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* * MITOCÔNDRIAS – RESPIRAÇÃO CELULAR Prof. Marcelo Nogueira Xavier * * Mitocôndrias Organelas citoplasmáticas de forma arredondada e alongada; Existentes em praticamente todos os tipos de células eucariontes; Cada célula possui uma quantidade de mitocôndrias proporcional a sua atividade metabólica. * * Mitocôndrias Possui duas membranas, uma externa lisa e uma interna pregueada; Espaço intermembranas; Matriz mitocondrial; Ribossomos livres e DNA próprio (DNA mitocondrial). * * Mitocôndrias * * Mitocôndrias * * Estrutura da membrana externa Bicamada lipídica sintetizada no REL; Contém poros, chamados de porinas, canais que permitem a passagem de moléculas; O espaço intermembranas lembra o citosol de uma célula; Formada por 50% de lipídios (colesterol). * * Estrutura da membrana interna Bicamada lipídica, sintetizada no REL; Apresentam cristas que se projetam em direção a matriz mitocondrial (aumentam a superfície de contato); Apresenta cardiolipina, fosfolipídio de membrana que a torna impermeável a elétrons e prótons; Formada por 20% de lipídios e 80% de proteínas. * * Estrutura da membrana interna Complexo ATPásico, ATPsintetase; Partícula FoF1, contém o sítio catalítico para a síntese de ATP; O fator Fo associa o fator F1 a membrana interna da mitocôndria. * * Estrutura da matriz mitocondrial Líquido viscoso que contém as proteínas responsáveis pelas reações do metabolismo oxidativo; Apresenta tRNA, mRNA e mtDNA; Codifica algumas de suas próprias moléculas e sua duplicação; Apresentam apenas origem materna. * * Permeabilidade das membranas Água, O2 e pequenos ácidos graxos entram livremente na matriz mitocondrial; NAD+, NADH, AMP, ADP, GTP, ATP, CoA, acetilCoA, H+ e Pi são impermeáveis a membrana interna; Passagem ocorre através de sistema de transporte (proteínas carreadoras ou translocases). * * Membrana mitocondrial interna Apresenta numerosas cristas que ampliam sua área de contato com a matriz; Aumento da eficiência das reações químicas que ocorrem em sua superfície; Esta membrana é livremente permeável somente ao O2, CO2 e a água; Possui grande conteúdo protéico (cerca de 80%). * * Membrana mitocondrial interna Citocromos: cadeia respiratória; NADPHdesidrogenase: libera um par de elétrons para a cadeia respiratória; Succinato desidrogenase: catalisa uma das reações do CK; Carnitina aciltransferase: participa da transferência de ácido graxo do espaço intermembrana para a matriz mitocondrial. * * Membrana mitocondrial interna A superfície interna está em contato direto com a matriz mitocondrial; Possui grande número de partículas chamadas de corpúsculos elementares; Esses corpúsculos abrigam a proteína FoF1 ATPsintase. * * Membrana mitocondrial interna * * Membrana mitocondrial externa A membrana externa é lisa, rica em colesterol e sua face externa está em contato com o citosol; Permeável a íons, metabólitos, CO2, O2, ATP e ADP; Essa permeabilidade se dá graças a presença das porinas. * * Membrana mitocondrial externa * * Espaço intermembrana Há entre as duas membranas um espaço que contém várias enzimas; Espaço intermembrana; Neste espaço ocorrem muitas reações importantes no metabolismo celular. * * Matriz mitocondrial A matriz preenche o espaço formado pela membrana interna; Apresenta características de gel (50% de água); mtDNA; RNA, ribossomos, material proteico em forma de grânulos, cálcio, magnésio, cofatores, íons inorgânicos, O2 dissolvido, CO2, proteínas transportadoras; Enzimas e produtos intermediários do CK e enzimas da β-oxidação dos ácidos graxos. * * Respiração celular Processo de oxidação de moléculas orgânicas acompanhado da liberação de energia; Aproveitada na síntese de ATP; Compostos utilizados na oxidação que resultam em alto rendimento de ATP; Carboidrato, lipídios e aminoácidos. * * Respiração celular A respiração pode ser de dois tipos: anaeróbia ou aeróbia; A respiração celular é o processo de obtenção de energia mais utilizado pelos seres vivos; Ocorre o consumo de O2 e glicose; Liberação de CO2, energia e água. * * Respiração aeróbia Fase anaeróbia: Glicólise Fase aeróbia: Oxidação do piruvato Ciclo de Krebs ( CK) Fosforilação Oxidativa * * Glicólise Quebra da glicose; Processo anaeróbico, sem presença de oxigênio; Ocorre no citoplasma da célula; Ao final do processo a glicose é convertida em duas moléculas de ácido pirúvico. * * Glicólise Todos os seres vivos realizam a glicólise, seja em condições de aerobiose ou anaerobiose; A glicólise é um processo anaeróbico onde se observa a formação de um produto final estável; Ácido pirúvico; A glicólise é dividida em 10 etapas. * * 1º etapa – Fosforilação da glicose Fosforilação da glicose em glicose-6-fosfato; Presença de ATP e da enzima hexoquinase. * * 2º etapa – Isomerização da glicose Isomerismo: compostos diferentes apresentam a mesma fórmula molecular e diferentes fórmulas estruturais; A glicose-6-fosfato é isomerizada em frutose-6-fosfato; Pela enzima Glicose-fosfato-isomerase; C6H13O9P. * * 2º etapa – Isomerização da glicose * * 3º etapa – Fosforilação da frutose-6-fosfato Segunda reação de fosforilação; A frutose-6-fosfato é fosforilada em frutose-1,6-difosfato pela enzima fosfofrutoquinase; Nessa etapa uma nova molécula de ATP é consumida. * * 3º etapa – Fosforilação da frutose-6-fosfato * * 4º etapa – Quebra da frutose-1,6-fosfato Graças a ação de uma aldolase a frutose-1,6-difosfato é quebrada em duas trioses; Gliceraldeído-3-fosfato e Fosfodihidroxiacetona. * * 4º etapa – Quebra da frutose-6-fosfato * * 5º etapa – Triosefosfato isomerase A dihidroxiacetona fosfato é convertida em gliceraldeído-3-fosfato; Ação da enzima triosefosfato isomerase; O gliceraldeído-3-fosfato é a única triose que pode ser oxidada; Nesta etapa ocorre a única oxidação de toda glicólise. * * 5º etapa – Triosefosfato isomerase Realizada em presença de fosfato inorgânico; Catalisada por uma desidrogenase que tem a NAD+ como cofator; NAD: Dinucleotídio de nicotinamida e adenina; É uma coenzima que apresenta dois estados de oxidação, NAD+ (oxidado) e NADH (reduzido). * * 5º etapa – Triosefosfato isomerase A forma NADH é obtida pela redução do NAD+ com dois elétrons e aceitação de um próton (H); É um composto orgânico encontrado nas células de todos os seres vivos; É usado como transportador de elétrons nas reações metabólicas de oxi-redução. * * 6º etapa – Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase Cada gliceraldeído-3-fosfato é oxidado pelo NAD+ e fosforilado por um fosfato inorgânico; Dando origem ao 1,3-bifosfoglicerato (1,3BPG); Reação catalisada pela enzima gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase; O NAD+ é reduzido a NADH. * * 6º etapa – Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase * * 7º etapa - Fosfoglicerocinase Etapa catalisada pela enzima 1,3BiP glicerato cinase; A 1,3 BPG transfere um grupo fosfato para uma molécula de ADP; Dando origem a uma molécula de ATP e ao 3-fosfoglicerato; Essa é a primeira etapa da glicólise que sintetiza ATP diretamente na via. * * 7º etapa - Fosfoglicerocinase * * 8º etapa - Fosfogliceromutase A enzima fosfogliceromutase reposiciona o P no 3-fosfoglicerato; Tem origem o 2-fosfoglicerato. * * 9º etapa - Enolase A 9º etapa é uma reação de desidratação catalisada pela enzima enolase; O 2-fosfoglicerato é desidratado formando uma molécula de água e o fosfoenolpiruvato; Composto altamente energético, devido a esta configuração energética que houve o reposicionamento do P na etapa anterior. * * 9º etapa - Enolase * * 10º etapa – Piruvato cinase Última etapa da glicólise, é catalizada pela enzima piruvato cinase; Ocorre a transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para uma molécula de ADP; Formação de uma molécula de ATP; Formação do piruvato ou ácido pirúvico. * * 10º etapa – Piruvato cinase * * Glicólise - rendimento Cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato produz dois ATP; Na glicólise são formadas duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato; Ao todo são produuzidas 4 moléculas de ATP e gasto duas; O saldo energético da glicólise é de 2 moléculas de ATP e 2 NADH por molécula de glicose. * * Resumo da glicólise
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