Primeiro molar superior: 
máx. = 25,5 mm 
mín. = 18,0 mm 
média = 21,3 mm
angulação: 0º, 15º
três canais: 30%
quatro canais: 70%
Segundo molar superior:
máx. = 27,0 mm
mín. = 17,5 mm
média = 21,7 mm
angulação: 5º, 11º
três canais: 50% 
quatro canais: 50%
Incisivo central inferior:
máx. = 27,5 mm 
mín. = 16,5 mm 
média = 20,8 mm
desvio para distal
angulação: 0º, 15º
um canal: 73%
dois canais: 27%
Incisivo lateral inferior:
máx. = 29,0 mm 
mín. = 17,0 mm 
média = 22,6 mm
desvio para distal
angulação: 0º, 10º
um canal: 80% 
dois canais: 20%
Canino inferior:
máx. = 32,0 mm 
mín. = 19,5 mm 
média = 25,0 mm
angulação: 3º, 2º
um canal: 88%
dois canais: 12%
Primeiro pré-molar inferior: 
máx. = 26,5 mm 
mín. = 17,0 mm 
média = 21,9 mm
angulação: 5º, 3º
um canal: 69%
dois canais: 31%
Segundo pré-molar inferior: 
máx. = 27,5 mm 
mín. = 17,5 mm 
média = 22,3 mm
angulação: 5º, 9º
um canal: 98%
dois canais: 2%
Primeiro molar inferior:
máx. = 27,0 mm 
mín. = 19,0 mm 
média = 21,9 mm 
angulação: 10º, 13º
três canais: 78% 
quatro canais: 22%
Em 78% dos casos, o primeiro molar apresenta 3 canais: dois mesiais (MV e ML) e um distal. Pode apresentar um quarto canal na raiz distal.
Segundo molar inferior:
máx. = 26,0 mm 
mín. = 19,0 mm 
média = 22,4 mm 15º 13º
angulação: 15º, 13º
Instrumentais Endodônticos
• Os instrumentos endodônticos podem ser divididos em:
 – Instrumentos manuais: 
Extirpa-nervos; 
Alargadores; 
Limas: – Tipo K 
 – Hedströem – Inst. rotató.
Instrumentos Manuais
A padronização internacional para instrumentos manuais determina:
 – matéria-prima empregada na fabricação (aço inoxidável); 
– forma geral; 
– comprimento; 
– diâmetro; 
– conicidade; 
– cor de identificação.
Os instrumentos manuais utilizados no preparo biomecânico obedecem à seguinte forma geral:
Extirpa-nervos
 • Também chamado de extirpa-polpas, são constituídos por hastes metálicas, cilíndricas, providas de um cabo de plástico colorido ou metal;
• Apresentam em sua parte ativa farpas levantadas da própria massa metálica, dispostas circularmente.
1. Introduzir no canal radicular;
2. Rotacionar o instrumento no sentido horário (360º a 720º); 
3. Tracionar (1 a 2 vezes)
• Devem ser utilizados apenas em canais relativamente amplos e retos, pois o uso em canais atresiados pode causar a fratura do instrumento.
Alargadores
 • A parte ativa é uma espiral de secção triangular de passo longo; 
• Destinam-se a ampliar os canais radiculares de forma uniforme e progressiva; 
• Devem ser usados justos no canal radicular, estabelecendo um contato íntimo com as paredes dentinárias.
1. Introduzir no canal radicular;
2. Rotacionar o instrumento no sentido horário (½ volta); 
3. Tracionar; 
4. Repetir a partir do passo 1, até o instrumento não encontrar mais resistência nas paredes dentinárias do canal radicular.
Limas tipo K
 • A parte ativa é uma espiral de secção quadrangular de passo curto; 
• Desempenham papel semelhante aos alargadores, porém também podem ser usados na limagem das paredes dentinárias do canal radicular;
1. Introduzir no canal radicular; 
2. Tracionar exercendo pressão nas paredes laterais do canal radicular; 
3. Repetir a partir do passo 1, até o instrumento não encontrar mais resistência nas paredes dentinárias do canal radicular.
Limas tipo K – Alargamento:
1. Introduzir no canal radicular; 
2. Rotacionar o instrumento no sentido horário (¼ volta); 
3. Tracionar 
4. Repetir a partir do passo 1, até o instrumento não encontrar mais resistência nas paredes dentinárias do canal radicular.
Limas Hedströem 
• A parte ativa é uma espiral de secção cônica; 
• Possuem excelente capacidade de corte; • Não servem para ampliação inicial dos canais, devendo ser usadas somente após o uso de outras limas e para regularização das paredes.
1. Introduzir no canal radicular; 
2. Tracionar exercendo pressão nas paredes laterais do canal radicular; 
3. Repetir a partir do passo 1, até que um instrumento mais calibroso possa ser introduzido no canal.
Normal ISO
• Os instrumentos endodônticos manuais exibem comprimentos variáveis, visando atender às diferenças anatômicas características de cada elemento dental.
 • A parte que varia em comprimento nos instrumentos endodônticos manuais é o intermediário; 
• Segundo a norma ISO, a parte ativa deve ter, no mínimo, 16 mm de comprimento;
• A norma ISO recomenda os comprimentos de 21; 25; 28 e 31 mm para limas e alargadores; 
• Os comprimentos mais utilizados (e, portanto, mais comuns) são: – 21 mm; – 25 mm; – 31 mm.
Diâmentro
• O diâmetro de um instrumento é medido a partir do D0 , em centésimos de milímetros, e encontra-se gravado no cabo do mesmo; 
• Além disso, o código de cores do cabo permite a rápida identificação de cada lima.
Exemplos: 
D0 = 0,15 mm = 15/100 mm = 150 µm → lima 15 
D0 = 0,35 mm = 35/100 mm = 350 µm → lima 35 
D0 = 0,70 mm = 70/100 mm = 700 µm → lima 70
• Os instrumentos manuais são divididas em séries, de acordo com a tabela: 
.
Conicidade
• As limas e alargadores possuem uma conicidade padronizada de 2% (taper 0.02); • Assim, para cada milímetro percorrido na parte ativa do instrumento, seu diâmetro aumenta em 20 µm
Cor de identificação
• Os instrumentos endodônticos manuais têm cores de cabo específicas, que representam o seu diâmetro D0 ;
• Isto facilita a identificação do tamanho da lima desejada durante os atos operatórios.
1ªsérie 
2ªsérie
3ªsérie
Série especial
Instrumentos rotatórios
Brocas: 
– Gates-Glidden; 
– Largo; 
– LN.
Brocas Gates-Glidden
• Confeccionadas em aço inoxidável, são empregadas no preparo dos terços cervical e médio do canal radicular; 
• Devem ser introduzidas e retiradas do interior do canal radicular sempre acionadas; 
• Não admitem movimento de báscula.
• São utilizadas no preparo dos terços cervical e médio de canais radiculares sem curvaturas nestas regiões; 
• Devem ser levadas ao canal e removidas sempre acionadas; 
• Elas agilizam o preparo, reduzindo o tempo operatório.
• Não devem ser realizados movimentos de báscula durante seu uso; 
• Devem ser removidas do canal quando houver resistênciaao seu avanço, pois podem fraturar.
 
Abertura coronária 
É a fase operatória inicial do tratamento endodôntico.
 “Permite o acesso ao interior da cavidade pulpar através da remoção do teto da câmara pulpar e a realização de desgastes compensatórios, que possibilitam o acesso direto e sem obstáculos ao forame apical”
Instrumental Utilizado
Material para isolamento absoluto e instrumental clínico (espelho, explorador, curetas, pinça clínica, etc...)
Brocas: 
Brocas diamantadas esféricas: 1012/1013/1014 
Brocas esféricas de aço : 02/03/04 (Alta e Baixa rotação) 
Brocas tronco-cônicas: 4083 / Endo Z (s/ ponta ativa)
Passos iniciais
Radiografia periapical inicial
Remoção de tecido cariado
Remoção de restaurações com infiltração
 Isolamento absoluto
Isolamento Absoluto
Isolamento apenas do dente a ser tratado
Abordagem
Fase inicial da abertura. Determinação do ponto de eleição e desgaste da superfície de esmalte.
Direção de trepanação
Manobra feita em dentina, posicionando a broca em direção à área de maior volume da câmara pulpar
Forma de contorno
Realizada por meio da remoção do teto da câmara pulpar. 
Mas depende: 
Do tamanho da câmara pulpar 
Da forma da câmara pulpar 
Do número de canais e suas curvaturas
Forma de Conveniência
Realizada por meio de desgastes compen-satórios com o objetivo de permitir melhor visão da câmara e fácil acesso aos canais radiculares.
*Obs: Quando há dentina secundária, dentina reacional e calcificações na câmara o volume da câmara pulpar está reduzido e podem exigir modificações na técnica de abertura alterando o contorno final da cavidade.
Técnica de abertura coronária de dentes anteriores
Incisivos
Ponto de Eleição: 
Porção central da face palatina dos dentes superiores e lingual dos dentes inferiores
Forma de contorno: Triangular 
Caninos 
Ponto de Eleição: 
Porção central da face palatina dos dentes superiores e lingual dos dentes inferiores
Forma de contorno:
Oval/Losangular
Abordagem 
Broca diamantada esférica de diâmetro compatível com o dente em alta rotação
Posicionada no ponto de eleição, perpendicular à superfície lingual do dente.
Desgaste é feito até que se alcance a junção amelo-dentinária
Direção de Trepanação
Brocas esféricas de aço inox ou tungstênio em alta velocidade
Quase paralela ao longo eixo do dente (30 a 45°)
Aprofunda-se em dentina até atingir a câmara pulpar (Sensação de “cair no vazio”)
Observar a inclinação implantação do dente
“Para se certificar da exposição da câmara pulpar, deve-se fazer a sondagem do fundo da cavidade que está sendo confeccionada, a medida que vai se aprofundando com a broca”
Remoção do teto da câmara pulpar
Com movimentos de tração de dentro para fora da câmara, amplia-se a área exposta.
A parede vestibular da câmara pulpar não deve ser tocada com a broca
Presença do teto da câmara pulpar
“Com a extremidade angulada da sonda exploradora no 5, deslizando de dentro para fora da cavidade pela parede vestibular, faz-se a inspeção da persistência de teto”
“Se a sonda prender, remover com broca no 4083 ou Endo Z, apenas a incisal no local correspondente ao corno pulpar persistente”
Erro de abertura
Não remoção total do teto: a não remoção de todo o teto da câmara pulpar pode provocar escurecimento de coroa dental
Perfuração da parede vestibular, causa:
Uso de brocas de haste longa 
Direção de trepanação incorreta 
Falta de observação da inclinação do dente no arco
Formação de degrau na parede vestibular Causa: 
Uso de brocas tronco-cônicas de ponta ativa 
Angulação incorreta durante a abertura 
Tentativa de corrigir erros anteriores
Formação de degrau na parede proximal Causa: 
Uso de brocas tronco-cônicas de ponta ativa 
Angulação incorreta durante a abertura
Forma de Conveniência
Desgaste compensatório Realizada com broca tronco cônica diamantada no 4083, Endo Z ou Batt. 
Broca posicionada na embocadura do canal e tracionada p/ lingual com movimentos de dentro p/ fora
Remoção do ombro lingual
Incisivos e caninos inferiores podem apresentar 2 canais (1 vestibular e outro lingual)
Necessidade de realizar correta remoção do ombro lingual para localização do 2o canal

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