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DIREITO ADMINISTRATIVO II PROF. MAURO SÉRGIO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AGENTES PÚBLICOS 1. (OAB/CESPE/2008.1) Relativamente à estabilidade no serviço público, assinale a opção correta. a. São estáveis os empregados públicos após três anos de efetivo serviço. b. O servidor público estável está sujeito à perda do cargo em virtude de sentença judicial publicada em jornal oficial. c. O servidor público estável pode perder o cargo mediante processo administrativo, observada a ampla defesa e o contraditório. d. O servidor público adquire estabilidade com dois anos de efetivo serviço. 2. (OAB/CESPE/2006.2) A Constituição Federal de 1988, como regra geral, não permite a acumulação de cargos públicos. Como exceção, a Constituição admite acumulações, desde que haja compatibilidade de horários. Com relação a esse assunto, assinale a opção que apresenta um caso para o qual há permissão constitucional de acumulação de cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários. a. um cargo de médico e um de advogado. b. dois cargos de advogado, com quatro horas em repartições públicas diferentes. c. dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. d. dois cargos de professor e um de advogado. 3. (OAB/CESPE/2006.2) O prazo de validade estabelecido na Constituição Federal para os concursos públicos é de até a. três anos, prorrogável uma vez, por igual período. b. dois anos, improrrogável. c. três anos, improrrogável. d. dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. 4. (ESAF/CGU/2004) O instituto jurídico, pelo qual o servidor público, estável, retorna ao seu cargo anteriormente ocupado, por ter sido inabilitado no estágio probatório, relativo a outro efetivo exercido, também, na área federal, é a. Aproveitamento. b. Readaptação. c. Readmissão. d. Reversão. e. Recondução. 5. (FCC/Analista Judiciário/Área Administrativa/TRE-BA/2003) A investidura em cargo público ocorrerá com a. o provimento. b. a nomeação. c. o aproveitamento. d. a posse. e. a aprovação em concurso. 6. (FCC/Analista Judiciário/Área Administrativa/TRE/2004) No regime da Lei n.º 8.112/90, a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, a. é possível e se chama reintegração. b. é possível e se chama recondução. c. não é possível, pois tal reinvestidura depende de novo concurso público. d. é possível e se chama reversão. 7. (FCC/Analista Judiciário/Área Administrativa/TRE/2004) A nomeação para cargo em comissão a. depende de prévia aprovação em concurso público e o servidor pode ser livremente exonerado pela Administração Pública. b. independe de aprovação em concurso público e o servidor pode ser livremente exonerado pela Administração Pública a qualquer tempo. c. independe de aprovação em concurso público e o servidor somente pode ser exonerado pela Administração Pública mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho. d. independe de aprovação em concurso público e o servidor somente pode ser exonerado pela Administração Pública antes de adquirir estabilidade. e. depende de prévia aprovação em concurso público e o servidor somente pode ser exonerado mediante regular processo administrativo. 8. (FCC/Analista Judiciário/Área Administrativa/TRF 1ª Região/2005) Em matéria de acumulação de cargo, é certo que a. os princípios que regem essa acumulação não se aplicam aos empregos e funções nas empresas estatais. b. vige a regra da permissividade da acumulação de cargos, empregos e funções públicas, sendo exceção a proibição. c. vige a regra da não acumulação de cargos, empregos e funções públicas, sendo exceção a acumulação. d. não será necessário atender à compatibilidade de horários, quando a acumulação for de cargo em comissão ou de caráter temporário. e. o aposentado pode, sempre e livremente, acumular provento e remuneração decorrente do exercício de cargo titularizado após a aposentadoria. 9. (FCC/Analista Judiciário/Área Administrativa/TRF 5ª região/2003) Abelardo é titular do cargo de médico em hospital mantido por autarquia estadual, no qual trabalha de segunda a quarta-feira, toda semana. Paralelamente, ocupa cargo semelhante em hospital mantido pela Administração direta municipal, no qual trabalha às quintas e sextas-feiras. A acumulação de cargos, nessa hipótese, é a. permitida, por se tratar de dois cargos de profissional da área da saúde. b. permitida, por se tratar de hospitais mantidos por diferentes entes federativos. c. permitida, pois a proibição de acumulação não se estende a cargos da Administração indireta. d. proibida, pois a acumulação somente é permitida para cargos de professor. e. proibida, pois não se podem acumular cargos públicos. 10. (FCC/Analista Judiciário/Área Administrativa/TRF 5ª região/2003) A exoneração de servidor que ocupa cargo em comissão, por decisão da autoridade superior, a. depende da oitiva prévia do servidor. b. deve ser precedida de regular processo administrativo. c. depende da verificação de hipótese prevista taxativamente na lei. d. é sanção aplicável aos casos de falta grave no exercício da função. e. é ato administrativo discricionário. 11. (FCC/Analista Judiciário/Execução de Mandados/TRT-19ª Região) A investidura de um servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com limitação que tenha sofrido em sua capacidade física, verificada em inspeção médica, a. é admitida na Lei e se diz recondução. b. não é admitida na Lei, salvo por novo concurso, restando ao servidor a opção da aposentadoria por invalidez. c. é admitida na Lei e se diz readaptação. d. é admitida na Lei e se diz reversão. e. é admitida na Lei e se diz reintegração. 12. (FCC/Analista Judiciário/Execução de Mandados/TRF-1ª Região/2004) Os servidores nomeados para cargos de provimento efetivo em virtude de concurso público adquirem estabilidade após o efetivo exercício de a. dois anos, mas podem perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. b. dois anos, mas podem perder o cargo mediante processo administrativo em que lhes seja assegurada ampla defesa. c. três anos, mas só podem perder o cargo mediante sentença judicial transitada em julgado. d. três anos, mas podem perder o cargo mediante processo administrativo em que lhes seja assegurada ampla defesa. 13. (FCC/Analista Judiciário/Execução de Mandados/TRF-5ª Região/2003) Um servidor público federal, que exerça remuneradamente cargo público de médico junto à Administração Direta, acumulando, de modo também remunerado, um cargo público de professor junto a uma autarquia federal, a. não pode acumular, remuneradamente, mais nenhum cargo ou emprego público, em nenhuma das esferas da Federação. b. pode ainda, remuneradamente, acumular um cargo público de médico ou de professor na esfera federal. c. pode ainda, remuneradamente, acumular um cargo público de médico ou de professor, desde que na esfera estadual ou na municipal. d. pode ainda, remuneradamente, acumular um emprego público de médico ou de professor em qualquer das esferas da federação. 14. OAB/CESPE) A Constituição Federal de 1988, como regra geral, não permite a acumulação de cargos públicos. Como exceção, a Constituição admite acumulações, desde que haja compatibilidade de horários. Com relação a esse assunto, assinale a opção que apresenta um caso para o qual há permissão constitucional de acumulação de cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários. a) um cargo de médico e um de advogado. b) dois cargos de advogado, com quatro horas em repartições públicas diferentes. c) um cargo de médico e outro de professor. d) dois cargos de professor e um de advogado. 15. Em relação à greve no serviço público, assinale a alternativa correta: a) a Constituição de 1988 não estendeu o direito de greve aosservidores públicos. b) a Constituição de 1988 proíbe expressamente que os policiais militares façam greves, proibição que, no entanto, não atinge os bombeiros militares. c) Segundo o STF, o exercício do direito de greve é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem na área de segurança pública. d) O direito de greve é um direito fundamental do trabalhador e, como tal, é juridicamente possível tanto ao servidor quanto aos militares. 16. Relativamente à estabilidade no serviço público, assinale a opção correta. a) São estáveis os servidores públicos estatutários ocupantes de cargo efetivo ou em comissão, após três anos de serviço. b) O servidor público estável está sujeito à perda do cargo em virtude de sentença judicial de 1º grau. c) A Constituição permite, preenchidas certas condições, que o servidor público estável perca o cargo por excesso de despesa com pessoal. d) O servidor público estatutário adquire estabilidade após dois anos de efetivo serviço. 17. (OAB/CESPE/2006.2) O prazo de validade estabelecido na Constituição Federal para os concursos públicos é de até a. três anos, prorrogável uma vez, por igual período. b. três anos, prorrogável, duas vezes, por igual período. c. três anos, improrrogável. d. dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. GABARITO 1 – c 2 – c 3 – d 4 – e 5 – d 6 – a 7 – b 8 – c 9 – a 10 – e 11 – c 12 – d 13 – a 14 – c 15 – c 16 – c 17 – a RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 1. (FCC/PGE-SP/Procurador do Estado/2002) Viatura policial envolveu-se em acidente de trânsito com automóvel dirigido por particular que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o motorista do automóvel particular sofreu lesão de caráter permanente, perdendo a mobilidade de um dos membros superiores. Nesse caso, a. existe responsabilidade objetiva do Estado em decorrência da prática de ato ilícito, na medida em que há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular e a conduta do agente público. b. não há o dever de indenizar se restar configurada a culpa exclusiva da vítima, excludente da responsabilidade do Estado. c. não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não há falha do serviço. A indenização deverá ser pleiteada pelo particular diretamente em face do motorista da viatura policial. d. existe responsabilidade objetiva do Estado. A indenização do particular, no entanto, ficará restrita aos danos materiais, na medida em que o Estado não responde por danos morais. e. a responsabilidade do Estado, na espécie, decorre da aplicação da teoria do risco administrativo. 2. (OAB/CESPE/2007.3-PR) Assinale a opção correta no que se refere à responsabilidade civil do Estado. a. Vigora no Brasil, como regra geral, a responsabilidade subjetiva do Estado. b. A teoria da responsabilidade objetiva aplica-se, de forma genérica, aos danos que o Estado causa, tanto por ação quanto por omissão, a particulares. c. Assim como as pessoas jurídicas de direito público, as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos e as que se dedicam à exploração de atividade econômica estão sujeitas à responsabilidade civil objetiva. d. Não se pode responsabilizar o Estado por danos sofridos pelos indivíduos quando aqueles decorrem de fato de terceiro ou de ação da própria vítima. 3. (OAB/CESPE/2007.1) Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado, assinale a opção correta. a. Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa ou dolo. b. A vítima de dano causado por ato comissivo deve ingressar com ação de indenização por responsabilidade objetiva contra o servidor público que praticou o ato. c. Não há responsabilidade civil do Estado por dano causado pelo rompimento de uma adutora ou de um cabo elétrico, mantidos pelo Estado em péssimas condições, já que essa situação se insere no conceito de caso fortuito. d. Proposta a ação de indenização por danos materiais e morais contra o Estado, sob o fundamento de sua responsabilidade objetiva, deve-se comprovar a culpa estatal. 4. (ESAF/AFT/2010) No que concerne à responsabilidade civil do Estado, pode- se afirmar que respondem objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, na modalidade de risco administrativo, as seguintes pessoas jurídicas, exceto: a. empresa estatal exploradora de atividade econômica b. empresa pública prestadora de serviço público. c. União. d. empresa privada prestadora de serviços públicos e. autarquia 5. (FCC/Subprocurador/Tribunal de Contas do Estado de Sergipe/Janeiro.2002) Uma empresa pública que preste serviço público, uma sociedade de economia mista que exerça atividade econômica e uma empresa privada que preste serviço público, por danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, terão responsabilidade, respectivamente: a. objetiva, objetiva e objetiva. b. subjetiva, subjetiva e subjetiva. c. objetiva, subjetiva e subjetiva. d. objetiva, subjetiva e objetiva. e. subjetiva, objetiva e subjetiva. 6. (FCC/Analista Judiciário/Área Administrativa/TRE-CE/2002) Caso o Estado seja responsabilizado a indenizar um terceiro, em razão de dano causado por servidor público, poderá cobrar do servidor esse prejuízo via ação regressiva: a. em qualquer caso, exceto em se tratando de caso de força maior, dada a responsabilidade objetiva do servidor público. b. em qualquer caso, dada a responsabilidade objetiva do servidor público. c. apenas nos casos em que o servidor tiver agido com culpa ou dolo, dada a responsabilidade subjetiva do servidor público. d. apenas nos casos em que o servidor tiver agido intencionalmente, dada a responsabilidade subjetiva estrita do servidor público. e. em qualquer caso, exceto em se tratando de caso fortuito, dada a responsabilidade objetiva do servidor público. 7. (FCC/Auditor/TC-PI/2005) Em matéria de danos causados a terceiros, em decorrência da prestação de serviços públicos, considere duas hipóteses distintas: serviços prestados pela Administração direta e serviços prestados por concessionário privado. Nessas hipóteses, tem-se que a responsabilidade civil da Administração, de seu servidor causador do dano, da empresa concessionária e do empregado desta causador do dano é, respectivamente: a. objetiva, objetiva, subjetiva, subjetiva. b. objetiva, subjetiva, objetiva, subjetiva. c. objetiva, subjetiva, subjetiva, subjetiva. d. objetiva, objetiva, objetiva, subjetiva. e. objetiva, objetiva, objetiva, objetiva. 8. (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A responsabilidade objetiva do Estado, conforme a jurisprudência dominante, não abrange o ato praticado: a. por autarquia, incumbida de poder de polícia. b. por empresa privada, concessionária de serviço público. c. por empresa pública, prestadora de serviço público. d. por fundação pública. e. pelo Poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional. 9. (TRF-2ª Região/Analista Judiciário/2007/FCC) Sobre a responsabilidade civil do Estado, está correto APENAS o que se afirma em: a. A indenização por qualquer prejuízo causado a terceiros, em razão da teoria da responsabilidade objetiva do Estado, é obrigatória e impede que se alegue excludentes. b. A responsabilização do Estado independe se o agente público agiu no exercício de suas funções. c. O Estado não será responsável pela reparação do dano, quando este decorrer exclusivamente de força maior. d. A Administração Pública somente responderá pelo dano, se o servidor culpado, uma vez executado e condenado, não tiver meios para arcar com a indenização. e. A Administração Pública somente responderá pela reparação do dano se ficar comprovado o dolo ou a culpado servidor. 10. (TRF-4ª Região/FCC/Analista Judiciário/2010) Em matéria de responsabilidade civil da Administração Pública, é correto afirmar: a. A responsabilidade civil prevista constitucionalmente, seja por ação ou por omissão, está fundada na Teoria do Risco Integral. b. Os atos jurisdicionais são absolutamente isentos de responsabilidade civil. c. A responsabilidade civil da Administração é do tipo subjetiva se o dano causado decorre só pelo fato ou por má execução da obra. d. Os atos legislativos, em regra, não acarretam responsabilidade extracontratual do Estado. e. A reparação do dano causado pela Administração ao particular deve ser sempre por meio judicial, vedada a forma amigável. 11. (TCE-AM/FCC/Analista Técnico de Controle Externo/2008) Conforme evolução doutrinária da matéria, a responsabilidade objetiva do Estado por danos causados a terceiros, hoje prevista no Direito brasileiro, tem por fundamento a teoria a. da culpa do servidor. b. da culpa do serviço. c. da responsabilidade subsidiária. d. da irresponsabilidade. e. do risco administrativo. 12. (TCE-RR/FCC/Procurador de Contas/2008) Em termos de responsabilidade civil da Administração, é correto afirmar que no Direito brasileiro prevalece a teoria do risco a. administrativo, por meio da qual a Administração é responsabilizada nos casos de culpa do serviço, apurada subjetivamente. b. administrativo, por meio da qual a responsabilidade não é excluída pela ocorrência de caso fortuito ou força maior. c. administrativo, imputando-se à Administração os riscos inerentes à sua atividade, de modo a reparti-los entre toda a coletividade. d. integral, por meio da qual a Administração é integralmente responsável pelos danos que, na sua atividade, causar a terceiros. e. integral, cabendo à Administração tomar as cautelas necessárias para evitar a sua responsabilização nas hipóteses de caso fortuito ou força maior. 13. (MPE-RS/FCC/Agente Administrativo/2008) Obrigação de reparar danos causados a terceiros em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos. Esse conceito refere-se à teoria da responsabilidade a. subjetiva do agente público. b. contratual do Estado. c. subjetiva do Estado. d. da culpa civil. e. extracontratual do Estado. GABARITO 1 – b 2 – d 3 – a 4 – a 5 – d 6 – c 7 – b 8 – e 9 – c 10 – d 11 – e 12 – c 13 – e BENS PÚBLICOS 1. (OAB/CESPE/2007.2) Acerca dos bens públicos, assinale a opção correta. a. Todas as terras devolutas são bens da União. b. As cavidades naturais subterrâneas, como as grutas, são bens dos municípios nas quais se encontram, cabendo a esses explorá-los economicamente sem prejuízo da ação fiscalizadora da União, dos estados e do DF. c. Os bens das empresas concessionárias de serviços públicos, quando afetados ao serviço, segundo a jurisprudência, são impenhoráveis. d. Os bens das empresas públicas e das sociedades de economia mista que prestam serviço público submetem-se ao regime próprio das empresas privadas. 2. (OAB/CESPE/2008.3) Acerca dos bens públicos, assinale a opção correta. a. Segundo a CF, as terras devolutas ou arrecadadas pelos estados por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais, são bens indisponíveis. b. Os bens públicos dominiais estão fora do comércio jurídico do direito privado. c. Segundo a orientação da doutrina, os bens públicos podem sofrer desafetação tácita pelo não uso. d. Os potenciais de energia hidráulica são bens públicos pertencentes aos estados onde se encontrem. 3. (OAB/CESPE/2006.1) Assinale a opção em que todos os bens sejam considerados de uso comum do povo. a. ruas, praças e veículo policial. b. mares, estradas e praças. c. rios, mares e prédios da sede da prefeitura. d. prédios da sede da prefeitura, ruas e veículo policial. 4. (FCC/PMJAB/Auditor/2006) A estrada, a repartição pública e o terreno público sem destinação específica, nessa ordem, classificam-se como bens públicos a. de uso comum, de uso especial e dominical. b. dominical, de uso comum e de uso especial. c. de uso especial, dominical e de uso comum. d. de uso comum, de uso especial e de uso especial. e. dominical, de uso comum e dominical. 5. (FCC/PMJAB/Procurador/2006) Os bens públicos a. de uso comum do povo são sempre utilizados na forma gratuita. b. de uso comum do povo são sempre utilizados de forma onerosa. c. de uso especial não estão sujeitos à desafetação. d. dominicais têm como exemplo as repartições públicas. e. dominicais podem ser alienados, observados os requisitos legais. 6. (FCC/PMJAB/Auditor/2006) Quanto ao regime jurídico, os bens imóveis públicos são a. prescritíveis, desde que a área não ultrapasse 2.500 m². b. prescritíveis, sem restrições. c. imprescritíveis. d. prescritíveis, apenas os rurais. e. prescritíveis, apenas os urbanos. 7. (FCC/MP/Jurídica/2006) No que tange aos bens públicos, é INCORRETO: a. São bens públicos os dominicais, que constituem o patrimônio disponível das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. b. A permissão de uso é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, por meio do qual a Administração faculta a utilização privativa de bem público, para fins particulares. c. Os bens públicos são, em regra, imprescritíveis, impenhoráveis e não passíveis de oneração. d. Autorização de uso é o ato administrativo unilateral e discricionário, pelo qual a Administração consente, a título precário, que o particular se utilize de bem público, com exclusividade. e. Consideram-se bens de uso especial todas as coisas, móveis ou imóveis, corpóreas ou incorpóreas, utilizadas pela Administração para a realização de suas atividades e consecução de seus fins. 8. (FCC/TCE-PB/Auditor/2006) A perda da propriedade de um bem público, por usucapião, a. pode ocorrer quanto aos bens apreendidos como produtos de crime. b. pode ocorrer quanto às terras devolutas. c. pode ocorrer quanto aos bens dominicais. d. pode ocorrer quanto aos bens adquiridos em processo judicial. e. não é admitida no Direito brasileiro. 9. (FCC/Procurador/BACEN/2006) Exceções constitucionais à regra da imprescritibilidade dos imóveis públicos a. são os terrenos de marinha. b. não há. c. são as terras devolutas. d. são os prédios declarados inservíveis. e. são os bens adquiridos por execução judicial ou dação em pagamento. 10. (FCC/Procurador/BA/2006) O uso privativo de bem público a. não é admitido pelo ordenamento jurídico pátrio. b. somente é admitido no interesse da Administração, não sendo lícita a exploração por particular. c. pode dar-se mediante concessão ou permissão de uso, comodato ou arrendamento, independentemente da natureza do bem. d. pode ser outorgado a pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas e, quando relativo a bens de uso comum do povo ou de uso especial, dá-se mediante autorização, permissão ou concessão de uso. e. pode ser outorgado a título gratuito ou oneroso, com ou sem prazo determinado, sempre mediante prévio procedimento licitatório. 11. (FCC/PMJAB/Auditor/2006) Em relação ao território nacional, considere os bens abaixo. I. Todas as ilhas oceânicas, costeiras e fluviais. II. Todos os recursos minerais, inclusive os do subsolo. III. Todos os terrenos de marinha. IV. Todos os lagos e rios situados em território nacional. Nos termos da CF/88, são bens da União os que constam em a. I, apenas. b. I, II, III e IV. c. I e II, apenas. d. I e III, apenas. e. II e III, apenas. 12. (FCC/PGMAM/2006) Considerando a Administração e utilização de bens públicos, é correto afirmar quea. o exercício da Administração dos bens públicos, por questões de isonomia, sempre depende de autorização legislativa competente, ora geral, ora especial. b. a utilização comum, ou pelo povo, dos bens públicos é exercitada sem quaisquer termos, e sempre será possível enquanto a Administração Pública não der ao bem outra destinação desconforme com o uso de todos. c. o princípio da legalidade impõe que os bens públicos sejam administrados pelas esferas governamentais de forma comum ou concorrente, mesmo porque o Poder Público é uno. d. a utilização dos bens públicos pode ser outorgada, desde que seja à pessoa jurídica de direito privado e, ainda, mediante ato legislativo próprio, geral ou específico. e. face à natureza da utilização dos bens públicos, torna-se desnecessária sua conformidade com a legislação, mesmo a municipal, a que o bem está submetido. GABARITO 1 – c 2 – a 3 – b 4 – a 5 – e 6 – c 7 – b 8 – e 9 – b 10 – d 11 – e 12 – b INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE 1. Com relação às formas de intervenção do Estado na propriedade e as matérias correlatas, assinale a opção correta. a. Considere a seguinte situação hipotética: Juca, proprietário de um quadro do artista plástico Cândido Portinari, promoveu o tombamento do referido bem. Inscrito o tombamento definitivo do quadro no Livro do Tombo, Juca recebeu uma oferta de uma galeria holandesa pela obra. Neste caso, João não poderá vender o bem tombado. b. O proprietário de bem imóvel que tenha os requisitos necessários para ser considerado parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional não poderá requerer o tombamento desse bem. c. O bem tombado não poderá ser hipotecado. d. A desapropriação por utilidade pública não possui caráter sancionatório. 2. (OAB/CESPE/2008.3) Carlos, morador de Ouro Preto – MG, é proprietário de casarão cujo valor histórico foi reconhecido pelo Poder Público. Após regular procedimento, o bem foi tombado pela União, e Carlos, contrariado com o tombamento, decidiu mudar-se da cidade e alienar o imóvel. Na situação hipotética apresentada, Carlos a. pode alienar o bem, desde que o ofereça, pelo mesmo preço, à União, bem como ao estado de Minas Gerais e ao município de Ouro Preto, a fim de que possam exercer o direito de preferência da compra do bem. b. não pode alienar o bem, visto que, a partir do tombamento, o casarão tornou- se bem inalienável. c. pode alienar o bem livremente, sem qualquer comunicação prévia ao poder público. d. somente pode alienar o bem para a União, instituidora do tombamento. 3. (OAB/CESPE/2008.3) Assinale a opção correta acerca de desapropriação. a. A desapropriação indireta, forma legítima de intervenção na propriedade, é realizada por entidade da Administração indireta. b. Os bens públicos não podem ser desapropriados. c. Em caso de desapropriação por interesse social para fim de reforma agrária, deve haver indenização, necessariamente em dinheiro, das benfeitorias úteis e das necessárias. d. A desapropriação de imóveis urbanos pode ser feita mediante prévia e justa indenização, permitindo-se à Administração, caso haja autorização legislativa do Senado Federal, pagá-la com títulos da dívida pública. 4. (OAB/CESPE/2007.3.PR) No que se refere ao instituto da desapropriação, assinale a opção incorreta. a. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios possuem competência concorrente para legislar sobre desapropriação. b. Ao Poder Judiciário é vedado, no próprio processo de desapropriação, discutir sobre eventual desvio de finalidade do administrador ou sobre a existência dos motivos que o administrador tenha considerado como de utilidade pública. c. A União pode desapropriar bens dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mas os bens da União não são expropriáveis. d. O estado-membro tem competência para desapropriar bens de uma autarquia ou de uma empresa pública municipal. 5. (OAB/CESPE/2007.2) Acerca da desapropriação, assinale a opção correta. a. Desapropriação indireta é o fato administrativo por meio do qual o Estado se apropria de bem particular, sem a observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. b. Na desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, serão indenizadas por título da dívida pública não apenas a terra nua, mas também as benfeitorias úteis e necessárias, sendo que as voluptuosas não serão indenizadas. c. Os bens públicos não podem ser desapropriados. d. Na desapropriação por zona, devem ser incluídos os imóveis contíguos ao imóvel desapropriado, necessários ao desenvolvimento da obra a que se destina. 6. (OAB/CESPE/2007.2) Acerca da intervenção do Estado na propriedade, assinale a opção correta. a. O tombamento só pode recair sobre bens imóveis. b. A vedação de desmatamento de parte da área de floresta em cada propriedade rural é exemplo de limitação administrativa. c. A servidão administrativa não precisa ser registrada no registro de imóveis. d. O ato administrativo que formaliza a requisição não é autoexecutório, dependendo de prévia apreciação judicial ou administrativa, assegurando-se ampla defesa e contraditório. 7. (OAB/CESPE/2006.1) Desapropriação ou expropriação é a transferência obrigatória da propriedade particular para o poder público, devidamente motivada. Assinale a opção que não apresenta motivação constitucional para desapropriação. a. clamor social. b. necessidade pública. c. utilidade pública. d. interesse social. 8. (OAB/CESPE/2008.2) A modalidade de intervenção estatal que gera a transferência da propriedade de seu dono para o Estado é a. a desapropriação. b. a servidão administrativa. c. a requisição. d. o tombamento. 9. (Ordem dos Advogados do Brasil/2008.3/CESPE – com adaptações). Assinale a opção correta acerca de desapropriação. a. A desapropriação indireta, forma legítima de intervenção na propriedade, é realizada por entidade da Administração indireta. b. Os bens públicos não podem ser desapropriados. c. Em caso de desapropriação por interesse social para fim de reforma agrária, deve haver indenização, necessariamente em dinheiro, das benfeitorias úteis e das necessárias. d. A desapropriação é forma de aquisição derivada de propriedade. 10. (Ordem dos Advogados do Brasil/2009.2/CESPE – com adaptações) Acerca da intervenção do Estado na propriedade, assinale a opção correta. a. A ocupação temporária não pode incidir sobre bens imóveis. b. A servidão administrativa é um direito real. c. No tombamento, modalidade de intervenção restritiva da propriedade, há mudança de propriedade. d. A requisição somente se aplica a bens imóveis. 11. (Ordem dos Advogados do Brasil/2009.3/CESPE – com adaptações) A respeito do instituto da servidão administrativa, assinale a opção correta. a. As servidões administrativas podem decorrer de acordo ou de sentença judicial. b. Somente mediante lei pode ser extinta uma servidão administrativa. c. Cabe direito a indenização em qualquer das hipóteses de servidão administrativa. d. A servidão administrativa possui caráter de transitoriedade. 12. (CESPE/UnB/Exame de Ordem/2007.2/Prova objetiva) Acerca da desapropriação, assinale a opção correta. a. Os bens públicos não podem ser desapropriados. b. Na desapropriação por zona, devem ser incluídos os imóveis contíguos ao imóvel desapropriado, necessários ao desenvolvimento da obra a que se destina. c. Desapropriação indireta é o fato administrativo por meio do qual o Estado se apropria de bem particular, sem a observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. d. Na desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, serão indenizadas por título da dívida pública não apenas a terra nua, mas também as benfeitorias úteis enecessárias, sendo que as voluptuárias não serão indenizadas. 13. (CESPE/UnB/Exame de Ordem/2007.2/Prova objetiva) Acerca da intervenção do Estado na propriedade, assinale a opção correta. a. A servidão administrativa não precisa ser registrada no registro de imóveis. b. O ato administrativo que formaliza a requisição não é autoexecutório, dependendo de prévia apreciação judicial ou administrativa, assegurando-se ampla defesa e contraditório. c. O tombamento só pode recair sobre bens imóveis. d. A vedação de desmatamento de parte da área de floresta em cada propriedade rural é exemplo de limitação administrativa. 14. (OAB-DF/Exame de Ordem 2006.1/Prova objetiva) Qual a forma de intervenção do Estado na propriedade privada, gerando uma restrição parcial sem impedimento do exercício dos direitos próprios do domínio, voltada para a proteção do patrimônio histórico e artístico? a. desapropriação. b. servidão administrativa. c. tombamento. d. requisição. 15. (OAB-DF/Exame de Ordem/2006.2/Prova Objetiva) Assinale a alternativa CORRETA: a. A função social da propriedade, imposição constitucional, autoriza a fixação, para o proprietário, de obrigações de fazer e de não fazer. b. Os imóveis tombados não podem ser alienados, salvo se o Poder Público autorizar a operação. c. A retrocessão transforma a desapropriação indireta em servidão administrativa. d. A sociedade de economia mista que explora serviço público sujeita-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações tributários. 16. (OAB-DF/Exame de Ordem/2004.1/Prova objetiva) A instituição de direito real de natureza pública que estabelece para o proprietário a obrigação de suportar um ônus parcial sobre imóvel em favor de um serviço público ou de um bem afetado a um serviço público é denominada: a. desapropriação. b. servidão administrativa. c. tombamento. d. ocupação temporária. 17. (OAB-DF/Exame de Ordem/2003.2/Prova objetiva) No tocante à desapropriação, uma das alternativas está incorreta: a. Distrito Federal tem competência concorrente para legislar sobre desapropriação. b. É forma originária de aquisição da propriedade. c. Pode ser por interesse social. d. Admite, no processo judicial, a imissão provisória na posse do bem. 18. (OAB-DF/Exame de Ordem/2003.3/Prova objetiva) Assinale a alternativa incorreta: a. A União pode desapropriar bens dos Estados. b. Os Estados podem desapropriar bens dos Municípios, mas o inverso não é verdadeiro. c. A União e os Estados, não os Municípios, podem desapropriar para fins de reforma agrária. d. A União e os Estados não podem, reciprocamente, desapropriar bens de seus respectivos patrimônios. 19. (OAB-DF/Exame de Ordem/2003.3/Prova objetiva) Registre a alternativa correta: a. No processo de desapropriação, a imissão provisória na posse do bem será sempre concedida. b. Distrito Federal tem competência para legislar sobre desapropriação. c. A União, ao legislar sobre desapropriação, exerce competência comum com os Estados. d. Município pode desapropriar para fins de reforma urbana. GABARITO 1 – d 2 – a 3 – c 4 – a 5 – a 6 – b 7 – a 8 – a 9 – c 10 – b 11 – a 12 – c 13 – d 14 – c 15 – a 16 – b 17 – a 18 – c 19 – d SERVIÇOS PÚBLICOS 1. (UnB/CESPE/MPRR/2001) Em face de dificuldades orçamentárias, o estado de Sergipe decidiu delegar a particular a incumbência pela manutenção de determinada rodovia estadual. Nesses termos, o particular seria responsável pela manutenção e conservação de referida rodovia, sendo remunerado por meio de tarifas a serem cobradas dos usuários de referida via pública. Somente poderá participar da licitação para a execução do contrato pessoa jurídica ou consórcio, e a modalidade de licitação a ser obrigatoriamente adotada será a concorrência. Na situação hipotética apresentada, será realizada licitação com vistas à formalização de contrato de a. prestação de serviço. b. obra pública. c. empreitada. d. permissão de serviço público. e. concessão de serviço público. 2. (UnB/CESPE/TJPE/2001) O contrato administrativo por meio do qual o poder público, sempre por intermédio de licitação, na modalidade de concorrência, outorga a pessoa jurídica ou a consórcio a incumbência de prestar serviços à população, sob sua conta e risco, corresponde à a. autorização de serviço. b. permissão de serviço público. c. permissão de uso. d. concessão de serviço público. e. concessão de uso. 3. (Exame de Ordem/OAB/2007.1) Nas concessões de serviço público a. o concessionário presta o serviço em nome próprio, mas a titularidade do serviço permanece em poder da Administração Pública. b. o concessionário está autorizado a interromper a prestação dos serviços por inadimplemento do usuário independentemente de prévio aviso deste último e desde que não se trate de situação de emergência. c. no curso do prazo contratual, o poder concedente pode decretar a retomada do serviço, por motivo de interesse público, independentemente de prévio pagamento de indenização ao concessionário. d. no curso do prazo contratual, o poder concedente não pode intervir na prestação do serviço, que é feita por conta e risco do concessionário. 4. (CGU/2004/ESAF) O que, conceitualmente, é comum entre a concessão, a permissão e a autorização, sob o aspecto jurídico-administrativo, é o fato de terem: a. a forma de contrato administrativo bilateral e oneroso. b. o prazo fixo e peremptório. c. por objeto um serviço público. d. predominante dose de precariedade. e. pressuposto de interesse público. 5. (OAB/CESPE/2007.3) A campanha de prevenção à dengue desenvolvida em todo o território nacional pelo Ministério da Saúde, inclusive com a utilização dos populares fumacês, pode ser classificada como serviço público a. social autônomo. b. uti singuli. c. social vinculado. d. uti universi. 6. (UnB/CESPE/TJPE/2001) A prefeitura de determinada cidade delegou a uma empresa privada, por meio de contrato de adesão precedido de licitação, a incumbência de explorar linhas de ônibus, de modo precário e revogável. Diante desse caso hipotético, é correto afirmar que foi utilizado o instituto da a. autorização de serviço. b. permissão de serviço público. c. concessão de serviço público. d. delegação de competência. e. outorga de serviço. 7. (FGV/BADESC/Advogado/2010) A respeito da concessão de serviço público, analise as afirmativas a seguir. I. As cláusulas contratuais relativas aos direitos e deveres dos usuários para utilização do serviço são consideradas essenciais. II. A Lei n.º 8.987/95 possibilita a revisão das tarifas, a fim de manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. III. As concessões podem ser outorgadas por prazo determinado ou indeterminado, desde que seja garantido o ressarcimento do capital investido. IV. A retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo de concessão, por motivos de interesse público, denomina-se encampação. Assinale: a. se somente a afirmativa I estiver correta. b. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. c. se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. d. se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. e. se todas as afirmativas estiverem corretas. 8. (ESAF/AFT/2010) Naquilo que diz respeito à extinção do contrato de concessão de serviço público, correlacione as colunas abaixo e assinale a opção que contemple a correlação correta. ( ) Retomada do serviço, por motivo de interesse público. ( ) Retomada do serviço, por inexecução total ou parcial do contrato por parte da concessionária. ( ) Extinção do contrato, por descumprimento de normas contratuais pelo concedente. (1) caducidade; (2) encampação; (3) rescisão.a. 3 / 1 / 2. b. 2 / 3 / 1. c. 1 / 2 / 3. d. 2 / 1 / 3. e. 3 / 2 / 1. 9. (OAB/CESPE/2009/Exame de Ordem/2009) Considere que, após o devido processo licitatório, a Administração Pública tenha delegado a execução de um serviço público a um particular para que este executasse o serviço em seu próprio nome, por sua conta e risco, pelo prazo de cinco anos. Em troca, conforme previsão contratual, o particular receberia, a título de remuneração, a tarifa paga pelos usuários do serviço. Nesse caso, a Administração Pública firmou contrato de a. concessão de serviço público. b. permissão de serviço público. c. autorização de serviço público. d. empreitada de serviço público. 10. (OAB/CESPE/2009/Exame de Ordem) Conforme dispõe a lei geral de concessões, a encampação consiste a. no retorno dos bens públicos aplicados na execução do objeto do contrato de concessão ao poder concedente. b. na declaração de extinção do contrato de concessão em face da inexecução total ou parcial do contrato, desde que respeitados o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. c. na retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. d. no fim do contrato de concessão, por iniciativa do concessionário, quando houver descumprimento das condições do contrato pelo poder concedente. 11. (TRE-MG/CESPE/2009/Técnico Judiciário) Quanto ao conceito e aos princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos, assinale a opção correta. a. O conceito de serviço público compreende não somente a execução de determinada atividade, como também sua gestão, que deve ser desempenhada pelo Estado por intermédio da atuação exclusiva da Administração centralizada. b. Todo serviço público tem por finalidade atender a necessidades públicas, razão pela qual toda atividade de interesse público constitui serviço público. c. Os serviços públicos, em qualquer hipótese, estão sujeitos ao regime jurídico público. d. O princípio da mutabilidade do regime jurídico é aplicável ao serviço público, motivo pelo qual são autorizadas mudanças no regime de execução do serviço para adaptações ao interesse público, o que implica ausência de direito adquirido quanto à manutenção de determinado regime jurídico. e. O princípio da igualdade dos usuários não é aplicável ao serviço público, na medida em que devem ser considerados, como regra, aspectos de caráter pessoal de cada usuário na prestação do serviço público. 12. (TRE-GO/CESPE/2009/Técnico Judiciário) Assinale a opção correta quanto à concessão de serviço público. a. O concessionário atua em nome da Administração, por conta e risco desta, respondendo subsidiariamente por eventuais danos causados na execução do serviço. b. O poder concedente é atribuição exclusiva da União e dos estados, sendo vedado aos municípios. c. O contrato de concessão de serviço público deve ser precedido de licitação, na modalidade de concorrência, salvo nas hipóteses previstas em lei. d. A pessoa física pode ser concessionária de serviço público. 13. (TRE-MT/CESPE/2010/Analista Judiciário) Assinale a opção correta quanto aos serviços públicos. a. Serviço público é toda atividade material que a lei atribui diretamente ao Estado, sob regime exclusivo de direito público; assim, as atividades desenvolvidas pelas pessoas de direito privado por delegação do poder público não podem ser consideradas como tal. b. Serviços públicos impróprios são aqueles que o Estado assume como seus e os executa diretamente, por meio de seus agentes, ou indiretamente, por meio de concessionários e permissionários. c. Tanto os serviços públicos prestados por pessoas da Administração descentralizada quanto os prestados por particulares colaboradores devem ser controlados pela Administração, devendo a entidade federativa respectiva aferir a forma de prestação, os resultados e os benefícios sociais alcançados, entre outros aspectos. d. Considera-se de execução direta o serviço público que é prestado diretamente pelo Estado ou que, mesmo executado por entidades diversas das pessoas federativas, é objeto de regulamentação e controle por parte delas. e. Em atenção ao princípio da livre-iniciativa, apenas os serviços prestados pelas pessoas de direito privado que integram a Administração Pública indireta podem sofrer uma disciplina normativa que os regulamente. 14. (TRE-MT/CESPE/2010/Analista Judiciário) Tendo em vista os conceitos de autorização, permissão e concessão de serviço público, assinale a opção correta. a. A autorização é ato administrativo vinculado por meio do qual a Administração consente que o indivíduo desempenhe serviço público que não seja considerado de natureza estatal. b. Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. c. A concessão pode ser contratada com pessoa física ou jurídica e por consórcio de empresas. d. A concessão, caracterizando-se como contrato administrativo, pode ser outorgada por prazo indeterminado. e. A permissão de serviço público, diferentemente da concessão, configura delegação a título precário e não exige licitação. GABARITO 1 – e 2 – d 3 – a 4 – e 5 – d 6 – b 7 – c 8 – d 9 – b 10 – c 11 – d 12 – c 13 – c 14 – b
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