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REVISÃO DIREITO ADMINISTRATIVO

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REVISÃO DA PROVA PCERJ
· DIREITO ADMINISTRATIVO
Elementos para formação do estado: Povo, território e Governo soberano.
A Administração pública é um conjunto de órgãos, entidades e agentes estatais.
Funções do Estado: Legislativa, Executiva e Judiciária,
Sistemas de controle: Inglês – sistema adotado pelo Brasil, em que o Poder Judiciário decide todas as demandas envolvendo o poder público e privado.
** O Tribunal de Contas não pertence ao Poder Judiciário **
Fontes do Direito Administrativo: 
1. A lei (sentido amplo) = é uma fonte primária
2. A Jurisprudência = é uma fonte secundária
3. A Doutrina = é uma fonte secundária
4. Costumes = é uma fonte secundária
Entidades Políticas: União, Estados, Df e Município.
Entidades administrativas: Autarquias (e agências reguladoras), Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de economia mista.
Essas entidades possuem autonomia administrativa e financeira, mas não política.
Controle Administrativo: As entidades da Administração indireta não são subordinadas aos órgãos da Administração direta. No entanto, há vinculação administrativa entre tais órgãos, já que toda entidade fica vinculada a um órgão da Administração. Ex: a ANVISA é vinculada ao Ministério da Saúde.
O único controle que há é o controle finalístico ou supervisão ministerial, o controle finalístico tem por objetivo fiscalizar se a entidade está praticando atividade definida em lei. Se a entidade realizar atividades distintas, o Ministério supervisor realizará o controle finalístico.
As entidades da Administração Indireta Trabalham com atividades específicas, como saúde, educação, meio ambiente, trânsito e etc. 
Administração direta e indireta: Desconcentração (órgãos) e descentralização (entidades).
1. Administração Direta
Desconcentração: criação de órgãos, ministérios e secretárias.
Centralização: Traz para o centro, ocorre quando o Estado age diretamente por meio da sua administração direta.
Concentração: Quando o Estado extingui um órgão e põe em um outro órgão.
2. Administração Indireta
A descentralização: pode acontecer por outorga (ou serviço), o qual o Estado cria uma nova entidade jurídica, onde o Estado transfere a titularidade (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista) e o serviço, e também por delegação (ou por colaboração) onde o Estado transfere (para um particular) a execução do serviço e não a titularidade, essa transferência do serviço pode se dar por: concessão, permissão ou autorização.
Autarquia é criada por lei especifica e se torna uma pessoa jurídica. Seus bens são públicos. (O bem é impenhorável, imprescritível e inalienável. *Ele não pode ser tomado se não for usado*)
Fundações: as fundações podem ser de direito público (fundações autárquicas) criadas por lei específica ou de direito privado (seus bens são considerados privados), autorizada por lei específica. A diferença de uma autarquia e uma fundação de direito público é quanto aos objetivos: a autarquia pratica atividades típicas de Estado e a fundação atividade social. Possui Patrimônio total ou parcialmente público.
Empresa Pública é autorizada por lei, se torna uma pessoa jurídica de direito privado, administrada exclusivamente pelo poder público, com o capital 100% público, instituída exclusivamente por um ente estatal, com a finalidade prevista em lei e sendo de propriedade única do Estado. Podendo escolher qualquer forma jurídica, ex: LTDA, S/A e etc. (Regime de contratação é o Celetista CLT)
Sociedade de Economia Mista é autorizada por lei, sendo uma pessoa jurídica de direito privado, sob forma de sociedade anônima (S.A, única forma permitida), com capital público e privado, cujas ações com direito a voto (ações 50+1) pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios. (Regime de Contratação é o celetista CLT)
Bens:
1. Impenhorabilidade – bem público não pode ser penhorado.
2. Imprescritível – Não prescreve se não for utilizado. O bem público não pode ser tomado por ação de usucapião (ação judicial).
3. Inalienáveis – essa regra não é absoluta, nem todos os bens são inalienáveis. Código civil dispõe que: Art. 100 Os bens público de uso comum (Ruas,praças), do povo e os de uso especial (prédio público – hospitais, escolas), enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art. 101. Os bens públicos dominicais (Bens públicos não utilizados, em alguns casos podem ser alienados) podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Ex: A lei 8.666/1990 autoriza a venda de bens inservíveis para a Administração. Ex vender a frota de veículos que será trocada.
Tombamento ou desapropriação é uma intervenção do Estado 
É uma intervenção do Estado.
Princípios da Administração Pública (ART. 37 da Constituição)
Legalidade – Agir sempre com a lei.
Impessoalidade – Isonomia, igualdade, sem promoção pessoal.
Moralidade – Agir sempre com ética, honestidade e boa-fé.
Publicidade – Divulgar seus atos, como por ex: O Portal da transparência.
Eficiência – Agir com eficiência e economia. 
Mnemônico: LIMPE
Princípios não expressos na Constituição (Se encontram em outra lei 9.784/1999)
Motivação – nem todos os atos precisam ser motivados.
Continuidade – Serviços públicos não podem parar.
Razoabilidade (proporcionalidade) – O ato deve ser proporcional ao dano ou perigo. Os meios utilizados devem ser proporcionais.
Segurança jurídica – confiança nos atos praticados pelo Poder público, que são Dotados de presunção de legitimidade. O direito adquirido não pode ser tomado.
Juridicidade – Além da submissão a lei, esse princípio é mais amplo que o da legalidade, pois ele além de atender as leis e regulamentos, a administração deve atender ao ordenamento jurídico brasileiro.
Reserva Legal – Uma lei formal para regulamentar o tema. Lei regulamentar ou lei especifica.
Contraditório;
Ampla Defesa.
Outros princípios implícitos estão disponibilizados em leis infraconstitucionais, tais como a lei 9.784/1999 lei do processo administrativo e a lei 8.666/1993, lei do procedimento licitatório. 
No Regime Jurídico existe os denominados supra princípios ou super princípios, que são:
Supremacia do Interesse público – Os chamados Atos de Império, Poder de Polícia. 
Indisponibilidade do interesse público – Todos os Atos devem ser praticados visando o interesse público, a coletividade.
Atos Administrativos
Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Produz efeitos jurídicos imediatos, com observância na lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito a controle pelo Poder Judiciário. 
O Poder Legislativo produz atos legislativos, O Poder Judiciário produz atos judiciais, O Poder Executivo, atos administrativos.
De forma ATIPICA, O Poder Legislativo e O Poder Judiciário também produzem atos administrativos. Da mesma forma que O Poder Executivo prática de forma ATIPICA atos legislativos (atos de regulamentar lei) e jurídicos (atos de julgar, mesmo que não seja permanentes).
Quem prática? Deve ser praticado por Agente público ou alguém com prerrogativas da administração pública.
Sendo assim, pode também ser praticado por particular que recebeu delegação.
Qual finalidade? Deve ter finalidade pública.
Declaração unilateral ou bilateral? Declaração unilateral de vontade, pois é a manifestação apenas da vontade do estado.
Qual regime jurídico? Regime jurídico de direito público.
Quando os efeitos são produzidos? Produção imediata dos efeitos.
Existe algum controle? Está sujeito a controle pelo poder judiciário.
Atos Jurídicos e Atos Administrativos
O ato administrativo representa espécie de ato jurídico. A Diferença essencial entre o ato jurídico e o ato administrativo está na finalidade.
O Ato administrativo tem como finalidade atender ao interesse público.
Os Atos Jurídicos e os Administrativos representam manifestações humanas e não meros fenômenosnaturais. 
Fatos Jurídicos
Fatos jurídicos em sentido amplo -> Ex: O nascimento de uma criança (fato natural), a venda de um imóvel (fato humano).
Os fatos jurídicos em sentido amplo são divididos em:
a) Fatos Jurídicos em sentido estrito (corresponde a eventos da natureza, que não decorre da vontade humana) -> Ex: O nascimento, a morte de um servidor, a passagem do tempo, um raio que quase atingiu a repartição pública.
b) Atos jurídicos: Corresponde à vontade humana -> Ex: procuração, testamento, férias a um servidor, aplicação de multa.
Atos da Administração (é um gênero)
Tudo que o Estado executa é denominado de forma genérica como atos da administração.
a) Atos de direito privado -> compra, locação, permuta, venda e doação.
b) Atos políticos ou de governo -> Atos que decorrem da CF, como a iniciativa, a sanção ou o veto de uma lei, a decretação do estado de sitio e etc.
c) Atos Administrativos.
d) Contratos administrativos -> atos bilaterais.
e) Ato administrativo complexo -> Vontade de dois ou mais órgãos ou autoridades diferentes, temos: redução tributária, portarias, aposentadoria de servidor público.
f) Ato administrativo composto -> É aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição ou a produção de seus efeitos depende de um outro ato que aprove. A função desse outro ato é meramente instrumental: autorizar a prática do ato principal, ou conferir eficácia a este. O ato acessório ou instrumental em nada altera o conteúdo do ato principal.
g) Fatos administrativos -> O fato administrativo é o acontecimento material da administração, que produz consequências jurídicas, mas traduz uma manifestação de vontade voltada para a produção dessas consequências. Ex: uma poda de uma arvore, a pintura de um meio fio, uma cirurgia em hospital público. O fato administrativo não se destina a produzir efeitos no mundo jurídico, embora muitas vezes esses efeitos ocorram, como por ex uma obra mal executada que causa prejuízo ao particular e ele enseja indenização, a qual resultará a responsabilidade do Estado.
Requisitos ou Elementos dos Atos Administrativos 
Os atos administrativos necessitam de cinco elementos ou requisitos:
Competência – é o poder atribuído ao agente para o desempenho de suas funções. Passando o limite de sua função é Excesso de poder (ou excesso de competência).
Ato vinculado.
É um ato Anulável: Aquele que apresenta defeito sanável, ou possui vicio no requisito competência, desde que não seja exclusiva, esses efeitos podem ser convalidados, desde que não seja lesivo ao interesse público e nem cause prejuízo a terceiros.
Características:
a) É Inderrogável; o agente não pode deixar de praticar parte da sua competência.
b) Improrrogável; o agente não passa a ser competente pela simples prática de um ato administrativo que não pertencia ao seu clico de competências.
c) Irrenunciável; e se exerce pelos órgãos a que foi atribuído como própria, Salvos os casos de delegação ou avocação legalmente admitidos. Atos normativos não pode ser delegado: Normativo, exclusivo e recurso. 
Mnemônico –CE.NO.RA.
Competência Exclusiva
Atos NOrtmativos
Recursos Administrativos.
Finalidade – É o resultado que a administração quer atingir com a prática do ato. A finalidade do ato administrativo é sempre a de atender ao interesse público. A finalidade também está relacionada ao princípio da Impessoalidade.
Ato vinculado.
Desvio de finalidade (ou abuso de poder) – ocorre quando o agente prática o ato administrativo que, ao ser praticado, não visa ao interesse público.
Abuso de poder é um gênero de que tem duas espécies:
Excesso de poder ou de competência.
Desvio de poder ou desvio de finalidade.
É um Ato NULO, são obrigatoriamente anulados, por conter vicio insanável de legalidade.
Forma – O agente público, ao praticar um ato administrativo, deve obedecer a todas as formas exigidas por lei.
Ato vinculado.
As formalidades exigidas para a prática do ato administrativo que, num primeiro momento, é formal e estabelecido em lei, salvo os atos que compõe um ato administrativo que só serão formais se assim a lei o exigir.
É um ato Anulável, são aqueles que apresentam defeitos sanáveis, esses defeitos podem ser convalidados.
Motivo – É o pressuposto fático (fato) e de direito (norma) que determina ou autoriza a prática do ato. Ex: aplicação de uma multa (a multa é fato) e a (aplicação é a norma, norma da lei).
Sem fato, não há ato administrativo. O fato é enquadrado na lei que pode determinar a prática do ato (ato vinculado) ou meramente autorizar ou dar opções (alternativas) para o agente público para praticar o ato administrativo (ato discricionário)
É um ato Discricionário
Ato NULO: é obrigatoriamente anulado, por conter vicio insanável de legalidade.
Objeto (ou conteúdo) – é o efeito jurídico imediato (instantâneo) que o ato produz, o objeto é o conteúdo do ato administrativo. Objeto é o ato administrativo.
É um ato Discricionário
ATO NULO: é obrigatoriamente anulado, por conter vicio insanável de legalidade.
Mnemônicos dos elementos ou requisitos – CO.FI.FO.MO.OB 
Atos vinculados – CO.FI.FO (A lei determinará como será o início e o termino do ato, ainda que sejam discricionários)
Atos Discricionários (caso a lei apresente opções/alternativas) – MO.OB
Atos Anuláveis – CO.FO (podem ser convalidados, com exceção da competência exclusiva)
Atos Nulos – FI.MO.OB (devem ser anulados)
Atributos dos Atos Administrativos
Presunção de legitimidade – presumisse que todos (esse atributo esta em todos os atos) os atos praticados pelo Poder Público nascem em conformidade com a lei, presume-se boa-fé do agente público ao praticar o ato administrativo.
Não é um ato absoluto, é relativa, pois um particular que se sentir prejudicado pode questionar a legalidade do ato mediante um simples processo administrativo ou processo judicial.
Autoexecutoriedade – representa a possibilidade de a administração pública praticar os seus atos sem a necessidade de autorização judicial, desde que previsto em lei. Não é todo ato que possui autoexecutoriedade, por exemplo: a multa aplicada pela administração ao particular, caso o particular não pague a multa, a administração deve propor uma ação judicial, passando assim a depender da resolução do Poder Judiciário.
Tipicidade – É a exigência de que o ato administrativo esteja tipificado em Lei, a tipicidade gera uma obrigação para o administrador público, e não um direito.
Imperatividade – É a possibilidade da administração de impor obrigações ou restrições a terceiros, exemplo: a administração pode restringir um número máximo de andares em um prédio ou até mesmo obrigar um particular a cercar o lote. Não é um atributo presente em todos os atos administrativos, exemplo: quando o particular solicita a prática do ato, inexiste esse atributo, como o ato enunciativo por exemplo (certidões, atestados).
Exigibilidade – Meios indiretos de coerção, tais como a aplicação de multa ou a exigência do pagamento de multas anteriores como condição de licenciamento do veículo.
Mnemônicos: Atributos da P.A.T.I.E
Classificação dos atos administrativos
O ato pode ser geral ou individual.
Atos gerais: atos normativos: decreto, resolução, regimento interno e portaria geral.
Atos individuais: nomeação de um servidor público, mesmo que seja uma nomeação coletiva, será um ato individual.
Obs.: Dois são os aspectos que distinguem os decretos dos regulamentos:
1º - Os decretos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos independentes, ao passo que os regulamentos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os impulsione para vigência;
2º - Os decretos podem ser normativos (como é o caso dos decretos de execução) ou individuais; os regulamentos, ao contrário, só se projetam como atos normativos.
Produção dos efeitos do ato
Ato prefeito – aquele que já concluiu o seu ciclo de formação. Ex: o ato já foi assinado, motivado e publicado.
Ato imperfeito – Não concluiu o seu ciclo de formação. Ex: não foi assinado, não foi motivado e não foi publicado.
Ato pendente –é aquele que já completou seu clico de formação, mas ainda não produz efeitos. Ex: o ato determina a interdição de um local, porem só depois de 30 dias de sua publicação.
Ato consumado – já cumpriu todos os seus efeitos jurídicos, já está exaurido. Ex: um alvará que determina o fechamento de uma rua no final de semana para realização de uma festa, na data posterior da festa esse alvará perderá seus efeitos. 
Quanto a Eficácia do ato
Ato eficaz – é aquele que já está pronto para produzir seus efeitos, já completou todo o clico de formação.
Ato Ineficaz – é aquele que não completou o seu ciclo de formação. Ex: é aquele que falta a publicação do motivo e da publicação, assim o ato é ineficaz, não produz efeitos.
O ato pode ser: perfeito, válido e eficaz – concluiu seu ciclo de formação, encontra se plenamente ajustado às leis e está disponível 
Perfeito, inválido e eficaz – concluiu seu ciclo de formação, e apesar de não se achar em conformado as exigências normativas está produzindo os efeitos que lhe seriam inerentes.
Espécies dos atos administrativos
Normativos, Ordinários, Negociais, Enunciativos e Punitivos: 
Normativos: ato (externo) dirigido a todos os administrados. Ex: decreto, regimento interno, resolução, deliberação e portaria.
Ordinários: atos (interno) emanam o poder hierárquico e visam disciplinar o funcionamento da administração e a conduta funcional de seus agentes. Ex: Oficio, circular interna, aviso, autorização de compra, memorando. 
Atos negociais: Atos praticados pela administração, nos quais há uma declaração de vontade do poder público coincidente com a pretensão do particular. Ex: 
1. Licença (CNH, alvará de licença para construir) (ato vinculado), 
2. Autorização (ato discricionário), a administração avaliará a oportunidade para emitir a autorização.
3. Permissão (ato discricionário), está relacionada com a utilização do bem público. Essa utilização pode ser gratuita ou honerosa. 
Atos Enunciativos – são aqueles que a administração se limita a certificar ou atestar um fato ou a emitir uma opinião sobre determinado assunto. Ex: Certidão, atestado e parecer.
Atos Punitivos – aqueles que visam punir e reprimir as infrações administrativas ou conduta irregular dos servidores ou dos administrados perante a administração.
Extinção dos Atos administrativos
Anulação (ou invalidação) – Ilegalidade - A anulação é o instrumento utilizado para retirar validade de ato ilegal, ato que não atendeu aos requisitos /elementos.
Esse processo de anulação também pode ser chamado de autotutela. Entretanto o Poder judiciário pode determinar a anulação de um ato, quando o evocado por um particular.
A anulação gera efeito ex tunc, retroagem tudo, ressalvados os interesses de terceiros de boa fé
Princípio da autotutela – A administração pode se autocontrolar, anulando seus próprios atos, quando ilegais ou revogando, quando o ato for inconveniente ou inoportuno. O prazo para anulação é de 5 anos se o ato for favorável ao administrado estiver de boa-fé, Não há prazo se for desfavorável ao administrado ou se em ato favorável o administrado estiver de má-fé.
Revogação – Conveniência e oportunidade - É o instrumento jurídico utilizado pela administração para retirar a validade de ATO LEGAL que se tornou inconveniente ou inoportuno.
O ato é valido, legal, mas inoportuno ou inconveniente. Só a administração pode revogar seus atos.
Ex: Só pode ser revogado pela própria administração que praticou, o Poder Judiciário pode revogar atos editados em sua função administrativa, mas fica impedido de revogar atos realizado pelos outros poderes.
a) Só os atos discricionários podem ser revogados. (ato vinculado não é possível)
b) A revogação produz efeito para frente, ex nunc.
c) Os atos que já foram consumados não podem ser revogados.
d) Não pode ser revogados os atos que geram direitos adquiridos.
e) Repristinação é o retorno de ato já revogado, sendo necessário constar expressamente.
Convalidação – Tem como objetivo corrigir ato administrativo que possui vicio sanável. O ato é ilegal, mas a lei pode autorizar sua correção.
A convalidação gera feito ex tunc!!
Cassação – Descumprimento de obrigações pelo destinatário - É a extinção do ato administrativo praticado de forma legal, mas que tenha se tornado ilegal na sua execução, por culpa ou dolo do particular. Ex: Conceder alvará de autorização para particular vender lanche, posteriormente ele vende bebida alcoólica em frente a uma escola.
Caducidade – Extinto pela edição de um ato posterior em sentido oposto ao primeiro - retirada de permissão para explorar parque de diversão em local que, em face de nova lei, de zoneamento, tornou se incompatível com aquele tipo de uso.
Renúncia – Pelo destinatário.
Contraposição – Extinto pela edição de um ato posterior em sentido aposto ao primeiro.
Poderes Administrativos
Nem só de poderes vive o Estado, mas também de deveres, como licitações, prestações de contas, publicações e concursos públicos.
Interesse público primário: Interesse da coletividade.
Interesse público secundário: Interesse do Estado.
Poder discricionário – São aqueles atos praticados pela administração com certa liberdade de escolha, de conveniência e oportunidade, de modo explícito ou implícito.
 Poder Vinculado – São os atos praticados pela administração pública sem qualquer margem de liberdade, sendo a lei responsável por dizer como a administração deve agir. 
Poder Hierárquico e Disciplinar – No Poder Hierárquico, administração pública, tens graus de subordinação entre os órgãos da administração direta. (obs.: Não há Hierarquia entre a administração pública e o particular.
Entre a administração direta e indireta, não há Hierarquia, apenas vinculo.
No Poder Disciplinar é o que cabe à administração pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
Poder de Polícia – O poder de polícia é a faculdade de que dispõe a administração pública, para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.
Atributos do poder de polícia (DIAuCO): Ele tanto é discricionário como vinculante, porém ele prática atos mais discricionários do que vinculante.
Mnemônico: DIAuCo – DIscricionáriedade, AUtoexecutoriedade e COercibilidade.
Poder regulamentar – É a prerrogativa dos chefes do poder executivo para editar decretos de execução ou regulamentares. O decreto tem como objetivo, detalhar a lei.
O decreto é um ato primário e secundário.
O Congresso Nacional, não pode anular decreto que contrarie a lei, mas pode SUSTA-LO.
Susta é igual a Tirar a validade.
Uso e Abuso de Poder – a) Excesso de competência (ou de poder). Ex: executar ato dentro de sua competência, porém com excesso do que a lei diz. 
b) Desvio de finalidade (ou de poder) ou Abuso de Poder. Ex: praticar algo com outra finalidade, algo fora de sua competência.
c) Omissão
Formas de vacância de cargos
Promoção, Aposentadoria, Demissão, Readaptação, Exoneração, Posse em outro cargo inacumulável e Falecimento.
Mnemônico: PADRE DA PF
Obs.: A promoção, readaptação e posse em outro cargo inacumulável aplicam em: provimento e vacância.
Controle Legislativo e disposições aplicadas ao TCU
O controle financeiro é exercido pelo Congresso Nacional de forma externa e pelo TCU de forma interna.
O TCU não se subordina ou deve hierarquia a outro órgão.
Controle popular: Art. 5º, LXXIII, CF: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficado o autor, Salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência.
Controle Judicial em espécie
Mandado de segurança – Art. 5º, LXIX, CF – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não aparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ouagente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
LXX, O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) Partido político com representação no Congresso nacional.
b) Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados.
Agente Públicos
O Caput do Art. 37 traz os princípios mínimos a serem seguidos pelos agentes públicos.
Art. 37 “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
I – Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Pode exercer o cargo brasileiro nado e naturalizado, além dos estrangeiros nos seguintes cargos:
Art. 5, §3º. As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta lei.
Para ocupar cargo ou emprego público é necessário ser avaliado em provas ou provas e títulos, com exceção das nomeações para cargos em comissão.
O prazo de validade do concurso será de até 2 anos, prorrogável uma vez por igual período.
O prazo improrrogável é aquele que já foi prorrogado uma vez. Pode ser realizado um novo concurso público, mas tem prioridade durante os prazos os candidatos já aprovados no concurso ainda vigente, mesmo os que estão em cadastro de reserva. Os novos aprovados só podem ser convocados após a contratação dos aprovados anteriormente.
A Função de confiança: Só pode ser exercida pelo servidor de carreira.
Greve – Em caso de greve, a administração pública deve descontar os dias parados em virtude de suspensão do vínculo funcional. Se houver acordo, pode ser feita a compensação. Não cabe desconto se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.
Portadores de Deficiência – A lei 8.112/1990 prevê a reserva de até 20% das vagas para PNEs. No DF são previstos 20% das vagas.
Agente temporário/Servidor temporário: A administração pode contratar pessoal por tempo determinado para atender a excepcional interesse público.
Aposentadoria com acumulação – Se o cargo acumula na ativa, é acumulado na aposentadoria também. Se não for, também não será na aposentadoria.
O Servidor aposentado que exerce algum cargo em comissão, poderá ter os dois ganhos, assim como nos cargos eletivos e de professor.
Um servidor aposentado não pode receber um salário superior ao que recebia na ativa.
Categorias:
1) Por invalidez permanente: Proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da Lei.
2) Compulsória (Obrigado): proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 anos de idade, na forma da lei.
3) Voluntária, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo (as duas condições devem ser cumpridas) em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 60 anos de idade e 35 de contribuição se homem, 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher.
65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
4) Aposentadorias especiais: Portadores de deficiência física, pessoa que exerçam atividade de risco, cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física.
Professores tem redução de 5 anos se comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções do magistério na educação infantil, no ensino fundamental e médio. Professores universitários não se enquadram nessa condição.
Agente públicos são todas as pessoas físicas (ou jurídicas) que, a qualquer título, mantêm relação com o Estado, remunerada ou gratuita, definitiva ou transitória.
Responsabilidades do Servidor: O servidor público, no exercício de suas funções, pode responder a processo administrativo por alguma ilegalidade praticada.
a) A responsabilidade administrativa – ocorre quando o agente público transgride alguma regra que está estipulada no seu regime jurídico.
b) A responsabilidade civil – Ocorre quando ele causa um prejuízo ao particular, ou prejuízo ao erário.
c) A reponsabilidade penal – ocorre quando o servidor pratica algum crime ou contravenção em serviço, exercendo a sua atividade de servidor público.
d) As Instancias são autônomas entre si, e pode ocorrer a acumulação das mesmas.
e) A esfera penal é a mais severa, e pode repercutir nas outras instâncias.
Administrativa: penalidades disciplinares.
Civil: prejuízo ao erário (limite aos sucessores -> até o valor da herança recebida) ou a terceiros – a ação regressiva: responsabilidade subjetiva do servidor. (a administração terá que provar dolo ou culpa do servidor para ter sucesso na ação regressiva).
Obs: No caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria, a responsabilidade civil e administrativa será afastada.
Se for absolvido por duvidas quando à autoria ou por falta de provas, ele será absolvido do crime, mas nada impede que seja responsabilizado nas demais esferas.
São deveres pode servidor: Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo, ser leal, observar as normas legais e regulamentares, cumprir ordens de superiores, atender com presteza, manter conduta compatível com a moralidade, ser assíduo e pontual, tratar com urbanidade as pessoas, representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Proibido ao servidor: ausentar-se do serviço durante o expediente, sem previa autorização dos chefes, sem autorização da repartição, recursar fé a documento, coagir, iliciar subordinados, receber propina, praticar usura, manter sob chefia, em cargo ou função de confiança parente até o terceiro grau.
Processo administrativo – Sindicância – infrações mais leves. PAD – infrações mais graves.
Classificação:
a) Agentes políticos: ocupam cargos com previsão na CF; são os cargos mais elevados dentro da Administração Pública. Ocupantes de cargo eletivo, primeiro escalão do Poder Executivo (Ministros de Estado, secretários estaduais e municipais, magistrados (juízes) e membros do Ministério Público).
b) Agentes administrativos: Compreendem a grande massa de pessoas que trabalham na Administração Pública; são regidos por leis próprias que sempre acabam estabelecendo hierarquia entre eles.
Servidores públicos: Estatutários (ocupam cargo público)
Empregados públicos: Celetistas (ocupam emprego público) – quem trabalha em empresas públicas ou sociedade de economia mista.
Temporários: Possuem apenas uma função pública.
c) Agentes Honoríficos: Praticam uma atividade por condição cívica; podem ou não receber remuneração (ex: mesário eleitoral, jurado do tribunal do júri, voluntário, juiz de paz, conselheiro tutelar, comissário) – São os “Heróis”.
d) Agentes Delegados: São pessoas privadas (particulares) que colaboram com o Estado para a busca de seus fins (Ex: prestadores de serviços públicos, concessionários, permissionários, autoritários, oficial de cartório – tabelião -. Tradutor oficial, leiloeiro oficial perito). Estão representando o Estado em determinado momento; o lesado por agente delegado pode propor mandado de segurança.
e) Militares: São considerados agentes públicos.
f) Particulares em colaboração com o Poder Público – Delegação do Poder público (agentes delegados). Mediante requisição, nomeação ou designação (honoríficos)e Gestores de negócio.
Teto remuneratório: No Brasil tem como base o subsidio recebido pelos ministros do STF, há alguns subtetos nos Estados e Municípios. Nos Estados e no DF, o subteto para o Poder Legislativo tem como base o subsídio recebido pelo deputado estadual ou distrital; No Poder executivo, é o do Governador;No Judiciário, o recebido pelos desembargadores de Justiça; no Municípios: o subteto é o salário do prefeito.
Art. 37, XII – Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Executivo.
Precisa haver isonomia entre os vencimentos dos poderes.
XIII – É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para efeito de remuneração pessoal do serviço público.
Cada carreira terá lei especifica para definir sua remuneração – que não pode ser equiparada ou acumulada a outra carreira.
A regra do teto remuneratório só se aplica em empresas públicas e sociedade de economia mista se a entidade estatal receber recursos públicos para pagamento de pessoal ou costeio.
Remuneração: Várias parcelas
Subsídio: parcela Única.
A Administração direta da União, Estados, DF e Municípios, assim como as autarquias e fundações públicas adotaram o regime jurídico único (Estatutário)
Regime próprio de Previdência Social (RPPS)
As Empresas Públicas e Sociedade de economia mista adotaram o regime jurídico Celetista.
Regime Geral De Previdência Social (RGPS)
São estáveis após (Estágio probatório)3 anos de efetivo exercícios os servidores em cargo efetivo, em virtude de concurso público.
Conceito
Agente público -> toda pessoa física vinculada, definitiva/transitoriamente, ao exercício de função pública.
Servidor Público -> Pessoa legalmente investida em cargo público efeito/comissão
Cargo público -> Conjunto de atribuições/responsabilidades cometidas a um servidor.
Responsabilidade Civil do Estado
Impõe ao Estado a obrigação de reparar o dano causado a terceiros por agentes públicos no desempenho de suas atribuições ou a pretexto de exercê-las.
O Brasil adota a teoria do risco administrativo.
Responsabilidade objetiva – elementos: ação <-> nexo causal <-> dano.
O agente público tem responsabilidade subjetiva -> Culpa ou dolo do agente.
Excludentes (ou força maior ou caso fortuito) – Se o dano for causado por fenômeno da natureza ou por atos humanos (uma greve, uma revolta popular).
Culpa exclusiva do lesado – Se a vítima contribuiu para o seu próprio prejuízo de maneira exclusiva, pode ser que o Estado se exima de sua responsabilidade objetiva.
Culpa concorrente – Todos concorreram para o dano, tanto o particular quanto a adm. Não excluem a responsabilidade do Estado, apenas diminui o valor da indenização.
Teoria do Risco Integral – Essa teoria não é utilizada pelo Brasil, salvo alguns casos, são eles: -Danos nucleares, -Atentado terrorista contra aeronaves, -Dano ambiental (responsabilidade é objetiva, mas a indenização deve ser feita por quem provocou o dano.
As pessoas jurídicas de direito público ou privada prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, causarem a terceiros. Concessionárias, permissionárias e autoritárias que prestam serviços públicos terão responsabilidade objetiva.
Empresas públicas e sociedade de economia mista exploradoras de atividade econômica não responderam de forma objetiva. 
A Responsabilidade por omissão será subjetiva.
Elementos da Responsabilidade subjetiva:
1) Omissão -> dever de agir/conduta possível.
2) Culpa -> exige-se a comprovação do elemento culpa: a negligência do Estado.
3) Dano.
4) Nexo causal. 
Direito de regresso: O STF, entendeu não ser admitida ação diretamente ao agente público, ou seja, uma ação de indenização deve ser proposta contra uma pessoa jurídica e não contra o agente causador do dano, sendo possível a administração entra com regresso em processo administrativa contra a ação do agente por dolo ou culpa.
Atos judiciais – Os atos judiciais produzidos pelo juiz, a regra é irresponsabilidade do Estado. “O Estado indenizará o condenado por erro judiciários”. Trata-se da responsabilidade objetiva.
Prescrição – É a perda do direito de ação. O particular te, o prazo de 5 anos para entrar com ação contra a administração pública, contado a partir da data de ocorrência do dano. (E.P e S.E.M também)
O Estado também tem 5 anos para ajuizar a ação quando sofrer um dano, essa tese não alcança prazos prejuízos causados por ato de improbidade que continua sendo imprescritível.
Regime de Execução 
a) Atividade econômica em sentido estrito: Ex: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobrás.
Obs: Se o Estado conceder algum benefício para Empresa pública ou Sociedade de Economia mista que prática atividade econômica em sentido estrito, esse benéfico deve ser estendido as empresas da iniciativa privada, para que haja um equilíbrio no mercado.
- A pessoa jurídica de direito privado prestadoras de serviços públicos, recebem sim, alguns privilégios típicos de pessoa jurídica de direito público.
b) Serviços públicos em sentido estrito: Ex: Correios, telefonia, fornecimento de água. 
Obs: A pessoa jurídica de direito privado que presta serviços públicos em sentido estrito, recebe alguns privilégios típicos de pessoas de direito público. Ex.: seus bens se tornam impenhoráveis, imprescritível e inalienáveis.
A atividade praticada pela administração pública é dividida em:
a) Subjetiva ou orgânica: pessoas que prestam serviços públicos -> órgãos, entidades ou agentes públicos.
1. Elemento subjetivo -> sujeito que presta o serviço, o serviço público é aquele prestado diretamente pelo Estado – órgãos e entidades.
b) Objetivo ou material: (execução de serviço em si): Execução do serviço público; Educação, saúde, segurança, previdência.
2. Elemento material -> importa-se com a atividade, o serviço público deve ter como OBJETIVO a satisfação das necessidades coletivas, atividades desempenhadas pelo Estado, com o objetivo de atender às necessidades coletivas, devem ser desenvolvidas como serviço público.
3. Elemento formal: importa-se com o regime jurídico pelo qual o serviço é desenvolvido. Nesse critério, o serviço público deve ser exercido sob regime jurídico de direito público.
Serviço delegáveis e indelegáveis 
a) Delegáveis: são aqueles que podem ser executados tanto pelo Estado quanto a particular colaboradores. (Concessionários, permissionários e autorizatários)
b) Indelegáveis – defesa nacional, fiscalização de atividades, saúde pública, segurança pública. 
Atos indelegáveis – Competência exclusiva, atos normativos, recursos administrativos.
Mnemônico: C.E.N.O.R.A 
Serviços coletivos e singulares 
a) Serviço coletivos (uti universi) - > são aqueles prestados a toda coletividade – seus usuários são indeterminados ou indetermináveis. Serviço indivisível. 
Não é possível identificar o usuário.
Ex.: Varrição de rua, iluminação pública. 
-Sumula STF “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa” e sim imposto.
 
b) Serviços singulares (uti singuli) -> são prestados a um número determinado ou determinado de indivíduos, sendo mensurável a utilização por cada um deles. Serviços divisível. (consigo identificar o usuário) 
Ex.: Transporte público, água, esgoto, telefonia, gás.
Hospital e escola, não terão seu fornecimento de energia paralisados por falta de pagamento.
CF/1988, Art. 145 – A União, aos Estados, o DF e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II – Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços público específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
Taxa: Tributo que o poder público pode cobrar pela prestação ou taxas de usuários potenciais simplesmente pelo fato de o serviço estar disponível:
Ex.: Serviço de esgoto, coleta de lixo domiciliar e etc.
Tarifa: É paga diretamente ao prestador de serviço no ato da utilização.
Ex.: Transporte público, telefonia e etc.
A Atividade pode ser:
Interesse geral -> União
Interesse regional -> Estados
Interesse local - > Municípios
Competência para instituir e regulamentar
Compete a União (exclusiva), manter o serviço postal e correio aéreo nacional, transporte ferroviário, interestadual e internacional, organizar e manter os serviços oficiais de estatísticas, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional.Executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
Compete a União, Estados, DF e Municípios
Cuidar da saúde, meio ambiente e combater a poluição e estabelecer a política de educação para segurança do trânsito, transporte público e gás canalizado.
Princípios da prestação de serviço
Segurança – prevenir e evitar riscos.
Modicidade – preços módicos, acessíveis
Generalidade – sem distinção, equivale à isonomia (universal)
Regulamentares – periodicidade 
Atualidade – modernização
Cortesia – educação, urbanidade
Eficiência – qualidade com o menor ônus possível (fazer mais com menos)
Princípios da Mutabilidade do Regime Jurídico 
A forma do serviço público deve mudar conforme os anseios da sociedade. É possível que a administração pública perceba uma nova forma e determine que o serviço seja prestado de um outro modo.
Concessão de Serviço Público
Lei 8.987/1995 – Art. 2º
II – Concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
Obs.: Como exceção, a lei 9074/1995 autoriza o uso da modalidade LEILÃO de quotas ou ações nos casos de privatização de pessoas administrativas sob controle direito ou indireto da União. (qualquer ação do usuário ou particular, será contra o consórcio).
Características da licitação – 1) publicação do edital, 2) recebimento dos envelopes contendo a documentação e proposta, 3) habilitação (verificação da documentação do licitante), 4) julgamento/classificação, 5) homologação, 6) adjudicação.
Obs.: Conforme a lei 8987/1995, pode ocorrer a inversão das fases de julgamento e habilitação a critério do órgão que está realizando a licitação.
Desempate de licitação - Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, nessa ordem;
I – Bens e serviços prestados ou produzidos no país;
II – Bens e serviços prestados ou produzidos por empresas brasileiras;
III – Bens e serviços prestados ou produzidos por empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento (P&D)
IV – Bens e serviços prestados ou produzidos por empresas que cumprem reserva de cargo para pessoas com deficiência.
Persistindo o empate, far-se-á sorteio público. Ou seja, a empresa vencedora será escolhida por sorteio.
Empreitadas;
a) Empreitada por preço globAL – execução da obra ou do serviço por preço certo ou totAL.
b) Empreitada por preço UNitário – execução da obra ou do serviço por preço certo de UNidades determinadas;
c) Empreitada integral – quando se contrata um empreendimento em sua integralidade.
d) Tarefa – quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais – Lei 8666/1993
Obras e serviços de engenharia;
 Convite -> até 330 Mil
Tomada de preço -> até 3.300.000 (três milhões e 300 mil reais)
Concorrência -> acima de 3.300.000 (acima de três milhões e 300 mil reais)
Demais compras e serviços
Convite – até 176 mil
Tomada de preço -> até 1.430.000 (1 milhão e 430 mil reais)
Mnemônicos: CoMpras = Mensalmente – Preços regisTrados = Trimestralmente –
ValIDADE = não superior a 1 ano
Política tarifária – O concessionário é remunerado por tarifa a ser paga pelos usuários.
Art. 7 – As concessionárias são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimentos de seus débitos.
Prazo da concessão – É vedado prazo indeterminado – A LEI determina um prazo máximo, podendo ser prorrogado uma única vez.
Contrato de concessão – Lei 8987/1995 Art. 25 – Incube à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.
Concessão de obra pública – Lei 8987/1995 conceitua o tema nos seguintes termos:
III – concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer OBRAS de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, á pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para sua realização, por sua conta em risco de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.
Extinção da concessão;
Reversão – quando ocorre o termino do contrato e o serviço público retorna para ADM
Encampação – interesse público, o contrato ainda não acabou, mas o Estado quer retomar a prestação para si.
Caducidade – Inadimplemento do concessionário, não está prestando o serviço como deveria – pode gerar até mesmo a aplicação de uma penalidade, procedida de processo administrativo ao qual será dada a oportunidade de defesa pelo concessionário.
Rescisão – Inadimplemento do Poder Público.
Anulação – Se a administração anula uma licitação por vicio ou por fraude, automaticamente anula-se o contrato estabelecido.
Obs.: o falecimento ou a falência de uma empresa também gera a rescisão do contrato administrativo.
Permissão – O Art. 2º, IV, da lei 8987/1995 – conceitua permissão nos seguintes termos:
IV- Permissão de serviço público: a de delegação, a titulo precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feitas pelo poder concedente á pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta em risco e risco.
Obs.: Pode ocorrer a revogação da concessão para que o serviço retorne para o Estado.
Art. 40 – A permissão será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto á revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.
Autorização – Caracterização:
- Dá-se por meio de ato administrativo discricionário.
- Pode ser realizado por prazo indeterminado.
- Não exige licitação para sua formalidade.
- A formalização poderá ocorrer com pessoa física ou jurídica.
- É formalizada mediante ato administrativo unilateral, discricionário, logo precário. Pode ser revogada a qual quer tempo pela administração sem a necessidade de indenizar o particular.
O serviço público deve ser prestado de maneira impessoal, isonômica e atendendo ao princípio da igualdade, ou seja, de forma GENÉRICA. 
Improbidade administrativa
No caput do Art. 37 da CF estabelece o dever de moralidade ao agente público. A moralidade administrativa e probidade administrativa estão relacionadas à honestidade na administração pública. Não basta apenas a legalidade formal (observância da lei), é necessário, também, observar os princípios éticos, lealdade e de boa-fé.
§4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
O crime de improbidade é na esfera civil, mas se for também cometido crime, responderá também na esfera penal.
Ex.: Se um agente público pede uma propina para favorecer uma empresa em licitação pública, será processado por improbidade (Lei 8429/1992) e por crime de corrupção passiva. As sanções previstas na CF não têm natureza penal, são elas de natureza políticas (suspensão dos direitos políticos) e civil (indisponibilidade dos bens, ressarcimento de danos, perda de função pública).
Importante: A ação de improbidade é “civil”, mas, no exemplo acima, o agente responderá por outra ação na esfera penal por ter cometido crime contra a administração.
2 SUJEITO PASSIVO (vitima)
O sujeito passivo é a vitima do ato de improbidade. A art. 1º da lei n. 8429/1992 enumera os sujeitos passivos dos atos de improbidade: Adm. Direta ou indireta de qualquer dos poderes, empresa incorporada ao patrimônio público ouentidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou receita e entidade que receba subvenção, beneficio ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, neste casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
Importante: Qualquer pessoa que estiver gerindo recurso (bem) público poderá ser sujeito ativo do ato de improbidade. Deste modo, qualquer pessoa que estiver gerindo a coisa pública é considerada AGENTE PÚBLICO para efeitos da lei 8.429/1992, bem como o terceiro que mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a pratica de ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. “à doutrina considera como ato de improbidade impróprio”.
Das penas (art.12)
a) Suspensão dos direitos políticos: para os atos que acarretam enriquecimento ilícito, varia de 8 a 10 anos; para os atos que causam prejuízo ao erário, varia de 5 a 8 anos; para os atos que atentam contra os princípios, varia de 3 a 5 anos;
b) Multa civil; que poderá ser de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial, no caso de atos de enriquecimento ilícito; de até duas vezes o valor do dano no caso de dano, ao erário; e de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente se o ato violar os princípios administrativos.
Da declaração de Bens (art. 13)
a) A posso e o exercício de agente publico ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço pessoal competente.
b) Declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
c) Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
Como se inicia a ação de improbidade administrativa?
1º Representação (que pode ser feita por qualquer pessoal), 2º Conhecimento ao MP ou TCU, 3º Representação ao MP ou Procuradoria, 4º Sequestro dos bens, 5º após 30 dias Ação principal (pelo MP ou Procuradoria), 6º Notificação do Réu (tem 15 dias para se manifestar), 7º Ação penal Man. Réu, 8º recebimento Procedente ou rejeitado ( juiz tem 30 dias) e 9º Recebida a contestação inicial (contestação do réu).
Decreto 2.479/1979 – Regulamento do estatuto dos funcionários públicos civis do poder executivo do Estado do Rio de Janeiro.
“Atenção” Não existe mais no estatuto dos servidores públicos a figura do estágio experimental. (ele significava que o servidor aprovado em concurso, à época, nos primeiros doze meses, recebia apenas 80% do salário.
Art.14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do grupo I – Direção e assessoramento superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do grupo III – Cargos profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 dias, contados da publicação do ato de provimento. (nomeação)
§1º Mediante requerimento do interessado e ocorrendo motivo relevante, o prazo para investidura poderá ser prorrogado ou revalidado, a critério da Administração, em até 60 dias, contados do término do prazo de que trata este artigo.
§2º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse (comissão) ou exercício (efetivo) não se verificar nos prazos estabelecidos.
Art. 17 – São competentes para dar posse:
I – O governador, aos Secretários de Estado e demais autoridades que lhe sejam diretamente subordinadas;
II – Os secretários de Estados, inclusive aos dirigentes de autarquias a estas vinculadas; das respectivas Secretárias, inclusive aos dirigentes de autarquias a estas vinculadas;
III – O chefe do gabinete militar, o procurador-geral do Estado e procurador-geral da Justiça, aos ocupantes de cargo em comissão no âmbito dos respectivos órgãos;
IV – Os dirigentes de autarquias, aos ocupantes de cargo em comissão das respectivas entidades.
Art. 19 – É competente para dar exercício o Secretário de Estado de Administração, quando se tratar de investidura em cargos de provimento efetivo.
Art. 20 – A competência para dar posse e exercício poderá ser objeto de delegação.
· EFETIVO -> EXERCÍCIO
INVESTIDURA 
· EM COMISSÃO -> POSSE
FORMAS DE PROVIMENTO 
I – Nomeação
II – Reintegração -> retorno do demitido. (todo reintegrado pode ser indenizado)
III – Aproveitamento -> Retorno do funcionário que está em disponibilidade.
IV – Readaptação -> Limitação física
V – Recondução -> é volta do servidor efetivo que foi reprovado no estágio probatório em outro cargo.
VI – Reversão -> é o retorno do servidor aposentado. Desde que não tenha atingido a idade de 70 anos.
VII – Remoção -> é entendida como “o deslocamento do servidor, a pedido ou a ofício.
Nomeação
Art. 38. A nomeação será feita:
I – Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de cargo de classe inicial de série de classes;
Obs.: O cargo singular é aquele que não admite promoção, o cargo de série de classe admite.
II – Em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser provido.
Licenças
Art. 97. Conceder-se-á licença:
I – Para tratamento de saúde;
II – Por motivo de doença em pessoa da família;
III – Para repousar à gestante;
IV – Para serviço militar, na forma da legislação específica;
V – Para acompanhar o cônjuge;
VI – A título de prêmio;
VII – Para desempenho de mandato legislativo ou executivo;
Obs.: Os Incisos IV, V, VI, VII não cabe a servidor em cargo de comissão
Art. 98 – Salvo os casos previstos nos incisos IV, V, VI, VII, do artigo anterior, o funcionário não poderá permanecer em licença superior a 24 meses.
§1º Excetua se do prazo estabelecido neste artigo a licença para tratamento e saúde, quando o funcionário for considerado recuperável, a juízo da junta médica.
§ 2º - Nas licenças dependentes de inspeção médica, expirado o prazo deste artigo e ressalvada a hipótese referida no parágrafo anterior, o funcionário será submetido a nova inspeção, que concluirá pela sua volta ao serviço, pela readaptação, ou pela aposentadoria, se for julgado definitivamente inválido para o serviço público em geral.
Art. 99 – As licenças nos incisos I, II e III, do art. 97, serão concedidas pelo órgão médico oficial competente ou por outros aos quais aquele transferir ou delegar atribuições, e pelo prazo indicado nos respectivos laudos. de admitido laudo expedido por órgão médico de outra entidade pública e, na falta, atestado passado por médico particular, com firma reconhecida.
§ 2º - Nas hipóteses referidas no parágrafo anterior, o laudo ou atestado deverá ser encaminhado ao órgão médico competente, no prazo máximo de 3 (três) dias contados da primeira falta ao serviço; a licença respectiva somente será considerada concedida com a homologação do laudo ou atestado, a qual será sempre publicada.
§ 3º - Será facultado ao órgão competente, em caso de dúvida razoável, exigir nova inspeção por outro médico ou junta oficial.
§ 4º - No caso do laudo ou atestado não ser homologado, o funcionário será obrigado a reassumir o exercício do cargo dentro de 3 (três) dias contados da publicação do despacho denegatório, sendo considerados como de efetivo exercício os dias em que deixou de comparecer ao serviço, por esse motivo.
§ 5º - Se, na hipótese do parágrafo anterior, a não homologação decorrer de falsa afirmativa por parte do médico atestante, os dias de ausência do funcionário serão tidos como faltas ao serviço, sujeitos, um e outro, a processo administrativo disciplinar, que apurará e definirá responsabilidades; caso o médico atestante não esteja vinculado ao Estado para fins disciplinares, este comunicará o fato ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina, em que seja inscrito.
Art. 100 – Terminada a licença, o funcionário reassumirá imediatamenteo exercício, ressalvados os casos de prorrogação e o previsto no artigo 111.
Art. 101 – A licença poderá ser prorrogada ex officio ou a pedido.
§ 1º - O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de findo o prazo da licença; se indeferido, contar-se-á como de licença o período compreendido entre a data do término e a da publicação oficial do despacho.
§ 2º - A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias contados do término da anterior será, a critério médico, considerada como sua prorrogação.
Art. 102 – Ressalvada a hipótese referida na primeira parte do inciso XIX, do artigo 79, que será tida como de abono de faltas, o tempo necessário à inspeção médica será considerado como de licença.
§ 1º - Considerado apto, o funcionário reassumirá o exercício, sob pena de serem computados como faltas os dias de ausência ao serviço.
§ 2º - Se da inspeção ficar constatada simulação do funcionário, as ausências serão havidas como faltas ao serviço, e o fato será comunicado ao órgão de pessoal para as providências disciplinares cabíveis.
Art. 103 – Ao funcionário provido em comissão, ou designado para função gratificada, não se concederão, nesta qualidade, as licenças referidas nos incisos IV, V, VI e VII, do artigo 97.
§ 1º - Aos contratados, quando no exercício de função gratificada, conceder-se-ão apenas as licenças de que tratam os incisos I a III, do artigo 97.
§ 2º - As disposições do parágrafo precedente aplicam-se ao ocupante de cargo em comissão não detentor de cargo efetivo estadual.
§ 3º - Aos providos em substituição não se concederão, nesta qualidade, as licenças referidas no artigo 97.
Art. 104 – A concessão de licença ao funcionário, exceto a decorrente de acidente em serviço ou de doença profissional, não impedirá a sua exoneração ou dispensa, quando esta se der em virtude do caráter precário ou temporário de seu provimento.
Art. 105 – A licença superior a 90 (noventa) dias, com fundamento nos incisos I e II, do artigo 97, dependerá de inspeção por junta médica.
Art. 106 – No processamento das licenças dependentes de inspeção médica, será observado o devido sigilo sobre os respectivos laudos ou atestados.
Art. 107 – No curso das licenças a que se referem os incisos I e II, do artigo 97, o funcionário abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento e demais vantagens, até que reassuma o exercício do cargo.
Parágrafo único – Os dias correspondentes à perda de vencimento, de que trata este artigo, serão considerados como faltas ao serviço.
Art. 108 – O funcionário licenciado comunicará ao chefe imediato o local onde poderá ser encontrado.
Art. 109 – Os estagiários não gozarão, nesta condição, das licenças referidas no artigo 97; a ocorrência de qualquer fato ou circunstância tipificadora daquelas licenças importará no seu imediato afastamento do estágio e eliminação do respectivo concurso.
§ 1º - Na hipótese do estagiário sofrer acidente em serviço, contrair doença profissional ou sofrer internação compulsória para tratamento psiquiátrico, a eliminação do concurso não prejudicará a percepção de sua retribuição, que se fará até que o órgão médico oficial competente declare seu pleno restabelecimento.
§ 2º - Aplica-se aos estagiários o disposto no artigo 246, excetuada a regra estabelecida em seu § 1º.
SEÇÃO II
Da Licença para Tratamento de Saúde
Art. 110 – A licença para tratamento de saúde será concedida, ou prorrogada, ex officio ou a pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo.
§ 1º - Em qualquer dos casos é indispensável a inspeção médica, que será realizada, sempre que necessário, no local onde se encontrar o funcionário.
§ 2º - Incumbe à chefia imediata promover a apresentação do funcionário à inspeção médica, sempre que este a solicitar.
Art. 111 – O funcionário não reassumirá o exercício do cargo sem nova inspeção médica, quando a licença concedida assim o tiver exigido; realizada essa nova inspeção, o respectivo atestado ou laudo médico concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela readaptação do funcionário ou pela sua aposentadoria.
Art. 112 – Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados permanentes, poderá a junta médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como resultado da inspeção, sua imediata aposentadoria.
Parágrafo único – A inspeção, para os efeitos deste artigo, será realizada obrigatoriamente por uma junta composta de pelo menos 3 (três) médicos.
Art. 113 – O funcionário que se recusar à inspeção médica ficará impedido do exercício do seu cargo, até que se verifique a inspeção.
Parágrafo único – Os dias em que o funcionário, por força do disposto neste artigo, ficar impedido do exercício do cargo, serão tidos como faltas ao serviço.
Art. 114 – No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue em condições de reassumir o exercício ou de ser aposentado.
Art. 115 – Quando a licença para tratamento de saúde for concedida em decorrência de acidente em serviço ou de doença profissional, esta circunstância se fará expressamente consignada.
§ 1º - Considera-se acidente em serviço todo aquele que se verifique pelo exercício das atribuições do cargo, provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação funcional ou doença que determine a morte; a perda total ou parcial, permanente ou temporária, da capacidade física ou mental para o trabalho.
§ 2º - Equipara-se ao acidente em serviço o ocorrido no deslocamento entre a residência e o local do trabalho, bem como o dano resultante da agressão não provocada, sofrida pelo funcionário no desempenho do cargo ou em razão dele.
§ 3º - A prova do acidente será feita em processo especial, no prazo de 8 (oito) dias, prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.
§ 4º - Entende-se por doença profissional a que se deve atribuir, como relação de efeito e causa, às condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.
§ 5º - A prova pericial da relação de causa e efeito a que se refere o parágrafo anterior será produzida por junta médica oficial.
Art. 116 – A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com vencimento e vantagens integrais.
SEÇÃO III
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 117 – O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente, descendente, colateral consangüíneo ou afim, até o 2º grau civil, cônjuge do qual não esteja legalmente separado, ou pessoa que vive a suas expensas e conste do respectivo assentamento individual, desde que prove ser indispensável sua assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.
Art. 118 – A licença referida no artigo anterior será concedida, ou prorrogada, a pedido do funcionário.
Art. 119 – A licença de que trata esta Seção será concedida com vencimento e vantagens integrais nos primeiros 12 (doze) meses, e com 2/3 (dois terços) por outros 12 (doze) meses, no máximo.
SEÇÃO IV
Da Licença para Repouso à Gestante
Art. 120 – À funcionária gestante será concedida licença, pelo prazo de 4 (quatro) meses.
Parágrafo único – Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do oitavo mês de gestação.
Art. 121 – À funcionária gestante, quando em serviço incompatível com seu estado, se aplicará, a partir do quinto mês da gestação e até o início da licença de que trata o artigo anterior, o disposto no inciso I, do artigo 58.
Art. 122 – A licença de que trata esta Seção será concedida com vencimento e vantagens integrais.
SEÇÃO V
Da Licença para Serviço Militar
Art. 123 – Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro encargo da segurança nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a sua incorporação ou convocação.
§ 1º - A licença será concedida à vista do documento oficial que prove a incorporação ou convocação.
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário percebe na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagensdo serviço militar.
§ 3º - Ao funcionário desincorporado ou desconvocado conceder-se-á prazo não excedente de 30 (trinta) dias para que reassuma o exercício, sem perda do vencimento.
Art. 124 – Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas será também concedida a licença referida no artigo anterior durante os estágios previstos pelos regulamentos militares.
Parágrafo único – Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-lhe-á o direito de opção.
SEÇÃO VI
Da Licença para Acompanhar o Cônjuge
Art. 125 – O funcionário casado terá direito à licença sem vencimento quando se cônjuge for exercer mandato eletivo ou, sendo militar ou servidor da Administração Direta, de autarquia, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de fundação instituída pelo Poder Público, for mandado servir, ex officio, em outro ponto do território estadual, nacional ou no exterior.
Parágrafo único – Existindo no novo local de residência órgão estadual, o funcionário nele será lotado, havendo claro, ou não havendo, poderá ser-lhe concedida, em caso de interesse da Administração, permissão de exercício, enquanto ali durar sua permanência.
Art. 126 – A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado de 2 (dois) em 2 (dois) anos; finda a sua causa, o funcionário deverá reassumir o exercício dentro de 30 (trinta) dias, a partir dos quais a sua ausência será computada como falta ao trabalho.
Art. 127 – Independentemente do regresso do cônjuge, o funcionário poderá reassumir o exercício a qualquer tempo, não podendo, neste caso, renovar o pedido de licença senão depois de 2 (dois) anos da data da reassunção, salvo se o cônjuge for transferido novamente.
Art. 128 – As normas desta Seção aplicam-se aos funcionários que vivem maritalmente, desde que haja impedimento legal ao casamento e convivência por mais de 5 (cinco) anos.
SEÇÃO VII
Da Licença-Prêmio
Art. 129 – Após cada qüinqüênio de efetivo exercício prestado ao Estado, ou a suas autarquias, ao funcionário que a requerer, conceder-se-á licença-prêmio de 3 (três) meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.
§ 1º - Não será concedida a licença-prêmio se houver o funcionário, no qüinqüênio correspondente:
1) sofrido pena de suspensão ou de multa;
2) faltado ao serviço, salvo se abonada a falta;
3) gozado as licenças para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família e por motivo de afastamento do cônjuge, por prazo superior a 90 (noventa) dias, em cada caso.
§ 2º - Suspender-se-á, até o limite de 90 (noventa) dias, em cada uma das licenças referidas no item 3, do parágrafo anterior, a contagem de tempo de serviço para efeito de licença-prêmio.
§ 3º - O gozo da licença prevista no inciso III, do art. 97, não prejudicará a contagem do tempo de serviço para efeito de licença-prêmio.
§ 4º - Para apuração do qüinqüênio computar-se-á, também, o tempo de serviço prestado anteriormente em outro cargo estadual, desde que entre um e outro não haja interrupção de exercício.
Art. 130 – O direito à licença-prêmio não tem prazo para ser exercitado.
Art. 131 – A competência para a concessão de licença-prêmio é do Diretor da Divisão de Pessoal do Departamento de Administração de cada Secretaria de Estado ou de órgão diretamente subordinado ao Governador.
Art. 132 – O funcionário investido em cargo de provimento em comissão ou função gratificada será licenciado com o vencimento e vantagens do cargo de que seja ocupante efetivo.
Art. 133 – Quando o funcionário ocupar cargo em comissão ou função gratificada por mais de 5 (cinco) anos, apurados na forma do artigo 129, assegurar-se-lhe-á, no gozo da licença, importância igual à que venha percebendo pelo exercício do cargo em comissão ou da função gratificada.
Parágrafo único – Adquirido o direito à licença-prêmio de acordo com o estabelecido neste artigo, a ulterior exoneração do cargo em comissão ou dispensa da função gratificada não prejudicará a forma de remuneração nele adotada, quando do efetivo gozo da licença pelo funcionário.
Art. 134 – Em caso de acumulação de cargos, a licença-prêmio será concedida em relação a cada um deles, simultânea ou separadamente.
Parágrafo único – Será independente o cômputo do qüinqüênio em relação a cada um dos cargos acumuláveis.
Art. 135 – A licença-prêmio poderá ser gozada integralmente, ou em períodos de 1 (um) a 2 (dois) meses.
Parágrafo único – Se a licença for gozada em períodos parcelados, deve ser observado intervalo obrigatório de 1 (um) ano entre o término de um período e o início de outro.
Art. 136 – O funcionário poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício do seu cargo, condicionado o gozo dos dias restantes da licença à regra contida no artigo anterior.
Parágrafo único – Se na interrupção da licença se verificar que o funcionário gozou período não conforme o disposto no artigo 135, o prazo restante da licença referente ao mesmo qüinqüênio, qualquer que seja ele, ficará insuscetível de gozo, sendo computável apenas para efeito de aposentadoria, nos termos do artigo 80, inciso VII.
Art. 137 – É vedado transformar em licença-prêmio faltas ao serviço ou qualquer outra licença concedida ao funcionário.
SEÇÃO VIII
Da Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo
Art. 138 – O funcionário será licenciado sem vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo, para desempenho de mandato eletivo, federal ou estadual.
Parágrafo único – A licença a que se refere este artigo será concedida a partir da diplomação do eleito, pela Justiça Eleitoral, e perdurará pelo prazo do mandato.
Art. 139 – O funcionário investido no mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará licenciado desde a diplomação pela Justiça Eleitoral, até o término do mandato, sendo-lhe facultado optar pela percepção do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo.
Art. 140 – Quando o funcionário exercer, por nomeação, mandato executivo federal ou municipal, ficará, desde a posse, licenciado sem vencimento e vantagens do seu cargo efetivo, ressalvado, para o âmbito municipal, o direito de opção pela remuneração do cargo efetivo.
Art. 141 – Investido o funcionário no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de horários, perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a que faz jus; inexistindo compatibilidade, ficará afastado do exercício do seu cargo sem percepção do vencimento e vantagens.
CAPÍTULO IV
O Vencimento
Art. 142 – Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo, correspondente à referência ou símbolo fixado em lei.
Art. 143 – Perderá o vencimento e vantagens do cargo efetivo o funcionário que se afastar:
I – para prestar serviço à União, a outro Estado, a Município, a sociedade de economia mista, a empresa pública, a fundação instituída pelo Poder Público ou a Organização Internacional, salvo quando, a juízo do Governador, reconhecido o afastamento como de interesse do Estado;
II – em decorrência de prisão administrativa, salvo se inocentado afinal;
III – para exercer cargo em comissão, ressalvado o direito de opção e o de acumulação legal;
IV – para estágio experimental.
Parágrafo único – Os afastamentos de que tratam os incisos deste artigo não implicam suspensão de pagamento adicional por tempo de serviço, em cujo gozo se encontre o funcionário.
Art. 144 – O funcionário perderá, ainda, o vencimento e vantagens do seu cargo:
I – enquanto durar o mandato eletivo, federal ou estadual;
II – enquanto durar o mandato executivo municipal, eletivo ou por nomeação, salvo o direito de opção previsto nos artigos 139 e 140;
III – quando estiver no efetivo exercício de seu mandato, se eleito Vereador, e se, havendo incompatibilidade de horários com o exercício de seu cargo, dele ficar afastado.
Art. 145 – O funcionário deixará de receber:
I – 1/3 (um terço) do vencimento e vantagens, durante o afastamento por motivo de suspensão preventiva ou recolhimento à prisão por ordem judicial não decorrente de condenação definitiva, ressalvado o direito à diferença se absolvido afinal, ou se o afastamento exceder o prazode condenação definitiva;
II – 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, durante o cumprimento, sem perda do cargo, de pena privativa de liberdade;
III – vencimento e vantagens do dia em que não comparecer ao serviço, salvo o disposto no inciso XIX, do artigo 79;
IV – vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço após os 60 (sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente, ou se sem autorização por mais de 60 (sessenta) minutos;
V – 1/3 (um terço) do vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço dentro dos 60 (sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente ou retirar-se sem autorização, dentro dos 60 (sessenta) minutos finais, ou, ainda, ausentar-se sem autorização por período inferior a 60 (sessenta) minutos.
§ 1º - No caso de faltas sucessivas serão computados, para efeito de descontos, os sábados, domingos, feriados e pontos facultativos intercalados.
§ 2º - Na hipótese do inciso V, os descontos acumuláveis havidos em um mesmo mês não serão convertidos em faltas para efeito de contagens de tempo de serviço.
Art. 146 – Nenhum funcionário poderá perceber menos do que o salário-mínimo vigente na capital do Estado.

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