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Direito administrativo

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Abuso de poder
	Excesso de poder
	Desvio de finalidade
	Vício de competência
Excesso de poder
O administrador vai além do que por lei está autorizado
Extrapola os limites do poder concedido pela lei
	Vício de finalidade
Há disfarce na conduta praticada pelo agente. O móvel do agente está viciado. Há vício ideológico em sua conduta.
Dentro de sua competência, mas busca atingir fim diverso do regulamentado por lei
	Vícios de forma
	Meras irregularidades
	Vícios sanáveis
	Vícios insanáveis
	O ato será válido
	O ato é anulável, porém poderá ser convalidado
	O ato é nulo, e deverá proceder-se à sua anulação
	Teoria dos Motivos Determinantes
	Exoneração ad nutum
	Tredestinação legal
	Exoneração do servidor ocupante de cargo em comissão, sem que para tanto seja necessário justificativa do porquê da exoneração.
Mas mesmo se disser o motivo, esse passará a integrar o ato
	É possível a mudança de motivo na desapropriação, sem que isso viole a teoria dos motivos determinantes, desde que mantida uma razão de interesse público.
Ex: desaproprio determinada área para a construção de uma escola pública. Em momento posterior, muda-se o motivo daquela desapropriação e resolve-se fazer um hospital público.
	Incompetência
	Vício de forma
	Ilegalidade do objeto
	Inexistência de motivos
	Desvio de finalidade
	Ato não se concluir nas atribuições legais do agente que o praticou
	Omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato
	O resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo
	A matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido
	O agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência
	Extinção dos atos administrativos – efeitos ex tunc (retroativos)
	
	
	
	
	Extinção do ato em razão do cumprimento de
	Extinção do ato em razão do desaparecimento do sujeito ou objeto
	Extinção do ato em razão da renúncia
	Extinção de um ato em razão da anulação
	Extinção em razão de revogação
	Extinção do ato em razão de cassação
	Extinção do ato em razão de caducidade
	
Esgotamento do seu conteúdo jurídico
Ex: caso da concessão de férias para um servidor. Gozadas as férias, o ato será extinto em razão do cumprimento de seus efeitos
Execução material
Ex: uma ordem executada. A Adm pública, no exercício do poder de polícia, determinou a demolição de uma obra clandestina. Demolida a obra, o ato terá cumprido seus efeitos.
A destruição de mercadoria nociva ao consumo público
Advento de termo final
Autorização por prazo certo para o exercício de determinada atividade.
	
	Ocorre a extinção do ato em razão da rejeição, pelo beneficiário, de uma situação jurídica favorável que gozava como consequência daquele ato.
Ex: servidor público renunciar férias em dobro
	Retirada de um ato em razão da ilegalidade
	Tem por fundamento o Poder Discricionário da Administração Pública. Se a Administração Pública verificar que o ato ou a situação jurídica por ele gerados são inconvenientes ou inoportunos ao interesse público, o ato será retirado, revogado.
A revogação pode ser expressa ou tácita.
Expressa: A Adm Pública declara revogado tal ato.
A Adm pública declara revogado ato que outorgou a certo particular o uso privativo de algum bem público, usando outro ato administrativo.
Tácita: quando a adm, ao se prover sobre certa situação, dispõe de forma incompatível com outra já existente.
Ex: ocorre com uma permissão de uso de bem público quando a Adm Pública aliena a terceiro ou ao próprio permissionário.
	Retirada de um ato quando o destinatário descumpre condições que deveria continuar atendendo.
	Retirada do ato em razão da superveniência de norma que não mais admite a situação antes permitida e concedida pelo ato.
	Descentralização
	Desconcentração
	Atribuir a outrem poderes da Adm
Particular – contrato de concessão ou permissão
Entidades da adm indireta – autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedade de economia mista.
Os órgãos não agem em nome próprio, agem em nome do Estado.
Existência de uma pessoa, distinta da do Estado, a qual investida dos necessários poderes, exercita atividade pública ou de utilidade pública. 
O órgão público não tem personalidade jurídica, é parte integrante de uma pessoa jurídica.
	Entre órgãos, não há criação de uma nova pessoa jurídica.
Distribuição interna de competências decisórias. Distribuição interna de competência entre órgãos e agentes de uma mesma pessoa jurídica
Se dá tanto em razão de matéria (Ministério da Justiça, da Saúde, da Educação) como em razão de grau (hierarquia), ou seja, do nível de responsabilidade decisória (diretor de departamento, diretor de divisão, chefe de seção). Também se desconcentra com base em critério territorial ou geográfico (delegacia regional de saúde em SP, MG, RJ).
Ministério da Saúde SUS Posto de Saúde
 Hospital público
	Responsabilidade civil do Estado (responsabilidade aquiliana)
	Houver por parte do Estado conduta causadora de um dano ao particular e existir nexo causal entre a referida conduta e o dano. Essa responsabilidade é OBJETIVA e na modalidade de risco administrativo
	Teoria do risco administrativo
	Teoria da culpa administrativa
	Gera a obrigação de indenizar o dano do só anto lesivo e injusto causado a vítima pela Adm. Basta a lesão sem o concurso do lesado.
Exige-se apenas o fato do serviço.
A culpa é inferida do ato lesivo da Adm
Ex: Estado constrói cemitério na frente do hotel. Ninguém mais quis se hospedar, hotel fechou. Conduta lícita do Estado causa dano – cabe indenização.
Risco social não gera indenização.
	Exige-se a falta de serviço
A culpa é presumida da falta administrativa.
	Fundamentos da responsabilidade civil do Estado
	Princípio da legalidade
Atos lícitos
	Sujeitos da responsabilidade do Estado
	Pessoas jurídicas de direito público – União, Estados, DF, Municípios, autarquias, fundações públicas de direito público
Pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos – concessionárias de serviços públicos, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos. Respondem objetivamente pelos danos causados tanto aos usuários quanto aos não usuários de serviços públicos.
	Exclusão da responsabilidade
	Culpa extensiva da vítima
Ato de terceiro
Caso fortuito e força maior
	Teoria do risco integral – não tem excludente de responsabilidade
	É a mais radical. Usada somente nos seguintes casos:
Danos decorrentes de manipulação de material bélico;
Danos nucleares;
Danos ambientais
Atos terroristas em aeronaves
	Teoria do risco criado ou suscitado
	Estado cria situação de risco, causa dano – responsabilidade objetiva mesmo que não aja conduta ativa do Estado.
Ex: preso mata outro no presídio, aluno arranca olho do outro na escola pública, suicídio de preso
STF – o indivíduo não pode cobrar diretamente do agente
Não admite indenização decorrente de decisão judicial, exceto por erro judicial responde objetivamente
	Responsabilidade civil em casos de omissão
	Omissão subjetiva culpa do serviço Estado responde
Devem estar presentes os seguintes elementos:
Conduta estatal omissa;
Dano;
Nexo causal entre a conduta omissa e o dano;
Faute du servisse – ou o serviço não funcionou ou funcionou mal ou funcionou atrasado por dolo ou culpa do Estado;
Se o Estado tivesse atuado e fosse possível atuar, o dano teria sido evitado (p. da reserva do possível).
Estado responde caso não fiscalizar, se fiscalizou não responde.
	Direito de regresso
	O Estado após pagar indenização a vítima pelosdanos sofridos, poderá em momento posterior, reaver o que desembolsou e entrar, via ação regressiva, contra o agente público causador do dano (responsabilidade subjetiva).
	Serviços públicos
	Princípios
	P. da segurança – não pode colocar em risco a segurança dos usuários
P. da atualidade (adaptabilidade) – modernização das técnicas, equipamentos, serviços
P. generalidade (universalidade) – deve ser prestado a todos
P. modicidade das tarifas – tem que ser preço baixo
P. da cortesia – deve prestar o serviço de forma cortês, educada
	Categorias de serviços
	Delegáveis – Estado continua titular, só transfere ao particular o poder de executar.
Ex: serviço de energia elétrica, telefone
Indelegáveis – só podem ser prestados pelo Estado de forma direta através de seus próprios órgãos ou agentes.
Ex: serviço de defesa nacional
Coletivos – uti universi. Utilizados por todos.
Ex: pavimentação de rua, abastecimento de água, prevenção de doenças
Singulares – uti singuli – destinatários individualizados, sendo mensurável a utilização por cada um dos indivíduos. Cobrados por taxa e tarifa.
Ex: energia domiciliar, uso de linha telefônica.
Pelas suas características intrínsecas é conveniente que sejam prestados por particular – serviços de rádio e televisão (delegação obrigatória).
	Concessão de serviço público
	Realizada mediante licitação na modalidade concorrência à pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
Ex: transporte público, telefonia, energia.
Na permissão de serviços públicos pode ser realizada por pessoas físicas ou jurídicas.
Responsabilidade objetiva tanto com relação aos usuários do serviço quanto em relação a não usuários.
	Formas de extinção do contrato de concessão
	Encampação
	Caducidade
	Extinção da concessão pelo poder concedente por razões de interesse público, Necessita de autorização legislativa para sua ocorrência.
	Extinção da concessão pelo poder concedente considerando o descumprimento total ou parcial do contrato de concessão pelo concessionário.
	Reversão – retorno ao poder do concedentes todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário. Os bens do concessionário, necessários ao exercício do serviço público, integram –se no patrimônio do concedente ao se findar a concessão. Sem a extinção da concessão não há reversão.
	Modalidades de concessão especial de serviços públicos
	Parceria público-privada
	Concessão patrocinada
	Concessão administrativa
	Contrato administrativo de concessão na modalidade patrocinada ou administrativa. 
Contrato de PPP não pode ser inferior a 10 milhões de reais;
O período de prestação de serviço não pode ser inferior a 5 anos.
Não pode ter como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
Observar a indelegabilidade das funções de regulação jurisdicional do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado
Deverá haver repartição dos riscos entre as partes. 
A contraprestação da Adm Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por ordem bancária, cessão de crédito não tributários, outorga de direito em face da Adm Pública, outorga de direitos sobre bens públicos dominicais e outros meios admitidos em lei.
	Concessão de serviços públicos ou obras públicas quando envolver adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Além de receber remuneração do usuário do serviço, recebe do Estado
	Contrato que a Adm Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Paga 10% das tarifas.
	O prazo de vigência do contrato de concessão especial deverá ser compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 nem superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação.
Repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.
	Permissão de serviço público
	É a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviço públicos, feitas pelo poder concedente a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco
	Autorização de serviços públicos
	Serão exploradas mediante autorização, precedida de chamada ou anúncio públicos quando for o caso, processo seletivo público, as instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado, compreendendo as seguintes modalidades: a) terminal de uso privado b) estação de transbordo de carga c) instalação portuária pública de pequeno porte d) instalação portuária de turismo.
	Atos de provimento
	Nomeação
	Promoção
	Readaptação
	Reversão
	Aproveitamento
	Reintegração
	Recondução
	Depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou provas de títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de validade. Pode ocorrer em caráter efetivo quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira ou em comissão.
	Eleva o servidor a uma classe imediatamente superior dentro da mesma categoria
	É a investidura do servidor em cargos de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Se julgado incapaz para o serviço, o readaptando será aposentado.
Limitação
Outros cargos da mesma carreira.
	É o retorno à atividade de servidor aposentado ou por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou interesse da administração em casos especificados.
Retorno ao cargo público depois de aposentadoria (cessado motivos para tal).
	Consiste no retorno à atividade de servidor em disponibilidade. Será mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
Vai para casa, qualquer coisa te chamo. Remuneração proporcional.
75 anos aposentadoria compulsória
	É a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com o ressarcimento de todas as vantagens.
Anulação demissão. Reintegração no mesmo cargo anterior a demissão.
	É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado; decorrerá de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.
1º - quando há a reintegração do anterior de origem
2º quando há a inaptidão de outro cargo. Era estável em um cargo, não se adaptou no outro. É reconduzido do cargo de origem, sem indenização. A adm pode requerer ou o próprio indivíduo.
Se a recondução não for possível, vai para cargo compatível, se não tiver como, indivíduo vai ser posto em disponibilidade.
	Provimento
	Investidura
	Fato administrativo que traduz o preenchimento de um cargo público. Ocupação de cargo público se dá com a nomeação.
Diz respeito ao cargo. O cargo é provido.
	Consiste no aperfeiçoamento jurídico da aquisição da titularidade da posição jurídica correspondente ao cargo público no qual um sujeito foi aprovado.
Se dá com a posse, é servidor público a partir de então. Após tomar posse, tem 15 dias para executar as funções do cargo. A posse pode se dar por meio de procuração.
Investidura é concernente à pessoa. Se a pessoa que o titulariza, refere-se a investidura.
	Contratos administrativos
	Fato do príncipe
	Fato da administração
	É toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo Fora do contrato, atinge indiretamente. Caso fortuito, força maior
	É toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retardam ou impedem sua execução. O fatoda adm equipara-se a força maior e produz os mesmo efeitos excludentes da responsabilidade do particular pela inexecução do ajuste. 
Dentro do contrato, enquanto contratante.
Ex: adm deixa de entregar o local da obra ou serviço, ou não providencia as desapropriações necessárias.
	Os dois fatos são causados pela própria adm
	Intervenção do Estado na propriedade
	Desapropriação
	Desapropriação indireta
	Requisição administrativa
	Tombamento
	Servidão administrativa
	Limitação administrativa
	Ocupação temporária
	Forma originária de aquisição de propriedade
	O Estado, em vez de cumprir as regras que condicionam o modo de aquisição originária e coercitiva da propriedade, limita-se a materialmente apossar-se da coisa alheia, esbulhando-lhe a posse, em flagrante ilicitude.
	No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
Requisição civil ou militar.
Bens moveis (leitos de hospitais particulares), imóveis (ginásio esportivo em escola particular) ou serviços (serviços médicos de hospitais particulares).
	Proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
O bem tombado gera servidão automática para os terrenos vizinhos. Terreno vizinho não pode impedir visualização nem o acesso ao tombamento.
Interesse:
Humanidade – UNESCO
Nacional – União
Regional – Estado
Local – município
Tombamento provisório: medida cautelar da adm para evitar que o individuo destrua o bem enquanto o processo está correndo.
O tombamento gera obrigações:
Fazer: conservação
Não fazer: não destruir, modificar, sair do país
Tolerar fiscalização do Estado
	Direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo.
Atinge bem imóvel específico:
Acordo
Decisão judicial
Lei
Caráter perpétuo
Geralmente não acarreta ao dever de indenizar, se gerar dano
Ex: passagem de fios elétricos (dominante) por uma propriedade particular (serviente).
	É toda imposição gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou atividades particulares as exigências do bem estar social.
Atinge indivíduos indeterminados: modalidade de expressão de supremacia geral
Em regra, não acarreta o dever de indenizar
Atinge o caráter absoluto da propriedade
Considera direito pessoal e não real.
	Necessidade pública de caráter temporário
Apossamento, mediante ato administrativo unilateral, de bem privado para uso temporário, em caso de iminente perigo público, com o dever de restituição no mais breve espaço de tempo e o pagamento da indenização pelos danos eventualmente produzidos.
A ocupação temporária pode estar vinculada a desapropriação. Nesse caso será remunerada com indenização. Quando não estiver vinculada a desapropriação, será formalizada mediante simples desocupação material.
Ex: usar escolha para eleição

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