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DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM; O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
JANAINA XAVIER DE SENA
dificuldade de aprendizagem: O Processo De Aprendizagem Da Leitura E Escrita Nas Séries Iniciais.
	
RIO GRANDE/RS 2017
JANAINA XAVIER DE SENA
dificuldade de aprendizagem: O Processo De Aprendizagem Da Leitura E Escrita Nas Séries Iniciais.
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagoga. 
Orientador: Prof. Okçana Battini e Natália Gomes dos Santos
Rio Grande/RS 
2017
Sena, Janaina DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: O Processo De Aprendizagem Da Leitura E Escrita Nas Séries Iniciais. Trabalho de conclusão de curso. Com 28 páginas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) –. Universidade Norte do Paraná, Rio Grande, 2017.
RESUMO
O projeto a ser apresentado traz como tema norteador: “Dificuldade de aprendizagem: O processo de Aprendizagem da Leitura e escrita nas séries iniciais”. O projeto contempla a docência nas séries iniciais do ensino fundamental e a proposta desenvolvida no processo de desenvolvimento atende ao público alvo de crianças na faixa etária de 7 anos. A dificuldade no ensino e aprendizagem dos alunos é um tema que vem sendo discutido em tempos remotos, tal fatores estão relacionado a salas superlotadas, na qual, dificulta o ensino-aprendizagem dos alunos. Diante desta e outras complexidades encontrada no trabalho, tal assunto é de suma importância com intuito de contribuir para que os fatores negativos da dificuldade de aprendizagem, para que sejam superadas. O presente trabalho vem demostrar a dificuldades que se encontra no Processo de Aprendizagem da Leitura e Escrita nas Séries Inicias em especial no 1º ano. Um dos problemas de pesquisa busca questionar: Por que muitos de nossos alunos passam pelo Pré-escolar e vão do 1º ano sem aprender a ler e escrever? Este projeto tem por objetivo promover novos meios de trabalhar a leitura de forma prazerosa onde as crianças possam ter o gosto pela leitura e o desejo de viajar nas asas do conhecimento. Os principais autores a destacar-se serão: Gontijo, Silva e dentre outros que abordam esta temática em discussão. 
 
Palavras-chave: Leitura 1. Ensino-Aprendizagem 2. Professores 3. Alunos 4.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	7
2.1. O início da aprendizagem da leitura e escrita	7
2.2. Identificar as dificuldades de aprendizagem	..............10
2.3. Das dificuldades de aprendizagem e as praticas pedagógicas de alfabetização..............................................................................................................12
2.4. A importância da leitura e escrita na alfabetização	16
3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO	20
3.1Tema e linha de pesquisa	20
3.2 Justificativa	20
3.3 Problematização	21
3.4 Objetivos	21
3.5 Conteúdos	22
3.6 Processos de desenvolvimento	22
3.7 Tempo para a realização do projeto	23
3.8 Recursos humanos e materiais	24
3.9 Avaliação	24
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS	26
1. INTRODUÇÃO
O projeto a ser apresentado traz como tema norteador: “Dificuldade de aprendizagem: O Processo De Aprendizagem Da Leitura E Escrita Nas Séries Iniciais”. O projeto contempla a docência nas séries iniciais do ensino fundamental e a proposta desenvolvida no processo de desenvolvimento atende ao público alvo de crianças na faixa etária de 7 anos. 
A escolha pelo tema se deu ao perceber que a dificuldade no ensino e aprendizagem dos alunos é um tema que vem sendo discutidos em tempos remotos, tais fatores estão relacionados a salas superlotadas, na qual, dificulta o ensino-aprendizagem dos alunos.
A alfabetização é de suma importância nas séries inicias como, principalmente no, 1º Ano, sendo início da trajetória do ensino e aprendizagem para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos nas séries sequenciais, este trabalho tem que ser feito por profissionais que estejam preparados para desenvolver essa função junto aos alunos, o mesmo tem que estar atento para poder intervir de maneira adequada e na hora certa nesse momento tão especial do aprendizado do indivíduo, sendo um momento de descobertas, pois acabará de entrar em um mundo totalmente novo, o mundo da leitura, mas também tem que haver um cuidado todo especial para que a criança não sofra com alguns bloqueios e insegurança ocasionado por essa fase da vida escolar.
O maior problema na elaboração desse trabalho é saber que as crianças que estão nos primeiros anos escolares, trocam as letras, que é fato comum, ver os alunos das séries iniciais trocando as letras, isso ocorre muitas das vezes devido às semelhanças de algumas letras, semelhanças essas, tanto na escrita quanto na pronuncia.
O problema de pesquisa deu-se a questionar: Por que muitos de nossos alunos passam pelo Pré-escolar e vão do 1º ano sem aprender a ler e escrever? De que forma a leitura, a escrita e a produção de textos terá significado para o aluno? Como intervir no processo ensino-aprendizagem? Que estratégias fará o aluno ler, escrever e produzir um texto satisfatoriamente?
O objetivo consiste em contribuir no processo de alfabetização e letramento dos alunos através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário infantil e contribuam para o desenvolvimento da leitura e escrita.
Serão trabalhados conteúdos que envolvem a leitura e a escrita através de várias propostas que contribui para o processo de alfabetização da criança nas séries iniciais do ensino fundamental. Será dado maior enfoque nos conteúdos que contemplam o eixo da disciplina de Língua Portuguesa.
Para a elaboração do mesmo será necessário à utilização de recursos humanos e materiais.
O processo de desenvolvimento se dará em algumas etapas nas quais estas visam fazer um diagnóstico dos alunos; preparar material didático (jogos, atividades, cartazes, textos, etc.), para promover o desenvolvimento das atividades;
Os principais autores a destacar-se serão: Gontijo, Silva e dentre outros que abordam esta temática em discussão.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. O INÍCIO DA APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA
A capacidade de ler e compreender textos é uma qualidade que sem a mesma o individuo encontrará sérias dificuldades para enfrentar os desafios na sociedade tal como está organizada neste início de século XXI.
Entretanto, a leitura e a escrita é um artifício que requer diversas análises que possam qualificar a aquisição desses, havendo intervenção por parte do docente quando necessário.
Diante disso, Kato (1999, p.25) afirma que;
Essa associação que a criança faz entre a escrita e a fala parece levar a criança a não distinguir a leitura da fala, em termos de comportamento, pois somente crianças mais maduras identificam a leitura silenciosa como um ato de ler. Poderíamos dizer que esta é a capacidade para reconhecer a autonomia da escrita.
É notável que nos primeiros anos de escola, exista por parte do aluno uma confusão de dificuldades que surgem em meio a esse período de aprendizagem inicial. A unidade de ensino deve estar atenta às dificuldades de aprendizagem, pois quanto mais cedo se perceber essas, haverá vantagens para ser solucionada com mais rapidez. 
Assim a escola deve promover atividades diferenciadas e significativas de leitura e escrita que tenham sentido para os alunos.
Para poder compreender o processo da escrita é necessário que o aluno, entenda também outras coisas como, por exemplo, o que é um símbolo?
Para muitos isso pode ser algo simples, mas para quem está dando os primeiros passos na vida escolar é algo novo e complicado, usam-se os símbolos para simbolizar algo, que por muitas vezes não tem as mesmas características do que está sendo simbolizado. 
Um bom exemplo disso pode ser encontrado nas estradas, mais precisamente nas placas de trânsito,e também nos semáforos, onde a luz vermelha significa pare, a luz verde ande e a amarela que significa atenção, a criança que não pode compreender a relação simbólica entre duas coisas encontrará dificuldades para aprender a ler. (SILVA, 2005).
Para os pesquisadores que defendem o letramento o termo significa literacy, uma tradução do inglês para o português. Em contraposição, Ferreiro (2003), ao ser questionado sobre o termo letramento, afirma que literacy não traduz o termo letramento, que pode ser traduzido como expertise, ter conhecimento. Ela considera o uso do termo letramento um retrocesso, pois a alfabetização virou sinônimo de decodificação, e faz crítica a distinção dos conceitos, e principalmente a coexistência dos dois termos.
Segundo estudos, que se fundamentam na teoria piagetiana é o contato com o objetivo (a língua escrita) que as crianças aprendem a ler e a escrever e conhecer como a linguagem funciona. 
A educação de crianças é baseada no princípio de que a aprendizagem ativa é essencial para o desenvolvimento do potencial humano.
Assim como se refere Cócco (1996), “indivíduo humano interage simultaneamente com o mundo real em que vive e com as formas e organização desse real dado pela cultura”. 
Essas formas culturalmente dadas serão, ao longo do processo de desenvolvimento, internalizadas pelo indivíduo e se constituirão no material simbólico que fará a mediação entre sujeito e o objeto conhecimento.
Para Silva (2005):
A escrita também tem outras ideiasescondida. Quem está aprendendo ler e a escrever, precisa captar o conceito de palavra, e que devem ser escritas isoladamente entre dois espaços. A criança que não tem este conceito escreverá uma frase da seguinte maneira: A Eujogobola ao em vez de Eu jogo bola.
Segundo Micheletti; Brandão (1997), o ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. 
Desta forma, as autoras afirmam que a recepção de um texto nunca poderá ser entendida como um ato passivo, pois quem escreve o faz pressupondo o outro desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início de sua construção.
As instituições de ensino e toda a sociedade, não devem se restringir somente aos livros didáticos, como se eles fossem o suficiente o bastante, mais também deve selecionar e oferecer obras literárias aos seus alunos, para formação de uma sociedade, de escolas, crianças e alunos, para que tenham prazer pela leitura, que essa cultura possa ser enraizada nesta sociedade através do sistema educacional.
De acordo com Ferreiro e Teberosky (1984), seguindo uma perspectiva
piagetiana, a criança, que ao chegar à escola já conhece e faz uso da sua língua, ao se deparar com um novo objeto de conhecimento – a escrita, irá relacioná-lo com algum conhecimento semelhante, neste caso específico, a gramática da sua linguagem oral.
O sujeito é visto como um ser ativo que, agindo sobre os objetos de conhecimento, no seu meio, interage socialmente e sofre as influências dos mesmos. Isto ocorre ao mesmo tempo que interioriza vários conhecimentos a partir de sua ação. 
Tendo em base essa perspectiva, o sujeito é visto como um indivíduo que traz conhecimentos decorrentes de suas estruturas cognitivas e de suas aprendizagens e experiências vividas, assim como também os recebe do meio ambiente. E é nessa interação que os conhecimentos e aprendizagens são construídos.(RIBEIRO 1999).
Para trabalhar essa consciência da unidade palavra é sempre bom brincar de dizer os nomes dos objetos que estão à vista, brincar com nomes de animais, frutas, profissões, plantas, sentimentos etc. Contar quantas palavras tem uma expressão, identificar a mesma palavra escrita de formas diferentes.
Como lembra Fonseca, 1995, p.19. 
A evolução da linguagem na criança começa a partir das lactações., desenvolvendo-se à medida que o mecanismo motor fala se encontra integrada com os centros auditivos, a fim de produzir ecos dos sons vocais dos outros (ecolalias), sem se dar, todavia, a compreensão de sua significação.
Uma das outras unidades das estruturas da língua, que é muito importante na escrita e que pode ser problema quando as crianças não as reconhecem, é a unidade sentença, que é representada com letra maiúscula no início e ponto final no fim. 
Contudo, outro conhecimento que precisa ser estabelecido é o de organização espacial da página, a escrita que em nossa cultura é feita da esquerda para a direita na linha e a ordem das linhas, que é de cima para baixo na página.
Essa técnica de aprendizagem é usada na alfabetização, brincando de ler e escrever pequenos textos, memorizá-los e recitá-los, apontando com o dedo para as palavras à medida que ler. 
É sempre bom poder criar alguns tipos de textos com os alunos, e também se têm que fazer como que a leitura passe a ser algo normal, para assim, eles não terem dificuldades, e que eles possam entender logo no início da sua vida escolar que a prática da leitura é algo essêncial na vida do ser humano. 
De acordo com Silva (1997):
Em termos de procedimentos de leitura que prevalecem no contexto escolar, temos que não só lembrar a padronização subjacente à lição do livro didático, os modismos tecnicistas que ainda encontram muito espaço no magistério, a memorização mecânica de idéias, etc., mas também a visão passadista na área de seleção de obras, que afasta a vida presente do próprio momento do ensino. (SILVA, 1997, p.15).
A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem, etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. 
Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas (VIGOTSKY, 2005).
2.2. IDENTIFICAR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
É tida como dificuldade de aprendizagem a incapacidade apresentada por alguns indivíduos diante de situações novas, desencadeadas por diversos fatores como, por exemplo, atual situação da conjuntura formada pelos aspectos educacionais, socioeconômicos e culturais no Brasil, é possível afirmar que o número de alunos que tenham dificuldades de aprendizagem é representativo, principalmente nas redes públicas de ensino.
No pensamento expresso por NUNES (1992) é na escola que se revelam em muitos casos problemas relacionados aos distúrbios da leitura e da escrita e quando diagnosticado a tempo é possível ser corrigido, de modo que alguns.
Educadores ao refletir sobre o papel da escola no processo de aquisição da leitura e da escrita apontam para a necessidade de elevar a qualidade dos recursos humanos para atender os alunos.
Embora as dificuldades de aprendizagem não seja uma exceção no sistema educacional. 
O insucesso da criança, muitas vezes rotulado de dislexia, é também o resultado de outros insucessos sociais, políticos, culturais, educacionais pedagógicos, entre outros. Considerar as dificuldades de aprendizagem é um problema estritamente da criança é ignorar os reflexos das dificuldades de ensino.
Para o estudioso Kirk (1962,p.23) define dificuldade de aprendizagem:
Uma dificuldade de aprendizagem refere-se a um retardamento, transtorno, ou desenvolvimento lento em um ou mais processos da fala, linguagem, leitura, escrita, aritmética ou outras áreas escolares, resultantes de uma deficiência causada por uma possível disfunção cerebral e/ou alteração emocional ou condutual. Não é o resultado de retardamento mental, derivação sensorial oufatores culturais e instrucionais.
	
O atraso na aquisição das primeiras palavras; fala inadequada; dificuldades de aprendizagem e de retenção das palavras; inversão, rotação na escrita, omissões e substituições na leitura; repetição de erros ortográficos; problemas de lateralidade e dominância cerebral; dificuldades de encontrar palavras para poder se expressar e escrita ilegível e incompreensiva, são as causas mais relevantes para as dificuldades especiais de linguagem.
Existem também crianças com dificuldades de visualizar e reorganizar auditivamente as letras, tendo dificuldades de soletrar.
O educando que tem dificuldades na leitura oral apresentam dificuldades na percepçãovisual ou auditiva, canais necessários para perceber informações que serão processadas em seu cérebro.
 Quando há uma distorção em um desses canais à criança apresenta distúrbios na leitura.
A produção de insucesso na escola nas séries iniciais é um problema meramente educacional, por se tratar de um problema social, cultural e também até econômico.
As crianças que recebem um incentivo durante toda vida são mais positivas, tanto sobre a aprendizagem quanto sobre si mesma, ao contrário, as crianças que foram privadas de um ambiente estimulante nos primeiros anos enfrentam muitos obstáculos, mesmo quando não apresentam de deficiências. Estas crianças adquirirão mais lentamente as habilidades cognitivas básicas por possuírem fracas habilidades sociais, elas tendem a comunicar-se mal.
Também pode se dizer que a criança que não consegue transmitir à escrita o conhecimento por ela adquirido por meio da linguagem oral, apesar de ler frequentemente apresenta um distúrbio de erro de formulação e também sintaxe.
2.3. DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E AS PRATICAS PEDAGÓGICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Os primeiros especialistas que se ocuparam de casos de dificuldade de aprendizagem escolares foram os médicos. 
O final do século XVIII e o século XIV foram de grande desenvolvimento das ciências médicas e biológicas, especialmente da psiquiatria. Nesta época, as crianças que não conseguiam aprender, eram denominadas anormais e os estudos de neurologia, neurofisiologia e neuropsiquiatria eram conduzidos em laboratórios e concomitantemente aos hospícios.
Segundo Patto (1999):
Os alunos duros de cabeça ou idiotas eram confundidos com os loucos. Esta concepção de dificuldade de aprendizagem deu origem a utilização destes termos pejorativos pelos quais estas crianças eram denominadas e mutiladas em termos de aprendizagem. Como podemos notar, não há nenhuma preocupação com os aspectos pedagógicos, a educação não era centrada no aluno. 
A importância atribuída à dimensão afetivo-emocional na determinação do comportamento e seus desvios provocou uma mudança terminologicamente no discurso da psicologia educacional. A criança anormal, que apresentava problemas de ajustamento ou de aprendizagem escolar passou a ser designada como criança problema.
Segundo Snowling (2000) citado por Lima; Cameirão e Meireles (2005), a linguagem escrita, apesar de ser uma aquisição relativamente recente do ponto de vista evolutivo, tornou-se fulcral no processo de transmissão sociocultural, sendo que ler e escrever são de competência das áreas cognitivas mais valorizadas e importantes que o sujeito pode adquirir.
 Apesar da complexidade deste processo, a maioria das crianças que recebe uma instrução adequada desenvolve-as com relativa facilidade. Não obstante, há uma minoria que apresenta dificuldades específicas no domínio da leitura, mesmo possuindo uma inteligência normal e apresentando mestria em outras tarefas.
As dificuldades de aprendizagem que antes eram denominadas pela medicina e pela psicologia de anormalidade de uma nova concepção trazida pela psicologia clínica, de inspiração psicanalítica, buscam no ambiente sócio-familiar as causas dos desajustes infantis. 
As causas agora vão desde as físicas até as emocionais e de personalidade, passando pelas intelectuais.
As dificuldades de aprendizagem muita das vezes acontecem devido a criança ter distúrbios, que causam as disfunções neurológicas. 
Centros nervosos ou pequenos grupos de neurônios não acompanham o ritmo normal das outras áreas, e o comportamento que controlava se torna incompleto ou ausente. Exatamente como ocorre numa orquestra em que um instrumento desafina e destoa dos outros.
Conforme já mencionado anteriormente, a origem das dificuldades de aprendizagem encontra-se provavelmente no sistema nervoso central do indivíduo, em que um conjunto diversificado de fatores pode contribuir para isso. A primeira causa está relacionada à hereditariedade, ou seja, ao patrimônio genético do indivíduo. (CORREIA; MARTINS, 2007).
Ainda de acordo com estes autores, existem outros conjuntos de fatores que podem vir a causar dificuldades de aprendizagem. Entre eles, destacam-se os excessos de radiação, o uso de álcool e/ou drogas durante a gravidez, as insuficiências placentárias, a incompatibilidade Rh com a mãe (quando não tratada), o parto prolongado ou difícil, as hemorragias intracranianas durante o nascimento ou a privação de oxigênio (anoxia).
Ainda há pouco tempo à sociedade procurava colocar as crianças com dificuldades para aprender em programas que já eram existentes, ao invés de considerá-las como um grupo homogêneo com necessidades especiais e que necessitava de uma atenção maior. Felizmente, agora existem critérios para diagnosticar e classificar permitindo que este grupo possa ser definido e a ele seja oferecida Educação Especial.
“Distúrbio da escrita: São distúrbios neurológicos que afetam especificamente a produção da escrita e podem aparecer de maneira isolada ou combinados a outras patologias, como dislexia”. (JARDINI, 2003, p. 28).
São várias as dificuldades que são apuradas na dislexia e são muitas vezes inesperadas, especialmente quando se considera o nível de outras capacidades cognitivas e a existência de uma instrução adequada. A história de instrução do indivíduo é um aspecto crítico para a compreensão da natureza das dificuldades de leitura observadas.
São princípios básicos do trabalho em linguagem escrita com a criança: estimular a descoberta e utilização da lógica de seu pensamento na construção de palavras e textos e na representação de fonemas; oferecer oportunidades para a escrita e leitura espontâneas; explorar constantemente as diversas funções da escrita (não apenas produção textual, mas também cartas e bilhetes); e explicitar as diferenças entre língua falada e língua escrita. 
É importante que a criança tenha adequada consciência de que a fala e a escrita são formas diferentes de expressão da linguagem. 
A principal indicação atual para o tratamento de crianças com dificuldades de linguagem escrita é a intervenção direta nas habilidades de leitura, associada a atividades relacionadas ao processamento fonológico da linguagem. Práticas anteriores buscavam estimular habilidades consideradas pré-requisitos para o aprendizado da leitura, como percepção visuo espacial e habilidades psicomotoras (SCHIRMER et al., 2004).
As crianças com dislexia aprendem de maneira diferente, mas isso não significa que não aprendam. Elas podem acompanhar o ensino convencional se tiverem o apoio necessário para contornar suas dificuldades especificas. Normalmente, crianças disléxicas têm a necessidade de transportar o que estão aprendendo para o campo da realidade concreta, e geralmente os conteúdos são mais bem aprendidos quando apresentados de forma a estimular os sentidos de tato, paladar, visão e sensação (LANHEZ; NICO, 2002). 
O sucesso e aprovação que as crianças experimentam quando tentam se comunicar com os adultos os motiva muito no da fala, e a maior parte aborda a leitura com a mesma ansiedade com que aprendem a falar. Aquelas que vacilam nos primeiros estágios precisam de orientação e apoio que vai lhes garantir êxito, e isso tem maior probabilidade de ocorrer se houver o envolvimento tanto do lar quanto da escola.
Além disso, ocorrem ainda, fatores pós-nataisque podem causar dificuldades de aprendizagem. Estes fatores estão geralmente associados a traumatismos cranianos, a tumores e derrames cerebrais, a má nutrição, as substâncias tóxicas e a negligência ou abuso físico.
Portanto, uma educação que reconheça as dificuldades específicas destes alunos muito poderá contribuir para o seu desenvolvimento, associado a um tratamento interdisciplinar sendo, às vezes, necessário fazer uma eleição terapêutica, ou seja, priorizar um tratamento em um dado momento. A escola e a família exercem um papel fundamental para que a dislexia não se torne mais um fator de impedimento no crescimento acadêmico. 
Para Mousinho (2003), o professor também é indispensável neste caminho, identificando, em um primeiro momento, e podendo compreender e auxiliar essas crianças e jovens em seu processo educativo.
Gontijo (2002) ressalta que a alfabetização é vista como um processo sócio-histórico e cultural, no qual preenche a necessidade fundamental das crianças e dos seres humanos de inclusão na genericidade para si, portanto, a alfabetização, como dinâmica da relação entre a apropriação e a objetivação, é um processo voltado para a introdução de indivíduos na continuidade da historia.
Gontijo logo ressalva que:
Os métodos de alfabetização amplamente divulgados no Brasil são tipos analíticos (que iniciam o processo de alfabetização do todo para as partes) e sintéticos (das Partes para o todo), sendo exemplos dos primeiros os métodos fônicos e silábicos. Com relação ao método sintético, Ferreiro e Teberosky (1989), afirma que inicialmente se pensou que os elementos mínimos da escrita fossem as letras e por isso, durante muito tempo, as crianças aprenderam a ler e escrever pronunciando as letras e estabelecendo as regras de sonorização ao da escrita. (GONTIJO, 2002, p.5).
Preocupados com o rumo de que seguiria a educação nos anos que ainda estavam por virem vários teóricos buscaram entender como acontecem os processos de transmissão no aprendizado que são repassados para as crianças, dentre eles Ferreiro; Teberosky (1999) que em suas pesquisas estudaram como se dá o processo de aquisição da língua escrita e quais procedimentos eram ostentados na fundamentação daquele aprendizado ressaltando que o maior interesse deles era compreender qual era o processo de construção da língua escrita, contudo focaram situações experimentais onde a criança evidenciasse a escrita como ela a vê e consequentemente a leitura tal como ela entende.
2.4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO
Para poder alfabetizar uma criança é preciso utilizar um método, porém não se pode definir um como o melhor, ou mesmo único, pois o que pode ser bom para aprendizagem de uma criança pode ser ruim para outra, lembrando que quando se utiliza um método e ele não traz bons resultados, deve-se partir para outro. 
Através da leitura e escrita podemos entrelaçar significados, entrar em outros mundos, podem impor sentidos, nos distanciar dos fatos e com uma postura crítica e até questionar a realidade.
É dever da unidade de ensino propiciar condições de ensino com qualidade, desenvolvendo a leitura e a prática de escrita através, dá acesso à cultura e ao conhecimento, é um modo de relacionar o que se faz na escola com o que existe fora dela. Nesse sentido, a prática de ler e escrever desenvolve-se através de responsabilidade partilhada entre professor e aluno, em que o primeiro atua como guia, apoio, mediador de cultura e o segundo como sujeito ativo da aprendizagem.
A partir de certo momento do processo de alfabetização que a criança começa a dá um grande salto, que por muitas vezes é chamado como o estalo da alfabetização. Supõe-se que este estalo ocorre quando o aprendiz compreende que no sistema alfabético, os segmentos gráficos representam segmentos de som.
Observemos um conceito de alfabetização. Para Val (2006, p. 19),
pode-se definir alfabetização como o processo específico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilitem ao aluno ler e escrever com autonomia. Noutras palavras, alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado “código” escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras (e ouras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.
No princípio tudo muito simples, mas com o passar do tempo os alfabetizados começaram a notar que as coisas são um pouco mais complicadas do que as mesmas pensassem que fosse.
Muitas vezes a leitura e seu conceito se restringem apenas a decifração da escrita, porém Martins (1984, p 22-23) argumenta que: 
Se o conceito de leitura está geralmente restrito à decifração da escrita, sua aprendizagem, no entanto liga-se por tradição ao processo de formação global do indivíduo, à sua capacitação para o convívio e atuações social, política, econômica e cultural.
O aluno precisa perceber que nem sempre o casamento do som e das letras é monogâmico, como modelo ideal do sistema alfabético, que cada letra corresponde a um som e cada som corresponde somente a uma letra, tendo uma correspondência biunívoca entre sons da fala e as letras do nosso alfabeto.
Quem se propõe a alfabetizar baseado ou não no construtivismo, deve terum conhecimento básico sobre os princípios teórico-metodológico da alfabetização, para não ter que inventar a roda. Já não se espera que um método milagroso seja plenamente eficaz para todos. Tal receita não existe. (CARVALHO, 2008, p. 17).
Observa-se, portanto, que, não só na concepção espontaneísta, segundo a qual a aprendizagem da linguagem escrita padrão ocorre por meio da leitura, como na concepção tradicional, cujo entendimento é o de que a criança se apropria dessa linguagem pelo treinamento do uso de palavras corretas, está implícita a idéia de que a criança aprende por meio da exposição repetida da grafia correta. (Leal; Roazzi,2000).
É de muita relevância que o educador esteja apto a explicar esta relação de letras e som, caso o alfabetizando apareça com vários questionamentos, que é o que espera dele. 
Segundo SILVA (2002) quando a criança consegue passar de uma hipótese para outra, ela começa a cometer falhas na leitura e na escrita. A leitura fica lenta, com soletração a cada silaba, e a escrita com repetições de letras, omissão de letras, trocas na ordem de letras, falhas decorrentes da insegurança entre os formatos das letras entre outros. E a partir do momento que o aluno não comete mais erros como nas escritas das palavras patu (pato); devi (deve); tombo (tombu); treis (três), a transição entre a primeira e a segunda etapa está completa.
Mas vale também ressalta que a próxima etapa durará por toda a vida do indivíduo, pois haverá sempre um momento de insegurança sobre a ortografia correta de algumas palavras, em que duas ou mais letras possam produzir o mesmo som em uma mesma posição numa palavra, como as letras s/ z / c / x / h / j / g / etc.
A linguagem humana e sua codificação são fatores que devem ser analisados antes da leitura e escrita, que por sua vez são partes integrantes a ela (Rebelo, 1993). O autor define linguagem como um sistema de símbolos que permite a comunicação entre organismos ou membros de uma espécie, podendo afirmar que tanto os seres humanos como os animais são dotados de linguagem.
Portanto, o sujeito deve inserir-se em situações constantes de letramento, sendo isso possível através da utilização de textos que manifestem práticas sociais, em outra análise. Além disso, é importante verificar que o sujeito só evidenciará a função social da escrita quando conseguir escolher, em sua vida diária, como cidadão, o estilo de escrita que possa fornecer cidadania em diversos eventos da vida, ou seja, o gênero textual que apresenta as características linguísticas e pragmáticas para sua articulação com o mundo. (KLEIMAN, 1994).
A criança abandona a hipótese silábica e descobre a necessidade de fazer uma análise que vá “mais além” da sílabapelo conflito entre hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de gramas [...] e o conflito entre as formas gráficas que o meio lhe propõe e a leitura dessas formas em termos da hipótese silábica (FERREIRO; TEBEROSKY, 1999, p. 214).
Nos próprios Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa consta a afirmação de que “[...] para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual” (Brasil, 1997 p.21). Todavia, apesar de na literatura acadêmica haver indicações de que a aprendizagem da escrita não é de natureza perceptual e motora, e sim conceitual, poucos estudos sobre a aprendizagem conceitual têm sido tomados como base para se pensar a organização do ensino dessa área do conhecimento. Considerar a aprendizagem da escrita como um processo que envolve conhecimento conceitual significa dizer que, independentemente das especificidades da aprendizagem da linguagem escrita, há aspectos gerais acerca da aprendizagem conceitual que podem contribuir para a compreensão e o encaminhamento didático-metodológico do ensino desse conteúdo.
3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1Tema e linha de pesquisa
O projeto a ser apresentado traz como tema norteador: “Dificuldade de aprendizagem: O Processo De Aprendizagem Da Leitura E Escrita Nas Séries Iniciais”. O projeto contempla a docência nas séries iniciais do ensino fundamental e a proposta desenvolvida no processo de desenvolvimento atende ao público alvo de crianças na faixa etária de 7 anos. 
A escolha pelo tema se deu ao perceber que a dificuldade no ensino e aprendizagem dos alunos é um tema que vem sendo discutidos em tempos remotos, tais fatores estão relacionado a salas superlotadas, na qual, dificulta o ensino-aprendizagem dos alunos.
O seguinte projeto esta embasado em teorias de grandes filósofos e professores que destacam a importância de trabalhar a leitura e a escrita nas séries iniciaus de forma prazeirosa e lúdica. Pois sabe-se que a leitura e a escrita são processos complexos e devem ser bem estruturados, pois a partir deles serão bem alicerçados as demais aquisições de conhecimento.
3.2 Justificativa
Observando algumas dificuldades nos alunos do 1º ano possuem,dentre elas: leitura, escrita e interpretação de textos, e fez-se necessário a elaboração desse projeto que visa desenvolver uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa e lúdica.
Serão trabalhadas atividades com a participação de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem, com métodos lúdicos e recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz. O letramento que compreende o domínio da leitura e da escrita como contato com o mundo, é o foco central desse projeto.
Tendo em vista os resultados do diagnóstico das turmas, que foi a primeira etapa do projeto, foi definido um plano de trabalho com as metas gerais a serem desenvolvidas durante as próximas etapas. Foram definidas também ações e atividades tendo por base as competências necessárias e que deveriam ser garantidas no processo inicial de alfabetização e letramento.
Ao trabalhar a construção dessas competências, acreditar-se-á que cada aluno será capaz, ao longo do desenvolvimento do trabalho, de identificar os diferentes portadores de textos bem como seus usos sociais. Esse projeto será mais um passo dado em prol do aluno, evitando principalmente que ele perca o estímulo na sala de aula. Dessa forma, acredita-se que haverá uma melhora substancial nas produções de textos e, conseqüentemente, melhor resultados nos estudos, de modo geral.
3.3 Problematização
Viver num ambiente letrado, onde são cultivadas e exercidas práticas sociais relativas à leitura e à escrita, permite à criança desenvolver conceitos e competências funcionais relacionados à escrita, assim como garantir que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever assim que entram na escola é o objetivo de todo alfabetizador, no entanto isso se tornou um grande desafio.
Dessa forma, quais questionamentos a trabalhar:
* Por que muitos de nossos alunos passam pelo Pré-escolar e vão do 1º ao 5º ano sem aprender a ler e escrever?
* De que forma a leitura, a escrita e a produção de textos terá significado para o aluno?
* Como intervir no processo ensino-aprendizagem?
* Que estratégias fará o aluno ler, escrever e produzir um texto satisfatoriamente?
3.4 Objetivos
	Contribuir no processo de alfabetização e letramento dos alunos através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário infantil e contribuam para o desenvolvimento da leitura e escrita;
3.5 Conteúdos
Lingua Portuguesa
Poemas;
Parlendas.
3.6 Processos de desenvolvimento
Público Alvo: 1º ano das séries iniciais do ensino fundamental
Primeira etapa: Diagnóstico dos alunos
Nesta etapa o professor irá fazer um diágnóstico com aos alunos a fim de reconher as necessidades de aprendizagem e desenvolvimento na leitura e escrita, para que possa desenvolvewr atividades significativas para estes, colaborando para seu desenvolvimento.
Segunda etapa: preparação de material didático (jogos, atividades, cartazes, textos, etc.)
O professor irá fazer o levantamento dos materisi pedagógicos necessários para desenvolver as atividades propostas com os alunos. 
Terceira etapa: Organização das tarefas a serem realizadas
Nesta etapa o professor deve montar um planejamento com o cronograma e ativodades que serão desenvolvidas neste tempo., aqui o profesor pode incluir os recursos citados na segunda etapa e desenvolver atividades que atenda as necessidades dos alunos diante da observação do diagnóstico relaizado no início da proposta.
Quarta etapa: execução das atividades na prática com os alunos do 1º ano
1º momento: De inicio é interessante que o professor trabalhe letras de cantigas de roda como versções diferentes.
Atividade proposta para este momento: Como as músicas: ATIREI O PAU NO GATO e PIRUUTI QUE BATE BATE
2º momento: Colocar a letra na 1ª versão no quadro e fazer intervenções.
3º momento: Colocar o CD para as crianças ouvirem e cantar com elas;
Intervenção do professor: Questionar: sobre o que fala a cantiga? Se é correto o que está sendo tocado na música? Se eles conhecem outras maneiras de cantar essa mesma cantiga?
4º momento: Realizar a leitura coletiva apontando as palavras e cantando com as crianças;
5º momento: Fazer também com as crianças a leitura coletiva da cantiga na 2ª e 3ª versões;
6º momento: Intervenção do professor: Discutir: De qual das três versões gostaram mais? O que mudou em relação a 1ª forma como a música foi cantada? O que essa nova versão nos ensina?
7º momento: Pedir às crianças que brinquem em duplas cantando a musica nas três formas;
8º momento: Estudar as famílias silábicas da palavra GATO no 4 tipos de letras: GA/GO/GU/GÃO e TA/TE/ TI/ TO TU TÃO.
9º momento: Formar palavras usando o alfabeto móvel (com as silabas que aparecem na palavra: GATO
Quinta Etapa: Culminância
Apresentação de um teatro e contação de histórias para as crianças na escola.
3.7 Tempo para a realização do projeto
Durante todo o restante do ano letivo dentro de uma proposta lúdica em todo o cronograma da escola na turma apresentada. 
	Meses para o desenvolvimento da proposta
	Atividades
	Set.
	Out.
	Nov.
	Dez.
	Primeira etapa: Diagnóstico dos alunos.
	X
	
	
	
	Segunda etapa: preparação de material didático (jogos, atividades, cartazes, textos, etc.)
	
X
	
	
	
	Terceira etapa: Organização das tarefas a serem realizadas
	
	
X
	
	
	Quarta etapa: execução das atividades na prática com os alunos do 1º ano
	
	
X
	
X
	
X
	Quinta Etapa: Culminância
	
	
	
	
X
3.8 Recursos humanos e materiais
Humanos: professores e alunos.
Materiais: Livros literários e informativos, fantoches, malas de histórias, álbuns de figurinhas, cartazes, desenhos, filmes, folders, gráficos, revistas de histórias em quadrinhos, ilustrações, jornais, quadro degiz, revistas, televisão, vários gêneros textuais, varal didático, etc.
3.9 Avaliação
A avaliação será diagnóstica e processual, para que o professor possa rearticular sua prática de acordo com as necessidades da turma. Serão observados os seguintes aspectos: participação, interesse, desempenho, engajamento e colaboração.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o que foi visto no tema deste estudo, ficou claro que o ambiente escolar que se encontra o aluno das séries iniciais tem que ser um ambiente que possa apresentar uma proposta de integrar e socializar este indivíduo com a metodologia de ensino que lhe vai ser aplicada, para que o mesmo possa vim a ser o centro e com isso sofrer influências de outros fatores como orgânicos, pedagógicos, sociais e culturais presente no meio em que a criança está inserida.
O objetivo com esse trabalho foi fazer uma pesquisa em que o resultado da mesma pudesse contribuir com a discussão sobre as dificuldades de aprendizagem, apresentando assim uma contribuição pedagógica para os alunos das séries iniciais. Porém relata-se a importância dos profissionais que atuam nessa área e o comprometimento deles para o desenvolvimento dos alunos.
Com essas melhorias, pode-se também considerar o trabalho que é realizado em sala de aula em especial com dificuldades apresentadas de grande importância para o indivíduo não só nesse primeiro contato com as técnicas de aprendizagem, mas sim para toda vida. 
O tema de estudo que foi apresentado é bastante complexo, é possível notar que muita coisa ainda poderia ser abordada, e nesse sentido, realizar as mudanças que são necessárias significa poder desenvolver uma análise da metodologia de ensino que é implantada dentro das unidades de ensino, podendo assim promover as transformações necessárias a fim de trazer as expectativas de pais, professores e até mesmo da própria criança.
O enfoque central da dificuldade de aprendizagem compreende os caminhos de aprendizagem e os processos de desenvolvimento. Nesse sentido, realizar transformações necessárias significa promover uma análise crítica da estrutura atual dos sistemas de ensino e da própria escola, a fim de entender como que ocorre a descoberta pelo o conhecimento.
Com o termino deste trabalho fica evidenciada a necessidade de se redefinir e até mesmo implantar uma nova prática pedagógica de acordo com as reais necessidades dos alunos. 
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