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Ultra-sonografia em Diagnóstico por Imagem Ultra-som - Freqüência; audição humana 20-20.000Hz; Ultra-som é de 2-20MHz. * Não escutamos a onda sonora, mas percebemos pela vibração da onda. Princípio eco-pulso - Onda nos tecidos – no modelo senóide, que oscila pelo espaço e pelo tempo – mesmo princípio do raio-x; o tempo de oscilação de onda em um segundo, é a quantidade de hertz. - Reflexo em interfaces – onda que bate no tecido e reflete, movimentação de cristais – produz a imagem radiográfica. * A avaliação da imagem é feita de forma dinâmica. Ao mesmo tempo em que a onda está batendo e retornando, ela está produzindo imagem. - Onda retransmitida (principal, pois retorna a imagem para a gente). - Onda atenuada (perde energia em forma de calor) - Onda dispersada (reflexão desorganizada – não volta no mesmo sentido) - Difração (alteração na orientação do feixe – desvia do tecido ou estrutura que estamos avaliando). - Identificação das estruturas: * Tem alguns pontos que são órgãos chave! Em tecidos com grande quantidade de líquido, o som atravessa o tecido e a próxima estrutura que passar, reflete! Na imagem ultra-sonográfica, tudo que for líquido aparece preto!! No ar, tudo que passa, reflete, ficando branco!! * Avaliando a bexiga, consegue pegar o contorno dela, pois ela raramente está completamente vazia, sempre há uma quantidade de líquido dentro. Equipamento - Transdutor (fica em contato com o animal): - Setorial x Linear; * Convexo a imagem sai em forma de leque, e o pulso sonoro é contínuo. Setorial a emissão de pulso sonoro não é constante, é segmentada. * Linear: onda não é em leque, e sim linear. - Seleção de frequência; * Quanto maior o volume de hertz, menor a capacidade de penetração. Quanto menos ele penetra no tecido, maior a riqueza de detalhes. - Adaptação ao paciente. * O tamanho do paciente altera a escolha da onda. Num pincher e um fila brasileiro, escolhe-se a maior frequencia para pincher, e menor para fila, para ter maior precisão, melhor detalhamento. Características do Ultra-som - Velocidade - Características do tecido. * Quanto maior o parênquima, maior a dificuldade de penetração. Oscila com relação à escala de cinza. Quanto mais lento bater e retornar a onda sonora, mais branco fica a imagem. Se a onda atravessar o tecido e retornar sem alteração da velocidade, fica mais preto. - Determinação de distâncias. * Tecidos mais profundos, mais tempo leva para a onda sair do transdutor, bater no tecido e retornar. Menos detalhes terei. -Absorção - Interação com o tecido - Absorção x Condução - Água – não causa absorção da onda, e não altera a relação da onda. Geralmente serve de janela acústica (para avaliar uma cadela, por exemplo, avalio pela bexiga os órgãos reprodutores) – não haverá absorção, a imagem radiográfica não é alterada. - Formação de janela - Bexiga. Outro órgão, é o baço, em que se utiliza como janela acústica. Vesícula biliar também. - Osso e ar – são parecidos, a região da cortical e periósteo fica extremamente branco. O que estiver abaixo não enxerga, pois a onda é absorvida pelo tecido ósseo. - Reflexão da onda ultra-sonográfica: * Depende do parênquima das estruturas e parede das estruturas, mostra os órgãos. A densidade do parênquima entre os tecidos se difere dentro da cavidade abdominal. - Interfaces - Impedância acústica. - Densidade e elasticidade – utiliza-se mais para área de tendão de equino (fibrose no tendão de cavalo, diminui elasticidade, sendo possível visualizar no ultra-som). Ecogenicidade - Bile/urina – anecóido (não produz eco); - Medula renal; - Músculo; - Córtex renal - Baço; - Fígado; - Gordura subcutânea; - Próstata; - Seio renal; - Gordura abdômen; - Ossos/ar (hiper-ecóico).
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