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APOSTILA ENDODONTIA DO BÁSICO AO AVANÇADO

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dentalovesdentaloves
ENDODONTIAENDODONTIA
APOSTILA FEITA POR @DENTALOVES
Apostila de
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Um Recadinho Pra Você! 
© Obrigada por ter adquirido essa apostila! Saiba que ela foi confeccionada com muito carinho pra 
auxiliar seus estudos e aprendizado. 
© Durante os seus estudos, caso apareça alguma dúvida ou você encontre algum possível erro, 
pode entrar em contato comigo através do e-mail, direct ou WhatsApp. 
© Todo o conteúdo dessa apostila foi baseado em bibliografia específica, aulas e pesquisas na 
internet. 
© É proibida a venda ou distribuição gratuita deste material por outra pessoa que não seja eu, a 
autora. 
© No mais, espero que você goste e que te ajude bastante! 
© Não se esquece de registrar seus estudos com essa apostila e marcar no Instagram @dentaloves, 
eu vou amar acompanhar! 
 
Sumário 
Anatomia Interna.....................................................................................................................02 
Cirurgia de Acesso...................................................................................................................35 
Instrumentos Endodônticos....................................................................................................51 
Odontometria...........................................................................................................................65 
Fundamentos do Preparo Químico-Mecânico.....................................................................85 
Sistema Protaper......................................................................................................................93 
Medicação Intracanal..............................................................................................................97 
Obturação...............................................................................................................................104 
Tratamento Endodôntico do Dente 21................................................................................117 
Diagnóstico em Endodontia.................................................................................................123 
Alterações Pulpares e Perirradiculares................................................................................137 
Reabsorção Dentária.............................................................................................................156 
Terapêutica em Endodontia.................................................................................................171 
Magnificação e Endodontia Mecanizada...........................................................................185 
 
 
 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
Objetivos da Endodontia: 
Manutenção do elemento na cavidade oral 
ü Solução de infecções 
ü Lesões endo-periodontais 
ü Cárie 
ü Traumatismos 
ü Fraturas 
ü Tratamentos protéticos reabilitadores 
ü Retratamento endodôntico 
 
Os objetivos principais da terapia do canal radicular são a 
perfeita limpeza, a modelagem de todos os espaços 
pulpares e a obturação completa desses espaços com 
material de preenchimento inerte. A presença de um único 
canal não tratado pode ser a razão da falha. 
 Diagnóstico 
 Cirurgia de acesso 
 Odontometria 
 PQM (preparo químico-mecânico) 
 Obturação 
 Restauração 
Cirurgia de Acesso 
Cirurgia de acesso é uma cirurgia para ter acesso à câmara pulpar do dente. 
Anatomia Interna Do Sistema De Canais Radiculares 
 
 O profissional deve formar mentalmente a 
imagem tridimensional de cada dente. 
 Dentes multirradiculares apresentam teto 
e assoalho da câmara pulpar. 
 O teto e o assoalho possuem colorações 
diferentes. 
 O assoalho é mais escuro, possui uma cor 
acastanhadas. 
Anatomia Da Cavidade Pulpar 
A cavidade pulpar é o espaço que abriga a polpa dentária. 
Didaticamente, ela é dividida em câmara pulpar e canais radiculares. 
Câmara Pulpar: porção coronária da cavidade pulpar
 É uma cavidade única 
 Geralmente volumosa que aloja a polpa 
coronária 
 Ocupa internamente o centro da coroa 
 Sua forma se assemelha à superfície 
externa do dente 
 Nos dentes anteriores, ela é contínua ao 
canal radicular 
ANATOMIA Interna 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 Nos dentes posteriores, geralmente 
apresenta o formato de um prisma com 
seis lados: teto, assoalho e 4 paredes axiais 
(mesial, distal, vestibular e lingual) 
 O teto tem forma côncava e está 
localizado abaixo da superfície oclusal, 
nos dentes posteriores, ou da margem 
incisal nos dentes anteriores. 
 O teto geralmente apresenta reentrâncias 
que correspondem às cúspides, 
mamelões, tubérculos ou outras saliências 
na coroa: divertículos pulpares 
 O assoalho é a face oposta ao teto 
 No assoalho estão localizadas as entradas 
dos canais, orifícios e aberturas que 
conectam a câmara pulpar aos canais 
radiculares. 
 Com o passar da idade, há uma redução 
progressiva do volume da câmara pulpar 
 A cor do assoalho pulpar é sempre mais 
escura que a das paredes e do teto. 
 O assoalho da câmara pulpar é a face 
oposta ao teto da câmara, onde estão 
localizadas as entradas dos canais – os 
orifícios radiculares – aberturas que 
conectam a câmara pulpar ao SCR 
 
 
CANAL PRINCIPAL: 
Ocupa a região central do eixo da cavidade pulpar, partindo do assoalho da 
câmara até o forame apical 
 
CANAL COLATERAL: 
Situa-se mais ou menos paralelamente ao canal principal, podendo ou não 
alcançar isoladamente o forame apical. Quase sempre apresenta um calibre 
menor que o canal principal 
 
CANAL LATERAL: 
Parte perpendicularmente da região cervical ou média do canal principal, em 
direção ao ligamento periodontal 
 
CANAL SECUNDÁRIO: 
Parte obliquamente da região apical do canal principal, em direção ao ligamento 
periodontal 
 
CANAL ACESSÓRIO Deriva de um canal secundário e segue em direção ao ligamento periodontal 
INTERCONDUTO/INTERCANAL: 
Pequeno canal que põe em comunicação os canais principais, colaterais ou 
secundários entre si. Não apresenta comunicação com o ligamento periodontal 
 
CANAIS RETICULARES: 
Resultam do entrelaçamento de três ou mais canais que seguem paralelamente e, 
conectados por intercondutos, apresentam um aspecto reticulado 
 
CANAL RECORRENTE: 
Parte e retorna ao canal principal, sem alcançar a região apical, percorrendo um 
trajeto mais ou menos longo na dentina 
 
DELTA APICAL: 
Múltiplas derivações que se encontram próximas ao ápice radicular e que saem 
do canal principal para terminar na região apical. Dão origem a forames 
múltiplos ou foraminas, em substituição ao forame único principal. O número de 
foraminas é variável. 
 
ISTMO: 
Área estreita, em forma de fita, que conecta dois ou mais canais radiculares. 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Os istmos podem apresentar diferentes configurações, e sua prevalência depende do grupo dentário, do nível 
da raiz e da idade do paciente 
 
 
 
 Anatomia Radicular X Anatomia Do SCR 
De modo geral, o canal principal acompanha a direção e as assimetrias das raízes, incluindo sua 
inclinação, curvatura e angulação. 
Inclinação é um deslocamento do eixo longitudinal da raiz com 
relação ao da coroa, o que acontece quase sempre no sentido 
distal. 
Curvatura é um desvio gradual e paulatino do eixo da raiz que se 
torna curvo. 
Angulação consiste em um desvio brusco de uma parte do eixo da raiz com relação ao outro. 
Variações Morfológicas Radiculares A: inclinação B: curvatura C: angulação 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
A inclinação pode ocorrer em um sentido, ao mesmo tempo que curvaturas ou angulações coexistem em 
outro. 
 
Configurações mais comuns da secção transversal da raiz. Formas circular (A), oval (B), de halteres (C) e de rim (D) 
Canais Radiculares: porção radicular da cavidade pulpar. 
 Ele se afunila progressivamente em direção ao ápice, seguindo o contorno externo da raiz 
 Canal principal: 
o Forma cônica 
o É oval na sua secção transversal 
o Dividido em 3 porções/terços: cervical, médio e apical 
 Geralmentesão achatados ou ovais no sentido mesio-distal ou vestíbulo-lingual, acompanhando a 
direção das raízes. 
 Reproduz a morfologia externa do dente. 
 
Os canais radiculares podem variar em: 
 Número 
 Forma 
 Divisões 
 Fusões 
 
 
 
Oclusal: teto da câmara pulpar 
Dente jovem: câmara pulpar mais ampla 
Dente idoso: deposição contínua de dentina 
 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Sistema De Canais Radiculares 
O espaço total na dentina onde se encontra a polpa é chamado de sistema de canais radiculares. 
 
O sistema de canais radiculares é dividido em duas porções: a câmara pulpar (localizada na coroa anatômica 
do dente) e a polpa ou canal radicular (encontrada na raiz anatômica). 
O canal radicular inicia-se com o formato de um funil, geralmente na linha cervical, e termina no forame 
apical, onde se abre na superfície radicular no intervalo de 3 mm do centro do ápice radicular. 
Canais Acessórios: 
a. São canais diminutos que se estendem nas direções horizontal, vertical ou lateral da 
polpa para o periodonto. 
b. Em 74% dos casos, eles são encontrados no terço apical da raiz; em 11% dos casos, 
no terço médio e, em 15%, no terço cervical. 
c. Contêm tecido conjuntivo e vasos, mas não suprem a polpa com circulação suficiente 
para formar uma fonte colateral de fluxo sanguíneo. 
d. Também podem ocorrer na bifurcação ou na trifurcação de dentes multirradiculares: 
canal cavo-inter-radicular 
 
 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
TIPO I: 
 
Um único canal se estende da câmara pulpar ao ápice (1). 
TIPO II: 
 
Dois canais separados deixam a câmara pulpar e se juntam no ápice para formar 
um único canal (2-1). 
TIPO III: 
 
Um único canal deixa a câmara pulpar e se divide em dois na raiz; os dois então se 
fundem para sair como um único canal (1-2-1). 
TIPO IV: 
 
Dois canais distintos se estendem da câmara pulpar ao ápice (2). 
TIPO V: 
 
Um canal deixa a câmara pulpar e se divide, próximo ao ápice, em dois canais 
distintos com forames apicais separados (1-2). 
TIPO VI: 
 
Dois canais separados deixam a câmara pulpar, fundem-se no corpo da raiz e 
finalmente se dividem novamente em dois canais distintos próximo ao ápice (2-1-2). 
TIPO VII: 
 
Um canal deixa a câmara pulpar e divide-se em dois, que então se fundem no corpo 
da raiz, onde o canal, finalmente, se divide novamente em dois distintos próximo ao 
ápice (1-2-1-2). 
TIPO VIII: 
 
Três distintos canais separados que se estendem da câmara pulpar ao ápice (3). 
 
 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
A relação entre os dois orifícios é muito significativa: 
 Quanto mais próximos estiverem, maior é a chance de dois canais estarem unidos em algum ponto 
da raiz. 
 Com o aumento da distância entre os orifícios de uma raiz, maior será a chance de que os canais 
permaneçam separados. 
 Quanto maior for a separação dos orifícios, menor será o grau de curvatura do canal. 
 A direção que a lima endodôntica toma quando introduzida no orifício também é muito importante. 
Se a primeira lima introduzida no canal distal do molar inferior aponta para a direção vestibular 
ou lingual, o clínico deve suspeitar de um segundo canal. Se dois canais estiverem presentes, eles 
serão menores que um único canal. 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Anatomia Do Ápice Radicular 
 O conceito clássico de anatomia do ápice 
radicular é baseado em três divisões 
anatômicas e histológicas na região apical 
da raiz: constrição apical (CA), junção 
dentino-cementária (JDC) e forame apical 
(FA). 
 A CA é geralmente considerada a parte do 
canal radicular com o menor diâmetro; é 
também o ponto de referência que a 
maioria dos clínicos usa com maior 
frequência como término apical para 
instrumentação, debridamento e 
obturação. 
 O limite CDC é o ponto do canal onde o 
cemento encontra a dentina. Trata-se do 
ponto onde o tecido pulpar termina e o 
tecido periodontal começa. 
 A localização da JDC no canal radicular 
varia consideravelmente. Em geral, não 
está na mesma posição que a CA, e a 
posição estimada é de aproximadamente 
1 mm do FA. 
 Da CA, ou o menor diâmetro apical, o 
canal se alarga à medida que se aproxima 
do FA, ou o maior diâmetro apical. 
 O FA é uma “circunferência ou uma 
extremidade circundada, como um funil 
ou uma cratera, que diferencia a 
terminação do canal cementário da 
superfície exterior da raiz”. 
 O diâmetro do forame em indivíduos entre 
18 e 25 anos é de 502 μm e em indivíduos 
acima de 55 anos, é de 681 μm, o que 
denota o aumento do FA com a idade. 
 O FA não sai normalmente no ápice 
anatômico, mas aquém deste 0,5 a 3 mm. 
Essa variação é mais marcante em dentes 
mais antigos, onde houve aposição de 
cemento. 
 O forame apical nem sempre coincide com 
o ápice anatômico, por isso, a importância 
de se respeitar o limite de 1mm. 
 
 O canal dentinário é maior e ocupado por 
tecido pulpar, começa mais amplo e fica mais 
estreito. 
 O canal cementário é ocupado por tecido 
periapical, começa estreito e fica amplo. Possui 0,8 a 
1mm de extensão e termina no forame apical. 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 O forame apical a maioria das vezes ele está desviado para a distal. 
 Quanto maior o achatamento mesiodistal, maior a possibilidade de 
existirem dois canais independentes, vestibular e lingual. 
 Se a raiz se torna mais cônica apicalmente, maior a possibilidade de 
esses canais confluírem para somente um forame apical. Além disso, a presença 
de sulcos radiculares profundos também tem sido correlacionada com o 
aumento na probabilidade de existência de múltiplos canais em uma raiz. 
 Canal bifurcado 
 Canal fusionado: dois canais que se unem em um só. 
 
 
 Delta apical: nos últimos 3mm do ápice há 
um emaranhado de canais (é o que se chama 
de área/zona crítica). Apresenta curvatura, 
estreitamento e emaranhado. 
 Limite CDC: Canal – dentina – cemento 
 Canal dentinário: envolto por dentina 
 Canal cementário: envolto apenas por 
cemento 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
Polpa 
 Tecido conjuntivo frouxo 
 Vasos 
 Nervos 
 Células de defesa/indiferenciadas 
Incisivo Central Superior 
 
 Geralmente, apresenta raiz única com 
canal reto e amplo. 
 Cíngulo proeminente, câmara se 
apresenta mais ampla e pode encontrar 
cornos pulpares evidentes; 
 Normalmente inclinação para distal e 
palatina; 
 A câmara pulpar é estreita no sentido 
vestibulopalatino e, como os eixos da 
coroa e da raiz não coincidem, há 
necessidade de cuidado especial durante 
o procedimento de acesso ao canal, a fim 
de não perfurar ou desgastar 
excessivamente a porção coronária do 
dente. 
 Após o acesso, a projeção dentinária na 
face palatina do terço cervical do canal, 
conhecida como ombro palatino, precisa 
ser removida para possibilitar acesso 
direto ao canal radicular. 
 Na maior parte dos dentes (94,9%), a saída 
do forame apical localiza-se de 0,5 a 1 mm 
de distância do ápice anatômico. 
 Na região apical, a raiz pode ainda 
apresentar curvatura abrupta no sentido 
vestibular, o que muitas vezes não é 
identificado no exame radiográfico 
 Unirradicular, forma triangular com ápice 
rombo 
 Raiz desviada para distal (dentro do 
alvéolo) 
 Irrompe por volta dos 7 a 8 anos 
 Fechamento Apical: 10 anos 
 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Direção da Raiz: 
 Reta 75% 
 Curvatura vestibular: 9,3% 
 Curvatura distal: 7,8% 
 Terço Apical: forma circular 
 Terço Médio: forma ovalada 
 Terço Cervical: forma cônica triangular 
 
 
Médias de Comprimentos: 
MÁXIMO 28,5mm 
MÉDIO 21,8mm 
MÍNIMO 18mm 
 
 
 
Possíveis Complicações: 
ü Ombro palatino (excesso de tecido na região palatina) - tem que 
desgastar o ombro para a lima entrar o mais reta possível no canal 
radicular 
ü Inclinação ou projeção para vestibular (15°) 
 
Incisivo Lateral Superior 
 
 Suas dimensões são menores que as do 
incisivo central 
 Raiz única com canal amplo, forma cônica 
triangular com base voltada para 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
vestibular e com ligeiro achatamento 
proximal. 
 Por estar localizado em área de riscoembriológico, pode apresentar diferentes 
anomalias anatômicas, como raízes 
múltiplas, fusão, geminação, sulcos 
radiculares, dens invaginatus, coroa cônica, 
cúspide talão (dens evaginatus) e canais 
em forma de “C” ou “S”. 
 Sua raiz é ligeiramente cônica e a secção 
transversal do canal varia de uma forma 
ovalada na porção cervical a arredondada 
no terço apical. 
 A porção apical da raiz pode apresentar 
curvatura abrupta no sentido 
distopalatino, o que talvez facilite a 
formação de degrau, transporte ou 
perfuração durante o preparo do canal. 
 Ombro palatino precisa ser removido 
durante o preparo cervical, a fim de 
facilitar o acesso ao canal radicular 
 Na maioria das vezes, ele tem curvatura no 
terço apical (IMPORTANTE) 
 Desvio de 5° 
 Irrompe: 8 -9 anos 
 Término da rizogênese: 10 a 11 anos 
 
Direção da Raiz: 
 Reta 29% 
 Curvatura Distal: 49,2% 
 Curvatura Palatina: 3,9% 
 Curvatura Vestibular: 3,9% 
 Curvatura Mesial: 3,1% 
 
 
 
 
 
Comprimentos Médios: 
 29mm (máximo) 
 23mm (médio) 
 18,5mm (mínimo) 
Complicações: 
 Dens in dente (é o dente em que mais ocorre) 
 Pronunciada curvatura (5mm apical) – técnica escalonada 
 
 
 
 
TERÇO APICAL Forma circular 
TERÇO MÉDIO Forma ovalada 
TERÇO 
CERVICAL 
Forma cônica 
triangular 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Canino Superior 
 
 É o maior dente permanente e costuma 
apresentar raiz única com um canal 
 Raiz única, forma cônica triangular de 
base para vestibular e achatamento 
mésiodistal 
 O canal radicular costuma ser reto, amplo 
e relativamente longo, o que exige, na 
maioria das vezes, o uso de instrumentos 
de comprimento igual ou maior a 25 mm 
para seu preparo. 
 Em geral, a secção transversal do canal 
radicular é ovalada em toda sua extensão, 
apresentando maior diâmetro 
vestibulolingual na porção média da raiz. 
 Sua porção apical costuma ser cônica e 
fina, podendo se curvar abruptamente, 
sobretudo nos sentidos vestibular ou 
palatino, o que facilita a ocorrência de 
perfuração durante o preparo do canal. 
 Dessa maneira, como nos incisivos, a 
remoção do ombro palatino é essencial 
para possibilitar acesso direto ao canal 
radicular e, em razão da proximidade do 
ápice radicular e da cavidade nasal, é 
preciso atenção durante a realização de 
procedimentos cirúrgicos nesta região 
 
Direção da Raiz: 
 Reta: 38,5% 
 Curvatura Distal: 19,5% 
 Curvatura Vestibular: 12,8% 
 Curvatura Mesial: 12% 
 Curvatura Palatina: 6,5% 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
Complicações: 
ü Ombro palatino 
ü Curvatura apical em direção distal ou vestibular (sobreposição de imagens) 
ü Ápice afilado 
 
 
 
1° Pré-Molar Superior 
 
 Normalmente, apresenta duas raízes 
(vestibular e palatina) e dois canais com 
forames independentes. 
 Sendo que o canal palatino tem 
dimensões ligeiramente maiores que o 
vestibular. 
 Na porção radicular, a prevalência de 
sulcos e concavidades é alta. Elas estão 
localizadas, principalmente, na face mesial 
da raiz, acima da câmara pulpar ou no 
aspecto palatino da raiz vestibular. Nesse 
caso, o preparo do terço cervical do canal 
ou a inserção de retentores 
intrarradiculares podem causar desgaste 
excessivo dessa região, fragilizando a 
estrutura radicular e favorecendo a 
ocorrência de perfuração ou fratura. 
 A porção apical da raiz pode apresentar-
se muito fina e curva, o que aumenta o 
risco de perfuração ou rasgamento da raiz 
em caso de alargamento excessivo. 
 São variações na configuração do sistema 
de canais radiculares deste dente as raízes 
fusionadas com canais separados ou 
interconectados com istmos. 
 Em tais dentes, o orifício de entrada dos 
canais vestibulares encontra-se 
normalmente no terço médio, e suas 
dimensões são menores, o que dificulta 
sua localização, seu preparo e sua 
obturação. Assim, é necessária maior 
ampliação da abertura no sentido 
mesiodistal para o acesso adequado aos 
canais vestibulares. 
 A raiz mais ampla é a palatina. 
TERÇO APICAL Forma circular 
TERÇO MÉDIO Forma ovalada 
TERÇO 
CERVICAL 
Forma cônica 
triangular 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
TERÇO APICAL Condutos em forma circular totalmente separados 
TERÇO MÉDIO 
Condutos em forma circular separados por uma ponte de 
dentina 
TERÇO 
CERVICAL 
Dois condutos de forma elíptica, unidos por um pequeno istmo 
 
Técnica de Plac pra pode ver essas raízes na radiografia 
Direção da Raiz Vestibular: 
 Reta: 27,8% 
 Curvatura Palatina: 36,2% 
 Curvatura vestibular: 14% 
 Curvatura Distal: 14% 
 Baineta: 5,5% 
 Pseudo-baioneta: 2,5% 
Direção da Raiz Palatina: 
 Reta: 44,4% 
 Curvatura vestibular: 27,8% 
 Curvatura palatina: 8,5% 
 Curvatura Distal: 14% 
 Baineta: 5,5% 
 
17 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
2° Pré-Molar Superior 
 
 Geralmente, apresenta uma raiz com um 
canal de secção transversal ovalada e 
maior diâmetro vestibulopalatino 
 Em menor frequência, pode apresentar 
dois ou três canais separados, originados 
de apenas um orifício, ou dois canais 
conectados por istmos. 
 Quando há dois canais que se confluem 
na porção apical, o canal palatino é o que 
normalmente apresenta acesso direto ao 
ápice, devendo ser o conduto de escolha 
para o início dos procedimentos, tanto de 
preparo quanto de obturação. 
 Podem existir canais acessórios, mas sua 
prevalência é menor que nos incisivos. 
 A curvatura na porção apical da raiz é 
comum e, por estar próxima ao assoalho 
do seio maxilar, exige cuidados com 
relação ao tratamento cirúrgico e não 
cirúrgico dos canais radiculares 
 Se a raiz for muito achatada, ela pode 
apresentar mais de um conduto 
 90% possuem uma raiz – com 1 (54%) ou 
2 (46%) canais, devido o achatamento 
proximal 
 Possui raiz única com 2 condutos. 
 90% - Possuem 1 raiz com 1 (54%) ou 2 
(46%) canais, devido o achatamento 
proximal. 
 
 
18 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
Direção da Raiz: 
 Reta: 37,4% 
 Curvatura Vestibular: 15,7% 
 Curvatura Distal: 29,5% 
 Baioneta: 7% 
 Pseudo-baioneta: 6% 
 Angulação Distal: 4,4% 
Tamanho Médio: 
 
 
 
 
 Irrompimento entre os 10 e 12 anos 
 Término da Rizogênese: 12 e 14 anos 
 
 
TERÇO APICAL Forma elíptica ou circular 
TERÇO MÉDIO Forma elíptica, alongada 
TERÇO 
CERVICAL 
Conduto de forma elíptica 
alongada 
MÁXIMO 26mm 
MÉDIO 21,6mm 
MÍNIMO 17mm 
 
19 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
1° Molar Superior 
 
 É o mais volumoso dos molares superiores 
 Geralmente apresenta três raízes 
divergentes (mesiovestibular, 
distovestibular e palatina) com um total de 
três ou quatro canais 
 A raiz palatina apresenta maior volume e 
acesso mais fácil, no entanto, sua porção 
apical frequentemente se curva no sentido 
vestibular (54,6% dos casos), o que pode 
não ser evidente ao exame radiográfico. 
 A raiz distovestibular é cônica, geralmente 
reta e com apenas um canal, mas pode 
apresentar dois canais que se unem na 
porção apical. 
 Ao exame radiográfico, a identificação de 
raízes mais próximas entre si indica que o 
orifício do canal distovestibular estará 
deslocado em direção ao orifício palatino. 
 A raiz mesiovestibular apresenta dois 
canais (mesiovestibular e mesiopalatino) 
que se interconectam por istmos em mais 
de 90% dos casos 
 A posição do orifício do canal 
mesiopalatino é variada, mas a linha de 
desenvolvimento presente no assoalho da 
câmara pulpar (de coloração mais escura), 
a qual conecta os orifícios da raiz 
mesiovestibular e palatina, serve como 
referência para sua localização. 
 Além disso, a presença de um sulco no 
assoalho pulpar, originado do orifício do 
canal mesiovestibular, é forte indicativo da 
existência do segundo canal nesta raiz. 
 O trajeto do canal mesiopalatino mostra-
se tortuoso, principalmente em sua porção 
mais cervical, o que dificulta seu acesso e 
seu preparo. Além disso, pode apresentar 
curvatura severa no sentido 
vestibulopalatino, a qual não é evidente na 
radiografia. 
 A concavidade no aspecto distal da raiz 
mesiovestibular favorece ainda a 
perfuração, caso haja preparo excessivo 
de sua porção cervical.Em razão da proximidade dos ápices 
radiculares com o seio maxilar, algumas 
vezes infecções sinusais podem surgir em 
decorrência de alterações patológicas nestes 
dentes 
 Os canais estão localizados na mesial 
(logo o desgaste será direcionado para 
essa região, depois da ponte de esmalte) 
 Não tem desvio da raiz, mas é inclinado 
para lingual 
 
20 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 A raiz mésio-vestibular pode se apresentar com 1 (40%) ou 2 (60%) canais, devido o achatamento 
proximal. 
 A raiz MV é achatada, apresenta curvatura e geralmente pode apresentar 2 condutos. 
 
 
MÁXIMO 25,5mm 
MÉDIO 21,3mm 
MÍNIMO 18mm 
 
21 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 Irrompimento, entre 6 e 7 anos e término entre9 e 10 anos 
Direção da Raiz Mésio-Vestibular: 
 Reta: 21% 
 Curvatura Distal: 78% 
Direção da Raiz Disto-Vestibular: 
 Reta: 54% 
 Curvatura Distal: 17% 
 Curvatura Mesial: 19% 
 Pseudo-baioneta: 9% 
Direção da Raiz Palatina: 
 Reta:40& 
 Curvatura Radicular Apical vestibular: 55% 
 
 
 
TERÇO 
APICAL 
Forma elíptica ou circular para 
todos os canais 
TERÇO 
MÉDIO 
Forma elíptica alongada de 
vestibular para palatino e 
ovalar ou circular para o DV e 
Palatino 
TERÇO 
CERVICAL 
MV: forma de vírgula para 1 
canal e “oitoide” para 2 
canais 
DV: ovalar ou circular 
P: ovalar ou circular 
 
22 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
2° Molar Superior 
 
 Morfologia externa similar ao primeiro 
molar. 
 Geralmente apresenta três raízes 
(mesiovestibular, distovestibular e 
palatina) com três ou quatro canais. 
 Contudo, as raízes são mais curtas, menos 
divergentes e curvas, com maior tendência 
ao fusionamento parcial ou total, 
principalmente entre as raízes 
mesiovestibular e palatina. 
 Normalmente, há um canal em cada raiz, 
porém podem existir dois ou três canais, 
na raiz mesiovestibular, ou dois canais nas 
raízes distovestibular e palatina. 
 No caso de fusão radicular, a prevalência 
de canais em forma de C nos terços médio 
e apical é grande (22%). 
 O formato da câmara pulpar torna-se 
distorcido e alongado na direção 
vestibulolingual, podendo os orifícios dos 
canais se dispor quase que em linha reta, 
com maior proximidade entre os orifícios 
dos canais mesiovestibular e 
distovestibular. 
 Segundos molares com raízes fusionadas 
podem apresentar também apenas dois 
canais amplos (vestibular e palatino) e de 
dimensões similares. 
 
 
23 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 Irrompimento entre 12 e 13 anos 
 Término da Rizogênese: entre 14 e 16 anos 
 Observar o achatamento proximal na raiz mésio-vestibular, podendo originar 2 canais: mésio-
vestibular e mésio-palatino 
 
 Os 2° molares superiores possuem 3 raízes e a raiz MV pode se apresentar com 1 (60%) 
ou 2 (40%) canais, devido o achatamento proximal 
 
 
 
 
 
MÁXIMO 27mm 
MÉDIO 21,7mm 
MÍNIMO 17,5mm 
 
24 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Direção da Raiz Mésio-Vestibular: 
 Reta: 22% 
 Curvatura Distal: 54% 
Direção da Raiz Disto-Vestibular: 
 Reta: 54% 
 Curvatura Mesial: 17% 
Direção da Raiz Palatina: 
 Reta: 63% 
 Curvatura Radicular Apical 
Vestibular: 37% 
 
 
 3 Raízes Separadas (53%) 
Incisivo Central Inferior 
 
TERÇO 
APICAL 
Forma elíptica ou circular para 
todos os canais 
TERÇO 
MÉDIO 
Forma elíptica, alongada de 
vestibular para palatino e 
ovalar ou circular para o DV e 
Palatino 
TERÇO 
CERVICAL 
MV: forma de vírgula para 1 
canal e “oitoide” para 2 canais 
DV: ovalar ou circular 
P: ovalar ou circular 
 
25 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 Os incisivos inferiores são os 
dentes permanentes que 
apresentam as menores 
dimensões e normalmente têm 
uma raiz com um canal 
achatado ou oval, estendendo-
se da câmara pulpar até o 
ápice. 
 Raiz única 
 Forma elipsóide com 
achatamento proximal, 
podendo determinar a presença 
de 2 canais: vestibular e lingual 
 é alta a incidência de dois 
canais (vestibular e lingual) 
originando-se na câmara 
pulpar e unindo-se no terço 
apical, sobretudo no incisivo 
lateral 
 No caso da presença de dois 
canais, é necessária a remoção 
do ombro dentinário da região 
cervical para facilitar o acesso 
ao canal lingual durante o 
preparo. 
 a modificação da posição do 
acesso coronário na direção 
incisal favorece a localização e o 
preparo do canal lingual. 
 A curvatura na porção apical da 
raiz costuma ser no sentido 
distolingual, o que pode 
dificultar procedimentos 
cirúrgicos perirradiculares, em 
razão de o ápice estar 
localizado mais próximo à 
lâmina óssea lingual 
 Atentar para o ombro lingual 
 Irrompimento entre os 6 – 7 
anos 
 Término da Rizogênese entre 9 
– 10 anos 
 Terço Cervical, médio e apical: 
forma elipsóide com 
achatamento proximal 
 
Direção da Raiz: 
 Reta: 65% 
 Curvatura vestibular: 18% 
 Curvatura Distal 15% 
 Pseudo-baioneta: 2% 
MÁXIMO 27mm 
MÉDIO 21mm 
MÍNIMO 17mm 
 
26 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 
Direção da Raiz: 
 Reta: 54% 
 Curvatura Distal: 33% 
 Curvatura Vestibular: 11% 
 Baioneta: 1% 
 Angulação: 1% 
 
 
Canino Inferior 
 
MÁXIMO 32mm 
MÉDIO 25mm 
MÍNIMO 19mm 
 
27 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
A abertura do dente segue a sua 
inclinação na cavidade bucal 
Direção da Raiz: 
 Reta: 68% 
 Curvatura Distal: 13% 
 Curvatura vestibular: 7% 
 Curvatura Mesial: 1% 
 Pseudo-baionta: 1% 
 
1° Pré-Molar Inferior 
 
 Normalmente, este dente apresenta raiz única com um canal amplo de secção 
transversal ovalada na direção vestibulolingual, que se torna mais arredondada nos 
terços médio e apical 
 
28 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 O forame mentual pode estar localizado distalmente à sua porção apical ou entre este e 
o segundo pré-molar inferior, exigindo cuidado quando da realização de procedimentos 
cirúrgicos perirradiculares. 
 É preciso fazer um desgaste para diminui a curvatura dele (na câmara pulpar) 
 
Direção da Raiz Mesial: 
 Reta: 16% 
 Curvatura Distal: 84% 
 
Direção da Raiz Distal: 
 Reta: 73,5% 
 Curvatura Distal: 18% 
 Curvatura Mesial: 8,5% 
 
 
 
 
29 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
TERÇO 
CERVICAL 
Condutos com forma elíptica e 
achatamento proximal 
TERÇO 
MÉDIO 
Condutos com forma discretamente 
elíptica 
TERÇO 
APICAL 
Condutos em forma circular 
 
2° Pré-Molar Inferior 
 Geralmente apresenta raiz única, quase sempre cônica, com um canal. 
 O SCR apresenta menos variações anatômicas que o primeiro pré-molar. 
 A secção transversal do canal costuma ser oval, com seu maior diâmetro no sentido 
vestibulolingual. 
 O canal lingual, quando presente, tende a divergir do canal principal em um ângulo 
agudo, o que exige adequação na forma de conveniência da abertura coronária. 
 Em sua porção apical, é frequente a deposição secundária de cemento, o que pode 
dificultar a localização da saída foraminal 
 
 
1° Molar Inferior 
 
 É o maior dos molares inferiores 
 Normalmente, apresenta duas 
raízes (mesial e distal). 
 Às vezes, podem aparecer três 
raízes, com dois ou três canais 
na raiz mesial e um, dois ou três 
canais na raiz distal. 
 A raiz distal pode apresentar 
dois canais, que geralmente são 
mais amplos que os canais 
mesiais 
 A raiz mesial costuma ser curva 
no sentido distal. 
 O canal mesiolingual é maior e 
mais reto que o mesiovestibular 
 Frequentemente, o canal 
mesiovestibular apresenta-se 
curvo 
 Pode existir comunicação da 
câmara pulpar com a região de 
furca por meio de foraminas. 
Em casos de necrose pulpar, a 
 
30 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
lesão óssea decorrente dessa 
comunicação simula a 
patologia de etiologia 
periodontal. 
 Irrompe entre 6 – 7 anos 
 Término da Rizogênese entre 9- 
10 anos 
 Achatamento proximal na raiz 
mesial, podendo ocorrer na raiz 
distal, determinando 2 
condutos. 
 60% possuem 2 raízes e 3 
condutos, porém a raiz distal 
pode apresentar 1 (60%) ou 2 
(40%) condutos, devido ao 
achatamento proximal
 
 
 
TERÇO 
CERVICAL 
Condutos com forma elíptica e achatamento 
proximal 
TERÇO MÉDIO Condutos com forma discretamente elíptica 
TERÇO APICAL Condutos em forma circularMÁXIMO 27mm 
MÉDIO 22mm 
MÍNIMO 19mm 
 
31 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 
Direção da Raiz Mesial: 
 Reta: 16% 
 Curvatura Distal: 84% 
 
Direção da Raiz Distal: 
 Reta: 73,5% 
 Curvatura Distal: 18% 
 Curvatura Mesial: 8,5% 
 
Variações da cavidade pulpar do primeiro molar inferior, com dois canais na raiz mesial (A), dois canais que se abrem em um forame na 
raiz mesial (B), um canal na raiz mesial (C) e dois canais na raiz distal (D) 
2° Molar Inferior 
 
32 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 A raiz distal é mais ampla e reta. 
 Este dente tem sua morfologia 
externa semelhante ao primeiro 
molar inferior, apresentando 
normalmente duas raízes 
(mesial e distal) com três ou 
quatro canais 
 as raízes são mais curtas, com 
os ápices mais próximos, os 
canais mais curvos e os dois 
orifícios mesiais mais próximos. 
 há alta prevalência de 
anomalias de desenvolvimento, 
como canais em forma de “C”. 
Além disso, há maior tendência 
a fusão parcial ou total das 
raízes. 
 A porção apical deste dente 
encontra-se próxima ao canal 
mandibular, o que exige 
atenção quanto a se evitar 
traumatismo mecânico ou 
químico nos tecidos periapicais 
durante o tratamento 
endodôntico ou em caso de 
cirurgia perirradicular 
 
 Irrompe entre 11 – 13 anos 
 Término da Rizogênese entre 14 – 15 anos 
 60% dos segundos molares inferiores 
possuem 2 raizes 3 condutos 
 Raiz distal pode apresentar 1 (60%) ou 2 
(40%) condutos, devido ao achatamento proximal. 
 
 
 
 
 33 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 
Raiz Distal apresentando 1 conduto (60%) Raiz Distal apresentando 2 condutos (40%), devido ao achatamento proximal 
 
Raízes fusionadas apresentando 2 condutos (16%) Fusão de Raízes apresentando apenas 1 conduto (5%) 
 
 34 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
Conduto em forma de “C” ou “C Shaped” devido a fusão dos condutos (incidência de 5%) 
 
 
 
 
 
 35 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 Ato operatório no qual expõe a câmara pulpar; 
 Possibilita a chegada no interior da cavidade pulpar; 
 Compreende: 
 Abertura coronária 
 Esvaziamento da câmara pulpar 
 Localização e o preparo da entrada dos canais e o preparo do terço cervical 
Princípios Que Regem A Abertura Coronária 
 Acesso direto em linha reta ao canal radicular 
 Remoção de todo o teto da câmara pulpar 
 Incluir cornos pulpares, saliência e retenções do teto da câmara pulpar 
 Preservar o assoalho 
 Conservar a estrutura dentária 
 Acesso através das superfícies linguais e oclusais 
 Remoção de restaurações defeituosas, cárie (para evitar contaminação no SCR) 
 Tecido cariado deve ser removido por completo 
Abertura Coronária Nos Diferentes Grupos Dentais 
 Acesso à câmara pulpar ou trepanação 
 Preparo da câmara pulpar ou forma de contorno 
 Configuração final da cavidade intracoronária ou forma de conveniência 
Ponto De Eleição 
 Ponto para começar o desgaste 
 Local onde a abertura é iniciada 
 Desgaste da superfície de esmalte 
 Elege um ponto localizado na coroa que permita o acesso retilíneo 
 Cada dente tem seu ponto de eleição específico 
 Na face lingual ou palatina de dentes anteriores e na face oclusal dos dentes posteriores 
 
Direção De Trepanação 
 Permitir atingir o interior da câmara pulpar 
 Broca em direção a área de maior volume da câmara pulpar 
 Objetivo: atingir o interior da câmara pulpar 
 Confeccionar um túnel de penetração 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
APOSTILA ENDODONTIA 
Forma De Contorno 
 Acesso a entrada e interior dos canais radiculares 
 Projetar externamente a anatomia interna do dente 
 Movimento de dentro para fora com a Endo Z (broca sem corte na ponta) 
 Quando “cai no vazio”, atingiu a câmara pulpar 
 O objetivo é conseguir expulsividade nessa forma de contorno 
 Tem uma forma geométrica quando finalizado 
Forma De Conveniência 
 Forma da cavidade de acesso a câmara 
 Oferece melhor visão do interior da cavidade pulpar 
 Paredes expulsivas 
 Faz desgaste compensatório (em áreas de dentina) 
 Acesso direto à instrumentação 
 Visibilidade adequada dos orifícios 
 Limpeza correta do SCR 
Cirurgia De Acesso Incisivo 
Incisivo Central Superior
 Ponto de Eleição: 2 a 3mm acima do 
cíngulo em direção incisal (preservando 
as cristas marginais) 
 
 Direção de Trepanação 
o Com a broca esférica diamantada 
perpendicular a face lingual, 
realizar desgaste em esmalte 
o Em seguida, a broca carbide 
paralela ao longo eixo do dente 
(para evitar que a broca atinja a 
vestibular do dente) 
o ICS – ponta 1014 
o ICI – ponta 1012 
 
 
 
 37 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
A, No dente anterior, a localização inicial do acesso é o centro da 
coroa na superfície lingual. 
B, Forma de contorno para dentes anteriores. 
C, O ângulo de penetração da forma de contorno é perpendicular à 
superfície lingual. 
D, O ângulo de penetração para a entrada inicial na câmara pulpar 
é paralelo ao longo eixo da raiz. 
E, Remoção completa do teto da câmara pulpar; uma broca carbide 
esférica é usada para desgastar o corno pulpar, cortando na direção 
lingual com movimentos de avanço e recuo. 
 Forma de Contorno 
o Remoção do teto da câmara: broca esférica – 
tração de dentro para fora 
o Ligeiramente inclinada para vestibular em relação 
ao longo eixo do dente e colocada na câmara 
pulpar, através de suaves movimentos de tração para ampliar a abertura e dar a forma 
adequada. 
o Verificar se ainda tem presença de remanescente com sonda exploradora angulada 
 
 
 Forma de Conveniência 
o Configuração final será triangular, com paredes 
laterais (mesial e distal) expulsivas e remoção do 
ombro palatino por desgaste compensatório 
o Uso da Endo Z 
 
 
 38 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
Incisivo lateral superior. Dados anatômicos e de desenvolvimento. Tempo médio de erupção: 8 a 9 anos. Tempo médio de calcificação: 
11 anos. Comprimento médio: 22 mm. Curvatura radicular (mais comum para menos comum): distal, reto 
 
 
 39 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
Cirurgia De Acesso Canino 
 
Canino superior. Dados anatômicos e de desenvolvimento. Tempo médio de erupção: 10 a 12 anos. Tempo médio de calcificação: 13 a 
15 anos. Comprimento médio: 26,5 mm. Curvatura radicular (mais comum para menos comum): distal, reta, vestibular 
 
 Ponto de Eleição: 
o No canino superior, 2 a 3mm abaixo do cíngulo 
o No canino inferior, 2 a 3mm acima do cíngulo 
o Ponta diamantada esférica nas proximidades do cíngulo 
(1014) 
 
 Direção de Trepanação: 
o Broca diamantada desgasta o esmalte, perpendicular a face lingual 
o Em seguida, a carbide (3084 e 3083) no sentido do longo eixo do dente até “cair no vazio” 
 
 Forma de Contorno: 
o Remoção do teto da câmara pulpar 
o Confirmar com a sonda exploradora 
o Quando conseguimos acessar a câmara pulpar, é necessário trocar a broca (troca para a 
Endo Z, por segurança) 
 
 40 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 Forma de Conveniência: 
o Uso da Endo Z 
o Forma final losangular de lança para canino superior e oval para o inferior 
 
 O sistema de canais radiculares do 
canino superior é semelhante em vários 
aspectos ao dos incisivos. A maior 
diferença é que ele é mais largo no 
sentido vestibulolingual do que no 
sentido mesiodistal. 
 Outra diferença é que não há cornos 
pulpares. 
 O seu limite incisal corresponde a uma 
única cúspide. 
 O contorno da câmara pulpar é oval na 
JCE. 
 O ombro lingual está presente, o que 
pode impedir a instrumentação e o 
debridamento do canal radicular no 
sentido lingual. A partir desse ponto, o 
canal radicular permanece oval até o 
terço apical, quando se torna constrito. 
 Geralmente, só um canal está presente 
 A profundidade mesiodistal é 
determinada pela profundidade 
mesiodistal da câmara pulpar. 
 A dimensão é determinada pela câmara 
pulpar. 
 A dimensão incisogengival é determinada 
pelo acesso direto e a remoção do ombro 
lingual. 
 A extensão incisal com frequência atinge 
2 a3 mm do limite incisal, para permitir o 
acesso direto. 
 
 
 
 
 41 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
Cirurgia De Acesso Em Pré-Molares 
 Ponto de Eleição: 
o Na área central da face oclusal (superior) 
o No inferior, com uma discreta tendência para mesial do dente 
 
 Direção de Trepanação: 
o Broca diamantada para desgastar esmalte no sulco central 
o Broca Carbide, no superior, faz uma pequena inclinação para lingual 
até atingir a câmara pulpar 
o No inferior, a broca fica em direção vertical paralela ao longo eixo do 
dente, com pequena inclinação da haste da broca para lingual para atingir a 
parte mais volumosa da câmara pulpar. 
 
 Forma de Contorno: 
o Com a Endo Z remover o teto da câmara 
o Nos superiores, fazer movimentos pendulares, no sentido vestíbulo-lingual, para remover o 
teto 
o Confirmar a remoção do teto com o auxílio de uma sonda exploradora nº5 
o A forma final do pré-molar superior é oval, com achatamento no sentido mésio-distal 
o A forma final do pré-molar inferior é oval ou circular 
 
 42 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
Primeiro Pré-Molar Superior 
 
Primeiro pré-molar superior. Dados anatômicos e de desenvolvimento. Tempo 
médio de erupção: 10 a 11 anos. Tempo médio de calcificação: 12 a 13 anos. 
Comprimento médio: 20,6 mm. Curvatura radicular (mais comum para menos 
comum): raiz vestibular lingual, reta, vestibular; raiz palatina reta, vestibular, distal; 
uma raiz reta, distal, vestibular 
 
 
 
 A maioria dos primeiros pré-molares 
superiores tem dois canais radiculares, 
independentemente do número de raízes. 
 A câmara pulpar é considerada mais larga 
no sentido vestibulolingual do que no 
mesiodistal. 
 No sentido vestibulolingual, o formato da 
câmara pulpar mostra os cornos pulpares 
vestibular e palatino. 
 
 43 
APOSTILA ENDODONTIA 
 O corno pulpar vestibular é maior. 
 Do nível oclusal a câmara mantém 
profundidade semelhante ao soalho, que 
se localiza apical à linha cervical. 
 O orifício palatino é maior que o vestibular. 
 Do soalho, dois canais radiculares com 
formato arredondado rapidamente se 
conificam em direção aos ápices, 
terminando em uma extremidade mais 
estreita e curva. 
 O canal palatino é mais largo que o 
vestibular. 
 pode ter uma, duas ou três raízes e canais; 
é mais comum ter duas 
 Se dois canais estiverem presentes, são 
chamados vestibular e palatino; três 
canais radiculares são designados 
mesiovestibular, distovestibular e palatino. 
 O posicionamento das limas endodônticas 
ajuda a identificar a anatomia. 
 As raízes são consideravelmente menores 
e mais estreitas do que nos caninos. 
 Em dentes com raízes duplas, 
frequentemente esses canais apresentam 
o mesmo comprimento. 
 O preparo do acesso para pré-molar 
superior é oval ou em fenda. É também 
largo no sentido vestibulolingual, estreito 
no mesiodistal e centralizado 
mesiodistalmente entre as cúspides. 
 Devido à concavidade mesial da raiz, o 
clínico deve ter cuidado para não sobre-
estender o preparo nessa direção, o que 
pode resultar em perfuração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
APOSTILA ENDODONTIA 
Segundo Pré-Molar Superior 
 
Tempo médio de erupção: 10 a 12 anos. Tempo médio de calcificação: 12 a 14 anos. Comprimento médio: 21,5 mm. Curvatura 
radicular (mais comum para menos comum): distal, baioneta, vestibular, reta 
 
 O sistema de canais radiculares é mais 
largo no sentido vestibulolingual do que 
no mesiodistal. 
 O dente pode ter uma, duas ou três raízes 
e canais 
 Dois ou mais canais podem ocorrer em 
uma única raiz. 
 Os aspectos mesiodistal e vestibulolingual 
são semelhantes ao primeiro pré-molar. 
 Cornos pulpares vestibular e palatino 
estão presentes; o corno pulpar vestibular 
é mais largo. 
 Uma raiz é oval e mais larga no sentido 
vestibulolingual do que no sentido 
mesiodistal. Os canais permanecem ovais 
na câmara pulpar e se conificam 
rapidamente ao ápice. 
 As raízes são aproximadamente do 
mesmo tamanho que as do primeiro pré-
molar superior, e a curvatura apical é 
comum, particularmente nas cavidades do 
seio maxilar. 
 A proximidade desse dente com o seio 
pode levar à drenagem de abscesso 
perirradicular para o seio e expô-lo 
durante a cirurgia apical. 
 Como esse dente tem uma raiz, se dois 
canais estiverem presentes, eles devem 
estar paralelos um ao outro e o contorno 
externo deve ter uma extensão 
vestibulolingual que permita o acesso 
direto a esses canais com o primeiro pré-
molar com duas raízes divergentes. 
 Se apenas um canal estiver presente, a 
extensão vestibulolingual é menor e 
corresponde à largura entre os cornos 
pulpares vestibular e palatino 
 Se três canais estiverem presentes, o 
formato externo do acesso é triangular, o 
mesmo para o primeiro pré-molar
 
 
 45 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
Cirurgia De Acesso Em Molares 
Dente Molar Superior 
 
Tempo médio de erupção: 6 a 7 anos. Tempo médio de calcificação: 9 a 10 anos. Comprimento médio: 20,8 mm. Curvatura radicular 
(mais comum para menos comum): raiz mesiovestibular distal, reta; raiz distovestibular reta, mesial, distal; raiz palatina vestibular, reta. 
 É o maior dente em volume e um dos mais 
complexos na anatomia radicular e dos 
canais. 
 A câmara pulpar é maior no sentido 
mesiovestibular e quatro cornos pulpares 
estão presentes (mesiovestibular, 
mesiopalatino, distovestibular e 
distopalatino). 
 O formato da câmara pulpar cervical é 
romboide, com ângulos arredondados 
algumas vezes. 
 O orifício do canal palatino é centralizado, 
o orifício distovestibular é próximo ao 
ângulo obtuso do soalho da câmara 
pulpar e o orifício do canal mesiovestibular 
(MV-1) principal é mesial e vestibular ao 
 
 46 
APOSTILA ENDODONTIA 
orifício distovestibular e posicionado em 
ângulo agudo com a câmara pulpar. 
 O segundo orifício do canal 
mesiovestibular (MV-2) é localizado 
palatino e mesial ao MV-1. 
 As linhas imaginárias que conectam os 
três principais orifícios dos canais (orifício 
MV, distovestibular [DV] e palatino [P]) 
formam um triângulo, conhecido como 
triângulo molar. 
 A raiz palatina é a mais longa, tem 
diâmetro maior e, geralmente, oferece 
acesso mais fácil. Pode conter um, dois ou 
três canais na raiz. 
 A raiz palatina se curva vestibularmente 
no terço apical, o que pode não ficar 
evidente na radiografia ortorradial. 
 A raiz distovestibular é cônica e pode ter 
um ou dois canais. 
 A raiz mesiovestibular requer mais 
pesquisas do que qualquer outra na boca. 
Pode ter um, dois ou três canais. 
 Um único canal mesiovestibular é oval e 
largo vestibulolingualmente; dois ou três 
canais são mais circulares. 
 Como o primeiro molar superior, em geral, 
possui quatro canais, o acesso cavitário 
pode ser romboide, com as extremidades 
correspondendo aos quatro orifícios (MV-
1, MV-2, DV e P). 
 
Duas localizações dos orifícios do canal MV-2 em primeiro molar superior. 
 
 Ponto de Eleição: 
o Na área central da face oclusal (geralmente a câmara pulpar 
está mais pra mesial) 
o No centro do sulco principal, na fosseta central, para a mesial da 
ponte de esmalte, no molar superior 
 
 
 Direção de Trepanação: 
o Broca diamantada realiza o desgaste no esmalte, no centro do sulco oclusal 
o Com a carbide, no molar superior, com leve inclinação para a raiz lingual 
 
 
 
 47 
APOSTILA ENDODONTIA 
 Forma de Contorno: 
o Com suaves movimentos de 
dentro para fora a broca vai 
dando abertura da forma 
desejada. 
o Regularizar as paredes da câmara 
com a Endo Z e fazer a 
confirmação se tem remanescente 
com uma sonda nº5 
 Forma de Conveniência: 
o Remove a projeção de dentina da 
parede mesial e promove 
triangular ou trapezoidal com 
base maior voltada para vestibular 
(devido a presença de 2 canais – 
MV e DV) nos molares superiores. 
 
 
 
 48 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
A, Remoção do teto e do corno pulpar. A ponta ativa da broca 
esférica sob o degrau do corno. 
B, A broca é rotacionada e retirada na direção oclusal para 
removero degrau. 
C, Remoção da saliência na dentina. Uma broca Gates-
Glidden é posicionada apical ao orifício e retirada em direção 
oclusal. 
D, Uma broca diamantada cônica de ponta inativa é usada 
para unir e afilar as paredes axiais da margem 
cavosuperficial do orifício. 
 
 
Dente Molar Inferior 
 Volume maior na distal 
 Raizes disposta em mesial e distal 
 
 
 49 
APOSTILA ENDODONTIA 
 Ponto de eleição: 
o Na área central da face oclusal 
o No inferior, com uma discreta 
tendência para mesial do dente 
o Direção de Trepanação: 
o Leve inclinação para a distal 
o Broca diamantada realiza 
desgaste no esmalte, no centro do 
sulco oclusal 
o Com a carbide, no molar inferior, 
leve inclinação para a raiz distal 
 
 Forma de Contorno: 
o Com suaves movimentos de 
dentro para fora, a broca vai 
dando a abertura da forma 
desejada. 
o Regulariza as paredes da câmara 
com a Endo Z e faz a confirmação 
se tem remanescente com uma 
sonda exploradora nº5 
 
 
 Forma de Conveniência: 
o Remove a projeção de dentina da 
parede mesial e promove forma 
triangular ou trapezoidal com 
base maior voltada para mesial 
nos molares inferiores 
 
 
 
 
 
Erros De Cirurgia De Acesso 
 
 
50 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
Kit Clínico 
Bandeja Odontológica Grande 
 
Espelho Clínico Nº 5 
 
Pinça Clínica 
 
 
Sonda exploradora Nº 5 (pra ver se ainda tem 
algum teto ou particularidade) 
 
Sonda exploradora de ponta reta (47) 
 
Utilizada para verificar as entradas dos condutos 
(se a ponta prende, é porque achamos um 
conduto)
Instrumental para Abertura Coronária 
 Alta Rotação 
 Contra-ângulo 
 Micromotor 
 Pontas para alta rotação: 
o Pontas Diamantadas 1012, 1014 e 1016 para abertura 
o Brocas Carbide 1, 2 e 4 para abertura 
o Endo Z e Ponta 3083 para refinamento 
 
 
 
instrumentos Endodônticos 
 
52 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Brocas De Acesso Coronário 
 
 A PD vai fazer a remoção do esmalte para que entremos com a broca carbide para a remoção da 
dentina 
 Acesso coronário: pontas e brocas carbide 
 Refinamento: a ponta na extremidade é inativa (corte somente nas laterais) 
 HL: haste longa 
 Brocas esféricas carbide são usadas amplamente no preparo de acessos cavitários. 
o Remoção de cárie 
o Criar o formato do contorno externo inicial 
o Penetrar no teto da câmara pulpar e removê-lo. 
 Brocas Endo Z ou diamantadas com ponta segura (não têm ponta ativa) são escolhas mais 
seguras para as extensões das paredes axiais. 
o Elas podem ser usadas para estender e orientar favoravelmente as paredes axiais da 
câmara pulpar. 
o Por não possuírem ponta ativa, as brocas podem se estender ao soalho da câmara pulpar 
e toda a parede axial pode ser removida e orientada totalmente em um plano da 
superfície do esmalte ao soalho da câmara pulpar. 
o Tal técnica produz paredes axiais livres de interferências, enquanto as extensões do acesso 
final são criadas. 
 
Broca Carbide Esférica 
 
 
 
 
53 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Materiais de Radiologia 
1. Filme Radiográfico 
 
2. Colgadura 
 
3. Posicionadores 
 
 
 
4. Régua plástica 
 
5. Lupa 
 
6. Cartela de radiografia – 6 espaços 
Materiais Para Isolamento Absoluto 
1. Arco de Ostby Articulado 
 
2. Lençol de Borracha 
 
3. Grampos 
 
 
 
 
 
54 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
4. Pinça Perfuradora de Ainsworth 
 
5. Pinça Palmer 
 
6. Fio Dental 
 
7. Tesoura simples: ponta fina e curva 
 
8. Barreira Gengival (pra evitar a presença 
de saliva) 
Materiais e Instrumentos Utilizados No PQM 
 Os instrumentos endodônticos agem nesta etapa como agentes mecânicos, tendo ação direta nas 
paredes do canal radicular. 
 São utilizados para explorar, remover matéria orgânica e ajudar no saneamento e preparo do 
sistema de canais radiculares. 
NORMATIVAS 
 Os IE, quanto ao desenho da parte de trabalho, são fabricados obedecendo a diversos critérios. 
 ISO 3630-1 (1992), ANSI/ADA no 58 (1997), ANSI/ADA no 59 (1997) e ANSI/ADA no 101 (2001) 
 Vários fabricantes têm produzido IE denominados especiais, com modificações: 
o Conicidade 
o Comprimento da parte de trabalho 
o Desenho da haste de corte helicoidal 
o Forma da seção reta transversal e da ponta 
 Para os IE mecanizados, não há especificações normativas quanto a sua fabricação 
CLASSIFICAÇÃO DOS IE 
Quanto ao Acionamento: 
 Manual (Extirpa-Polpa, Limas Tipo K, 
Limas Hedstroen) 
 Rotatórios em Baixa Rotação (Gates-
Glidden, Largo) 
 Mecânico (Rotatório e Reciprocante) 
 
 
55 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Desenho da parte de trabalho: 
 Farpados 
 Especiais 
Movimento Executado 
 Limas 
 Alargadores 
Natureza da Liga 
 Aço inoxidável (mais rigidez) 
 Níquel – Titânio (mais flexibilidade) 
Processo de Fabricação 
 Torção 
 Usinagem 
LIGAS METÁLICAS 
Aço Inoxidável 
 Alto nível de dureza 
 Baixa resistência ao escoamento 
 Elevada tonicidade e tenacidade 
 Alta resistência a corrosão e fratura 
Níquel-Titânio 
 Mais flexível 
 Memória de forma 
 Superelasticidade 
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS 
 As propriedades mecânicas estão associadas ao comportamento dos instrumentos, quando 
submetidos à ação de forças externas 
 É a capacidade que o material tem para transmitir ou resistir aos esforços que lhe são aplicados. 
 
 Deformação elástica: a lima 
volta para sua posição original 
 Deformação plástica: mexe 
na estrutura da lima, ela não volta 
mais a sua posição original. 
 
 
 A lima pode sofrer flexão (o que é bom para que ela acompanhe a curvatura dos canais) 
 
 Flambagem: capacidade da lima se curvar sem fraturar diante de um obstáculo, enquanto ela 
está em movimento 
 
56 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
FABRICAÇÃO DOS IE 
 
 Torção: girar a lima 
 Usinagem: é como se fosse uma escultura na lima 
 Um instrumento fabricado por usinagem é menos resistente que um fabricado por torção 
 Os IE mecânicos são fabricados por usinagem 
 Os IE de aço inoxidável ou de NiTi podem ser fabricados por torção ou usinagem 
Instrumentos Especiais: 
 
 
57 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
BROCAS GATES GLIDDEN 
 Nº 1, 2, 3, 4, 5 
e 6 (0,50 a 1,50 mm) 
 O número 
dela corresponde ao 
número de ranhuras 
 Usada no 
preparo do terço 
cervical 
 A gates numero 1 é equivalente a lima 50 
 Usada em canais amplos 
 Não deve ser usada em canais curvos 
 Tem que entrar e sair do canal em 
funcionamento 
 Ponta inativa 
 Comprimentos: 28 e 32mm 
 Limitados a parte reta do canal 
 Movimentos de pincelamento em direção 
a parte reta do canal 
 Risco de perfuração lateral em canais 
curvos 
 
BROCAS DE LARGO 
 Numeração: 1 a 6 (0,70 a 1,70mm) 
 Atualmente são pouco utilizadas no preparo dos canais radiculares, 
em virtude de sua maior rigidez e do maior risco de provocarem rasgo 
radicular do que as brocas de Gates Glidden 
 Ponta inativa 
 
EXTIRPA POLPA 
 
 De aço inoxidável 
 Rígido 
 Fabricado por usinagem 
 Farpado 
 Função: remoção do tecido pulpar (o que pode ser feito com as 
hedstroen) 
LIMAS HEDSTROEN 
 São fabricadas por usinagem a partir de fios metálicos de aço 
inoxidável de seção reta transversal circular. 
 São oferecidas comercialmente nos comprimentos úteis de 21, 
25, 28 e 31 mm. 
 As de 21 e 25 mm são as mais empregadas. 
 A parte de trabalho possui 16 mm de comprimento mínimo. 
 A ponta das limas tipo H apresenta a figura de um cone 
circular. 
 Cones superposto 
 Alta capacidade de corte 
 Usada depois das limas K 
 
58 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 Secção transversal em vírgula 
 Alto poder de corte 
 Não deve ser utilizada para fazer alargamento e limagem 
 Funções: pulpectomia, retirada de corpos estranhos e guta-percha (retratamento) 
 
LIMAS ENDODÔNTICAS 
Normalmente são divididos em 4 séries: 
• ESPECIAL (06, 08, 10) 
• 1ª série (15, 20, 25, 30, 35, 40) 
• 2ª série (45, 50, 55, 60, 70, 80) 
• 3ª série (90, 100, 110, 120, 130, 140) 
O diâmetro da pontaé denominado D0, e junto ao intermediário, D16. 
Em D0 os instrumentos podem apresentar desde 0,06 a 1,40 mm, por serem instrumentos padronizados, há 
uma tolerância no aumento do diâmetro a cada milímetro ao longo da parte de trabalho, sendo tolerado o 
aumento de 0,02 mm dos instrumentos de número 06 ao 60, e do 70 ao 140, tolerância de 0,04mm. 
 
FUNÇÕES: 
ü Preparo do canal endodôntico; 
ü Alargamento do canal para que o mesmo possa ser fechado de forma adequada; 
ü Moldar o canal após alargar; 
ü Introduzir e remover qualquer material ou substância do canal; 
 
59 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
ü Remover o nervo de dentro do canal; 
ü Aspectos físicos, químicos, biológicos e anatômicos nos seus mais variados quesitos 
PADRONIZAÇÃO DAS LIMAS: 
 Cor do Cabo: escuras possuem número e calibre maiores e as claras possuem número e calibre 
menores. 
 Numeração: os instrumentos são numerados de tal forma que divididos por 100, correspondam, 
em milímetros, ao diâmetro do corte da base do guia de penetração do instrumento. 
 Comprimento: 
o Comprimento da parte ativa: sempre 16mm; 
o Comprimento do intermediário: variável (21mm; 25mm; 31mm) 
 Diâmetro da Ponta: determina o número do instrumento (ex: 15 – 0,15mm de diâmetro na ponta 
do instrumento) 
 
Cabo: é a extremidade pela qual se 
empunha um instrumento endodôntico 
 
 
Haste de acionamento: é a extremidade 
para fixação e acionamento mecânico de um 
instrumento endodôntico 
 
 
Corpo: é parte de um instrumento que se 
estende desde o cabo ou haste de 
acionamento até a extremidade da ponta 
 
 
Intermediário: parte do corpo que se estende 
do cabo ou da haste de acionamento até a 
parte de trabalho 
 
 
Parte de trabalho: parte do instrumento que 
se estende desde a ponta até o término da 
haste de corte. Representa a soma dos 
comprimentos da ponta e da haste de corte 
 
 
Ponta: é o extremo do instrumento com perfil 
cônico. Pode apresentar seção reta 
transversal cilíndrica ou poligonal 
 
60 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
LIMAS ENDODÔNTICAS – FLEXOFILE/K (SÍMBOLO QUADRADO) 
 
 1ª Série 2ª Série 
 Secção quadrangular: lima K Colorinox (quadrado vazado) 
 Secção triangular: lima K flexofile (quadrado fechado) 
 Secção em forma de vírgula ou circular: hedstroen 
 
 
 
61 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 
 
 
 
 
A conicidade de um instrumento é a relação entre o aumento no diâmetro por 
unidade de comprimento (milímetro) da parte de trabalho
A conicidade dos instrumentos convencionais é de 0,02mm/mm, ou seja, há um 
aumento de 2% a cada 1mm da parte de trabalho. Para instrumentos da série ISSO 
com conicidade 0,02, o aumento de D0 para D16 é de 0,32mm
Conicidades maiores têm sido usadas em instrumentos endodôntico especiais de NiTi 
mecanizados, como valores de 0,04, 0,06, 0,08, 0,10 e 0,12 mm/mm
Alguns instrumentos endodônticos especiais de NiTi mecanizados apresentam 
conicidades variáveis ao longo de sua haste de corte helicoidal cônica. Essa variação 
pode ser crescente ou decrescente no sentido da ponta do instrumento endodôntico
Para instrumentos de mesmo diâmetro D0, quanto menor a conicidade, maiores a 
flexibilidade e a resistência à fratura por fadiga, estando o instrumento sob flexão 
rotativa
 
62 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
INSTRUMENTOS NITI PROTAPER 
 
 
Além dos instrumentos endodônticos, nesta etapa operatória são utilizados: caixa perfurada com o 
objetivo de organizar os instrumentos; réguas: plástica e milimetrada (simples e calibradora); para o 
sistema de irrigação e aspiração, cânula de sucção, seringa e agulhas para irrigação; e o tamborel, para 
colocar as limas que estão em uso. 
Régua Milimetrada 
 
Stop de Silicone 
 
 
Tamborel 
 
 
Cânulas para Aspiração 
 
 
 
63 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Material Para Irrigação 
Ponta para irrigação com saída lateral 
27Gx25mm 
 
Seringas para Insulina 
 
 
Seringa Luer – 5ml 
 
Copo de Vidro 5ml 
 
Sugador Endodôntico Descartável 
 
Instrumentos Para Medicação Intracanal 
SERINGA PARA INSERÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRACANAL – MARIO LEONARDO 
 
Obturação Do Sistema de Canais Radiculares 
Na etapa de obturação do sistema de canais radiculares são utilizadas: espátula 24 e placa de vidro para 
manipulação do cimento endodôntico (figura 16); espaçadores, na técnica de condensação lateral; e 
calcadores de Paiva, na condensação vertical. 
Cones De Papel Absorvente E Guta-Percha 
 
 
 
64 
 
APOSTILA ENDODONTIA 
Cimento Endodôntico E Placa De Vidro 
 
 
Espátula De Manipulação Nº24 
 
Espaçadores Digitais 
 
Condensadores Duplos De Paiva 
 
 
Mini Maçarico 
 
Espátula De Inserção Nº1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 É a medida do comprimento do dente. 
 Para tratarmos endodonticamente um 
dente é necessário estabelecer o 
comprimento e o limite de atuação da 
terapia endodôntica no interior do canal 
dentinário. 
 Seria ideal, se fosse possível, medir o dente 
fora da cavidade bucal com auxílio de um 
paquímetro de precisão. 
 A determinação da odontometria é em 
grande parte passível de erros, provocados 
desde distorções da técnica radiográfica, 
falta de contraste e nitidez, medição da 
radiografia com régua milimetrada, 
transferência das medidas obtidas aos 
instrumentos, por meio de cursores ou 
limitadores de silicone, entre outros. 
 Normalmente, têm-se a variação de 0,5 a 
2,0mm aquém (antes) do vértice 
radiográfico, dependendo das condições 
patológicas do remanescente pulpar, 
dente portador de polpa viva (saudável ou 
inflamada) ou mortificada. 
 Por exemplo, se obtivermos, pela 
odontometria, o comprimento de trabalho 
igual a 20m, antes de iniciar a 
instrumentação, devemos levar um 
instrumento endodôntico calibrado nesta 
medida e, pela avaliação radiográfica nos 
certificarmos que realmente estamos 
muito próximos da medida almejada, 
confirmando o comprimento de trabalho 
(CT) ou comprimento real de trabalho 
(CRT). 
 A referência incisal (dentes anteriores) ou 
oclusal (dentes posteriores), como é um 
ponto clínico visivelmente controlado pelo 
operador, precisa compreender um ponto 
anatômico bem definido para cada canal, 
que deve ser registrado na ficha clínica do 
paciente e mantido durante toda a 
intervenção endodôntica 
 Para determinar o limite de trabalho. 
 Buscar o Limite CDC. 
A odontometria é importante para: 
 Respeito aos tecidos perirradiculares 
 Correta determinação do limite de trabalho na região apical 
 
A Área de Atuação do Endodontista é o canal dentinário! 
O canal dentinário é dividido em terços: 
1. Terço apical (é o mais crítico: ramificações, delta apical, forame) 
2. Terço médio 
Odontometria Odontometria 
 
 
 
66 
APOSTILA ENDODONTIA 
3. Terço cervical 
O canal dentinário termina no Limite CDC 
 
 Na radiografia não conseguimos visualizar a constricção do Limite CDC, vemos o Limite 
Apical/Vértice Radiográfico 
 Distância do Limite CDC até o Vértice radiográfico: 0,5 a 3mm (em média 1mm) 
Quando eu não determino adequadamente o limite de trabalho, pode ocorrer: 
 
 
 Obturação além do forame Desvio do canal radicular Degrau: instrumentação no comprimento errado 
Pós-operatório 
sintomático (dor, 
edema, por ter 
atingido os tecidos 
periodontais)
Desvios Degraus
Obturação 
Insatisfatória
Perfurações 
na região 
apical
 
 
 
67 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
Comprimento maior do que o real: Sobre Instrumentação (e como consequência, uma sobre obturação) 
Comprimento menor que o real: Sub Instrumentação (aquém do Limite de Trabalho, gerando uma Sub 
Obturação) 
Exame Radiográfico na Odontometria 
Para visualizar o canal, precisaremos da radiografia; 
A radiografia inicial do tratamento endodôntico, além de fazer 
parte do exame complementar ao diagnóstico clínico provável 
também será importante para o planejamento do tratamento, 
como por exemplo para análisedo número de raízes, volume da 
câmara pulpar e canal radicular, presença de nódulos, reabsorções 
radiculares ou ósseas perirradiculares, curvaturas radiculares, 
rizogênese incompleta ou completa, entre outras. 
 
Limitações das Radiografias: 
1. Imagem bidimensional (gerando superposição de imagens, principalmente em canais 
multirradiculares) 
2. Falta de coincidência do forame apical com o ápice radicular (é o fim da raiz) 
3. Curvatura na região apical (visualiza-se melhor curvaturas para mesial/distal) 
4. Distorções (alongamento/encurtamento) 
5. Cortar o ápice ou coroa 
 
• O raio-x inicial deve se aproximar o máximo da realidade. 
• Manter sempre a centralização do dente em questão para a imagem radiográfica sofrer menores 
distorções. 
• Utilizar sempre posicionadores. 
 
 
 
 
68 
APOSTILA ENDODONTIA 
 Posições das Radiografias Inicial ou de 
Diagnóstico do tratamento endodôntico, 
tomada com a técnica do Paralelismo, 
para dentes anteriores superiores e 
inferiores o filme periapical deve ser 
posicionado vertical e, posteriores na 
horizontal, porém com o picote sempre 
para incisal ou oclusal. 
 
 Manter sempre a centralização do dente 
em questão para a imagem radiográfica 
sofrer menores distorções 
 
 Após anamnese, diagnóstico clínico 
provável, valor do CAD, anestesia, 
isolamento relativo e absoluto, cirurgia de 
acesso e exploração / esvaziamento / 
preparo da entrada do canal, será 
necessário a utilização de instrumentos 
endodônticos do tipo K (representados no 
cabo por um quadrado), stops de silicone 
e régua calibradora para instrumentos 
endodônticos autoclaváveis. 
 
 
 De acordo com a anatomia do dente 
observada na radiografia inicial, 
comprimento e diâmetro, selecionamos o 
instrumento do tipo K. 
 
 Com relação ao comprimento, dentes com 
o CAD até 21mm é óbvio a seleção de 
limas com 21mm e, respectivamente para 
os dentes até 25mm e 31mm. 
 
 
 O diâmetro é selecionado, por meio da 
introdução e prova do instrumento 
previamente calibrado no comprimento 
desejado (CRI), porém o instrumento a ser 
provado não deverá ficar folgado nem 
muito justo no interior do canal, o que 
representaria respectivamente a 
possibilidade da lima cair durante a 
tomada radiográfica, bem como a 
extrusão (empurrar) tecidos saudáveis ou 
produtos tóxicos quando da mortificação 
pulpar para o periápice, acarretando 
agudização (dor) ou interferindo 
negativamente no processo de reparo 
cicatricial pós-tratamento endodôntico. 
 
 Após a cirurgia de acesso a exploração da 
entrada do canal é feita com explorador 
de ponta reta para dentes com a câmara 
pulpar volumosa e, com lima do tipo K, 
número 15, 21mm de comprimento e pré-
curvada (para ampliar a área de 
exploração) para dentes que possuem 
pouco volume na câmara pulpar. 
 
 
 O preparo da entrada do canal, 
normalmente é feito com brocas de Largo 
e Gates-Glidden de tamanhos compatíveis, 
respectivamente. 
 
 O esvaziamento do canal, de forma geral 
é feito, por meio da associação do 
hipoclorito de sódio a 2,5% e instrumentos 
do tipo K, de fino calibre, sempre 
renovando a substância química, com 
farta irrigação e aspiração, valendo-se das 
cânulas fina e calibrosa, respectivamente. 
 
 
 
 
 
69 
APOSTILA ENDODONTIA 
Quais Os Materiais Necessários? 
 
1. Negatoscópio 
2. Lupa 
3. Tamborel com limas 
4. Limas 
5. Stops de silicone 
6. Seringa de Irrigação 
7. Régua Endodôntica 
8. Régua transparente 
 
 
Técnica de Ingle – Sequência técnica 
1. Determinar o comprimento aparente do dente (CAD) com a radiografia 
 Pontos de referência: limite oclusal/incisal e limite apical 
 
2. Exploração do canal radicular (lima de menor diâmetro para explorar o dente) 
 Irrigação 
 Conhecer a anatomia interna (sensibilidade) 
 Esvaziamento 
 Lima Tipo K 
 Lima com diâmetro menor do que o diâmetro do canal (marcar no stop da lima a medida CAD – 
3mm) – LK 10 (série especial) ou 15 (primeira série) 
 O movimento da exploração é chamado de movimento de cateterismo 
 
 
 
 
70 
APOSTILA ENDODONTIA 
3. Preparo dos terços cervical e médio (alargar esses terços pra facilitar a entrada dos próximos 
instrumentos 
 
 Com brocas gates glidden (vai de 1 a 6 e coloca ela na baixa 
rotação) 
 Executado após a exploração do canal 
 Ampliar o diâmetro da região cervical do canal 
 Facilitar o acesso 
 
Gates Glidden 
 
 Entrar girando no interior do canal 
 Leve pressão apical (movimento de bicada, 3 ou 4, 
depois irriga, aspira e passa para a próxima broca) 
 Ordem de diâmetro 
 Acesso retilíneo (para evitar que ela frature) 
ü Dentes amplos e Retos: diâmetro decrescente da Gates 
Glidden 
ü Dentes estreitos e Curvos: utiliza limas protaper com 
diâmetro crescente 
ü Gates Glidden em CAD – 4mm ou até o início da 
curvatura 
4. Determinar o comprimento real do instrumento (CRI) – com a régua endodôntica 
 
Que lima utilizar? 
 Tem que estar justa no canal 
 No mínimo a lima 15 
 As limas 8, 10 não devem ser utilizadas (porque são menores) 
 Em dentes multirradiculares, pode-se utilizar vários tipos de limas 
 
5. Introduzir a lima no canal (CRI) e radiografar 
 Lima no CRI > Introduzir no canal > Radiografar 
 O instrumento escolhido deve ser aquele com o comprimento mais próximo do CRI ou CI. 
 O uso de limas números 06, 08 e 10 não são recomendados, devido suas pontas serem 
muito delgadas e com pequena radiopacidade e praticamente desaparecem, tornando-as 
C R I = C AD – 3,0mm 
 
 
 
71 
APOSTILA ENDODONTIA 
imperceptíveis na imagem radiográfica, sempre utilizar no mínimo o instrumento número 
15, caso seja volumoso para o diâmetro do canal, ampliar com limas de número inferiores 
previamente 
 
6. Determinar a distância ápice – instrumento (DAI) 
 
7. Determinar o CRD (comprimento real do dente) 
 
 
CRT (comprimento real de trabalho) = CRD – 1mm 
 
 
 
C R D = DAI + C R I 
 
 
 
72 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 O DAI pode ser negativo? Pode (seria 
como uma sobre instrumentação) 
 
 O DAI pode ser zero? Pode (quando a 
borda do instrumento fica rente ao ápice) 
 
Resumindo: 
1. Anestesia 
2. Isolamento Absoluto 
3. Cirurgia de Acesso 
4. Irrigação 
5. Medir o CAD 
6. Exploração com Lima 10 ou 15 marcada 
no comprimento CAD – 3mm 
7. Alargar os terços cervical e médio com 
Gates Glidden marcada no comprimento 
CAD – 4mm 
8. Calcular o valor do CRI no comprimento 
CAD – 3mm 
9. Escolher a lima que ficar justa e introduzir 
no canal e radiografar 
Qual situação encontra-se correta durante os cálculos para obtenção do “X”? 
 
 Errado Correto Errado 
 Tenho que deixar o stop rente ao ponto de referência (no caso, a borda incisal) 
Técnica De Clark 
 
 73 
APOSTILA ENDODONTIA 
 
 O método de Clark funciona a partir do princípio de paralaxe. 
 É necessário que o paciente seja submetido a três tomadas radiográficas. 
 Uma das tomadas é feita em posição central e as outras duas variam a angulação para a distal e 
para a mesial. 
Dentes Multirradiculares 
 Fazer o comprimento do DAI em cada canalo comprimento do DAI em cada canal 
Sequência Técnica 
ü Determinar o CAD 
ü Realizar a exploração do canal: CAD – 3mm 
ü Preparo cervical: Broca de Gates: CAD – 4mm 
ü Determinar o CRI = CAD – 3mm e introduzir a lima no canal e radiografar 
ü Determinar o DAI 
ü Calcular CRD = CRI + DAI 
ü Calcular o CRT = CRD – 1mm 
Tudo isso com o objetivo de determinar o CRD e o CRT 
Localizador Apical Eletrônico 
Determinar o CRD 
 
 
 
 
 
 
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APOSTILA ENDODONTIA 
 
 
 
As substâncias químicas auxiliares são 
empregadas no interior do canal radicular com o 
objetivo de; 
ü Promover a dissolução de tecidos orgânicos 
vivos ou necrosados, 
ü a eliminação, ou máxima redução possível, 
de microrganismos, 
ü a lubrificação, a quelação de íons cálcio 
ü A suspensão de detritos oriundos da 
instrumentação. 
 Devem apresentar propriedades físicase 
químicas que as qualifiquem para esse 
objetivo. 
 São usadas durante a instrumentação dos 
canais radiculares, desempenhando ações 
químicas e físicas, concomitantemente 
com a ação mecânica dos instrumentos 
endodônticos. 
 Também são usadas após a 
instrumentação para remover das paredes 
do canal radicular a smear layer. 
 Geralmente, são utilizadas em forma de 
soluções líquidas. 
Preparo Químico-Mecânico 
Objetivos: 
 Limpeza 
 Modelagem (realizada pelos instrumentos endodônticos, por exemplo as limas, que 
fazem o desgaste das paredes dentinárias) 
 Ampliação (realizado pelos instrumentos endodônticos) 
 
As substâncias químicas auxiliares vão auxiliar na limpeza do SCR, justamente nas áreas em que os 
instrumentos não conseguem acessar. 
O objetivo do PQM é a confecção de um canal cônico com menor diâmetro apical e maior coronário. 
 
SUBSTÂNCIAS Químicas Auxiliares 
 
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APOSTILA ENDODONTIA 
Preparo do Canal 
 Se eu não preparo o canal adequadamente, restam substratos (os microrganismos se proliferam) 
nele, o que leva a insucesso do procedimento. 
 Toda a extensão do canal radicular deve estar limpa. 
 A haste de corte é cônica para acompanhar a forma do canal radicular 
 Ação mecânica: realizada pelo corte dos instrumentos 
 Ação química: realizada pelas soluções irrigadoras 
 Ação física: irrigação/aspiração (esse processo leva a suspensão de resíduos de polpa, dentina 
para que possa ser aspirado) 
 
Substâncias Químicas Auxiliares 
 Auxiliares da instrumentação e soluções irrigadoras 
 A escolha da substância depende de suas propriedades físicas e químicas 
 São aplicadas com seringa e agulha 
Ações Físicas: 
 Suspensão de fragmentos 
 Lubrificante (facilitando a ação dos instrumentos 
Ações químicas: 
 Solvente de tecidos orgânicos (polpa por exemplo) 
 Atividade antimicrobiana 
 Atividade quelante (descalcificar a dentina e permitir que as substâncias penetrem) 
Suspensão De Fragmentos 
 Tem objetivo de manter os detritos orgânicos e inorgânicos liberados durante a instrumentação 
(suspensão) 
 Impedir a sedimentação (principalmente na região apical) 
 Detritos podem ser acumulados e causar: 
o Obstrução do canal (desvios – perfurações) 
o Forçados a se difundir para os tecidos perirradiculares (agentes irritantes) – causando inflamação 
e gerando dor 
 
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APOSTILA ENDODONTIA 
 As substâncias auxiliares têm como função manter os detritos orgânicos e inorgânicos liberados 
durante a instrumentação do canal radicular, em suspensão, com o objetivo de impedir a sua 
sedimentação, novamente na região apical. 
 
 Detritos podem ser acumulados e obstruir o canal, favorecendo desvios e perfurações radiculares 
ou, em virtude da ação de êmbolo dos instrumentos, podem ser forçados a se difundir para os 
tecidos perirradiculares, onde atuariam como agente irritante. 
 Antes de a substância atingir uma viscosidade crítica, devemos renová-la, por meio da irrigação-
aspiração, o que favorece a remoção dos detritos mantidos em suspensão no interior do canal 
radicular. 
 A seguir, repete-se o preenchimento da cavidade pulpar com a substância química auxiliar da 
instrumentação. 
o Esta renovação deve ser realizada não somente a cada troca de instrumento, mas após um 
pequeno número de movimentos (5 a 10) imprimidos ao mesmo, durante o preparo do canal 
radicular. 
 Nos canais atresiados, principalmente, é um erro grave realizar a renovação da solução química 
auxiliar somente após o instrumento ganhar liberdade em seu interior. 
 A saturação da quantidade de líquido existente no interior do canal, por meio de resíduos oriundos 
da instrumentação, em vez de favorecer, dificulta o movimento do instrumento endodôntico. Além 
disso, favorece a extrusão do material além do forame, o que pode provocar reações inflamatórias 
ou mesmo uma resposta imunológica do organismo. 
 
 Pequenos volumes de solução existentes no interior dos canais têm suas propriedades esgotadas 
rapidamente. Para minimizar esse problema, devemos: 
o Manter a cavidade de acesso preenchida com solução química auxiliar (A movimentação e 
retirada do instrumento endodôntico no interior do canal favorecem a penetração e renovação do 
líquido) 
o Realizar renovações frequentes da solução química auxiliar 
Lubrificante 
 Durante a instrumentação surgem forças 
que se opõem ao deslocamento do 
instrumento 
 A lubrificação ajuda a lima a deslizar no 
canal 
 O canal sempre deve estar inundado da 
solução irrigadora 
 Quanto maior a lubrificação, menor a 
força de atrito 
 Quanto menor a tensão 
superficial/viscosidade de uma 
substância, maior será sua capacidade de 
umectação e penetração. 
 Baixa tensão superficial quer dizer que a 
substância vai molhar/ se espalhar mais 
 Logo, o ideal é que a substância tenha 
baixa tensão superficial e baixa 
viscosidade 
 Quanto menor a tensão superficial de 
uma substância, maior será sua 
capacidade de umectação e penetração, 
aumentando a efetividade da limpeza 
das paredes do canal radicular.
 
 
 
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APOSTILA ENDODONTIA 
Solvente de tecidos orgânicos 
 Dissolver tecidos orgânicos 
 Todo tecido pulpar deve ser eliminado – pois se sobrar, ele servirá de substrato para proliferação 
bacteriana 
 A capacidade de dissolução depende: 
o Relação volume de solução/massa de tecido orgânico; 
o Área de contato com os tecidos; (é importante que a agulha consiga avançar dentro do canal 
para que possa molhar toda aquela área) 
o Tempo de ação; 
o Agitação mecânica/frequência da renovação; (é preciso agitar para que a suspensão ocorra) 
o Concentração da solução. 
Atividade Antimicrobiana 
 Microrganismos e seus produtos são os principais responsáveis pela iniciação e perpetuação das 
patologias pulpo-perirradiculares 
 Eliminação de microrganismo não removidos mecanicamente 
 A infecção do canal radicular usualmente é mista, com predomínio de bactérias anaeróbias. 
 No tratamento endodôntico, a limpeza e a desinfecção dos sistemas de canais radiculares são 
importantes, sendo logradas pela ação mecânica dos instrumentos, pela ação antimicrobiana 
das soluções químicas auxiliares da instrumentação e pelo fluxo e refluxo da solução irrigadora 
Atividade Quelante 
 Capacidade da substância remover íons 
 Consequência: desmineralização da dentina 
 O efeito descalcificante (agente quelante) promove a diminuição da resistência dentinária à ação 
de corte dos instrumentos 
 Os quelantes usados em Endodontia são substâncias orgânicas que removem íons cálcio da 
dentina, fixando-os quimicamente. 
 A quelação corresponde à ação dessas substâncias sobre os íons metálicos e o composto dessa 
adição é denominado quelato. 
 Canais atresiados – alargamento do canal (geralmente ocorre em molares) 
 Durante a instrumentação de canais atresiados, recomenda-se o uso de quelantes para facilitar o 
trabalho de alargamento do canal. 
 O efeito descalcificante do agente quelante resulta em menor resistência dentinária à ação de 
corte dos instrumentos endodônticos durante a instrumentação dos canais atresiados. 
A Substância Química Ideal deve apresentar: 
1. Baixa viscosidade; 
2. Baixa tensão superficial; 
3. Ser Biocompatível; 
4. Dissolução de tecidos orgânico vivos ou 
necrosados; 
5. Eliminação ou máxima redução de 
microrganismos; 
6. Lubrificação das paredes do canal; 
7. Quelação de íons cálcio; 
8. Suspensão de detritos oriundos da 
instrumentação.
 
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APOSTILA ENDODONTIA 
Hipoclorito de Sódio - NaOCl 
 SQA mais usada mundialmente 
 Velocidade de dissolução/ação antimicrobiana 
 Utilizamos a concentração de 2,5% 
Comercialmente temos: 
 Líquido de Dakin – NaOCla 0,5% 
 Solução de Milton - NaOCl a 1% 
 Licor/água de Labarraque – NaOCl a 2,5% 
 Soda Clorada - NaOCl de 4 a 6%% - média de 5,25% (solução de Grossman) 
 Quanto mais baixa a concentração de hipoclorito, maior a biocompatibilidade da solução 
 Quanto maior a concentração, maior a capacidade antimicrobiana 
Reação Aquosa – Componentes: 
 
NaOCl + H2O – NaOH +

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