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Prof. Leonardo de Medeiros | Legislação Específica AGU_2014 
 
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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO 
 
Introdução 
 
Antes da promulgação da CR/1988, a representação judicial da Administração Direta da União estava a 
cargo do Ministério Público da União e as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos do Poder Executivo 
eram confiadas à Advocacia Consultiva da União, cuja instância máxima era a Consultoria-Geral da República, a qual 
possui a seguinte composição: 
 
a) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, no Ministério da Fazenda; 
b) Consultorias Jurídicas, nos demais Ministérios, Estado-Maior das Forças Armadas e Secretarias da 
Presidência da República; 
c) órgãos jurídicos dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República; 
d) Procuradorias-Gerais e Departamentos Jurídicos das autarquias e das fundações federais; 
e) órgãos jurídicos das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, 
direta ou indiretamente, pela União. 
 
Com a atual CR, a Advocacia-Geral da União (AGU) passou a ser a instituição que, diretamente ou 
através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei 
complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento – LC nº 73/19931 – as atividades de consultoria e 
assessoramento jurídico do Poder Executivo (art. 131, CR; art. 1º, LOAGU). 
 
Atenção! A CR expressamente veda que o Ministério Público exerça a representação judicial e a 
consultoria jurídica de entidades públicas porque incompatível com sua finalidade institucional, devendo 
o Parquet exercer com exclusividade as funções conferidas pela CR e pela lei (art. 129, IX, CR). 
 
Eis os enunciados das súmulas da AGU e do STJ: 
 
ON AGU 28 A competência para representar judicial e extrajudicialmente a União, suas 
Autarquias e Fundações Públicas, bem como para exercer as atividades de consultoria e 
assessoramento jurídico do Poder Executivo Federal, é exclusiva dos membros da AGU e de 
seus órgãos vinculados. 
 
STJ 452 A extinção das ações de pequeno valor é faculdade da Administração Federal, 
vedada a atuação judicial de ofício. 
 
A AGU, cujo titular é o Advogado-Geral da União, é a instituição que representa a União, judicial e 
extrajudicialmente, bem como suas autarquias e fundações, por meio da Procuradoria-Geral Federal (art. 1º, caput, 
Decreto nº 7.392/2010). 
 
À AGU cabem as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos ao Poder Executivo. As 
Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios são órgãos de execução da AGU, integrantes da estrutura organizacional 
dos respectivos ministérios, sendo subordinadas, técnica e juridicamente, ao Advogado-Geral da União (art. 1º § 1º, § 
2º, Decreto nº 7.392/2010). 
 
 
1
 Institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União. 
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Os membros efetivos da AGU têm os direitos assegurados e deveres, proibições e impedimentos 
impostos na LOAGU e na Lei nº 8.112/1990 (art. 26, art. 27, LOAGU). 
 
Nos termos da jurisprudência do STF, o tema atinente à suspensão ou devolução de prazos 
processuais em decorrência do movimento grevista deflagrado pelos membros das carreiras 
da AGU está circunscrito ao âmbito infraconstitucional. Não havendo, em rigor, questão 
constitucional a ser apreciada por esta Suprema Corte, falta ao caso “elemento de 
configuração da própria repercussão geral”... AI 778850 RG / DF, Relator Min. Ayres Britto, 
julgamento 11/03/2010. 
 
ON AGU 27. Vedado aos membros da AGU e de seus órgãos vinculados o exercício da 
advocacia privada e figurar como sócio em sociedade de advogados, mesmo durante o 
período de gozo de licença para tratar de interesses particulares, ou de licença incentivada 
sem remuneração, ou durante afastamento para o exercício de mandato eletivo, salvo o 
exercício da advocacia em causa própria e a advocacia pro bono. 
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01 REGIMENTO INTERNO DA AGU 
 
O regimento interno da AGU (RI-AGU) é ato normativo interno da instituição, competindo aos órgãos 
seguintes as respectivas atribuições (art. 7º, IV, art. 4º, XIV, art. 45, LOAGU): 
 
Conselho Superior da AGU Advogado-Geral da União 
editar o RI-AGU baixar o RI-AGU 
 
O RI-AGU disporá sobre (art. 45, § 1º, § 3º, art. 52, LOAGU): 
 
a) procedimentos administrativos concernentes aos trabalhos jurídicos da AGU; 
b) modelos da identificação funcional específica dos membros e servidores da AGU. 
c) competência, estrutura e funcionamento dos seguintes órgão: 
 
 Gabinete do Advogado-Geral da União 
 Gabinetes dos Secretários-Gerais 
 Diretoria-Geral de Administração2 
 Secretaria de Controle Interno 
 Corregedoria-Geral da AGU 
 Procuradoria-Geral da União 
 Consultoria-Geral da União e Consultorias Jurídicas 
 Centro de Estudos 
 bem como sobre as atribuições de seus titulares e demais integrantes. 
 
Dispõe a LOAGU que o Advogado-Geral da União poderá conferir, no RI-AGU, atribuições conexas às 
que lhe são atribuídas, aos titulares (art. 45, § 2º, LOAGU): 
 
a) Procurador-Geral da União 
b) Consultor-Geral da União 
 
O Advogado-Geral da União poderá editar os respectivos regimentos internos para dispor e detalhar a 
competência, estrutura e o funcionamento dos órgãos e das unidades administrativas integrantes da Estrutura 
Regimental da AGU, bem como sobre as atribuições de seus titulares e demais integrantes, a descentralização dos 
serviços e as áreas de jurisdição dos órgãos descentralizados dirigentes, (art. 5º, art. 43, Decreto nº 7.391/2010
3
). 
 
 
2
 Os titulares dos cargos em comissão de Diretor-Geral de Administração são nomeados pelo Presidente da República mediante 
indicação do Advogado-Geral da União (art. 49, I, LOAGU). 
3
 Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o 
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos em comissão para a 
Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal. 
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02 ESTRUTURA ORGÂNICA DA AGU 
 
A AGU compreende os seguintes órgãos internos (art. 2º, LOAGU): 
 
 assistência direta e imediata ao Advogado-Geral da União 
 direção superior 
 execução 
 
03 ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA AO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO 
 
Os órgãos de assistência direta e imediata do Advogado-Geral da União compreendem o seu Gabinete, 
que é subordinado diretamente à Chefia, com competência e estrutura fixadas no RI-AGU e, bem assim (art. 2º, III, 
LOAGU; art. 2º, I, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) Departamento de Gestão Estratégica; 
(2) Departamento de Tecnologia da Informação. 
 
Ao Departamento de Gestão Estratégica, órgão de assistência direta e imediata do Advogado-Geral da 
União, compete (art. 4º, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) apoiar a modernização da gestão da AGU, no que tange a pessoas, projetos, processos, estrutura 
organizacional, informação eferramentas de trabalho; 
(2) apoiar a implementação de programas, projetos e ações sistêmicas de transformação da gestão, voltados 
ao fortalecimento institucional da AGU; 
(3) coordenar o desenvolvimento das atividades voltadas para o planejamento estratégico, gerencial e de 
avaliação do desempenho institucional da AGU; 
(4) planejar, coordenar e supervisionar, em articulação com as demais áreas da AGU, a sistematização, 
padronização e implantação de técnicas e instrumentos de gestão e de melhoria contínua de processos; 
(5) incentivar e acompanhar o desenvolvimento de sistemas de gestão com vistas à execução de atividades de 
apoio à decisão gerencial, à administração de dados e à disseminação de informações. 
 
Ao Departamento de Tecnologia da Informação, órgão de assistência direta e imediata do Advogado-
Geral da União, compete (art. 5º, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) propor as diretrizes, normas e procedimentos que orientem e disciplinem a utilização dos recursos 
relacionados à tecnologia da informação na AGU, bem como verificar seu cumprimento; 
(2) promover, em consonância com as diretrizes aprovadas pelo Advogado-Geral da União, estudo prévio de 
viabilidade e de exequibilidade de desenvolvimento, contratação e manutenção das soluções de tecnologia 
e sistemas de informação; 
(3) disponibilizar e incentivar o uso de soluções de tecnologia e sistemas de informação no âmbito da AGU; 
(4) manter o controle patrimonial do parque de informática da AGU, em articulação com a Secretaria-Geral 
de Administração; 
(5) promover a atividade de prospecção de novas tecnologias voltadas para a área de tecnologia da 
informação; e 
(6) promover a articulação com outros órgãos do Poder Executivo Federal e dos demais Poderes nos temas 
relacionados à tecnologia da informação. 
 
secal_yw6l26p
Destacar
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04 ÓRGÃO DE DIREÇÃO SUPERIOR DA AGU 
 
De acordo com a LOAGU, são órgãos de direção superior da AGU (art. 2º, I, LOAGU; art. 2º, II, 
Decreto nº 7.392/2010): 
 
a) Advogado-Geral da União; 
 
b) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; 
 
c) Procuradoria-Geral da União: 
 
(1) Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral; 
(2) Departamento de Patrimônio e Probidade; 
(3) Departamento de Serviço Público; 
(4) Departamento de Assuntos do Pessoal Civil e Militar; 
(5) Departamento Trabalhista; 
(6) Departamento Internacional; 
(7) Departamento de Cálculos e Perícias; 
 
d) Consultoria-Geral da União: 
 
(1) Consultoria da União; 
(2) Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos; 
(3) Departamento de Análise de Atos Normativos; 
(4) Departamento de Assuntos Extrajudiciais; 
(5) Departamento de Informações Jurídico Estratégicas; 
(6) Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal. 
 
e) Corregedoria-Geral da AGU – Corregedorias Auxiliares; 
 
f) Conselho Superior da AGU. 
 
De acordo com o Decreto nº 7.392/2010, são ainda órgãos de direção superior da instituição (art. 2º, II, 
Decreto nº 7.392/2010): 
 
a) Secretaria-Geral de Consultoria – Departamento de Assuntos Jurídicos Internos; 
b) Secretaria-Geral de Contencioso: 
 
(1) Departamento de Controle Difuso; 
(2) Departamento de Controle Concentrado de Constitucionalidade; 
(3) Departamento de Acompanhamento Estratégico. 
 
Caberá ao RI-AGU dispor sobre competência, estrutura e funcionamento dos Gabinetes dos Secretários-
Gerais de Contencioso e de Consultoria (art. 45, § 1º, LOAGU). 
 
O Secretário-Geral de Consultoria é o substituto do Advogado-Geral da União (art. 37, parágrafo único, 
Decreto nº 7.392/2010). 
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Textbox
Lei Complementar 73/93nullAGUnullProcuradoria-Geral da Fazenda Nacional;nullProcuradoria-Geral da União:nullConsultoria-Geral da União:nullCorregedoria-Geral da AGU nullConselho Superior da AGU
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Highlight
scripardo
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Decreto 7.392:nullProcuradoria-Geral da União;nullSecretaria-Geral de Consultoria;nullConsultoria-Geral da União;nullSecretaria-Geral de Contencioso;nullCorregedoria-Geral da Advocacia da União;
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05 ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO DA AGU 
 
São órgãos de execução da instituição (art. 2º, II, LOAGU; art. 2º, III, Decreto nº 7.391/2010): 
 
 
 
(1) Procuradorias Regionais da União; 
(2) Procuradorias Regionais da Fazenda Nacional; 
 
(3) Procuradorias Seccionais da União; 
(4) Procuradorias Seccionais da Fazenda Nacional; 
 
(5) Procuradorias da União; 
(6) Procuradorias da Fazenda Nacional nos Estados/DF; 
 
(7) Consultoria da União; 
(8) Consultorias Jurídicas dos Ministérios, da Secretaria-Geral, demais Secretarias da Presidência da 
República e do Estado-Maior das Forças Armadas.
4
 
 
06 OUTROS ÓRGÃOS DA AGU 
 
São órgãos específicos singulares da AGU (art. 2º, III, Decreto nº 7.391/2010): 
 
a) Secretaria-Geral de Administração: 
 
(1) Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças; 
(2) Diretoria de Gestão de Pessoas; 
 
b) Escola da Advocacia-Geral da União. 
 
Ao Secretário-Geral de Administração incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar a execução, 
acompanhar e avaliar as atividades das unidades que integram sua respectiva área, e exercer outras atribuições que lhes 
forem cometidas em regimento interno (art. 42, Decreto nº 7.392/2010). 
 
À Secretaria Geral de Administração, órgão específico singular da AGU, compete (art. 30, Decreto nº 
7.391/2010): 
 
(1) exercer a função de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil da Administração Federal (SIPEC), de 
Documentação e Arquivos (SINAR), de Serviços Gerais (SISG), de Planejamento e de Orçamento Federal, de 
Contabilidade Federal, de Administração Financeira Federal, e de Organização e Inovação Institucional do 
Governo Federal (SIORG), por meio das suas Unidades Organizacionais; 
 
 
4
 Criado em agosto/2010, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas brasileiras opera com o propósito de planejar ações 
integradas entre as três Forças Armadas do País, auxiliando o Ministério da Defesa no uso mais adequado dos recursos em 
operações especiais e missões de paz. O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas é indicado pelo Ministério da 
Defesa e nomeado pelo Presidente da República. 
As Procuradorias Seccionais, subordinadas às 
Procuradorias da União e Procuradorias da Fazenda 
Nacional nos Estados/DF, serão criadas, no 
interesse do serviço, por proposta do Advogado-
Geral da União (art. 2º, § 2º, LOAGU). 
secal_yw6l26p
Nota
Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.
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(2) planejar, coordenar e supervisionar, no âmbito da AGU, a execução das atividades de gestão de 
documentos e de arquivos, bem como as relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de 
orçamento, de administração financeira, de contabilidade, de serviços gerais, de administração dos 
recursos de informação, de recursos humanos e de organização e inovação institucional; 
 
(3) promover a articulação com os órgãos centrais dos sistemas federais referidos (1) e informar eorientar as 
Unidades da AGU quanto ao cumprimento das normas administrativas estabelecidas; 
 
(4) promover a elaboração e consolidar o Plano Plurianual, a Proposta Orçamentária Anual e a respectiva 
Programação Financeira, o Plano de Ação Anual da Secretaria-Geral de Administração e os demais 
planos e programas das atividades de sua área de competência e submetê-los à decisão superior; 
 
(5) desenvolver as atividades de execução orçamentária, financeira e contábil, no âmbito da AGU; 
 
(6) instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar e proceder o correspondente julgamento, no 
âmbito da Secretaria-Geral de Administração; 
 
(7) celebrar contratos, convênios, acordos ou ajustes semelhantes com entidades públicas e privadas; 
 
(8) realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos 
e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em dano ao erário; e 
 
(9) supervisionar, coordenar e orientar os órgãos e unidades descentralizadas da AGU e órgãos vinculados, 
nas matérias de sua competência. 
 
À Diretoria de Gestão de Pessoas, órgão específico singular da AGU, compete 
 
(1) assistir o Secretário-Geral de Administração na sua área de atuação; 
 
(2) planejar, desenvolver, acompanhar e avaliar a implementação de políticas de gestão de pessoas em 
parceria com as diversas unidades organizacionais, de forma sistêmica, estratégica e integrada, 
observadas as diretrizes do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC); 
 
(3) planejar, coordenar, orientar e supervisionar, no âmbito da Instituição, a execução das atividades setoriais 
relacionadas com o Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal, especialmente aquelas 
decorrentes da administração e pagamento de pessoal, dos procedimentos de recrutamento, seleção e 
avaliação, e da administração de benefícios e assistência à saúde; e 
 
(4) elaborar, coordenar e supervisionar os programas de capacitação dos servidores técnico-administrativos 
da AGU.
5 
 
 
 
 
 
 
5
 Decreto nº 5.707/2006 - Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal 
direta, autárquica e fundacional 
secal_yw6l26p
Nota
Para casos ocorridos dentro da própria Secretaria.
secal_yw6l26p
Destacar
secal_yw6l26p
Sublinhar
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À Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, órgão específico singular da AGU, compete 
(art. 32, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) assistir o Secretário-Geral de Administração na sua área de atuação; 
 
(2) planejar, coordenar, orientar e supervisionar, no âmbito da AGU, a execução das atividades setoriais 
relacionadas com os Sistemas Federais de Planejamento e de Orçamento, de Contabilidade e de 
Administração Financeira. 
 
À Escola da Advocacia-Geral da União, denominada Escola da AGU Ministro Victor Nunes Leal
6
, 
órgão específico singular da AGU, diretamente subordinada ao Advogado-Geral da União, compete (art. 33, Decreto 
nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, promover e intensificar programas de treinamento sistemático, progressivo e ajustado às 
necessidades da AGU nas suas diversas áreas; 
 
(2) planejar e promover pesquisa básica e aplicada, bem como desenvolver e manter programas de 
cooperação técnica com organismos nacionais e internacionais sobre matéria de interesse da AGU; 
 
(3) planejar, coordenar, orientar apoiar e executar atividades acadêmico-científicas e culturais, em especial, 
com relação: 
 
a) à formação de novos membros e servidores da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral 
Federal, no desempenho de suas funções institucionais; 
 
b) ao aperfeiçoamento e atualização técnico-profissional dos membros e servidores do Órgão; 
 
c) ao desenvolvimento de projetos, cursos, seminários e outras modalidades de estudo e troca de 
informações, podendo, para essas finalidades, celebrar convênios com órgãos da Administração e 
entidades públicas e privadas de ensino e pesquisa; e 
 
d) à criação de condições visando ao cumprimento do dever constitucional de instituir a escola de 
governo
7
. 
 
 
6
 www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&id=108; 04/maio/2014. 
7
 A União, os Estados e o DF manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, 
constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de 
convênios ou contratos entre os entes federados. Lei da União, Estados, DF e Municípios disciplinará a aplicação de recursos 
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada Órgão, Autarquia e Fundação, para aplicação em: 
desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento 
e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade (art. 39, § 2º, § 7º, CR). 
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07 ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO 
 
O Poder Executivo Federal é exercido pelo Presidente da República com auxílio dos Ministros de Estado 
bem assim, do Advogado-Geral da União. Compete privativamente ao Presidente da República nomear e exonerar o 
Advogado-Geral da União e os Ministros de Estado
8
 e exercer, com o auxílio destes, a direção superior da 
Administração Federal (art. 76, art. 84, I, II, CR). 
 
O Advogado-Geral da União é órgão de direção superior da AGU. O Advogado-Geral da União é o mais 
elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo, submetido à direta, pessoal e imediata supervisão do 
Presidente da República (art. 2º, I, art. 3º, § 1º, LOAGU). 
 
A AGU é a instituição que representa a União judicial e extrajudicialmente e tem por chefe o Advogado-
Geral da União
9
, cargo de natureza especial, de livre nomeação pelo Presidente da República, dentre cidadãos maiores 
de trinta e cinco (35) anos
10
, de notável saber jurídico e reputação ilibada e no gozo dos direitos políticos (art. 131, § 
1º, art. 87, art. 84, XVI, CR; art. 1º, art. 3º, art. 52, LOAGU)
11
. 
 
O Deputado ou Senador investido no cargo de Advogado-Geral da União ou de outro Ministro de Estado 
não perderá o mandato (art. 56, I, CR). 
 
Lembre-se! O Advogado-Geral da União é Ministro de Estado
12
, integra a Presidência da República 
como órgão de assessoramento imediato ao Presidente da República (art. 25, parágrafo único, III, art. 1º, 
§ 1º, VI, Lei nº 10.683/2003
13
). 
 
Esse cargo não é privativo de brasileiro nato (art. 12, § 3º, CR)
14
. 
 
O Advogado-Geral da União terá substituto eventual nomeado pelo Presidente da República, atendidas as 
condições da LOAGU. O Secretário-Geral de Consultoria é o substituto do Advogado-Geral da União (art. 3º, § 2º, 
LOAGU; art. 37, parágrafo único, Decreto nº 7.392/2010). 
 
 
 
 
 
8
 A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da Administração Pública (art. 88, CR). 
9
 Foi extinto o cargo de Consultor-Geral da República, de natureza especial (art. 53, LOAGU) 
10
 Não se aplica a regra geral quanto a idade: os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21anose no 
exercício dos direitos políticos (art. 87, CR). 
11
 A AGU é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, 
cabendo-lhe, nos termos da LOAGU, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo (art. 131, CR). 
12
 É da competência exclusiva do Congresso Nacional fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos 
Ministros de Estado, observado as regras constitucionais Os Ministros de Estado serão remunerados exclusivamente por 
subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de 
representação ou outra espécie remuneratória, obedecidas, em qualquer caso as regras constitucionais (art. 37, X, art. 39, § 4º, 
XI, art. 49, VIII, CR). 
13
 Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios. 
14
 São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos 
Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - 
de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa (art. 12, § 3º, CR). 
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Advogado-Geral da União integra e preside o Conselho Superior da AGU. As regras sobre direitos, 
deveres, proibições, impedimentos e correições aplicam-se no que couber ao Advogado-Geral da União e, bem assim 
ao Procurador-Geral da União, Consultor-Geral da União, Consultores da União, Consultores Jurídicos (art. 6º, art. 50, 
LOAGU). 
 
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar 
Advogado-Geral da União, Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à 
Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, 
importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada (art. 50, CR). 
 
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de 
informações ao Advogado-Geral da União e a Ministros de Estado importando em crime de responsabilidade a 
recusa, ou o não atendimento, no prazo de trinta (30) dias, bem como a prestação de informações falsas (art. 50, § 2º, 
CR). 
 
É facultado ao Advogado-Geral da União convocar quaisquer dos integrantes dos órgãos jurídicos que 
compõem a AGU para instruções e esclarecimentos (art. 46, LOAGU). 
 
Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços (2/3) de seus membros, a 
instauração de processo contra o Presidente da República, Vice-Presidente da República Advogado-Geral da União e 
os Ministros de Estado/ (art. 51, I, CR). 
 
Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar (art. 52, I, II, CR): 
 
a) o Presidente da República, o Vice-Presidente da República, e o Advogado-Geral da União nos 
crimes de responsabilidade; 
b) os Ministros de Estado e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade conexos 
com o Presidente da República e o Vice-Presidente da República. 
 
Compete ao STF processar e julgar (art. 102, I, c, CR): 
 
a) o Advogado-Geral da União nas infrações penais comuns – ressalvada a competência do Senado 
Federal acima; 
b) o habeas corpus sendo paciente o Advogado-Geral da União.15 
 
Compete ao STJ processar e julgar (art. 105, I, b, CR): 
 
a) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do Advogado-Geral da União;16 
b) os habeas corpus sendo coator o Advogado-Geral da União.17 
 
 
 
15
 E também: demais Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os membros dos Tribunais 
Superiores, os membros do TCU e os chefes de missão diplomática de caráter permanente (art. 102, I, c e d, CR). 
16
 E também: contra atos dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio STJ. Compete ao STF 
processar e julgar o habeas data contra atos do Presidente da República (art. 105, I, b, art. 102, I, d, CR). 
17
 E também: Tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, 
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral (art. 105, I, c, CR). 
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Às Comissões do Congresso Nacional, em razão da matéria de sua competência, cabe convocar o 
Advogado-Geral da União e os Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas 
atribuições e receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das 
Autoridades ou entidades públicas (art. 58, § 2º, III, IV, CR). 
 
O Advogado-Geral da União e os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara 
dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, 
para expor assunto de relevância do órgão do qual são titulares (art. 50, § 1º, CR). 
 
O Presidente da República poderá convocar o Advogado-Geral da União ou outro Ministro de Estado 
para participar da reunião do Conselho da República, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo 
órgão (art. 89, § 1º, CR). 
 
O Presidente da República poderá, mediante decreto, delegar ao Advogado-Geral da União, aos Ministros 
de Estado e, bem assim ao Procurador-Geral da República, que observará os limites traçados nas respectivas 
delegações, as atribuições de (art. 84, parágrafo único, VI, XII, XXV, CR): 
 
(1) organização e funcionamento da Administração Federal, quando não implicar aumento de despesa nem 
criação ou extinção de órgãos públicos; 
(2) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;18 
(3) conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 
(4) prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; 
 
O Presidente da República pode delegar ao Advogado-Geral da União competência para prover, nos 
termos da lei, os demais cargos, efetivos e em comissão da instituição (art. 49, § 2º, LOAGU). 
 
O Advogado-Geral da União poderá (art. 4º, caput, § 1º, § 2º, LOAGU): 
 
(1) representar a União a junto a qualquer juízo ou Tribunal 
(2) avocar quaisquer matérias jurídicas de interesse desta, inclusive no que concerne a sua representação 
extrajudicial 
 
Compete ao Advogado-Geral da União e a Ministros de Estado, além de outras atribuições estabelecidas 
na CR e na lei (art. 87, parágrafo único, CR): 
 
(1) exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da Administração Federal na área 
de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; 
(2) expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; 
(3) apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; 
(4) praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da 
República. 
 
 
 
18
 São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos 
da Administração Pública. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a criação, 
transformação e extinçãode cargos, empregos e funções públicas, criação e extinção de Ministérios e órgãos da Administração 
Pública (art. 48, X, XI, art. 61, § 1º, II, e, CR – EC nº 32/2001). 
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Ao Advogado-Geral da União incumbe, dentre outras atribuições fixadas na LOAGU, assessorar o 
Presidente da República em assuntos de natureza jurídica, elaborando pareceres e estudos ou propondo normas, 
medidas, diretrizes, e ainda (art. 12, Lei nº 10.683/2003): 
 
(1) assistir no controle interno da legalidade dos atos da Administração Pública Federal; 
(2) sugerir medidas de caráter jurídico reclamadas pelo interesse público; 
(3) apresentar as informações a ser prestadas ao Poder Judiciário quando impugnado ato ou omissão 
presidencial. 
 
STF 346 A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 
 
STF 473 A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
casos, a apreciação judicial. 
 
São atribuições do Advogado-Geral da União dentre outras (art. 4º, LOAGU; art. 36, Decreto nº 
7.392/2010): 
 
(1) dirigir a AGU, superintender e coordenar suas atividades e orientar-lhe a atuação; 
 
(2) despachar com o Presidente da República; 
 
(3) representar a União junto ao STF; 
 
(4) defender, nas ações diretas de inconstitucionalidade, a norma legal ou ato normativo, objeto de 
impugnação; 
 
Atenção! Quando o STF apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, 
previamente citará, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado (art. 103, § 3º, 
CR). 
 
STF 360 Não há prazo de decadência para a representação de inconstitucionalidade prevista 
na CR. 
 
(5) apresentar as informações a serem prestadas pelo Presidente da República, relativas a medidas 
impugnadoras de ato ou omissão presidencial; 
 
(6) desistir, transigir, acordar e firmar compromisso nas ações de interesse da União, nos termos da legislação 
vigente; nessa hipótese, é permitida a delegação ao Procurador-Geral da União (art. 4º, § 3º, LOAGU – 
vide Portaria nº 1.281/2007, Portaria nº 1.099/2008 anexos 2); 
 
(7) assessorar o Presidente da República em assuntos de natureza jurídica, elaborando pareceres e estudos ou 
propondo normas, medidas e diretrizes; à Consultoria-Geral da União, direta e imediatamente 
subordinada ao Advogado-Geral da União, incumbe, principalmente, colaborar com este em seu 
assessoramento jurídico ao Presidente da República, produzindo pareceres, informações e demais 
trabalhos jurídicos que lhes sejam atribuídos pelo Chefe da instituição (art. 10, LOAGU); 
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(8) assistir o Presidente da República no controle interno da legalidade dos atos da Administração; 
 
(9) sugerir ao Presidente da República medidas de caráter jurídico reclamadas pelo interesse público; 
 
Os pareceres do Advogado-Geral da União são por este submetidos à aprovação do Presidente da 
República. O parecer aprovado e publicado juntamente com o despacho presidencial vincula a 
Administração Federal, cujos órgãos e entidades ficam obrigados a lhe dar fiel cumprimento . o 
parecer aprovado, mas não publicado, obriga apenas as repartições interessadas, a partir do 
momento em que dele tenham ciência (art. 40, LOAGU). 
 
(10) fixar a interpretação da CR, das leis, dos tratados e demais atos normativos, a ser uniformemente seguida 
pelos órgãos e entidades da Administração Federal; 
 
(11) unificar a jurisprudência administrativa, garantir a correta aplicação das leis, prevenir e dirimir as 
controvérsias entre os órgãos jurídicos da Administração Federal; 
 
(12) editar enunciados de súmula administrativa, resultantes de jurisprudência iterativa do STF, Tribunais 
Superiores e da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais; 
 
A súmula da AGU tem caráter obrigatório para todos os órgãos da instituição (art. 43, LOAGU). 
 
(13) exercer orientação normativa e supervisão técnica quanto aos órgãos jurídicos vinculados das autarquias 
e das fundações públicas; 
 
(14) baixar o RI-AGU, da Procuradoria-Geral Federal e o Código de Ética da AGU; compete ao Conselho 
Superior da AGU a atribuição de editar o respectivo RI-AGU (art. 7º, IV, LOAGU); 
 
(15) proferir decisão nas sindicâncias e nos processos administrativos disciplinares promovidos pela 
Corregedoria-Geral da AGU e aplicar penalidades, salvo a de demissão; competindo à Corregedoria-
Geral da AGU as atribuições de instaurar, de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e 
processos administrativos disciplinares contra os membros da AGU (art. 5º, VI, LOAGU). 
 
STF-v 05 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não 
ofende a CR/1988. 
 
STJ 343 É obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo 
disciplinar. Cancelada. 
 
STF 22 É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de 
funcionário admitido por concurso. 
 
STF 19 É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo em 
que se fundou a primeira. 
 
 
 
 
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(16) homologar os concursos públicos de ingresso nas carreiras da AGU; 
 
O ingresso nas classes iniciais das carreiras AGU far-se-á mediante concurso público de provas e títulos. 
O Conselho Superior da AGU tem, entre outras atribuições, propor, organizar e dirigir os concursos de 
ingresso nas Carreiras da AGU. Os critérios disciplinadores dos concursos de ingresso nas carreiras da 
AGU são fixados integralmente pelo Conselho Superior da AGU (art. 131, § 2º, CR; art. 7º, LOAGU). 
 
Os membros efetivos da AGU não podem participar de comissão ou banca de concurso, intervir no seu 
julgamento e votar sobre organização de lista para promoção ou remoção, quando concorrer parente 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 2º grau, bem como cônjuge ou companheiro 
(art. 31, LOAGU). 
 
(17) promover a lotação e distribuição dos membros e servidores, no âmbito da AGU; os membros efetivos da 
AGU são lotados e distribuídos pelo Advogado-Geral da União, porém, essa hipótese é permitida a 
delegação ao Procurador-Geral da União (art. 4º , § 3º, art. 23, LOAGU); 
 
Atenção! 
 
O Conselho Superior da AGU tem a atribuição de organizar as listas de promoção e de remoção, julgar 
reclamações e recursos contra a inclusão, exclusão e classificação em tais listas, e encaminhá-las ao 
Advogado-Geral da União (art. 7º, II, LOAGU). 
 
A lotação e distribuição de Procuradores da Fazenda Nacional, pelo respectivo titular o PGFN (art. 
21, parágrafo único, LOAGU). 
 
(18) editar e praticar os atos normativos ou não, inerentes a suas atribuições; 
 
(19) autorizar a assinatura de termo de ajustamento de conduta pela Administração Pública Federal; 
 
(20) propor ao Presidente da República as alterações da LOAGU; 
 
(21) convocar audiências ou consultas públicas nos processos administrativosque envolvam matéria de alta 
complexidade, com repercussão geral de interesse público relevante, sob a apreciação da AGU; 
 
(22) representar a União junto a qualquer juízo ou Tribunal; 
 
(23) determinar a intervenção nas causas em que figurem, como autoras ou rés, as sociedades de economia 
mista e empresas públicas federais, na defesa dos interesses da União em hipóteses que possam trazer 
reflexos de natureza econômica, ainda que indiretos, ao erário federal; e 
 
(24) avocar quaisquer matérias jurídicas de interesse da União, inclusive no que concerne a sua representação 
extrajudicial. 
 
 
 
 
 
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É permitido ao Advogado-Geral da União delegar ao Procurador-Geral da União as seguintes atribuições 
(art. 4º, § 3º, art. 4º, VI, XVII, LOAGU): 
 
1) desistir, transigir, acordar e firmar compromisso nas ações de interesse da União, nos termos da legislação 
vigente (vide Portaria nº 1.281/2007, Portaria nº 1.099/2008 anexos 2); 
 
2) promover a lotação e a distribuição dos servidores – não de membros – no âmbito da AGU. 
 
É facultado ao Advogado-Geral da União convocar quaisquer dos integrantes dos órgãos jurídicos que 
compõem a AGU, para instruções e esclarecimentos (art. 46, LOAGU). 
 
O Advogado-Geral da União poderá, tendo em vista a necessidade do serviço, designar, excepcional e 
provisoriamente, como representantes judiciais da União, titulares de cargos de Procurador da Fazenda Nacional e de 
Assistente Jurídico (art. 69, LOAGU). 
 
O Advogado-Geral da União pode requisitar servidores dos órgãos ou entidades da Administração 
Federal, para o desempenho de cargo em comissão ou atividade outra, na AGU, assegurados ao servidor todos os 
direitos e vantagens a que faz jus no órgão ou entidade de origem, inclusive promoção (art. 47, LOAGU). 
 
Aos titulares de cargos de confiança, sejam de natureza especial ou em comissão, da AGU, assim como 
aos membros efetivos desta é vedado manter, sob sua chefia imediata, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o 2º grau, bem assim como cônjuge ou companheiro (art. 51, LOAGU). 
 
STF-v 13. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o 3º, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo 
em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública 
direta e indireta em qualquer dos poderes da União, Estados, DF e Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CR/1988. 
 
A Presidência da República baixou decreto delegando ao Advogado-Geral da União competência para 
autorizar a contratação de Advogados e Especialistas visando à defesa judicial e extrajudicial de interesse da União, 
no exterior, nos termos e para os fins estabelecidos na Lei n
o
 8.897/1994
19
 (art. 1º, Decreto 7.598/2011, art. 4º, Lei 
8.897/1994), in verbis 
 
O Presidente da República pode delegar ao Advogado-Geral da União competência para prover, nos 
termos da lei, os demais cargos, efetivos e em comissão, da instituição (art. 49, § 2º, LOAGU). 
 
A contratação de advogados e especialistas visando à defesa, judicial e extrajudicial, de interesse da 
União, no exterior, será realizada mediante prévia autorização do Presidente da República. A contratação 
a poderá ser efetivada à vista de notória capacidade técnica ou científica do profissional, mediante análise 
do curriculum vitae. (art. 4º, caput, § 1º, Lei 8.897/1994). 
 
 
 
 
 
19
 Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175, CR. 
scripardo
Note
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado
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O contrato terá prazo de até quarenta e oito (48) meses, prorrogáveis, desde que justificada a 
continuidade da prestação do serviço, enquanto perdurar o processo e a questão; a remuneração 
observará os valores de mercado, vigentes na praça da prestação dos serviços (art. 4º, § 2º, Lei 
8.897/1994). 
 
As relações contratuais e previdenciárias concernentes à contratação serão regidas pela legislação 
vigente no país em que a representação judicial for exercida (art. 4º, § 3º, Lei 8.897/1994). 
 
O Ministério das Relações Exteriores manterá cadastro informativo, com o nome dos advogados e 
especialistas, suas áreas de conhecimento e sua habilitação legal no exterior, o qual será obrigatoriamente 
consultado para a contratação desses profissionais pela União, pelas entidades federais e pelas respectivas 
controladas, direta ou indiretamente (art. 4º, § 4º, Lei 8.897/1994). 
 
A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo público ou emprego da 
Administração Direta e Indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. Ao Advogado-Geral da União há 
ainda competência para classificação do sigilo de informações no âmbito da Administração Pública Federal no grau de 
(art. 37, § 7º, CR; art. 27, caput, § 1º, § 3º, art. 24, § 1
o
, § 2º, art. 32, Lei nº 12.527/2011): 
 
1) ultrassecreto, das seguintes autoridades (vinte e cinco (25) anos a partir da data de sua produção); 
esta competência poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão 
no exterior, vedada a subdelegação; classificada a informação como ultrassecreta a Autoridade/Agente 
Público deverá encaminhar a decisão à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, no prazo previsto 
em regulamento; 
 
2) secreto (quinze (15) anos a partir da data de sua produção); essa competência poderá ser delegada 
pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação; 
 
3) reservado (15 (quinze) anos a partir da data de sua produção); serão nelas classificadas as 
informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e 
respectivos cônjuges e filhos(as) e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último 
mandato, em caso de reeleição. 
scripardo
Note
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
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7.1 GABINETEDO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO 
 
O Gabinete é órgão de direção superior da AGU e órgão de assistência direta e imediata do 
Advogado-Geral da União, subordinado diretamente à Chefia, com regras de competência, estrutura e 
funcionamento fixadas no RI-AGU (art. 2º, I, § 1º, art. 45, § 1º, LOAGU; art. 2º, I, Decreto nº 7.392/2010). 
 
Ao Gabinete do Advogado-Geral da União compete (art. 3º, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) assistir o Advogado-Geral da União em sua representação política e social, ocupar-se das relações 
públicas e do preparo e despacho de seu expediente pessoal; 
 
(2) acompanhar o andamento dos projetos de interesse da AGU, em tramitação no Congresso Nacional; 
 
(3) providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso Nacional; 
 
(4) controlar, examinar e providenciar o encaminhamento da documentação recebida e expedida pelo 
Advogado-Geral da União; 
 
(5) providenciar a publicação oficial; e 
 
(6) executar as atividades de redação e revisão de documentos, expedientes e atos normativos, obedecendo 
aos padrões oficiais. 
 
Ao Chefe de Gabinete do Advogado-Geral da União incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar a 
execução, acompanhar e avaliar as atividades das unidades que integram sua respectiva área, e exercer outras 
atribuições que lhes forem cometidas em regimento interno (art. 42, Decreto nº 7.392/2010). 
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08 CORREGEDORIA-GERAL DA AGU 
 
A Corregedoria-Geral da AGU e as Corregedorias Auxiliares estão compreendida entre os órgãos de 
direção superior, subordinada diretamente ao Advogado-Geral da União. O Corregedor-Geral da AGU e 
Corregedores-Auxiliares são membros da AGU (art. 2º, caput, § 1º, § 5º, LOAGU; 2º, II, Decreto nº 7.392/2010). 
 
O cargo de natureza especial de Corregedor-Geral da AGU é privativo de bacharel em Direito, de 
elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade, com dez (10) anos de prática forense e maior de trinta e cinco (35) 
anos (art. 55, LOAGU). 
 
São nomeados pelo Presidente da República mediante indicação do Advogado-Geral da União, os 
titulares dos cargos de natureza especial de Corregedor-Geral da AGU como os titulares dos cargos em comissão de 
Corregedor-Auxiliar (art. 49, I, LOAGU). 
 
Determina a LO-AGU, que o RI-AGU disporá sobre competência, estrutura e funcionamento da 
Corregedoria-Geral da AGU, competindo à este órgão supervisionar e promover correições nos órgãos vinculados à 
instituição e, bem assim (art. 45, § 1º, art. 6º, art. 5º, art. 33, LOAGU; art. 19, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) fiscalizar as atividades funcionais dos membros da AGU; 
(2) formular políticas, diretrizes e planejamento das atividades de correição; 
(3) definir, padronizar, sistematizar e disciplinar, mediante a edição de atos normativos, os procedimentos 
atinentes à atividade correicional; 
 
(4) promover, de ofício ou por determinação do Advogado-Geral da União, ou por solicitação dos 
Procuradores Gerais da União, da Fazenda, Federal e do BACEN, bem como do Consultor-Geral da 
União, correição nos órgãos jurídicos que lhes são subordinados, visando à verificação da regularidade e 
eficácia dos serviços, e à proposição de medidas, bem como à recomendação de providências necessárias 
ao seu aprimoramento; apresentará ao Advogado-Geral da União relatório, propondo-lhe as medidas e 
providências a seu juízo cabíveis; 
 
(5) apreciar as representações relativas à atuação dos membros da AGU e dos integrantes do quadro 
suplementar das carreiras de Assistente Jurídico e de Procurador Federal, ressalvada a competência da 
Procuradoria-Geral Federal; 
 
Atenção! Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor-Geral da AGU contra abuso, erro grosseiro, 
omissão ou qualquer outra irregularidade funcional dos membros da AGU (art. 34, LOAGU). 
 
(6) coordenar os procedimentos atinentes à avaliação do estágio confirmatório dos membros da AGU; 
(7) emitir parecer sobre o desempenho dos integrantes das Carreiras da AGU submetidos ao estágio 
confirmatório, opinando, fundamentadamente, por sua confirmação no cargo ou exoneração; 
 
Atenção! O Conselho Superior da AGU tem a atribuição de decidir, com base no parecer sobre o 
desempenho dos integrantes das Carreiras da AGU submetidos à estágio confirmatório exarado pela 
Corregedoria-Geral da AGU, sobre a confirmação no cargo ou exoneração (art. 7º, III, LOAGU). 
 
Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por 
comissão instituída para essa finalidade (art. 40, § 1º, CR). 
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(8) realizar, diretamente ou por intermédio das respectivas Chefias, a avaliação de desempenho dos membros 
efetivos da AGU submetidos a estágio confirmatório; 
 
(9) requisitar informações e documentos a membros e órgãos da Instituição, necessários à instrução de 
procedimentos em curso na Corregedoria-Geral da AGU; 
 
(10) instaurar, de ofício ou por determinação superior, analisar e emitir parecer sobre as sindicâncias e 
processos administrativos disciplinares contra os membros da AGU, antes de serem submetidas à 
decisão Advogado-Geral da União. 
 
Atenção! São atribuições do Advogado-Geral da União proferir decisão nas sindicâncias e nos processos 
administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral contra os membros da AGU e aplicar 
penalidades, salvo demissão (art. 4º, XV, LOAGU; art. 36, XVII, Decreto nº 7.392/2010). 
 
STF-v 05 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não 
ofende a CR. 
 
STJ 343 É obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo 
disciplinar. Cancelada. 
 
STF 22 É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de 
funcionário admitido por concurso. 
 
STF 19 É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo em 
que se fundou a primeira. 
 
(11) propor ao Advogado-Geral da União medidas que visem a inibir, a reprimir e a diminuir a prática de 
faltas ou irregularidades no âmbito da Instituição. 
 
Às Corregedorias Auxiliares compete (art. 20, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) realizar, por determinação do Corregedor-Geral, correições ordinárias e extraordinárias; 
 
(2) apreciar representações relativas à atuação dos Membros da Advocacia-Geral da União e dos integrantes 
do quadro suplementar das carreiras de Assistente Jurídico e de Procurador Federal, ressalvada a 
competência da Procuradoria-Geral Federal, visando a apurar, preliminarmente, a existência de possível 
infração funcional e a necessidade de instauração de sindicância ou processo administrativo disciplinar; 
 
(3) conduzir verificações preliminares, inspeções e procedimentos correicionais designados pelo Corregedor-
Geral; e 
 
(4) elaborar pareceres, relatórios, notas técnicas, informações, pesquisas, estudos e outros trabalhos jurídicos. 
 
 
 
 
 
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Ao Corregedor-Geral da Advocacia da União incumbe (art. 40, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades da Corregedoria-Geral da AGU; 
 
(2) editar normas regulamentares e praticar os demais atos pertinentes à organizaçãoe ao funcionamento dos 
serviços da Corregedoria-Geral da AGU; 
 
(3) expedir instruções e orientações normativas relacionadas à melhoria e à observância dos padrões de 
conduta dos membros da AGU; 
 
(4) assistir o Advogado-Geral da União nos assuntos relacionados à atividade correicional, disciplinar e ao 
estágio confirmatório; 
 
(5) propor ao Advogado-Geral da União a edição instruções normativas relacionadas à matéria correicional, 
disciplinar e estágio confirmatório; 
 
(6) designar e realizar correições e procedimentos correicionais; 
 
(7) submeter relatórios de correição ao Advogado-Geral da União, propondo-lhe as medidas e providências a 
seu juízo cabíveis; 
 
(8) determinar ou realizar inspeções físicas nos órgãos integrantes e vinculados à Instituição; 
 
(9) designar comissões de sindicância e de processo administrativo disciplinar; 
 
(10) proferir decisões nas sindicâncias meramente investigativas instauradas pela Corregedoria-Geral da 
AGU; 
 
(11) convocar membros das carreiras de Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional ou 
integrantes do quadro suplementar das carreiras de Assistente Jurídico e de Procurador Federal para a 
prestação de esclarecimentos e instrução relacionadas a processos em curso no âmbito da Corregedoria-
Geral da AGU; 
 
(12) aprovar pareceres, notas, relatórios, informações e outros trabalhos jurídicos elaborados no âmbito da 
Corregedoria-Geral da Advocacia da União e submetê-los ao Advogado-Geral da União, se for o caso; e 
 
(13) aprovar parecer sobre o desempenho dos membros das Carreiras de Advogado da União e de 
Procurador da Fazenda Nacional e submetê-lo ao Conselho Superior da AGU. 
 
Aos Corregedores Auxiliares incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar a execução, acompanhar e 
avaliar as atividades das unidades que integram sua respectiva área, e exercer outras atribuições que lhes forem 
cometidas em regimento interno (art. 42, Decreto nº 7.392/2010). 
 
 
 
 
 
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A atividade funcional dos membros efetivos da AGU está sujeita a (art. 32, LOAGU): 
 
CORREIÇÃO ORDINÁRIA CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA 
realizada anualmente pelo 
Corregedor-Geral e auxiliares 
realizada de ofício ou por determinação do 
Advogado-Geral da União pelo Corregedor-
Geral e auxiliares. 
 
Concluída a correição, o Corregedor-Geral deve apresentar ao Advogado-Geral da União relatório, 
propondo-lhe as medidas e providências a seu juízo cabíveis (art. 33, LOAGU). 
 
Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor-Geral contra abuso, erro grosseiro, omissão ou qualquer 
outra irregularidade funcional dos membros da AGU (art. 34, LOAGU). 
 
Lembre-se! São atribuições do Advogado-Geral da União proferir decisão nas sindicâncias e nos 
processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral contra os membros 
da AGU e aplicar penalidades, salvo demissão (art. 4º, XV, LOAGU). 
 
Atenção! Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por 
dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra 
Autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou 
improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, 
emprego ou função pública (art. 126-A, Lei nº 8.112/1990). 
 
A Controladoria-Geral da União - CGU tem atribuição para fiscalizar a aplicação dos recursos 
públicos federais repassados, nos termos dos convênios, aos Municípios. Com base nesse 
entendimento, o Plenário, por maioria, desproveu recurso ordinário em mandado de 
segurança, afetado pela 1ª Turma, interposto contra ato de Ministro de Estado do Controle e 
da Transparência que, mediante sorteio público, escolhera determinado Município para que 
se submetesse à fiscalização e à auditoria, realizadas pela CGU, dos recursos públicos 
federais àquele repassados — v. Informativo 600. Asseverou-se, de início, que o art. 70 da CF 
estabelece que a fiscalização dos recursos públicos federais se opera em duas esferas: a do 
controle externo, pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União - 
TCU, e a do controle interno, pelo sistema de controle interno de cada Poder. Explicou-se 
que, com o objetivo de disciplinar o sistema de controle interno do Poder Executivo federal, 
e dar cumprimento ao art. 70 da CF, fora promulgada a Lei 10.180/2001. Essa legislação 
teria alterado a denominação de Corregedoria-Geral da União para Controladoria-Geral da 
União, órgão este que auxiliaria o Presidente da República na sua missão constitucional de 
controle interno do patrimônio da União. Ressaltou-se que a CGU poderia fiscalizar a 
aplicação de dinheiro da União onde quer que ele fosse aplicado, possuindo tal fiscalização 
caráter interno, porque exercida exclusivamente sobre verbas oriundas do orçamento do 
Executivo destinadas a repasse de entes federados. Afastou-se, por conseguinte, a alegada 
invasão da esfera de atribuições do TCU, órgão auxiliar do Congresso Nacional no exercício 
do controle externo, o qual se faria sem prejuízo do interno de cada Poder. RMS 25943/DF, 
rel. Min. Ricardo Lewandowski, 24.11.2010. 
 
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09 CONSELHO SUPERIOR DA AGU 
 
O Conselho Superior da AGU está compreendido entre os órgãos de direção superior, é órgão 
colegiado da AGU, sendo integrado pelos seguintes membros (art. 2º, art. 6º, LOAGU; art. 2º, V, Decreto nº 
7.391/2010): 
 
a) Advogado-Geral da União, que o preside; 
b) Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda Nacional, Consultor-Geral da União, 
Corregedor-Geral da AGU; 
c) um (01) representante eleito de cada carreira da AGU e respectivo suplente. 
 
O mandato dos membros eleitos do Conselho Superior da AGU é de dois (02) anos, vedada a 
recondução. Todos os membros do Conselho Superior da AGU têm direito a voto, cabendo ao seu Presidente (o 
Advogado-Geral da União) o de desempate – “voto de minerva” (art. 6º, § 1º, § 2º, LOAGU). 
 
Os membros do Conselho Superior da AGU são substituídos, em suas faltas e impedimentos, na forma 
estabelecida no respectivo RI-AGU (art. 6º, § 3º, LOAGU). 
 
O Conselho Superior da AGU possui as seguintes atribuições (art. 7º, art. 5º, V, art. 4º, XIV, art. 45, 
LOAGU; art. 34, Decreto nº 7.392/2010): 
 
1) propor, organizar e dirigir os concursos de ingresso nas carreiras da AGU e de Procurador da Fazenda 
Nacional; 
 
Os critérios disciplinadores dos concursos de ingresso nas Carreiras da AGU são integralmente fixados 
pelo Conselho Superior da AGU (art. 7º, parágrafo único, LOAGU; art. 34, V, Decreto nº 7.392/2010). 
 
São atribuições do Advogado-Geral da União homologar os concursos públicos de ingresso nas carreiras 
da AGU. O Conselho Superior da AGU, nos dez (10) dias seguintes à nomeação, deve convocar os 
nomeados para escolha de vagas, fixando-lhes prazo improrrogável. Perde o direito à escolha de vaga o 
nomeado que não atender à convocação referida (art. 4º, XVI, art. 21, § 5º, § 6º, LOAGU). 
 
Os membros efetivos da AGU não podem participar de comissão ou banca de concurso, intervir no seu 
julgamento e votar sobre organização de lista para promoção ou remoção, quando concorrer parente 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 2º grau, bem como cônjuge ou companheiro (art. 
31, LOAGU). 
 
2)organizar as listas de promoção e de remoção das carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda 
Nacional, julgar reclamações e recursos contra a inclusão, exclusão e classificação em tais listas, e encaminhá-
las ao Advogado-Geral da União; 
3) decidir, com base no parecer da Corregedoria-Geral da AGU sobre o desempenho dos integrantes das carreiras 
4) submetidos à estágio confirmatório sobre a confirmação no cargo ou exoneração20; 
5) editar o respectivo RI-AGU; caberá ao Advogado-Geral da União baixa-lo. 
 
 
20
 Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída 
para essa finalidade (art. 40, § 1º, CR). 
scripardo
Note
Procurador FederalnullnullAdvogado da UniãonullnullProcurador da Fazenda Nacional
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Nos mandados de segurança impetrados em face do Conselho Superior da AGU as informações serão 
prestadas pelo Departamento de Assuntos Jurídicos Internos, órgão de direção superior da AGU componente da 
sua Secretaria-Geral de Consultoria (art. 7º, VIII, art. 2º, II, Decreto nº 7.392/2010). 
 
As ações do Conselho Superior da AGU serão monitoradas pelo Departamento de Estudos Jurídicos e 
Contencioso Eleitoral, órgão de direção superior da AGU componente da Procuradoria-Geral da União (art. 22, III, 
Decreto nº 7.392/2010). 
 
 
 
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10 PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO 
 
São órgãos de direção superior da AGU, a Procuradoria-Geral da União e seguintes departamentos 
internos (art. 2º, I, LOAGU; art. 2º, II, Decreto nº 7.392/2010): 
(1) Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral; 
(2) Patrimônio e Probidade; 
(3) Serviço Público; 
(4) Assuntos do Pessoal Civil e Militar; 
(5) Trabalhista; 
(6) Internacional; 
(7) Cálculos e Perícias. 
 
De acordo com a LOAGU, a instituição compreende em sua estrutura orgânica (art. 2º, § 2º, art. 9º, § 1º 
ao § 4º, LOAGU): 
 
ÓRGÃO DE DIREÇÃO SUPERIOR ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO 
Procuradoria-Geral da União Procuradorias Regionais da União 
subordinada direta e imediatamente ao 
Advogado-Geral da União, incumbe 
representar a União judicialmente 
competentes para representar a União 
perante os demais Tribunais 
competente para representar a União 
junto aos Tribunais Superiores 
poderá atuar perante 
a primeira instância da Justiça Federal 
poderá atuar perante os demais Tribunais 
e a primeira instância da Justiça Federal 
 
 Procuradorias Seccionais da União 
Procuradorias da União 
 As Procuradorias Seccionais, subordinadas às 
Procuradorias da União nos Estados e DF, 
serão criadas, no interesse do serviço, 
por proposta do Advogado-Geral da União 
 As Procuradorias da União organizadas em 
cada Estado e no DF representam a União 
junto à primeira instância da Justiça Federal 
comum e especializada 
 
Lembre-se! O RI-AGU deve dispor sobre a competência, a estrutura e o funcionamento da Procuradoria-
Geral da União (art. 45, § 1º, LOAGU). 
 
A AGU, cujo titular é o Advogado-Geral da União, é a instituição que representa a União, judicial e 
extrajudicialmente, bem como suas autarquias e fundações, por meio da Procuradoria-Geral Federal (art. 1º, Decreto nº 
7.391/2010). 
 
O Procurador-Geral da União, os Procuradores Regionais, os Procuradores-Chefes e os Procuradores 
Seccionais são membros da AGU. Aplica-se ao Procurador-Geral da União, bem assim, ao Advogado-Geral da União, 
Consultor-Geral da União, Consultores da União, Consultores Jurídicos, no que couber, as regras sobre direitos, 
deveres, proibições, impedimentos e correições (art. 2º, § 5º, art. 50, LOAGU). 
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São nomeados pelo Presidente da República mediante indicação do Advogado-Geral da União, os 
titulares dos cargos de natureza especial de Procurador-Geral da União e os titulares dos cargos em comissão, de 
Procurador Regional e de Procurador-Chefe. Subordinam-se diretamente ao Advogado-Geral da União, além do seu 
Gabinete, a Procuradoria-Geral da União (art. 2º, § 1º, art. 49, I, LOAGU). 
 
O cargo de natureza especial de Procurador-Geral da União é privativo de bacharel em Direito, de 
elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade, com dez (10) anos de prática forense e maior de trinta e cinco (35) 
anos (art. 55, LOAGU). 
 
O Procurador-Geral da União e um (01) representante, eleito, de cada carreira da AGU, e respectivo 
suplente, integram o Conselho Superior da AGU (art. 6º, LOAGU). 
 
O Advogado-Geral da União poderá delegar ao Procurador-Geral da União as seguintes atribuições (art. 
4º, VI, XVII, § 3º, LOAGU): 
 
1) desistir, transigir, acordar e firmar compromisso nas ações de interesse da União, nos termos da 
legislação vigente; 
2) promover a lotação e a distribuição dos membros e servidores, no âmbito da AGU; 
 
A Procuradoria Geral Federal é órgão vinculado à AGU, nos termos da Lei nº 10.480/2002, competindo-
lhe a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e as respectivas atividades de 
consultoria e assessoramento jurídicos, e a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes 
às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial. A estrutura regimental 
da Procuradoria Geral Federal constará de ato próprio (art. 35, Decreto nº 7.391/2010): 
 
À Procuradoria-Geral Federal competindo (art. 2º, III, art. 21, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e defesa judicial da União; 
(2) exercer a representação e a defesa judicial da União, nos termos e limites da LOAGU, nas causas de 
competência da AGU, junto ao STJ, TST, ao TSE, ao STM e à Turma Nacional de Uniformização de 
Jurisprudência; 
(3) supervisionar, coordenar, orientar e acompanhar a atuação das Procuradorias Regionais, das 
Procuradorias da União nos Estados e das Procuradorias Seccionais da União; 
(4) propor diretrizes, medidas e atos normativos para racionalização das tarefas administrativas pertinentes à 
representação e defesa judicial da União; 
(5) promover o acompanhamento especial de processos considerados relevantes para a União, desenvolvendo 
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas; 
(6) assistir o Advogado-Geral da União nas causas de interesse da União, em qualquer juízo ou tribunal, 
fornecendo-lhe os subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais; 
(7) requisitar aos órgãos e entidades da Administração Federal quaisquer subsídios que se façam necessários à sua 
atuação, aplicando-se à hipótese a Lei nº 9.028/1995
21
; 
(8) examinar propostas de acordos judiciais em sua área de atuação e de suas unidades descentralizadas. 
 
 
 
21
 Art. 4º Na defesa dos direitos ou interesses da União, os órgãos ou entidades da Administração Federal fornecerão os 
elementos de fato, de direito e outros necessários à atuação dos membros da AGU, inclusive nas hipóteses de mandado de 
segurança, habeas data e habeas corpus impetrados contra ato ou omissão de autoridade federal.Prof. Leonardo de Medeiros | Legislação Específica AGU_2014 
 
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Às Procuradorias Regionais da União, órgãos de execução da AGU, compete (art. 29, Decreto nº 
7.391/2010): 
 
(1) exercer a representação judicial da União perante os TRFs, TRTs, TREs e Tribunais de Justiça, ou em 
qualquer outro juízo de grau inferior, na forma da lei; 
(2) supervisionar, orientar e acompanhar a atuação processual nas Procuradorias da União sob a sua 
coordenação; 
(3) assistir o Procurador-Geral da União nas causas de interesse da União, fornecendo-lhe subsídios 
necessários à sua intervenção em feitos judiciais; e 
(4) requisitar aos órgãos e entidades da Administração Federal quaisquer subsídios que se façam necessários 
à sua atuação, aplicando-se à hipótese a Lei nº 9.028/1995. 
 
10.1 DEPARTAMENTOS DA PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO 
 
Ao Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral compete (art. 22, Decreto nº 
7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e defesa judicial da União em 
matéria eleitoral; 
(2) atuar perante os Tribunais Superiores em matéria eleitoral; 
(3) monitorar as ações envolvendo o Presidente da República, no âmbito das Procuradorias da União, bem 
como as ações do Conselho Superior da AGU; 
(4) promover a análise de pedidos de representação judicial de agentes públicos integrantes de órgãos da 
União; 
(5) analisar medidas visando à defesa de prerrogativas dos membros que atuam nos órgãos da Procuradoria-
Geral da União; 
(6) assessorar o Procurador-Geral da União na elaboração de estudos, pareceres e notas, destacadamente no 
exame das propostas de acordos judiciais em sua área de atuação e de suas unidades descentralizadas e 
para a solução de controvérsias entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União. 
 
Ao Departamento de Patrimônio e Probidade compete (art. 23, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e à defesa judicial da União em 
matéria de patrimônio, meio ambiente, probidade e recuperação de ativos; 
(2) exercer a representação e a defesa judicial da União, nas causas de competência da AGU, junto ao STJ, ao 
STM e à Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência: 
a) nas demandas que tenham por objeto questões afetas a posse, a patrimônio imobiliário, mobiliário, 
histórico, artístico, cultural e paisagístico, a terras indígenas, a remanescentes de quilombos e 
patrimônio a ser incorporado, a meio ambiente, a patrimônio genético, a conhecimento tradicional 
associado, bem como a biossegurança; 
b) nas demandas que tenham por objeto questões afetas à probidade administrativa e à respectiva 
recomposição do erário; 
c) nas cobranças de créditos da União, inclusive os apurados pelo Tribunal de Contas da União, bem 
como na análise das respectivas propostas de acordos de parcelamento, ressalvados os processos da 
competência da Justiça do Trabalho; e 
(3) orientar e supervisionar as atividades de representação e defesa judicial da União nos precatórios e 
requisições de pequeno valor, ressalvadas as competências específicas do Departamento Trabalhista. 
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Ao Departamento de Serviço Público compete (art. 24, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e defesa judicial da União nas 
matérias de direitos sociais, de direito econômico e infraestrutura; e 
(2) exercer a representação e a defesa judicial da União, nas matérias de direitos sociais, de direito 
econômico e infraestrutura, bem assim nas matérias não arroladas dentre as competências dos demais 
Departamentos da Procuradoria-Geral da União, junto ao STJ, ao TST, ao TSE, ao STM e à Turma 
Nacional de Uniformização de Jurisprudência. 
 
Ao Departamento de Assuntos do Pessoal Civil e Militar compete (art. 25, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e defesa judicial da União nas 
demandas relativas a pessoal civil e militar; e 
(2) exercer a representação e a defesa judicial da União, nas causas de competência da Advocacia-Geral da 
União, junto ao STJ, ao TST, ao TSE, ao STM e à Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência 
nas matérias pertinentes a assuntos do pessoal civil e militar. 
 
Ao Departamento Trabalhista compete (art. 26, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e defesa judicial da União nas 
matérias pertinentes a assuntos trabalhistas; 
(2) exercer a representação e a defesa judicial da União, nas causas de competência da AGU, junto ao STJ e 
ao TST, nas matérias pertinentes a assuntos trabalhistas; e 
(3) atuar perante o TST na análise de precatórios e requisições de pequeno valor, principalmente nos aspectos 
jurídicos. 
 
Ao Departamento Internacional compete (art. 27, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e defesa judicial da União nas 
matérias de direito internacional; 
(2) assistir judicialmente a União em demandas relacionadas a Direito Internacional e nas execuções de 
pedidos de cooperação judiciária internacional; e 
(3) representação judicial e extrajudicial da União, observada a competência específica de outros órgãos, em 
processos judiciais perante os órgãos judiciários brasileiros, decorrentes de tratados, acordos ou ajustes 
internacionais ou em execução dos pedidos de cooperação judiciária internacional. 
 
Ao Departamento de Cálculos e Perícias compete (art. 28, Decreto nº 7.391/2010): 
 
(1) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas aos trabalhos técnicos de cálculos e perícias, 
inclusive de precatórios; e 
(2) elaborar notas técnicas, em processos judiciais e administrativos de interesse da AGU, sobre cálculos e 
perícias. 
 
 
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11 CONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO 
 
Compreende-se entre os órgãos internos da AGU de direção superior da instituição (art. 2º, LOAGU; art. 
2º, II, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) Consultoria-Geral da União – órgão de direção superior; 
(2) Consultoria da União – órgão de execução; 
(3) Consultorias Jurídicas dos Ministérios, da Secretaria-Geral e das demais Secretarias da Presidência da 
República e do Estado-Maior das Forças Armadas – órgãos de execução. 
 
De acordo com o Decreto nº 7.392/2010, a Consultoria-Geral da União é composta dos seguintes órgãos 
(art. 2º, II, Decreto nº 7.392/2010): 
 
(1) Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos; 
(2) Departamento de Análise de Atos Normativos; 
(3) Departamento de Assuntos Extrajudiciais; 
(4) Departamento de Informações Jurídico Estratégicas; 
(5) Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal22. 
 
As Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios são órgãos de execução da Advocacia-Geral da União, 
integrantes da estrutura organizacional dos respectivos ministérios, sendo subordinadas, técnica e juridicamente, ao 
Advogado-Geral da União (art. 1º, § 1º, Decreto nº 7.392/2010). 
 
As regras sobre direitos, deveres, proibições, impedimentos e correições aplicam-se no que couber ao 
Advogado-Geral da União, Procurador-Geral da União e Consultor-Geral

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