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Hemostasia: Principal célula envolvida é a plaqueta, que são fragmentos de citoplasma anucleados, presentes no sangue. Formadas pelo Megacariocito. (Megacarioblasto, Pró- megacariócito e Megacariócito). Maior parte da formação até o megacariócito ocorre na medula óssea, e no fígado em animais doentes. Maioria presente na circulação e uma reserva no baço. Forma inativa é mais redonda, e ativa tem espículas. Ativadas em contato com proteínas do tecido, ou seja, em lesão tecidual. Célula progenitora Mielóide (origina todas). A célula específica da linhagem de plaquetas é a Célula Formadora de Colônia Megacariocítica. Trombocitopenia: contagem baixa Trombocitose: contagem alta Hormônio responsável é a Trombopoietina que estimula a produção de plaquetas. Hemostasia: parada do sangramento, ou mecanismo que controla a fluidez do sangue, controle de hemorragia pela formação de trombos. Se estiver descontrolado tem efeito hemostático excessivo (trombose), ou falta deles (hemorragia). Se tiver lesão do vaso a proteína em contato com a hemácia sinaliza e chama mais plaquetas pro local, que formam o trombo e a fibrina que dá a estabilidade e depois precisa ser desfeito. Precisa de plaquetas, fatores de coagulação e lesão endotelial. Tem 3 fases: Primária: vasoconstrição, agregação plaquetária e forma o trombo. Secundária: cascata de coagulação, e estabilidade ao trombo, pela formação da Fibrina a partir do Fibrinogênio. Terciária: dissolução do trombo, pela plasmina. Desequilíbrio nelas tem hemorragia ou produção em excesso de trombo. Fatores de coagulação são produzidos no fígado. São fatores ativados depois da tromboplastina tecidual, após ativa a cascata de coagulação e a formação do Fibrinogênio. Cascata de Coagulação: mecanismos que culminam a formação da Fibrina. Dividida em, Intrínseco ativada pela proteína dentro do vaso, quando ele rompe, e a Extrínseca quando expõem a proteína do tecido. Intrínseco: ativado pela parede vascular lesionada, que pelo contato do sangue no subendotélio ativa o fator XII que ativa o fator XI que ativa o fator IX e o VIII. Extrínseco: ativado por lesão do tecido que tem uma proteína de fator tecidual que libera tromboplastina que ativa fator VII. Esses fatores mais o cálcio ativam o Sistema Comum, onde a Protombina se converte em Trombina que converte Fibrinogênio em Fibrina, e o fator XIIII dá a estabilidade a Fibrina. A vitamina K é essencial na formação da coagulação. Sistema Comum precisa do cálcio. Fibrinogênio convertido em fibrina dá estabilidade ao coagulo. Coagulopatia: Desequilíbrio na cascata de coagulação. A ativação da cascata visa formar o coagulo. Animal com sangramento: se tem hemorragia no subcutâneo, petéquias, cor da urina (pra vê se tem muita lise intravascular), claudicação, fezes. TESTES: Teste de função plaquetária: Hemograma: avalia a contagem de plaquetas, sem trauma na coleta, se tiver agregação coletar de novo. Contagem manual, conta 10 campos, se normal 10-20 plaquetas, se trombocitopenia – 4 plaquetas e 1 plaqueta por campo quase morrendo. Avaliação da MO: para saber se a alteração é na produção ou no consumo de plaquetas, raro fazer, se tem 3 Megacariócitos por campo. TSMO: Tempo de sangramento de mucosa oral: faz um corte na gengiva, e vê quanto tempo fica sangrando, 1,7 a 4,2 min normal, ou unha cão 5 min e gato 3 min. Se tiver hemostasia secundária ele vai estar normal, problema na estabilização então e não formação. Testes para tempo de coagulação: TCA: Tempo de coagulação ativada: coleta sangue e coloca em tubo com proteína que ativa a coagulação e vê quanto tempo leva p formar coagulo, avalia via intrínseco e comum, não faz em animais que tomam antibióticos, anestésico, 60-90 s em cãos. Sempre avalia com uma amostra normal junto. TTPA: Tempo de Tromboplastina parcial ativada; (proteína no tecido), tempo que o plasma leva para formar o coagulo, via intrínseco e via comum, em tubo azul, se tiverem abaixo de 30%, 6 a 16 s. Alterado em animais hemofílicos, def de fator 12, CID, Von Willebrand. Não avalia o fator 12. TP: Tempo de Protombina: único que avalia via extrínseca, usado em quem usa anticoagulantes via oral, alterado em def do fator 7, CID, fibrinogênio abaixo de 50mg. PDFs: Produtos de degradação da fibrina: avaliar a fibrinolise (quebra do coagulo) . Fibrinogênio: proteína de coagulação ou de fase aguda, aumenta em CID, e bovinos por inflamação. Distúrbios da coagulação: Qualquer alteração na função e qualidade dos fatores de coagulação, ou quantidade de plaquetas. (relacionados a hemostasia). Podem ser relacionados á Questões Quantitativas ou Qualidade de plaquetas. Quantitativas: alteração no número de plaquetas do animal. Trombocitose; aumento das plaquetas na corrente sanguínea, pode ser Primária (alteração na MO, na produção das plaquetas) ou Reativa (por doença já existente, erliquia). Pode ocorrer por 5 mecanismos: -Alteração na produção (neoplasia, falta da trombopoietina); -Consumo (hemorragia grande); -Destruição (imunomediada, hemoparasita); -Sequestro (esplenomegalia); -Perda (hemorragias). Qualitativa: plaquetas normal podem ser: - Desordens Congênitas (nasce com ela), Doença de Von Willebrand: proteína que estabiliza fator VIII, não formando o coagulo. Chediak-Higashi: agregação plaquetária diminuída, em felinos e bovinos. - Desordens Adquiridas, Doença Renal com Uremia (uréia no sangue), CID, Disproteinemia alteração na quant de proteína (FIV FELV), Antiflamatorios. Coagulopatias: - Hereditária: Hemofilia A, def do fator VIII, inibe coagulo inicial, ocorre em felinos e cães de raça, e em hereford. Hemofilia B, def do fator IX, TP normal e TPPA prolongada. Von Willebrand mais comum em cães, TP normal e TPPA prolongado, def de vitamina K em animais intoxicados, TP e TPPA prolongado. Urinário: Manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico, conserva a urina e excreta produtos finais do metabolismo. Unidade funcional: Néfron, que tem o glomérulo, cápsula de Bowman e os Tubulos. Rim, função de filtrar o sangue, regulação iônica através de íons, manutenção de osmolaridade, pressão arterial através dos hormônios (renina). Responsável por produzir a Eritropoietina. Absorção de cálcio. Ativação da vitamina D, que retira o cálcio dos ossos e reabsorve no TGI. Renina, participa do sistema renina angiotênsina aldosterona, que regula a pressão. Túbulo contorcido distal reabsorve água e sais. Túbulo contorcido proximal reabsorve glicose, aminoácidos e uréia e creatinina, uréia e potássio. Alça de Henle reabsorve água e sódio. Animal saudável absorve 100% de glicose, uréia e creatinia, quase todo excesso de sódio e potássio, água e sais. Animal com insuficiência renal tem no sangue creatina, sódio, potássio. Creatinina aumenta só quando o animal perde 50% da quantidade de néfrons. Para testar a função glomerular, (se está filtrando), dosa creatinina (não pega no início, só crônica), uréia. Exame de urina: pH, densidade, proteína, glicose e cedimento(micro). Cistite, IRA, IRC, Glomerulonefrite. Avaliar quantidade de produção, cor, cheiro, aspecto (turva ou límpida, para vê se tem infecção), densidade (p avaliar se o rim ta [ ] ou não urina. Densidade normal mas com proteína na urina, pode ser por excesso de proteína na alimentação. Composto por 3 partes o exame: - Físico - Químico - Microscópico Exame Físico: Avalia volume, a cor, se tem hematúria (sangue- cél inteira na urina) ou hemoglobinúria (hemoglobina na urina), aspecto de turva ou não, odor (os que tem estrovita (cristal) tem cheiro característico, densidade (pelo Refratometro), se alta – Hiperstenúria e baixa – Hiposternúria, muito baixa indica que o rim não está funcionando IR. Animal com poliúria urina muito e oligúria urina pouco. Em cães macho normal tem uma cruz de bilerrubina. Exame Químico: Avalia pH, proteínas, glicose, corpos cetônicos, bilirrubina. Causas de Proteinúria: Pode ser em animais sem doença por que por excesso de atividade muscular, convulsões, dieta. Patológicas em IR, se hemoglobinúria e hematúria. Causas renais, aumento do capilar, e pós renais (obstrução). Felinos tem limiar alta de glicose. Presença de corpos cetônicos, catabolismo de ácidos graxos, secundário a diabetes. Análise do Cedimento, precisa saber como a urina foi coletada. Pode ser coletada através de: Micção Espontânea, Cistocentese, Sondagem Uretral. A micção é a melhor forma para avaliar. Tem mais células epiteliais por cistocentese. Exame Microscópico: - Cedimento: Se avalia Cilindro, Eritrócitos, Células, Cristais e Bactérias, Leucócitos. CILINDROS: Cilindros diz que as células vem do Rim. Quando o leucócito ou o eritrócito estiver livre na urina sinal que é da Bexiga. Hialino: transparente, infecção de glomérulos e túbulos eles aumentam. Granuloso: normais em pouca quantidade, animal que fica muito tempo sem urinar. Céreo: evolução, patológico, doença crônica. Hemático: hemácias dentro ( hemorragia nos túbulos), livre na urina infecção. Células: normal ter células descamativas(maiores) tranzisonais (menores), IR, ifecção. Pode ter leveduras, espermatozóides, estrias de muco (cistite). CRISTAIS: pH ácido forma: pH alcalino forma: (passa muito tempo da coleta) Cristal mais comum: Fosfato Triplo, em CISTITE. Tratar o pH. Avaliação da Creatinina, também pode aumentar por consumo de proteína. Uréia, altera mais em ingestão de proteína e caquético. Se pede os dois por a uréia aumentar antes. Azootemia: Presença de creatinina e uréia elevada no sangue, sem sinal clínico. Uremia: Uréia e Creatinina no sangue, com sinal clínico. Uremia pré-renal: alteração de pressão arterial. Uremia pós-renal: obstrução. Uremia renal: ligada ao Rim, IR. Dosa no sangue: Sódio, Potássio, Cálcio e Fósforo. Exame novo: Biomarcador renal – SDMA. Bioquímica Hepática Alterações de fígado. Função do fígado: síntese de fatores de coagulação, proteínas e armazenamento das hemácias na fase fetal. Secreção e Excreção de proteínas. Biotransforma medicamentos. Unidade Funcional: Hepatócitos, regulação de carboidratos, controla o colesterol, forma as proteínas do plasma e soro. Células que fazem fagocitose de eritrócitos dentro do fígado: Kuppfer. Doença Hepática reversível e a I.H irreversível. Pra ficar insuficiente precisa perder em torno de 70- 80% da massa funcional dele. I.H : quando fígado perde a capacidade de exercer suas funções. Quando pedir o exame de fígado: Fazer Anamnese e Exame Clínico, faz antes um hemograma. Na urinálise de animal com problema hepático tem Bilirrubina. E nas fezes mais esbranquiçadas. Doença Primária: que começou no fígado, Doença Secundária: no fígado mas que começou por outra doença. Diagnóstico de Icterícia: Acúmulo de Bilerrubina. Pré-hepática: doença antes do fígado, trombose. Pós-hepática: na circulação depois do fígado, vesícula e canalículos. Identifica: emagrecimento e ascite: Falta de Proteína. Exames Enzimas: - Transaminases: ALT, AST, enzimas de extravasamentos. - Fosfatases: FA, GGT, AST, enzimas de indução. Vê se os hepatócitos estão funcionando, e etiologia de doenças, drenagem de bile. Transaminases: AST está dentro da mitocôndria e ALT está livre no citoplasma da célula, na avaliação pra vê atividade sérica, lesão ao hepatócito. Indicam se o Fígado está funcionando. Enzimas de extravasamento: ALT, AST, SDH. Enzimas de colestase: GGT e FA. Avaliar se está com fluxo biliar normal: Bilerrubina e Acido Biliares, e se está fazendo síntese: Albumina, proteínas. Testes de Lesão em Hepatócitos: Ocorre aumento de ALT e AST, SDH. Aumenta por que a lesão faz extravasamento. ALT: enzima livre no citoplasma, em cães e gatos mais concentrada, eqüinos e ruminantes mais baixa, só em lesões muito grande, por isso NÃO se pede ALT para eles, só AST. Aumenta também por lesão muscular. AST: presente em hepatócitos e cél musc, em cães e gatos é menor a concentração, só pede para avaliar lesão muscular. Equinos e Bovinos mede lesão de hepatócitos. CK: enzima específica para lesão muscular. SDH: mais específica, em cães ação igual da ALT, mede lesão de hepatócito, em eqüinos e ruminantes mais específica que a AST. Estabilidade: até 5 horas fazer o teste depois da coleta. Cães e Gatos: ALT Bovinos e Equinos: AST Testes para detectar colestase (estase biliar). Altera a FA. Está presente no osso, placenta, rim, mucosa intestinal. Enzima de indução. Fosfatase em frações: Fosfatase óssea alta: jovem por ta formando os ossos, tumores, cicatrização, hiperparatireoidismo. Fosfatase Hepática alta: doença no fígado. Fosfatase Medicamentosa alta: resposta a drogas, corticóide. GGT: presente em rim, pâncreas, ductos biliares e intestino. Enzima de indução. Aumenta em Colestase. Mais especifica e menos sensível (mais chance de ser doença hepática, mas não aumenta em todas as doenças). Dosagem de Bezerros, elevada por presença de Colostro (por ter muito GGT). Bilirrubina: origina da quebra da hemoglobina da hemácia. Excesso de icterícia pode ser de anemia ou alteração hepática. Se a conjugada ela está alta: Fígado e se for a não conjugada: Anemia e não fígado. Aumento por: hemólise, doença hepática, estase biliar. Pré hepática: anemia hemolítica, hemólise intravascular. Hepática: alteração no hepatócito. Pós hepática: cálculo, neoplasia, parasita. Ácidos Biliares: mais sensíveis e específicos para distúrbios biliares, a partir do colesterol. Aumenta em Desvio de circulação portal, desvia e não passa pelo fígado, não secreta os metabólitos e excreta as drogas. Pode desenvolver Encefalopatia Hepática. Lesão em hepatócitos : AST ALT Lesão em Ducto Biliar: GGT e FA. Pâncreas: Função: Digestão de gorduras, e produz hormônio insulina e glucagon. Produz as enzimas no Exócrino, pelas cél acinares, digestão de proteínas, gorduras e carboidratos, sendo Amilase e Lipase, regulada por hormônio, que ativam-as. Pancreatite Aguda: dor abdominal, necrose, edema, exames de: Amilase (aumenta 12 hr pós lesão), Lipase (mais tempo elevada), em doenças hepáticas e renais também se altera. Doença de pâncreas tem Lipemia. IP que passou por muita Pancreatite, Amilase e Lipase normais ou baixas, mas nas fezes tem gordura não digerida e fibras musculares. E os hormônios pela parte Endócrina nas ilhotas de Langhans. Insulina: tira o açúcar do tecido e põem na célula. Glucagon: tira açúcar da célula. Libera insulina, que é inibida pela hipoglicemia ou somastostatina. Estimulada pela gastrina e secrestina. Doença: Diabetes Melitus, produz muito ou pouco, reduz o receptor periférico, Tumores de cel beta produz mais glucagon e se de beta produz mais insulina, animal tem no hemograma glicose baixa. Testes: Exócrina: Amilase e Lípase. Endócrina: Glicose, hiperglicemia pode ser por anestesia, choque, ou pancreatite, hipoglicemia aumento persistente de glicose por tumores. Colesterol aumenta em doença renal crônica e hepatopatia, por ser carreado por albumina.
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