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gestao do agronegocio ii cap 3 gestão de estoques

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CAPÍTULO 3
GESTÃO DE ESTOQUES
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
 Compreender os processos e controles de estocagem.
 Estabelecer propostas de controle de estoque.
 Entender como avaliar níveis de estoque.
66
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
67
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
CONTEXTUALIZAÇÃO
A gestão de estoques é o tópico abordado no Capítulo 3, em que será 
discutido o conceito de estoque, suas funções e objetivos, bem como os aspectos 
da previsão de demanda, das estimativas de custos de estoque e alguns 
sistemas de gestão de estoques. Após este capítulo, você deverá compreender 
os processos de planejamento de estoques, algumas considerações quanto 
ao impacto de manter altos ou baixos estoques nas organizações e algumas 
particularidades destas situações para o agronegócio.
Os estoques são compostos de materiais que a empresa não está utilizando. 
Quanto aos estoques, vamos aprofundar técnicas e estratégias de gestão, além de 
ferramentas que possam auxiliar nessa atividade. Para tanto, serão apresentadas 
a gestão dos custos totais de estoques e sua relevância para a tomada de decisão 
das organizações de manter ou não um estoque de materiais, bem como as 
consequências com relação aos níveis de estoques que serão mantidos.
A questão central deste capítulo é a compreensão de que o planejamento e o 
controle dos estoques são tarefas complexas, mas que impactam profundamente 
na lucratividade das empresas e devem ser gerenciadas da forma mais racional 
e efi ciente o quanto seja possível. Para tanto, podem ser aplicadas diversas 
ferramentas e estratégias, algumas das quais serão discutidas a seguir.
CONCEITO DE ESTOQUE
Estoque é uma composição de materiais em processamento, semiacabados, 
fi nalizados, que não estão sendo utilizados pela organização, mas que devem 
estar disponíveis para o uso no futuro (CHIAVENATO, 1991). Os estoques são 
mantidos pelas empresas por vários motivos, como para evitar incertezas, para 
fundamentar planejamentos estratégicos e para obter vantagens de economia de 
escala. Assim, há quatro tipos de estoque, conforme o quadro, a seguir:
68
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
Quadro 4 – Os quatro tipos de estoques
Tipos de es-
toques
Descrição Referências
Estoque de 
proteção
Serve como gargalo e assegura que sem-
pre haja trabalho e produção constante.
Aquilano, Chase e Ja-
cobs (2006).
Estoque cíclico
Parcela do estoque total que varia direta-
mente com o tamanho do lote.
Ritzman e Krajewski 
(2004).
Estoque de ante-
cipação
Estoque usado para absorver taxas irreg-
ulares de demanda ou fornecimento.
Ritzman e Krajewski 
(2004).
Estoque de canal
Bens em trânsito entre pontos de um 
sistema de distribuição ou entre postos 
em uma fábrica.
Slack, Chambers e 
Johnston (2002).
Fonte: A autora.
Defi nir o nível de estoque em que o sistema produtivo vai operar é uma 
das mais importantes funções da programação da produção, pois, por um lado, 
o estoque representa custos para a organização, mas, por outro, é essencial 
para o funcionamento da fi rma, uma vez que pode provocar interrompimentos 
na produção e o não atendimento aos clientes (ABREU, 1997). Manter estoques 
também é considerado como uma garantia de competitividade, pois permite às 
empresas agir rapidamente frente a oportunidades (BALLOU, 1993). 
Apesar de sua importância, os estoques podem representar de 20% a 
60% dos ativos totais no balanço patrimonial das empresas, por isso são tão 
importantes em termos fi nanceiros (CHIAVENATO, 2005). Isto acontece porque 
quando os estoques são convertidos em valor (dinheiro), o fl uxo de caixa melhora, 
pois temos mais dinheiro disponível, gerando o retorno dos investimentos.
GESTÃO DE ESTOQUE
O gerenciamento dos estoques é fundamental para a rentabilidade das 
empresas. As estratégias de gestão de estoques abarcam a obtenção de 
vantagens competitivas nas decisões relacionadas à compra, armazenamento, 
venda e distribuição de produtos.
A gestão de estoques é o gerenciamento dos recursos ociosos, que tenham 
valor econômico e que são destinados a atender às futuras necessidades da 
empresa. Dessa forma, seu objetivo é manter os recursos ociosos (inventário) 
em equilíbrio constante, conforme o nível econômico ideal dos investimentos. 
Na prática, o controle dos estoques busca manter o mínimo de investimentos 
69
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
engessados nos estoques (estoques mínimos), tentando ao mesmo tempo garantir 
o suprimento adequado para que a empresa possa responder rapidamente às 
demandas e necessidades de seus clientes (PRIDE; FERREL, 2001; SLACK; 
CHAMBERS; JOHNSTON, 2002). 
Segundo Pozo (2016), o termo controle de estoques representa a 
necessidade de estipular os níveis de materiais (matérias-primas) que a 
organização deve manter, dentro de parâmetros econômicos. E o motivo pelo 
qual é preciso tomar uma decisão acerca das quantidades dos materiais a serem 
mantidos em estoques está ligado aos custos associados tanto ao processo como 
ao ato de estocar.
Para gerir os estoques das empresas, torna-se necessário conhecer suas 
funções principais, buscando determinar o que deve ser estocado, o número 
de itens; quando devem ser reabastecidos, periodicidade; determinar o estoque 
necessário para um período predeterminado; receber, armazenar e atender aos 
materiais estocados; controlar os estoques quanto à sua quantidade e valor, além 
de fornecer informações sobre os níveis do estoque; manter inventários periódicos 
para a avaliação das quantidades e o estado dos materiais; e fi nalmente, age na 
identifi cação e retirada de itens desnecessários (obsoletos e/ou danifi cados) dos 
estoques (DIAS, 2005). 
Em relação a dois pontos, a gestão de estoques torna-se ainda mais 
importante: operacional e fi nanceiro, conforme Slack, Chambers e Johnston (2002):
Ponto de vista operacional: os estoques permitem economizar na produção 
e regulam os ritmos diferentes dos fl uxos da organização, especialmente nas 
indústrias, onde os estoques regulam a velocidade de fl uxo para a produção.
Ponto de vista fi nanceiro: os estoques são investimentos e integram o 
capital das empresas. Assim, quanto maiores forem os estoques, maior é o 
capital total. Estes recursos fi cam fi xados nos estoques e a empresa perde a 
oportunidade de investir em outras estratégias e de manter capital de giro. Dada 
sua importância, a gestão de estoques é responsável pela tomada de algumas 
decisões relevantes e complexas pelas empresas.
70
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
Figura 14 – Decisões estratégicas para a gestão dos estoques
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2005).
Podemos citar entre os objetivos do controle: assegurar o suprimento 
adequado de matéria-prima e insumos ao processo de fabricação; manter 
o nível de estoque o mais baixo possível para atendimento compatível às 
necessidades vendidas; não permitir condições de falta ou excesso em relação 
à demanda de vendas; manter as quantidades em relação às necessidades e 
aos registros (POZO, 2016). Considerando os vários aspectos que envolvem a 
gestão de estoques, pode-se dizer que esta busca fundamentalmente reduzir 
o custo total dos estoques. Visto que os custos são uma questão importante 
para o gerenciamento dos estoques, daremos atenção especial a esta questão 
na próxima seção.
Neste trabalho temos um exemplo de gestão de estoques como 
ferramenta estratégica em cooperativas extrativistas <http://bdm.unb.
br/bitstream/10483/9237/1/2014_CarlosRafaelPires.pdf>.
CUSTOS DE ESTOQUE
Considerando a importância dos custos na gestão dos estoques, é 
fundamental analisar profundamente as despesas com este setor para poder 
tomar decisões quanto ao nível de estoquee demais estratégias em que a 
empresa deve incorrer. Mais ainda, historicamente os custos da produção 
agropecuária no Brasil são menores do que os de outros países, mas as cadeias 
71
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
O custo de oportunidade é considerado na economia como 
o custo de algo pelo qual se está renunciando, seja em termos 
econômicos, de oportunidades ou quaisquer outros benefícios que a 
empresa possa perder por optar por um investimento ao invés de outro.
produtivas, neste país, também são menos efi cientes e competitivas (ARAÚJO, 
1995). Manter ou não estoques é uma decisão que deve ser baseada em todos os 
custos necessários para manter uma quantidade de materiais por um período de 
tempo (BALLOU, 1993). 
Figura 15 – Alguns custos descritos por este autor
Fonte: Adaptado de Ballou (1993).
Antes de calcular o custo fi nanceiro do estoque, torna-se necessário 
avaliar o custo de oportunidade, que pode ser referido a uma possível perda 
de rendimentos pela seleção de um investimento ao invés de outros. Em 
resumo, o custo fi nanceiro do estoque seria um possível rendimento que o 
capital que foi imobilizado teria, no caso de ser utilizado em outros projetos e 
investimentos da organização.
72
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
NÍVEIS DE ESTOQUE
O controle de estoques e a defi nição de quais níveis de estoques serão 
mantidos pelas organizações são defi nidos pela empresa e pelo setor de estoque. 
Atualmente, grande parte das empresas possui um setor responsável pela 
gestão de estoques, pois trata-se de um grande desafi o planejar e controlar os 
estoques mantendo níveis adequados, ou seja, que não aumentem os custos, 
nem comprometam o processo de produção (BALLOU, 1993). 
Em relação ao nível de manutenção dos estoques, a administração de 
materiais busca minimizar as falhas no atendimento, trabalhando com níveis de 
estoque (mínimo, médio e máximo). Neste sentido, o estoque mínimo (ou reserva) 
representa a quantidade de materiais que deve ser mantida em estoque para 
prevenir oportunidades ou emergências. O estoque médio é o nível médio de 
estoque, em torno do qual as operações de suprimento e consumo se realizam 
(CORRÊA; GIANESI; CAON, 2001). Atualmente, os empresários têm buscado ao 
máximo descobrir fórmulas de diminuir os estoques, sem aumentar os custos e 
sem comprometer a produção (DIAS, 2005).
Por outro lado, manter altos níveis de estoques possibilita o atendimento 
imediato de encomendas de clientes, o que auxilia o setor de vendas que, com 
estoques elevados e diversifi cados, consegue negociar com prazos mais curtos ou 
até imediatos para entregar os pedidos. Além disso, o estoque máximo representa 
a quantidade máxima de materiais que a empresa deve manter para assegurar 
o consumo até que receba o próximo lote de reposição. Operando acima desse 
nível, as organizações estão expostas a desperdícios de recursos que foram 
investidos em materiais (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2001). 
As empresas que operam com grandes estoques devem ser gerenciadas por 
sistemas informatizados, em que a coleta de dados é efetivada cada vez que uma 
transação é realizada, sendo que esta informação é registrada automaticamente, 
apoiando o processo de tomada de decisão quanto à quantidade de materiais 
solicitados (reposição do estoque) (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002). 
Estes sistemas possibilitam também que os gestores possam ter acesso às 
informações a qualquer momento.
73
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
NÍVEIS DE ESTOQUES EM ORGANIZAÇÕES
A produção pode aumentar o inventário se considerar um tempo 
de entrega do fornecedor maior do que o necessário, se os pedidos 
forem baseados em tempos de ciclo de produção menores que os 
necessários ou se projetar muitos estoques de segurança por medo 
de atraso de entrega pelos fornecedores. 
No caso da indústria, o aumento do nível e do custo do inventário 
pode ser causado também pelo excesso de paradas dos equipamentos 
para manutenção, por baixa efi ciência dos operadores, se antecipar o 
término do processo produtivo antes do prazo de entrega ao cliente ou 
se aceitar constantes pedidos não programados.
As empresas buscam cada vez mais a redução dos estoques 
com garantias de disponibilidade de produto aos clientes, mantendo 
um ótimo nível de serviço com vantagens competitivas. A diversidade 
crescente de produtos torna mais complexa e trabalhosa a gestão dos 
níveis de estoque e o elevado custo de oportunidade de capital tem 
tornado a posse e a manutenção de estoques cada vez mais onerosas. 
A redução de custos logísticos infl uencia a gestão de 
estoques, pois aumenta a efi cácia dos transportes, armazenagem 
e processamento de pedidos. A diminuição nos custos de 
movimentação permite à empresa operar com lotes de ressuprimento 
menores, sem afetar a disponibilidade do produto.
Fonte: Adaptado de Ballou (1993).
Existem várias estratégias, métodos e ferramentas para a gestão de 
estoques. Com o advento das tecnologias da informação, este gerenciamento 
passou a ser mais efi ciente e informatizado.
74
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
Atividades de Estudos:
1) Quais são as consequências de a empresa manter altos níveis de 
estoques?
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
2) Quais são as consequências de a empresa não manter níveis 
sufi cientes de estoques?
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
SISTEMAS DE CONTROLES DE ESTOQUES
Os sistemas de estoques são defi nidos como um conjunto de políticas, 
ações e controles que têm o objetivo de monitorar os níveis de estoques, 
determinando quais os níveis de estoques devem ser mantidos; quanto o 
estoque deve ser reposto e; o tamanho dos pedidos que devem ser realizados 
(AQUILANO; CHASE; JACOBS, 2006). Porém, são diversas as opções de 
sistemas para este controle, e a escolha do processo mais adequado deve 
considerar as especifi cidades e necessidades de cada empresa, além de 
ponderar a diversidade de materiais, produtos e equipamentos que vão compor 
o estoque da organização (DIAS, 2005). 
Os modelos mais difundidos de gestão de estoques são baseados em três 
importantes questões: a frequência de avaliação do estoque, quando serão 
emitidos os pedidos e quando os pedidos serão realizados. Alguns desses 
sistemas serão descritos ao longo desta seção (CASTRO, 2005, p. 22):
75
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
 a) Lote econômico
O sistema de lote econômico se baseia na lógica de que a quantidade ótima 
a ser produzida é aquela que possui simultaneamente o menor custo de pedido e 
de estoque (CASTRO, 2005, p. 22). O conceito de lote econômico foi desenvolvido 
em 1913, baseado na quantidade ótima a ser produzida, que apresentaria o menor 
custo de pedido e de estoque. Neste caso, o custo de pedido corresponde ao 
processo de preparação do produto, transporte e emissão do pedido (CASTRO, 
2005). Segundo Ching (2006, p. 44):
O lote econômico é a quantidade ideal de compra feita levando 
em consideração o balanceamento dos custos de manutenção 
e aquisição, desde quando haja informação precisa, referente 
à demanda e o tempo de ressuprimento.
b) Lote econômico de compra
“O lote econômico de compra é uma das principais ferramentas para 
determinar a quantidade exata de comprade materiais” (GITMAN, 2002, p. 717). 
O mesmo autor declara que este sistema considera vários custos operacionais e 
fi nanceiros, para estabelecer a quantidade a ser solicitada, que minimize os custos 
totais de estoque. O grande objetivo do LEC é minimizar os custos logísticos, 
buscando o equilíbrio entre vantagens e desvantagens de manter os estoques 
(BERTAGLIA, 2009, p. 348). Porém, para se calcular o lote econômico de compra 
é preciso que algumas premissas sejam atendidas.
Figura 16 - Premissas para a realização do cálculo do lote econômico de compras
Fonte: Adaptado de Graeml e Peinado (2007, p. 685).
76
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
Segundo Graeml e Peinado (2007, p. 686), o cálculo do LEC é estabelecido 
pela equação:
LEC= 2x Q x Cp
Ce
Em que:
Q = quantidade do período em unidades.
Cp = custo unitário do pedido.
Ce = custo de manter estoque no período, por unidade.
Em geral, os sistemas mais tradicionais de reposição de estoques são 
inadequados, porque a demanda de materiais e componentes na produção 
intermitente tende a ser bastante irregular, por conta da irregularidade do 
plano mestre de produção e da política de formação de lotes (LAURINDO; 
MESQUITA, 2000).
Neste vídeo temos uma aula com explicações detalhadas sobre 
como funciona o Lote Econômico de Compras, bem como um exemplo 
prático: <https://www.youtube.com/watch?v=YaK1eUuLUXk&t=32s>.
c) Sistema duas gavetas
O sistema de duas gavetas talvez seja o sistema mais simples para controlar 
os estoques (DIAS, 2005), sendo utilizado para materiais de baixo valor e pouca 
importância relativa na organização. Neste processo, uma das gavetas (A) é 
menor e comporta os materiais para o consumo durante o período de reposição e 
a outra gaveta (B) contém estoque para todo o período. Assim, quando o estoque 
de B termina (chega a ZERO), isto é um indicador de que uma nova compra ou 
reposição é necessária. Para não interromper os processos rotineiros da empresa 
durante esse tempo de compra/reposição dos materiais, os itens da gaveta A são 
utilizados. No momento em que o conteúdo da gaveta precisa ser usado, a equipe 
de vendas é notifi cada para repor estes itens. 
77
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
Uma vez que estes itens são de baixo valor, é racional não despender tempo 
e dinheiro no controle e gerenciamento do estoque destes itens. Entretanto, eles 
realmente precisam ser controlados e a alguém deve ser atribuída a tarefa de 
garantir que, quando o estoque de reserva é atingido, um pedido seja emitido 
(ARNOLD; CHAPMAN; CLIVE, 2004).
d) Sistema de máximos e mínimos
Usualmente, o responsável pelas compras adquire novas mercadorias 
quando estas acabam ou quando ele pressente que seja necessário comprar 
mais. O sistema de máximos e mínimos é uma opção para tornar esta decisão 
mais racional. Esta é uma das técnicas comuns para determinar os níveis de 
estoques adequados. Para tanto, são determinados o estoque mínimo; o momento 
de compra de novos materiais; o tempo necessário de reposição e a quantidade 
que deve ser comprada (POZO, 2016). 
Este tipo de sistema consiste na determinação do consumo estimado de 
materiais, na previsão do período de consumo deste material, no cálculo do ponto 
em que se deve fazer o pedido de novos materiais, no cálculo dos estoques 
mínimos e máximos e no cálculo dos lotes de compra (DIAS, 2005). Assim, o 
estoque mínimo é a quantidade ínfi ma de mercadoria ou matéria-prima que a 
empresa deve manter em estoque, sendo: 
Estoque mínimo = consumo médio diário x tempo de reposição. 
Consumo médio diário = consumo das mercadorias em um período ÷ pelos 
dias deste período. 
Por outro lado, a determinação do estoque máximo determina a quantidade 
máxima de um material que a empresa deve estocar. Para essa estimativa, é 
fundamental compreender o espaço disponível no almoxarifado; o custo total de 
estoque, quais os lotes que precisam de mais tempo para serem consumidos, 
quais itens precisam de cuidados especiais, além de produtos que possuam 
características perecíveis ao tempo. Na fi gura a seguir são observados os 
estoques máximo, de reserva e médio, além do prazo de renovação dos materiais 
e do abastecimento das organizações. 
78
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
Figura 17 – Gráfi co de dente de serra contendo os estoques 
máximos, de reserva e médios, além do prazo de renovação 
dos materiais e do abastecimento das organizações
Fonte: A autora.
Como observado na Figura 17, o tempo de reposição de um produto é 
uma questão muito importante, pois sua variação pode afetar a lucratividade 
das organizações. Caso o tempo de reposição aumente, o estoque pode fi car 
cheio, causando prejuízos. Por outro lado, atrasos no abastecimento podem 
comprometer toda a produção e atrasar a entrega dos produtos aos clientes.
e) Sistema de revisões periódicas
No sistema de revisão periódica, o estoque é monitorado a intervalos 
regulares de tempo, constantes ou fi xos. Uma particularidade interessante 
deste sistema é que não se restringe ao uso de sistemas informatizados para 
sua execução. Assim, torna-se mais disponível para empresas menores, para a 
agricultura familiar ou para organizações sem acesso a redes computacionais, 
além de ser prática para o controle de vários itens comprados de um mesmo 
fornecedor (HOPP; SPEARMAN, 2000).
Ademais, estes modelos são baseados em eixos temporais, determinando 
os prazos nos quais serão implementadas as previsões de demandas e outras 
condições de estoque para optar pela quantidade a ser comprada na reposição, 
sendo que os intervalos de reposição devem ser iguais (DIAS, 2005). A 
determinação desse intervalo pode ser feita baseada na data de realização do 
inventário e do prazo de abastecimento, ou nas datas de entregas dos vários 
79
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
itens por um mesmo fornecedor como forma de garantir descontos no preço 
ou no transporte dos itens (SLACK, CHAMBERS; JOHNSTON, 2002). Mesmo 
atendendo a todas essas determinações, a difi culdade desse método é a 
especifi cação do período acertado entre as revisões. 
f) Materials Requirement Planning (MRP)
O MRP classifi ca os produtos como de demanda independente ou demanda 
dependente. No primeiro caso, estão contidos os produtos fi nais, considerando 
produtos acabados, componentes de reposição. Estes itens são denominados 
independentes porque são defi nidos por fatores externos ao sistema de produção, 
conforme o mercado consumidor. Por outro lado, os produtos de demanda 
dependente são representados pelas matérias-primas e outros componentes 
ligados diretamente à produção da organização (LAURINDO; MESQUITA, 2000). 
Um resumo da evolução do MRP está disponível no link: <http://
www.scielo.br/pdf/gp/v7n3/v7n3a08>.
Este sistema de controle de estoque utiliza princípios da informática para 
garantir maior precisão da quantidade dos materiais que serão comprados em 
determinado período (MOURA, 2006). Esta estratégia oferece a vantagem 
de permitir que a empresa visualize o impacto dos ajustes no planejamento, 
possibilitando a identifi cação de falhas e ações corretivas em tempo (SLACK; 
CHAMBERS; JOHNSTON, 2002).
O MRP atualmente é conhecido como MRP I. A base do MRP I é a emissão 
de ordens de compras, que só vão ocorrer no momento em que a necessidade 
de atender à demanda existir e não têm o objetivo de atender aos estoques. 
Porém, esta primeira versão não considerou de forma adequada as restrições 
de capacidade do sistema produtivo, mesmo ainda sendo utilizada por algumas 
empresas. Posteriormente foi proposto o MRP II, que passou a incluir elementos 
de compras, fi nanceiros e de marketing (MOURA, 2006). Com o MRP II é possível 
determinar mais do que apenas os materiais da empresa, mas também os 
recursos de produção, como equipamentos, recursoshumanos, representando 
um sistema mais completo de gestão de estoques (SEVERO FILHO, 2006).
 
Por terem se tornado mais abrangentes do que o modelo anterior, estes 
sistemas passaram a ser chamados de planejamento dos recursos de produção 
(LAURINDO; MESQUITA, 2000).
lukas.silva.bastos
Destacar
80
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
g) JUST-IN-TIME (JIT)
A empresa Toyota foi a primeira organização a trabalhar com este sistema, 
em 1970. Seu objetivo é estabelecer uma parceria com os fornecedores para que 
seja possível trabalhar com estoque zero. Essa estratégia oferece uma redução 
considerável nos custos, além de transferir a responsabilidade de interrompimento 
da produção para terceiros (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2001). 
Dessa forma, o conceito de empresa enxuta é utilizado, sendo eliminados 
os estoques desnecessários, reduzindo espaços de estocagem, equipamentos e 
recursos humanos que estão alocados para o estoque, dando maior ênfase ao 
processo produtivo da forma mais fl uente e dinâmica possível, considerando as 
perdas do processo.
NÍVEIS DE ESTOQUES EM ORGANIZAÇÕES.
O sistema Lean Production representa uma fi losofi a que busca 
a identifi cação e eliminação progressiva das fontes de desperdícios, 
baseado em cinco princípios: a defi nição de valor, conforme a visão 
do cliente e de suas necessidades, a determinação da cadeia de 
valor, que são as atividades necessárias para ofertar o produto ao 
cliente com o menor desperdício. Então, objetiva-se a fabricação 
do produto em um sistema de fl uxo contínuo, que se inicia apenas 
no momento em que o cliente faz o pedido (produção puxada). 
Considerando estes princípios, valor, cadeia de valor, fl uxo 
contínuo e produção puxada, além da utilização de melhorias 
contínuas ou melhorias radicais, é alcançado o quinto princípio 
fundamental, que é a perfeição do sistema de produção.
Fonte: Adaptado de Calarge et al. (2012).
Trata-se de um sistema vantajoso quando os produtos possuem valores 
elevados, quando existe a certeza das necessidades de demandas; quando o 
tempo de ressuprimento é pequeno e predeterminado; e quando não é necessário 
comprar grandes lotes para manter o estoque. Para que essa estratégia seja 
efetiva, é preciso que a empresa também tenha uma ótima relação de confi ança 
com os fornecedores (SAYER, 1986).
81
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
O Just-in-time pode ser aplicado a quaisquer tipos de empresa 
que busquem não trabalhar com estoques. No exemplo a seguir, 
temos um exemplo da aplicação desta estratégia para uma 
empresa de benefi ciamento de peixes e camarões: <http://www.
custoseagronegocioonline.com.br/especialv8/Filosofi a.pdf>.
O artigo que trazemos como exemplo apresenta uma revisão 
sobre como o sistema de Lean Production é aplicado às empresas 
do agronegócio: <http://engemausp.submissao.com.br/18/anais/
arquivos/378.pdf>.
Por fi m, o JIT é uma proposta de reorganização de todo o ambiente 
de produção, baseada na eliminação de desperdícios e buscando melhorar 
os processos de produção. Esta estrutura, sem o uso de estoques, oferece 
velocidade, qualidade (por aumento da efi ciência) e preços mais baixos (uma 
vez que não se tem investimentos em estoques), podendo ser uma interessante 
vantagem competitiva para algumas empresas. 
h) Kaizen – Melhoria contínua
Kaizen é uma palavra de origem japonesa que signifi ca melhoramento contínuo 
e continuado. Esta ferramenta busca a implementação contínua em processos, 
fl uxos de trabalhos, a organização de métodos, equipamentos e recursos humanos, 
bem como o arranjo físico, entre outros (CORRÊA; CORRÊA, 2009).
i) Sistema Kanban
A Toyota também criou uma ferramenta simples para colocar em prática o 
sistema Just-In-time, no caso, o sistema Kanban. Kanban na língua japonesa signifi ca 
cartão ou sinalização, que, em suma, indica com o uso de cores o andamento 
dos fl uxos de produção em empresas que fabricam em série. Para Shingo (1996) 
Kanban signifi ca abastecer a unidade fabril, de acordo com os itens necessários, nas 
quantidades necessárias, no momento necessário, com a qualidade necessária para 
suprir a linha de montagem fi nal sem perdas e geração de estoques.
82
 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
Nesta videoaula, você aprofunda um pouco mais os conceitos 
e aplicações do método Kanban: <https://www.youtube.com/
watch?v=d54LWJWQy4A&t=1s>.
A fi gura a seguir é referente a uma estrutura de painel ou quadro de 
Kanban de sinalização com cartões, com o objetivo de sinalizar o fl uxo de 
movimentação da produção.
Figura 18 – Exemplo de painel de cartões Kanban
Item 1 Item 1 Item 1 Item 1
 Urgente
 Atenção
 Condições Normais
Fonte: Adaptado de Tubino (2009, p. 201).
Em suma, o sistema Kanban também representa os cartões utilizados 
para autorizar a produção e a movimentação de materiais ao longo do processo 
produtivo. Apesar de efi ciente, atualmente, a maioria das empresas utiliza sistemas 
eletrônicos e informatizados para realizar este tipo de organização e controle. No 
entanto, é importante entender como esse sistema funciona fi sicamente para 
depois utilizar as ferramentas mais modernas.
Um sistema eletrônico do Kanban tem sido utilizado há anos 
pela montadora de tratores e colheitadeiras Massey Ferguson: 
<http://www.reperkut.net/download/Sawluz%20n05.pdf>.
83
GESTÃO DE ESTOQUES Capítulo 3 
Atividade de Estudos:
1) Quais são os objetivos do Just-In-Time? Comente em que setor 
do agronegócio esta estratégia pode ser utilizada.
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ARRANJO FÍSICO (LAYOUT)
Os arranjos físicos estabelecem onde e como alocar os diversos itens de 
uma organização, como instalações, armazenamento de materiais, bem como 
os fl uxos e padrões de fl uxos de materiais e recursos humanos na empresa, 
envolvendo decisões sobre a acomodação das atividades e funções econômicas.
Segundo Slack, Chambers e Johnston (2002) são utilizados, em geral, quatro 
tipos de layout, que apresentam vantagens e desvantagens que as empresas 
devem considerar na sua escolha. 
Quadro 5 – Vantagens e desvantagens dos arranjos físicos
Tipo de Layout Descrição
Posicional • Utilizado para materiais transformados que sejam muito grandes ou delicados.
Processo ou 
funcional
• Utilizado para recursos similares, que são mantidos juntos.
• Normalmente aplicado quando há uma grande variedade de produtos.
Celular
• Agrupa produtos similares para que fi quem todos juntos em um espaço 
predeterminado.
• Neste caso, as máquinas são dedicadas a um grupo exclusivo de 
peças, por exemplo.
Produto ou em 
linha
• Este layout é utilizado para recursos de transformação, organizando 
estes conforme sua sequência de utilização específi ca, para melhor 
conveniência da produção.
Fonte: Adaptado de Slack, Chambers e Johnston (2002).
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 GESTÃO DO AGRONEGÓCIO II
Além disso, devem ser consideradas algumas características dos produtos, 
como sua fragilidade, potencial infl amável, volatilidade e oxidação. Estes 
parâmetros são importantes para garantir que os materiais estejam protegidos e 
que durem o tempo esperado até o seu consumo.
Confi ra no link um resumo sobre a gestão de estoque: <https://
www.youtube.com/watch?v=3sZwxQE9Cys&t=4s>.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Todas as etapas da gestão de estoques e da construção do planejamento 
do quando e quanto as empresas têm que disponibilizar de materiais para seusprocessos internos são extremamente relevantes para que os objetivos das 
empresas sejam atendidos. Como analisamos neste capítulo, os estoques não 
podem ser considerados de forma empírica, e a falta do controle e da estratégia 
correta de sua gestão pode acarretar em aumento dos custos e falhas na 
continuidade dos processos produtivos. Além disso, os valores investidos em 
estoques poderiam ser utilizados em outras necessidades.
Por fi m, compreender as técnicas de gestão de estoques – com todas as 
suas variáveis relacionadas aos custos, demandas e infraestrutura – são pontos 
que destacam as grandes empresas em relação a seus concorrentes.
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