Buscar

2356914_1318875_TCC CORRIGIDO MARGARETH.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA
VIEIRA, Margareth Lima
RU:2356914
LAUFER, Albertina
RESUMO
O presente trabalho fará uma abordagem sobre a importância da leitura e escrita na turma do sexto ano do Ensino Fundamental II, sendo que este partirá de uma pesquisa bibliográfica e contará com a participação de alguns autores sobre o tema. Destacamos aqui alguns deles, como: Vygotsky (1991), Kuenzer (2002) e Cagliari, (2002). Entretanto, busca-se entender porque alguns alunos chegam ao sexto ano do Ensino Fundamental sem saber ler e escrever, sendo que a leitura e escrita são um fator principal na vida de um aluno. Portanto, o principal objetivo deste trabalho é possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando efetivar enquanto processo a leitura e escrita. A escolha por essa temática surgiu a partir da inquietação no estágio supervisionado de Docência no Ensino Fundamental II (Anos Finais), quando detectamos alguns discentes desta faixa etária em saber ler e escrever. Portanto, faz-se necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura como ato de prazer e requisito para a promoção da cidadania. Conclui-se que a escola tem um papel importante na formação do leitor e que o grande desafio do professor de Língua Portuguesa é ensinar uma língua já conhecida e dominada pelos seus alunos, uma vez que a criança já vem para a escola dominando uma variedade da língua oral. Neste sentido, cabe aos professores respeitar sua forma de expressão e ensiná-la a fazer uso de linguagens adequadas dos interlocutores, das intenções e da natureza desses contextos.
Palavras-chave: Leitura e Escrita. Ensino Fundamental. Formação do Leitor.
1. INTRODUÇÃO
Um dos grandes desafios dos professores da educação básica é ensinar a leitura para os alunos, mas ensinar não só a decifrar códigos, e sim a ter o hábito de ler. Seja por prazer, seja para estudar ou para se informar, a prática da leitura aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a interpretação. Infelizmente, com o avanço das tecnologias no mundo moderno, cada vez menos as pessoas interessam-se pela leitura.
Um ato de grande importância para a aprendizagem do ser humano, a leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita e o contato com os livros ajuda ainda a formular e organizar uma linha de pensamento. 
O presente estudo fará uma abordagem, de caráter bibliográfico, sobre a importância da leitura e escrita para os alunos do ensino fundamental II, mais precisamente no 6º ano. O estudo busca entender, por que alguns alunos chegam ao sexto ano do ensino fundamental sem saber ler e escrever.
Compreende-se que o hábito da leitura pode também funcionar como um exercício de fixação, pois boa parte dos assuntos estudados na escola é ensinada apenas na teoria. Além disso, durante a leitura, é possível notar faces diferentes de um mesmo assunto, descobrindo um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. Portanto, o principal objetivo deste trabalho é possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando efetivar enquanto processo a leitura e escrita.
A escolha por essa temática surgiu a partir da inquietação no estágio supervisionado de Docência no Ensino Fundamenta II (Anos Finais), quando detectamos alguns discentes no 6º ano sem saber ler e escrever. Portanto, faz-se necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, como ato de prazer e requisito para emancipação social e a promoção da cidadania.
Sabemos que, do hábito de leitura depende de outros fatores no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posiciona-se. Daí a importância da parceria entre a escola e a família.
Assim, estimulando a leitura, faremos com que nossos alunos compreendam melhor o que estão aprendendo na escola, e o que acontece no mundo em geral, entregando a eles um horizonte totalmente novo. Neste sentido, despertar o interesse pela leitura é o maior legado de um professor aos seus alunos, pois só se forma leitores competentes e interessados com uma prática constante da leitura de textos variados.
No primeiro tópico faremos uma abordagem sobre ao que é aprendizagem, a importância desse processo e uma reflexão sobre a perspectiva comportamental, behaviorista e humanista. No segundo tópico, buscaremos compreender a relação entre a leitura e a escrita, porque é através da leitura que entendemos o que o autor escreve, ou seja, a mensagem que ele quer repassar. Já no terceiro tópico, faremos uma abordagem sobre a importância da leitura e escrita na vida do discente com a compreensão de que o ato de ler é uma prioridade para professores e estudiosos sobre o assunto.
2. A RELEVÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA
2.1 CONCEITO DE APRENDIZAGEM
A aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais.
Portanto, a aprendizagem é a modificação do comportamento do indivíduo em função da experiência. Por isso, pode ser caracterizada pelo estilo sistemático e intencional e pela organização das atividades que a desencadeiam, atividades que se implantam em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar. Para Alves,
O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Trata-se de um processo complexo que, dificilmente, pode ser explicado apenas através de recortes do todo (ALVES, 2007, p. 18).
Portanto, esse processo de aprendizagem não depende só do aluno, mas sim de um trabalho contínuo do professor. Ele representa a forma que cada ser humano tem em adquirir novos conhecimentos e, dessa forma, desenvolvendo suas habilidades e competências e mudando o seu comportamentos. 
De acordo com Alves (2007), o processo de aprendizagem não é simples de se desenvolver e sim complexo para ser explicado apenas como recortes de todos. Segundo Vygotsky (1991), a aprendizagem acontece por meio de uma zona de desenvolvimento proximal que pode ser definida da seguinte forma:
A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. O nível real exprime o desempenho da criança ao realizar suas tarefas sem ajuda de ninguém, e o nível potencial representa aquelas tarefas que a criança só consegue realizar com ajuda de alguém (VYGOTSKY, 1991, p. 97).
Conforme Vygotsky (1991, p. 87), “a aprendizagem é o resultado da interação dinâmica entre a criança com o meio social”, sendo que o pensamento e a linguagem adquirem influências do meio em que convivem. O funcionamento cognitivo da mente está relacionado à reflexão, planejamento e à organização das estruturas lógicas e vai adequando-se a mediação simbólica e social.
Segundo os behavioristas, a aprendizagem é uma aquisição de comportamentos através de relações entre ambiente e comportamento, ocorridas numa história de contingências, estabelecendo uma relação funcional entre ambiente e comportamento. Nessa perspectiva, eles acreditam que aprendizagem acontece através de relação entre o ambiente que vive e seu comportamento, ou seja, estipulando essa relação funcional entre eles (PEREIRA, 2015). Portanto, apresenta como principais características: O indivíduo é visto como ativo em todo o processo; A aprendizagem é sinônimo de comportamento adquirido; O reforço é um dos principais motores da aprendizagem; A aprendizagem é vista como uma modelagem do comportamento
De uma perspectiva humanista
, existe uma valorização do potencial humano assumindo-o como ponto de partida para a compreensão do processo de aprendizagem. Considera queas pessoas podem controlar seu próprio destino, possuem liberdade para agir e que o comportamento delas é consequência da escolha humana. Os princípios que regem tal abordagem são a auto direção e o valor da experiência no processo de aprendizagem.
Portanto, eles
 preocuparam-se em tornar a aprendizagem significativa, valorizando a compreensão em detrimento da memorização tendo em conta, as características do sujeito, as suas experiências anteriores e as suas motivações. O indivíduo é visto como responsável por decidir o que quer aprender; e Aprendizagem é vista como algo espontâneo e misterioso.
Numa abordagem social, as pessoas aprendem observando outras pessoas no interior do contexto social. Porém, a aprendizagem é em função da interação da pessoa com outras pessoas, sendo irrelevante condições biológicas. O ser humano nasce como uma 'tábula rasa', sendo moldado pelo contato com a sociedade.
Para Piaget (1998, p. 13), a aprendizagem provém de “equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para um estado de equilíbrio superior”. Diante dessa afirmação, nota-se que a aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da evolução da mente. Sendo assim, um processo que não acontece isoladamente, tanto pode partir das experiências que o indivíduo acumula no decorrer da sua vida, como também por meio da interação social.
É através da interação que criança consegue aprender e que a mesma já vem com o conhecimento e que o professor apenas aperfeiçoa, dessa forma a aprendizagem não acontece de maneira isolada, parte tanto das suas vivências que ele acumula no decorrer de sua trajetória, como também por meio da interação social.
Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes (ANTUNES, 2008, p. 32).
Ainda de acordo com Piaget (1974), a aprendizagem ocorre pela ação da experiência do sujeito e do processo de equilibrarão. Essa afirmação demonstra que a aprendizagem não parte do zero, mas sim, de experiências anteriores, o indivíduo vai desenvolvendo sua capacidade de assimilação através da organização do esquema cognitivo.
É de Piaget (1974) o postulado de que o pleno desenvolvimento da personalidade sob seus aspectos mais intelectuais é indissociável do conjunto das relações afetivas, sociais e morais que constituem a vida da instituição educacional.
À primeira vista, o desabrochar da personalidade parece depender, sobretudo, dos fatores afetivos; na realidade, a educação forma um todo indissociável e não é possível formar personalidades autônomas no domínio moral se o indivíduo estiver submetido a uma coerção intelectual tal, que o limite a aprender passivamente, sem tentar descobrir por si mesmo a verdade: se ele é passivo intelectualmente, não será livre moralmente. Mas reciprocamente, se sua moral consiste exclusivamente numa submissão à vontade adulta e se as únicas relações sociais que constituem as relações de aprendizagem são as que ligam cada estudante individualmente a um professor que detém todos os poderes, ele não pode tampouco ser ativo intelectualmente (PIAGET, 1982).
Portanto, a aprendizagem é influenciada pela inteligência, motivação, e, segundo alguns teóricos, pela hereditariedade, onde o estímulo, o impulso, o reforço e a resposta são elementos básicos para o processo de fixação das novas informações absorvidas e processadas pelo indivíduo. 
2.2 A DIFICULDADE NA LEITURA E NA ESCRITA
Tradicionalmente, a dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita têm sido motivo de preocupação para os pais e professores, que, muitas vezes, não entendem as possíveis razões de tais dificuldades. No que se refere à leitura, também é, no mínimo, preocupante o fato de o Brasil estar em uma das últimas posições na prova do Programa Internacionalmente de Avaliação de Alunos (Pisa), que avalia a capacidade de leitura e é aplicada a estudantes na faixa dos 15 anos (GODOY, 2014).
Nesse sentido, Kato (2003, p. 121-136) identifica uma série de fatores que podem trazer certas dificuldades quando se trata de aprender a ler e escrever:
Antecedentes sociais e dialetais – O conhecimento que a criança traz quando inicia seus estudos na escola é um fator importante na determinação de seu (in) sucesso na alfabetização. As diferenças dialetais também podem gerar algumas dificuldades, como é o caso daquelas crianças que falam leiti, mas, ao ler, encontram a forma leite. Como minimizar esses problemas, propõe-se que iniciação à leitura ocorra por meio de textos autênticos, escritos em normas-padrão. Quando à iniciação à produção escrita, recomenda-se que haja maior tolerância com os desvios dialetais nessa fase inicial, em que deveria haver maior ênfase na fluência na escrita, e não na precisão gramatical ou ortográfica (GODOY, 2014, p. 120).
Segundo o autor ainda é necessário levar em consideração o conhecimento que a criança já traz com ela, de acordo com sua variação linguística, como é o caso crianças que falam de acordo com sua convivência social.
Celestin Freinet (1896- 1966) tentou conhecer a maneira de pensar e de ser das crianças com as quais tinha contato. Isso para ajuda-las quando tivessem dificuldade na aquisição de alguns conhecimento. A teoria Freinet tinha por base não separar a educação da vida e nem isolar a escola dos fatos sociais e políticos que a determinam. Sua pedagogia se pautava na ação. Para a aprendizagem da leitura e escrita, propôs um método natural que partia da experimentação e do erro.
A experiência individual com linguagem - Ressalta-se a importância da experiência anterior à escola. Crianças que ouviram histórias, desenharam ou viram os pais lendo e escrevendo têm mais vantagens para iniciar sua alfabetização, pois já desenvolveram hipóteses sobre as funções da escrita (GODOY, 2014, p.120).
Ainda de acordo com o autor, a criança que vive num ambiente estimulador, tem mais vantagem para desenvolver o processo de alfabetização, por que vive ouvindo história, desenhando e vendo o seu principal espelho (pais) lendo e escrevendo.
A transição entre gêneros de texto – Para que essa transição entre gêneros não seja tão traumático para criança, Kato sugere que, ao se introduzirem a escrita e a leitura, parta-se do gênero escrito mais próximo do oral, como ilustra o esquema a seguir:
História em quadrinho → Peça teatral → História com gravuras de fundo →
História sem gravuras
De acordo com autor é necessário que seja adota uma linguagem bem próxima da linguagem oral, para que o aluno não fique traumatizado, assim perdendo o gosto pela leitura e escrita (GODOY, 2014, p.121).
O múltiplo controle das atividades – Quando a esse fator, a autora propõe que a escola ajude a criança a planejar suas atividades em níveis macroestruturais, trabalhando aspectos como coerências, a compreensão, a geração e organização de ideais. Primeiramente, estimular-se a fluência, não a correção. Depois, a própria criança faz a revisão de seu texto (GODOY, 2014, p.121).
De acordo com Cagliari,
Alfabetizar é ensinar a ler e a escrever. Escrever é uma decorrência do conhecimento que se tem para ler. O ponto principal do trabalho é ensinar o aluno a decifrar a escrita e, em seguida a aplicar esse conhecimento para produzir sua própria escrita. (CAGLIARI, 1999, p. 104).
Desse modo, ainda de acordo com autor, nem sempre a criança que escreve de maneira correta sabe como funciona a escrita. É importante trazer para discussões em sala os conhecimentos que as crianças possuem sobre a escrita. Esses conhecimentos podem ser bons caminhos para o ensino da leitura e da escrita.
A relativa autonomia do texto escrito – Na escrita, o redator está sozinho e atua também como leitor do próprio texto. Esse duplo papel representa uma grande dificuldade para o aprendiz, pois interpretar o próprio texto é mais difícil que interpretar o texto de outros, por causa dessa mudanças de papéis. A leitura, por sua vez,também é uma atividade solitária, uma vez que aquele que lê tenta interpretar, normalmente sozinho, algo que outra pessoa escreveu (GODOY, 2014, p. 121). 
Portanto, o “Texto é uma identidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual. Os textos são acontecimentos discursivos”. (MARCUSCHI, 2008, p. 25). Ainda de acordo com o autor o texto é algo concreto que desenvolvido materialmente e corporificado algum gênero textual. Por esse motivo interpretar um texto de nossa própria autoria já é difícil e imagine interpretar de outro autor, se torna ainda mais difícil por ser uma atividade solitária.
As expectativas e metas do professor – As atitudes e concepções do professor determinam o tipo de intervenção escolar no processo de aprendizagem. Assim, um professor “dificultador”, que conceba a escrita como autônoma em relação a fala, não aproveita a experiência oral que o aluno traz para a escola e ignora a fala do aprendiz, fazendo com que os antecedentes dialetais realmente dificultem sua aprendizagem. Por outro lado, um professor “facilitador”, aproveita a experiência prévia do aluno com linguagem oral e tem maior clareza em relação ao que esperar desse aluno em cada etapa do processo de aprendizagem (GODOY, 2014, p.122). 
Segundo a autora, é necessário que seja feita uma avaliação diagnóstica para saber o potencial de cada aluno, assim trabalhar o processo de aprendizagem em cima do que ele já conhece. Então é muito importante que o professor facilite esse processo de aprendizagem, levando em consideração a experiência prévia da linguagem oral de cada aluno.
2.3 A RELEVÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA NA VIDA DO ALUNO
O grande desafio do professor de Língua Portuguesa é ensinar uma língua já conhecida e dominada pelos seus alunos. A criança chega à escola com algum tipo de conhecimento de gramática adquirida e com um vocabulário até então suficiente para expressar suas necessidades, Quando o aluno chega à escola, o mesmo já vem com experiência vivida no seu dia a dia e aplica a regras as regras próprias do dialeto de sua comunidade.
Segundo Cagliari (2002, p. 28),
O objetivo mais geral do ensino de português para todas as séries da escola é mostrar como funciona a linguagem humana e, de modo particular, o português; quais os usos que tem e como os alunos devem fazer para estenderem ao máximo, ou abrangendo metas específicas, esses usos nas modalidades escrita e oral, em diferentes situações de vida.
Cabe aos professores a responsabilidade de respeitar a língua já adquirida pelos alunos, mostrando a importância de conhecer as diversas possibilidades de uso língua, as mais variadas vertentes. Portanto, o professor deve explicar aos alunos que a língua serve para construir os sentidos atribuídos por nossa cultura às coisas, ao mundo e às pessoas. Devemos mostrar à criança que existe uma língua falada e uma língua escrita que, em suas diversas variedades, servem a diferentes propósitos.
Para que todos os cidadãos dominem a língua padrão é necessário que possa integrado pleno direito a condução, a produção e a transformação da sociedade de que faz parte. Entretanto, a criança já vai a escola dominando sua variedade linguística, que, muitas das vezes, é estigmatizada pela sociedade.
Para que o aluno possa integrar de pleno direito à condução, a produção e a transformação da sociedade de que faz parte, todos devem dominar a língua padrão. Portanto, o aluno já vai para a escola dominando sua variedade linguística, que, muitas das vezes, é estigmatizada pela sociedade. Neste sentido, a escola tem um papel principal em oferecer a possibilidade de inserção a esses alunados nos outros contexto sociais, como educacional e o do futuro mercado de trabalho, como lhe é de direito, sem, no entanto, colocá-lo em posição de inferioridade pela variedade linguística que usa (GOMES, 2015, p. 67).
Segundo Cagliari (2002, p. 103), a escrita tem como principal objetivo a leitura, e essa é atividade fundamental para a formação do cidadão. Para o autor, a escrita abre novos horizontes para a leitura, através da mesmo o aluno tem novos conhecimentos para sua formação enquanto cidadãos. 
A escrita, por sua vez, envolve uma série de variedades que serão determinantes para o sucesso da aquisição do conhecimento, as quais estão relacionadas com as experiências de linguagem trazidas pelo aprendiz, com as expectativas e as metas do professor e, ainda, com a natureza da escrita em si. Neste sentido, a linguagem escrita difere fundamentalmente da falada porque carece de uma dinâmica temporal que é essencial na segunda (LENT, 2001, p. 639).
O ato de escrever, para ser bem-sucedido, requer algumas etapas: começa pela definições de metas e pelas realização de um plano, depois possa pela resolução de problemas e termina com a revisão e a edição de texto.
Escrever é uma das atividades mais complexas que o ser humano pode realizar. Faz rigorosas exigências à memória e ao raciocínio. A agilidade mental é imprescindível para que todos os aspectos envolvidos na escrita sejam articulados, coordenados, harmonizados, de forma que o texto seja bem-sucedido. (GARCEZ, 2004, p. 3)
O processo da escrita é complexa, sim, e exige um grande esforço, mas muitas ideias inadequadas se desenvolvem na escola e na sociedade, o que nos leva a um bloqueio mental quando temos de escrever.
Portanto, tivemos uma experiência muito importante em sala de aula, quando nos deparamos com alunos no sexto ano do ensino fundamental sem saber ler e escrever. Eram alunos bastante desmotivados e sem nenhuma expectativa de seguir nos estudos, pelo simples fato de não interagirem com a turma de forma adequada ao desenvolvimento dos demais alunos. Quando mostramos a eles que eram capazes de saber ler e escrever, ficaram felizes, porque alguém se importava com eles.
Neste sentido, compreende-se que a leitura abre novas horizontes para os discentes conhecer o mundo que é constituído de muitas oportunidades, de uma condição de dignidade e, inclusive, um instrumento transformador de vida influenciando aspectos emocionais, de descobertas e de conhecimento.
Por outro lado, os nossos alunos devem se sentir motivado o tempo todos, para que o mesmo possam construir suas próprias ideia e, assim abrindo condições dignas para novos horizontes, novas descobertas e conhecimentos.
Quando lemos, ao não compreendermos algo, podemos reler o texto quantas vezes for necessárias ou parar para fazer uma consulta a um dicionário ou a qualquer outra fonte de informação. Isso é praticamente impossível na linguagem falada, pois ele requer interação.
Então, um dos grandes desafios dos professores da educação básica é ensinar a leitura para os alunos, mas ensinar não só a decifrar códigos, e sim a ter habito de ler. Seja por prazer, seja para estudar ou para se informar, a prática da leitura aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e interpretação. Infelizmente, com o avanço das tecnologias do mundo moderno, cada vez menos pessoas se interessam pela leitura.
 É de grande relevância a leitura para o ser humano, pois através da mesma o ser humano aprende a leitura além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita. O contato com os livros ajuda ainda formular e organizar uma linha de pensamento. A leitura e a escrita também são práticas que se relacionam e se complementam, pois através dela os alunos conseguem se desenvolver de forma eficaz.
Segundo Darton:
a leitura não é simplesmente uma habilidade, mas uma maneira de estabelecer significado que deve variar de cultura para cultura é um conjunto de sociais variáveis, onde todos devem ter acesso, independente da cultura de cada indivíduo (DARTON, 1992, p. 218). 
O professor como mediador desse processo entre a leitura e seu trabalho, contribuirá de melhor forma possível para esse processo de ensino, é possível com certeza alcançar melhores resultados no desempenho de aprendizagem. Para tanto, é necessário que a escola reveja sua estratégia, mudando suas aulas, tornando cada dia mais atrativa aosalunos, de modo que todos possam participar das atividades sem que sofram atraso na aquisição da leitura e escrita e, garantindo a todos a possibilidade de desenvolver sua aprendizagem e habilidades.
Nesse sentido, preleciona-se em Orlandi (2006, p. 73) que “a função primordial da escola seria, para grande parte dos educadores, propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam, de forma consciente e consistente”. E isso ocorre a partir da implementação de instrumentos confiáveis de conhecimento do mesmo modo que a possibilidade dos alunos atuarem, adquirindo autonomia, criticidade dentro do espaço social onde ele atua.
Trata-se de uma perspectiva importante de trabalho, uma vez que a escola verdadeiramente transformadora encontra de forma consciente seu papel político dentro das lutas contra as desigualdades sociais assumindo sua parcela de responsabilidade em um ensino eficiente e de qualidade capacitando as pessoas para mudarem sua condição de vida atual.
A importância da leitura encontra-se no fato de que particularmente cada criança tem seu próprio momento de descoberta do mundo através da leitura e isso deve necessariamente ser respeitado. Diante disso, no ano de 2015, o MEC realizou um diagnóstico onde aspectos importantes como as diversidades em relação as práticas educacionais infantis que haviam no país neste período atribuíam maior destaque as atividades de alfabetização, a exemplo de uma ausência do lúdico, assim como em relação a atividades corporais, jogos e brincadeiras além de um trabalho realizado de forma diferenciada com relação as modalidades de apresentação (BRASIL, 2015).
Quanto a isso, nos dias de hoje, é perceptível em certas escolas, uma modalidade de ensino infantil que se mostra monótono e ineficaz incidindo em uma mera repetição mecânica de conteúdos e estímulos. Entretanto, trata-se de uma questão que já foi superada em muitas escolas utilizando-se jogos, atividades e inclusive atividades inerentes à Literatura Infantil. Isso se deve pelo fato de que a alfabetização necessita acontecer espontaneamente e não de modo forçado, não podendo desse jeito exigir da criança o conhecimento imediato de códigos de linguagem que não tem significado nenhum para ela.
Isso porque, como já dito anteriormente, cada criança tem um tempo para o desenvolvimento da sua maturidade também em épocas diversas. Entretanto, é preciso que haja uma compreensão onde é possível observar como é importante a preparação e a qualificação do profissional de ensino exatamente nessa fase em que a criança se encontra e também como é importante e mágico par ao aprendizado a presença contínua e sistemática do lúdico e também das histórias, dramatizações assim como as brincadeiras.
2.3. METODOLOGIA
Esta pesquisa se deu a partir da inquietação no estágio supervisionado de docência na turma de sexto ano do ensino fundamental, quando detectamos que alguns alunos não sabiam ler e nem escrever. 
É uma pesquisa de cunho bibliográfico, norteada pela busca em alguns autores sobre o tema, dentre os quais destacamos alguns: Vygotsky (1991), Kuenzer (2002) e Cagliari (2002).
 Os procedimentos foram baseados na publicações de artigos científicos, referências sobre o assunto proposto. Trata-se de excelente técnica para assegurar o devido embasamento teórico ao pesquisador, que contêm não só informação sobre o tema estudado, mas indicações de outras fontes de pesquisa.
Segundo Gil (1991, p. 44), “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Portanto, de acordo com o autor:
A pesquisa bibliográfica possibilita um amplo alcance de informações, além de permitir a atualização de dados dispersos em inúmeras publicações, auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o objeto de estudo proposto (GIL, 2008, p. 37).
Portanto, este estudo retrata sobre a importância da leitura e escrita, na tentativa de apresentar o tema enquanto práticas que se relacionam e se complementam uma com a outra. Concebe-se a leitura enquanto um ato de grande importância para a aprendizagem do ser humano, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura e escrita são de grande relevância para o desenvolvimento das competências e habilidades de cada educando, tanto na vida pessoal, profissional e social individual. Portanto, o maior desafio para as escolas como responsável de formar cidadãos capazes transformar a sociedade em que vive. Entretanto, cabe as escolas a responsabilidade de oferecer um lugar adequado para o desenvolvimento da leitura e escrita.
A dificuldade de aprendizagem é um problema bastante discutido e as causas estão relacionada a vários fatores como: internos e externos de cada indivíduo, decorrente de situações adversas à aprendizagem como o déficit sensorial, abandono escolar, baixa condições socioeconômica, problemas cognitivos e neurológicos.
Na produção textual, a leitura é um recurso importante para o aprimoramento do leitor, através dela o leitor é capaz de refletir, opinar, adquirir informações sobre texto lido.  A leitura é parte fundamental no processo educacional, resultando na construção do indivíduo. Através da leitura é preciso entender o que o autor escreve, ou seja, a mensagem que ele quer repassar, mas para isso é necessário saber o significado das palavras, o que elas significam dentro do contexto. 
O que nos levou optar por essa temática metodologia foi procurar compreender, através de grandes obras de grandes autores que relatam sobre a importância da leitura e escrita. Fazendo uma breve trajetória, procuramos saber o que é aprendizagem, a relação entre a leitura e escrita e a importância da leitura e escrita para discentes.
Portanto, através desse trabalho pode-se dizer que há muito a se fazer em relação a esses alunos, como criar projeto de incentivo para eles desenvolverem suas habilidades e competências. Trabalhar em sala de aula com materiais que possam despertar nos alunos o gosto pelo aprendizado da leitura e escrita, e assim abrir novos horizontes para pesquisa em relação a essa temática.
Entretanto, esse trabalho será uma porta de entrada para novas pesquisas em relação à importância da leitura e escrita na vida dos discentes. A escola juntamente com a família tem um papel muito importante no desenvolvimento desses alunos, para que esses alunos eles continuem seus estudos motivados e sem constrangimentos. No entanto, para que esse conhecimento aconteça, é necessário essa aproximação da família com a escola, sendo que a família é a maior incentivadora de um aluno. 
Portanto, é necessário que seja oferecido aos alunos um lugar prazeroso, incentivador e motivador para que ele possa desenvolver suas habilidades e competências no munda da leitura e escrita, pois ela é uma ferramenta incentivadora e criativa da formação dos discentes.
Esse trabalho foi de suma importância para o nosso desenvolvimento enquanto acadêmica, pois trouxe-nos novos conhecimentos e descobertas. Isso só vai ampliar o nosso conhecimento em relação à importância da leitura e escrita, problema esse que é tão comum nos dias atuais.
Foram noites de sono em busca de materiais que nos ajudassem a concluir o nosso trabalho. Tivemos algumas dificuldades em desenvolver ele e também sobre a metodologia, mas graças a Deus conseguimos concluí-lo. esse trabalho. Esperamos que ele possa ajudar outros pessoas a formar cidadãos com plena competência linguística na comunicação oral, na compreensão da leitura e na produção textual, levando em consideração todos os princípios que regem a escrita e a leitura cada vez mais eficiente.
REFERÊNCIAS
ALVES, Doralice Veiga. Psicopedagogia: Avaliação e Diagnóstico. 1 ed. Vila Velha-ES: ESAB - Escola Superior Aberta do Brasil, 2007.
ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e prática pedagógica diversas. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística.10.ed. São Paulo: Scipione, 2002.
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.
DARTON, R. Uma história da leitura. In: BURKE, P. A escrita da história Novas perspectivas. São Paulo:CiadasLetras,1992. 
GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1987.
GODOY, Elena. Psicolinguística em foco: linguagem – aquisição e aprendizagem. Curitiba: InterSaberes, 2014.
GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do ensino de língua portuguesa. 2 ed. Curitiba: InterSaberes, 2015.
KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 7. Ed. São Paulo: Ática, 2003.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu/Faperj, 2001
.
MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
PEREIRA, Eliane Regina; CLEMENS, Juçara. Caderno de estudo: psicologia geral e do desenvolvimento. Centro Universitário Leonardo da Vinci. – Indaial: ASSELVI, 2009.
PIAGET, J. Aprendizagem e Conhecimento. In: Aprendizagem e conhecimento. Tradução Equipe da Livraria Freitas Bastos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974. 
PIAGET, J. Problema de psicologia genética. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.
PIAGET, Jean e INHELDER, Bärbel. A psicologia da criança. São Paulo: DIFEL, 1982.
VYGOTSKY, L.S.A. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
� Aluna do curso de Segunda Licenciatura em Letras, no Centro Universitário Internacional UNINTER. Formada em Licenciatura plena em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalho apresentado como requisito para a conclusão de curso.
� Professora Orientadora no Centro Universitário Internacional UNINTER. Mestre em Teologia, Pós-graduada em Psicologia Analítica e Counseling. Graduada em Pedagogia, Teologia e Letras. Psicóloga Clínica CRP-PR 08/29582. 
�	OLÁ.
SEGUE SEU ARTIGO AVALIADO E APROVADO.
PARABENIZO PELA MELHORIA QUE VOCÊ APRESENTOU EM CADA POSTAGEM.
PROFª ALBERTINA
OBS.: PARA A APRESENTAÇÃO NA BANCA, SUGIRO SEGUIR O TEMPLATE DOS SLIDES QUE ESTÁ NO AVA.
VC TERÁ DE 10 A 15 MIN PARA A APRESENTAÇÃO.
�Retirei algumas palavras pois ultrapassou o número máximo de 250.
Agora ficou ok.
�Qual autor fala isso
�Eles: quem

Continue navegando