Slides Direitos Humanos primeira parte

Prévia do material em texto

Professor: Rodrigo Leal Teixeira
Conceito de Direitos Humanos
“SÃO DIREITOS MÍNIMOS QUE GARANTEM AO SER HUMANO UMA VIDA 
DIGNA”
“O SER HUMANO DEVE SER CONSIDERADO COMO UM FIM EM SI 
MESMO (SUJEITO AUTONOMO) E NÃO COMO UM MEIO (OBJETO). 
(KANT)
Noção
É O CONJUNTO DE DIREITOS CONSIDERADOS INDISPENSÁVEIS PARA
UMA VIDA HUMANA PAUTADA PELA LIBERDADE, IGUALDADE E
DIGNIDADE.
DIREITOS HUMANOS – DIREITOS FUNDAMENTAIS
Estrutura Geral dos Direitos 
Humanos 
• DIREITO-PRETENSÃO, QUE CONSISTE NO DIREITO À BUSCA DE ALGO, “DIREITOS
A (...)”;
• DIREITO-LIBERDADE, QUE CONSISTE NA FACULDADE DE AGIR, QUE GERA A
AUSÊNCIA DE DIREITO DE QUALQUER OUTRO ENTE OU PESSOA. EX: ART. 5º, VI,
CF;
• DIREITO-PODER, QUE É A RELAÇÃO DE PODER EXIGIR DETERMINADA
SUJEIÇÃO DO ESTADO OU OUTRA PESSOA, CONFORME O ART. 5º, LXIII, CF;
• DIREITO-IMUNIDADE, QUE É A AUTORIZAÇÃO DADA PELA NORMA A UMA
DETERMINADA PESSOA, IMPEDINDO QUE OUTRA INTERFIRA DE QUALQUER
MODO, CONFORME O ART. 5º, LVI, CF,
Evolução Histórica
FASE CONSTITUCIONAL LIBERAL – CRISE IDADE MÉDIA – IGREJA X SENHORES FEUDAIS
Campo das ideias 
• 1651 - VIA O HOMEM COMO O LOBO DO
PRÓPRIO HOMEM E, PARA SOBREVIVER AO
ESTADO DE NATUREZA, O HOMEM ABDICA DA SUA
LIBERDADE INICIAL E A SUBMETE AO PODER DO
ESTADO, PARA CUIDÁ-LA.
• 1689 - JOHN LOCKE É O PAI DO IMPERIALISMO,
DO BOM-SENSO E PREGA QUE HÁ DIREITOS DO
INDIVÍDUO CONTRA O ESTADO.
Campo das ideias 
• PICCO DELLA MIRANDOLA SUSTENTAVA QUE A
PERSONALIDADE HUMANA SE CARACTERIZA POR TER
VALOR PRÓPRIO, ISTO É, A DIGNIDADE DO SER HUMANO.
• GUILHERME DE OCCAM BASEIA-SE NO INDIVIDUALISMO
PARA DISCORRER ACERCA DOS DIREITOS QUE O
INDIVÍDUO TEM FRENTE O ESTADO. EM 1625,
• HUGO GROCIO CRIA O CONCEITO DE DIREITO
SUBJETIVO, QUE CONSISTE NA FACULDADE DA PESSOA
QUE A TORNA APTA A POSSUIR/FAZER ALGO.
Fase Constitucionalista
Fase Constitucionalista
Internacionalização dos Direitos Humanos e 
Responsabilidade Internacional do Estado 
• RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO ESTADO POR VIOLAÇÃO A 
DIREITOS HUMANOS 
• SISTEMA UNILATERAL 
NÃO RECONHECE A EXISTÊNCIA DE UMA COMUNIDADE DE NAÇÕES
PORQUE O ESTADO OFENDIDO É, AO MESMO TEMPO, JUIZ E PARTE, UMA
VEZ QUE USA O PODER JUDICIÁRIO LOCAL COMO FORMA DE DAR
LEGITIMIDADE À SANÇÃO
NÃO É UM SISTEMA ADOTADO
Internacionalização dos Direitos Humanos e
Responsabilidade Internacional do Estado
SISTEMA COLETIVO
PREMISSA: INTEGRAÇÃO DAS NAÇÕES
➢ QUALQUER ESTADO PODE PROCESSAR OUTRO POR VIOLAÇÃO DE
DIREITOS.
➢ CRÍTICA - VIOLAÇÃO DA SOBERANIA
➢ SOBERANIA EXTERNA – SOBERANIA INTERNA
➢ ESTADO COOPERATIVO
Sistema adotado
Estado Constitucional Cooperativo
Classificação dos Direitos Humanos
TEORIA DAS GERAÇÕES: KAREL VASAK
Teoria das Gerações – Direitos Humanos
• 1ª GERAÇÃO - DIREITOS DE LIBERDADE, EQUIVALENDO A TODAS PRESTAÇÕES NEGATIVAS
NAS QUAIS O ESTADO DEVE RESPEITAR E PROTEGER A AUTONOMIA DO INDIVÍDUO.
• 2ª GERAÇÃO - NECESSIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DE DIREITOS SOCIAIS (CONSTITUIÇÃO
MEXICANA DE 1917, A CONSTITUIÇÃO ALEMÃ DE WEIMAR DE 1919 E O TRATADO DE
VERSAILLES, QUE CRIA A OIT).
• 3ª GERAÇÃO - ENCONTRAM-SE OS DIREITOS DE TITULARIDADE DA COMUNIDADE, A EX. DE 
AO DESENVOLVIMENTO, À PAZ, AO MEIO-AMBIENTE EQUILIBRADO ETC.
• PAULO BONAVIDES MENCIONA 4ª GERAÇÃO RELATIVA AOS DIREITOS DE PARTICIPAÇÃO 
DEMOCRÁTICA, DO PLURALISMO, DE BIOÉTICA, LIMITES À MANIPULAÇÃO GENÉTICA, 
DENTRE OUTROS. 
• HÁ QUEM FALE EM 5ª GERAÇÃO COM DIREITO À PAZ EM TODA HUMANIDADE.
Conceito de Direitos Humanos
Classificação dos Direitos Humanos -
Funções
• DIREITOS DE DEFESA; SÃO UM ESCUDO CONTRA O PODER ESTATAL
QUE GERA CONSEQUÊNCIA DE ABSTENÇÃO, DERROGAÇÃO E
ANULAÇÃO DOS ATOS ESTATAIS.
• DIREITOS A PRESTAÇÕES; SE CONSUBSTANCIAM NO DIREITO DE EXIGIR
A OBRIGAÇÃO ESTATAL DE AÇÃO PARA ASSEGURAR A EFETIVIDADE
DOS DIREITOS HUMANOS E AVULTA-SE COM A SUPERAÇÃO DO
DOGMA E CONSEQUENTE TRANSIÇÃO DO ESTADO-INIMIGO AO
ESTADO-AMIGO.
• DIREITOS A PROCEDIMENTOS E DIREITOS A INSTITUIÇÕES: TAIS DIREITOS
GERAM AO INDIVÍDUO A PRERROGATIVA DE EXIGIR DO ESTADO QUE
ESTRUTURE ÓRGÃOS E CORPO INSTITUCIONAL APTOS A OFERECEREM
BENS OU SERVIÇOS INDISPENSÁVEIS À EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS
Fundamentos dos Direitos Humanos 
JUSNATURALISMO: HÁ UM CONJUNTO DE NORMAS VINCULANTES
ANTERIORES E SUPERIORES AO SISTEMA DE NORMAS FIXADAS PELO
ESTADO.
EX: ANTÍGONA - PENSADORES
Fundamentos dos Direitos Humanos 
Fundamentos dos Direitos Humanos 
JUSNATURALISMO: 
O Jusnaturalismo, o Direito 
Internacional e o STF 
NA DECLARAÇÃO DE VIENA DE 1993, 2ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DAS
NAÇÕES UNIDAS, NA 1ª PARTE, § 1º, OS DIREITOS E LIBERDADES
FUNDAMENTAIS FORAM ERIGIDOS À QUALIDADE DE DIREITOS NATURAIS
DE TODOS SERES HUMANOS.
PRISÃO PREVENTIVA - FUNDAMENTAÇÃO. A prisão preventiva há de se fazer devidamente
fundamentada, não servindo a tanto a simples referência aos artigos 311 e 312 do Código de
Processo Penal e à garantia da ordem pública, sem se revelar em que aspecto esta última estaria em
perigo. PRISÃO PREVENTIVA - EXCESSO DE PRAZO - FUGA DO ACUSADO. O simples fato de o acusado
ter deixado o distrito da culpa, fugindo, não é de molde a respaldar o afastamento do direito ao
relaxamento da prisão preventiva por excesso de prazo. A fuga é um direito natural dos que se
sentem, por isso ou por aquilo, alvo de um ato discrepante da ordem jurídica, pouco importando a
improcedência dessa visão, longe ficando de afastar o instituto do excesso de prazo.
Dados Gerais 
Processo: RHC 84851/BA 
Relator (a): Min. MARCO AURÉLIO 
PRISÃO PREVENTIVA - EXCEPCIONALIDADE. EM VIRTUDE DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA NÃO-
CULPABILIDADE, A CUSTÓDIA ACAUTELADORA HÁ DE SER TOMADA COMO EXCEÇÃO. DEVE-SE INTERPRETAR
OS PRECEITOS QUE A REGEM DE FORMA ESTRITA, RESERVANDO-A A SITUAÇÕES EM QUE A LIBERDADE DO
ACUSADO COLOQUE EM RISCO OS CIDADÃOS. PRISÃO PREVENTIVA - SUPOSIÇÕES - IMPROPRIEDADE. A
PRISÃO PREVENTIVA TEM DE FAZER-SE ALICERÇADA EM DADOS CONCRETOS, DESCABENDO, A PARTIR DE
CAPACIDADE INTUITIVA, IMPLEMENTÁ-LA CONSIDERADAS SUPOSIÇÕES. PRISÃO PREVENTIVA - NÚCLEOS DA
TIPOLOGIA - IMPROPRIEDADE. OS ELEMENTOS PRÓPRIOS À TIPOLOGIA BEM COMO AS CIRCUNSTÂNCIAS DA
PRÁTICA DELITUOSA NÃO SÃO SUFICIENTES A RESPALDAR A PRISÃO PREVENTIVA, SOB PENA DE, EM ÚLTIMA
ANÁLISE, ANTECIPAR-SE O CUMPRIMENTO DE PENA AINDA NÃO IMPOSTA. PRISÃO PREVENTIVA -
PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA. O BEM A SER PROTEGIDO A ESSE TÍTULO HÁ DE SITUAR-SE NO FUTURO,
NÃO NO PASSADO, A QUE SE VINCULA A PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO. PRISÃO PREVENTIVA -
APLICAÇÃO DA LEI PENAL - POSTURA DO ACUSADO - AUSÊNCIA DE COLABORAÇÃO. O DIREITO NATURAL
AFASTA, POR SI SÓ, A POSSIBILIDADE DE EXIGIR-SE QUE O ACUSADO COLABORE NAS INVESTIGAÇÕES. A
GARANTIA CONSTITUCIONAL DO SILÊNCIO ENCERRA QUE NINGUÉM ESTÁ COMPELIDO A AUTO-INCRIMINAR-
SE. NÃO HÁ COMO DECRETAR A PREVENTIVA COM BASE EM POSTURA DO ACUSADO REVELADORA DE NÃO
ESTAR DISPOSTO A COLABORAR COM AS INVESTIGAÇÕES E COM A INSTRUÇÃO PROCESSUAL. PRISÃO
PREVENTIVA - MATERIALIDADE DO CRIME E INDÍCIOS DA AUTORIA - ELEMENTOS NEUTROS. A CERTEZA DA
OCORRÊNCIA DO DELITO E OS INDÍCIOS SOBRE A AUTORIA MOSTRAM-SE NEUTROS EM RELAÇÃO À PRISÃO
PREVENTIVA, DEIXANDO DE RESPALDÁ-LA.
PRISÃO PREVENTIVA - CLAMOR PÚBLICO. A REPERCUSSÃO DO CRIME NA SOCIEDADE DO DISTRITO DA CULPA, 
VARIÁVEL SEGUNDO A SENSIBILIDADE DAQUELES QUE A INTEGRAM, NÃO COMPÕE A DEFINIÇÃO DE ORDEM 
PÚBLICA A SER PRESERVADA MEDIANTE A PREVENTIVA. A HISTÓRIA RETRATA A QUE PODEM LEVAR AS PAIXÕES 
EXACERBADAS, O ABANDONO DA RAZÃO. 
DADOS GERAIS 
PROCESSO: HC 83943/MG 
RELATOR (A): MIN. MARCO AURÉLIO
Positivismo Nacionalista 
A TEORIA DO POSITIVISMO NACIONALISTA ASSENTA-SE NA PREMISSA DE
QUE SÓ HÁ DIREITOS HUMANOS SE POSITIVADOS, PARA A QUAL OFUNDAMENTO DOS DIREITOS HUMANOS É O DIREITO POSTO.
CRÍTICA: NORMAS – NAZISMO – BANALIDADE 
JEREMY BENTHAM E STUART MILL (IN O UTILITARISMO, 1863), SEGUNDO A
QUAL OS CIDADÃOS CUMPREM AS LEIS E OS COMPROMISSOS COM
FOCO EM FUTURAS VANTAGENS/UTILIDADES QUE OBTERÃO PARA SI E
TODA SOCIEDADE.
O FUNDAMENTO É O MAIOR BEM PARA A MAIOR QUANTIDADE DE
PESSOAS, COM A CRÍTICA DE QUE SE ENFRAQUECE SOBREMANEIRA A
POSIÇÃO DE MINORIAS.
Utilitarismo
Marxismo
A HISTÓRIA DO HOMEM É A HISTÓRIA DA LUTA DE CLASSES ENTRE OS
DETENTORES DOS MEIOS DE PRODUÇÃO (OPRESSORES) E OS QUE NÃO
TÊM OS MEIOS DE PRODUÇÃO (OPRIMIDOS).
• O JUSNATURALISMO TEM CARÁTER METAFÍSICO QUE AFASTA O
CONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS PELO SEU INDIVÍDUO;
• O POSITIVISMO NACIONALISTA GERA A PROTEÇÃO INSUFICIENTE VISTA
NO NAZISMO;
• O UTILITARISMO ENFRAQUECE A POSIÇÃO MINORITÁRIA;
• O MARXISMO PERDEU CREDIBILIDADE PELAS DITADURAS CHINESAS E
SOVIÉTICAS.
Século XX
Conceito de Direitos Humanos
DIREITOS HUMANOS: 
Dignidade da Pessoa Humana 
É A QUALIDADE INTRÍNSECA E DISTINTIVA DE CADA SER HUMANO QUE O
PROTEGE CONTRA TODO TRATAMENTO DEGRADANTE E DISCRIMINATÓRIO,
BEM COMO ASSEGURA CONDIÇÕES MATERIAIS MÍNIMAS DE
SOBREVIVÊNCIA.
MÍNIMO EXISTÊNCIAL:
➢ ANA PAULA BARCELLOS DIZ QUE O MÍNIMO EXISTENCIAL É COMPOSTO
POR DIREITO À EDUCAÇÃO BÁSICA, SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E
ACESSO À JUSTIÇA.
➢ MARIA CELINA BODIN DE MORAES FALA EM IGUALDADE, INTEGRIDADES
FÍSICA E PSÍQUICA, LIBERDADE E SOLIDARIEDADE.
• ELEMENTO NEGATIVO CONSISTE NA PROIBIÇÃO DE SE IMPOR
TRATAMENTO OFENSIVO, DEGRADANTE OU DISCRIMINAÇÃO ODIOSA,
• ELEMENTO POSITIVO É A DEFESA DA EXISTÊNCIA DE CONDIÇÕES
MATERIAIS MÍNIMAS DE SOBREVIVÊNCIA A CADA SER HUMANO.
DIREITOS HUMANOS: 
Dignidade da Pessoa Humana 
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA GERA 2 DEVERES:
 DE RESPEITO - O DEVER DE RESPEITO CONSISTE NA IMPOSIÇÃO DE
LIMITES À ATUAÇÃO ESTATAL
 GARANTIA - É O CONJUNTO DE AÇÕES DE PROMOÇÃO DA
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA PELO FORNECIMENTO DE
CONDIÇÕES MATERIAIS PARA SEU FLORESCIMENTO.
INTERPRETAÇÃO DOS TRATADOS DE 
DIREITOS HUMANOS 
1. REGRA GERAL (ART. 31, CONVENÇÃO DE VIENA
1. O AGENTE DIPLOMÁTICO GOZARÁ DE IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO PENAL DO ESTADO ACREDITADO. 
GOZARÁ TAMBÉM DA IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO CIVIL E ADMINISTRATIVA, A NÃO SER QUE SE TRATE 
DE: 
A) UMA AÇÃO REAL SÔBRE IMÓVEL PRIVADO SITUADO NO TERRITÓRIO DO ESTADO ACREDITADO,
SALVO SE O AGENTE DIPLOMÁTICO O POSSUIR POR CONTA DO ESTADO ACREDITADO PARA OS FINS
DA MISSÃO.
B) UMA AÇÃO SUCESSÓRIA NA QUAL O AGENTE DIPLOMÁTICO FIGURE, A TITULO PRIVADO E NÃO EM
NOME DO ESTADO, COMO EXECUTOR TESTAMENTÁRIO, ADMINISTRADOR, HERDEIRO OU LEGATÁRIO.
C) UMA AÇÃO REFERENTE A QUALQUER PROFISSÃO LIBERAL OU ATIVIDADE COMERCIAL EXERCIDA
PELO AGENTE DIPLOMÁTICO NO ESTADO ACREDITADO FORA DE SUAS FUNÇÕES OFICIAIS.
2. O AGENTE DIPLOMÁTICO NÃO É OBRIGADO A PRESTAR DEPOIMENTO COMO TESTEMUNHA.
3. O AGENTE DIPLOMÁTICO NÃO ESTA SUJEITO A NENHUMA MEDIDA DE EXECUÇÃO A NÃO SER NOS
CASOS PREVISTOS NAS ALÍNEAS " A ", " B " E " C " DO PARÁGRAFO 1 DÊSTE ARTIGO E DESDE QUE A
EXECUÇÃO POSSA REALIZAR-SE SEM AFETAR A INVIOLABILIDADE DE SUA PESSOA OU RESIDÊNCIA.
4. A IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO DE UM AGENTE DIPLOMÁTICO NO ESTADO ACREDITADO NÃO O
ISENTA DA JURISDIÇÃO DO ESTADO ACREDITANTE.
INTERPRETAÇÃO DOS TRATADOS DE 
DIREITOS HUMANOS 
O ART. 32, CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS, ASSINADA EM
1961 E APROVADA PELO DECRETO LEGISLATIVO 103/64, DISPÕE QUE,
“SE A INTERPRETAÇÃO DO TRATADO LEVAR A SENTIDO OBSCURO, AMBÍGUO OU ATÉ
RESULTADO DESARRAZOADO, PODEM SER UTILIZADOS MEIOS SUPLEMENTARES DE
INTERPRETAÇÃO, A EX. DA ANÁLISE DOS ANAIS QUE MOTIVARAM A ASSINATURA DO
TRATADO NAQUELES TERMOS.“
➢ INTERPRETAÇÃO PRO HOMINE
DETERMINA QUE A INTERPRETAÇÃO SEJA REALIZADA SEMPRE EM PROL DA PROTEÇÃO
DADA AOS INDIVÍDUOS, VERDADEIROS DESTINATÁRIOS DA PROTEÇÃO CONFERIDA
PELOS DIREITOS HUMANOS, NÃO DO ESTADO.
Interpretação Pro Homine
O CONJUNTO DE DIRETRIZES DECORRENTES DESTA INTERPRETAÇÃO É:
1. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DAS NORMAS DE DIREITOS HUMANOS
DE FORMA A RECONHECER DIREITOS INERENTES, AINDA QUE
IMPLÍCITOS, A EX. DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, QUE NÃO TEM
PREVISÃO EXPRESSA, É FRUTO DE CRIAÇÃO JURISPRUDENCIAL;
2. INTERPRETAÇÃO DE EVENTUAIS LIMITAÇÕES PERMITIDAS NOS
TRATADOS DEVE SER REALIZADA RESTRITIVAMENTE, CONFORME
ESTIPULA O PARECER CONSULTIVO 2, DA CORTE INTERAMERICANA DE
DIREITOS HUMANOS;
3. USO DA INTERPRETAÇÃO PRO HOMINE NA ANÁLISE DAS OMISSÕES E
LACUNAS DAS NORMAS DE DIREITOS HUMANOS, HIPÓTESE DE QUE A
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS SE VALEU PARA
NÃO ACEITAR A DENÚNCIA QUE O PERU FEZ À SUA JURISDIÇÃO
OBRIGATÓRIA.
Interpretação Autônoma 
OS CONCEITOS E TERMOS INSERIDOS NOS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS
PODEM POSSUIR SENTIDO PRÓPRIO DISTINTO DO SENTIDO ATRIBUÍDO PELO
DIREITO INTERNO, VETADA A ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS DE DIREITO
INTERNO A TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS.
O INSTRUMENTO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS DEVE SER
INTERPRETADO DE ACORDO COM O SISTEMA JURÍDICO NO MOMENTO DE
SUA APLICAÇÃO. A CONVENÇÃO É UM INSTRUMENTO VIVO, LOGO, DEVE
SER INTERPRETADA À LUZ DO PRESENTE, IDEIA COMPARTILHADA PELA CORTE
INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS AO AFIRMAR QUE A EVOLUÇÃO
DOS TEMPOS E A VIDA ATUAL REGEM A INTERPRETAÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS.
▪
Interpretação Evolutiva dos 
Tratados 
Princípio da Máxima Efetividade 
CONSISTE EM ASSEGURAR ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS SEUS
EFEITOS PRÓPRIOS, EVITANDO QUE AS NORMAS SEJAM CONSIDERADAS
MERAMENTE PRAGMÁTICAS
Riscos gerados pela dignidade 
da pessoa humana
• BANALIZAÇÃO DOS DIREITOS
• FALTA DE RACIONALIDADE
ESPECIFICIDADE DOS DIREITOS 
HUMANOS 
CENTRALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS 
OS DIREITOS HUMANOS REPRESENTAM UMA NOVA CENTRALIDADE DOS
DIREITOS CONSTITUCIONAL E INTERNACIONAL, POIS, SEGUNDO O CRIVO PRO
HOMINE, TODAS NORMAS DO ORDENAMENTO JURÍDICO DEVEM SER
COMPATÍVEIS COM A PROMOÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
UNIVERSALIDADE/INERÊNCIA/ TRANSNACIONALIDADE DOS DIREITOS 
HUMANOS 
TODOS DIREITOS DO HOMEM SÃO UNIVERSAIS, INDIVISÍVEIS,
INTERDEPENDENTES E INTER-RELACIONADOS. A TRANSNACIONALIDADE
IMPORTA NO CONCEITO DE QUE DEVE HAVER O RECONHECIMENTO DOS
DIREITOS HUMANOS ONDE QUER QUE O INDIVÍDUO ESTEJA, COM ESPECIAL
IMPORTÂNCIA EM RELAÇÃO AOS APÁTRIDAS E AO FLUXO DE REFUGIADOS
ESPECIFICIDADE DOS DIREITOS 
HUMANOS 
INDIVISIBILIDADE DOS DIREITOS HUMANOS 
TODOS DIREITOS HUMANOS POSSUEM A MESMA PROTEÇÃO JURÍDICA, 
EIS QUE SÃO IMPRESCINDÍVEIS PARA UMA VIDA DIGNA, DE QUE 
DECORREM 2 FACETAS:
• O DIREITO PROTEGIDO É INCINDÍVEL EM SI; 
• É IMPOSSÍVEL PROTEGER APENAS ALGUNS DIREITOS HUMANOS. 
INTERDEPENDÊNCIA/INTER-RELAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
O CONTEÚDO DE UM DIREITO ESTÁ ATRELADO A OUTRO, UMA VEZ QUE SÃO INDIVISÍVEIS,
CONFORME O ART. 13, DA PROCLAMAÇÃO DE TEERÃ DE 1968, REFORÇADO NO ART. 6º,
§ 2º, DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO DE 1986.
ART 13 - COMO OS DIREITOS HUMANOS E AS LIBERDADES FUNDAMENTAIS SÃO
INDIVISÍVEIS, A REALIZAÇÃO DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS SEM O GOZO DOS DIREITOS
ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS RESULTA IMPOSSÍVEL. A REALIZAÇÃO DE UM
PROGRESSO DURADOURO NA APLICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DEPENDE DE BOAS
E EFICIENTES POLÍTICAS INTERNACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL;
ARTIGO 6º
(...)
§2. TODOS OS DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS SÃO INDIVISÍVEIS E
INTERDEPENDENTES; ATENÇÃO IGUAL E CONSIDERAÇÃO URGENTE DEVEM SER DADAS À
IMPLEMENTAÇÃO, PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DOS DIREITOS CIVIS, POLÍTICOS,
ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS.
ESPECIFICIDADE DOS DIREITOS 
HUMANOS 
NÃO-EXAUSTIVIDADE/NÃO-EXAURIBILIDADE DOS DIREITOS HUMANOS
O ROL DOS DIREITOS HUMANOS PREVISTOS NA CF/88 E NOS TRATADOS
INTERNACIONAIS É MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO. NO PLANOINTERNACIONAL,
PODE HAVER O AUMENTO DOS DIREITOS HUMANOS PROTEGIDOS EM DECORRÊNCIA
DE NOVOS TRATADOS E JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL.
ART. 5º TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA,
GARANTINDO-SE AOS BRASILEIROS E AOS ESTRANGEIROS RESIDENTES NO PAÍS A
INVIOLABILIDADE DO DIREITO À VIDA, À LIBERDADE, À IGUALDADE, À SEGURANÇA E
À PROPRIEDADE, NOS TERMOS SEGUINTES:
§ 2º - OS DIREITOS E GARANTIAS EXPRESSOS NESTA CONSTITUIÇÃO NÃO EXCLUEM
OUTROS DECORRENTES DO REGIME E DOS PRINCÍPIOS POR ELA ADOTADOS, OU
DOS TRATADOS INTERNACIONAIS EM QUE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SEJA
PARTE.
ESPECIFICIDADE DOS DIREITOS 
HUMANOS 
IMPRESCRITIBILIDADE, INALIENABILIDADE E INDISPONIBILIDADE/IRRENUNCIABILIDADE 
DOS DIREITOS HUMANOS 
OS DIREITOS HUMANOS NÃO SE PERDEM COM O TRANSCURSO DO TEMPO, NÃO SE
PODE ATRIBUIR DIMENSÃO PECUNIÁRIA AOS DIREITOS HUMANOS E NÃO SE PODE
ABRIR MÃO DELES.
ESPECIFICIDADE DOS DIREITOS 
HUMANOS 
PROIBIÇÃO DO RETROCESSO/EFEITO CLIQUET
TRATA-SE DA VEDAÇÃO DE ELIMINAÇÃO DA CONCRETIZAÇÃO JÁ ALCANÇADA
NA PROTEÇÃO DE ALGUM DIREITO HUMANO, ADMITINDO-SE APENAS
APRIMORAMENTOS E ACRÉSCIMOS.
A VEDAÇÃO AO RETROCESSO NÃO É ABSOLUTA, SENDO ADMITIDA SE PRESENTES 3 
REQUISITOS, CUMULATIVAMENTE: 
• JUSTIFICATIVA NA ESTRUTURA JUSFUNDAMENTAL; 
• SUPERAÇÃO DO CRIVO DA PROPORCIONALIDADE; 
• PRESERVAÇÃO DO NÚCLEO ESSENCIAL DO DIREITO ENVOLVIDO. 
ESPECIFICIDADE DOS DIREITOS 
HUMANOS 
SÃO 3 MECANISMOS GENÉRICOS PREVISTOS DE PROTEÇÃO DE DIREITOS HUMANOS:
• INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA; 
VIDE ART. 109, V-A E § 5º, CF 
• INTERNALIZAÇÃO DOS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS; CONTROLE DE
CONVENCIONALIDADE
VIDE ART. 5º, §3º
• CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
DIREITOS HUMANOS NA CF/88 
Processo de Celebração dos 
Tratados
CONFORME O ART. 84, VIII, CF, COMPETE PRIVATIVAMENTE AO PRESIDENTE DA
REPÚBLICA CELEBRAR TRATADOS, CONVENÇÕES E ATOS INTERNACIONAIS
SUJEITOS A REFERENDO.
ART. 84. COMPETE PRIVATIVAMENTE AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
(...)
VIII - CELEBRAR TRATADOS, CONVENÇÕES E ATOS INTERNACIONAIS, SUJEITOS A
REFERENDO DO CONGRESSO NACIONAL;
CONFORME O ART. 49, I, CF, É DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO
NACIONAL RESOLVER DEFINITIVAMENTE SOBRE TRATADOS.
ART. 49. É DA COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO NACIONAL:
I - RESOLVER DEFINITIVAMENTE SOBRE TRATADOS, ACORDOS OU ATOS
INTERNACIONAIS QUE ACARRETEM ENCARGOS OU COMPROMISSOS GRAVOSOS
AO PATRIMÔNIO NACIONAL;
Processo de Celebração dos 
Tratados
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
CONCEITO 
É O PROCESSO DE COMPATIBILIZAÇÃO VERTICAL DAS NORMAS
DOMÉSTICAS COM OS COMANDOS ENCONTRADOS NAS CONVENÇÕES
INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (ANÁLOGO AO CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE, MAS COM CONVENÇÕES).
TRIBUNAIS INTERNACIONAIS DE 
DIREITOS HUMANOS
NÃO HÁ CORTE INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS, HÁ REGIONAIS, POIS
NÃO HÁ UM TRIBUNAL INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS QUE TENHA
CONGREGADO O MUNDO TODO, DISTINTAMENTE DA CORTE INTERNACIONAL
DE JUSTIÇA, QUE POSSUI UM PAPEL SECUNDÁRIO NA PROTEÇÃO DE DIREITOS
HUMANOS, POIS SÓ OS ESTADOS PODEM SER AUTOR OU RÉU
SISTEMA AFRICANO
A CORTE AFRICANA DOS DIREITOS DO HOMEM E DOS POVOS ENTROU EM
VIGOR EM 2004, COM 15ª RATIFICAÇÃO, TEM SEDE NA TANZÂNIA E REALIZOU O
1º JULGAMENTO EM 2009, CONTRA O SENEGAL, CUJA AÇÃO FOI REPUTADA
INADMISSÍVEL.
TRIBUNAIS INTERNACIONAIS DE 
DIREITOS HUMANOS
SISTEMA EUROPEU
FOI A 1ª CORTE ESPECIALIZADA DE DIREITOS HUMANOS NO MUNDO, COM SEDE
EM ESTRASBURGO, FRANÇA, É UMA CONVENÇÃO FREQUENTEMENTE ALTERADA
POR PROTOCOLOS (JÁ HÁ 14). COM O PROTOCOLO 9, PERMITIU-SE QUE AS
VÍTIMAS FOSSEM PARTE, DEMANDASSEM DIRETAMENTE O ESTADO, O QUE FOI
APROFUNDADO PELO PROTOCOLO 11 A POSSIBILIDADE DE QUALQUER VÍTIMA
PROCESSAR PERANTE A COMISSÃO. NA EUROPA, HÁ A COMISSÃO EUROPÉIA
DE DIREITOS HUMANOS E A CORTE EUROPÉIA DE DIREITOS HUMANOS, O
PROTOCOLO 9 AUTORIZA A VÍTIMA A RECORRER DIRETAMENTE À COMISSÃO E
O PROTOCOLO 11 PERMITE DIRETAMENTE À CORTE.
TRIBUNAIS INTERNACIONAIS DE 
DIREITOS HUMANOS
SISTEMA INTERAMERICANO
É A 2ª CORTE ESPECIALIZADA DE DIREITOS HUMANOS, TEM SEDE EM SAN JOSE
DA COSTA RICA. O BRASIL ADERIU À CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS
HUMANOS EM 1992 E À JURISDIÇÃO OBRIGATÓRIA DA CORTE EM 1998.
SISTEMA INTERAMERICANO DE 
PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
HÁ O SISTEMA UNIVERSAL DA ONU E HÁ OS SISTEMAS REGIONAIS (AFRICANO, EUROPEU,
ASIÁTICO, INTERAMERICANO ETC.)
DIPLOMAS NORMATIVOS
DECLARAÇÃO AMERICANA DE DIREITOS E DEVERES DO HOMEM, CARTA DA OEA,
CONVENÇÃO AMERICANA DA DIREITOS HUMANOS, PROTOCOLO DE SAN SALVADOR
(SOBRE DIREITOS SOCIAIS E ECONÔMICOS).
SISTEMA INTERAMERICANO
1. SISTEMA DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS – OEA, FUNDADA NA
DECLARAÇÃO AMERICANA DE DIREITOS E DEVERES DO HOMEM, CRIADA NA 9ª
CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 1948;
2. CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS, CRIADA NA 5ª REUNIÃO DE
CONSULTAS DOS MINISTROS DAS RELAÇÕES EXTERIORES, REALIZADO EM SANTIAGO,
CHILE, EM 1959.
SISTEMA INTERAMERICANO DE 
PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
SISTEMA DA CONVENÇÃO
A ACEITAÇÃO DO BRASIL SÓ OCORREU EM 3 DE DEZEMBRO DE 1998. O
ASPECTO TEMPORAL DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DOS DIREITOS
HUMANOS CONSISTE NA POSSIBILIDADE DE O ESTADO SÓ SER
RESPONSABILIZADO PELOS ATOS PRATICADOS A PARTIR DA DATA DE SUA
ADESÃO AO SISTEMA.
O BRASIL FOI CONDENADO POR VIOLAÇÕES A DIREITOS HUMANOS NA ÉPOCA
DA DITADURA, EM QUE HOUVE TORTURA E NÃO-PUNIÇÃO PORQUE O NÃO-
FAZER DO ESTADO BRASILEIRO SE PROLONGA NO TEMPO E, PORTANTO, ATRAIU
A COMPETÊNCIA DA CORTE APÓS SUA ADESÃO. LOGO, A OMISSÃO SE ATRAI
NO TEMPO E AVANÇA DESDE O PASSADO ATÉ OS DIAS ATUAIS, A EX. DA
CONDENAÇÃO NO CASO DA GUERRILHA DO ARAGUAIA, GOMES LUND E
OUTROS X BRASIL.