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Aula 2_Anatomia Comparada - sistema esquelético

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
 Evolução: influencia o aparecimento de diferenças morfológicas, no decorrer do tempo, por meio de alterações nas frequências gênicas das populações.
 Meio Ambiente: os organismos tendem a sofrer modificações a fim de se tornarem mais adaptados à sobrevivência. 
Relações Inter sistêmicas: órgãos do sistema digestório e órgãos do sistema locomotor
Para facilitar a compreensão da inter-relação existente entre os vários sistemas que, em conjunto, formam o corpo, utiliza-se como exemplo a seguinte visão: o sistema digestório absorve a água e nutrientes, que são necessários para constituir e manter o organismo, provendo o substrato energético. Necessariamente o que foi absorvido deve ser transportado até os locais que farão uso dessas substâncias e, ao serem utilizadas, geram resíduos que em algum momento devem ser eliminados para o exterior, havendo atuação do sistema circulatório – sistemas vascular, sanguíneo e linfático integrados. As reações de obtenção de energia são responsabilidades do sistema respiratório, o qual é capaz de retirar do ar, o oxigênio e devolver o gás carbônico, após as reações químicas que ocorreram no interior de cada célula. Cada célula, independente das suas funções tem um metabolismo que é controlado por hormônios produzidos e/ou armazenados em glândulas endócrinas (que constituem o sistema endócrino). Dos resíduos, parte é eliminada pelo sistema respiratório e parte pela pele (sistema tegumentar), mas o sistema urinário tem uma função essencial, a de depurar o sangue (filtrar o sangue) quando este é levado aos rins, pois está com excesso de substâncias tóxicas a serem eliminadas. O resultado e, não a “função” dos rins, é a produção da urina, que é eliminada para o meio externo. Se todas essas funções acontecem simultaneamente e ininterruptamente presume-se que exista um controle extremamente complexo e muito preciso, o qual ocorre automaticamente e sem a influência da nossa vontade. Essa tarefa é executada pelo sistema nervoso autônomo, que envolve nervos e partes específicas do sistema nervoso central. A esse conjunto é ainda mais difícil empregar o termo órgãos, pois são várias estruturas contínuas, de limites puramente didáticos. Ao sistema nervoso, cabe receber todas as informações do meio externo e do próprio corpo, a partir das quais podem ser encaminhadas respostas até um pequeno grupo de células de uma minúscula região do corpo desencadeando determinada ação. 
Sistema de Órgãos dos Vertebrados
 e sua Evolução
Interações entre diferentes tecidos e estruturas constituem o ponto central no desenvolvimento embrionário de um vertebrado e da sua função como organismo. 
conservativos
Um vertebrado adulto pode ser visto como um conjunto de sistemas que interagem continuamente. O tegumento separa o vertebrado de seu meio ambiente e participa da troca de matéria e energia entre o organismo e o meio. Suporte e movimento é o campo de ação do aparelho locomotor, formado por músculos, ossos, articulações e ambos são necessários para a função efetiva dos sistemas de apreensão e processamento do alimento. A respiração e a circulação transportam substratos metabólicos e oxigênio para os tecidos e removem resíduos. Os resíduos nitrogenados do metabolismo proteico são eliminados pelo tegumento nas formas primitivas e pelo sistema renal de outros vertebrados. O sistema renal também participa na regulação do balanço hídrico-salino e da manutenção do pH do sangue. A coordenação destas atividades é realizada pelos sistemas nervoso e endócrino, sendo o sistema reprodutor responsável pela transmissão das informações genéticas de geração a geração. 
SISTEMA ESQUELÉTICO
Tecidos cartilaginoso e ósseo
- diferentes quanto à natureza, ao mecanismo de formação e frequentemente à posição
Funções
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA
Longos: são ossos que têm eixo longitudinal predominante (diáfise longa), como fêmur e úmero. 
Curtos: ossos sem eixos predominantes que possuem somente uma delgada camada de tecido compacto revestindo o tecido esponjoso, os ossos do tarso e do carpo são exemplos de ossos curtos.
Laminares ou Planos: são delgados com predomínio da largura e comprimento sobre a espessura, são encontrados onde quer que haja uma necessidade de proteção de partes mole do corpo ou de uma extensa área de inserção muscular. São exemplos o esterno, escápula e vários ossos do crânio.
Irregulares: são ossos que não apresentam formas bem definida como as vértebras e os ossículos da orelha.
Sesamóides: ossos que se desenvolvem entre tendões ou cápsulas articulares, como a patela. 
Pneumáticos: ossos que apresentam cavidades revestidas por mucosa e preenchidas por ar, essas cavidades são denominadas sinus ou seios, e se comunicam com o meio externo. São exemplos os ossos do crânio: frontal, maxilar, etmoide, esfenoide. 
ESQUELETO AXIAL
PEIXES CONDRICHTYES
Condrocrânio – crânio cartilaginoso
PEIXES OSTEICHTYES
Neurocrânio - proteger as porções anteriores do sistema nervoso central
Dermatocrânio – recobre o neurocrânio e protege o encéfalo
Esplancnoesqueleto – local onde se alojam as brânquias
ESQUELETO AXIAL
ANFÍBIOS – crânio mais largos e achatados do que em peixes.
Condrocrânio – crânio cartilaginoso presente na forma de fontanelas; não existe palato secundário.
Neurocrânio presente.
RÉPTEIS – possui teto arqueado; maior grau de ossificação. 
Crânio Anápsido (Quelônios): região temporal com variações ao longo da evolução, em relação à presença e às aberturas existentes.
Crânio Diápsido (Demais):
um par de aberturas infratemporais e um par de janelas supratemporais em cada lado do crânio.
Encontra-se palato duro ou ósseo, em quelônios e bem desenvolvido nos crocodilianos, porém, não sendo identificado em outros répteis. A mandíbula é composta por vários ossos de origem dérmica ou endocondral, e a união entre as suas duas metades constituintes variam desde uma ligação firme, como aquela observada em quelônios, a conexões flexíveis, obtidas através de ligamentos, típicas de serpentes. 
ESQUELETO AXIAL
AVES - ossos são extremamente leves; ossos maiores possuem cavidades pneumáticas.
Crânio: ossos fundidos com suturas mascaradas; mandíbula e a maxila alongam-se para sustentar o bico córneo.
Mandíbulas - fusão de cinco ossos cada uma e articula-se com o crânio através do quadrado, móvel.
Palato – importante estrutura taxonômica - variação na arquitetura .
ESQUELETO AXIAL
MAMÍFEROS - estágio de maior ossificação e redução no número de peças ósseas. 
CRÂNIO - relativamente grande; palato duro está presente e é responsável pela posição posterior das coanas.
Maxila – com dentição inserida.
Mandíbula - composta de duas metades com relativa variação quanto ao grau de união – com dentição.
Crânio Neural – parietais, temporais, occipital, etmoide e esfenoide.
Crânio Facial – frontal, zigomático, lacrimais, nasais, maxilares, mandíbula, vômer e ossículos da orelha média.
ESQUELETO AXIAL
Tupinambis merianae
constituída pela superposição de uma série de ossos isolados denominados vértebras, responsáveis pelo delineamento e sustentação do eixo corporal e pelo alojamento e proteção da medula espinhal. As vértebras podem ser definidas como estruturas esqueléticas que se desenvolveram ao redor da notocorda .
Sua estrutura básica é composta por: 
Arcuália: encontrada em lampreias, equivalem aos arcos ou espinhos neurais das vértebras de outros vertebrados. Sua função é proteger a medula espinhal; 
Corpo vertebral: circunda efetivamente, ou mesmo substitui a notocorda; 
Arco hemal: realiza a proteção de vasos sanguíneos adjacentes . 
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral 
PEIXES
Espinhos neurais e hemais; 
Processo transverso e apófises.
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ANFÍBIOS
O número de vértebras em anfíbios varia de 10 até aproximadamente 200; 
uma única vértebra cervical; 
vértebras do tronco; 
uma única vértebra sacral ; 
o número de vértebras caudais é variável; nos anuros existe
apenas uma peça alongada, chamada uróstilo, situada entre os ossos ílios, estendendo-se do sacro à extremidade posterior da pelve.
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ANFÍBIOS
primeiros vertebrados a apresentar esterno;
costelas pouco desenvolvidas (sem contato com o esterno);
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RÉPTEIS
coluna vertebral: regiões cervical, torácica, lombar, sacral e caudal.
vértebras torácicas estão ligadas a costelas pelo esterno.
vértebras lombares situam-se entre as torácicas e as sacrais;
vértebras caudais apresentam uma grande variação em relação ao seu número.
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral 
AVES
vértebras cervicais são mais numerosas e variáveis;
vértebras torácicas situadas mais anteriormente podem realizar alguns poucos movimentos;
vértebras torácicas posteriores, as lombares, as sacrais e as caudais anteriores - fundidas à cintura pélvica = sinsacro;
vértebras caudais livres são comprimidas
vértebras caudais distais - fundidas = pigóstilo.
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MAMÍFEROS
vértebras cervicais são em número de sete;
vértebras torácicas - número muda de acordo com a quantidade de costelas (9 a 24);
vértebras lombares - número variável (5 a 7);
vértebras sacrais – fundidas = sacro;
vértebras caudais – número variável - dependendo do comprimento da cauda. 
 Se fundidas = cóccix.
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral

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