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(2013) Resumo - Fenômenos climáticos e a interferência humana - CJSP - 1° Ensino Médio

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Capítulo 9–Fenômenos climáticos e a interferência humana
☺ Mudanças climáticas – várias mudanças durante a história do planeta.
 Ações humanas – detecção de fenômenos provocados pela ação humana: poluição atmosférica, redução da camada de ozônio, chuvas ácidas, ilhas de calor, desmatamento alterando a temperatura média e a umidade.
☺ Aquecimento global – páginas 142 até 147
Classificação – Efeito estufa / natural
 – Aquecimento global / antrópico
Mecanismo – Sol / energia-radiação; irradiação - ; a superfície emite calor; parte vai para o espaço, mas a maior parte é retida.
Alteração – milhões de toneladas de carbono que a natureza tirou de circulação, hoje são jogadas pela ação humana na atmosfera, na forma de CO2. Ao aumentar a concentração desse e de outros gases, o homem amplia o efeito estufa, o que provoca o aquecimento global. Estamos emitindo mais carbono do que a natureza é capaz de absorver.
Área de atuação – global.
Gases estufa – dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, clorofuorcarbonetos.
Fontes de carbono – atividades que emitem mais do que absorvem. Gráfico no livro.
Preocupação – papel da ONU
- OMM – Organização Meteorológica Mundial + Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) criaram, há 25 anos, o IPCC – cientistas de 130 países.
Protocolo de Kyoto – acordo global em vigor para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Assinado em 1997, entrou em vigor em 2005, quando obteve o número mínimo de adesões. Não conta com países-chave.
Estratégias – fontes de energia / tratamento do lixo / proteção de sumidouros (absorve mais carbono do que emite). 
COP – Conferência das Partes da Convenção – Quadro sobre as Mudanças Climáticas. Última COP/18ª – realizada em Doha (Catar), iniciou-se em novembro de 2012, com representantes de quase 200 países.
Acordo – 37 países prometem continuar reduzindo liberação de gases de efeito estufa (15% das emissões globais); prorroga Protocolo de Kyoto até 2020; aprovou ajuda financeira a países em desenvolvimento (pelo menos 100 bilhões de euros por ano, a partir de 2020 – proteção climática e consequências do aquecimento).
- A União Europeia estabeleceu três objetivos para 2020: reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 20% com relação aos níveis de 1990; elevar em 20% as energias renováveis e economizar 20% em consumo de emergia. Aumentar os esforços de redução para 40% em 2030 e para 60% em 2040.
- EUA defendem ação vigorosa para combater mudanças climáticas.
Estocolmo / 27/09/2013 ‘VERDADE INCÔMODA SE CONFIRMA’ com relatório do Painel da ONU, dizem ONGs.
Segundo cenário mais otimista, a elevação da temperatura pode variar entre 0,3°C e 1,7°C no período de 2081 a 2100 frente à média observada entre 1986 e 2005. Na pior hipótese, o planeta ficará entre 2,6°C e 4,8°C mais quente na mesma comparação.
Para o Painel do Clima da ONU, há 95% de certeza que a atividade humana, principalmente por conta da emissão de gases de efeito estufa, é responsável pelo aquecimento global.
O relatório também revisa para cima o aumento do nível do mar, que deverá subir entre 26 cm e 82 cm até o fim do século. O relatório diz também que o planeta já esquentou cerca de 0,8°C desde o começo do século 20. As temperaturas têm aumentado mais lentamente nos últimos 15 anos apesar do aumento nas emissões de gases do efeito estufa, mas há uma retomada da tendência de aquecimento que provavelmente vai causar ainda mais ondas de calor, secas, enchentes e elevação do nível do mar.
Criado há 25 anos pela ONU (Organização das Nações Unidas) , o IPCC tem por objetivo estabelecer um diagnóstico para orientar as decisões das autoridades políticas e econômicas, mas não propõe medidas de ação concretas.
O protocolo de Kyoto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, os chamados créditos de carbono. 
☺ EL NIÑO / LA NIÑA – Paginas 148, 149 e 150
Classificação – natural e periódico. Verifica-se nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro, principalmente.
Mecanismo – El Niño: velocidade do ventos alísios, no oceano Pacífico na direção leste/oeste, diminui.
 – La Niña: velocidade dos ventos alísios aumenta. 
Alteração – El Niño: o nível da água se eleva no litoral da América do Sul; aumento da temperatura das águas superficiais.
 – La Niña: resfriamento das águas superficiais do Pacífico na costa peruana. Área de atuação - global
Consequências – El Niño: mudanças na circulação dos ventos e das massas de ar; evaporação mais intensa. A mEc é desviada para o sul, como consequência, não chove no Sertão e verificam-se enchentes na porção meridional do país. A mPa também é desviada para o oceano, aumentando as médias de temperatura na região sudeste.
 – La Niña: o que altera as zonas de alta e baixa pressão. No Brasil, a porção norte apresenta-se chuvosa (incluindo o Sertão) e na região Sudeste as temperaturas diminuem. 
Outro ponto importante é que os ventos alísios, junto à costa da América do Sul, favorecem um mecanismo chamado pelos oceanógrafos de ressurgência, que seria o afloramento de águas mais profundas do oceano. Estas águas mais frias têm mais oxigênio dissolvido e vêm carregadas de nutrientes e microrganismos vindos de maiores profundidades do mar, que vão servir de alimento para os peixes daquela região. Não é por acaso que a costa oeste da América do Sul é uma das regiões mais piscosas do mundo. O que surge também é uma cadeia alimentar, pois os pássaros que vivem naquela região se alimentam dos peixes, que por sua vez se alimentam dos microrganismos e nutrientes daquela região.
☺ REDUÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO – Página 150
Classificação – antrópico Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.
Mecanismo – gás que, a elevadas altitudes, protege a superfície dos raios ultravioleta.
Alteração – abertura na camada sobre a Antártida e sobre o Ártico.
Área de atuação – global
Consequências – põe em risco as condições de vida no planeta. Os raios ultravioletas alteram o DNA das células.
Medidas internacionais – Protocolo de Montreal, comprometimento para reduzir o uso dos gases CFCs no processo produtivo. De acordo com cientistas, a camada de ozônio deve se normalizar por volta de 2050, caso a redução no uso dos CFCs continue no mesmo nível. 
☺ INVERSÃO TÉRMICA – Páginas 151 e 152
Classificação – fenômeno natural, principalmente no inverno, agravado pela ação humana.
Mecanismo – a superfície é bastante aquecida durante o dia. À noite perde quase todo esse calor (4°C). O ar frio e pesado fica retido em baixas altitudes e o ar quente nas camadas mais elevadas.
Alteração – cidades absorvem grande quantidade de calor durante o dia e à noite perdem rapidamente.
Área de atuação – cidades e fundo de vales.
Consequências – nas cidades, provocam um grande problema ambiental. Toneladas de poluentes envolvem a cidade.
☺ ILHAS DE CALOR – Página 152
Classificação – fenômeno antrópico
Mecanismo – diferença de irradiação de calor entre as áreas impermeabizadas e ás áreas verdes.
Alteração – elevação das temperaturas médias nas áreas urbanas das grandes cidades em comparação com as áreas vizinhas. A diferença pode ser de até 7°C. Efeito estufa localizado.
Área de atuação – cidades (impermeabilizadas parte com grande concentração de gases e material particulado).
Consequências – desconforto.
☺ CHUVA ÁCIDA – Páginas 152, 153 e 154
Classificação – fenômeno natural, intensificado pela ação humana.
Mecanismo – dióxido de enxofre (SO2), trióxido de enxofre (SO3) e o dióxido de nitrogênio (NO2) ao se combinarem com a água em suspensão, transformam-se em ácido sulfuroso (H2SO3), ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3). 
Alteração – lançamento de poluentes produzidos por atividades urbano-industrial.
Área de atuação – local e regional porcausa da circulação atmosférica global. Maior frequência no hemisfério Norte.
Consequências – corrosão metais e deterioração de monumentos históricos, lagos acidificados, desequilíbrio em ecossistemas, destruição da cobertura vegetal.
SUGESTÃO – Responder as questões do final do capítulo (página 155) e do final da unidade (páginas 223, 224, 225 e 226).

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