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Lesões

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Saúde Funcional I
Profa Márcia Rotta
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Principios Gerais
LESÕES TRAUMÁTICAS: 
	 
 MACROTRAUMAS - DOR SÚBITA
	 	 - EDEMA
	 EXAME IMEDIATO
MICROTRAUMAS
SÍNDROMES POR USO EXCESSIVO 
- DIFÍCIL DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
- > INTENSIDADE; > DURAÇÃO DOS TREINAMENTOS
	
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PRINCÍPIOS GERAIS
		- FATORES INTRÍNSECOS: DESALINHAMENTO DE PERNA, DESIGUALDADE MUSCULAR…. PROBLEMAS ANATOMICOS
	- FATORES EXTRÍNSECOS: ERROS DE TREINAMENTO, FALHA TÉCNICA, EQUIPAMENTO E SUPERFÍCIES INAPROPRIADAS, FALTA DE ESTRUTURA.
	 INFLAMAÇÃO
	- AGUDA: D C T R - ATÉ 48 HS
	-SUBAGUDA
	-CRÔNICA
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	AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
	Objetivos Prevenção
				 Tratamento
	 LESÕES ESPORTIVAS
ANAMNESE: VIDA SOCIAL E ESPORTIVA
ANTROPROMETRIA + INSPEÇÃO E PALPAÇÃO*
AVALIAÇÃO POSTURAL
TESTE DE FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR
TESTE DE FLEXIBILIDADE / TESTE ESPECIAIS *
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LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS:
LESÕES MUSCULARES - MACROTRAUMAS
ETIOLOGIA: PODEM OCORRER POR MECANISMOS DIRETOS E INDIRETOS. 
INDIRETOS: PROBLEMAS NEUROLÓGICOS.
DIRETOS: LACERAÇÕES, CONTUSÃO, ESTIRAMENTO E MIOSITE OSSIFICANTE. 
“MAIOR OCORRÊNCIA”
CONTUSÃO
ESTIRAMENTO 
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CONTUSÃO:
GERALMENTE, RESULTA DE TRAUMA NÃO PENETRANTE. OCORRE FREQÜENTEMENTE EM ACIDENTES E ESPORTES (ESPECIALMENTE NO QUADRÍCEPS E GASTROCNÊMIOS) E PRODUZ DANOS E RUPTURA PARCIAL DE FIBRA MUSCULAR. COMUMENTE OCORRE HEMATOMA INTRAMUSCULAR E EQUIMOSE (EXTERNO). 
	 				LESÕES LEVES
	 
	CLASSIFICAÇÃO		MODERADAS
					
					GRAVES
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LEVE: MOBILIDADE ARTICULAR NÃO COMPROMETIDA, OCORRE SENSIBILIDADE LOCAL SEM ALTERAÇÃO FUNCIONAL. 
MODERADA: OCORRE EDEMA E SENSIBILIDADE MUSCULAR, ACOMETIMENTO DE 25%, OU MAIS, DA FUNÇÃO.
GRAVE: OCORRE EDEMA, SENSIBILIDADE MUSCULAR IMPORTANTE, ACOMETIMENTO DE 50%, OU MAIS, DA FUNÇÃO. (EX.: ALTERAÇÃO DE MARCHA – “MANCAR” - CLAUDICAR).
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ESTIRAMENTO:
LESÕES TRAUMÁTICAS DA UNIDADE MIOTENDÍNEA CAUSADAS DE MODO AGUDO, COMO NUMA CONTRAÇÃO VIOLENTA OU CRÔNICA, COMO NO USO EXCESSIVO. 
OS MÚSCULOS MAIS ACOMETIDOS SÃO OS BI-ARTICULARES, LOCALIZAM-SE MAIS SUPERFICIALMENTE E APRESENTAM MAIOR % DE FIBRAS DO TIPO II (RÁPIDA). 
	EX.: ISQUIOTIBIAIS E RETO FEMURAL
	ADUTORES (FUTEBOL E GINÁSTICA)
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GRAU I: EXISTE DOR E EDEMAS LEVES, NÃO HÁ RUPTURA TISSULAR, FORÇA-CONTRAÇÃO-MOBILIDADE DO MÚSCULO SÃO NORMAIS. 
GRAU II: EVENTUAL EQUIMOSE, HÁ RUPTURA INCOMPLETA DA UNIDADE MIOTENDÍNEA, A CAPACIDADE DO MÚSCULO ENVOLVIDO É FRACA E DOLOROSA. 
GRAU III: HÁ RUPTURA COMPLETA DE UMA DA UNIDADE MIOTENDÍNEA, COMPROMETENDO 50% OU MAIS DA ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA DO MÚSCULO. 
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TRATAMENTO 
Protection
Restricted activity 	 CONTROLE E 
Ice LIMITAÇÃO DO EDEMA
Compression
Elevation
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CONTUSÃO: inicialmente limitar a mobilidade para diminuir o risco de hemorragia com repouso, gelo, elevação do membro acometido. 
posteriormente recuperar a mobilidade com movimentos ativos e passivos, utilização de calor, hidroterapia e ultra-som. 
reabilitação funcional conseguida com exercícios de resistência progressiva. Iniciando-se com isométrico, excêntrico e posteriormente concêntrico. 
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ESTIRAMENTO: lesões agudas Primeiros 5 dias: conter dor, edema e hemorragia. Através de medicamento, gelo, bandagens compressivas e repouso. 
Na reabilitação busca-se o aumento gradual da mobilidade e fortalecimento, prevenindo novas lesões. 
Alongamentos iniciados precocemente, passivos evoluindo para ativo conforme a dor. 
Fortalecimento iniciado com exercícios isométricos evoluindo para isotônicos : EXCENTRICOS E APOS concêntricos, com resistência gradual progressiva.
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RETORNO À PRÁTICA DESPORTIVA
ESTIRAMENTO e CONTUSÃO: lenta e progressiva:
Grau I ou leve: 7 a 10 dias
Grau II ou moderado: 2 a 3 semanas
Grau III ou grave: 3 a 4 meses
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O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade o mais rápido e seguramente possível.   Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão, causando danos permanentes ao paciente.  
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Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias, para isto acontecer. Geralmente, quanto mais tempo houver sintomas da lesão e não houver interferência de um médico, maior será o tempo para recuperá-la. 
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Antes de retornar a qualquer atividade árdua, o paciente deve: • Possuir total arco de movimento da coxa lesionada, em comparação com a coxa sã, • Possuir total força da coxa lesionada, em comparação com a coxa sã, • Realizar alguns testes funcionais
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Outras lesões comuns nos esportes
Entorse: é um movimento de uma articulação além do que os ligamentos podem suportar, resultando em lesões ligamentares. É o acidente mais freqüente no meio esportivo que afeta, sobretudo joelhos e tornozelos.
Contusão: é um trauma, uma batida, em qualquer parte do corpo, que provoca uma compressão violenta. Pode comprometer a função dos músculos ou tendões, além de causar inflamação local.
Luxação: sinônimo de “desencaixe”. É o deslocamento anormal das superfícies de contato da articulação com os ossos. Normalmente, de forma leiga, esse diagnóstico é apontado como algo simples. Ouve-se, freqüentemente: “é apenas uma luxação”. No entanto, a luxação requer cuidados médicos urgentes.
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Fratura: é a perda da continuidade de um osso, que pode apresentar desvio ou não. No esporte, costumam-se ter fraturas causadas por estresse, decorrentes do excesso de atividades. O osso ¨se parte¨ em dois ou mais pedaços e provoca muita dor.
Distensão ou estiramento GRAU I: ocorre quando as fibras musculares alongam-se além do seu comprimento normal.
Cãibra: é a contração involuntária e dolorosa do músculo. Pode ser provocada por acúmulo de ácido lático ou alteração no metabolismo de alguns elementos, entre outras causas.
Tendinite: é a inflamação do tendão (cordão ou feixe fibroso localizado na extremidade dos músculos), conseqüência da repetição excessiva de movimentos.
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