Reprodução de Machos Suínos

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Morfofisiologia da reprodução de machos suínos
Funções do cachaço: 50% do material genético, deve ter libido, estimulação visual – uma fêmea vê a outra sendo coberta - e olfativa (ferormônios – androsterona produzido pelo testículo sexual maduro, liberado na corrente sanguínea e depositado nas glândulas salivares e no tecido adiposo. Confere odor característico do macho), auxiliar na detecção do cio, taxa de parição e tamanho da leitegada – altamente relacionada com a produção de sêmen, ou seja, machos mais maduros sexualmente, tem maior leitegada - , realização da monta ou coleta.
* Leitão imunocastrado deve ser abatido em frigorífico federal.
Importante
Idade à puberdade – espermatozoides móveis: 120 a 150 dias, peso 100 kg.
Condicionamento à monta (maturidade sexual) – 7 a 8 m (pode realizar duas montas por semana, a partir disso posso utilizar por até quatro vezes, depois de um ano, por seis vezes por semana); peso mínimo de 150 kg.
Relação macho:fêmea é de 1:25. Taxa de rotatividade é de 50%, normalmente fica em granja por até dois anos. Existem granjas que deixam até três, mas você começa a observar problemas nos leitões – baixo número, criptorquídicos, atresia anal...-.
Anatomia e endocrinologia do aparelho reprodutor masculino
Bolsa escrotal
Termorregulador testicular – 4 a 7ºC abaixo da temperatura corporal para manter espermatogênese. 
Testículo e epidídimo
Os testículos tem posição oblíqua na região peri anal. Produção do material genético (espermatozoide – espermatogênese – 30 dias e ocorre dentro do testículo), hormônios (testosterona – estimula espermatogênese e espermiogênese, faz com que o macho tenha libido e é responsável pelas características sexuais secundárias -, androsterona, inibina – inibe o feedback do GnRH - e ABP – proteína ligadora de andrógenos, hormônios sexuais masculinas; se liga à testosterona e carreia aos túbulos seminíferos).
Células de Sertoli: dentro dos túbulos seminíferos.
Células de Leydig: entre os túbulos seminíferos.
Endocrinologia
FSH estimula as células de Sertoli e o LH estimula as células de Leydig. O FSH tem um estímulo nas células de Sertoli que produz a ABP, que sai da célula de sertoli, se liga à testosterona e a carreia para dentro dos túbulos seminíferos. Quando ela entra, influencia diretamente na produção de espermatozoides. Além disso, as células de sertoli produzem a inibina, pois ao mesmo tempo que tenho estímulos, devo ter feedback negativo, inibindo a produção de FSH na hipófise. Por si só, a testosterona também precisa de estímulo e é gerado pelo LH, que age nas células de Leydig produzindo a testosterona, que age no testículo e inibe o eixo-hipotalâmico-hipofisário. 
Epididimo
Dividido em cabeça – recebe sptz -, corpo – maturação de sptz em 10-15 dias/espermiogênese, adquirem motilidade - e cauda. Dai são direcionados pelo ducto deferente para o pênis. Quando desemboca no pênis, ocorre a participação das glândulas sexuais acessórias.
Glândulas sexuais acessórias
Gll vesiculares; Próstata; Gll bulbo-uretrais/Cooper: produzem o liquido seminal/sêmen/esperma. Serve de meio nutritivo, meio de propagação, meio de proteção (neutraliza o pH ácido da uretra e da vagina). A bulbo uretral, além de produzir líquido seminal, produz fração gelatinosa do sêmen.
Prepúcio
Possui o divertículo prepucial – bolsa de fundo cego que faz com que haja acumulo de célula de descamação, sêmen e urina. Tem um odor extremamente forte. Toda vez, antes de fazer coleta ou monta, ele deve ser esvaziado (pressiona o prepúcio para trás).