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Monografia Controle Biológico

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1 Introdução 
		A cana de açúcar (Saccharum spp) é uma gramínea oriunda de clima tropical, sendo das grandes culturas, uma das mais importantes no cenário nacional, devido ser a matéria prima utilizada pela indústria sucroalcooleira para a produção de seus dois principais produtos o açúcar e o álcool (BENETT et al., 2011). 
		O Brasil é o maior produtor mundial de cana de açúcar, produção de cana-de-açúcar para a safra 2015/16 é de 665,6 milhões de toneladas. O crescimento foi de 4,9% em relação à safra anterior (CONAB, 2016). As usinas e os agentes envolvidos na atividade econômica em torno da produção de cana, açúcar, etanol e bioeletricidade geram uma receita bruta superior a US$ 100 bilhões por safra. O PIB da cadeia sucroenergética está distribuído desde a produção dos insumos até a oferta ao consumidor final (NOVACANA, 2016).
		A necessidade dos países desenvolvidos substituírem os derivados de petróleo por biocombustíveis estimulou a demanda global de etanol. Em vários países, sobretudo nos Estados Unidos, a produção local não é suficiente para o consumo. Aqui no Brasil, o setor sucroalcoleiro nacional respondeu rapidamente ao aumento de demanda por álcool carburante, com safras recordes (AGRIANUAL, 2009).
		Segundo Fuser (2008), os biocombustíveis apresentam vantagens decisivas em relação aos combustíveis fosseis, pois oferecem uma fonte de energia renovável, a biomassa fornecida pelos vegetais é um recurso energético que polui bem menos que o petróleo, sendo assim o seu consumo não agride o meio ambiente.
		Entretanto Fuser (2008) alerta, que a monocultura traz desvantagens ambientais, sociais e econômicas. No setor econômico, a cultura apresenta enormes riscos, já que uma única praga ou doença, ou a queda do produto no mercado colocam a perder toda a cadeia produtiva regional.
		Desde que começou a cultivar as plantas para fins alimentícios, medicinais e outros, o homem passou a ter problemas com inimigos naturais que delas se alimentam e frequentemente causam prejuízos, surgindo daí o conceito de praga. Hoje com a introdução da filosofia de manejo integrado de pragas na agricultura moderna, considera-se também os fatores ambientais e econômicos para definir tal conceito. Dessa forma as pragas são organismos que, a partir de determinado nível populacional, causam danos econômicos ao produtor (PINTO, 2006).
		Atualmente, a cultura de cana de açúcar tem proporcionado boas características agronômicas após vários programas de melhoramento genético, mesmo assim, defronta-se com uma série de problemas fitossanitários, incluindo a presença de pragas e doenças. Entre as pragas, destaca-se a broca da cana Diatraea saccharalis, a principal das Américas na cultura (ALMEIDA; STINGEL, 2005).
		Segundo Machado (1988) a produção de alimentos teve um salto de produção devido a utilização de defensivos químicos para controlar insetos pragas. Isso tempos atrás, foi uma revolução na agricultura. Porém esses defensivos utilizados sem critérios, podem causar sérios problemas ambientais. Por esta razão, pesquisou-se outras formas de controle, avançando em pesquisas com o uso de inimigos naturais e assim conseguindo utiliza-los, sendo esse método chamado controle biológico de pragas.
		O presente trabalho tem como objetivo pesquisar e expor os principais métodos de controle biológicos utilizados na usinas sucroalcooleiras da região sul de Goiás.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar, Saccharum officinarum L.(Poaceae) foi introduzida no Brasil em 1533, desde então o Brasil se tornou o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, seguido por Índia, Tailândia e Austrália. As regiões de cultivo são Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste, permitindo ao País duas safras ao ano e conseqüentemente, produção de açúcar e etanol para os mercados interno e externo (UNICA, 2016).
Na safra 2013/14, o PIB do setor sucroenergético somou U$ 43,4 bilhões (ou cerca de R$ 94,6 bilhões), aumento de 44% em relação à safra de 2008/9. O valor é maior que o PIB de mais de 100 países, segundo ranking do Fundo Monetário Internacional de 2013. Em impostos, o setor contribuiu com cerca de US$ 8,5 bilhões (R$ 18,7 bilhões).
O setor movimentou U$ 107 bilhões (R$ 234,4 bilhões) na cadeia produtiva. Só com o etanol, as exportações somaram US$ 1,67 bilhão, ou R$ 3,6 bilhões. O etanol também tem participação expressiva na geração de postos de trabalho, gerando cerca de 1 milhão de empregos diretos, número que atinge 3,6 milhões se computados também os indiretos e informais.
A produção de cana-de-açúcar para a safra 2015/16 é de 665,6 milhões de toneladas. O crescimento foi de 4,9% em relação à safra anterior. A área cultiva foi de 8.654,2 mil hectares, redução de 3,9%, se comparada com a safra 2014/15. São Paulo, maior produtor, possui 52% (4.498,3 mil hectares), seguido por Goiás com 10,4% (885,8 mil hectares), Minas Gerais com 10,1% (866,5 mil hectares), Mato Grosso do Sul com 7% (596,8 mil hectares), Paraná com 6% (515,7 mil hectares), Alagoas com 3,7% (323,6 mil hectares), Pernambuco com 3% (254,2 mil hectares) e Mato Grosso com 2,7% (232,8 mil hectares). Estes oito estados são responsáveis por 94,9% da produção nacional. Os outros 14 estados produtores possuem áreas menores que 1% da área total do país, totalizando 5,1% da área total do país. O Brasil teve uma redução de 350,3 mil hectares na área da temporada 2015/16, equivalendo a 3,9% em relação à safra 2014/15. O decréscimo foi reflexo do comportamento da safra em três grandes estados produtores: São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, onde o excesso de chuva atrasou a colheita, o que fez com que houvesse cana bisada a ser colhida na próxima safra, e Alagoas onde duas unidades de produção deixaram de funcionar nesta safra. A produção de açúcar atingiu 33,5 milhões de toneladas, 5,8% inferior à safra 2014/15. A produção de etanol total foi de 30,5 bilhões de litros, aumento de 6,3%. A produção de etanol anidro teve redução de 4,4%, aprovação de cerca de 11,2 bilhões de litros. Para a produção de etanol hidratado o total foi de 19,3 bilhões de litros, aumento de 13,7% ou 2,3 bilhões de litros (CONAB, 2016).
A cana-de-açúcar Saccharum officinarum, com habilidade única de estocar sacarose nos colmos, é uma planta tropical pertencente à família das gramíneas ou poáceas juntamente com os gêneros Zea e Sorghum. A cana-de-açúcar moderna, denominada por alguns pesquisadores, é considerada um híbrido complexo entre duas ou mais espécies do gênero Saccharum (S. oficcinarum, S. spontaneum, S. barberi, S. sinense, S. edule e S. robustum) (CHEN; CHOU, 1993). De forma geral, a planta é constituída de um sistema radicular, dos colmos, onde a sacarose é predominantemente estocada, e das folhas dispostas ao redor da cana, nos nódulos intercolmos e também na parte superior da planta onde se localiza a gema apical (palmito) (MANTELATTO, 2005).
A cana de açúcar, é própria de climas tropicais e subtropicais. Exige temperatura média anual de em torno de 20 ºC e um mínimo de 1.200 mm de chuvas. O solo ideal para essa gramínea é do tipo profundo, argiloso, fértil e com boa capacidade de armazenamento de água. O pH recomendável está na faixa de 5,5 a 6,5. Durante o ciclo vegetativo, requer temperatura quente e umidade (não excessiva), e para amadurecer é necessário um período frio e seco, que facilite a acumulação de açúcar no caule (SANTO, 2001). Os estágios fenológicos da cana-de-açúcar são os seguintes, conforme mostra a Figura 1. 
Figura 1: Estágios fenológicos da cultura de cana de açúcar.
2.2 Aspectos fitossanitários
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	Segundo Landell et al. 2003, o início das pesquisas fitossanitárias com a cana de açúcar está associada diretamente com o surgimento de algumas doenças como a Gomose século XIX, o Mosaico em 1922 e o Carvão em 1947, e com o aumento expressivo da área cultivada iniciaram-se os programas de melhoramento genético visando a criação de novas variedades.
	Atualmente o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC)mantem diversos programas de pesquisas. Através de seus estudos surgiram variedades nacionais de cana de açúcar mais produtivas com melhor teores de açúcar, melhor brotação de soqueira além de resistências a doenças e pragas (CTC, 2016).
	O uso dos inseticidas organoclorados em um passado recente, em especial os clorados (DDT, BHC e Aldrin), que possuem alto poder residual conferindo proteção as lavouras, evitando o ataque de insetos pragas, por outro lado esses produtos contaminavam o solo e as plantas devido seu alto poder residual. Diante dessa realidade, na década de 80, com a proibição desses produtos a fim de minimizar os danos ambientais e contaminação dos alimentos, além da diminuição dos problemas com resistência das pragas devido ao uso descontrolado, visando uma agricultura mais coerente com os princípios ecológicos e de saúde pública surgiu a necessidade de se realizar novas pesquisas desenvolvendo novos produtos tais como: reguladores de crescimento dos insetos, feromônios, repelentes e bioinseticidas que atuam com seletividade, sem afetar o meio ambiente e os organismos que nele vivem (NAKANO et al., 2001).
	A utilização de agentes de controle na cultura da cana de açúcar, principalmente, contra pragas de solo, deveriam compor uma estratégia de manejo integrado onde fariam parte de um conjunto de práticas aplicáveis tais como: o controle biológico, rotação de cultura e o constante monitoramento de pragas (Manejo Integrado de Pragas – MIP) (MACHADO; HABIB, 2001).
2.3 Manejo Integrado de Pragas – MIP
	Segundo Brader (1975) a estratégia do Manejo Integrado de Pragas se resume no controle de pragas baseado em requisitos econômicos, ecológicos e toxicológicos adotando como princípios usar como aliados os fatores naturais que limitam as populações de pragas. 
Portanto existe uma forte tendência em se mudar o termo integrado para ecológico, onde a utilização de agroquímicos seria feita apenas em caráter emergencial e de forma menos prejudicial possível aos inimigos naturais das pragas e ao meio ambiente (STERLING, 1984).
2.4 Controle Biológico
A cultura da cana de açúcar vem sofrendo mudanças, de âmbitos tecnológicos e sociais profundas nesta década, procurando se adaptar as demandas de produção com alta produtividade, competitividade e respeito ao meio ambiente, e uma dessas mudanças é a mecanização do processo produtivo da cana de açúcar. Com a mudança radical na cultura por meio da eliminação da queimada da cana e adotando o corte mecanizado, ocasionando assim o aumento significativos da matéria orgânica depositada no solo, influenciando diretamente a ocorrência de pragas e doenças, tais como: Cupins, formigas cortadeiras, cigarrinhas, brocas, fungos, bactérias, nematoides e plantas daninhas infestantes (VEIGA FILHO, 1998).
Segundo Gravena (1990) o controle biológico (CB) é definido como a utilização de inimigos naturais sobre determinada população de praga resultando numa posição geral de equilíbrio (PGE) mais baixa do que prevaleceria na ausência destes. A posição geral de equilíbrio de uma população de praga, por sua vez, é entendida como sendo a densidade média em torno da qual ocorre a flutuação da espécie por um longo período desde que não sofra nenhuma intervenção do homem para o seu controle. O nível de dano econômico pode estar abaixo ou acima da PGE. 
É preciso considerar 3 tipos básicos de controle biológico: natural, clássico e artificial. 
O controle natural e exercido pelos organismos benéficos de ocorrência natural é influenciado pela diversidade de espécies ou manipulação ambiental.
Com o controle clássico e artificial ou a associação de ambos o homem pode diminuir os níveis populacionais da PGE para outros inferiores aos dos NDE. Existindo assim a necessidade de importar espécies exóticas que não fazem parte de nossa fauna nativa, para que sirvam de inimigos naturais em áreas agrícolas onde espécies nativas são falhas nessa diminuição da PGE de forma economicamente aceitável. A criação massal de inimigos naturais tanto nativos como importados visando a modificação econômica da PGE (método inundativo) pode ser necessária todos os anos como é o caso do controle biológico da broca da cana Diatraea saccharalis por Cotesia flavipes.
A criação do parasitoides para o controle da broca da cana no Brasil é uma pratica consagrada pelas usinas sucroalcooleiras. A criação e liberação de inimigos naturais pode ser do tipo inoculativa, suplementar ou inundativa. 
Liberação inoculativa é quando se pretende restabelecer uma população de inimigo natural reduzida a zero por um fator qualquer.
Liberação suplementar é feita quando a praga está escapando do controle devido seu aumento populacional ou quando a população do inimigo natural está baixa (STEHR, 1982).
Nenhum programa de controle biológico poderá ser elaborado e implementado se não estiver acompanhado de outro programa cuidadoso que trate da seletividade de defensivos ou da aplicação seletiva dos produtos não seletivos (STEHR, 1982).
2.5 Broca da cana de açúcar (Diatraea saccharalis)
Segundo Macedo; Botelho (1988), a cultura da cana de açúcar é um agro ecossistema que abriga inúmeras espécies de insetos, sendo que algumas delas, dependendo da época do ano e da região, podendo ocasionar sérios prejuízos econômicos. Muitas outras espécies são benéficas, podendo exercer o papel de inimigo natural, fazendo o controle dos insetos pragas, como a Diatraea saccharalis, que é a mais importante praga dessa cultura, por sua ampla distribuição e dimensão dos prejuízos que causa.
	Conforme Pinto (2006), a broca-da-cana ocorre durante todo o desenvolvimento da cultura, entretanto, sua incidência é menor quando a planta é jovem e não possui entrenós formados. 
	Observam Nakano et al. (2002) que após 4 a 9 dias da postura, as larvas se alimentam do parênquima das folhas. As lagartinhas penetram no colmo, perfurando a região dorsal, cavando galerias permanecendo até o estágio adulto. Após 40 dias, a lagarta com 2,2 a 2,5 cm, abrem um orifício, fechando-o com fios de seda e serragem. Nessa fase, transforma-se em mariposas, prontas para atingir novas plantas.
	O monitoramento da população da praga, deve ser realizado por meio de levantamentos da quantidade de lagartas, serve para definir o momento certo para adoção de uma medida de controle. Esse monitoramento é efetuado durante toda a fase vegetativa até sua maturação. A estimativa de danos finais e realizada no momento da colheita, na frente do corte, ou na chegada da cana na usina, servido para identificar as áreas que deverão ser monitoradas na safra seguinte (PINTO, 2006).
		O ciclo completo do inseto varia de 53 a 60 dias, dependendo das condições climáticas. Esses insetos podem ter ao longo do ano de 4 a 5 gerações (NAKANO et al., 2002).
Os prejuízos decorrentes do ataque são a perda de peso, devido o mau desenvolvimento das plantas atacadas, secamento dos ponteiros, enraizamento aéreo, brotação lateral, morte da algumas plantas, quebra do colmo na região atacada e redução da quantidade de caldo. Além desses, o principal prejuízo é causado pela ação de agentes patológicos, como o Fusarium moniliforme e Colletotrichum falcatum, que penetram pelo orifício ou são arrastados juntamente com a lagartinha, ocasionando, respectivamente a podridão de fusarium e a podridão vermelha, responsáveis pela inversão e perda de sacarose no colmo (PINTO, 2006).
O controle biológico da broca iniciou-se com as moscas, mais depois se optou pelo uso do parasitoide Cotesia flavipes. Desde a sua primeira liberação em lavouras em Alagoas, em julho de 1974, observou-se vantagem no controle da broca. No estado de São Paulo o programa de controle com C. flavipes iniciou-se em 1977. E no ano de 1991 já haviam sido liberados 943 milhões de adultos destes parasitoides e a porcentagem de intensidade de infestação da praga, em canaviais de 26 usinas, foi reduzida de uma média superior a 9% em 1980 para 3,17% em 1991 (POLANCZYK et al., 2004).
Segundo Pinto (2006), o controle biológico dabroca da cana de açúcar, utiliza-se o parasitoide larval C. flavipes, que é liberado em cerca de 1.700.000 ha, num programa de controle biológico difícil de ser superado em todo o mundo, pela sua eficiência e pela extensão coberta, em relação e outros países.
Afirmam Cirelli e Penteado Dias (2003), que a utilização de inseticidas químicos para o controle da broca da cana de açúcar não e recomendado devido aos prejuízos ambientais e pela forma de aplicação que torna difícil a sua penetração no interior dos colmos onde as lagartas provocam os maiores prejuízos. Devido à estas restrições vem crescendo a utilização do controle biológico principalmente por Cotesia flavipes exemplo de controle biológico bem sucedido no Brasil. Como a utilização desse método de controle deixaram de ser aplicados mais de 700.000 litros de inseticidas para o controle da broca da cana com uma economia de 88,4 milhões de reais. O uso dos agentes biológicos corresponde cerca de 1% do mercado mundial de inseticidas (POLANCZYK et al., 2004).
Para evitar o crescimento populacional da broca e a eliminação dos seus ovos e das lagartas, por meio do uso de inimigos naturais, a principal espécie predadora de ovos de broca-de-cana é o parasitoide Trichogramma galloi. Recomenda-se a liberação desse parasitoide na forma adulta, em 25 pontos por ha, num total de 200 mil parasitoides por ha em três liberações sucessivas, feitas à tarde e espaçadas de uma semana, associando-o com a Cotesia flavipes (NAKANO et al., 2002).
Outra forma eficiente de manejo da broca é a utilização de feromônio. Para isso, colocam-se em condições de campo, armadilhas contendo fêmeas virgens com até 48 horas de idade, no interior de pequenas gaiolas. Os machos atraídos são coletados dentro de uma bandeja com água e melaço ou detergente (NAKANO et al., 2002).
As perdas provocadas pela broca-da-cana podem chegar a 35,0 kg de açúcar/ha e a 30 litros de álcool/ha com apenas 1% dos colmos broqueados (BUG Agentes Biológicos, 2016).
	2.6 Cigarrinha das raízes Mahanarva fimbriolata
	Desde que as áreas de colheita de cana sem queima prévia (cana crua) foram expandidas no estado de São Paulo, uma praga até então de pouca importância econômica vem causando sérios danos, tornando-se um problema de relevância para a cultura: a cigarrinha-das-raízes, Mahanarva fimbriolata. Esta espécie se encontra disseminada em todas as regiões canavieiras do Brasil, além da cana-de-açúcar, se hospeda em diversos capins e gramas (DINARDO-MIRANDA, 2003).
	Após o acasalamento, as fêmeas ovipositam na palhada próxima à base das touceiras. Uma fêmea põe entre 310 a 380 ovos que no período seco, ficam em diapausa, com emergência das ninfas somente no período úmido. Em condições de temperatura e umidade elevadas, as ninfas emergem dos ovos, cerca de 15 a 20 dias, e estão sempre envolvidas por uma espuma densa, bastante característica, cuja função e proteger as ninfas da dessecação, o ciclo evolutivo completo é de 45 a 60 dias (GARCIA, 2002).
	Os danos à cana-de-açúcar são causados principalmente pelas formas jovens da cigarrinha-das-raízes, que extraem grande quantidade de água e nutrientes das raízes. A saliva liberada, tanto pelas ninfas quanto pelos adultos, é rica em enzimas e aminoácidos e auxiliam o inseto no processo de ingestão do alimento. No entanto essas substancias são toxicas para a planta, causando necrose nos tecidos atacados (FEWKES, 1969).
	Em consequência do ataque desses insetos, tanto do adulto e principalmente das ninfas, o processo fotossintético é reduzido e, como não ocorre formação de açucares nas folhas, não há acumulo nos colmos e eles se tornam menores, mais finos e com entrenós mais curtos. Sob infestações severas, os colmos apresentam-se desnutridos e desidratados, secando do topo para a base, as folhas se tornam de início amareladas e posteriormente secas, e toda a planta pode atingir a morte (DINARDO-MIRANDA et al., 2001).
	As quebras de produtividade podem chegar de 40 a 50% em culturas colhidas em final de safra, e são menores que 8% a 10% nas lavouras colhidas no início da safra (DINARDO-MIRANDA et al., 2001).
	Visto os problemas causados pelo ataque da cigarrinha, a qualidade da matéria prima fica prejudicada com aumento da fibra e redução nos valores de pol, Além disso, há prejuízos nos processos industriais, diminuindo a capacidade de moagem, recuperação dos açucares e inibição da fermentação, prejudicando assim a obtenção de açúcar de qualidade (DINARDO-MIRANDA et al., 2000).
Após o início do ataque da praga como reação de defesa, a planta produz biomoléculas a partir do açúcar já produzido e armazenado. Dentre as biomoléculas, destacam-se os compostos fenólicos que podem interferir na cor do caldo extraído e desvalorizar o açúcar produzido (SILVA et al, 2005). Estes compostos atuam como inibidores do metabolismo das leveduras durante o processo fermentativo do caldo da cana-de-açúcar, refletindo em significativas perdas no rendimento alcoólico e alterações na composição do destilado (RAVANELI et al, 2006).
	A ocorrência natural do Metarhizium anisopliae, atacando cigarrinha-das-raízes em canaviais de todo o país, é bastante comum e incentiva o uso desse agente de controle biológico em áreas infestadas pela praga. Atualmente, o fungo encontrado no comércio é multiplicado em grãos de arroz, e pode ser adquirido no arroz ou em esporos já isolados. Dados o custo relativamente baixo do fungo, e sua ação inicialmente lenta quando comparado com certos inseticidas químicos, a sua utilização e indicada em áreas nas quais as infestações estejam entre 0,5 e 2 insetos/m, pulverizando na base das plantas com fungos na dose de 2 a 4.10¹¹ esporos viáveis ha-¹ o que corresponde a cerca de 1 a 2 kg ha-¹ de arroz. Embora o controle biológico deva ser priorizado, aplicações do fungo às vezes se mostram pouco satisfatórios especialmente em condições de altas infestações iniciais da praga, nesse caso o controle químico é mais eficaz (DINARDO-MIRANDA et al., 2001).
2.7 Cupins (Heterotermes tenuis)
	Os cupins se tornaram uma importante praga na cultura da cana de açúcar, sendo a espécie Heterotermes tenuis considerada a mais importante para a cultura, devido a sua vasta distribuição geográfica e pelos prejuízos causados à planta, como por exemplo diminuição de números de plantas por metro, ocasionando falhas de stand de plantas no canavial (ARRIGONI et al., 1989).
	Os prejuízos causados por cupins no Brasil, chegam a 10 ton há-¹. Com a proibição do uso de inseticidas clorados a necessidade por outras estratégias de controle tornaram-se necessárias como controle cultural, plantas resistentes ao ataque de cupins e o controle biológico (ALMEIDA et al., 1989, LOGAN et al., 1990).
	
Segundo Almeida e Alves (1998), o uso de fungos entomopatogênicos, como Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae com suas características de controle (ação lenta) são alternativas viáveis, pois além das condições favoráveis de temperatura e umidade que as colônias de Heterotermes tenuis oferecem, o comportamento social da colônia faz com que um indivíduos infectados com o fungo contaminem uns aos outros colonizando assim toda a colonia, tais comportamentos se dão o nome de trofalaxia e lambimento, estes fungos podem ser utilizados em armadilhas atrativas.
2.8 Nematoides
	Nas condições brasileiras, três espécies de nematoides são economicamente importantes para a cultura da cana de açúcar em função dos danos que causam na cultura: Meloidogyne javanica, Meloidogyne incógnita e Pratylenchus zeae, O ataque dos nematoides à cana de açúcar atuam com maior intensidade nas raízes, de onde extraem nutrientes para o seu crescimento e desenvolvimento. Além do dano causado pela extração dos nutrientes, estes injetam toxinas no sistema radicular, resultando em deformações nas raízes (DINARDO-MIRANDA et al., 1995).
	A avaliação criteriosa de dados obtidos em experimentos e em áreas comerciais revelam que os danos causados pelos nematoides variam em função da espécie ou de espéciespresentes na área, dos seus níveis populacionais e da variedade cultivada. Em média a Meloidogyne javanica e Pratylenchus zeae causam cerca de 20% a 30% de redução de produtividade em variedades suscetíveis. Meloidogyne incógnita pode ocasionar perdas maiores, ao redor de 40%, em casos de variedades muito suscetíveis e níveis populacionais muito altos, essas perdas podem chegar até 50% (DINARDO-MIRANDA, 1998).
De acordo com Carneiro et al. (2006), a intensidade e quantidade de danos causados vão depender de fatores como a densidade populacional dos nematoides, da suscetibilidade da variedade, das condições ambientais e da presença de outros patógenos que podem interagir com esses organismos fitoparasitas.
	De acordo com Severino (2007), o controle de nematoides é uma prática bastante complexa. Inicialmente, medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a entrada destes microorganismos em áreas onde ainda não estejam presentes. Após introdução, devem-se adotar medidas na tentativa de reduzir ou minimizar danos por eles causados.
 A necessidade por novos métodos aflorou a utilização do controle biológico, dentre as bactérias envolvidas na supressividade de patógenos nos solos Bacillus subtilis é o mais estudado (BETTIOL et al., 2009). Em experimento em casa de vegetação Cardozo e Araújo (2011) observaram que a utilização de Bacillus subtilis promoveu o crescimento das plantas e a redução de nematoides do gênero Meloidogyne em cana de açúcar.
3 MATERIAL E MÉTODO
	A pesquisa foi desenvolvida no primeiro semestre do ano de 2016, na região sul de Goiás.
Para a pesquisa, foi realizada uma análise qualitativa da utilização de controle biológico nas usinas de cana-de-açúcar e associações de fornecedores da região sul de Goiás, com a finalidade de conhecer os métodos de controle biológico que são praticados em cada uma delas.
Primeiramente foi feito um levantamento das usinas existentes na região. Foram identificadas 4 usinas de açúcar e álcool e uma associação de fornecedores de cana.
Para esta pesquisa, foi utilizado um questionário, composto por doze questões fechadas, (ANEXO I). Este questionário objetivou expor se essas empresas pesquisadas fazem os levantamentos populacionais de praga e com as informações obtidas buscam o controle biológico como alternativa de redução dessas populações de insetos praga. 
O questionário foi realizado através de ligações telefônicas aos responsáveis do setor de controle de pragas de cada empresa, em cada ligação era feita uma apresentação formal, justificando o objetivo do estudo e a disponibilidade em responder ao questionário. Uma vez, havendo concordância dos entrevistados estes sempre tiveram a oportunidade de emitir suas opiniões e ideias sobre os temas abordados.
Os dados coletados foram analisados por meio da interpretação das respostas fechadas e os valores foram tabulados e organizados em um gráfico com auxílio do programa Excel versão 2010.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	A porcentagem de usinas que fazem os levantamentos para obtenção dos níveis populacionais de pragas foram de 100%, mas nem todas utilizam esses valores obtidos para colocar em prática o controle biológico, onde se inicia quando o nível populacional de inseto praga ultrapassa no nível de dano econômico, o percentual de usinas que colocam isso em prática foi de 60%.
	Dentre os resultados referente ao controle da broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) apenas 60% fazem o controle desse inseto, utilizando como agente biológico a vespa Cotesia flavipes, pois essas empresas priorizam o controle da broca da cana por ser a praga que mais causa danos na cultura da cana-de-açúcar. 
Outro inseto praga abordado foi a cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata) onde apenas 20% faz o controle com o fungo Metarhizium anisopliae em seus canaviais.
	O outro inseto descrito na pesquisa foi o cupim (Heterotermes tenuis) e os nematoides onde ambos não são controlados com agentes biológicos nas usinas avaliadas.
	O índice de 60% das empresas que fazem o controle biológico reflete esse mesmo valor no grau de satisfação e a viabilidade econômica que o controle biológico traz para a empresa que o utiliza.
Figura 2. Representação gráfica dos percentuais obtidos com os questionários realizados referente ao método de controle biológico nas usinas da região sul de Goiás, 2016.
5 CONCLUSÃO
	A partir dos resultados obtidos neste estudo referente aos métodos de controle biológicos utilizados nas usinas do sul de Goiás, é possível concluir que:
O setor sucroalcooleiro mesmo sabendo dos prejuízos causados por esses insetos pragas, poucas dessas usinas utilizam do método de controle biológico como alternativa viável para seus canaviais;
Dentre todos os controles biológicos expostos, observa-se que as usinas que os utilizam, prioriza o controle da broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) por ser a principal praga dessa cultura e apresentar níveis altos de perda se não controlado;
O controle biológico gradativamente está se tornando uma ferramenta importante no manejo cultural da cana-de-açúcar, devido esse método ser uma alternativa economicamente viável, além de garantir a diminuição na utilização de produtos químicos que podem causar danos ao meio ambiente e resistência aos insetos se utilizados em demasia.
	
Revisão Bibliográfica
AGRIANUAL 2009: anuário da agricultura brasileiro. São Paulo: IFNP, p. 497, 2009.
ALMEIDA, L. C.; PETRI, J. L. IGLESSIAS, A. C. Flutuação populacional e avaliação de danos por cupins em parcelas tratadas com diferentes inseticidas. Boletim Técnico Copersucar 46, p.37-43, 1989.
ALMEIDA, José E. M. et al . Controle do cupim subterrâneo Heterotermes tenuis (Hagen) com iscas termitrap impregnadas com inseticidas e associadas ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. An. Soc. Entomol. Bras., Londrina ,  v. 27, n. 4, p. 639-644,  Dec.  1998 .
ALMEIDA, L. C.; STINGEL, E. Curso de monitoramento e controle de pragas de cana-de-açúcar. Piracicaba: Centro de Tecnologia Canavieira, p.32, 2005.
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